Você está na página 1de 10

Introdução a Cinco estilos de jardim japoneses

The art of Japanese gardens dates back to at least 592 AD, during the reign of Empress
Suiko. There is documented evidence that suggests the art had actually been
progressing long before then, because these early gardens were very well-developed.
Early gardens contained artificial hills, ornamental pools, and many other features of
Japanese gardens today.

The first major development in the history of Japanese gardens came in the Nara period
(646-794 AD), when trade with China began in earnest. This brought many changes to
Japanese culture, and even more elaborate gardens in the castles of Japanís elite class.
These gardens included animals, birds and fish to provide movement, and were used as
sites for feasts and parties given by noblemen.

As the fascination with other cultures began to wear off in the Heian period (794-1185
AD), those who could afford to build gardens had a renewed interest in traditional
Japanese styles and customs. This change brought an elegant mix of Chinese customs
and Japanese style to gardens, known as Shinden. The layout of these gardens was
dictated by myth and legend; for example, streams had to run from east to west
because in ancient Chinese lore, the East was the source of purity and the West was the
outlet of impurities.

Not many changes were made to the Shinden style until


the middle of the Kamakura period (1185-1392) when
Zen Buddhist priests began creating gardens for
meditation instead of merely for entertainment.
Decorativeness was played down in favor of meditative
qualities; gardens in this era tended to include stones,
water and evergreens, remaining constant throughout
the year. This minimalist theory was carried to even
greater extremes in the Muromachi and Higashiyama
periods (1392-1573) when gardens contained only
stones. Created in the style of the monochrome
landscape paintings popular during the time, these
gardens used specially picked stones as metaphors for
objects in nature. Also developed during this time was
the flat garden, or the Hira-niwa.

During the Momoyama period, most likely as a reaction


Japanese garden.
to the frugality of the Zen garden design, royal gardens
once again became vibrant and lush. These gardens
Photo: Devendra Narayan were full of hills, waterfalls, and a variety of plants.
However, the old Zen tradition lived on in tea gardens.
Walking gardens were invented, constructed so as to be
pleasing to the eye from any angle, and paths had to be woven into the structure of the
garden itself. The result, right up to the modern day, is a great variety in Japanese
gardens. From Zen rock gardens to tea gardens to walking gardens, the art of Japanese
gardens is still very much alive

As pessoas têm transformado a natureza em jardins (em inglês) há milhares de anos. Em nome da
jardinagem, elas modificam flores e forçam o cruzamento de plantas a fim de criar híbridos que
nunca existiriam. Os jardins japoneses, entretanto, são diferentes dos jardins ocidentais comuns
que são cheios de flores e plantas. Ao contrário dos elaborados jardins de tulipas de Keukenhof,
Holanda, ou do meticuloso Rose Garden (em inglês) da Casa Branca, os jardins japoneses tendem a
deixar mais para a imaginação e representam a natureza como ela é. Eles valorizam até aquelas
árvores de galhos torcidos e deformados e não se incomodam com as pedras irregulares.
Galerias de imagens de jardins especializados (em inglês)

Roger Viollet/Getty Images


Jardim japonês situado na
base do Monte Fuji, a montanha mais alta do Japão
Simples e deslumbrantes, os jardins japoneses possuem muitas variedades. Muitas pessoas
conhecem os chamados jardins zen (mais precisamente chamados de jardins de rochas japoneses),
mas não conhecem os outros estilos de jardins japoneses. Isso é ruim, pois os jardins japoneses
tentam inspirar a serenidade e a introspecção ao incorporarem elementos simbólicos e naturais.
Nesse artigo, você conhecerá cinco estilos de jardins japoneses que podem auxiliá-lo a conquistar
um pouco mais de paz interior.

Jardins do paraíso (jardins da alegria)


