O documento discute a importância da análise crítica de certificados de calibração por laboratórios. Apresenta os requisitos para rastreabilidade metrológica e calibração de equipamentos segundo a NBR ISO/IEC 17025. Fornece diretrizes para verificar se certificados atendem requisitos de competência, informações necessárias e conformidade com especificações dos processos.
O documento discute a importância da análise crítica de certificados de calibração por laboratórios. Apresenta os requisitos para rastreabilidade metrológica e calibração de equipamentos segundo a NBR ISO/IEC 17025. Fornece diretrizes para verificar se certificados atendem requisitos de competência, informações necessárias e conformidade com especificações dos processos.
O documento discute a importância da análise crítica de certificados de calibração por laboratórios. Apresenta os requisitos para rastreabilidade metrológica e calibração de equipamentos segundo a NBR ISO/IEC 17025. Fornece diretrizes para verificar se certificados atendem requisitos de competência, informações necessárias e conformidade com especificações dos processos.
4 Encontro LACENs/2 Encontro LACENs, VISAs e Anvisa
Seminrio Temtico Laboratrios Analticos
08 e 09/12/2011 J oo Carlos Antunes de Souza Chefe da Diviso de Acreditao de Laboratrios- DICLA/CGCRE/INMETRO Ana Cristina D. M. Follador Chefe do Ncleo de Avaliao de Laboratrios de Ensaio da DICLA Anlise Crtica de Certificados de Calibrao 4 Encontro LACENs/2 Encontro LACENs, VISAs e Anvisa Seminrio Temtico Laboratrios Analticos 08 e 09/12/2011 CONTEXTUALIZAO 4 Encontro LACENs/2 Encontro LACENs, VISAs e Anvisa Seminrio Temtico Laboratrios Analticos 08 e 09/12/2011 2.39 (6.11) calibrao calibration talonnage Calibracin Operao que estabelece, numa primeira etapa e sob condies especificadas, uma relao entre os valores e as incertezas de medio fornecidos por padres e as indicaes correspondentes com as incertezas associadas; numa segunda etapa, utiliza esta informao para estabelecer uma relao visando obteno de um resultado de medio a partir de uma indicao. 1 a Edio Brasileira do VIM 2008 4 Encontro LACENs/2 Encontro LACENs, VISAs e Anvisa Seminrio Temtico Laboratrios Analticos 08 e 09/12/2011 2.41 (6.10) rastreabilidade metrolgica rastreabilidade metrological traceability traabilit mtrologique trazabilidad metrolgica Propriedade de umresultado de medio pela qual tal resultado pode ser relacionado a uma referncia atravs de uma cadeia ininterrupta e documentada de calibraes, cada uma contribuindo para a incerteza de medio. 1 a Edio Brasileira do VIM 2008 4 Encontro LACENs/2 Encontro LACENs, VISAs e Anvisa Seminrio Temtico Laboratrios Analticos 08 e 09/12/2011 Resultados tecnicamente vlidos NBR ISO/IEC 17025:2005 4.1 4.2 4.3 4.4 4.5 4.6 4.7 4.8 4.9 4.10 4.11 4.12 4.13 4.14 4.15 5.2 5.3 5.4 5.5 5.6 5.7 5.8 5.9 5.10 4 Encontro LACENs/2 Encontro LACENs, VISAs e Anvisa Seminrio Temtico Laboratrios Analticos 08 e 09/12/2011 4.1 4.2 4.3 4.4 4.5 4.6 4.7 4.8 4.9 4.10 4.11 4.12 4.13 4.14 4.15 5.2 5.3 5.4 5.5 Equipamentos 5.6 5.7 5.8 5.9 5.10 4 Encontro LACENs/2 Encontro LACENs, VISAs e Anvisa Seminrio Temtico Laboratrios Analticos 08 e 09/12/2011 5.5 Equipamentos 5.5.2 Os equipamentos e seus softwares usados para ensaio, calibrao e amostragem devem ser capazes de alcanar a exatido requerida e devematender s especificaes pertinentes aos ensaios e/ou calibraes em questo. Devem ser estabelecidos programas de calibrao para as grandezas ou valores-chave dos instrumentos, quando estas propriedades tiveremumefeito significativosobre os resultados. ... 