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O FUTURO
35 ANOS DEPOIS
PAULO PEDROSO
O FUTURO 35 ANOS DEPOIS
CONTRATO COM OS CIDADÃOS | ALMADA 2009
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Há um provérbio que diz que se fizeres o que sempre fizeste, terás o que sempre
tiveste. Assim tem acontecido com o poder autárquico em Almada nas últimas três
décadas.
O modelo de gestão que foi seguido no passado não tem só defeitos, mas as suas
virtudes foram-se esgotando e a perda de energia tornou-se notória, aumentando
também a dificuldade em manter sintonia com os problemas dos cidadãos.
Almada precisa de quem tenha novas soluções e não de quem repita velhas queixas,
de quem se empenhe totalmente na solução dos problemas e não de quem deles
queira alimentar plataformas reivindicativas.
Trinta e cinco anos depois, o concelho já não é mais uma periferia operária de Lisboa.
Hoje é composto por duas cidades – Almada e Costa da Caparica – que devem ser
centros cosmopolitas da grande capital do país.
Hoje tem um potencial económico que tem que ser aproveitado para atrair novos
investimentos geradores de emprego.
Hoje tem milhares de novos residentes que o escolheram por aqui quererem usufruir
de uma qualidade de vida que está ao nosso alcance melhorar drasticamente.
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Mas Almada tem também problemas que se acumularam por força de erros de gestão
autárquica que foram cometidos.
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2 | NOTA INTRODUTÓRIA
Escolhemos também dar-lhe uma estrutura que facilite a sua fiscalização. Ele tem uma
visão orientadora, tem um número restrito de programas estratégicos e identifica
novas políticas. Nele se definem prioridades, se quantificam metas e se identificam
resultados a atingir.
Aqui não encontrará um catálogo de medidas, mas o enunciado das direcções através
das quais queremos fazer a mudança e a diferença em relação à política municipal do
passado.
Este programa está vivo e nas reuniões regulares do Conselho de Cidadãos será
permanentemente revisitado. Em www.almada2009.com estará uma porta sempre
aberta para o seu contributo, porque nós queremos novas ideias para novas soluções
e não nos fechamos em dogmatismos herdados do passado.
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Temos hoje ideias claras para dar corpo à nossa ideia para o futuro de Almada:
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Desse princípio nasceu então um fórum de debate com a população de Almada a que
chamámos Espaço Almada 2009.
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aprofundamento da Visão que temos para Almada, de hoje e de amanhã, para que
Almada se vire definitivamente para o futuro.
Servindo a política em primeira e última instância para assistir as pessoas, a todos nós
enquanto cidadãos, e sendo o poder autárquico o poder de proximidade por
excelência, elaborámos um programa abrangente que para além da nossa visão para
a cidade, reflecte a visão de muitos almadenses, dando-nos portanto a garantia de que
responde a necessidades reais e directas, desejos, sonhos, ambições. Procurámos,
com a criação do Espaço Almada 2009 e as sessões públicas que com ele realizámos,
uma forma de legitimação da nossa proposta para Almada. Uma proposta de todos,
alargada a todos!
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O que não deixa de ser curioso: Almada, na sua condição periférica, conseguiu criar
relações de sub-periferias dentro da área do próprio município. Com todos os
problemas que isso acarreta! Sendo a mobilidade no interior do Concelho, um dos
principais e mais longe de estar bem enfrentado.
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O nosso programa assenta numa visão do papel do município em que este assume
o papel de estratega, orientando a sua acção para a antecipação do melhor futuro
possível para o concelho, a regulação dos seus disfuncionamentos e o apoio ao
dinamismo dos cidadãos, em contraponto com o município burocrático e dirigista da
actual concepção.
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A visão de Almada como Cidade Cosmopolita, traduz uma cidade que valoriza a
coesão social, o cosmopolitismo, a criatividade, a tolerância e a abertura ao exterior,
com o objectivo de promover uma cidade atractiva e contemporânea, que se
pretende cosmopolita e multicultural.
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• Dar nova vida ao centro da cidade, corrigindo os erros de gestão urbanística que
o fragilizaram e desertificaram;
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4 | PROGRAMAS ESTRATÉGICOS
Este programa está organizado de modo a que os cidadãos possam perceber com
clareza quais as nossas prioridades. Não fizemos um catálogo de medidas, nem
inventariámos pequenas intervenções avulsas, sempre necessárias.
