Você está na página 1de 23

VIEIRA da SILVA.

Biblioteca
WORKSHOP FORMATIVO

Modelo de Auto-Avaliação da Biblioteca


Escolar

Por ABEL DOS SANTOS CRUZ


1.Nota Introdutória

Propõe-se a realização de um WorkShop dirigido à Direcção


da Escola, Coordenadores de Departamentos e
Representantes da Associação de Pais do Agrupamento de
Escolas Anes de Cernache que desconhecem o documento
“Modelo de Auto-Avaliação …”, proveniente do Gabinete da
RBE.
2. Informação de Base e Apoio

É importante que o „formando‟ se familiarize com alguns


documentos antes do WorkShop. Nesta conformidade será
distribuído a cada participante uma síntese esquemática da
bibliografia de apoio.
3. Implementar o WorkShop

De forma a garantir um melhor conhecimento do Curso,


fornece-se o programa do WorkShop, o qual decorre em seis
sessões, num total de seis horas.
O mesmo foi redigido no sentido de ser enviado aos
participantes antes da realização do mesmo.
3. Implementar o WorkShop
Programa do WorkShop
10.00-10.10 Orientação e Informação base relativa ao WorkShop.
10.10-11.00 Sessão 1: Pertinência da existência de um Modelo de Avaliação
para as bibliotecas escolares.
11.00-12.00 Sessão 2: O Modelo enquanto instrumento pedagógico e de
melhoria de melhoria: conceitos implicados.
Almoço
14.00-15.00 Sessão 3: Organização estrutural e funcional.
15.00-16.00 Sessão 4: Integração/Aplicação à realidade da escola/Biblioteca
Escolar: oportunidades e constrangimentos.
16.00-17.00 Sessão 5: Gestão participada das mudanças que a sua aplicação
impõe. Níveis de participação da Escola.
Coffee-Break
17.30-18.30 Sessão 6: Relatórios e Comentários.
3. Implementar o WorkShop

Materiais, Instrumentos a utilizar:

Quadro branco;
Computador portátil;
Projector multimédia;
Ficha de avaliação do WorkShop.
3. Implementar o WorkShop

Tipo de Trabalho:

Trabalho de Pares;
Individual;
Plenário.
3. Implementar o WorkShop

Avaliação do trabalho realizado no WorkShop:

Preenchimento, por parte dos


participantes, de uma ficha de
avaliação do WorkShop (qualitativa).
4. Objectivos do WorkShop:

Entender/Perspectivar os factores críticos de sucesso


inerentes à aplicação do Modelo;
Perceber a estrutura e os conceitos implicados na construção
do Modelo;
Compreender a necessidade de se implementar uma prática
sistemática de recolha de evidências.
5. Linhas de Orientação do WorkShop:

1. Pertinência da existência de um Modelo de Avaliação


para as Bibliotecas Escolares;
2. O Modelo enquanto instrumento pedagógico e de
melhoria de melhoria: conceitos implicados;
3. Organização estrutural e funcional;
4. Integração/Aplicação à realidade da escola/Biblioteca
Escolar: oportunidades e constrangimentos;
5. Gestão participada das mudanças que a sua aplicação
impõe. Níveis de participação da Escola.
Pertinência da existência de um Modelo de
Avaliação para as BE

Questionar a existência de um modelo de avaliação?!...


O „paradigma‟ da sociedade contemporânea – razões que
justificam a actualidade e pertinência do modelo (Cram, 1999:
fundamenta a tese da relação custo/benefício e, principalmente,
na necessidade de medir o impacto nos utilizadores; aquilo a que
chama de “valor acrescentado” nas atitudes e competências
„daqueles‟);
Um documento orientador (estruturado) comum/padrão que
permita avaliar o trabalho desenvolvido pela BE;
Pertinência da existência de um Modelo de
Avaliação para as BE

Aferir a eficácia da BE quanto à utilização das tecnologias,


avaliando o seu impacto no sucesso educativo dos alunos;
Identificar pontos fortes e fragilidades, de acordo com o
domínio escolhido para a recolha de evidências;
Procurar, através do Modelo, a melhoria e a qualidade dos
serviços prestados.
O Modelo enquanto instrumento pedagógico e de
melhoria de melhoria: conceitos implicados
Avaliar para QUÊ? Para:
Perspectivar o que Vou fazer;
Planear para o desenvolvimento;
Conceber a auto-avaliação como parte integrante do processo de
desenvolvimento;
Afirmar e fazer reconhecer a BE a nível interno e externo;
Promover o benchmarking.
Conceitos de Valor e de Processo – afiguram-se como noções
estruturantes do Modelo, a saber: o primeiro, associado à ideia de
eficácia como instrumento de melhoria; o segundo, acomunado ao
objectivo pedagógico e regulador;
O Modelo enquanto instrumento pedagógico e de
melhoria de melhoria: conceitos implicados

