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O comentário crítico que passo a apresentar, tem por base a leitura atenta e a análise dos
relatórios de avaliação externa feitos pela inspecção Geral da Educação da “Escola Secundária com
3º ciclo de Sá da Bandeira, Santarém”, do “Agrupamento de Escolas do Freixo, Ponte de Lima” e da
“Escola Secundária com Ensino Básico de Mem Martins, Sintra”. Procurei, na minha análise, três
escolas com características diferentes (duas são escolas com 3º ciclo e secundário, e uma é um
agrupamento de escolas com os vários ciclos de ensino, desde o pré-escolar até ao final do 3º
ciclo), com incidência de um público com características sócio económicas e culturais diferentes, e
situadas geograficamente em áreas significativamente diferentes, de forma a que a amostra fosse
o mais abrangente possível.
O que sobressai após a leitura dos 3 relatórios é que apesar das diferenças significativas das três
realidades abordadas, a presença de referências da biblioteca no relatórios da inspecção geral são
muito similares, ou seja praticamente inexistentes, com excepção da referência à existência do
serviço .
Em todos os relatórios, as referências à biblioteca escolar ficam muito aquém do desejado, não
fazendo os relatórios menção à sua importância e não sobressaindo a sua actuação em termos de
projecto. A biblioteca raramente é referenciada, e quando o é, é apenas como espaço em si. Os
seus projectos, a sua actuação junto da comunidade educativa, a importância das suas acções para
o desenvolvimento das aprendizagens dos alunos, o seu papel e contribuição na promoção de
literacias e de uma atitude proactiva nos discentes, tão importante para o seu sucesso são
completamente negligenciados nos relatórios, os quais minimizam de forma quase inacreditável a
importância da biblioteca.
Em nenhum dos 3 a biblioteca é referida como ponto forte da escola, como promotora de
aprendizagens dos alunos, zona nuclear da escola, e apenas no caso da escola Sá da Bandeira,
Santarém ela e apontada nos constrangimentos, pelo facto de funcionar num espaço não
adaptado às exigências actuais.
Ora vejamos, no caso da escola de Santarém, a biblioteca aparece referida 4 vezes, uma delas
como centro de recursos: uma para referir que a biblioteca é o espaço onde se pretendia que
funcionasse o gabinete de apoio ao aluno, mas que por razões óbvias não funcionou, outra para
A formanda