Pelo contrário, pretendemos que ao ser lido, ele possa dizer aos cidadãos quais são
as nossas prioridades para atingirmos a visão que temos.
Daí que tenhamos identificado sete programas estratégicos de acção, que envolverão
os diversos departamentos municipais e serão a trave mestra do novo impulso
necessário para que Almada entre plenamente no século XXI.
Devolver a vida ao centro da cidade de Almada, passa pela sua organização coerente.
Passa pela harmonia e equilíbrio estético do desenho urbano e arquitectónico, pela
mobilidade, pela reabilitação urbana, pela preservação dos valores patrimoniais do
edificado, pela concentração e reforço da actividade económica, pela integração e
mistura de funções. No fundo, passa por pôr em diálogo um conjunto de factores, não
exclusivos ao centro da cidade, mas que nele têm implicações, mais ou menos
directas, baseando-se nos seguintes procedimentos principais:
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É necessário ainda, olhar com coerência para a rede viária, fazendo as avenidas
distribuir o tráfego, enquanto as ruas estreitas servem o trânsito de proximidade. Ao
contrário da situação inversa e irracional que hoje se vive.
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A Costa da Caparica tem sido votada ao abandono por parte da actual gestão
camarária, apenas contrariada pelos investimentos associados ao programa POLIS
visando a requalificação urbana de uma parte substancial da Costa da Caparica. Na
realidade, é incompreensível que uma frente de praias com duas dezenas de
kilómetros e com vários milhões de habitantes num raio de deslocação de uma hora,
não seja uma peça central no desenvolvimento económico do concelho.
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(Espanha), onde o surf é tratado de modo profissional, com escola “Kid surf” e oficinas
de reparação.
O POLIS foi, com todos os defeitos que tenha, o melhor que aconteceu à Costa nas
últimas décadas.
Mas agora há que saber como o continuar. Temos que incluir no conceito do POLIS a
requalificação da Rua dos Pescadores e, evidentemente, fazê-lo abranger a Fonte da
Telha.
A solução para o bairro do Campo da Bola tem que ter presente a conciliação com os
residentes para evitar que haja pessoas a ser desalojadas apenas porque não são
suficientemente ricas para viver junto ao mar ou porque não fazem valer os seus
direitos a negociar a saída, quando necessária. Aqueles terrenos foram dados pelo
Estado à Câmara há 30 anos para que esta os cedesse em direito de superfície aos
moradores de então. Em 30 anos não se concretizou a operação e agora a Câmara
passou os terrenos para o POLIS para que este desaloje os moradores. Fazer assim
requalificação urbana não é aceitável e há que atender aos interesses legítimos das
pessoas que vivem no bairro há décadas e esperaram décadas que a Câmara
cumprisse as condições da cedência de terrenos. Agora vêem-se sumariamente
ameaçados de despejo e de serem remetidos para mais um gigantesco bairro social..
Essa perspectiva tem que ser arredada através de uma negociação séria e equitativa.
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É preciso uma nova cultura de serviços no turismo. Não há uma segunda oportunidade
para causar boa impressão - é essencial um grande esforço de requalificação dos
recursos humanos ligados ao turismo. Temos no país boas escolas hoteleiras, cujos
curriculum foram reformulados com base na famosa “escola de hotelaria de
Lausanne”, na Suíça, que devem ser chamadas a apoiar esta requalificação.
A CMA deve ter um papel mais pró-activo com os agentes económicos e o estado
central. Aliás, facilitado pela nova lei hoteleira, que reduz a burocracia, promove os
projectos criativos e inovadores e atribui às autarquias um papel mais destacado.
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• Criar condições para a prática dos mais variados desportos ligados ao mar,
minimizando o seu carácter sazonal, e promovendo competições a eles
associadas;
Ao contrário do que sucedeu ao longo das últimas décadas, é importante que as ideias
possam sair do papel, da fase de projecto, e sejam implementadas no terreno e
tenham vantagens na vida de todos os almadenses.
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Animar, Estimular, Promover e Envolver: são os 4 pilares para uma cidade que
assume a cultura como uma das suas prioridades de desenvolvimento. O município de
Almada deve saber interpretar aquilo que é a força do seu movimento associativo
promover a sua modernização e adequação à nova realidade social.
• Faremos tudo para que Almada venha a acolher uma estrutura de nível nacional
do teatro, da dança ou da música, projectando o concelho para a dimensão
nacional nas artes performativas que ainda lhe falta e já merece ter;
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Até agora, esta questão não tem tido a atenção que merece e mantém-se uma
situação que prejudica a qualidade de vida dos cidadãos e envergonha o concelho.
