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ARTIGO ARTICLE
explorando disjunções conceituais
Abstract In this paper we discuss total qual- Resumo Neste artigo discute-se o gerencia-
ity management (TQM) and its applicability mento da qualidade total e sua aplicabilidade
to hospital administration. We approach the na administração hospitalar, abordando o mo-
subject by its historical context pointing out to vimento da qualidade no contexto histórico e as
the consequences of TQM implementation in conseqüências da implementação destes pro-
organizations. A number of factors involving gramas para as organizações. Identificam-se,
the process of TQM implementation are dis- com base nas características historico-estrutu-
cussed for their potential to lead organizations rais das organizações hospitalares e dos con-
to success or failure. Such a discussion allows ceitos e técnicas dos programas de qualidade
the development of a critical point of view on total, elementos que podem contribuir para seu
the subject aiming at enhancing managerial sucesso ou fracasso, como forma de desenvol-
aspects of hospital administration. ver uma visão crítica e delimitar melhor o al-
Key words Hospital administration, Total cance dos programas no incremento gerencial
quality management, Accreditation of health destas organizações.
organizations Palavras-chave Administração hospitalar,
Qualidade total, Acreditação hospitalar
1 Núcleo de Estudos
em Saúde Coletiva do
Centro de Pesquisa Aggeu
Magalhães, Fiocruz.
Rua José Carvalheira
35/701, Tamarineira,
52051-060, Recife PE.
gurgel@cpqam.fiocruz.br
2 Escola de Administração
Pública e de Empresas
da Fundação Getúlio Vargas
do Rio de Janeiro.
Programa de Pós-graduação
em Administração das
Universidades Federais
de Pernambuco
e Rio Grande do Sul.
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Gurgel Júnior, G. D. & Vieira, M. M. F.
co por amostragem, com a criação de técnicas de dade do produto é objeto de todos na organi-
limites de variação aceitável durante todo o pro- zação, desde a concepção, passando pela fabri-
cesso fabril e não apenas no final da produção. cação, até a chegada dos produtos às mãos dos
A influência da Segunda Guerra Mundial clientes. Portanto, na sua visão a qualidade não
elevou a exigência de qualidade e confiabilida- é um trabalho isolado do Departamento de
de nos armamentos e a necessidade de volume Controle, é na verdade objetivo de toda organi-
maior de produtos. Este fato teve como conse- zação, da alta gerência aos setores operacionais.
qüência direta a diminuição do tempo dispo- A qualidade passou a ser então uma questão de
nível para a inspeção final. Dessa forma, o uso sobrevivência no mercado concorrencial e um
do controle estatístico do processo por amos- objetivo de níveis gerenciais mais elevados, a
tragem passou a predominar, permitindo ga- partir do início da cadeia produtiva, perpas-
nho de produtividade e qualidade na indústria. sando desde a concepção do projeto da organi-
Nos anos 40, o controle de qualidade estava con- zação até seus produtos.
solidado como uma disciplina acadêmica nos A partir desse conceito, foram criadas as
cursos de engenharia, o que estabeleceu uma equipes interfuncionais, com o objetivo de dis-
nova etapa do processo. cutir os processos de padronização dos produ-
Nos anos 50 e 60 houve uma grande evolu- tos, que se iniciavam na formulação do projeto,
ção no gerenciamento das empresas, sobretu- na escolha de bons fornecedores, no controle
do, no Japão, motivadas pela necessidade de re- da produção e na satisfação dos clientes, inclu-
construção da economia nipônica após a Se- sive no período da pós-venda, mantendo-se o
gunda Grande Guerra. Nessa época, desenvol- controle estatístico por amostragem, mas não
veram-se quatro elementos básicos no proces- se limitando a ele.
