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Workshop Formativo

“A biblioteca constitui um instrumento


essencial do desenvolvimento do currículo
escolar e as suas actividades devem estar
integradas nas restantes actividades da
escola e fazer parte do seu projecto
educativo. Ela não deve ser vista como um
simples serviço de apoio à actividade lectiva
ou um espaço autónomo de aprendizagem e
ocupação de tempos livres”. (Veiga, 2001)
MODELO DE AUTO-AVALIAÇÃO DA BIBLIOTECA ESCOLAR
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“O Modelo de Auto-Avaliação escolhido resultou de uma
análise efectuada sobre outros modelos já existentes e
sobre a realidade da escola portuguesa. Sendo útil
registar e confrontar as práticas que já se vêm realizando
noutros sistemas de ensino, procurou-se encontrar (…)
uma formulação que cumprisse os objectivos essenciais
que se pretendem alcançar: desenvolver uma abordagem
essencialmente qualitativa, orientada para uma análise
dos processos e dos resultados e numa perspectiva
formativa, permitindo identificar as necessidades e os
pontos fracos com vista a melhorá-los.”
In Modelo de Auto-Avaliação
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Determinar o grau de
Aferir a qualidade
consecução da sua Contribuir para a
e eficácia dos
missão e objectivos afirmação e
serviços e a
satisfação dos reconhecimento
utilizadores do seu papel
A AUTO-
AVALIAÇÃO
PERMITE
Identificar Conhecer o
desempenho
pontos fortes e
Ajustar continuamente para se poder
pontos fracos a
as práticas com vista à perspectivar o futuro
melhorar
melhoria dos resultados

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Dotar as Bibliotecas
de um instrumento Induzir à transformação,
I
com a finalidade de
que lhes permita a aprender e de crescer
melhoria contínua através da recolha
da qualidade. sistemática de evidências
e de uma auto-avaliação
sistemática.

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O MODELO Conceito de Mudança (contribuir para a
elaboração de um novo plano de desenvolvimento).
DE AUTO-
AVALIAÇÃO É
CORRECTIVO
E Conceito de Flexibilidade (adaptad0 a cada
FORMADOR escola, a cada biblioteca, a cada realidade).
DAS
PRÁTICAS DA
BIBLIOTECA Conceito de Evidência (traduz-se no
ESCOLAR desenvolvimento de práticas sistemáticas de recolha
de evidências, associadas ao trabalho do dia-a-dia.

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Organização por 4 domínios que sintetizam a área de acção da BE:
A – APOIO AO DESENVOLVIMENTO CURRICULAR:
A.1. Articulação curricular da BE com as estruturas pedagógicas e os docentes
A.2. Desenvolvimento da literacia da informação

B – LEITURA E LITERACIAS

C –PROJECTOS, PARCERIAS E ACTIVIDADES LIVRES E DE ABERTURA À


COMUNIDADE:
C.1. Apoio a actividades livres, extra-curriculares e de enriquecimento curricular
C.2. Projectos e parcerias

D – GESTÃO DA BIBLIOTECA ESCOLAR


D.1. Articulação da BE com a Escola/Agrupamento. Acesso e serviços prestados pela BE
D.2. Condições humanas e materiais para a prestação dos serviços
D.3. Gestão da colecção/da informação
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Factores
Acções para
Indicadores Críticos de Evidências
melhoria
sucesso

Exemplos Sugestões de
Exemplos de
Zonas para acções a
situações,
nucleares de instrumentos implementar
ocorrências e
intervenção de recolha de para
acções que
em cada evidências melhorar o
operacionaliza
domínio. para o desempenho
m o indicador.
indicador. da BE.

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O modelo apresenta, para cada domínio e subdomínio, os perfis de desempenho
organizados numa escala de 4 níveis:

Nível Descrição

A BE é bastante forte neste domínio. O trabalho desenvolvido é de


(4)Excelente
grande qualidade e com um impacto bastante positivo .

A BE desenvolve um trabalho de qualidade neste domínio mas


3(Bom) ainda é possível melhorar alguns aspectos.

A BE começou a desenvolver trabalho neste domínio, sendo


2 necessário melhorar o desempenho para que o seu impacto seja
(Satisfatório) mais efectivo.

