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Práticas e modelos de Auto-avaliação das Bibliotecas Escolares

DREN – T1 – 4.ª Sessão


Formanda: Anabela Carvalho Borges de Sousa Lopes;
Professora Bibliotecária no Agrupamento de Escolas Dr. Leonardo Coimbra – Lixa.

O Modelo de Auto-avaliação das Bibliotecas Escolares:


metodologias de operacionalização (Parte I)
Domino B – Leitura e Literacia

São objectivos da realização desta tarefa:

ƒ Compreender como é que a auto-avaliação pode ser concretizada para demonstrar a contribuição da BE
para o ensino e aprendizagem e a missão e objectivos da escola.
ƒ Ganhar familiaridade com o processo de auto-avaliação adoptado pelo Modelo de Auto-avaliação
RBE e capacitar para a sua aplicação.
ƒ Conhecer as técnicas e instrumentos propostos, o modo como se organizam e podem ser usados.

Introdução
“Many people believe evaluation is a useless activity that generates lots of boring data with useless
conclusions. This was a problem with evaluations in the past when program evaluation methods were chosen
largely on the basis of achieving complete scientific accuracy, reliability and validity. (…)
Develop an evaluation plan to ensure your program evaluations are carried out efficiently in the future.”
(McNamara, 1997). 1

De facto, a abordagem tradicional da avaliação, neste caso da Biblioteca Escolar, centrava-se


na qualidade dos serviços e no carácter quantitativo do seu desempenho, nomeadamente em
termos de custos. Ora, com Modelo de Auto-avaliação da RBE pretende-se “avaliar a qualidade
e eficácia da BE e não o desempenho individual do professor bibliotecário ou de elementos da
equipa da biblioteca”. Os quatro domínios contemplados na auto-avaliação representam as áreas
essenciais da BE, para que possa ser avaliada a sua acção no processo educativo, ao longo de
quatro anos. A escolha do domínio deve ser efectuada com base “numa análise prévia que
identifique, de uma forma sumária, (…) pontos fortes, aspectos a necessitar de desenvolvimento
(…)” e, para isso, “os órgãos de decisão pedagógica, como o Conselho Pedagógico e os
departamentos, devem ser chamados a tomar conhecimento e a participar nessa escolha.” 2
Seguindo este processo, foi escolhido o domínio “B – Leitura e Literacia” para ser
avaliado, em primeiro lugar, na nossa BE.

1
McNamara, Carter - Basic Guide to Program Evaluation - MBA, PhD, Authenticity Consulting, LLC, 2008
2
Modelo de Auto-avaliação – RBE, 2009

Formanda: Anabela Borges


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Leitura e Literacia – Indicadores:
“Os indicadores apontam para as zonas nucleares de intervenção em cada domínio
e permitem a aplicação de elementos de medição que irão possibilitar uma apreciação sobre
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a qualidade da BE.” Os indicadores devem constituir o centro orientador do trabalho a
desenvolver pela BE.

ƒ Indicador de Processo – Qual é o trabalho realizado e como?


Para a nossa BE, escolhemos avaliar o Indicador de Processo B.1 – Trabalho da
BE ao serviço da promoção da leitura no Agrupamento.
ƒ Indicador de Impacto (Outcome) – Como é que os serviços estão a
corresponder às necessidades dos utilizadores? Como é que a acção da BE
exerce influência sobre as actividades de docentes e alunos? Como é que a
BE ajuda a atingir determinados objectivos do PEA? Como é que o trabalho
da/com a BE concorre para os objectivos curriculares?...
Para a nossa BE, escolhemos avaliar o Indicador de Impacto B.3 – Impacto do
trabalho da BE nas atitudes e competências dos alunos, no âmbito da leitura e
das literacias.

