Antes de explorar as razões porque este ensinamento não é bíblico, primeiro nós
consideramos suas conseqüências práticas. Nós temos que evitar as objeções comuns de
que nós estamos meramente penetrando em doutrinas improváveis, que a verdade não
está em jogo e que um ensino é equivalente a outro contanto que cada um creia
sinceramente e de Deus aproxima-se com humildade e amor. É a nossa afirmação que o
ensinamento que “o Espírito Santo” é uma pessoa separado de Deus, o Pai, não é
verdadeira e os resultados tem sérias desvantagens práticas para viver a vida Cristão, a
saber:
f. Falhando ao compreender que “os espíritos dos profetas estão sujeito aos profetas,”
em vez de ser ensinado a ser “controlado pelo o Espírito Santo, muitos se tornam
influenciados pelo demônio, mesmo enquanto pensam que estão sendo “ guiados pelo o
espírito” de Deus.
g. Muito não estão andando no poder do espírito porque eles estão esperando “uma
pessoa” para lhes mover, enquanto Deus estas esperando para lhes utilizar pela fé que já
tem sido dada.
Nós estamos agora prontos para examinar as razões principais por negar a declaração
Trinitariana que “o Espírito Santo” é uma pessoa separada do Pai, o único Deus da
Escritura. Estas são extraídas das nossas reflexões e do trabalho de James H. Broughton
e Peter J. Southgate (The Trinity: True or False? 1995), Anthony Buzzard (The
Doctrine of the Trinity; Christianity’s Self-Inflicted Wound, 1994), Charles Morgridge
(The True Believer’s Defence, 1837), Fredric A. Farley (The Scripture Doctrine
of the Father, Son and Holy Ghost, 1873) and The Racovian Catechism,
1609.
1. È dito que Deus tem um trono (1 Reis 22:19; Daniel 7:9), vive nos céus como o seu
lugar de habitação (1 Reis 8:30,39,43 e 49), e ainda “ o céu e até os céus não te
poderiam conter” (1 Reis 8:27). Como pode Ele dizer que tem um trono e um lugar de
habitação e ainda ser este lugar incontaminável? Salmos 139:7 indica que o espírito de
Deus e a sua presença podem ser termos equivalente. Por conseguinte Deus é
onipresente pelo seu “espírito,” no qual não é uma “pessoa” separada. Esta presença
podem também ser estendida pelo Seu ministério pessoal e representantes, quer Cristo,
anjos ou Crentes. Nenhum destes é uma pessoa separada que também " é Deus " em
alguma divindade multi-pessoal, mas especialmente agentes autorizados para fazer a
vontade de Deus.
2. Êxodo 23:20-22 menciona o anjo da presença de Deus que iria adiante de Israel no
deserto. Deus tem permitido os anjos falarem como se fosse eles o próprio Deus, e
utilizaram mesmo o seu nome pessoal, YAHWEH. Um pouco de exemplos deste
princípio foi Manoá e a sua mulher (Juizes 13:21 e 23). Jacó em combate (Gênesis
32:24-30; Oséias 12:3-5); Moisés (Êxodo 3:2-4, 6 e 16) e Gideão (Juizes 6:12,13,16 e
22). O que é atribuído a Jesus ou ao “Espírito Santo,” no Antigo Testamento é melhor
explicado por este princípio de Deus manifestando a si próprio por meio de um
mensageiro angélico que fala por Ele na primeira pessoa (“Eu o Senhor,”etc.) e
manifesta a Sua Glória.
3. Embora a palavra hebraica para “espírito” (ruach), pode referir-se aos anjos ou aos
espíritos maus, que são pessoas ou entidades com uma personalidade, o uso Hebraico do
“espírito de Deus” nunca se refere a uma pessoa separada, mas uma parte do Deus Todo
Poderoso. Nenhuma frase, “o espírito de Deus” ocorre, que se refira a uma entidade
espiritual separada dentro dum Deus multi-pessoal.
a. Zacarias 6:5 refere-se aos “quatros espíritos do céu” que vão em carruagens, mas a
NVI observa uma leitura alternativa de “ventos,” que faz muito sentido no contexto – os
quartos ventos do céu saem do norte, sul, etc.
b. Apocalipse 6:5 refere-se aos “sete espíritos” ante o trono de Deus. Estão estes sete
“Espíritos Santos”, ou entidades conscientes, dentro de “Deus”? O contexto fornece a
resposta: são sete lâmpadas de fogo ardente ante o trono (4:5- NVSR) e as sete pontas e
sete olhos do cordeiro morto (5: 6). Estes são os mesmos “espíritos,” mencionado em
Isaias 11:2 e está ligado ao Messias: o espírito do Senhor, o espírito de sabedoria, o
espírito de inteligência, o espírito de conselho e de fortaleza, o espírito de conhecimento
e de temor do Senhor. Estes “espíritos” são os símbolos indubitavelmente do intenso
poder de discernimento e do julgamento com que o cordeiro julgará e reinará durante o
milênio e adiante.