A BE desenvolve pouco ou nenhum trabalho neste domínio, o seu


1 (Fraco) impacto é bastante reduzido, sendo necessário intervir com
urgência.
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Etapa I
•Selecção do domínio a avaliar;
•Adequação do modelo à realidade da escola;
•Divulgação da aplicação do modelo à comunidade;
•Calendarização do processo (cronograma);
•Escolha da amostra;
•Definição dos instrumentos de recolha a utilizar para cada
indicador temático;
•Produção de outros instrumentos além dos fornecidos pelo
Modelo.

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Etapa II

•Recolha de evidências;
•Análise dos dados recolhidos;
•Determinação dos perfis de desempenho;
•Perspectivação de acções de melhoria;
•Elaboração do relatório de auto-avaliação;
•Análise do relatório em Conselho Pedagógico;
•Delinear um plano de melhoria;
•Divulgação dos resultados;
•Ligação à avaliação interna e externa da escola.
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Instrumentos
•Questionários (aplicação a 20% do número total de professores e a
10% do número de alunos);
•Grelhas de observação (aplicação a 10% do número de turmas);
•Registos estatísticos;
•Informações das actas das reuniões;
• Avaliação de actividades realizadas;
• Relatórios;
• Caixa de sugestões…
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Critérios
• Abranger a diversidade dos alunos da escola (3º Ciclo e
Secundário);
•Abranger a diversidade de professores da escola, aplicando os
questionários aos diferentes departamentos;
•Amostra e aplicação dos instrumentos;
•Recolher dados em diferentes momentos do ano lectivo, para
poder verificar se existe alguma evidência de progresso;
•Aplicação em dois momentos (inquéritos e grelhas de observação).

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Oportunidades Constrangimentos
•Risco de se confundir a auto-
•Promove uma cultura de avaliação da BE com a avaliação
avaliação; do coordenador e da sua equipa;

•Potencia uma visão e um •Dificuldades na gestão do tempo;


pensamento estratégico;
•Falta de sistematização e de
•Promove o trabalho colaborativo; experiência na recolha de
evidências;
•Ajuda a estabelecer prioridades ;
• Trabalho burocrático;
•Permite diagnosticar pontos
fracos e pontos fortes. •Falta de cooperação das
estruturas educativas da escola.
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• A avaliação da BE enquanto factor integrado na avaliação da
Escola;

• Compreensão da importância dos outputs da BE;

• Compreensão da BE enquanto elemento catalisador da construção


do conhecimento;

• Reconhecimento do papel da BE no sucesso educativo.

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“Está comprovado que quando os
bibliotecários e os professores trabalham
em conjunto, os alunos atingem níveis mais
elevados de literacia, de leitura, de
aprendizagem, de resolução de problemas e
competências no domínio das tecnologias
de informação e comunicação.” (IFLA/UNESCO, 1999)

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•Gabinete da Rede de Bibliotecas Escolares - Modelo de Auto-Avaliação das Bibliotecas
Escolares [Em linha]. [Consult. 18 deAbril de 2009]. Disponível em URL:
http://www.rbe.min-edu.pt

•IFLA/UNESCO – Manifesto da Biblioteca Escolar . Lisboa: Ministério da educação -


Gabinete da Rede de Bibliotecas Escolares, 1999 [em linha] .
•Eisenberg, Michael & Miller, Danielle (2002) “This Man Wants to Change Your Job”,
School Library Journal. 9/1/2002 <http://www.schoollibraryjournal.com[08/11/2009].

•Todd, Ross(2002) “School librarian as teachers: learning outcomes and evidence-


based practise” 68th IFLA Council and General Conference August.
http//www.ifla.org/IV/ifla68/papers/084-119e.pdf [08/11/2009].

•Todd, Ross (2008) “The Evidence-Based Manifesto for School Librarians”. School
Library Journal. 4/1/2008. <http://www.schoollibraryjournal.com [08/11/09].

•VEIGA, Isabel [et al.] – Lançar a rede de bibliotecas escolares: relatório síntese. 2ªed.
Lisboa: Ministério da Educação, 2001. ISBN 972-729-018-3
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