O documento apresenta um relatório de laboratório sobre os metais alcalinos terrosos. O relatório descreve três experimentos realizados: 1) medição do pH de hidróxidos de metais alcalinos terrosos, 2) reatividade do magnésio, 3) reações de sais de metais alcalinos terrosos com ácido sulfúrico. Os resultados demonstraram que o pH aumenta com o tamanho iônico e a solubilidade diminui da esquerda para a direita no período.
O documento apresenta um relatório de laboratório sobre os metais alcalinos terrosos. O relatório descreve três experimentos realizados: 1) medição do pH de hidróxidos de metais alcalinos terrosos, 2) reatividade do magnésio, 3) reações de sais de metais alcalinos terrosos com ácido sulfúrico. Os resultados demonstraram que o pH aumenta com o tamanho iônico e a solubilidade diminui da esquerda para a direita no período.
O documento apresenta um relatório de laboratório sobre os metais alcalinos terrosos. O relatório descreve três experimentos realizados: 1) medição do pH de hidróxidos de metais alcalinos terrosos, 2) reatividade do magnésio, 3) reações de sais de metais alcalinos terrosos com ácido sulfúrico. Os resultados demonstraram que o pH aumenta com o tamanho iônico e a solubilidade diminui da esquerda para a direita no período.
UNILESTE CENTRO UNIVERSITRIO DO LESTE DE MINAS GERAIS
CURSO DE ENGENHARIA QUMICA - CEQ
AULA 01. METAIS ALCALINOS TERROSOS
Relatrio apresentado disciplina de Qumica Inorgnica Experimental, do curso de Engenharia Qumica do Unileste. Alunos: Ana Caroline Soares Ana Laura Passos Ferreira Beatriz Pereira Barbosa Bianca Giseli dos Santos Apolinrio Edilane dos Santos O. Faria Marcos Cerqueira Pereira Mayara Manuel Matias
Professor: Ricardo Frana
CORONEL FABRICIANO MG AGOSTO DE 2014 1. INTRODUO O grupo de elementos qumicos localizados na segunda coluna da tabela peridica chamado metais alcalinos terrosos. So mais duros e mais densos que os metais alcalinos, fundindo-se a temperaturas mais elevadas. So menos reativos que os metais alcalinos, sendo o berlio e o magnsio os menos reativos deste grupo. Os elementos deste grupo nunca se encontram em estado metlico na natureza. Todos apresentam dois eltrons no seu ltimo nvel de energia, com tendncia a perd-los transformando-se em ons bi positivos. Esta tendncia denominada eletropositividade e cresce no grupo de cima para baixo, assim como sua reatividade.
2. OBJETIVOS Identificar as propriedades dos hidrxidos de metais alcalinos terrosos. Observar a solubilidade dos sais de metais alcalinos terrosos. Comparar a reatividade do magnsio com a dos metais alcalinos.
3. MATERIAIS E MTODOS Tubos de ensaio Esptula 02 bqueres 100 ml Canudo plstico Basto de vidro Fita de magnsio metlico Sol. Sat Ba (OH)2, Mg (OH)2 e Ca (OH)2 Papel indicador universal H2SO4 1 m Estante para tubos de ensaio Cpsula de porcelana Pina metlica Bico de Bunsen Fenolftalena Proveta 25 mL MfO e CaO Pipeta graduada s mL Sol 5% MgCl2, CaCl2, Sr (NO3)2, BaCl2 MTODOS Parte I Primeiramente pegou-se a estante para os 03 tubos de ensaio a serem utilizados; Tubo 1 aproximadamente 2 mL de Mg (OH)2 Tubo 2 - aproximadamente 2 mL de Ca (OH)2 Tubo 3 - aproximadamente 2 mL Ba (OH)2 Em seguida foi determinado o pH utilizando o indicador universal e adicionou-se 03 gotas de fenolftalena. E foram anotadas observaes. Parte II Foi cortada uma tira de metal magnsio de aproximadamente 1,0 cm e foi observado seu aspecto fsico, em seguida encheu-se uma cpsula de porcelana com gua at a metade e acrescentado 02 gotas de fenolftalena. Logo colocou-se o pedao de magnsio na cpsula de porcelana e foram anotadas observaes. Depois pegou-se uma tira de magnsio maior, de aproximadamente 3,0 cm e aproximou-se a fita da chama do bico de Bunsen , quando o magnsio iniciou a queima, ele foi retirado da chama e deixou-se queimar segurando-o acima da cpsula. Em seguida o produto obtido da queima foi colocado na cpsula com gua e fenolftalena, logo aps o liquido foi assoprado com o canudo de plstico e foram anotadas observaes. Foi adicionado a um bquer de 50 mL, 2,0 mL de gua de cal, 5,0 de gua destilada e 02 gotas de fenolftalena, em seguida foi adicionado CO2 com o auxilio de um canudo assoprando dentro da soluo. Foram anotadas as observaes. Parte III Adicionou-se em 04 tubos de ensaio 5,0 mL das solues a 5% de MgCl2, CaCl2, Sr (NO3)2 e BaCl2, e depois foram adicionados 2 mL de H2SO4 (1 M) aos tubos de ensaio e foram anotadas as observaes.
