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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS BRÁS GARCIA DE

MASCARENHAS

Auto-Avaliação

da

Biblioteca Escolar /Centro de Recursos


Educativos
Acção de Formação “ Modelos e Práticas de AA das BE”

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS BRÁS GARCIA DE MASCARENHAS

Biblioteca Escolar/ Centro de Recurso Educativos

Auto-Avaliação da BE/CRE
Plano de Avaliação
do
Domínio C1- Apoio a actividades Livres, Extra-curriculares
e de Enriquecimento Curricular

Maria Helena Ferreira de Sousa Sequeira Página 2


Acção de Formação “ Modelos e Práticas de AA das BE”

Maria Helena Ferreira de Sousa Sequeira

Ano lectivo 2009/2010

Índice
1 Introdução...................................................................................................................4

2 Objectivos do Plano....................................................................................................5

3 Enquadramento da avaliação......................................................................................7

3.1 Biblioteca Escolar/Centro de Recursos Educativos do Agrupamento de Escolas


Brás Garcia de Mascarenhas.....................................................................................7

3.2 Perfil da Biblioteca BE/CRE..................................................................................8

3.2.1 Dados da Escola:...........................................................................................8

3.2.2 Oferta Curricular...........................................................................................8

3.2.3 Dados da Biblioteca.......................................................................................9

4 Objectivos gerais da BE/CRE do Agrupamento de Escolas Brás Garcia de


Mascarenhas (de acordo com o seu Plano de Acção) ................................................10

4.1 Domínio/subdomínio C1.....................................................................................11

4.1.1 O papel da Biblioteca ..................................................................................11

5 Métodos e instrumentos a utilizar para a recolha de dados......................................12

5.1 Definição da amostra..........................................................................................12

5.2 Recolha de evidências........................................................................................12

6 Análise de Dados......................................................................................................13

7 Conclusão.................................................................................................................13

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1 Introdução

Perante a crescente valorização da BE/CRE no desenvolvimento da


aprendizagem e sucesso educativo, o processo de auto-avaliação das
bibliotecas surge para apoiar o seu desenvolvimento e demonstrar a sua
contribuição e impacto no ensino e aprendizagem, de modo a conseguir dar
resposta às necessidades da escola e contribuir assim para o sucesso dos
alunos.
Nesta perspectiva a avaliação da BE/CRE deve surgir integrada no
projecto de avaliação da Escola, sendo parte essencial da sua avaliação
interna e base para uma avaliação externa. A filosofia inerente ao modelo da
RBE segue a tendência geral das políticas educativas, de hoje, que é a de
centrar a sua avaliação nos resultados obtidos.
Dado o carácter transversal e a interacção que a BE/CRE deve
estabelecer com todos os órgãos da Escola, os seus objectivos são os mesmos
da Escola e devem fazer parte do Plano Anual de Escola, das suas prioridades
e da política global escolhida.
Pretende-se ainda que este processo com vista a uma melhoria contínua
seja cíclico e passe do planeamento à execução e avaliação e daí à priorização
de medidas a implementar para se partir para nova avaliação e um novo ciclo.
A avaliação da BE/CRE não é pois algo de abstracto, mas está sim
,focada nas suas acções para identificar pontos fracos e necessidades que irão
ser objecto de planos de melhoria.

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O modelo de auto-avaliação proposto pela RBE está organizado em


quatro domínios, divididos em subdomínios, a serem avaliados ao longo de 4
anos, de acordo com as opções tomadas pela Escola em cada ano.
A. Apoio ao Desenvolvimento Curricular

A.1. Articulação Curricular da BE com as Estruturas de


Coordenação e Supervisão pedagógica e dos Docentes
A.2. Promoção das Literacias de Informação, Tecnológica e
Digital
B. Leitura e Literacia
C. Projectos, Parcerias e Actividades Livres e de Abertura à
Comunidade
C.1. Apoio a actividades livres, extracurriculares e de
enriquecimento curricular.
C.2. Projectos e Parcerias

D. Gestão da Biblioteca Escolar


D.1. Articulação da BE com a Escola/Agrupamento. Acesso e
serviços prestados pela BE
D.2. Condições humanas e materiais para a prestação dos
serviços
D.3. Gestão da colecção/Informação

