Você está na página 1de 7

Sessão 5

O Modelo de Auto-Avaliação das Bibliotecas Escolares:


metodologias de operacionalização (Parte I)

Domínio/Subdomínio:

C.1 – Apoio a actividades livres, extra-curriculares e de enriquecimento


Curricular.

Indicadores:

C.1.1 – Apoio à aquisição e desenvolvimento de métodos de trabalho e de


estudo autónomos.

C.1.3 – Apoio à utilização autónoma e voluntária da BE como espaço de lazer e


livre fruição dos recursos.

Da leitura e reflexão que fiz sobre os documentos da presente sessão,


considerei o indicador: C.1.1 – Apoio à aquisição e desenvolvimento de métodos
de trabalho e de estudo autónomos, de impacto, com base na informação
disponibilizada no texto da sessão e que passo a citar: “ Medir os outcomes
(impactos) significa, no entanto, ir mais além, no sentido de conhecer o
benefício para os utilizadores da sua interacção com a biblioteca. A qualidade
[da biblioteca deriva] (…) do valor atribuído pelos utilizadores a esse benefício,
traduzido numa mudança de conhecimento, competências, atitudes, valores,
níveis de sucesso…”(pág. 2); e no texto de Carter McNamara, Basic Guide to
Program Evaluation: “Outcomes are the impacts on the customers or on
clients receiving services, e.g., increased mental health, safe and secure
development…”. Na minha opinião, os factores críticos de sucesso referidos
neste indicador apontam para um trabalho a desenvolver na BE que irá
contribuir para uma melhoria do desempenho dos alunos; para uma mudança
ao nível da aquisição de “(…)conhecimento, competências, atitudes…”.

Considerei o indicador: C.1.3 – Apoio à utilização autónoma e voluntária


da BE como espaço de lazer e livre fruição dos recursos, de processo,
apoiando-me também na informação lida e que cito, “…processos
(actividades e serviços) (Texto da sessão, pág. 1) e no texto de Carter
McNamara, Basic Guide to Program Evaluation: “The process is how the
program is carried out, e. g. , customers are served, clients are counseled,
children are cared for…”. Aqui, os factores críticos de sucesso realçam a
necessidade da prestação de um leque de serviços de qualidade que alarguem
o funcionamento da BE, proporcionando aos alunos um melhor atendimento e
melhores recursos, que, consequentemente, irão contribuir para uma maior
afluência voluntária à BE.
Plano de Avaliação

C.1.1 Apoio à aquisição e desenvolvimento de métodos de trabalho e de estudo autónomos.

Nível de eficácia das actividades de desenvolvimento


de métodos de trabalho e de estudo autónomos
dinamizadas pela BE e o seu impacto nas
Problema/Diagnóstico aprendizagens dos alunos.
1ª Fase
-Equipa da BE
-Professores das turmas a observar
Preparação Intervenientes

do Actividades desenvolvidas na BE, ou articuladas C


entre a BE e a sala de aula, relacionadas com a Início do 1º
Plano Objecto de Avaliação pesquisa, selecção e tratamento da informação A
período
visando o desenvolvimento de literacias da (Setembro) L
informação.
E
- Análise de dados quantitativos;
- Consulta a docentes e alunos; N
Tipo de avaliação e metodologia a utilizar - Observação e análise de actividades;
- Análise de documentação. D
- Horário da BE
A
- Registos da frequência com que são realizadas - Ao longo do ano
actividades de literacia da informação com recurso à lectivo R
BE (estatísticas);
- Registos da frequência e utilização da BE para I
apoio ao estudo, fora do horário lectivo(estatísticas);
- 1 por período Z
- Questionários aos alunos (QA3); A
- 3º período
2ª Fase - Questionário aos Encarregados de Educação Ç
(QEE1); - Observação e
registos Ã
- Fichas ou grelhas de avaliação/comentários (orais regulares, ao
Recolha
ou escritos) sobre actividades realizadas; longo do ano O

de - Registos de comentários (orais ou escritos) sobre lectivo.