Os chineses introduziram os jardins no Japão durante o século 6. Como resultado, os primeiros
jardins japoneses exibiam uma forte influência da porção jodô-budista da China. Essa religião
ensina que é garantido um lugar na Terra Pura (um tipo de paraíso antes da iluminação) aos
seguidores que entoarem o nome de Buddha Amitabha. A Terra Pura não era uma idéia intangível
para os japoneses, mas a realidade física completa com lindos pavilhões e lagos cheios de flores de
lótus, onde os imortais flutuam em barcos.
Sam Clemens/Getty Images
Kinkaku-ji, ou Pavilhão Dourado, foi modelado de acordo com uma impressionante construção de dois andares
que fez parte dos jardins do paraíso mais antigos do Japão, a Saiho-ji
Em parte devido ao agito civil do Japão na época, os japoneses abraçaram fortemente a idéia da
Terra Pura e tentaram emulá-la com os jardins do paraíso. A aristocracia construiu a maioria
desses jardins, que se espalharam por vários acres, mas alguns camponeses criaram seus próprios
projetos em uma escala menor. Como esses jardins simbolizam o paraíso, eles costumam ser mais
opulentos do que os outros estilos de jardins japoneses.
O típico jardim do paraíso possui uma ilha no meio de um lago para representar a salvação futura e
uma ponte arqueada conectando a ilha com o resto do jardim para representar o caminho que se
deve percorrer para alcançar essa salvação. Embora restem poucos jardins do paraíso originais,
muitos pavilhões japoneses atuais são modelados de acordo com as construções que um dia
embelezaram o território.
Enquanto a porção jodô do budismo começava a perder o seu apelo e era substituída pela porção
zen-budista, os jardins japoneses se tornavam menos luxuosos. Continue lendo para saber mais
sobre esses jardins mais simples.

Jardins de chá
Os jardins de chá do Japão surgiram quando os monges zen trouxeram para o país o ritual de beber
o chá em pó a fim de diminuir a sonolência durante a meditação. A cerimônia do chá era um evento
formal em que as folhas de chá eram colocadas no chão e maceradas em um caldo amargo que as
pessoas compartilhavam em uma tigela comunitária.

Panoramic Images/Getty Images


As casas de chá se misturam com o ambiente e são acessadas por um caminho que simboliza a jornada para um
estado mental mais pacífico
Os jardins (em inglês), feitos para evocar as qualidades da solidão e do envelhecimento, são
construídos com materiais simples e rústicos a fim de manter a harmonia com a atmosfera e estão
centrados na casa de chá cerimonial. Feitas com materiais naturais, as casas de chá se misturam com
o ambiente e são acessadas por um caminho que simboliza a jornada para um estado mental mais
pacífico. Os convidados entram na casa de chá através de uma porta baixa construída assim para
torná-los humildes logo na entrada.
As casas são circundadas por um jardim externo onde os participantes aguardam o início da
cerimônia e um jardim interno sagrado onde a entrada não é permitida, mas apenas a observação e a
contemplação do lado de fora dos muros. Essa série de pequenas áreas do jardim de chá é designada
como parte do processo de preparação da mente dos convidados para a cerimônia. O jardim externo
contém uma bacia de água para que as pessoas se purifiquem dos pecados, um banco para descanso
e lanternas especialmente designadas.
Se você prefere o seu jardim livre de estruturas feitas pelo homem, então vai querer ler sobre os
jardins naturais na próxima página.

Jardins naturais
Os jardins naturais são um dos estilos mais simples de jardins japoneses. Eles raramente utilizam
ornamentos como laternas e estátuas, e no lugar de pontes, os jardineiros freqüentemente dispõem
algumas pedras planas que cruzam qualquer porção de água. Os jardins naturais tentam copiar uma
cena de floresta o mais fielmente possível. Os projetistas acreditam que a sensação de se estar na
floresta e a solidão que a acompanha incentiva o pensamento profundo e a paz mental.

Martin Ruegner/Getty Images


Os jardins naturais dão a sensação de se estar dentro de uma floresta
Os jardins naturais geralmente são totalmente cobertos por suas muitas árvores não-aparadas.
Normalmente eles são cheios de plantas de sombra (em inglês), como as samambaias (em inglês), o
bambu e as azaléias (em inglês). O musgo é freqüentemente utilizado como a principal cobertura do
chão. A abundância de plantas verdes e a cobertura das árvores fazem com que esses jardins se
pareçam com uma tela verde entrelaçada por correntes de vento. Nesses jardins, os caminhos não
são desenhados ou pavimentados, mas formados a partir de uma substância natural como o barro,
que os faz parecerem inexplorados. Embora estejam muito próximos da civilização, esses jardins
são projetados para fazer você se sentir em meio a uma floresta.
Leia sobre como a água pode acalmar sua mente e seu corpo na próxima página.
Jardins de passeio com lago
Os jardins de passeio com lago do Japão são nomeados
precisamente: eles possuem um lago ornamental como parte central
e um caminho que meandra a periferia do jardim. O caminho pode
se ramificar em muitos lugares para dar acesso aos locais de
contemplação. Esses caminhos alternativos podem levar a uma
paisagem verdejante ou à beira do lago e as suas existências
permitem que você tenha algum controle sobre a sua experiência.
Como os jardins naturais, os jardins de passeio com lago
apresentam uma variedade de plantas dispostas pelos caminhos para
uma visão prazerosa. As plantas comuns incluem a íris (em inglês)
japonesa e o salgueiro-chorão (em inglês).
Esse tipo de jardim também incorpora vários objetos construídos
pelo homem, diferente dos jardins naturais, que tentam replicar a
natureza o mais fielmente possível. Junto dos bancos posicionados
em pontos estratégicos do caminho para incentivar as pausas, você
pode ver a escultura de uma garça pescando em uma passagem ou
PagGlowimages/Getty Images
um sapo de bronze tomando um banho de sol. Além disso, você Uma ponte arqueada passa sobre o
pode observar grandes rochas na água representando uma grande lago de um jardim de passeio
garça azul ou uma tartaruga, simbolizando que ambas lhe desejam
uma vida longa. Olhando na direção do lago, você verá pontes arqueadas que cruzam o lago em
várias áreas. Na água, você poderá observar algumas carpas japonesas nadando entre os lírios.
Vire a página para ler sobre o jardim que não se parece em nada com um jardim.