4. Como a palavra hebraica, ruach (pronuncia-se ruar), a palavra grega para espírito é
(pneuma) também tem significativo diferente, o correto significado só pode ser
determinado no contexto de cada ocorrência. Embora o grego tenha letras maiúsculas e
letras minúsculas os manuscritos primitivos empregavam um ou outro. Por conseguinte,
nenhuma distinção exata pode ser feita nos manuscritos originais da Bíblia em caso da
letra maiúscula “Espírito Santo,” como um nome próprio referindo-se a Deus, e em caso
da letra minúscula “espírito santo,” referindo-se a uma força impessoal. O problema é o
fato que o artigo “o” ou “a’ foi frequentemente acrescentado pelos tradutores, levando
o leitor a pensar que “ o Espírito Santo,” está se referindo a uma pessoa separada, como
foi ensinado pelo Cristianismo ortodoxo, uma terceira pessoa da “Santíssima de
Trindade”.
5. Eruditos admitem que o conceito de trindade não pode ser comprovado no Antigo
Testamento. Em particular, " o Espírito Santo " como algum tipo de entidade
independente ou distinta não tem lugar na revelação do Antigo Testamento. Então, eles
dizem, o conceito deve ser derivado do Novo Testamento. Com exceção de alguns
versos relativamente difíceis no Evangelho de João que são freqüentemente mal
entendidos, o Novo Testamento não dá certeza e indicação inconvertível de um "
Espírito Santo " como uma pessoa sendo co-igual ao Pai e o Filho. Esta é uma omissão
bastante brilhante se o Deus Triúno provê a base do Cristianismo ortodoxo, contudo a
"tri-unidade" de Deus não pode ser estabelecida claramente até mesmo com revelação
do Novo Testamento. Assim faz sentido entender "espírito santo " no Novo Testamento
da mesma maneira que era compreendido no Antigo Testamento, Deus (o Pai) ou Sua
Própria presença e poder.
Todas estas declarações apontam para o papel do dom do espírito santo continuando o
trabalho que Jesus começou, e habilitou seus seguidores para maiores trabalhos. Este
espírito não é independente e auto-existente, mas é " a mente de Cristo " dentro do
crente, influenciando, guiando, ensinando, lembrando e orientando o crente para seguir
o seu Senhor e Salvador. Este espírito não é certamente co-igual " quando por seu
próprio desígnio serve para elevar o Senhor e Cristo. Ainda porque leva a presença
pessoal de Cristo na vida de todo crente, o uso da Personificação é altamente
apropriada. De uma maneira prática, o espírito santo em nós não nos conduzirá em
qualquer lugar que o próprio Senhor não nos conduziria se ele estivesse pessoalmente
presente. Nós podemos estudar a vida de Cristo e suas prioridades na Palavra escrita
para verificar se o " espírito " nos conduz é de fato o espírito do Senhor Jesus Cristo ou
se é " outro espírito ". Por exemplo, a declaração básica "está escrito" que a ele pertence
não estaria conduzindo seus seguidores longe da escritura como a única regra de fé e
prática.
11. O espírito do homem leva a mesma relação ao homem como o espírito de Deus leva
a Deus (1 Coríntios 2 :11). Como o espírito do homem não é outra pessoa distinta deles
mesmo, mas o seu conhecimento humano ou mente pela qual ele é capaz de ser uma
pessoa auto-ciente e contemplar as coisas singular dele mesmo, assim o espírito de Deus
não é outra pessoa distinta de Deus. Isso é aquele conhecimento e inteligência que é
essencial e peculiar a ELE pela qual Ele manifesta e revela- Se ao homem. Como o
espírito do homem significa o próprio homem ( a essência do homem é a sua mente),
assim o espírito de Deus quer dizer (significa) o próprio Deus. A uso paralelo de mente
e espírito é visto na citação do Apostolo Paulo de Isaias 40:13 (NVSR) (Quem guiou o
espírito do Senhor, e que conselheiro o ensinou?”) e em Romanos 11:34 e I Coríntios
2:16 onde “espírito” é interpretado “mente.”