4 Encontro LACENs/2 Encontro LACENs, VISAs e Anvisa Seminrio Temtico Laboratrios Analticos 08 e 09/12/2011 5.5 Equipamentos ...5.5.2 Antes de ser colocado em servio, o equipamento (incluindo aquele usado para amostragem) deve ser calibrado ou verificado para determinar se ele atende aos requisitos especificados pelo laboratrio e s especificaes da norma pertinente. Ele deve ser verificado e/ou calibrado antes de ser utilizado (ver 5.6). 4 Encontro LACENs/2 Encontro LACENs, VISAs e Anvisa Seminrio Temtico Laboratrios Analticos 08 e 09/12/2011 4.1 4.2 4.3 4.4 4.5 4.6 4.7 4.8 4.9 4.10 4.11 4.12 4.13 4.14 4.15 5.2 5.3 5.4 5.5 5.6 Rastreabilidade de medio 5.7 5.8 5.9 5.10 4 Encontro LACENs/2 Encontro LACENs, VISAs e Anvisa Seminrio Temtico Laboratrios Analticos 08 e 09/12/2011 5.6 Rastreabilidade 5.6.1 Todo equipamento utilizado em ensaios e/ou calibraes, incluindo os equipamentos para medies auxiliares (por exemplo: condies ambientais), que tenha efeito significativo sobre a exatido ou validade do resultado do ensaio, calibrao ou amostragem, deve ser calibrado antes de entrar em servio. O laboratrio deve estabelecer umprograma e procedimento para a calibrao dos seus equipamentos. 4 Encontro LACENs/2 Encontro LACENs, VISAs e Anvisa Seminrio Temtico Laboratrios Analticos 08 e 09/12/2011 5.6 Rastreabilidade 5.6.2.1.1 ........ Quando forem utilizados servios externos de calibrao, a rastreabilidade da medio deve ser assegurada pela utilizao de servios de calibrao de laboratrios que possam demonstrar competncia, capacidade de medio e rastreabilidade. A Cgcre tem uma poltica estabelecida para rastreablidade. 4 Encontro LACENs/2 Encontro LACENs, VISAs e Anvisa Seminrio Temtico Laboratrios Analticos 08 e 09/12/2011 NIT-DICLA-030: Rastreabilidade Metrolgica ao Sistema Internacional de Unidades na Acreditao de Laboratrios e no Reconhecimento da Conformidade aos Princpios das BPL Considera-se que os seguintes laboratrios atendemaos requisitos de competncia, capacidadede medio e rastreabilidade: 4 Encontro LACENs/2 Encontro LACENs, VISAs e Anvisa Seminrio Temtico Laboratrios Analticos 08 e 09/12/2011 1. Integrantes da Diretoria de Metrologia Cientfica e Industrial do Instituto Nacional de Metrologia, Normalizao e Qualidade Industrial (Inmetro); 2. Designados pelo Inmetro a serem signatrios do acordo de reconhecimento mtuo do CIPM: Diviso Servio da Hora do Observatrio Nacional (DSHO/ON) e Laboratrio Nacional de Metrologia das Radiaes Ionizantes (LNMRI) do Instituto de Radioproteoe Dosimetria(IRD/CNEN); 4 Encontro LACENs/2 Encontro LACENs, VISAs e Anvisa Seminrio Temtico Laboratrios Analticos 08 e 09/12/2011 3. Institutos Nacionais de Metrologia de outros pases que sejam signatrios doAcordo de ReconhecimentoMtuodo CIPM; 4. Laboratrios de calibrao acreditados pela Cgcre para essa calibrao especfica; 5. Laboratrios de calibrao, que sejam acreditados para essa calibrao especfica, por Organismos de Acreditao de Laboratrios, signatrios dos Acordos de Reconhecimento Mtuo da ILAC e/ou da EA e/ouda IAAC para a acreditaode laboratrios de calibrao. 