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Biblioteca Escolar do Agrupamento de Escolas Gomes Eanes de Azurara 2009/2010

O MODELO DE AUTO-AVALIAÇÃO DAS BIBLIOTECAS ESCOLARES

Metodologias de Operacionalização - Conclusão

QUADRO – SÍNTESE:

Modelo de Avaliação Externa – Campos de


análise (IGE)

Modelo de Auto – Avaliação da BE (RBE) -

Acção: Práticas e modelos na Auto-Avaliação das Bibliotecas Escolares - DREC – T 5


Formanda: Maria Lúcia Morgado dos Santos

Introdução
Parece-me inquestionável que a Avaliação Externa das Escolas se trata de um processo de extrema relevância, constituindo uma
oportunidade de melhoria das suas práticas e procedimentos, procurando-se promover a qualidade das Organizações Escolares.
Pelo trabalho que temos vindo a desenvolver ao longo desta acção, temos cada vez mais consciência da necessidade e da pertinência
da aplicação do Modelo de Auto-Avaliação da Biblioteca Escolar, precisamente porque o mesmo, será também uma oportunidade de
melhoria dos serviços duma estrutura que pretende ter um papel determinante na Escola actual, contribuindo de forma decisiva para o
sucesso educativo dos alunos. Além disso, o processo de auto-avaliação será também uma forma de valorização da BE, demonstrando-
se o impacto da mesma na consecução dos objectivos da Escola/Agrupamento.
Assim, parece-me perfeitamente lógico que estes dois processos se interliguem/cruzem de forma a que a auto-avaliação da BE
integre, de facto, a auto-avaliação da Escola, bem como a Avaliação Externa da Escola/Agrupamento.
Tendo em conta o trabalho que foi proposto e, após a análise dos documentos em questão, elaborei um quadro, em que tentei
enquadrar e cruzar o tipo de informação resultante da auto-avaliação da BE nos seus diferentes Domínios com os Campos e Tópicos
estabelecidos pela IGE na Avaliação Externa que faz às Escolas/Agrupamentos. Neste âmbito, parece-me importante realçar que um dos
pontos comuns bastante significativos são os pressupostos subjacentes a qualquer uma das avaliações que são: a definição de pontos
fracos e fortes; a recolha de evidências e ainda a elaboração de um plano de acção/melhoria, havendo, desta forma, uma intersecção
destes aspectos que considero positiva. No entanto, na minha perspectiva, para que haja, efectivamente, uma integração da auto-
avaliação da BE na Avaliação Externa, ainda há pontos que terão que ser mais trabalhados, de forma a que seja mais evidente e eficaz
essa ligação.
Modelo de Avaliação Externa – IGE - Campos de análise Modelo de Auto-Avaliação da BE (RBE) - Domínios

Campos de Análise - IGE Domínios - MAABE

1. Contexto e caracterização geral da Escola

A - Apoio ao Desenvolvimento Curricular


2. Projecto Educativo

3. Organização e gestão da escola


B - Leitura e Literacia

4. Ligação à comunidade
C – Projectos, Parcerias e Actividades Livres e
5. Clima e ambiente educativo de abertura à Comunidade

6. Resultados
D – Gestão da Biblioteca Escolar

7. Outros elementos relevantes para a


caracterização da escola
TÓPICOS PARA A APRESENTAÇÃO DA MODELO DE AUTO-AVALIAÇÃO DA BIBLIOTECA ESCOLAR - RBE
ESCOLA - IGE
Campos de Tópicos descritores dos Domínios/Subdomínios
análise campos de análise
A.2.5. Impacto da BE no desenvolvimento de valores e atitudes
indispensáveis à formação da cidadania e à aprendizagem ao longo da
1.1 Contexto físico e vida.
social D.1.3. Respostas da BE às necessidades da escola/agrupamento.
D.3.1. Planeamento/gestão da colecção de acordo com a inventariação
das necessidades curriculares e dos utilizadores da escola/agrupamento.
D.3.2. Adequação dos livros e outros recursos de informação (no local e
online) às necessidades curriculares e aos interesses dos utilizadores na
1. escola/agrupamento.
Contexto e 1.2.Dimensão e D.2.3. Adequação da BE, em termos de espaço, às necessidades da
caracteriz condições físicas da escola/agrupamento.
escola D.2.4. Adequação dos computadores e equipamentos tecnológicos ao
ação
trabalho da BE e dos utilizadores na escola/agrupamento.
geral da
escola 1.3.Caracterização da D.3.1. Planeamento/gestão da colecção de acordo com a inventariação
população discente das necessidades curriculares e dos utilizadores da escola/agrupamento.
A.1. Articulação curricular da BE com as Estruturas de Coordenação
Educativa e Supervisão Pedagógica e os Docentes.
1.4. Pessoal docente D.2.1. Liderança do Professor bibliotecário na escola/agrupamento.
D.2.2. Adequação dos Recursos Humanos às necessidades de
funcionamento da BE na escola/agrupamento.
1.5.Pessoal não docente D.2.2. Adequação dos Recursos Humanos às necessidades de
funcionamento da BE na escola/agrupamento.
D.1.2. Valorização da BE pelos órgãos de direcção, administração e
1.6. Recursos financeiros gestão da Escola/Agrupamento.
D.3. Gestão da colecção/da informação.
C.2. Projectos e parcerias (ex. PNL).
D.1.1. Integração/acção da BE na escola/agrupamento.
D.1.2. Valorização da BE pelos órgãos de direcção, administração e
gestão da escola/agrupamento.
A.1.1. Cooperação da BE com as Estruturas de Coordenação Educativa e
supervisão pedagógica da Escola/Agrupamento.
2.1. Prioridades e A.2. Promoção das literacias da informação, tecnológica e digital.
objectivos B. Leitura e literacia.
C.1.1. Apoio à aquisição e desenvolvimento de métodos de trabalho e
de estudo autónomos.
Formanda: Maria Lúcia Morgado dos Santos

08/12/09

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