12. Se o “espírito da verdade” em João 14:17 é uma pessoa, então “espírito do erro” no I
João 4:6 deve também ser uma pessoa, desde que os dois sejam contrastados
diretamente. O fato é que cada “espírito” representa uma influencia ou um poder sob
ações duma pessoa, mas nada é uma pessoa em si mesma.
13. I Coríntios 2:12 coloca em oposição direta o “espírito do mundo “ com “espírito que
é de Deus.” Como o “espírito do mundo “ não é uma pessoa separado do “mundo,”
também não é o “espírito de Deus” uma pessoa separado de Deus. Cada um é uma
influencia emanando duma fonte que produz certas atitudes, comportamento ou “fruto.”
14. O " fôlego " de Deus e o " espírito " de Deus são termos sinônimos (Jó 4:9; Sl. 33:6;
Sl. 104:29 e 30; João 3:8; Jó 27:3). É inconcebível que o fôlego de Deus pudesse ser
uma pessoa distinta de Deus como o fôlego de um humano pudesse ser uma pessoa
distinta de um humano. É especialmente absurdo falar de uma pessoa auto-existente e
eterna como "fôlego" diferente de tal pessoa.
15. O “espírito de Deus” é sinônimo com a “mão” e “o dedo” de Deus (Ezequiel 3:14;
Jó 26:13; Salmos 8:3; Lucas 11:20). Não tem sentido de chamar uma pessoa “co-igual e
co-eterna” a “mão” e “o dedo” de tal pessoa. De fato, a mão do homem e o dedo são
sujeitos e submissos à vontade do homem, assim o espírito de Deus está sujeito à
vontade de Deus. Assim o que é feito pela mão do homem é feito pelo próprio homem,
também o que é feito pelo espírito de Deus é feito pelo próprio Deus. O seu espírito é a
sua vontade em ação, executante o que Ele “ordena” para ser desempenhado.
16. O “espírito de vosso Pai,” é o sinônimo com “o espírito santo,” e é dito que fala em
nosso lugar em certas ocasiões quando nós fomos colocados antes os homens por uma
perseguição ou julgamento (Mateus 10:19 e 20; Marcos 13:11; Lucas 12:11 e 12). No
mesmo tópico, Lucas 21:15 diz que Cristo nos dará “a boca e a sabedoria,” no qual
todos adversários não serão capazes de contradizer nem resistir.” Em lugar de dizer que
uma pessoa chamado “o Espírito Santo” falará através nós, estes versículos ensinam que
nós seremos inspirados pelo poder sobrenatural de Deus e de Cristo quando Eles nos
derem orientação.
17. Se o espírito é ciente (capaz de sentir, ser auto-sabedor), separado e distinto com
personalidade, então Jesus não sabia disto ou estava muito inconsciente em dar "Ele"
como penhor. Em Mateus 11:27, Jesus afirma que " nenhum homem conhece o Filho,
mas o Pai; nenhum homem conhece o Pai, salvo o Filho... Se " o Espírito Santo " é uma
pessoa distinta do Pai, e também é Deus onisciente e todo-poderoso ", " então Ele não
deveria também conhecer o Pai e o Filho? A declaração de Jesus, então, não teria sido
verdade, e na realidade seria uma mentira.
O mesmo é verdade para afirmação de Jesus em Mateus 24:36 que ninguém sabe a hora
da sua Segunda Vinda menos o Pai. Como o "Espírito Santo " poderia ser mantido na
escuridão sobre este evento profético muito importante? Dá para acreditarmos que é
possível um membro da divindade manter um segredo de outro membro enquanto os
mesmos compartilham da mesma "essência " divina e eterna do próprio Deus?
18. Se o espírito de Deus é uma única e separada pessoa, e ter “espírito” é o pré-
requisito para ter uma única e separada personalidade, então a pessoa chamada “
Espírito de Deus” precisa ter o seu próprio “espírito” individual a ele próprio e distinto
do Pai e do Filho. Nós então seríamos forçados a acreditar num absurdo, no “espírito do
Espírito.” Se “o Espírito Santo” não tem o seu próprio espírito, então não pode ser dito
que ele tenha uma “personalidade” separada.