so de evolução da qualidade: a Quantificação Um outro componente importante desen-
dos Custos da Qualidade, o Controle Total da volvido, pelos mesmos autores, com forte cren-
Qualidade, a Engenharia da Confiabilidade e o ça na probabilidade e na estatística foi a Enge-
Programa de Zero Defeito. Inicia-se, assim, a nharia de Confiabilidade, cujo objetivo era ga-
Era da Garantia da Qualidade, cujo objetivo rantir a durabilidade e a funcionalidade dos
era prevenir os problemas, porém usando mais produtos ao longo do tempo. Estas idéias tive-
do que técnicas estatísticas para esta finalidade. ram forte influência da indústria aeroespacial
Dessa forma, E. Deming, J. M. Juran e Armand que permitiu expandir a garantia dos produtos
Feigenbaun empreenderam grandes esforços tornando-se um importante diferencial com-
no exercício de práticas gerenciais voltadas pa- petitivo.
ra a qualidade nas organizações japonesas, fun- A outra idéia desenvolvida nesse período, o
damentadas em teorias desenvolvidas nas dé- Programa de Zero Defeito, tinha como objeti-
cadas anteriores (Wood, 1994). Nesse período vo realizar, de uma só vez, a fabricação de um
foram sistematizadas abordagens para solução produto sem defeitos, evitando-se a necessida-
de problemas organizacionais tornando-se co- de de refazê-lo. Este conceito exigia muita aten-
nhecidas como o PDCA (Plan, Do, Check, Ac- ção no processo fabril e motivação dos que es-
tion) ou Ciclo de Deming. tavam envolvidos na sua realização. Este quar-
A Quantificação dos Custos da Qualidade to e último componente da era da Garantia da
foi primeiramente apresentada em 1951, por J. Qualidade determinou novos rumos ao movi-
Juran, em seu livro Quality control handbook. mento, quando se passou a considerar aspectos
Ele abordava a questão dos custos da não-qua- comportamentais no gerenciamento das orga-
lidade, enfatizando o quanto a organização per- nizações, pois o instrumental desenvolvido até
dia em função de defeitos na produção, repre- então não prevenia, nem resolvia os problemas
sentada pelo sobretrabalho e retrabalho, e na in- que originavam a má qualidade, não encontra-
satisfação dos clientes com os produtos de bai- va os obstáculos ao fluxo de trabalho – o retra-
xa qualidade. Juran considerava que os custos balho e o sobretrabalho – e nem suas repercus-
evitáveis eram o mapa da mina das empresas, sões na performance da empresa. Era, portan-
pois poderiam impedir prejuízos financeiros e to, um processo ainda ineficiente e ineficaz.
melhorar a competitividade da empresa no Posteriormente, a preocupação com os cus-
mercado (Garvin, 1992). tos de produção e a incorporação do conceito
Em 1956, Armand Feigenbaum propôs um da satisfação do cliente representaram um subs-
conceito mais avançado, o Controle Total da tancial avanço. O acirramento do mercado con-
Qualidade, partindo da premissa que a quali- correncial, com clientes cada vez mais exigen-
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padronização de habilidades realizadas por ór- mensão biológica e no qual os aspectos socio-
gãos fiscalizadores externos das diversas cate- lógicos, políticos e administrativos ficam rele-
gorias profissionais. Isto lhe confere autonomia gados ao segundo plano. Estas questões são
e independência da gerência estratégica, pois pouco observadas nos currículos das escolas
suas habilidades profissionais são definidas fo- médicas, por isso há obstáculos à adesão dos
ra da organização em cursos profissionalizan- médicos aos programas de qualidade, por defi-
tes, ou seja, o estado da arte é um atributo das ciência e limitação na sua formação (OMS/OPS,
próprias corporações que desenvolvem seu tra- 1994).
balho no hospital. Tal condição enfraquece a
vinculação com a organização e confere difi-
culdades adicionais como alta resistência às Elementos para crítica construtiva
mudanças. aos programas de qualidade aplicados
As organizações hospitalares, públicas ou ao setor saúde
privadas, estão inseridas num ambiente com-
plexo e singular que as condiciona a um fun- As idéias sobre a qualidade vêm ao longo de ge-
cionamento inadequado diante da lógica da rações incorporando novos elementos com a
acumulação lucrativa dos mercados. Pois, in- evolução das organizações e da sociedade. En-
dependentemente de sua natureza, ambas as tretanto, a implementação de programas de
condições estão subordinadas a princípios éti- Qualidade Total tem apresentado algumas difi-
cos e legais que normatizam o setor saúde e às culdades e grandes fracassos, mesmo sendo
políticas governamentais, que colocam os hos- considerado por alguns teóricos um conjunto
pitais frente a uma diversidade de interesses di- de técnicas universais, aplicáveis a qualquer ti-
vergentes a contemplar. po de organização.
