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Apresentação.......................................................................
............................................4
Evolução histórica das idéias
penais..........................................................................6
Tempos
Primitivos.........................................................................
....................6
Vingança Privada;
...................................................................................
...........7
Vingança
Divina.............................................................................
.....................8
Vingança
Pública............................................................................
.....................9
Direito
Romano.............................................................................
....................10
Direito
Germânico..........................................................................
..................15
Direito
Canônico...........................................................................
....................18
Direito
Comum..............................................................................
...................22
Período Humanitário e Movimento
Codificador...................................................24
Escolas e Tendências
penais.............................................................................
.........31
Escola
Clássica...........................................................................
........................31
Escola
Positiva...........................................................................
........................35
Escola Moderna
Alemã..............................................................................
......39
Escola
Crítica............................................................................
.........................41
Escola Penal
Humanista..........................................................................
.........44
Escola Técnica
Jurídica...........................................................................
.........46
Escola
Correcionalista....................................................................
..................49
Movimento de defesa
Social............................................................................5
1
A História do Direito Penal
Brasileiro....................................................................54
A História do Direito Penal
Indígena...........................................................54
Legislação
Portuguesa.........................................................................
.............55
Legislação
Brasileira.........................................................................
.................58
Período de Dominação da
Holanda...............................................................60
O Código Penal de 1830 e
1890.....................................................................61
Conclusão..........................................................................
............................................64
Bibliografia.......................................................................
.............................................68
Bibliografia
Internet...........................................................................
..............70
Anexo..............................................................................
...............................................71
1. Apresentação
Roma também fez parte daqueles grupos que adotaram a vingança, através do talião e
da composição, que foram reconhecidas e colocadas na Lei das XII Tábuas, que foi o
primeiro código romano escrito (jus scriptum). No início, teve um certo caráter
religioso, mas não tardou muito para que direito e religião se separassem, surgindo
assim os crimina publica (perduellio, crime contra a segurança da cidade, e
parricidium, a morte do civis sui juris) que ficavam a argo do Estado, representado
pelo magistrado, e os delicta privata, onde a repressão era confiada ao particular,
havendo interferência estatal apenas para regular seu exercício.
Apesar dos romanos não terem atingido no direito penal o mesmo auge que
no direito civil, é inegável que foram muito a frente a outros povos. Fizeram a
distinção, no crime, do propósito, do ímpeto, do acaso, do erro, da culpa leve e da
lata, do simples dolo e do dolus malus. E também não esqueceram do fim de correção
da pena.
O direito penal romano revelou seu caráter social, sendo esta uma das
suas principais características. As outras, não menos importantes, são as
seguintes:
O Codex Juris Canonici que foi promulgado em 1917, pelo Papa Bento XV,
cedeu lugar ao Codex que foi promulgado pelo Papa João Paulo II, em 25/01/83, mas
só entrou em vigência em 27/11 do mesmo ano.
Outro nome que não deve ser esquecido é John Howard. Em terreno mais
prático e noutro cenário – a Inglaterra – encabeçou o movimento humanitário na
reforma das prisões. Percorreu as enxovias e calabouços da Europa e relatou os
horrores que presenciou. (Aliás, ele mesmo já estivera preso). Fê-lo em 1770, em
seu livro The state of prisons in England; anos depois escrevia outro trabalho.
Mas foi Carrara, sem dúvida o grande vulto desta escola, várias foram
suas obras, mas é a primeira a maior.
Ele defende que o delito é um ente jurídico, composto por duas forças:
a física, que é o movimento corpóreo e o dano causado pelo crime, e a moral,
vontade livre e consciente do delinqüente.
Afasta-se da escola no que diz respeito à pena, que para ele o fim da
medida penal é principalmente a eliminação, seja pela pena de morte, seja pela
deportação ou relegação.
A idéia de mal pode ser valorada por sua referência direta a uma
finalidade: “ a pena retributiva se transforma em pena determinada em pena
determinada totalmente pela prevenção ajustada a um fim.
Em 1888, Von Liszt, junto com Adolphe Prins, Gerard van Hamel e Karl
Stoos fundam a União Internacional de Direito Penal, sucedida posteriormente pela
Associação Internacional de Direito Penal, organização destinada a promover,
através de congressos e seminários, estudos científicos sobre temas de interesse
das ciências penais.
Vicente Lanza, foi discípulo de Carnevale e Impallomeni, que como se pode constatar
logo acima, foram percursores da terza scuola.
Essa Escola, é denominada humanista, pois eleva a parte ética quase ao mesmo
patamar da moral; sendo a moral em sua essência um sentimento subjetivo, ou seja,
humano, pode-se dizer que esta é uma escola humanista.
