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FACULDADE DE ECONOMIA
CUIABÁ – MT
Wander Rodrigo Azevedo Pereira
Professora Orientadora:
Drª. Sheila Cristina Ferreira Leite
AGRADECIMENTOS
A minha mais elevada gratidão a Deus, que mais uma vez realiza a Sua vitória em
minha vida.
A minha mãe Elenice que não poupou esforços para me ver chegar aqui.
Aos meus tios, Benedito Sebastião e Eunice, que sempre acreditaram em mim e
que me orientou com extrema presteza, e dedicação. Sinto-me orgulhoso em ter sido seu
nesses cinco anos de estudos, especialmente a Vallência pelas palavras de incentivo e apoio.
Benjamin Disraeli
VI
SUMÁRIO
RESUMO ................................................................................................................................. X
1. INTRODUÇÃO .................................................................................................................. 11
3. METODOLOGIA ............................................................................................................... 23
6. REFERENCIAS .................................................................................................................. 54
VIII
LISTA DE TABELAS
Tabela 3. Multiplicador de renda tipo I, tipo II e efeito induzido para o Brasil .................... 45
Tabela 4. Multiplicador de emprego tipo I, tipo II e efeito induzido para o Brasil ............... 48
LISTA DE FIGURAS
RESUMO
Este trabalho tem como objetivo calcular o impacto que o setor da construção tem na
geração de produto, emprego e renda na economia nacional, bem como seu potencial gerador
e grau de interligação setorial, utilizando para isso a matriz de insumo produto de Leontief. A
importância do setor da construção decorre da hipótese de que é uma atividade chave para a
ficou entre os setores que menos demandam e menos são demandados na economia brasileira
mesmo não deixa de ser importante no país, já que absorve trabalhadores de baixa
1. INTRODUÇÃO
quando se observa em uma economia altas taxas desse indicador. Seja pela perda de produção
e renda, ou pela perda de capital humano (PARKIN, 2003), esse sempre se apresenta como
Neste sentido, é de fundamental importância a coleta dados, bem como, estudos que
possam auxiliar os governos nas programações de políticas cada vez mais eficazes. A matriz
produto, emprego e renda na economia nacional bem como seu potencial gerador e grau de
atividade chave para a economia, possuidora de um efeito multiplicador elevado que o coloca
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE, o setor ocupou mais 1,8 milhões de
pessoas nesse ano, pagando em média 2,3 salários mínimos e movimentando cerca de 158,6
bilhões de Reais. Na mesma linha de análise, as séries da Pesquisa Nacional Por Amostra de
mostra que o total de ocupados que considera o setor da construção como atividade principal
de 1992 ate 2007 oscilou em torno de 6,4% em 1992 e 7,4% em 1998, fechando em 2007 com
6,8%.
7,6
7,4
7,2
7
6,8
6,6
6,4
6,2
6
5,8
92
93
95
96
97
98
99
01
02
03
04
05
06
07
19
19
19
19
19
19
19
20
20
20
20
20
20
20
Outro ponto a ser destacado, é que se trata de um setor que, ainda, não exige muita
escolaridade, e em um país como o Brasil que a média de anos na escola dos trabalhadores é
bastante baixo – cerca de 7 anos, segundo PNAD 2007 – torna-se estratégico, pois serve para
absorver essa demanda. Além disso, cabe ressaltar que é um setor com importações
ministério das cidades em 20071 – e deficiências em infra-estrutura, que muitas vezes tornam-
Neste sentido, o atual governo não tem deixado de utilizar o setor em sua política,
1
http://www.cidades.gov.br/noticias/ines-magalhaes-apresenta-numeros-do-deficit-habitacional
14
salienta que o setor movimenta grande parte do setor produtivo e é por isso “... poderosa
1.2. OBJETIVO
Isto posto, este trabalho objetiva calcular o impacto que o setor da construção tem na
estrutura produtiva da economia, partindo do pressuposto de que este seja relevante. Mais
especificamente pretende-se:
setores da economia;
construção em 2005.
Este trabalho está dividido em seis capítulos, incluindo a introdução. A segunda parte
emprego e renda), já na terceira seção será feita a exposição metodológica do trabalho, sua
15
serão feitas as análises dos resultados, com a apresentação dos setores-chave – índices de
respectivamente.
16
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Maynard Keynes “Teoria geral do emprego, dos juros e do dinheiro” (1936), é considerada o
tomaram um espaço importante nas discussões, onde a lei de Say já não era mais capaz de
em uma ótica macro, assim generalizada e não tinha como principal preocupação a estrutura
econômica (MIERNYK, 1974). Mas, para se entrar no assunto no qual este trabalho se
econômica.
a enfatizar o assunto foi François Quesnay em sua obra Tableau Economique, de 1758, onde
procurou demonstrar os fluxos circulares das classes sociais da economia de seu tempo:
Mais a fundo, Miernyk (1974) destaca em sua análise que Quesnay contribuiu também
Walras, que eram determinados pela tecnologia, pelos fatores e insumos requeridos para a
Na literatura, ROSSETTI (1979 p233) cita a parte em que Ahumada Jorge (1967), faz
sistema econômico:
setores da economia.
