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Aula 1
O porquê de escrever e falar corretamente
Língua falada e Língua escrita
Uso do Há e a
Crase
Aula 2
Acentuação gráfica
Ortografia
Aula 3
Os porquês
Pronomes demonstrativos
Colocação pronominal
Aula 4
Verbos
Concordância
Regência
Aula 5
Pontuação
Problemas gerais da língua culta
Dicas para o processo seletivo
Referências Bibliográficas
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Programa CIEE de Educação a Distância
AULA 1
O porquê de escrever e falar corretamente
Errar é humano... Mas ninguém gosta de comprovar sua natureza humana por esse
caminho. Nem mesmo quando o erro é de Português. Vem sempre uma
frustraçãozinha danada se a gente erra, mesmo sabendo que se comunicou.
Além de escrever certo, é preciso ter amor à leitura, desenvolver o hábito da reflexão
e ser capaz de produzir textos agradáveis e convincentes.
“Saber escrever bem é transmitir ideias consistentes com a agilidade que os meios
de hoje impõem. Saber escrever bem é ser um artista das palavras. E todos nós,
empresas e profissionais, precisamos redescobrir urgentemente a eficiência dessa
arte” (Paulo Nathanael Pereira de Souza).
“Na vida pessoal, dominar um idioma pode ser a base de projetos de vida bem
sucedidos. Já no campo profissional pode fazer a diferença entre o emprego e
desemprego” ( Luiz Gonzaga Bertelli).
Quem escreve bem, pensa bem, expressa com clareza suas ideias, apresenta
argumentos capazes de convencer pessoas.
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Existem pelo menos dois níveis de língua falada: a culta (ou padrão) e a coloquial
(ou popular). A linguagem coloquial também aparece nas gírias e na linguagem
familiar, por exemplo. Essas variações são explicadas por vários fatores:
Dessa forma, devemos saber a situação adequada para utilizarmos cada nível da
língua falada, para não cometermos equívocos, como no quadro a seguir:
A língua escrita, por sua vez, só é aprendida depois que dominamos a língua
falada. E ela não é uma simples transcrição do que falamos; está mais
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O uso do há e o a
Emprega-se a preposição a para indicar tempo futuro, fatos que ainda irão acontecer
ou para intervalo de tempo.
A encomenda chegará daqui a dois dias.
De hoje a duas semanas ela virá visitar-nos.
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Emprega-se há para indicar tempo passado, fatos que já aconteceram. Neste caso,
há pode ser substituído por faz.
A encomenda chegou há (faz) dois dias.
Há (Faz) alguns anos ele vive aqui.
Não confunda:
“A” – Preposição, artigo e pronome
Cuidado para não confundir a preposição “a”, o artigo “a” e o pronome “a”.
“Não dou atenção a fofocas” (preposição – note que não se estabelece concordância
com o substantivo feminino plural “fofocas”), ou seja, a (singular) fofocas (plural).
O QUE É CRASE?
Crase é o nome que se dá à fusão de duas vogais idênticas - preposição a + artigo
a(s).
Vou a + a cidade.
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à
• quem vai, vai a algum lugar: o verbo ir é regido de preposição
• a palavra cidade admite o artigo a.
ATENÇÃO:
Crase não é o nome do acento. O acento se chama “grave”.
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4) Nas expressões:
- à maneira de, à moda de, à procura de, à risca, à esquerda, à frente, à custa de,
à medida que, à proporção que, à espera de, à entrada, à saída etc.
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• Antes de verbos.
Blusas a partir de R$ 15,00.
Casos especiais
• Diante de nome de cidade.
• Diante da palavra casa (no sentido de lar, moradia) quando esta não estiver
determinada.
Não voltarei a casa esta semana.
Não voltarei à casa dos meus pais esta semana.
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• Antes dos pronomes aquele(s), aquela(s), aquilo, ocorre crase sempre que o
termo regente exigir a preposição a:
Fui àquele comício. /Sou contrário àquela ideia.
DICAS
Uma outra maneira de verificar a existência da crase é:
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Pronome: você – (Eu gosto da você, Não parei de pensar na você.) A frase ficou
estranha, não é mesmo? Portanto não existe o artigo a. Sendo assim, o uso da
crase não pode ser justificado.
Atenção: além dos casos acima, algumas expressões recebem o acento grave,
mesmo que não haja a união de duas vogais. Geralmente, são locuções adverbiais,
prepositivas e conjuntivas femininas. Verifique na tabela abaixo alguns exemplos
frequentes de ocorrência ou não da crase.
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