Por isso nos propomos alterar drasticamente a orientação da política municipal nesta
área, operacionalizando três princípios: serviço público aos cidadãos, prioridade à
aceleração da reconversão; atenção às melhorias ambientais. Dando corpo a esta
orientação, apresentamos um programa de apoio à reconversão das AUGI que se
baseia nas seguintes propostas concretas:
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• Criar um novo eixo transversal, na Rede Primária, que permita fechar o anel no
interior do concelho ligando a EM 377-2 na zona do Giramar a Corroios;
Para além disso, torna-se premente dotar o concelho com uma rede de
transportes equilibrada. A rede de transportes colectivos rodoviários no concelho
de Almada está desequilibrada, verificando-se uma boa oferta de serviços na cidade
de Almada e ao longo do eixo da antiga EN10 e uma oferta manifestamente
insuficiente nas zonas interiores do concelho. Vamos corrigir esse desequilíbrio,
adoptando as medidas necessárias:
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• Estender até 2012 o MST à Costa da Caparica e criar novas interfaces com o
transporte rodoviário colectivo e individual na Costa da Caparica, na zona da
Universidade do Monte de Caparica e no Laranjeiro;
• Estender a rede do MST à Costa da Caparica até 2012 e criar uma interface
rodo - ferroviária;
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Por último e não menos importante, Almada deve garantir a mobilidade suave. Na
cidade, todos têm que poder andar, a pé ou de bicicleta, incluindo cidadãos com
mobilidade reduzida por isso, é prioritário introduzir a circulação em modos suaves,
pelo que é prioritário:
> Ambiente
A melhoria da qualidade devida dos almadenses passa pelo assumir, por parte da
autarquia, que o ambiente e a sustentabilidade ambiental das suas políticas são uma
prioridade e não apenas retórica. Para tal não basta ter um Parque da Paz e mais
meia dúzia de espaços verdes no concelho, complementada com publicidade no
boletim municipal.
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Se nada for feito, e nada tem sido feito, continuaremos a assistir a uma delapidação
dos nossos recursos naturais, pelo que o PS propõe um novo rumo que passa por
um conjunto de medidas, das quais destacamos:
• Criar uma rede de espaços verdes qualificados e com manutenção, que não
resultem apenas de contrapartidas de novas urbanizações;
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Queremos que Almada seja o concelho do país com as melhores estruturas públicas
de apoio às famílias trabalhadoras, proporcionando-lhes melhor qualidade de vida e,
assim, reforçando a atractividade do concelho para as famílias mais jovens da área
metropolitana.
Entendemos que Almada deve assumir o apoio às famílias com crianças até aos 12
anos como uma prioridade estratégica assegurando-lhes um enquadramento seguro e
de qualidade, dos 0 aos 12 anos e das 7 às 19 horas, procurando dar resposta à
diversidade de horários que a sociedade de hoje exige.
Queremos que o município tenha um papel mais interventivo nos restantes ciclos de
escolaridade, o que só se tornará possível quando assumir as suas competências em
matéria educativa, nomeadamente pela assinatura do contrato de execução com o
Ministério da Educação.
Não aceitamos que os níveis de sucesso no Ensino Básico estejam abaixo da média
nacional, pelo que nos propomos realizar acções conjuntas com as escolas no sentido
de reforçar a qualidade das aprendizagens. Assim que assumimos os seguintes
compromissos:
• Construir as 60 salas de aula que ainda faltam para que todos os alunos do
primeiro ciclo possam beneficiar de horários em regime normal e usufruir de
uma correcta implementação do Projecto de Escola a Tempo Inteiro.
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As famílias que tomam a opção de manter idosos e outros dependentes no seu seio
sofrem uma enorme sobrecarga e necessitam de que o município as apoie e
complemente o seu trabalho. Por isso vamos promover medidas de apoio aos
familiares que têm idosos e outros dependentes a cargo:
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5 | NOVAS POLÍTICAS
SIMPLEX AUTÁRQUICO
Uma autarquia moderna deve ter como prioridade melhorar a qualidade de vida e
afirmar-se na economia global através da inovação e da capacidade de atracção dos
cidadãos e dos agentes económicos.
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É necessário fomentar a participação dos munícipes nestas acções e, por este meio,
reforçar a sua confiança nos serviços municipais.