4 Encontro LACENs/2 Encontro LACENs, VISAs e Anvisa Seminrio Temtico Laboratrios Analticos 08 e 09/12/2011 Anlise Crtica de Certificados de Calibrao 1. O certificado foi emitido por Laboratrio que atenda aos requisitos de competncia, capacidadede medio e rastreabilidade? 2. O certificado fornecido contmtodas as informaes necessrias, requeridas pela NBR ISO/IEC 17025:2005 e pelo contrato de servio? 3. O equipamento/instrumento calibrado atende aos critrios estabelecidos, quanto a erros, incertezas e limitaes da tolernciado processo? 4 Encontro LACENs/2 Encontro LACENs, VISAs e Anvisa Seminrio Temtico Laboratrios Analticos 08 e 09/12/2011 Anlise Crtica de Certificados de Calibrao 1. O certificado foi emitido por Laboratrio que atenda aos requisitos de competncia, capacidadede medio e rastreabilidade? Verificar o atendimento Poltica de Rastreabilidade estabelecida na NIT-DICLA-030 e requerida pelo requisito 5.6 da NBR ISO/IEC 170125:2005. 4 Encontro LACENs/2 Encontro LACENs, VISAs e Anvisa Seminrio Temtico Laboratrios Analticos 08 e 09/12/2011 Anlise Crtica de Certificados de Calibrao 2. O certificado fornecido contmtodas as informaes necessrias, requeridas pela NBR ISO/IEC 17025:2005 e pelo contrato de servio? Ttulo; Nome e endereo do Laboratrio emitente; Local onde as calibraes foram realizadas (quando diferentes do endereo do Laboratrio); Identificao unvoca do documento; identificao de cada pgina como parte integrante do documento; identificao clara do final; Nome e endereo do cliente; Identificao do mtodo utilizado; Descrio, condio e identificao no ambgua do item calibrado; 4 Encontro LACENs/2 Encontro LACENs, VISAs e Anvisa Seminrio Temtico Laboratrios Analticos 08 e 09/12/2011 Anlise Crtica de Certificados de Calibrao ... Data do recebimento do item de calibrao (quando crtico para validade e aplicao dos resultados); Referncia ao plano e procedimento de amostragem, quando pertinente; Os resultados da calibrao com as unidades de medida, onde apropriado; O(s) nome(s), funo(es) e assinatura(s) ou identificao equivalente da(s) pessoa(s) autorizada(s) para emitir o certificado; Declarao de que os resultados se referem somente aos itens calibrados; Condies (por exemplo: ambientais) sob as quais foram realizadas as calibraes, que tenham influncia sobre os resultados; A incerteza de medio e/ou declarao de conformidade a uma especificao metrolgica identificada; Evidncia de rastreabilidade. 4 Encontro LACENs/2 Encontro LACENs, VISAs e Anvisa Seminrio Temtico Laboratrios Analticos 08 e 09/12/2011 Anlise Crtica de Certificados de Calibrao 3. O equipamento/instrumento calibrado atende aos critrios estabelecidos, quanto a erros, incertezas e limitaes da tolernciado processo? A faixa ou os pontos calibrados so compatveis com o processo? Os erros e a incerteza de medio em cada ponto ou faixaso compatveis como processo? Anlise crticado resultado fornecido. 4 Encontro LACENs/2 Encontro LACENs, VISAs e Anvisa Seminrio Temtico Laboratrios Analticos 08 e 09/12/2011 Anlise Crtica de Certificados de Calibrao ConsiderandoT (tolernciado processo): T =Valor mximoaceitvel valor mnimoaceitvel U =incerteza expandida da calibrao (relatada no certificado) Para anlise crticados resultados: Resultado aceitvel quando: |Erro| +|U| |T| Resultado no aceitvel quando: |Erro| +|U| >|T| 4 Encontro LACENs/2 Encontro LACENs, VISAs e Anvisa Seminrio Temtico Laboratrios Analticos 08 e 09/12/2011 Anlise Crtica de Certificados de Calibrao Alguns autores especificam: |Erro| +|U| |T|/10(ou|T/5| ou|T/3|) para garantir que a composio final dos erros/incertezas no excedaa tolerncia global do processo. 