Se “Deus “ é três pessoas co-iguais, a terceira pessoa não pode ser “o espírito” da
primeira pessoa, nem a primeira pessoa pode ser “o espírito” da terceira pessoa. Para
evitar este absurdo, “o espírito de Deus” não pode ter uma personalidade separada, mas
deve ser o poder, influência, suficiência, plenitude ou alguma extensão do Pai, a real e
unitária pessoa chamada o Único Deus Verdadeiro.
19. O espírito de Deus é dito ser divisível e capaz de ser distribuído. Deus tirou do
espírito que estava sobre Moisés e pôs sobre 70 anciãos de Israel (Números 11:17-25),
Joel 2:28, citado por Pedro no Dia de Pentecoste, diz Deus que “derramarei o meu
espírito” (Atos 2:17). Entendido literalmente o grego diz “uma porção de” ou “uma
parte do meu espírito”. A nota de roda pé da tradução de Weymouth lê literalmente “do”
ou “de” meu espírito—“uma partilha ou porção.” Ainda que nós não podemos conceber
como que uma pessoa pode ser dividida, nós podemos compreender o espírito de Deus,
como o poder de Deus, que deve ser distribuído entre muitos. I João 4:13 ecoa esta
verdade dizendo, “Nós conhecemos que estamos Nele, e Ele em nós, porque nos deu do
seu Espírito” (NVI).
20. Muitas palavras associada com o espírito de Deus dar a ele o atributo de um liquido,
no qual a definição não pode se referir à uma pessoa. Esta linguagem de liquido é
consistente com o espírito sendo a Sua presencia e poder. Nós somos batizados
(literalmente “mergulhados”) com e nele como água (Mateus 3:11; Atos 1:5). Nós todos
somos feito para “beber” do mesmo espírito, como de um poço ou fonte (I Coríntios
12:13). É escrito em nossos corações como tinta (II Coríntios 3:3). Nós somos
“ungidos” com ele, como óleo (Atos 10:38; 2 Coríntios 1:21 e 22; I João 2:27). Nós
somos “selados” com ele como que com será derretida (Efésios 1:13). Ele é
“derramado” sobre nós (Atos 10;45; Romanos 5:5). É “medido” como se tivesse
“volume” (2 Reis 2:9; João 3:34). Nós somos “cheios” com ele (Atos 2:4; Efésios 5:18).
Este “Cheio” é a capacidade do novo nascimento e para superabundância quando nós
agimos de acordo com sua influência.
22. Pela definição, o espírito de Deus é derivado de Deus. O que veio de Deus como sua
fonte não pode ser também “Deus,” sem o termo “Deus” ser reduzido a uma abstração
sem forma e incompreensível. Nada e ninguém pode ser a fonte de uma coisa e a
própria coisa.
23. No uso bíblico, “o Espírito Santo” é um termo sinônimo para “Deus.” Em Atos 5:3,
Pedro disse que Ananias mentira ao “Espírito Santo.” No versículo 4 Pedro disse que
ele mentiu a “Deus.” Este é um exemplo de paralelismo Semítico comum de termos
equivalentes, e não é evidência que Ananias mentiu a duas pessoas separadas. Se isso
fosse o caso, porque versículo 4 não diz que Ananias mentiu ao “Pai” em vez de à
“Deus.” Nenhum destes paralelismo evidencia que outra pessoa divina chamada
“Espírito Santo” é também “Deus” e por conseguinte parte de uma “Divindade” triúna.
24. “O Espírito Santo” é equivalente ao “poder do Altíssimo,” como Lucas 1:35 (NVI)
indica com outro uso de paralelismo (ver Lucas 24:49; Atos 1:8;10:38; Romanos 15:13;
Romanos 15:18 e 19; I Coríntios 2:4 e 5). O contexto é a concepção de Jesus Cristo.