A Escola Humanista descreve o delito sob uma interpretação moral, ou
seja, delito é todo fator que viole os sentimentos morais do homem, subentende-se
aí que o ilícito penal é antecedido pelo sentimento imoral. Lanza ainda diz mais,
diz que "o homem é imputável pois é educavel". Mas ele ainda defende que as penas
deveriam ser educacionais e não sancionatórias como as que temos, pois a Moral está
sobre o Direito; todas as humanas proibidas pelo Direito e toleradas pela Moral
devem desaparecer da Parte Especial dos Códigos. Ainda por que, a pena educativa
constitui magistério pedagógico.
Esta escola nasceu como uma reação ao método positivista de estudo do Direito
Penal, é mais uma renovação metodológica do que uma escola, pois procurou restaurar
o critério propriamente jurídico da ciência do Direito Penal. Teve seu início em
1905, com Arturo Rocco, quando em sua aula magna na Universidade de Sassari,
Sardenha, ele reage ao método positivista, pela primeira vez.
Esta escola frisa que a ciência penal é autônoma, com objeto, método e fins
próprios, e não deve ser confundida com outras ciências causal-explicativas ou
políticas. “O Direito Penal é uma exposição sistemática dos princípios que regulam
os conceitos de delito e pena, e da conseguinte responsabilidade, desde um ponto de
vista puramente jurídico”.
Ou seja seu fim é a delimitação do objeto das Ciências Penais, no que está certo.
Com efeito o crime é um ente jurídico, porém, não se pode negar, é igualmente um
fato social e biológico. Esta escola estabelece as bases metodológicas para a
elaboração de um sistema penal jurídico, regido pela lógica deôntica (deve ser),
com um conteúdo dogmático, distinto de outras ciências causal-explicativas,
pertencentes ao mundo ôntico (ser), onde o método é experimental e não técnico-
jurídico. Difere assim das demais escolas penais, entre elas: Escola Positivista, o
método é indutivo, e o crime é um fenômeno natural e social; Escola Clássica, o
método é dedutivo ou lógico-abstrato, e o crime é um ente jurídico; Escola Moderna
Alemã, o método é lógico-jurídico, e o crime é um fato jurídico, mas também um
fenômeno natural.
Alguns dos mais importantes defensores dessa escola são: Rocco, Manzini, Massari,
Delitala, Cicala, Vannini, Conti. Deve-se salientar porém que o tecnicismo-jurídico
iniciou-se na Alemanha com os estudos de Karl Binding, que com sua vastíssima obra,
deu sentido próprio à Ciência do Direito Penal moderno, e a doutrina alemã
desenvolveu os estudos de dogmática jurídico-penal, chegando aos nossos dias como a
mais evoluída.
Com essa caracterização do delinqüente, Röder coloca nas mãos do Estado a função de
assistência aos “incapazes de autogoverno” ou o delinqüente. E deve fazer isso não
adaptando o criminoso a vida social, mas também sua emenda íntima ou “cura”. E para
tal o órgão público deve agir de duas formas: restringindo a liberdade individual,
e corrigindo a vontade defectível. Não é importante a punição do delito, mas sim a
cura do delinqüente. “A administração da justiça deve visar o saneamento social e
juiz deve ser entendido como médico social”.
E se o objetivo é corrigir a vontade má do delinqüente, então, a pena deve durar o
tempo necessário, ou seja, deve ser indeterminada. Mas demonstrada sua
desnecessidade, a pena deveria findar. Pois como disse Concepción Arenal: “Não há
criminosos incorrigíveis e sim incorrigidos”.
Ancel tem em sua obra Défense sociale nouvelle, 1954, um verdadeiro marco
ideológico, destacando a desjuridização; “uma doutrina humanista de proteção social
contra o crime”, dentro desse conceito o tratamento penal torna-se um instrumento
preventivo, o delinqüente é considerado como um ser passível de adaptação e
ressocialização, e não de neutralização.
Manoel Pedro Pimentel, defensor dessa escola, resume os objetivos da Nova Defesa
Social da seguinte forma:
a) a pena não tem somente caráter expiatório, mas interessa também para proteção da
sociedade;
b) a pena, além de ser exemplar e retributiva, tem um escopo de melhoramento senão
mesmo de uma reeducação do delinqüente;
c) a justiça penal deve ter presente a pessoa humana, além das simples exigências
da técnica processual, afim de que o tratamento penal seja sempre humano.
Deve-se dar destaque à essa legislação pois esta passou a ser aplicada
no Brasil a partir do descobrimento, dado a nossa condição de colônia.
Os povos que aqui viviam- tribos selvagens- força alguma tiveram diante
da imposição cultural dos conquistadores. Não poderiam fazer pesar os seus costumes
sobre as normas jurídicas dos invasores, que correspondiam a um estilo de vida
muito mais avançado.
A dominação holandesa , abriu um parêntese na vigência das leis portuguesas uma vez
que, após a conquista da região Norte do país pelos holandeses, esta região ficou
subjugada à aplicação de suas leis , ajustadas, apesar das condições de interesses
de domínio. O conde Maurício De Nassau, ao mesmo tempo que ia criando instituições
e promovendo medidas de sentido político e cultural, que viram dar tamanho relevo à
sua administração, procurava, como era natural, reforçar o vigor da legislação do
seu país.