Modelo de Auto-avaliação – RBE, 2009


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Formanda: Anabela Borges


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Agrupamento de Escolas Dr. Leonardo Coimbra - Lixa

Biblioteca / Centro de Recursos Educativos


PLANO de AVALIAÇÃO
dos INDICADORES SELCCIONADOS para o DOMÍNIO B
– LEITURA E LITERACIA:
CALENDARIZAÇÃO

IDENTIFICAÇÃO De acordo com a análise detalhada do Projecto Educativo de


Agrupamento (2007 / 2010), depois de ouvidos os responsáveis pelos SETEMBRO
DO E
Departamentos Curriculares e Grupos Disciplinares e com os resultados
OUTUBRO
das auscultações realizadas (quer em reuniões, promovidas pelas DE 2009
PROBLEMA
/
Bibliotecárias, com a Direcção, quer no Conselho Pedagógico), verifica-se
DIAGNÓSTICO que os alunos apresentam fracos hábitos de leitura e baixos
índices de literacia.

Meta do PEA: diminuir os níveis de insucesso no domínio da Língua


Portuguesa, através da dinamização da biblioteca e no âmbito do PNL.

“É cada vez mais importante que as bibliotecas escolares demonstrem o seu


contributo para a aprendizagem e o sucesso educativo das crianças e jovens que
servem.” 4

Projecto Educativo do Agrupamento; CALENDARIZAÇÃO

Plano Anual de Actividades;


Avaliação / Registos de Reuniões;
Registos de Projectos / Actividades;
Recolha de
Evidências
Observação Directa da Utilização da BE; AO
Registos Diários da Utilização da BE (base de dados com tratamento mensal); LONGO
Aplicação de Pequenos Questionários sobre Actividades;
(Métodos e Pequenas Entrevistas / Diálogo com os Utilizadores; DO ANO
Instrumentos Aplicação dos Questionários D2 e A2 do Modelo de Auto-avaliação – RBE, 2009 LECTIVO
a utilizar) Aplicação das Grelhas de Observação O3 e O4 do Modelo de Auto-avaliação – RBE,
2009.
Aplicar o Modelo de Auto-avaliação – RBE, 2009.
Direcção;
CALENDARIZAÇÃO

Conselho Pedagógico;
Equipa PAR (Projecto de Avaliação em Rede);
Intervenientes
Professoras Bibliotecárias (Coordenadora e Outra);
Elementos da Equipa da BE; AO
Professores Colaboradores da BE; LONGO
Alunos Colaboradores da BE; DO ANO
Departamentos Curriculares e Grupos Disciplinares; LECTIVO
Utilizadores (Professores; Alunos; Pais e Encarregados de Educação; Funcionários)
Parcerias (Biblioteca Municipal e Centros Culturais; Editoras…)