2 Objectivos do Plano

A auto-avaliação do subdomínio C1-Apoio a actividades livres, extra-


curriculares e de enriquecimento curricular, é uma necessidade natural da
actividade de gestão desta Biblioteca e tem como objectivos gerais:
• Verificar o impacto deste domínio nos alunos;
• Identificar pontos fortes e fracos a melhorar:
• Reflectir sobre os objectivos propostos;
• Verificar o cumprimento do Plano de Acção da BE;
• Produzir dados e resultados que podem promover e valorizar a
Biblioteca;

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• Comparar os seus resultados com os de outras Bibliotecas.

Este plano irá avaliar o impacto das acções da BE/CRE nos seus
utilizadores, tendo por base os seguintes indicadores:
• Apoio à aquisição e desenvolvimento de métodos de trabalho
e de estudo, em:
 actividades livres de leitura, pesquisa, estudo e execução
de trabalhos escolares, fora do horário lectivo e de
contextos formais de aprendizagem

 utilização de técnicas de estudo variadas, consulta de


diferentes tipos de informação e documentos;

 hábitos de trabalho e de organização da aprendizagem,


revelando autonomia na execução das tarefas escolares

• Dinamização de actividades livres, de carácter lúdico e


cultural na escola/agrupamento;

 as propostas criativas da BE/CRE relativamente à


utilização dos tempos livres dos seus utilizadores, no
desenvolvimento do sentido estético, e gosto pelas
artes, ciências e humanidades;

 programa de animação cultural regular e consistente

(exposições, palestras, sessões de poesia, teatro,


concursos, jogos, celebrações, outros).

• Apoio à utilização autónoma e voluntária da BE como espaço


de lazer e livre fruição dos recursos:

 o acesso livre à biblioteca e o desenvolvimento de


um clima de respeito, liberdade e descontracção.

 condições favoráveis a trabalho individual e em


pequeno grupos;

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 uma boa colecção de literatura infantil/juvenil, jogos


educativos, música e filmes.

• Disponibilização de espaços, tempos e recursos para a


iniciativa e intervenção livre dos alunos:

 a organização autónoma de projectos e actividades;


 a criação de núcleos/clubes,
 a formação de monitores ou apoio dos alunos mais
velhos aos mais novos.

Á partida parece muita complicada, a recolha de evidências


demonstrativas do impacto da biblioteca em alguns dos aspectos deste
subdomínio No entanto as sugestões de evidências apresentadas no modelo
ajudam a orientar este trabalho.
A avaliação a fazer será centrada nos outcomes através da análise
quantitativa e qualitativa das evidências recolhidas.

3 Enquadramento da avaliação
3.1 Biblioteca Escolar/Centro de Recursos Educativos do
Agrupamento de Escolas Brás Garcia de Mascarenhas

A Biblioteca Escolar do Agrupamento de Escolas Brás Garcia de


Mascarenhas localiza-se na escola sede deste Agrupamento, em Oliveira do
Hospital, Escola do 2º e 3º CEB e serve ainda os alunos do pré-escolar e do 1º
ciclo de todo o agrupamento. É uma biblioteca aberta a toda a comunidade
educativa: alunos, professores, funcionários e Encarregados de Educação
disponibilizando os seus serviços de igual modo a todos.
O seu público-alvo é muito diverso e a Biblioteca tem procurado adequar
a colecção a esta realidade. Um dos pontos fortes da BE/CRE, é o espaço.
Este é amplo, bem iluminado, acolhedor, decorado de forma atractiva, com
uma zona de leitura informal agradável. As Zonas de Trabalho estão bem
organizadas e o equipamento existente vai satisfazendo as necessidades.