Vale destacar que nesta linha de raciocínio houveram outros economistas como
Gustav Cassel e Vilfrede Pareto que desenvolveram trabalhos sobre o assunto. Mas foi o
Input-Output Relations in the Economic System of the United States”, em 1936. O artigo
traria idéias básicas daquilo que o próprio Leontief, em 1941 apresentaria como a tabela de
insumo produto.
Na tabela original de Leontief era possível identificar a maneira que cada setor da
economia se relacionava com os outros. Todavia, ainda apresentava alto grau de agregação
devido às limitações computacionais, impedimento este que foi superado com o advento dos
economias do mundo.
aos demais.
transações;
Miernyk diz que o mesmo emprestou a sua teoria geral de produto, baseado na noção de
tecnológica de que as compras de qualquer setor (exceto demanda final) a qualquer outro
Até aqui se falou da interdependência econômica e sua evolução, parte-se agora para a
análise dos efeitos multiplicadores, uma das aplicações da tabela de insumo-produto. Mas,
antes disso vale ressaltar que Leontief não foi o único a tratar sobre o assunto –
multiplicadores econômicos.
21
teria sobre o emprego, produto e renda. Contudo, devido ao alto grau de agregação das
Miernyk (1974), em crítica apresenta uma dada suposição de que um governo para
conclui e levanta uma questão: É certo que “haverá um impacto imediato sobre a indústria da
elevado grau de agregação, não se deve descartar que o mesmo representou uma revolução na
economia moderna. Após Keynes, a questão de como medir o impacto que o investimento
variáveis tornado assim, possível estimar empiricamente as relações dos diversos setores das
economias nacionais. Volta-se a defesa de Miernyk “... Emprestou a sua teoria um contexto
Em suma, embora havendo limitações, o que é certo para qualquer modelo analítico, a
da economia – o calculo, ao nível de cada ramo industrial, dos impactos e dos efeitos
(Rossetti,1979 p.261). Seja aplicada para a analise das contas nacionais, seja para as análises
3. METODOLOGIA
A fonte básica de dados para a realização deste estudo será a matriz insumo produto
do Brasil, construída pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística IBGE em 2007, com
ano base 2005. Conforme já explicitado no referencial teórico, a matriz permite visualizar a
estrutura produtiva e avaliar o grau de interligação setorial bem como o potencial gerador de
Foram publicadas pelo IBGE duas versões de tabelas. A primeira apresenta 12 ramos
por 55 atividades econômicas e 110 produtos. Neste estudo, optou-se por utilizar a matriz com
55 setores.
década de 1970, com o objetivo de criar um marco estrutural para o Sistema de Contas
metodologia, assim não sendo possível compatibilizar as matrizes já publicadas para uma
2
http://www.ibge.gov.br/home/presidencia/noticias/matrizinsumo_produto.shtm
24
Economia Regional”.
das exportações e importações. Supõem-se uma estrutura com três setores (Figura 2), onde Y
é igual à demanda final e V é igual ao valor adicionado. Somando horizontalmente cada linha
Para
1 2 3 Demanda final Produto Bruto
De
v v1 v2 v3 - v
Dispêndio bruto x1 x2 x3 y x
Se o volume de produto do setor 1 comparado por cada uma dos setores (1, 2 e 3) é
uma função estável da produção ultima, pode-se escrever (2) sob a forma:
Onde
diretas dos produtos de qualquer setor i por unidade de produto de qualquer setor comprador j
Para que a equação (2) seja verdadeira se faz necessário supor que o valor monetário
dos bens e serviços fornecidos por uma indústria i a outros setores produtores é uma função
a. Nenhum produto conjunto, já que cada mercadoria é fornecida por uma única indústria
c. Aditividade, i.e., o efeito total da produção é a soma dos efeitos separados, o que deixa
econômico: demanda final, as necessidades de insumos de cada indústria e seu produto bruto,
e tem como principal propósito analítico determinar que efeitos as mudanças específicas na
demanda final têm sobre a bruta, dada a matriz de coeficiente dos insumos. Esses efeitos
Para captar todos os efeitos de primeira, segunda e terceira ordem num único conjunto
conjunto de equações com uma equação como (2) acima para cada setor:
X – AX = Y (3)
27
Onde X é vetor coluna de produto bruto, Y demanda final e A uma matriz n x n dos
1 0 0 . . 0
0 1 0
. . .
. . .
. .
0 . . . . 1
(I – A) X = Y, (4)
Na condição de que (I – A) tenha uma matriz inversa, pode-se usar esta para exprimir
X = (I – A)-1 Y (6)
coeficiente bij representa as necessidades diretas e indiretas do setor i por unidade de demanda
final para obter o nível de produto bruto de cada indústria. Permitem assim medir o impacto
total das alterações exógenas, i.e., mudanças na demanda final sobre a economia, por tudo
Desenvolvido por Rasmussen (1956) e aprimorado por Hirschman (1958), este índice,
calculados para trás mostram quanto determinado setor demanda de outros setores, enquanto
que os valores calculados para frente mostram o quanto ele é demandado de outras indústrias.
