O documento discute a filosofia jurídica dos sofistas na Grécia Antiga. Os sofistas questionavam conceitos absolutos e defendiam visões relativistas. Eles acreditavam que a justiça depende das leis humanas, que variam entre culturas, e não de padrões naturais ou divinos. Assim, os sofistas relativizaram o conceito de justiça e defenderam que o que é justo em uma sociedade pode não ser em outra.
O documento discute a filosofia jurídica dos sofistas na Grécia Antiga. Os sofistas questionavam conceitos absolutos e defendiam visões relativistas. Eles acreditavam que a justiça depende das leis humanas, que variam entre culturas, e não de padrões naturais ou divinos. Assim, os sofistas relativizaram o conceito de justiça e defenderam que o que é justo em uma sociedade pode não ser em outra.
O documento discute a filosofia jurídica dos sofistas na Grécia Antiga. Os sofistas questionavam conceitos absolutos e defendiam visões relativistas. Eles acreditavam que a justiça depende das leis humanas, que variam entre culturas, e não de padrões naturais ou divinos. Assim, os sofistas relativizaram o conceito de justiça e defenderam que o que é justo em uma sociedade pode não ser em outra.
1 Os Sofistas (Sec. V - IV a.C): Disc!so e !e"ati#is$o %a &sti'a
- Conjunto de pensadores, no formam uma escola. O que h de comum entre os sofistas o fato de ensinarem a retrica e de apontarem para uma unidade entre os conceitos de justia e legalidade. 1.1 E(si(a$e(to %os Sofistas: - Os sofistas foram radicais opositores da tradio. Questionaam as defini!es a"solutas, conceitos fi#os e eternos e as tradi!es ina"aleis. - $efendiam% o relatio, o proel, o instel, o conencional. - &ada do que se pode di'er a"soluto aceito pelos sofistas. 1.1.1 Re"ati#i%a%e %a &sti'a: )!ot*+o!as ,-1- ,.1 a.C (os $est!es): (oi o fundador do )relatiismo* ocidental, que ele e#pressou na cle"re frmula% )O homem a medida de todas as coisas.* &o h critrio a"soluto para julgar o "em e o mal, o erdadeiro e o falso. )Cada homem julga conforme o prprio modo de er as coisas*. + posio de ,rotgoras desencadeou uma refle#o acerca do justo e do injusto, a relatii'ao da justia.
- $eli"erar so"re qual ser o conte-do das leis atiidade preponderantemente humana, e nisso no h nenhuma intereno da nature'a, como admitido pela tradio literria e filosfica grega. - )&o de"ate entre o prealecimento da nature'a das leis .ph/sis0 e o prealecimento da ar"itrariedade da lei .nmos0, os sofistas optaram em geral pela segunda hiptese, so"retudo os partidrios das teses histricas acerca da eoluo humana.* .1233+40 - + nature'a .ph/sis0 faria com que as leis fossem iguais em todas as partes. +o contrrio, o que se 5 que os homens de culturas diferentes iem legisla!es e alores jur6dicos diferentes, na medida em que encontra em seu poder definir o que justo e o que injusto. - O que "om para )A/ pode ser "om para )0/, o que "om para )A/ em certas circunst7ncias, pode ser mau para ele em outras. - 8st nas mos dos homens definirem o que justo e o que injusto. 1.1 A (o'2o %e &sti'a relatii'ada na medida em que seu conceito igualado ao conceito de lei. O que justo seno o que est na lei9 + lei relatia, se esai com o tempo se modificada ou su"stitu6da por outra superior, ento com ela se encaminha tam"m a justia. 8m outras palaras, a mesma inconst7ncia da legalidade .o que lei hoje, poder no ser amanh0 passa a ser aplicada : justia .o que justo hoje poder no ser amanh0. 8st a"erto o campo para o relatiismo da justia. 1.3 Ot!as co!!e(tes Sofistas: - 4!as5$aco (sofista 6o"5tico) ; -ltimas dcadas do sc. < a.C - (Sofista 6o"5tico): sustentou que as leis eram apenas e#press!es dos mais fortes. + justia decidida por aquele tier fora suficiente para impingi-la .impor0. + justia antagem para aquele que domina e no para quem dominado. - C*"ices (sofista 6o"5tico) - -ltimas dcadas do sc. < a.C - (Sofista )o"5tico)% as leis eram mera ha"ilidade dos fracos para em"araarem o melhor direito dos fortes, -nico leg6timo. Co(c"s2o: &em as deusas da justia .3hmis e $i=0, nem a nature'a do origem :s leis humanas, mas somente os homens podem fa'er regras para o con6io social> as leis so atos humanos e racionais que se forjam no seio das necessidades sociais.