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A sua frequência é elevada e tem servido as exigências dos que a


utilizam, Os serviços informáticos, nomeadamente a utilização de
computadores e o acesso à Internet, que eram um aspecto menos positivo na
última avaliação, estão em processo de melhoria.
Devido à dispersão geográfica das escolas do pré-escolar e do 1º ciclo
do Agrupamento estão em funcionamento projectos de empréstimo de livros.
No entanto, apesar da distância temos conseguido articular actividades com
estas escolas, que muitas vezes trazem os alunos à escola sede para visitas
guiadas,,ver exposições, dinamizar/participar em actividades ou simplesmente
para ouvir ler uma história num local diferente.
A equipa da biblioteca é coesa, trabalhando em conjunto para a
dinamização da BE/CRE e apoiando assim os alunos no desenvolvimento das
suas aprendizagens.
Os Planos de Acção e Actividades da BE/CRE foram actualizado e
elaborado, respectivamente, este ano, tendo em conta a avaliação feita no ano
anterior e os pontos fracos detectados. Tendo em conta que a avaliação
proposta para as bibliotecas se faz numa base anual, e que no ano transacto
se avaliou o domínio A, este ano pretendemos aferir o impacto das acções do
domínio C nos utilizadores da nossa biblioteca.

3.2 Perfil da Biblioteca BE/CRE


3.2.1 Dados da Escola:

Agrupamento de Escolas Brás Garcia de Mascarenhas

N.º de alunos/turmas por ano de escolaridade, ciclo e nível de ensino:

N.º de turmas N.º de alunos


Pré-Escolar 14 208
1.º CEB 32 541
2.º CEB 17 341
3.º CEB 13 251
Total 76 1341

3.2.2 Oferta Curricular

A oferta de escola no corrente ano lectivo é o Português e a Matemática

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3.2.3 Dados da Biblioteca

Equipa (incluindo Auxiliar de Acção Educativa):

N.º de Tempos/
Elementos Formação em BE Experiência
Horas na BE

Acções de
Formação:

“Biblioteca Escolar
uma nova
Prof. Bibli. Coord:
realidade” e
Maria Isabel 4 anos lectivos 35
Ferreira “ A BE,,leitura e
literacia-2º e 3º
ciclos do ensino
básico e
secundário.

Acções de
Formação:”
Biblioteca Escolar
uma nova
Prof. Biblio : Maria realidade” e
3 anos lectivos 35
Helena Sequeira “ A BE,,leitura e
literacia-2º e 3º
ciclos do ensino
básico e
secundário.

António João
_____________ 3 anos lectivos 2
Figueiredo

_________________
Delfina Fonseca __________ 4
_

Cristina Nunes 4
Isabel Pais _________________ ________ 3
Preparação de
Anabela
Auxiliares de 8 anos lectivos 35
Rodrigues
Bibliotecas Escolares

Horário da BE: Segunda-feira a sexta – feira das 8:00 horas às 17:00 horas

Nº total de lugares sentados na BE: 67

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N.º de documentos impressos existentes na BE: 4625

N.º de documentos não-livro existentes na BE: 351

N.º de computadores com ligação à Internet existentes na BE: 5

Nº de alunos utilizadores do serviço de empréstimo: 652

4 Objectivos gerais da BE/CRE do Agrupamento de Escolas


Brás Garcia de Mascarenhas (de acordo com o seu Plano de
Acção)
1. Preparar as crianças/jovens para a frequência das Bibliotecas.
2. Desenvolver nos alunos competências e hábitos de trabalho baseados
na consulta, tratamento e produção de informação, tais como:
seleccionar, analisar, criticar e utilizar documentos; desenvolver um
trabalho de pesquisa ou estudo, individualmente ou em grupo, por
solicitação do professor ou de sua própria iniciativa; produzir sínteses
informativas em diferentes suportes.
3. Proporcionar aos alunos um espaço aberto e facultativo onde poderão
encontrar apoio.
4. Facilitar o acesso dos utilizadores à consulta e leitura de livros, jornais e
revistas e outro tipo de documentação, procurando, assim, dar resposta
às suas necessidades de pesquisa/informação e lazer.
5. Fomentar o gosto pela leitura como instrumento de trabalho, de
ocupação de tempos livres e de prazer, contribuindo para o
desenvolvimento cultural dos utilizadores;
6. Promover condições que permitam a reflexão, o debate, a crítica e o
convívio entre autores e leitores;
7. Modernizar/actualizar a biblioteca para que se constitua como um Centro
de Recursos de informação de diversa índole capaz de estimular o
trabalho pedagógico;
8. Contribuir activamente para a diversificação de estratégias e métodos
educativos de forma a promover o desenvolvimento e a aprendizagem
das crianças e dos jovens;

