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O MODELO DE AUTO-AVALIAÇÃO DAS

BIBLIOTECAS ESCOLARES

PROBLEMÁTICAS E CONCEITOS
IMPLICADOS

2º Módulo-1º Parte da Tarefa 1-WORKSHOP

Armanda Neves
Escola Básica 2,3 Miguel Torga - Amadora
Planeamento do Workshop

1. Objectivos
2. Programa
2.1 Selecção do grupo de interessados
2.2 Selecção do local do evento
2.3 Data e horário de realização
2.4 Desenvolvimento dos trabalhos
3. Instrumentos de apoio à realização do Workshop
4. Documentação a distribuir
5. Integração no tema
6. Trabalho de grupo
7. Apresentação dos trabalhos
8. Debate
9. Conclusões
10. Avaliação do workshop
1. Objectivos do workshop:

•Apresentar o Modelo de Auto-Avaliação aos professores da


Escola B 2,3 Miguel Torga da Amadora

•Partilhar experiências que podem contribuir para a melhoria do


sucesso educativo dos alunos
2. Programa
2.1 Selecção do grupo de interessados
Este Workshop destina-se a todos os professores interessados na melhoria do sucesso
educativo utilizando como recurso de aprendizagens, a Biblioteca Escolar (máximo 15
participantes)

2.2 Selecção do local do evento


O evento terá lugar na biblioteca da E B 2,3 Miguel Torga – Amadora

2.3 Data e horário de realização


Este evento terá lugar no dia XX de XXXX de XXXX (4ªFeira) pelas 14h00 com duração
prevista de 4h00

2.4 Desenvolvimento dos trabalhos


14h00 – 14h45 Objectivos, Programa e Integração no tema
14h45 – 15h00 Perguntas e Respostas
15h00 – 16h45 Realização de Trabalhos de Grupo
Pausa para café
17h00 – 17h45 Apresentação dos Trabalhos
17h45 – 18h00 Conclusões/Avaliação do Workshop
3. Instrumentos de apoio à realização do Workshop
Computador portátil
Data show
Tela de projecção
Papel cenário/cartolinas
Canetas feltro grossas

4. Documentação a distribuir
Programa da Acção
Cópia da Apresentação do Tema
Bibliotecas Escolares - Modelo de Auto-avaliação
5. Integração no tema

Temáticas propostas para a abordagem do tema:

•Pertinência da existência de um Modelo de Auto Avaliação para as BE

•O Modelo enquanto instrumento pedagógico e de melhoria. Conceitos implicados

•Organização estrutural e funcional

•Integração/Aplicação à realidade. Oportunidades e constrangimentos

•Gestão participada das mudanças que a sua aplicação impõe. Níveis de participação
da escola
•Pertinência da existência de um Modelo de Auto Avaliação para as BE

A existência de uma biblioteca na escola é uma realidade. Toda (ou quase toda) a comunidade escolar
a conhece pelo nome, pela localização ou pela utilização que faz dela. Mas, será que a BE contribuí, de
facto, para o sucesso dos alunos e em que medida?
Estas são questões evidentes que exigem uma resposta, também ela, evidente.
“…a biblioteca escolar constitui um contributo essencial para o sucesso educativo, sendo um recurso
fundamental para o ensino e para a aprendizagem.” (Gabinete RBE “Bibliotecas Escolares: modelo de
Auto-Avaliação”, pp.1).

Partindo deste pressuposto e dos resultados de estudos internacionais credenciados, a Rede de


Bibliotecas Escolares(RBE), entidade que apoia as Bibliotecas Escolares (BE) lançou um Modelo para
a auto-avaliação das BE que estão integradas na RBE.

Para a BE se empenhar na consolidação e desenvolvimento de um trabalho que contribua para o


sucesso educativo e ser um recurso fundamental para o ensino/aprendizagem, os professores e a
escola devem conhecer o seu trabalho, apoiando e colaborando numa perspectiva formativa.
•O Modelo enquanto instrumento pedagógico e de melhoria. Conceitos implicados

O Modelo de Auto-Avaliação das BE é:


- Um instrumento pedagógico, com abordagem qualitativa ( a qualidade e não a quantidade das actividades da
BE) e formativa (identificação das necessidades e dos pontos fracos com o objectivo da melhoria do desempenho dos alunos,
isto é, dos resultados obtidos pelos alunos no processo de ensino/aprendizagem).
-Um quadro referencial de abordagem flexível (adaptável à realidade de cada escola e nível de ensino).
O Modelo de Auto-Avaliação das BE sustenta os conceitos de:
-Biblioteca Escolar (não é só um local com ambiente acolhedor e confortável que seduz os alunos é um centro de
aprendizagem).
-Avaliação (não é um fim mas um processo valorativo e constante de melhoria); centrada nos resultados (o impacto
dos serviços prestados pela BE na escola, sua eficácia, isto é, o valor que os serviços prestados acrescentam no domínio das
atitudes e das competências dos utilizadores da biblioteca).
-Aprendizagem (Construtivismo – o aluno como actor activo na construção do seu próprio conhecimento).
-Mudança (Dinâmica/actualização ou integração de novos ambientes e suportes de informação -TIC,redes).
-Gestão da Mudança (Procura de novos saberes/conhecimentos com vista à sua aplicação).
-Inquiry Based learning (Abordagem à realidade e conhecimento, baseada no questionamento contínuo).
-Evidence-Based pratice (Práticas baseadas na recolha de evidências associadas ao trabalho do dia-a-dia). Deve ser uma
rotina estabelecida nas BEs pois, só assim, estas podem marcar a diferença, sendo esta diferença a prova do impacto que têm
nas aprendizagens.
•Organização estrutural e funcional

O Modelo de Auto-Avaliação das BE prevê uma aplicação exequível pois é um guia orientador da
recolha de evidências que devem fazer parte das rotinas de funcionamento da BE, não se gastando
muito tempo na sua recolha.
O Modelo apresenta :

-Um quadro com as 4 Áreas essenciais/Domínios e sub-domínios ( Indicadores temáticos da


avaliação da BE).
-Uma relação de fontes para a recolha de evidências.
-No fim de cada Domínios e sub-domínios, surge a articulação destes com o respectivo perfil
de desempenho, numa escala de 4 níveis.
•Integração/Aplicação à realidade. Oportunidades e constrangimentos

O Modelo de Auto-Avaliação das BE – aplicação à realidade da escola/BE. Factores críticos de


sucesso, evidências, melhoria e nível.

(Trabalho de Grupo/Actividade)

•Gestão participada das mudanças que a sua aplicação impõe. Níveis de participação da escola

O Modelo de Auto-Avaliação das BE propõe uma gestão participada da mudança considerando-a


indispensável para se conseguir implementar um plano de desenvolvimento de competências com
vista ao sucesso dos alunos da escola.

A uma visão participada, resultado de um trabalho de conjunto (com espírito de equipa) entre
professores/grupos disciplinares/biblioteca escolar e direcção da escola, corresponde uma
identificação mais realista dos problemas e uma maior envolvência dos todos para encontrar mais
oportunidades de resolução.

Faz sentido incorporar a avaliação da BE na própria auto-avaliação da escola?

Faz sentido que a avaliação da BE se articule com o projecto educativo da escola?


6. Trabalho de grupo
(Actividade)

Os participantes são convidados a preencher uma grelha/tabela


através da consulta do Modelo de Auto-Avaliação distribuído.

Para isso, devem organizar-se em grupos heterogéneos (para


enriquecer a discussão) de 5 elementos.

Os indicadores da tabela junta foram seleccionados do Domínio


/Área A, do Modelo, a título exemplificativo.
Domínio A. Apoio ao Desenvolvimento Curricular

Indicadores Factores Evidências Acções para Nível (1 a 4)


Críticos de Melhoria
sucesso
A.1.1. Cooperação da
BE com os órgãos
pedagógicos …
A.1.5. Cooperação da
BE com os docentes …

A.2.3. Promoção das


TIC e da internet …
A.2.5. Impacto da BE
no desenvolvimento
de valores …

Nota: 4 – Nível mais elevado 1 – Nível mais baixo


Ver Modelo págs. 6, 12 e 16
7. Apresentação dos trabalhos

Cada grupo elege um porta-voz que exporá as conclusões do seu grupo de trabalho.

As tabelas serão inscritas em cartolinas/papel cenário, e serão expostas durante o


debate (breve troca de ideias).
8. Debate
Breve troca de ideias dado o tempo disponível.

9. Conclusões
As melhores ideias serão seleccionadas para desenvolvimento de
planos de acção de melhoria.
10. Avaliação do workshop
No final os participantes são convidados a preencher um curto
questionário que incidirá sobre:

• Condições ambientais da sala


• Qualidade do monitor/facilitador
• Instrumentos utilizados
• Interesse do tema

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