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Texto da Sessão

Formanda: Anabela Borges


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ANÁLISE DOS INDICADORES
Indicador de Processo B.1: Trabalho da BE ao serviço da promoção da leitura no
Agrupamento.
Calendarização
Factores Críticos de Sucesso Evidências Acções para a Melhoria
“A avaliação da BE deve Continuar a fazer recolha de Ao longo
A BE disponibiliza uma colecção apoiar-se em evidências, opiniões, junto dos utilizadores. do ano
variada e adequada aos gostos, cuja leitura nos mostra os
aspectos positivos que lectivo
interesses e necessidades dos
devemos realçar e fazer
utilizadores, sendo esta actualizada sair comunicando os
em função das sugestões recolhidas resultados, ou aspectos Com o “Clube dos Amigos da
junto dos alunos, dos Departamentos menos positivos que nos Biblioteca”, lançado este ano, no
podem obrigar a repensar mês internacional da Biblioteca
Curriculares e Grupos Disciplinares, dos Início em
formas de gestão e Escolar, pretende-se, como acção
funcionários, nomeadamente os maneiras de Outubro,
para a melhoria, criar um grupo
administrativos, dos serviços de funcionamento.” 5 / comunidade de leitores, uma vez para
Psicologia, do Ensino Especial e dos que se pretende, a médio prazo, alargar ao
Dados quantitativos:
pais e Encarregados de Educação. alargar as inscrições aos pais e longo do
As evidências mostram,
Frequentemente, solicitamos essas através das estatísticas
Encarregados de Educação.
ano lectivo
sugestões, nomeadamente quando se de requisição, que alunos
avizinha a utilização de uma (essencialmente do 2.º
determinada verba. Também tem Ciclo, mas não só), alguns
havido, por parte da Coordenadora da professores, funcionários e
BE, a preocupação em visitar as alguns Encarregados de
livrarias e os ambientes virtuais em Educação requisitam, no
busca de novidades editoriais. caso do alunos, com uma
frequência diária, obras de
A BE incentiva o empréstimo literatura juvenil, enquanto
que os restante elementos
domiciliário, sem sombra de dúvida.
da comunidade, com uma
Uma das actividades levadas a cabo, frequência mais esporádica
entre outras previstas, para incentivar (que a avaliação
o empréstimo domiciliário junto dos quantitativa dos dados
pais e Encarregados de Educação foi o recolhidos ajudará
“Café com Livros”, uma abertura à clarificar), procuram
comunidade que promoveu a também algumas obras
aproximação à BE, às professoras literárias, mas,
bibliotecárias e à equipa. essencialmente, livros
relacionados com o seu
A BE promove acções formativas que desempenho profissional,
ajudem a desenvolver as por vezes no âmbito da
competências na área da leitura; a BE realização de formação
desenvolve, de forma sistemática, específica, e tem havido
actividades no âmbito da promoção da também procura de temas
leitura; a BE identifica problemáticas relacionados com educação
neste domínio e delineia acções e e psicologia.
programas que melhorem as situações Requisições
Domiciliárias:
identificadas, através de acções /
- Alunos:
actividades dirigidas essencialmente - pré-escolar: X%;
aos alunos, como é o caso da - 1.º ciclo: X%;
- 2.º ciclo: X%;
promoção da “Hora do Conto”, por - 3.º ciclo: X%;
vezes convidando uma turma no - professores: X%;
horário de Estudo Acompanhado, - pais e EE: X%;
outras vezes convidando os (muitos ou Aplicação do Questionário
poucos) utilizadores do momento a aos pais / EE (QEE1).