4. RESULTADOS E DISCUSSO Parte I Foi medido o pH com o papel indicador universal de cada substncia com fenolftalena que estavam no tubo de ensaio Hidrxidos pH Observao Ca (OH)2 11 Ba (OH)2 12 Mg (OH)2 08 . Observaes Ao colocar a fenolftalena nas substancias, o xido de brio foi a soluo que ficou um rosa mais escuro, isso confirma o pH, que o mais alto da tabela. J o xido de magnsio ficou um rosa mais claro, por possuir o menor pH da tabela, e o xido de clcio ficou intermedirio. Isso evidencia o fato de que o pH dos hidrxidos aumentam medida que a dimenso do on aumenta. Parte II Quando a fita de magnsio colocada na chama do bico de Bunsen, o metal aumenta o brilho (uma luz muito forte). Durante a queima o que se forma o xido de magnsio (MgO), que fica com aspecto esbranquiado e aps a queima quando ele posto na cpsula que possua gua destilada e fenolftalena, rapidamente ele fica na cor rosa, o que indica que o xido de magnsio uma base. E o magnsio metlico que foi colocado no inicio do procedimento continua da mesma cor, o que indica que um cido. Quando se mistura a gua de cal com a gua destilada, observa-se a formao de uma mistura com a presena do clcio na forma de um p branco; ao se colocar a fenolftalena, observa-se a formao de uma colorao rosa, evidenciando a presena do hidrxido de clcio. Ao se soprar a soluo, introduzindo o gs carbnico, h a reao desse gs com o hidrxido de clcio e a gua, formando Ca (HCO3)2, gerando uma reduo do pH e tornando a soluo esbranquiada de acordo com a indicao da fenolftalena. eq Reao Observao 1 Mg+H2O Mg (OH)2 2 2Mg + O2 2 MgO 3 MgO + H2O Mg (OH)2 + O2 4 Ca (OH)2 + CO2 + H2O Ca(HCO3)2
Parte III A reao com o cloreto de magnsio, a soluo aparentemente no apresentou indcio nenhum de mudana macroscpica, no houve corpo precipitado, por ser liquido, permanecendo assim uma soluo incolor lmpida. Mas, houve a seguinte reao: MgCl2 + H2SO4 MgSO4(aq) + 2HCl(aq) Houve formao de sulfato de magnsio, um sal bastante solvel em gua. A reao com o cloreto de clcio, teve leves alteraes, pois aparentemente observou-se uma pequena precipitao e formao de poucos cristais. E houve a formao do sulfato de clcio, como mostra a equao a seguir: CaCl2 + H2SO4 CaSO4(aq) + 2HCl(aq) A reao com o nitrato de estrncio apresentou formao de precipitado branco, devido a formao de sulfato de estrncio, que um p branco cristalino e pouco solvel. Equao a seguir: Sr(NO3)2 + H2SO4 SrSO4(s) + 2HNO3(aq) A reao com o cloreto de brio apresentou colorao branca e formao de um precipitado branco, isso pelo fato da formao do sulfato de brio que um sal branco, pouco solvel em gua, mas bem solvel em cido sulfrico concentrado. BaCl2 + H2SO4 BaSO4(aq) + 2HCl(aq) Obs: Os dados que eram pra completar a tabela esto todos no texto. 5. ANLISE DOS RESULTADOS Para os hidrxidos de metais alcalinos terrosos, a solubilidade aumenta de acordo com a dimenso do on, logo o hidrxido mais solvel o hidrxido de brio, pois menor a energia entre os ons. No tocante ao pH, os xidos e hidrxidos de metais alcalinos terrosos apresentam carter bsico e essa basicidade aumenta com o tamanho do on metlico, isto , o brio com maior on, seguido, respectivamente, pelo estrncio, pelo clcio e pelo magnsio. A solubilidade dos sulfatos diminui do berlio para o rdio; os sulfatos de estrncio, brio e rdio so insolveis, o de clcio parcialmente solvel, enquanto que os de berlio e magnsio so muito solveis. 