Segundo Nogueira (1994), evidenciam-se Em face desta realidade, e fazendo uma lei-
os interesses dos usuários, que demandam as- tura deste fenômeno sob a ótica da sociologia
sistência das mais variadas formas; os interes- das organizações, é possível enxergar de forma
ses dos trabalhadores da saúde, que buscam seu mais apropriada as razões pelas quais isto acon-
sustento e boas condições de trabalho; os inte- tece.
resses dos acionistas em se tratando de hospital Quatro dimensões devem ser introduzidas
privado, que objetiva o lucro; os interesses da nesta análise. A primeira diz respeito à noção
rede de fabricantes e distribuidores de insu- de antropofagia (Wood Jr. & Caldas, 1999), ou
mos, das empresas seguradoras e planos de seja, a simples transposição de pacotes geren-
saúde, que estabelecem uma relação comercial ciais criados em uma realidade sociocultural
com o hospital; e, finalmente, os interesses dos específica para outra com grande possibilidade
poderes formalmente constituídos na gerência de gerar problemas de conflito entre os pressu-
hospitalar e no governo, que têm nos objetivos postos básicos da técnica e os valores centrais
técnicos e no alcance de metas programáticas da sociedade em que se encontra a organização
da política de saúde o seu foco. que irá adotar tal técnica. A procura de respos-
No setor hospitalar observa-se uma grande tas prontas e soluções rápidas não permite uma
resistência aos programas de qualidade em fun- análise mais detalhada no sentido da descons-
ção dos médicos, que historicamente detêm o trução da técnica para que se identifique seus
poder dentro destas organizações e não vêem pressupostos e os compare com os valores bási-
com bons olhos a idéia de contenção de custos, cos da cultura local, identificando, assim, pos-
nem uma avaliação do seu trabalho numa pers- síveis adequações ao modelo que se quer im-
pectiva de medir a qualidade, por se sentirem plementar.
fiscalizados e terem medo de perder sua auto- Uma segunda dimensão a ser levada em
nomia na condução clínica dos pacientes. Há consideração é a questão da eficiência. A efi-
também o fator financeiro, que não atrai a par- ciência é sem dúvida um conceito importante.
ticipação da categoria médica nestes processos. A noção de eficiência tem como pressuposto
Remunerados, em sua maioria, pela produção um tipo específico de racionalidade, qual seja,
de serviços, os médicos não desejam desperdi- a racionalidade instrumental. Este tipo de ra-
çar o horário de trabalho com programas dessa cionalidade refere-se ao cálculo utilitário das
natureza (Berwick, 1994). Além disso, a forma- conseqüências e implica, necessariamente, uma
ção médica ainda é fundamentada no modelo dimensão econômica que envolve a relação cus-
flexneriano, que dá ênfase à clínica em sua di- to-benefício. Não se pretende aqui diminuir a
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ética que vão muito além do imediatismo ge- tores muito difíceis de enquadrar num esque-
rencial. ma prescritivo simplificado. Há necessidade,
A aplicação de programas de qualidade to- portanto, de entender profundamente a orga-
tal desvinculada destes pressupostos pode ser nização. Para isso, é necessária uma abordagem
frustrante, na medida em que a sua percepção da realidade organizacional que fundamente a
e operacionalização nas organizações estão sub- ação gerencial a partir de um conjunto amplo
metidas a elementos estruturais, como a cultu- de teorias não-circunscritas ao ambiente intra-
ra e a natureza institucional, a lógica do poder organizacional. Neste sentido, a evolução des-
interno e a definição dos objetivos operativos. sas práticas no setor saúde deve enfatizar as-
Neste caso, o “sucesso” é algo relativo, em face pectos gerenciais aliados aos processos assis-
dos agrupamentos e coalizões internas, cujos tenciais (Quinto Neto & Gastal, 1997), funda-
objetivos não são necessariamente os mesmos mentados na perspectiva do direito a saúde co-
(Vieira, 1997). mo um bem público, dentro do contexto da ci-
Além desses elementos acrescente-se que o dadania.
