Você está na página 1de 21

O Modelo de Auto-Avaliação da BE

no contexto do Agrupamento

Bibliotec@ Escolar /Centro de Recursos Educativos do


Agrupamento de Escolas de
Torre de Dona Chama
SUMÁRIO:

1. O papel e mais valias da auto-avaliação da BE

2. O processo e o necessário envolvimento do


Agrupamento

3. A relação com o processo de planeamento

4. A integração dos resultados na avaliação do


Agrupamento
Papel da Auto-Avaliação
• O Modelo de auto-avaliação da BE é um
instrumento, produzido pela RBE, que vai
permitir avaliar:
- o impacto do trabalho da BE no
funcionamento da escola e nas aprendizagens
dos alunos.
• “A avaliação não é um fim em si mesma; é um
instrumento de melhoria .”
Scott (2002)
As mais valias
A avaliação da biblioteca escolar permite:
 determinar o grau de consecução da sua
missão e objectivos;
 aferir a qualidade dos serviços prestados e a
satisfação dos utilizadores;
 identificar pontos fortes a consolidar e
pontos fracos a melhorar;
As mais valias
 delinear e ajustar continuamente o plano de
acção/plano de actividades com vista a uma
melhoria contínua;
 desenvolver uma visão partilhada (implica o
envolvimento de todo o Agrupamento);
 dar transparência ao trabalho desenvolvido,
aos seus resultados e à forma como é gerida a
biblioteca (recursos, verbas, actividades);
As mais valias
 demonstrar o seu valor nas aprendizagens;
 sustentar a atribuição de um orçamento
anual;
 fornecer dados para a avaliação interna e
externa da escola;
 permitir a comparação com outras
bibliotecas e com parâmetros nacionais e
internacionais.
Conclusão:
Sustentando e validando opções e caminhos a seguir,
a avaliação da biblioteca escolar permite uma gestão
eficiente para a qualidade e concorre de forma
sustentada para a afirmação e reconhecimento do seu
papel no sucesso educativo e para a sua integração
efectiva na escola.
Organização estrutural e funcional do
Modelo

• O Modelo é constituído por 4 domínios e


respectivos subdomínios que representam as
áreas nucleares em que se deverá processar o
trabalho da Biblioteca Escolar.
Os 4 domínios de acção da BE
• A. Apoio ao Desenvolvimento Curricular
• A.1. Articulação curricular da BE com as estruturas pedagógicas e os docentes
• A.2. Desenvolvimento da literacia da informação
• B. Leitura e Literacias
• C. Projectos, Parcerias e Actividades Livres e de Abertura à Comunidade
• C.1. Apoio a actividades livres, extracurriculares e de enriquecimento curricular
• C.2. Projectos e Parcerias
• D. Gestão da Biblioteca Escolar
• D.1. Articulação da BE com a Escola/Agrupamento. Acesso e serviços prestados
pela BE
• D.2. Condições humanas e materiais para a prestação dos serviços
• D.3. Gestão da colecção
Fases do processo

1. Apresentação do modelo ao Conselho Pedagógico;


2. Escolha anual de um domínio (proposto pelo Professor
Bibliotecário/equipa da BE e discutido com o Director);
3. Recolha de evidências (que ocorrerá ao longo de todo o
processo);
4. Tratamento e análise da informação recolhida;
5. Identificação do perfil de desempenho em que a BE se
integra;
Fases do processo

6. Divulgação e discussão dos resultados nos órgãos de


gestão pedagógica;
7. Inclusão dos resultados na avaliação da escola e nos
documentos para a inspecção/avaliação externa;
8. Planificação e gestão em função desses resultados e
articulação com os objectivos do Projecto Educativo do
Agrupamento.

Acção para a melhoria


A recolha de evidências – Fontes:
• PEE
• PAA • Estatísticas internas
• RI • Questionários, grelhas de
observação
• PCT
• Entrevistas
• Registos de actas
• Materiais produzidos pela BE
• Relatos de actividades ou em colaboração com os
• Memorandos de reuniões e Departamentos.
actividades
Envolvimento de alguns actores ao
longo do processo:
Director – discussão com o Professor Bibliotecário do
domínio escolhido, acompanhamento. Advogar a
importância da Biblioteca Escolar e do trabalho
colaborativo com o Professor Bibliotecário para o
sucesso educativo dos alunos.
Conselho Pedagógico – discussão dos resultados,
sugestões para o plano de melhoria, articulação com
os objectivos do Projecto Educativo do
Agrupamento.
Professores – colaboração na recolha de evidências,
tratamento da informação recolhida.
Integração no/do Agrupamento
• Trata-se de um processo regulador que
envolve todo o Agrupamento, não
estando só dependente do trabalho do
professor bibliotecário ou da equipa.
• Está directamente relacionado com o
papel pedagógico da BE e a
representação que ela tem nos órgãos
de gestão e pedagógicos da Escola.
Impacto na ESCOLA:

• Conhecimento fundamentado e alargado do


trabalho da BE
• Melhoria da articulação entre o trabalho da
Escola e o da BE
• Melhoria do impacto no nível dos processos
de ensino-aprendizagem na Escola
Impacto na BE:

• Conhecimento fundamentado das práticas da


BE
• Melhoria nas áreas consideradas fracas ou
satisfatórias
• Melhoria do impacto nas aprendizagens dos
alunos
Da aplicação do modelo de auto - avaliação da
BE resultará:
• Plano de melhoria

• melhores práticas
• maior satisfação dos utilizadores
Impacto nas aprendizagens
“Quando isto acontece, os alunos atingem
níveis mais elevados de literacia, leitura,
aprendizagem, resolução de problemas e
TIC.” Todd (2002)

MELHORIA DA
QUALIDADE DO ENSINO
Os Resultados
• Elaboração de um relatório final, que identifica os
pontos fortes, as principais fraquezas e as acções para a
melhoria;

• Reflexão em Conselho Pedagógico sobre os resultados


da avaliação e o papel da BE;

• Definição de um plano de acção da BE de acordo com


os resultados e os objectivos do Projecto Educativo do
Agrupamento.
Integração na avaliação do
Agrupamento

• Do relatório de avaliação da BE deve ser extraída

uma síntese para integrar o relatório da escola, de

modo a que seja também considerada pela inspecção

da avaliação externa.
“O processo de auto-avaliação deve
enquadrar-se no contexto da
Escola/Agrupamento e ter em conta as
diferentes estruturas com as quais é
necessário interagir.” (texto da sessão)

Fátima Bartolomeu – Prof. Bibliotecária BE /CRE do


Agrupamento de Escolas de Torre de Dona Chama

Você também pode gostar