6. CONCLUSO Com o procedimento experimental foi possvel concluir que os metais alcalinos terrosos so um grupo em que todos os elementos deste grupo tm facilidade para perder os dois eltrons da camada de valncia, formando ction bipostitivos. Ao entrar em contato com a gua os metais alcalinos terrosos tendem a formar hidrxidos, com liberao de gs hidrognio e quando em contato com o oxignio os elementos deste grupo formam xidos alcalinos. Estes metais so excelente condutores de eletricidade e calor, so brilhantes, maleveis e dcteis.
7. ANEXOS
QUESTIONRIO 1. Como voc explica a diferena entre a reatividade do sdio e do potssio e a reatividade do magnsio? A diferena ocorre devido a energia de ionizao. Quanto maior for a energia de ionizao de um metal, maior ser sua reatividade. 2. Qual o xido de metal alcalino-terroso mais solvel em gua? O xido de brio (BaO). 3. Qual a soluo mais bsica? Quais os valores de pH obtidos? A soluo mais bsica foi o hidrxido de magnsio ( Mg(OH)2), com pH 08. 4. Qual a funo medicinal do xido de magnsio? Como conhecida vulgarmente a suspenso desse xido? utilizado para o alvio da azia e dor de estmago, como um anticido, suplemento de magnsio, e como um laxante de curto prazo. Tambm usado para melhorar os sintomas de indigesto. conhecida como Magnsia ou leite de magnsio. 5. Que precipitado se formou aps a adio de CO2 soluo de gua de cal na presena de fenolftalena? O que foi observado quando deu-se continuidade a adio de CO2 na soluo contendo o precipitado formado? Quando se mistura a gua de cal com a gua destilada, observa-se a formao de uma mistura com a presena do clcio na forma de um p branco (Carbonato de clcio), ao se colocar a fenolftalena, observa-se a formao de uma colorao rosa, evidenciando a presena do hidrxido de clcio. Ao se soprar a soluo, introduzindo o gs carbnico, h a reao desse gs com o hidrxido de clcio e a gua, gerando uma reduo do pH e tornando a soluo esbranquiada e homognea. 6. Quais sulfatos se apresentam solveis e quais se precipitaram (insolveis)? Relate o aspecto e a colorao do precipitado. Escreva as reaes MgCl2 + H2SO4 MgSO4 + 2 HCl: solvel CaCl2 + H2SO4 CaSO4 + 2 HCl: parcialmente solvel Sr(NO3)2 + H2SO4 SrSO4 + 2 HNO3: parcialmente solvel BaCl2 + H2SO4 BaSO4 + 2 HCl: insolvel Os precipitados formados foram turvos e de carter esbranquiado.
REFERNCIAS FRANA, Ricardo, et al. Apostila de aula Prtica de Qumica Analtica: prtica 01, Metais Alcalinos. Coronel Fabriciano, 2014. Disponvel em: <http://www.unilestemg.br>, no Ambiente Virtual de Aprendizagem - AVA. Acesso em: 12 de agosto de 2014.
VENTURA, Mariane. Ebah Resultados e discusso xido de magnsio. Disponvel em: <http://www.ebah.com.br/content/ABAAABMDQAD/resultados- discussao-oxidos>. Acesso em: 12 de agosto de 2014
LIRA, J.C.L. Info escola Metais alcalinos terrosos. Disponvel em: <http://www.infoescola.com/quimica/metais-alcalino-terrosos/>. Acesso em: 12 de agosto de 2014