Mateus 1:8 também recorda que Maria “achou-se grávida do “Espírito Santo.” Por todo
o Novo Testamento há referências ao fato de que Deus é o Pai do nosso Senhor Jesus
Cristo. Se ‘Deus” é o “Pai” e “o Espírito Santo” também é “o pai” do bebê Jesus, há
uma série de paternidade em potencial. O Trinitarianismo leva a muita confusão
desnecessária afirmando uma personalidade separada do “Espírito Santo,” e não pode
explicar a conclusão lógica Segundo esta visão que o Filho tem dois “Pais,” ou duas
pessoas separadas gerando a Jesus.
a. Atos 13:2 diz, “o Espírito santo” disse, “Apartai-me Barnabé e Saulo para a obra a
que os tenho chamado.”” Depois em Atos 16:6 (NVI), no meio de trabalho Paulo foi
chamado pelo, “Espírito Santo” que impediu Paulo e os seus companheiros de anunciar
a palavra na Ásia. Versículo 7 (NVI) diz que o “espírito de Jesus” não lhes permitiu
entrar na Bitínia.
b. 2 Coríntios 3:17 e 18 diz que o Senhor (Jesus) é “o Espírito.” Ele foi investido com
toda autoridade espiritual e poder para cumprir a sua responsabilidade como o Cabeça
do seu corpo. Pelo seu “espírito” ele é capaz de guiar e de dirigir seus muitos servos (2
Coríntios 12:8 e 9).
c. Gálatas 5:22 e 23 lista os “frutos do espírito” ( a natureza de Jesus Cristo); João 15:5
diz “se um homem permanecer em mim, e eu nele, ele dará muito fruto.”
f. Nós somos fortalecidos pelo espírito no homem interior (Efésios 3:16); Cristo habita
em nosso coração (Efésios 3:17).
g. Nós temos acesso ao Pai pelo espírito santo (Efésios 2:18), em Cristo e através da fé
nele nós temos acesso a Deus com confiança (Efésios 4:11).
i. O espírito intercede por nós (Romanos 8:26); Jesus Cristo intercede por nós
(Romanos 8:34).
26. Muitos trinitarianos declaram que “o Espírito Santo” vem e permanentemente mora
dentro do crente quando ele aceita Jesus Cristo como o seu Salvador. Mas muitos
também ensinam que o Espírito Santo vem sobre o crente depois que ele nasce de novo.
Também eles oram para Espírito Santo estar presente nas suas reuniões, e dar a “ele” as
boas vindas para vir como Ele quer. Isto os coloca na posição difícil de ter que explicar
como um Cristão pode ter a pessoa do " Espírito Santo " morando simultaneamente
neles e vir e ir de reuniões Cristãs.
A resposta simples deste dilema é que há dois usos do “espírito” que deve ser
diferenciado. Um é “a doação da natureza de Deus que é recebida permanentemente
quando uma pessoa é nascido de novo.” O outro é “ o poder e influência de Deus” como
Ele manifesta a Sua presença na sua Criação (Gênesis 1:1) e entre o Seu povo (2
Crônica 5:14). Em contraste a doação permanente, este pode crescer e decrescer
Segundo a sua fé daquele momento e a vontade de Deus na situação. O dom da
natureza de Deus, espírito santo, não está sempre sendo energizado em manifestação.
Deus, " o Espírito Santo " (o Doador), energiza(alimenta) o espírito dentro dos crentes
quando eles agem em fé (Atos 2:4).
27. João 7:39 diz que o Espírito Santo ainda não havia sido dado, e em Atos 1:4 e 5
(NVI) Jesus falou aos seus discípulos de esperar “o dom de meu Pai” que viria em
poucos dias. Se o Espírito Santo é uma pessoa, e Ele estava presente no Antigo
Testamento, então como é possível Ele ter falado “ainda não foi dado”. É também
confuso enxergar como o dom de uma "pessoa" é mesmo possível, e a única resposta
que os Trinitarianos pode prover é que isto faz parte do "mistério" da Trindade.
Este “mistério” é resolvido quando nós compreendemos que o espírito de Deus que nós
recebemos não é uma pessoa separada, mas é o dom de Deus para dar poder ao seu
Povo. No Antigo Testamento, este poder foi temporário, por isso Davi podia orar que
não retirasse dele (Salmos 51:11). Foi repartido diferentemente para diferentes pessoas,
por isso Eliseu podia orar para receber uma “porção dobrada” (2 Reis 2:9). Não foi dado
a todos, e por conseguinte sua presença foi notável (Gênesis 41:38). Desde Pentecostes,
quando o espírito foi dito que “virá,” e está agora em todos os crentes permanentemente
e sem medida, como tinha sido dado a Jesus Cristo. Ele que tinha o espírito “sem
medida” (João 3:34), habilitando-o a fazer o seu trabalho messiânico, derramou este
mesmo espírito no Pentecoste (Atos 2:33 – NVI). E é ele, o verdadeiro Batista, que
enche cada crente que vem a ele para a salvação. (Mateus 3:11; Efésios 1:23).