Jardins zens ou jardins de pedra


Os jardins zens ou jardins de pedra fazem um total contraste à profusão de verde dos jardins
naturais e à abundância de água dos jardins de passeio com lago. Os jardins de pedra possuem
pouca vegetação, com pinheiros negros que servem como fundo.

Peter Samuels/Getty Images


As ondulações ao redor dessa pedra servem para simbolizar as ondas do mar desse jardim de pedra
Nos jardins de pedra, a ondulação do mar é feita com uma grande extensão de areia ou finos
pedregulhos rastelados. O mar é rastelado nas beiradas para imitar o padrão das ondas na faixa de
areia. Para acrescentar a aparência de um mar vasto, os jardins zens ou jardins de pedra possuem
"faixas de areia" de pedras e seixos, assim como "ilhas" de vegetação. Às vezes, as pedras da área
de rastelamento são posicionadas de tal maneira que possam sugerir uma parábola familiar ou uma
história.
Como vários dos outros jardins, os bancos são colocados em pontos particulares para a
contemplação e o descanso. Muitos jardins zens ou jardins de pedra são observados a partir das
beiradas e quase nunca possuem caminhos que cruzam a área de rastelamento.
Para mais informações sobre os jardins japoneses descritos nesse artigo, confira os links da próxima
página.

Jennifer Horton. "HowStuffWorks - Cinco estilos de jardins japoneses". Publicado em 04 de abril


de 2008 (atualizado em 25 de agosto de 2008) http://casa.hsw.uol.com.br/jardim-japones6.htm (03
de dezembro de 2009)

Flat gardens, or Hira-niwa, are constructed without hills or water; the flat ground level
symbolizes water. In fact, the ground is usually covered with pebbles, raked in circles
and straight lines to give the impression of ripples. These gardens contain stones, trees,
stone lanterns and wells and are representative of the seaside or of grand lakes.
Carefully selected and placed groups of stones symbolize islands; sometimes a waterfall
is suggested by upright oblong stones.

Hira-niwa reached their height of popularity during the Edo period, as described in
history of Japanese gardens, and are most often found in Buddhist temples as objects of
contemplation. The most austere contain only stones, carefully laid out to look pleasing
but also to facilitate contemplation. The garden design is very subtle; stone placement
oftentimes suggests far off lands and mystical locales.

Many modern flat gardens also contain wells and stone lanterns. The wells usually have
a purpose in these gardens: purification of those who wish to observe the gardens. They
are typically constructed with wood, and have either a pulley system or a large spoon for
drawing out the water. Stone lanterns are not only ornamental, but serve to illuminate
the gardens at night.

The Japanese name for hill gardens, Tsukiyama-sansui, means hills and water: the
foundations of a classic hill garden. This garden is like a three-dimensional picture.
Whereas traditional gardens were viewed from only one point, modern gardens are
designed with winding paths throughout them, to display the garden to its full
advantage. Usually these paths are made of carefully selected flat stones.

Water plays a very important role, and nearly every garden contains a waterfall and a
pond. Waterfalls are an essential part of hill gardens, as they not only help water flow
down the hill, they also provide great symbolism. They are usually constructed with two
large stones, giving the appearance of great distance and size. They are often shaded by
several tasteful bushes or trees which form a partial screen. The ike, or pond, is meant
to represent a sea, lake, or pond in nature. It is usually rimmed with stone-work piling,
and always contains an island.