Instrumentos a utilizar actividades articuladas entre a BE e a sala de aula;
Evidências - Registos de reuniões e encontros para auscultação
com alunos e docentes;
- Registos de conversas informais;
- Grelha de observação da utilização da BE pelos
alunos em contexto livre(05);
- Registos da observação de alunos em trabalho
específico na BE;
- Registos de análise dos trabalhos realizados pelos
alunos na BE e em sala de aula;
3º período
- Plano de actividades da BE;
- Documentos e recursos de apoio produzidos pela
BE: guiões no âmbito da literacia da informação,
guiões de leitura, guiões informativos;
- Planos de trabalho e planificações conjuntas
envolvendo a BE e os docentes (áreas curriculares e
não curriculares).

- Alunos dos 2º e 3º ciclos: 1 turma de cada ano de


escolaridade (5 turmas)
Intervenientes -Equipa da BE
-Professores dos Departamentos de Línguas, Ciências
Sociais e Humanas e Ciências Experimentais
- Encarregados de Educação
- Análise dos dados recolhidos
- Comparação com os factores críticos de sucesso
3ª Fase Tratamentos de Dados - Indicar em que nível de desempenho se situa a 3º período (Maio)
BE nesse domínio
- Proposta de melhorias
Conclusã
- Registo dos resultados da auto-avaliação na secção Junho
o do A do relatório anual da BE;
- Apresentação aos órgãos de administração e
Plano gestão: Conselho Geral, Director e Conselho
Pedagógico; aos Departamentos Curriculares e
restantes estruturas de coordenação educativa e de
Comunicação dos resultados supervisão pedagógica;
- Integração de resumo no Relatório de Auto-
Avaliação da Escola/Agrupamento.

Plano de Avaliação

C.1.3 Apoio à utilização autónoma e voluntária da BE como espaço de lazer e livre fruição dos recursos.

Utilização autónoma e voluntária da BE pelos alunos.


Problema/Diagnóstico

1ª Fase
Intervenientes - Equipa da BE Início do 1º
- Biblioteca Municipal período
Preparação
(Setembro )
do Objecto de Avaliação - Utilização da BE pelos alunos.

Plano -Análise de dados quantitativos referentes à


utilização e ao funcionamento da BE;
Tipo de avaliação e metodologia a utilizar - Consultas a alunos;
-Observação e análise de recursos e de actividades;
- Análise de documentação.

C
- Horário da BE;
A

- Taxa de utilização dos equipamentos da BE; Ao longo do ano L


- Taxa de utilização livre da BE nos diferentes
serviços prestados; E
2ª Fase
- Percentagens de alunos que recorrem ao
N
empréstimo domiciliário;
- Quantidade de livros e outros materiais adquiridos D
Recolha anualmente;
- Pedidos dos utilizadores não satisfeitos; A
de
- Orçamento anual alocado à BE;
Evidências R
- Caixa de sugestões/reclamações; livro de
Instrumentos a utilizar comentários; I
- Plano de actividades da BE;
- Regulamento e política da BE; Z
- Registos de reuniões com o SABE; - 2 grelhas por
A
- Resultados da avaliação das colecções período
documentais. Ç

- Grelha de observação da utilização da BE pelos Ã


alunos em contexto livre (05);
O

- Pequenos grupos de alunos (4/5 elementos) de


diferentes anos de escolaridade que frequentam com
Intervenientes regularidade a BE
- Equipa da BE

- Análise dos dados recolhidos


3ª Fase - Comparação com os factores críticos de sucesso 3º período (Maio)
- Indicar em que nível de desempenho se situa a
Tratamentos de Dados BE nesse domínio
- Proposta de melhorias

- Registo dos resultados da auto-avaliação na secção


A do relatório anual da BE; Junho
- Apresentação aos órgãos de administração e
gestão: Conselho Geral, Director e Conselho
Comunicação dos resultados Pedagógico; aos Departamentos Curriculares e
restantes estruturas de coordenação educativa e de
supervisão pedagógica;
- Integração de resumo no Relatório de Auto-
Avaliação da Escola/Agrupamento.

Conceição Alves Gregório

Agrupamento de Escolas do Bom Sucesso

Alverca do Ribatejo

Novembro 2009

Você também pode gostar