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“Práticas e modelos de auto-avaliação das bibliotecas escolares” – turma 10 DRELVT

| Formadoras: Isabel Mendinhos e Margarida Chaves


Formanda: Noémia Machado (ESRBP – Caldas da Rainha)

AUTO-AVALIAÇÃO DA
BIBLIOTECA ESCOLAR

27-11-2009
Plano de avaliação da BE da E.S. Rafael
Bordalo Pinheiro – Caldas da Rainha
Problema/Diagnóstico; identificação do objecto da avaliação;
tipo de avaliação de medida a empreender; métodos e
instrumentos a utilizar; Intervenientes; calendarização;
planificação da recolha e tratamento de dados; análise e
comunicação da informação; limitações, levantamento de
necessidades (recursos humanos, financeiros, materiais, etc.)
“Práticas e modelos de auto-avaliação das bibliotecas escolares” – turma 10 DRELVT
| Formadoras: Isabel Mendinhos e Margarida Chaves
Formanda: Noémia Machado (ESRBP – Caldas da Rainha)

Auto-avaliação da Biblioteca Escolar


PLANO DE AVALIAÇÃO

 Domínio A. – Apoio ao Desenvolvimento Curricular

 Subdomínio: A.2 – Promoção das Literacias da Informação, Tecnológica e Digital

 Indicador A.2.2 – Promoção do ensino em contexto de competências de informação;

 Indicador A.2.4 - Impacto da BE nas competências tecnológicas, digitais e de informação


dos alunos.

1. Problema/Diagnóstico:
• Inexistência de um plano para a literacia da informação na escola;
• Inexistência de um modelo de pesquisa da informação a ser usado por toda a escola.

2. Identificação do objecto da avaliação:


O Modelo Orgânico e Operacional do Plano Tecnológico da Educação, através do Despacho nº
700/2009, de 9 de Janeiro, definiu a criação das Equipas PTE. Entre as várias funções, estipulava-
se a elaboração do Plano TIC. O coordenador da BE, sendo por inerência membro deste órgão,
dentro das várias áreas de actuação deverá incidir preferencialmente a sua participação na
promoção do ensino em contexto de competências de informação, no desenvolvimento da literacia
da informação.
Sendo este um dos projectos que irá ser desenvolvido na escola pela primeira vez, e integrando-se
perfeitamente no domínio A.2. - Promoção das Literacias da Informação, Tecnológica e Digital – do
modelo de auto-avaliação da biblioteca escolar, a sua eleição permite uma conjugação de esforços
e facilita o seu acompanhamento e avaliação. Esta é uma das orientações fornecidas pela RBE para
a selecção do domínio a avaliar. O facto de a escola se encontrar em obras de requalificação
impossibilita muito do trabalho a efectuar na BE, reduzida agora a um monobloco. Assim, o
trabalho colaborativo com os professores em sala de aula, bem como o contacto através dos
ambientes digitais terá de ser privilegiado, porque quase o único eficaz numa escola paredes
meias com um estaleiro de obras, sem espaço, inclusive para reuniões.

 Primeira fase

• A inserção nos projectos curriculares das turmas do 12º ano de uma sessão de 90 minutos
sobre literacia da informação logo no início do ano, de modo a fornecer algumas ideias-
chave e ferramentas de trabalho para o desenvolvimento dos trabalhos de projecto que os
alunos terão de realizar nas disciplinas de Área de Projecto e Projecto Tecnológico, dos
Cursos Científico-Humanísticos e Tecnológicos, e no desenvolvimento da PAP (Prova de
Aptidão Profissional), nos Cursos Profissionais. O trabalho colaborativo com os professores

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destas disciplinas é essencial para a elaboração do plano da actividade. A BE disponibiliza


uma folha de registo de projectos / actividades no âmbito do apoio ao currículo que será
apontada como forma de desenvolver outras sessões pontuais, caso o professor assim o
entenda.
Realça-se o facto de este ser o primeiro ano em que temos na escola turmas dos Cursos
Profissionais a chegar ao 12º ano, tendo sido necessário regulamentar pela primeira vez
também a Prova de Aptidão Profissional.
Optou-se por incluir nessas sessões informação dividida em duas áreas:
- a mudança de paradigma e a passagem da sociedade da informação para a sociedade
do conhecimento;
- apresentação de vários modelos de literacia da informação, analisando-se e explorando-
se em particular o tutorial interactivo L-Info da Biblioteca Municipal de Évora – trabalho
prático em pequenos grupos.