Modelo de Auto-avaliação – RBE, 2009


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Formanda: Anabela Borges


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comparecer na zona de leitura informal
da BE; o caso do “Clube dos Amigos da A BE identifica novos públicos 2009 /2010
Biblioteca”. Nestas actividades, os e adequa a colecção e as
alunos, comodamente instalados em práticas às necessidades
desses públicos (CEF e EFA).
sofás ou na carpete, dispõem-se a
Neste momento não está
ouvir ler, a ler/dramatizar, a dialogar, a consolidada essa adequação, uma
debater… e tirar conclusões através da vez que a turma CEF (Electricista
realização de um pequeno trabalho, no de Instalações) é recente e a
final da actividade. Desde a sua turma EFA ainda não passa de
implementação, o Plano Nacional de uma proposta a aguardar
Leitura foi muito bem acolhido no aprovação. Será, no entanto,
Agrupamento e, por isso, por tradição, prioritário implementar acções
para a melhoria, no sentido de
há a participação activa na “Semana da
inventariar as necessidades, em
Leitura”, com leituras em voz alta, termos de livros e outros recursos,
dramatizações de textos (do programa junto dos professores que
curricular ou outros) decorrentes das constituem a equipa pedagógica,
leituras efectuadas, animações, essencialmente da componente
recitações… São, por isso encetadas técnica, para estes novos públicos,
actividades, que procuram levar os esta nova realidade da escola.
alunos a ler por prazer. Dados quantitativos:
As evidências mostram, A BE incentiva a leitura
A BE está informada relativamente às através das Fichas de informativa, é verdade que sim,
linhas de orientação e actividades Requisição PNL – Sala uma vez que apoia directamente
propostas PNL e desenvolve acções de Aula, que todas as os alunos na realização de tarefas
implicadas na sua implementação, turmas do pré-escolar, 1.º específicas provenientes da sala
e 2.º ciclos praticam a de aula e, no âmbito do “Clube
sendo este, sem dúvida, um dos
Leitura Orientada na Sala dos Amigos da Biblioteca”,
pontos fortes da nossa BE, uma vez
de Aula (em Estudo participa em concursos e debates,
que está criada uma equipa do PNL, Acompanhado). Está a ser sendo necessária a leitura
que trabalha em estreita colaboração também implementada no informativa. No entanto, falta uma
com a BE, sendo esta que assegura a 3.º Ciclo, havendo já um maior articulação com os
disponibilização de “bolsas de leitura” número significativo de departamentos curriculares no (desejável)
(kits pedagógicos) para a Leitura professores a aderir ao desenvolvimento de ao longo do
Orientada na Sala de Aula. projecto: actividades de ensino e 1.º Período
- pré-escolar: 100%; aprendizagem. (2009)
A BE promove encontros com - 1.º ciclo: 100%;
escritores, realiza “Feiras do Livro” - 2.º ciclo: 100%; Neste âmbito, também seria
promovendo o contacto com o livro e - 3.º ciclo: X%; desejável encontrar parcerias Ao longo do
incentivando o gosto pela leitura, com a Biblioteca Municipal e ano lectivo
outras instituições.
juntamente com a equipa do PNL,
desenvolvendo já uma acção
Registo, em instrumentos
sistemática, como acção para a próprios, das evidências
melhoria, na promoção de obras recolhidas, salientando É importante referir que uma das
Ao longo do
literárias e na divulgação. pontos fortes e fracos acções para a melhoria mais
ano lectivo
detectados. abrangentes, posta em prática
A BE organiza e difunde recursos este ano lectivo, foi o alargamento
documentais que (…) suportam a Aplicação dos Questionário do horário de abertura da BE,
acção educativa e garantem a aos Docentes (QD2) e aos fazendo-o coincidir com a
transversalidade e o desenvolvimento Alunos (QA2). permanência dos alunos na escola,
de competências associadas à leitura, nomeadamente na hora do
através da existência de “Materiais de almoço, em que há uma grande
Apoio à Leitura”, quer em formato de procura por parte dos utilizadores.
papel (fotocopiável), quer em formato
digital.

A BE apoia os alunos nas suas


escolhas e conhece as novidades

Formanda: Anabela Borges


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literárias que melhor se adequam aos
seus gostos, sendo este factor crítico
de sucesso conseguido, como acima se
explica, através da recolha de
sugestões, da constante actualização,
por parte dos elementos da equipa, em
relação às novidades editoriais, mas
também esse apoio é garantido através
do diálogo, por exemplo quando um
aluno devolve um livro que requisitou,
há uma pequena entrevista sobre a
leitura efectuada, de forma a verificar e
compreender os gostos do aluno.

Indicador de Processo B.3: Impacto do trabalho da BE nas atitudes e competências


dos alunos, no âmbito da leitura e literacia.
Calendarização
Factores Críticos de Sucesso Evidências Acções para a Melhoria

