O documento discute os três pilares da lógica clássica: 1) o princípio da identidade, que afirma que tudo é idêntico a si mesmo, 2) o princípio da não-contradição, que afirma que uma proposição não pode ser verdadeira e falsa ao mesmo tempo, e 3) o princípio do terceiro excluído, que afirma que uma proposição só pode ser verdadeira ou falsa. Explica como esses princípios estão interligados e formam as bases do pensamento lógico e científico
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Introdução à Lógica Clássica - o Papel Dos Três Princípios Fundamentais e Sua Interdependência
O documento discute os três pilares da lógica clássica: 1) o princípio da identidade, que afirma que tudo é idêntico a si mesmo, 2) o princípio da não-contradição, que afirma que uma proposição não pode ser verdadeira e falsa ao mesmo tempo, e 3) o princípio do terceiro excluído, que afirma que uma proposição só pode ser verdadeira ou falsa. Explica como esses princípios estão interligados e formam as bases do pensamento lógico e científico
O documento discute os três pilares da lógica clássica: 1) o princípio da identidade, que afirma que tudo é idêntico a si mesmo, 2) o princípio da não-contradição, que afirma que uma proposição não pode ser verdadeira e falsa ao mesmo tempo, e 3) o princípio do terceiro excluído, que afirma que uma proposição só pode ser verdadeira ou falsa. Explica como esses princípios estão interligados e formam as bases do pensamento lógico e científico
A lgica clssica e seus pilares, um olhar dedicado aos princpios da lgica clssica proposicional Ao tomarmos a lgica clssica como objeto de observao, imprescindvel que identiiquemos aquilo que podemos recon!ecer como suas bases ou princpios undamentais" Portanto, nos ocuparemos por agora, tendo como intuito principal, de recon!ecer cada um desses princpios undamentais e e#plan$los ao longo do te#to, e#pondo suas deini%es, caractersticas, dierenas e interdepend&ncias" 's princpios gerais da lgica clssica so tr&s, sendo reerentes ao prprio pensamento !umano, tendo como uno bsica especiicar o que pensar cientiicamente ou orientar o bom pensamento" ' mais undamental dos tr&s princpios, e, portanto, aquele a ser observado primeiro o princpio da identidade, responsvel por ormular que tudo id&ntico a si mesmo, ou, em outras palavras, a necessidade de que determinado objeto deva ser pensado como possuidor de uma nature(a imutvel, ou ainda, em sua rmula proposicional, que A A ou A ) A" *!ega a ser assustador que tal princpio necessite ser ormulado, devido a sua demasiada evid&ncia e caracterstica tautolgica, porm, para ormar as bases da lgica clssica e organi(ar o pensar cientiicamente, este primeiro se articula a dois outros princpios gerais, o princpio da nocontradi!o e o princpio do terceiroe"cludo" ' primeiro destes, o princpio da nocontradi!o, como o nome j d a entender, o princpio atareado de garantir que no !aja contradio no raciocnio, que no o caso de uma proposio ou enunciado e suas respectivas nega%es serem simultaneamente verdadeiros" Portanto, porta no pode ser no$porta, A no no$A, ou ainda, que no o caso que A e no$A sejam simultaneamente verdadeiros, em sua rmula proposicional, +A A," -e certa orma, o princpio da no$contradio pode ser encarado como uma orma negativa do princpio da identidade, delimitando que algo no pode ser e no ser, simultaneamente, ele mesmo" ' segundo, e, portanto, .ltimo dos tr&s princpios undamentais ou das lei clssicas o princpio do terceiroe"cludo e airma que, para qualquer enunciado ou proposio, ou ela verdadeira, ou sua negao verdadeira" /ma coisa ou no , ou seja, entre essas duas possibilidades contraditrias no ! uma terceira que corresponda a um meio termo ou qualquer termo dierente de ser ou no ser" Portanto, icam e#cludas quaisquer alternativas dierentes de ser ou no ser, e, consequentemente, ica e#cluda a possibilidade de uma terceira alternativa" 0m sua rmula proposicional, temos A A" 0sta .ltima regra no uma derivao do principio da no contradio" 1, na verdade, a deinio do que a verdade e a alsidade de determinado objeto" ' que sobre determinado assunto, no pode ser qualquer coisa dierente entre dois opostos, ou seja, sobre qualquer proposio, ela deve ser airmada e negada, nada alm da negao ou airmao possvel" /ma boa maneira de se dierenciar esses dois .ltimos ainda di(er que, o princpio da no$contradio assegura 2 nossa orma de pensar que nem tudo verdade" ' princpio do terceiro$e#cludo, que para todo e qualquer assunto, deve$se airm$lo ou neg$lo e nada alm disso" 'bservando todos os princpios fundamentais em sua rmula proposicional, podemos, inalmente, estabelecer suas interdepend&ncias e mesmo assim delimitar muito bem suas un%es, garantindo que no !aja conuso entre um e outro e seus signiicados" *omecemos, ento, pelo mais undamental dos tr&s princpios, o princpio da identidade, que me permite recon!ecer em algo uma ess&ncia ou identidade que o dierencie das demais coisas e#istentes, ou ainda, recon!ecer a unidade do que dierente" 'u seja, se A A, nada mais pode ser, e, se utili(amos a orma implicativa deste princpio3 A A ) +A)A,, que signiica que A4A e A5A, o que redundante" -esta rmula, toma$se por certo que no possvel que algo seja A e no$A ao mesmo tempo, portanto3 -e A 4 A, no o caso em que eu possa ter A e no$A, ou seja, +A A, 6ubstituindo completamente os termos pelos seus devidos smbolos na lgicos3 +A 4 A, ) +A A, 0stabelecida a interdepend&ncia entre o princpio da identidade e o princpio da no$ contradio, ica restando somente e#por a relao entre estes dois primeiros e o .ltimo dos tr&s princpios, o princpio do terceiro e#cludo" 6e or posto em questo o carter disjuntivo deste .ltimo princpio, analisando os dois .ltimos, temos que3 6e +A 4 A, o caso que no possvel que ocorra simultaneamente A e no$A, ou seja, +A A,, somente posso assumir que ou ten!o A ou no$A, pois os dois contrrios no podem ocorrer simultaneamente, ento, ou airmo A, ou nego A" 7radu(indo, inalmente, para os smbolos lgicos3 +A 4 A, ) +A A, ) +A A, A digresso eita a partir do princpio da identidade teve somente, durante todo o seu desenvolvimento, o intuito de reairmar a interdepend&ncia entre estes tr&s princpios, que, de certo modo, podem ser encarados como o princpio da identidade3 A 4 A 6ua orma negativa, mas tambm c!amada de orma conjuntiva, pelo uso da conjuno 8e9, em que no ocorre A e no$A simultaneamente3 +A A, :ue nada mais do que o princpio da no$contradio" 0, por .ltimo, sua orma disjuntiva, c!amada assim pelo uso da disjuno 8ou9 A A :ue tambm nada mais do que o princpio do terceiro e#cludo, em que o que ocorre A ou no$A, sendo que qualquer terceira possibilidade est automaticamente e#cluda" Assim, tomamos inalmente por concluda a tarea de recon!ecer os princpios undamentais da lgica clssica e e#plic$los, delimitando com bastante cuidado a uno de cada um e sua interdepend&ncia, dei#ando claro que estes dois .ltimos princpios, derivados da mais do que clara auto$evid&ncia do princpio da identidade, no mais a(em parte da opinio un;nime dos ilsoos responsveis por tratar de tal questo, ou seja, a questo tautolgica do ser ou no ser j no mais tomada como principal orma de tratar das quest%es da rele#o ilosica"