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Práticas e Modelos de Auto-Avaliação

Auto das Bibliotecas Escolares

Modelo de Auto--Avaliação das Bibliotecas Escolares:


Metodologias de Operacionalização (parte I)
Metodologias

“ As bibliotecas necessitam criar uma cultura organizacional


na qual a avaliação é uma componente chave para a
compreensão do espaço de encontro, entre o utilizador e a
biblioteca. Esta cultura orienta-se
se no sentido de desenvolver
sistemas de avaliação das bibliotecas, para a implementação
de um melhoramento contínuo dos serviços oferecidos, em
função das necessidades dos utilizadores.” (in artigo de Luíza
Melo, Estatísticas e Avaliação da Qualidade e do Desempenho
em Bibliotecas e Serviços de Informação
Informação)

Domínio: Leitura e Literacia

Após a realização de um levantamento e da elaboração de um diagnóstico este foi o domínio escolhido para
ser trabalhado com mais ênfase na biblioteca da Escola Secundária D. Dinis – Santo
anto Tirso
Tirso.

Indicadores seleccionados:

B.1 Trabalho da BE ao serviço da promoção da leitura. (Indicador


Indicador de processo
processo)

B.3 Impacto do trabalho da BE nas atitudes e competências dos alunos, no


âmbito da leitura e das literacias. (Indicador de Impacto)

Dora Freitas

Novembro 2009
Práticas e Modelos de Auto-Avaliação das Bibliotecas Escolares

Seleccionei o indicador B.1 por incidir nas actividades que estão a ser desenvolvidas ao nível da leitura.

O indicador B.3 verificará se o trabalho desenvolvido contribuiu para a melhoria nas atitudes e competências
dos alunos, no âmbito da leitura e das literacias.

B.1 Trabalho da BE ao serviço da promoção da leitura

Objectivo: - Avaliar as actividades desenvolvidas pela BE para a promoção da leitura.

- Identificar práticas que têm sucesso e pontos fracos que importa melhorar.

Acções a avaliar:

- Diversidade e adequação da colecção às necessidades todos os alunos (3º ciclo, Secundário, Profissional e
CEF).

- Actividades formativas que ajudam no desenvolvimento das competências na área da leitura (visita guiada à
biblioteca).

- Empréstimo domiciliário.

- Participação em actividades propostas pelo PNL. (participação no concurso nacional da leitura e no


concurso Inês de Castro).

-Articulação com os departamentos curriculares no desenvolvimento de actividades de ensino e


aprendizagem.

- Actividades no âmbito da promoção da leitura (livro do mês, hora do conto, ilustração de um conto e
concursos literários).

- Encontros com escritores ou outros eventos culturais (feira do livro).

- Leitura em ambientes digitais (blog).

- Organização e difusão de recursos documentais.

- Divulgação de novidades (livros, revistas, jornais).

Recolha de evidências

-Estatísticas de requisição e uso de recursos relacionados com a leitura (ao longo do ano).
- Estatísticas de utilização informal da BE (ao longo do ano).
-Estatísticas de utilização da BE para actividades de leitura programada/articulada com outros docentes (ao
longo do ano).
-Registos de actividades/projectos desenvolvidos ao longo dos três períodos.
- Registo de reuniões formais e informais (ao longo do ano).
-Registos fotográficos ou vídeo de projectos e actividades (ao longo do ano).
- Plano de actividades.

Dora Freitas

Novembro 2009
Práticas e Modelos de Auto-Avaliação das Bibliotecas Escolares

-Documentos e recursos de apoio produzidos pela BE (ao longo do ano).


-Blog da BE (ao longo do ano);

-Questionário aos docentes (QD2) (2º e 3º períodos).


-Questionário aos alunos (QA2) (2º e 3º períodos).

B.3 Impacto do trabalho da BE nas atitudes e competências dos alunos, no âmbito da leitura e das
literacias

Objectivo: - Avaliar o contributo da BE nas aprendizagens dos alunos.


- Identificar práticas que têm sucesso e pontos fracos que importa melhorar.

Acções a avaliar:

Uso do livro e da BE para ler de forma recreativa.

- Progressos nas competências no âmbito da leitura e da literacia.

- Uso dos equipamentos e ambientes informacionais variados para a realização de trabalhos.

- Participação em actividades associadas à promoção da leitura: livro do mês, hora do conto, ilustração de
um conto e concursos.

Recolha de evidências:

- Estatísticas de utilização da BE para actividades de leitura (final de cada período).

- Estatísticas de requisição domiciliária (final de cada período).

-Observação da utilização da BE (O3; O4) (3º período).

-Trabalhos realizados pelos alunos (ao longo do ano).

- Questionário aos docentes (QD2) (3º período).

- Questionário aos alunos (QA2) (3º período).

Intervenientes no processo:
- Equipa da biblioteca.
- Alunos.
-Professores.
- Director da escola.

Dora Freitas

Novembro 2009
Práticas e Modelos de Auto-Avaliação das Bibliotecas Escolares

Análise dos dados recolhidos, de forma qualitativa e quantitativa:


- Questionários.
-Grelhas de observação.
-Estatísticas.
-Documentos.
-Contactos.

Final do 3º período:
Identificar o perfil de desempenho

- Os resultados da análise efectuada serão confrontados com os perfis de desempenho apresentados para
este domínio, no sentido de verificar em que nível se situa a biblioteca escolar.

Os resultados serão alvo de reflexão

- Elaboração do Relatório Final onde conste pontos fortes e pontos fracos e planos de acção de melhoria.

- Apresentação do Relatório Final à Direcção da Escola.

- Apresentação do Relatório Final ao Conselho Pedagógico. Análise /discussão do mesmo.

- Envio do Relatório Final à RBE.

Após apresentação do Relatório Final em Conselho Pedagógico, os resultados deverão ser


divulgados para que toda a comunidade educativa fique informada.

Possíveis dificuldades:
 Envolver todos os intervenientes em todas as fases do processo;
 Falta de formação da equipa;
 Falta de formação e de colaboração por parte do Órgão de Gestão.

Dora Freitas

Novembro 2009
Práticas e Modelos de Auto-Avaliação das Bibliotecas Escolares

Documentos consultados:

- Texto da secção

- Modelo de Auto-Avaliação das Bibliotecas Escolares

Dora Freitas

Novembro 2009

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