• Contratação pública;
Como medidas concretas que vão ao encontro das áreas prioritárias de simplificação
propomos:
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A nossa visão para o concelho de Almada passa por um novo paradigma que
abandone de vez a criação de bairros sociais, que se transformam em guetos, uma
vez que não sendo dotados de uma rede de equipamentos sociais, desportivos e de
apoio à actividade económica, acabam por ser fruto do abandono a que são votados
• Os bairros municipais merecem uma atenção que não têm tido e devem ser
tratados com dignidade. Queremos trabalhar em conjunto com os residentes
para um programa de requalificação com a sua participação;
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• Apoiar a população que terminou a sua vida activa, através de planos integrados
de mobilidade social e cultural;
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Há hoje uma série de constrangimentos quer de ordem social quer de ordem física
que dificultam o dia a dia às pessoas com mobilidade condicionada, seja porque são
idosas, seja por terem uma deficiência física ou motora.
Não aceitamos que estas pessoas sejam excluídas de participar na vida urbana em
razão dessas limitações funcionais. A autarquia devem ter um papel cada vez mais
activo e responsável na criação de condições de igualdade de oportunidades.
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A constatação de que a saúde das pessoas que vivem em meio urbano é fortemente
determinada por diversos factores, levou a OMS a lançar o Projecto das Cidades
Saudáveis. Este grande projecto procura posicionar a saúde num lugar cimeiro da
agenda dos decisores, e incrementar estratégias locais em prol da saúde e do
desenvolvimento sustentável.
De acordo com a OMS, uma cidade saudável é aquela que está continuamente a criar
e a desenvolver os seus ambientes físico e social, e a expandir os recursos
comunitários que permitem às pessoas apoiarem-se mutuamente nas várias
dimensões da sua vida e no desenvolvimento do seu potencial máximo.
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Promover a saúde e o bem-estar social dos almadenses deve ser um dos planos
estratégicos do municipio de Almada através da definição de estratégias locais em
parceria com todas as instituições públicas e privadas que no âmbito das suas
competências pretendem contribuir para o desenvolvimento da saúde e da qualidade
de vida do Concelho de Almada.
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3. EMPREGO E INVESTIMENTO
Outro indicador mostra como o elevado potencial turístico do concelho de Almada está
subaproveitado: em 2007, a taxa de ocupação dos estabelecimentos hoteleiros em
Almada foi de 38%, uma das mais baixas da Área Metropolitana de Lisboa.
Para alterar esta realidade, o município de Almada deve adoptar, em conjunto com
outros parceiros, uma estratégia capaz de atrair novos investimentos para o concelho,
capazes de gerar emprego qualificado e desenvolvimento económico.
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Numa sociedade globalizada e competitiva, não basta que Almada tenha um ambiente
económico, social e ambiental propício às actividades económicas. É necessário que o
município promova o seu território e as suas potencialidades, utilizando inúmeros
instrumentos que deverão ser o resultado de uma estratégia coerente, pragmática e
objectiva de marketing territorial, visando projectar as actuais e futuras mais valias de
Almada como alavanca do seu próprio desenvolvimento económico e social. Potenciar
o que é bom, minimizar o que é mau e criar uma imagem de marca positiva.
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4. INVESTIGAÇÃO E DESENVOLVIMENTO
O Madan Parque de Ciência, ligado também à FCT, é uma estrutura - chave para a
modernização tecnológica da economia do concelho e da vida dos cidadãos que nele
trabalham e vivem. O tecido empresarial de Almada tem que ser estimulado a
aproveitar essa estrutura, facto que actualmente não se verifica. Salienta-se que mais
de 9% da população do concelho tem como formação um curso superior.
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5. SEGURANÇA
Todas as cidades vivem sob o espectro da insegurança urbana. Esta é uma mistura de
sentimento de insegurança e de ocorrência de criminalidade. A nossa prioridade é a
da melhoria da segurança, numa óptica progressista. Assim, achamos que o município
se deve envolver activamente em iniciativas de prevenção da criminalidade,
nomeadamente trabalhando em conjunto com as iniciativas meitórias que se
desenvolvem na sociedade civil e em contextos territoriais desfavorecidos. Mas o
município deve ser, também, um parceiro firme das forças de segurança no
desempenho da sua missão e tomar as iniciativas que lhe compete para as liberttar de
funções secundárias, bem como adoptar as medidas e tecnologias que lhes permitam
desempenhá-la em melhores condições. Assim, a nossa política de segurança inclui:
• Criação de uma Polícia Municipal, que não podendo ter funções de segurança,
pode libertar mais agentes das forças de segurança para as suas funções
específicas;
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6. PROTECÇÃO CIVIL
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7. DESPORTO
O município deve ter uma política desportiva que claramente diferencie as duas
vertentes de apoio à melhoria dos desempenhos competitivos dos atletas e clubes do
concelho e de apoio à disseminação da prática desportiva.