28. Único versículo que indica que deve ter três pessoas partilhando um nome é Mateus
28:19: “…batizando-os em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo.” Este versículo é
citado em diversas formas pelos Pais da Igreja, notavelmente Eusébio (340 dc.), quem
cita o versículo pelo menos 18 vezes como segue: “batizando-os em meu nome.” Isto
concorda com o testemunho do livro de Atos e as epístolas de Paulo, que associa o
nome de Jesus Cristo com o batismo. Até mesmo o verso lido como encontrado hoje
nas versões modernas, não valida o " Espírito Santo " sendo uma pessoa separada de
Deus.
Argumentos de omissão
29. O Espírito santo nunca é adorado como são o Pai e o Filho, nem há qualquer
versículo da escritura que ordena tal adoração. Isto é surpreendente se o Espírito Santo é
verdadeiramente membro co-igual e co-eterno de um “Deus” triúno digno de adoração.
Se “Deus” é digno de adoração, e “Deus” existe em três pessoas, então cada pessoa de
“Deus” não será digno de adoração? Então porque esta idéia não se encontra na
Escritura?
31. Por falta de suficiente justificação conforme a Sagrada Escritura, a visão ortodoxa
do “Espírito Santo” foi plenamente desenvolvida no quarto século depois de Cristo e os
Apóstolos, contemporaneamente com o crescimento da filosofia Neo-platônica, que
posiciona um Deus abstrato “ser distante”, no qual uma variedade de pessoas divinas
podiam ser “um” em “essência.” Isto foi basicamente uma sobra da filosofia gnóstica,
que tinha sido vigorosamente oposta pelos Apóstolos no primeiro século mas depois
aceitas por muitos da “Pais da Igreja” que ajudaram a estabelecer a “ortodoxia.”
32. Nas Epístolas da Igreja, (Romanos até Tessalonicenses), o Apóstolo Paulo envia
saudações pessoais de “Deus o Pai e o Senhor Jesus Cristo.” Se “ o Espírito Santo”
fosse uma parte integral e pessoal de uma divindade triúna, então porque “Ele” não
envia “as Suas” saudações pessoais também? A melhor resposta é que não há tal pessoa,
como um escritor inspirado da Escritura, Paulo falava em termos íntimos com Deus e o
Senhor Jesus. Se havia uma terceira pessoa envolvida, Paulo não teria conhecido acerca
disto e incluído “Ele” nas suas saudações para a Igreja? Quando Paulo inclui pessoas
adicionais nas suas saudações, as saudações e súplicas, ele chama “os anjos eleitos,” não
“o Espírito Santo,” (1Timoteo 5:21; ver Lucas 9:26 e Apocalipse 3:5).
34. Na cidade eterna de Apocalipse 21 e 22, a Deus e Jesus Cristo são dadas
importância proeminentemente. Cada um descreve como vai sentar no seu trono
(Apocalipse 22:1). Se “o Espírito Santo” é “co-eterno” membro de Divindade triúna, é
estranho na verdade que Ele parece não ter assento de autoridade no trono final. Isto é
consistente com a verdade bíblica que há um Deus, o Pai, e um Senhor, Jesus Cristo, e
nenhuma pessoa separada conhecida como “o Espírito Santo.
Restabelecendo o Pai a sua única e singular posição como Deus, nós lhe damos toda
adoração, confiança, respeito, e temor que Ele merece como o Único Deus Verdadeiro.
Para restabelecer Cristo a sua posição como o homem acreditado por Deus, único
Filho gerado do Pai, o Último Adão, que podia ter pecado mas voluntariamente
permaneceu obediente, ele que podia abandonar-nos mas nos amou tanto que nunca
deixou-nos, a quem Deus exaltou a ser o nosso Senhor, nós damos à Jesus Cristo toda a
devoção, confiança, respeito, e temor que ele merece, e podemos tirar grande força e
determinação do seu exemplo.
Traduzido de:
[1] 34 Reasons Why the “Holy Spirit” Is Not A “Person” Separate From the Only True
God, the Father. Site: http://www.biblicalunitarian.com