Os alunos usam a biblioteca para ler Dados quantitativos: Insistir na melhoria da oferta Ao longo do
de forma recreativa, para se informar As evidências mostram de actividades de promoção da ano lectivo
ou para realizar trabalhos escolares. que uma percentagem
leitura e de apoio às
Sim, há uma crescente procura da BE para significativa de alunos
a realização destas actividades, quer (mais do sexo feminino e
competências no âmbito da
através da pesquisa em material impresso, mais do 2.º ciclo) procura a leitura e da escrita e das
quer através da pesquisa na Web. BE para a realização de literacias – o “Clube dos
leitura recreativa e Amigos da Biblioteca” tem sido
realização de trabalhos um bom incentivo.
escolares. Os registos são Levar a que os alunos não
efectuados na base de procurem a BE apenas pelos
dados de utilização diária ambientes digitais, mas
da BE.
também pelo contacto directo
- leitura recreativa:
com o livro e com o prazer da
- 2.º ciclo:
- sexo feminino: X%; leitura.
- sexo masculino: X%;
- 3.º ciclo: X%; Continuar a dialogar com os Ao longo do
- sexo feminino: X%; alunos com vista à ano lectivo
- sexo masculino: X%; identificação de interesses e
necessidades no campo da
- realização de trabalhos leitura e da literacia.
escolares:
- 2.º ciclo:
Levar a BE às outras escolas e
- sexo feminino: X%;
- sexo masculino: X%; jardins do Agrupamento, uma
- 3.º ciclo: X%; vez que são estes que revelam
- sexo feminino: X%; o mais baixo índice de
- sexo masculino: X% utilização.

- Outras actividades:
- 2.º ciclo:
- sexo feminino: X%;
- sexo masculino: X%;
- 3.º ciclo: X%;
- sexo feminino: X%;
- sexo masculino: X%

Formanda: Anabela Borges


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Os alunos, de acordo com o seu nível A aplicação do Questionário Promover o diálogo com os
de escolaridade, manifestam QA2 revela um bom índice docentes, no sentido de No início do
progressos nas competências de de sucesso neste tipo de
garantir um esforço conjunto, ano lectivo
leitura, lendo mais e com maior actividades. e no
para adequar estas
profundidade. Os registos de actividades balanço de
Os alunos desenvolvem trabalhos (bases de dados), a competências (leitura e cada
onde interagem com equipamentos e aplicação do Questionário literacia) aos diferentes período
ambientes informacionais variados, QA2, dos Grelhas de currículos. lectivo,
manifestando progressos nas suas Observação O3 e O4, assim para
competências no âmbito da leitura e como a informação dada Reunir com os departamentos verificar a
das literacias. pelos professores (nas curriculares no melhoria
Sim, embora ainda haja um grande actas dos conselhos de desenvolvimento de dos hábitos
trabalho a desenvolver neste âmbito, mas turma e nos Departamentos de leitura
actividades de ensino e
não há dúvidas de que a Leitura Curriculares e Grupos dos alunos
Orientada na Sala de Aula (que abarca Disciplinares) revelam
aprendizagem. eo
muitas modalidades de leitura e análise) progressos nas aumento
tem-se revelado um factor contribuinte competências de leitura, dos índices
para a promoção da leitura e o incremento lendo com mais de literacia.
das literacias. A Hora do Conto também profundidade.
parece estar a concorrer de forma - Melhoraram o
favorável. desempenho da
competência da leitura e
melhoraram o
desempenho à disciplina
de Língua Portuguesa:
- 1.º ciclo: X%;
- 2.º ciclo: X%;
- 3.º ciclo: X%;

Os alunos participam activamente em Registo, em instrumentos Encorajar ainda mais alunos a Ao longo do
diferentes actividades associadas à próprios, das evidências participar nos clubes e ano lectivo
promoção da leitura (Clubes de recolhidas, salientando projectos relacionados com a
leitura, fóruns de discussão, jornais, pontos fortes e fracos leitura;
exposições de trabalhos decorrentes detectados.
de actividades relacionadas com a
Promover a divulgação (Jornal
Alunos inscritos no
leitura). Os alunos participam, com Clube dos Amigos da
escolar e Blogue) de trabalhos
motivação, em projectos e clubes de Biblioteca: de alunos decorrentes de
leitura. - 2.º ciclo: X alunos; actividades relacionadas com a
- 3.º ciclo: X alunos; leitura;
Professores Estender a inscrição /
colaboradores inscritos participação no Clube dos
no Clube dos Amigos da Amigos da Biblioteca aos pais
Biblioteca: 5. e EE.