4 Encontro LACENs/2 Encontro LACENs, VISAs e Anvisa Seminrio Temtico Laboratrios Analticos 08 e 09/12/2011 Anlise Crtica de Certificados de Calibrao Resultados aceitveis para todos os pontos: O instrumento pode ser liberado para uso e, se ainda necessrio para o processo, os fatores de correo so atualizados (5.5.11 da ABNT NBR ISO/IEC 17025:2005). Dados das calibraes consecutivas devem ser avaliados quanto a possveis impactos nos resultados analticos no intervalo entre calibraes. 4 Encontro LACENs/2 Encontro LACENs, VISAs e Anvisa Seminrio Temtico Laboratrios Analticos 08 e 09/12/2011 Anlise Crtica de Certificados de Calibrao Resultados no aceitveis - Alternativas: 1. Ajustar ou reparar o instrumento, para minimizar o erro e obter melhor repetitividade (consequentemente menores valores de incerteza) a. Calibrar novamente b. Repetir a anlise 4 Encontro LACENs/2 Encontro LACENs, VISAs e Anvisa Seminrio Temtico Laboratrios Analticos 08 e 09/12/2011 Anlise Crtica de Certificados de Calibrao Resultados no aceitveis - Alternativas: 2. Caso seja possvel, aplicar correes (tabelas de correo, etc., de forma a permanecer apenas a parcela da incerteza). a. Repetir a anlise, onde: |U| |T| 4 Encontro LACENs/2 Encontro LACENs, VISAs e Anvisa Seminrio Temtico Laboratrios Analticos 08 e 09/12/2011 Anlise Crtica de Certificados de Calibrao Resultados no aceitveis - Alternativas: 3. Reavaliar o processo e avaliar se possvel ampliar a Tolerncia. a. Repetir a anlise como novo valor definido. 4 Encontro LACENs/2 Encontro LACENs, VISAs e Anvisa Seminrio Temtico Laboratrios Analticos 08 e 09/12/2011 Anlise Crtica de Certificados de Calibrao Resultados no aceitveis - Alternativas: 4. Reavaliar os critrios estabelecidos para erros e incertezas do instrumento e avaliar a possibilidade de ampliar os limites mximos admissveis. a. Repetir a anlise com os novos valores definidos. 4 Encontro LACENs/2 Encontro LACENs, VISAs e Anvisa Seminrio Temtico Laboratrios Analticos 08 e 09/12/2011 Anlise Crtica de Certificados de Calibrao Resultados no aceitveis: Permanecendo resultados no aceitveis, os instrumentos devemser retirados de uso. O impacto sobre os resultados analticos obtidos comtais instrumentos deve ser avaliado, aplicando-se se necessrio o tratamento de trabalho de ensaio no conforme(4.9). 4 Encontro LACENs/2 Encontro LACENs, VISAs e Anvisa Seminrio Temtico Laboratrios Analticos 08 e 09/12/2011 REFERNCIAS ABNT NBR ISO/IEC 17025:2005 Requisitos gerais para a competncia de laboratrios de ensaio e calibrao. ABNT NBR ISO 10012:2004 Sistemas de gesto de medio requisitos para os processos de medio e equipamento de medio CERTI. LABMETRO Qualificao e certificao de instrumentos de medio, 1996. Yehia, Rima. Critrios para anlise dos resultados apresentados em um certificadode calibrao. Enqualab2004. www.inmetro.gov.br www.a2la.org http://www.agilent.com/metrology/cal-certs.shtml http://www.troemner.com/pdf/PipetteGravimetricNVLAP.pdf
Protocolo JC3IEDM para Integração de Sistemas C2 resume de forma concisa e relevante para o o tema central do documento, que é a proposta de um protocolo baseado no modelo JC3IEDM