gerenciamento da Qualidade Total tem sua ori- Estas disjunções teórico-conceituais apre-
gem na engenharia e entende a organização a sentadas e os problemas metodológicos dos
partir de uma abordagem mecanicista (Mor- programas têm levado à aplicação de medica-
gan, 1996). A organização, entretanto, é um fe- ção tópica para problemas organizacionais
nômeno social e as leis da engenharia, no caso profundos, ou a simples maquiagem de algu-
analisado neste artigo, ou da biologia, metáfora mas inconveniências gerenciais mais simples,
também utilizada em larga escala para enten- como redução de filas, restringindo-se, muitas
der os fenômenos sociais, não podem ser apli- vezes, à aplicação de um pequeno conjunto de
cadas na íntegra sem um exame mais profundo técnicas (5S, 5W 2H), incompatíveis com o
de suas limitações. grande número de variáveis e elementos estru-
No setor saúde, os programas de qualidade turais promotores da qualidade que os progra-
têm forte tendência a enfatizar a avaliação das mas devem a princípio manejar.
condições dos hospitais, focalizados na infra-
estrutura, nos processos e resultados. Esta pro-
posta, apesar de identificar elementos impor- Considerações finais
tantes e imprescindíveis para a qualidade dos
serviços, restringe-se ao diagnóstico e posicio- A qualidade total aplicada às organizações hos-
namento das organizações com base em mode- pitalares é algo instigante, capaz de provocar
los referenciais. A identificação de problemas é grandes discussões teóricas e um desafio a sua
apenas o primeiro passo na busca da qualidade aplicabilidade prática. Este processo nos coloca
nos serviços. Os manuais de qualidade que se diante de vários questionamentos, motivo pelo
limitam a isto, não fornecem elementos para qual deve continuar a ser exaustivamente estu-
melhoria necessária. Apontam os problemas, dada, como forma de desenvolver modelos de
mas não apontam uma metodologia gerencial gestão mais adaptados às peculiaridades e es-
para alcançar as soluções. pecificidades destas organizações, considerando
Os programas de qualidade têm sua matriz a complexidade do seu ambiente institucional.
na teoria sistêmica clássica que apresenta limi- Obstáculos importantes podem ser encon-
tações em face da compreensão do jogo de for- trados nas organizações hospitalares por ques-
ças da arena organizacional e dos conflitos de tões gerais relacionadas aos programas e, prin-
interesse típicos destas organizações. Para de- cipalmente, em face dos elementos estruturais
senvolver programas de qualidade e processos e das especificidades dessas organizações, já de-
de mudança sustentáveis com possibilidades de lineadas anteriormente, que podem inviabili-
êxito no setor de saúde, a teoria sistêmica é in- zar seus resultados quando aplicados de forma
suficiente, pela complexidade do setor e os inú- superficial.
meros trade–off a considerar, sobretudo quanto A experiência do Programa Nacional de
à satisfação do cliente em conflito direto com a Demonstração de Melhoria da Qualidade, nos
racionalidade técnica do processo de trabalho EUA, aponta para a hipótese de que a aplicação
em saúde. de Programas de Qualidade Total nos hospitais
Na atualidade, a Gestão Estratégica da qua- leva diretamente a uma maior eficiência com
lidade propõe uma abordagem sobre as organi- redução de custos, e que estes serão fundamen-
zações que engloba uma multiplicidade de fa- tais para a sobrevivência de muitas organiza-
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Versão final apresentada em 10/2/2002
Aprovado em 20/2/2002