Levantamento de necessidades (recursos…)


Financeiros (verba para a actualização constante da colecção; recursos humanos; necessidades de formação
em literacias; necessidades de estabelecer parcerias…

Formanda: Anabela Borges


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Análise e Comunicação dos Resultados
Análise dos dados recolhidos através da utilização dos instrumentos indicados neste Plano de Avaliação e
desenvolver uma análise mais detalhada sobre o desempenho da BE no domínio escolhido, salientando: eficácia,
valor, utilidade, impacto. A avaliação deverá implicar uma apreciação baseada em toda a análise efectuada e nas
evidências.
“Don´t interview just the successses. You´ll learn a great deal about the program by understanding its failures
(…)” (McNamara, 2008). 6
Os resultados de utilização diária da BE são publicados mensalmente, por afixação de gráficos no Blogue, na sala
de professores e por comunicação na reunião do Conselho Pedagógico e à equipa do Projecto de Avaliação em
Rede; posteriormente, seguindo o curso normal da transmissão de informação, são comunicados aos
Departamentos e Grupos e Conselhos de Turma.
Relatório de Auto-avaliação: no final do ano lectivo (final do ciclo de avaliação do domínio seleccionado), será
necessário elaborar um relatório de auto-avaliação. “Os resultados obtidos devem (…), por isso, ser objecto de
análise colectiva e de reflexão no Agrupamento e originar a implementação de medidas adequadas aos
resultados obtidos.” Assim, articulando a avaliação realizada com os perfis de desempenho obtidos, deverá
analisar-se, atentamente, os descritores apresentados, de forma a verificar a situação em que a BE se encontra
e verificar onde é necessário actuar para melhorar o desempenho.
“O relatório final da auto-avaliação é o instrumento que descreve os resultados da auto-avaliação e que
delineia o conjunto de acções a ter em conta no planeamento de actuações futuras a desenvolver”.
Este deverá constar (pelo menos uma súmula) no Relatório Final de Avaliação do Agrupamento.
Os resultados obtidos deverão conduzir à elaboração de um novo Plano de Acção, a pôr em prática no ano
lectivo seguinte.
“Em íntima articulação com o relatório final encontra-se a elaboração do plano de acção. (…) na medida em
que vai estabelecer objectivos e metas a serem alcançados em função da concretização de acções que são
definidas e delimitadas no tempo”. 7

Conclusão:
Como afirma Scott, os dados só precisam de ser recolhidos, avaliados criticamente e
transformados em conhecimento dos pontos fortes e em necessidades de desenvolvimento
da BE / CRE. (Scott, 2002). 8
“Torna-se, de facto, relevante objectivar a forma como se está a concretizar o
trabalho das bibliotecas escolares, tendo como pano de fundo essencial o seu contributo
para as aprendizagens, para o sucesso educativo e para a promoção da aprendizagem
ao longo da vida.” - Modelo de Auto-avaliação – RBE, 2009.

Bibliografia:

⇒ Modelo de Auto-avaliação – RBE, 2009.


⇒ McNamara, Carter - Basic Guide to Program Evaluation - MBA, PhD, Authenticity
Consulting, LLC, 2008.
⇒ Texto da Sessão. (2009) 

6
 McNamara, Carter ‐ Basic Guide to Program Evaluation ‐  MBA, PhD, Authenticity Consulting, LLC, 2008  
7
Modelo de Auto-avaliação – RBE, 2009
8
Scott, Elspeth (2002) “How good is your school library resource centre? An introduction to performance measurement”.
68th IFLA Council and General Conference August. http://www.ifla.org/IV/ifla68/papers/028-097e.pdf

Formanda: Anabela Borges


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