Conceito de “Evidence-based practice” – transversal a todo o


Modelo, compreender que só com base na recolha sistemática de
evidências é possível recolher informações consistentes, capazes
de demonstrar (Todd, 2008) o impacto que a BE tem na
aprendizagem;
Prática de pesquisa-acção: ser capaz de identificar um problema,
recolher evidências, avaliar e interpretar as evidências recolhidas,
para melhor orientação de futuras acções
Um instrumento pedagógico de melhoria contínua.
Organização estrutural e funcional

Três áreas-chave:
Integração na escola e no processo de ensino-aprendizagem;
Acesso. Qualidade da Colecção;
Gestão da BE.
A organização desenvolve-se em 4 domínios (e sub-domínios) que
sintetizam a área de acção da BE:
A. Apoio ao desenvolvimento curricular;
B. Leitura e literacia;
C. Projectos, parcerias e actividades livres e de abertura à
comunidade;
D. Gestão da BE.
Integração/Aplicação à realidade da escola/Biblioteca
Escolar: oportunidades e constrangimentos

Integrar/Aplicar o Modelo na Escola – um desafio


colocado ao Coordenador e Equipa da BE;
Neste tempo de mudança, reflectir: “How can we ensure
that students learn essential information skills? How can
we partner with teachers to provide meaningful learning
opportunities? How can we ensure that school librarians
are central players in our schools?” (Eisenberg; Miller,
2002);
Integração/Aplicação à realidade da escola/Biblioteca
Escolar: oportunidades e constrangimentos
O PB deve evidenciar/desenvolver competências:
Comunicação interpessoal (deter competências de
comunicação; ser capaz de transmitir à comunidade educativa
a importância da aplicação da auto-avaliação);
Recolha de informação diagnóstica (verificar a pertinência e
utilidade);
Estratégia/Iniciativa/Acção/Liderança (exercer a função com
liderança, mobilizando a Equipa, trabalhando de forma
colaborativa com a Direcção, Colegas …);
Gerir o desempenho (monitorizar o processo/medir a
eficácia).
Integração/Aplicação à realidade da escola/Biblioteca
Escolar: oportunidades e constrangimentos
Oportunidades Constrangimentos
Recolha sistemática de evidências Dificuldade de gestão do tempo

Diagnosticar pontos fracos e pontos Papel demasiadamente burocrático


fortes

Determinar prioridades de actuação Dificuldade em conseguir que os


utilizadores (alunos) entendam que a BE
é um espaço de trabalho e lazer com
regras que devem ser cumpridas.

Articulação estreita com a comunidade


escolar

Fomentar uma cultura de avaliação


Gestão participada das mudanças que a sua
aplicação impõe. Níveis de participação da Escola
Mobilizar a equipa para a necessidade de diagnosticar e avaliar o
impacto e valor da BE na Escola onde se insere;
Comunicação constante com os órgãos de gestão da Escola
justificando a necessidade de accionar o processo de auto-
avaliação da BE;
Apresentar e discutir, em Conselho Pedagógico, o procedimento;
Dialogar com os Departamentos e comunidade educativa com o
objectivo de todos contribuírem neste processo de avaliação;
Enfrentar desafios e novas oportunidades, tendo em linha de conta
o contexto escola e o ambiente externo.
Recursos humanos a envolver no processo
de avaliação

Direcção da Escola;
Conselho Pedagógico;
Professor Bibliotecário;
Equipa da BE;
Departamentos;
Docentes;
Alunos;
Pais.
Conclusão
Procurar a melhoria e a qualidade do serviço a prestar;
Encarar a Biblioteca Escolar como um recurso fundamental da
Escola no cumprimento dos seus objectivos de
ensino/aprendizagem;
Garantir a centralidade da BE com os objectivos educacionais da
Escola (Todd, 2002);
Defender que o PB é um actor central, um LÍDER, um professor de
literacia da informação e perceber que cada Escola precisa
de um Chief Information Officer, capaz de supervisionar os
serviços de informação, sistemas e recursos (Eisenberg;
Miller, 2002).
Bibliografia

Cram, Jennifer (1999) “SIX IMPOSSIBLE THINGS BEFORE BREAKFAST: A


multidimensional approach to measuring the value of libraries”. 3rd
Northumbria International Conference on Performance Measurement in
Libraries and Information Services, 27-31 August.
<http://www.alia.org.au/~jcram/six_things.html> [10/11/2009].
Eisenberg, Michael & Miller, Danielle (2002) “This Man Wants to Change
Your Job”, School Library Journal. 9/1/2002
<http://www.schoollibraryjournal.com/article/CA240047.html>
[10/11/2009].
Gabinete da Rede de Bibliotecas Escolares. Modelo de Auto-Avaliação
das Bibliotecas Escolares (2008). <http://www.rbe.min-
edu.pt/np4/np4/31.html> [11/11/2009].
Todd, Ross (2002) “School librarian as teachers: learning outcomes and
evidence-based practice”. 68th IFLA Council and General Conference
August. <http://archive.ifla.org/IV/ifla68/papers/084- 119e.pdf> [10/11/2009].
Todd, Ross (2008) “The Evidence-Based Manifesto for School Librarians”.
School Library Journal. 4/1/2008.
<http://www.schoollibraryjournal.com/article/CA6545434.html>.
[10/11/2009].

Você também pode gostar