Islands have great symbolic significance in Japanese hill gardens. The islands are built
with rocks as their base and dirt piled neatly on top, in order for plants to grow.
Sometimes a garden designer will include a bridge to an island. If so, often there will be
a stone lantern or other worshipping object.

The general layout of this type of garden is designed to give the appearance of great
distance and expansiveness, as if the whole world were contained in this one garden.
Some have suggested that this is because there is so little space in Japan. A more
philosophical viewpoint is that the creators of these gardens wish to present the essence
of nature, or nature boiled down to its essential components.

The Japanese tea garden plays an integral part in the tea ceremony, and as the
ceremony has grown more elaborate through the years, so have the tea gardens.
Japanese tea gardens are now comprised of two parts: the soto-roji (outer garden) and
the uchi-roji, (inner garden). The outer section (soto roji) consists of a place where
guests wait for the master to appear; the inner section contains the tea house itself.
Stone lanterns light the pathway, either made of gravel or flat stones, between these
two sections. The tea garden is usually made in a style similar to a hill garden, but is
different in several respects.

First of all, the tea garden contains a wash basin, or Tsukubai. The Tsukubai is
surrounded by Yaku-ishi, or (literally "accompanying stones"); one in front used for
standing on, one on the right, and one on the left. The basin itself can be any shape, as
long as it can be easily used. In fact, broken stone lanterns are often put to use as new
wash basins. The tea garden also contains a resting place, for breaks in the tea
ceremony. This resting area was not in the original tea gardens. The resting place's
principal purpose, is to convey the spirit of wabi, or quiet solitude in nature.

While the outer garden contains deciduous plants and trees and is open and spacious,
the inner garden is densely filled with evergreens, symbolizing its everlasting peace. The
tea gardens of today have relatively few stones; flowering plants and extravagant
designs are avoided, in favor of indigenous plants and materials found commonly along
Japanese roads and in the countryside. Again, garden designers seek to find the essence
of nature, and present it as a contemplative subject.

The modern form of Japanese tea garden is the one most well-known around the world.
CURSO “INTRODUÇÃO AOS JARDINS JAPONESES”

DESTINATÁRIOS
Este curso é destinados a adultos interessados em conhecer melhor esta arte oriental.

LOCAL DE REALIZAÇÃO
Lisboa

DURAÇÃO
8 horas

DURAÇÃO DOS MÓDULOS:


Módulo I
Introdução e enquadramento 2 h-2sessão
Módulo II
Jardins do Paraíso 1h – 1 sessão
Módulo III
Jardins de Austeridade 1h – 1 sessão
Módulo IV
Jardins de Reclusão 1h – 1 sessão
Módulo IV
Jardins de Imagens 1h – 1 sessão
Módulo V
Jardins da Mente 1h – 1 sessão
Módulo VI
Resumo e teste 1h – 1 sessão

OBJECTIVOS
Dotar os formandos de competências reconhecimento e comprenção de um tipo de arte
oriental
CONTEÚDOS DO CURSO
O curso será dividido nos seguintes módulos:

Módulo I
Introdução e enquadramento
• Apresentação
• Noção de beleza japonesa
• Simbologia
• Arquetépicos de jardins japoneses
• História

Módulo II
Jardins do Paraíso
• Jardins no antigo japão
• A Era Heian (jardim com espaço urbano)

Módulo III
Jardins de Austeridade
• A Era Kamakura (influências chinesas)
• A Era Muromachi (jardim seco)

Módulo IV
Jardins de Reclusão
• A Era Azuchi-Momoyama (hierarquia)
• Principio da Era Edo (influências chinesas)

Módulo IV
Jardins de Imagens
• Da Era Edo à Era Meiji (mercantilismo/viagens)

Módulo V
Jardins da Mente
• Da Era Meiji até ao presente
Módulo VI
Resumo e teste

MATERIAL NECESSÀRIO
computador
videoprojector

MATERIAL DIDACTICO
Manual de apoio
Grelhas de observação

METODOLOGIA DA REALIZAÇÃO DO CURSO


Método expositivo ( explicação e apresentação de várias imagens)
Trabalho prático no final para colmatar conhecimentos
Avaliação contínua

REGIME DE AVALIAÇÃO DOS FORMANDOS

AVALIAÇÃO CONTINUA

AVALIAÇÃO FINAL

EQUIPA DE FORMADORES
Coordenadora:
Palmira João

Formadora:
Palmira João

Você também pode gostar