Sendo que o mais importante foi a notável antecipação do moderno sistema dos dias-
multas na pena patrimonial.
Admitia pena de morte para escravos que matassem seus senhores. A pena de açoites
foi abolida tardiamente. Com a abolição da escravatura, tornou-se necessária a
reformulação de alguns dispositivos. Foi neste ponto que foi proposta a
substituição por uma nova legislação, sendo em 1890, no governo de Campo Sales,
promulgado o novo Código Penal.
6. Conclusão
7. Bibliografia
ASÙA, Luis Jiménes de. Tratado del derecho penale. Buenos AiresÇ Losada, 1977. T.
I, III, VII
AMERICANO, Oden I.do Brasil. Manual de direito penal. São Paulo: Saraiva. Saraiva.
1985.
BITENCOURT, Cesar Roberto. Manual de direito penalÇ parte geral – 5ª ed. Ver.,
ampl. E atual. – São PauloÇ Editora RT, 1999.
CERNICCHIANO, Luiz Vicente; COSTA JR., Paulo José da. Direito penal na
constituição. 3. ed. São Paulo: Revista dos Tribunais. 1995. 2 e.
GIORDANI, Mário Curtis. Direito penal romano. 3. ed. Rio de Janeiro: Lumen Juris.
1997. 4 e.
JESUS, Damásio E. de. Direito penal: parte geral. 20. ed. São Paulo: Saraiva. 1997.
LINHARES, Marcelo Jardim. Direito penal aplicado. São Paulo: Sugestões Literárias.
Sugestões Literárias. 1977.
NORONHA, E. Magalhães. Direito penal: Introdução e parte geral. 31. ed. São Paulo:
Saraiva. 1995. 4 e.
PIMENTEL, Manoel Pedro. Estudos e pareceres de direito penal. São Paulo: Revista
dos Tribunais. 1973.
PRADO, Geraldo Luiz M.; VIANA, Guaraci de Campos; SANTOS, Willian Douglas Resinete
dos. Ensaios críticos sobre direito penal e direito rocessual penal. Rio de
Janeiro: Lumen Juris. 1995.
PRADO, Luiz Regis. Curso de direito penal brasileiro: parte geral. São Paulo: Ed.
RT, 1999.
ROMEIRO, Jorge Alberto. Elementos de direito penal e processo penal. São Paulo:
Saraiva. 1978.
SALLES JUNIOR, Romeu de Almeida. Curso completo de Direito Penal. 4. ed. São Paulo:
Saraiva. 1995. 2 e.
SANTO, Altamiro J. dos. Direito penal do trabalho. São Paulo: LTR. LTR. 1997.
Home Page do M. J. -
Juris Biblos -
Jurisprudências e Acórdão -
Poder Judiciário -
Segue, abaixo, o nome dos responsáveis por cada parte do trabalho, sendo estas de
sua inteira responsabilidade:
Obs.: Vários livros citados acima, foram pesquisados, porém não foram encontrados
na biblioteca da UNOPAR, foram sim, encontrados na UEL, UEM, UFPR e outras,
através de contatos feitos pelo grupo. Todavia deixamos aqui nossa indignação para
com a precariedade e pobreza desta instituição de ensino com relação a sua
biblioteca bem como nosso apelo para que seja Analisado esse assunto. FALTAM
LIVROS.
(fica esta em nome das pessoas deste grupo )
BIBLIOTECA VIRTUAL
http://www.bibliotecavirtual.com.br
Sua fonte de pesquisas na Internet
NORONHA, E. Magalhães; Direito Penal, v. I, pág. 20.
Idem.
PRADO, Luiz Regis; Curso de Direito Penal, Parte Geral; pág. 3.1
NORONHA, E. Magalhães; Direito Penal, v. I, pág. 21.
Idem.
NORONHA, E. Magalhães; Direito Penal, v. I; pág. 22.
PRADO, Luiz Regis; Curso de Direito Penal Brasileiro; Parte Geral; pág. 33.
PRADO, Luiz Regis; Curso de Direito Penal, Parte Geral; pág. 33.
COSTA Jr., Paulo José da;
PRADO, Luiz Regis; Curso de Direito Penal, Parte Geral; pág. 34
PRADO, Luiz Regis; Curso de Direito Penal, Parte Geral; pág. 37
Idem.
PRADO, Luiz Regis; Curso de Direito Penal, Parte Geral; pág. 40
NORONHA, E. Magalhães; Direito Penal; 7ª edição; pág. 43.
Jiménez de Asía; op. Cit., pág. 126.
NORONHA, E. Magalhães; Direito Penal; 7ª edição; pág.34.
Cf. Dourado Monteiro, Pedro; op. Cit. Págs. 63-76.