 Segunda fase

• Apresentação ao Conselho Pedagógico de:

o Uma proposta de um guião para pesquisa e tratamento da informação;

o Uma proposta de guião com a estrutura e componentes de um relatório / trabalho


escrito a ser adoptado por toda a escola, especialmente nos Relatórios Finais de
Área de Projecto, da Prova de Aptidão Tecnológica (PAT) e da Prova de Aptidão
Profissional (PAP).

 Terceira fase

• A apresentação de um plano de sessões específicas de desenvolvimento de competências


da informação para todos os anos iniciais na escola - 7º ano, 1º ano dos CEF (Cursos de
Educação e Formação) e 10ºanos – para assim poder haver um controlo efectivo da
leccionação destas matérias. Não podemos esquecer que, em plena Década da Literacia
(2003-2012), a UNESCO, se considera que a literacia de informação “habilita os indivíduos
em todas as etapas da sua vida para a procura, avaliação, uso e criação de informação de
modo eficaz, na prossecução dos seus objectivos pessoais, sociais, profissionais e educativos,
constituindo um direito humano básico num mundo digital e promovendo a inclusão social de
todas as nações.”1

• A planificação de palestras sobre segurança na internet e ética e direitos de autor, a terem


lugar na semana da escola (Maio).

1 UNESCO/IFLA (2005). The Alexandria Proclamation on Information Literacy and Lifelong Learning. Disponível em: http://www.ifla.org/III/wsis/BeaconInfSoc.html.
Acedido em 15.09.2008. Sublinhado meu.

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3. Tipo de avaliação de medida a empreender:


• Análise quantitativa
• Análise qualitativa da informação.

4. Métodos e instrumentos a utilizar:


• Questionários a professores e alunos – um específico para a avaliação das sessões iniciais
sobre literacia; no final do ano utilização dos propostos no modelo de auto-avaliação da
biblioteca escolar (QA1 e QD1)
• Entrevistas informais aos professores
• “focus group” com alguns alunos
• Análise no final do ano dos relatórios finais dos trabalhos de projecto dos alunos do 12º
ano através de uma grelha de registo.
• Análise diacrónica das avaliações dos alunos.
• Registos de reuniões / contactos
• Registos das actividades
• Materiais de apoio produzidos e editados

5. Intervenientes:
• Equipa PTE
• Equipa da BE
• Professores que leccionam as disciplinas de Área de Projecto, Projecto Tecnológico e os que
são responsáveis pelo acompanhamento da PAP, nos Cursos Profissionais – 12º anos.
• Todos os alunos do 12º ano

6. Calendarização:
• 1ª etapa – sessões no início do ano sobre literacia da informação – logo após a actividade
• 2ª etapa – após a apresentação dos trabalho de projecto

7. Planificação da recolha e tratamento de dados:


• Questionários e entrevista informal aos professores no início do ano lectivo. O
preenchimento dos questionários iniciais deverá ser feito “on line” para que o preenchimento
e tratamento estatístico seja facilitado; os questionários finais na aplicação a disponibilizar
pela RBE.
• Entrevistas informais com os professores e “focus group” com os alunos logo após as sessões
sobre literacia.

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8. Análise e comunicação da informação:


• Análise estatística, com criação de gráficos para divulgação junto das estruturas educativas;
• Disponibilização do relatório final no “site” da escola;
• Extracção de excertos do relatório para afixação dentro da escola; aproveitamento destes
para as sessões com os alunos no ano seguinte;
• Elaboração de uma síntese para colocar na Revista da Escola.

9. Limitações, Levantamento de necessidades (recursos humanos,


financeiros, materiais,…), etc.:
• Necessidade de envolvimento de toda a equipa PTE;
• Colaboração de um colega responsável pela preparação do preenchimento “on line” dos
questionários e respectivo tratamento estatístico.

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