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9. Desenvolver o respeito pelo uso da propriedade comum incutindo um


espírito de cooperação e de partilha;
10.Facilitar o acesso ao livro através da realização de feiras/mostras do
livro;
11.Facilitar o acesso a outras fontes de informação;
12.Divulgar o fundo documental existente na Biblioteca;
13.Promover actividades de animação/formação em articulação com todos
os elementos da comunidade educativa e em condições específicas com
outros elementos da comunidade

4.1 Domínio/subdomínio C1
4.1.1 O papel da Biblioteca

 Apoiar os utilizadores na escolha de leituras;

 Apoiar os alunos no estudo e na realização de trabalhos escolares;

 Apoiar e orientar os trabalhos de pesquisa;

 Acompanhar e sugerir diversas técnicas de estudo;

 Orientar na organização do estudo com vista a uma maior autonomia;

 Incentivar hábitos de trabalho e estudo;

 Organizar actividades que preencham de forma criativa e cultural os


tempos livres dos alunos;

 Organizar exposições: fotografias, pintura, livros temáticos,


instrumentos musicais…

 Proporcionar contacto directo com escritores, ilustradores, músicos;

 Organizar sessões de poesia:

 Organizar palestra e debates;

 Realizar dramatizações,

 Celebrar efemérides:

 Promover o intercâmbio cultural com alunos de PLN;

 Realizar Feiras do Livro em horário acessível a toda a comunidade;

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 Organizar actividades de leitura na BE que promovam a interacção entre


alunos e encarregados de educação

 Promover concursos;

 Incentivar a leitura recreativa na BE criando ambientes convidativos;

 Disponibilizar uma boa colecção de literatura infanto-juvenil, jogos


educativos e filmes;

 Incentivar a participação dos alunos nos clubes;

 Incentivar actividades/projectos autónomos;

 Promover um clima de respeito e liberdade.

5 Métodos e instrumentos a utilizar para a recolha de dados


5.1 Definição da amostra
A amostra deve abranger a diversidade de alunos e professores da
escola. De acordo com as orientações da RBE, para uma amostra
representativa neste Agrupamento, os instrumentos de avaliação devem ser
aplicados a 20% do número total de professores e 10% do número de alunos
em cada nível de escolaridade.

5.2 Recolha de evidências

A recolha de evidências será feita de forma prolongada e contínua, com


diferentes tipos de alunos ou grupos e os dados serão recolhidos em várias
fontes.
Assim serão utilizadas para esta avaliação as seguintes fontes:

• Dados provenientes de registos da BE/CRE: frequência da


BE/CRE, o regista da utilização da biblioteca por sectores;
utilização do espaço para actividades de estudo e de
investigação, e diferentes recursos utilizados
• Questionário proposto no modelo de auto-avaliação para este
domínio (QA3).

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• Observação de utilização da BE (O5);


• Horário da Biblioteca;
• Plano de actividades da BE/CRE;
• Planificações de actividades;
• Registo de Actividades livres propostas pelos alunos;
• Grelhas de análise do trabalho dos alunos;
• Criação de portefólios;
• Blog da Biblioteca;
• Caixa de sugestões/comentários;
• Relatórios da Equipa;
• Entrevistas.

6 Análise de Dados
Os elementos recolhidos serão analisados e apreciados de acordo com a
sua natureza qualitativa ou quantitativa. Esta primeira análise será confrontada
com os factores críticos de sucesso e os descritores de desempenho. E daí
surgirá a avaliação da BE/CRE e dos seus serviços.

7 Conclusão

Os resultados desta avaliação devem levar a uma reflexão sobre a


informação recolhida, possíveis factores condicionantes e à identificação de
pontos fortes e fracos. È com base neste trabalho que são estabelecidas
prioridades de actuação da BE
Estes dados são registados no Relatório Anual da BE/CRE de modo a
serem utilizados na auto-avaliação da escola e do conhecimento de todos.

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