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Esta política de reforço da memória colectiva de Almada terá ainda outros vectores,
em que se destacam o património cultural e o associativismo.
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ASSOCIATIVISMO
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Almada deve ser defensora de que todos têm lugar na sua dinâmica urbana,
independentemente das suas origens, desde que estejam em situação de contribuir
para o desenvolvimento do seu tecido social, colocando em prática a afirmação
solidária de direitos humanos e de justiça social, num clima de franco entendimento e
respeito mútuos.
Para uma nova política municipal para a integração, promotora da integração dos
imigrantes, preconiza-se uma intervenção diferenciada que articule as diferentes
dimensões sectoriais e que, sobretudo, tenha em conta os recursos e potencialidades
destes grupos.
Estes pressupostos são fundamentais para a garantia dos direitos dos imigrantes e
para a sua inserção, bem como para o desenvolvimento do Concelho, naturalmente
potenciado pelo contributo a nível do potencial humano, saberes e capacidades destes
grupos. Como propostas neste âmbito apontam-se:
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Este CLAI, terá também como funções garantir a articulação com os restantes
CLAIs existentes no concelho, assumindo a globalização da informação, reforçando
a comunicação e relação com o municipio e com a CNAI (Comissão Nacional de
Apoio ao Imigrante).
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6 | PREPARAR O FUTURO
Se olharmos para o passado, foi essa oportunidade que permitiu reduzir os choques
económicos e sociais da reestruturação económica que levou à perda de importância,
quando não ao desaparecimento, dos sectores tradicionais de actividade do concelho.
Foi a capacidade de crescer em população, dada a relação qualidade-preço, que
habita em Almada mas procura emprego em Lisboa, que conduziu o concelho ao
ponto onde hoje está. Foi a capacidade de alargar a sul, alguns pólos como os de
ensino superior, vindos da margem norte, que diferenciaram o concelho e o afirmaram.
Mas esse crescimento foi também desordenado, criou pressões insuportáveis sobre as
acessibilidades, dificultou a afirmação da vida urbana própria e, sobretudo, assenta
num enorme sobreesforço das populações apanhadas no movimento pendular.
Almada tem que sair da sombra de Lisboa. Em pleno século XXI há que deixar a
cidade centro ser o que é, aproveitar da vantagem de estar próximo dela, mas também
que ambicionar mais do que as oportunidades que derivam, por inércia, de estar na
sua proximidade.
Almada vai ser parte de uma cidade do sul do Tejo, que usufrui da sua pertença à
Área Metropolitana de Lisboa, mas que se afirma nela autonomamente.
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Deve aproveitar o seu lado de braço esquerdo de Lisboa para produzir uma
centralidade que faz dela simultaneamente coração dessa nova cidade e gémea rival
da margem norte. Esta rivalidade não diminui ninguém,pelo contrário ajuda a qualificar
toda a grande cidade.
Mas deve também ser mais do que um dos concelhos entre Lisboa e o aeroporto. As
potencialidades naturais do concelho precisam de outro aproveitamento: a frente de
costa, a frente ribeirinha, o ambiente urbano, os equipamentos sociais fazem de
Almada, se bem gerida do ponto de vista urbanístico, o ponto onde se pode encontrar
a melhor relação qualidade-preço para diferentes estilos de vida urbanos, como para a
localização económica que dependa de força de trabalho de qualificação intermédia e
superior. Assim como, não o esqueçamos, Almada é o melhor ponto do sul para ver
Lisboa, o melhor sítio para estando fora, estar dentro dela.
É nessa força, nessa tensão entre ser dentro e fora, nessa relação entre proximidade
e distância que deve assentar a afirmação competitiva autónoma de Almada.
Seguramente que não contra os outros concelhos da margem esquerda do Tejo. Mas
competindo saudavelmente com os outros do Norte, "puxando" um centro da cidade
para o Sul.
Essa grande cidade do futuro vai passar a ter, a partir de agora, uma política municipal
em que poderá apoiar-se.
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