A média do indicador é sempre um, logo, valores maiores que um para trás ou para frente
indicam ligações acima da média. Mas para a identificação dos setores-chave usa-se neste
trabalho a concepção de McGilvray (1977), onde somente aqueles que possuem índice maior
que um tanto para trás quanto para frente são assim considerados.
Uj = (B*j / n) / B*
Uj = (Bi * / n) / B*
ligação, isso pelo fato de não levarem em conta os diferentes níveis de produção de cada setor
3.2.2. MULTIPLICADOR
estimar as repercussões que as mudanças no nível de dispêndios têm sobre a renda total. A
desagregados capazes de reconhecer que o impacto total sobre o produto renda e emprego
variam de acordo com o setor que origina a mudança. A tabela de insumo-produto permite
indústria i mede a soma das necessidades diretas e indiretas de todos os setores para fornecer
coluna sob a indústria i na matriz inversa de Leontief que mostra as necessidades diretas e
indiretas por unidade monetária de demanda final para cada setor. Cabe ressaltar que não se
qualquer setor. A variação direta na renda de cada setor é dada pelo lançamento da linha das
famílias na tabela nacional de I-P quando expressa sob forma de coeficientes de insumos (i.e.,
n
∑ bij hRi (i = 1, ... , n),
I=1
Onde bij é a matriz inversa dos coeficientes e hRi o elemento do vetor linha dos
coeficientes familiares.
dispêndio dos consumidores, além dos efeitos diretos e indiretos interindustriais. Obtém-se
A variação direta, indireta e induzida da renda por unidade de demanda final é dada pelo
expandida com as famílias endógenas; a linha das famílias nessa matriz invertida mostra os
coeficientes diretos, indiretos e induzidos para cada setor. A variação direta da renda é
Ei = α + b Xi (9)
emprego para j consiste no coeficiente E/X para cada i (πj) multiplicado pelas necessidades
totais, diretas e indiretas de cada i para uma unidade de demanda final para j, e somada:
n
∑ bij πj (i = 1, ... , n),
I=1
que mede a razão entre a variação de emprego direta, indireta e induzida em relação a
n
∑ *bij πj (i = 1, ... , n),
I=1
Onde *bij representa um elemento na matriz inversa expandida, i.e., com famílias
endógenas ao modelo.
acrescenta ao modelo o consumo das famílias. Pode ser obtido pela diferença entre o
avaliar efeitos de alterações na oferta. Então, elas não levam em conta um importante objetivo
assistidas e, que podem permitir que estas regiões alcançassem maior nível de
atividades de alta tecnologia no setor produtivo). Todos estes efeitos são exemplos de
variações de oferta que podem transformar capacidade produtiva de uma maneira duradoura e
demanda, isto porque o impacto de intervenções não é mediado por efeitos de avaliação,
3
http://faculty.washington.edu/krumme/systems/multp.html
35
exógenos.
36
4. RESULTADOS E DISCUSSÕES
encadeamento de cada indústria, mostrando as ligações para trás (IT) e para frente (IF) –
quadrantes: IT>1, IF>1 (1º QUADRANTE); IT>1, IF<1 (2º QUADRANTE); IT<1, IF>1 (3º
QUADRANTE); IT<1, IF<1 (4º QUADRANTE). Sabendo-se que a média do índice é um,
todos os setores que forem maiores que este, são considerados acima da média.
(1977), onde somente aqueles que possuem índice maior que um tanto para trás quanto para
frente podem ser considerados chaves, observa-se apenas 10 setores, conforme apresentado no
IF>1 IF<1
1º QUADRANTE 2º QUADRANTE
Alimentos e bebidas Álcool
Artigos de borracha e plástico Artefatos de couro e calçados
Celulose e produtos de papel Artigos do vestuário e acessórios
Fabricação de aço e derivados Automóveis, camionetas e utilitários
Fabricação de resina e elastômeros Caminhões e ônibus
Peças e acessórios para veículos automotores Cimento
Produtos químicos Defensivos agrícolas
Prod. De metal - exclusive máq e equipamentos Eletrodomésticos
Refino de petróleo e coque Máq. equipamentos, inclusive man. e reparos
Têxteis Máquinas, aparelhos e materiais elétricos
Mat. eletrônico e equipamentos de comunicações
IT>1
no quarto quadrante, entre os setores que menos demandam e menos são demandados na
economia brasileira, o que representou uma surpresa do trabalho, visto que uma das hipóteses
construção no 42º lugar no índice H-R para trás e 32º no índice H-R para frente.
Vale Ressaltar que há limitações no cálculo do modelo, pois embora possibilite uma
do Mato Grosso: Uma Análise Insumo Produto” analisa além do índice Hirschman-
Rasmussen, o índice puro de ligação, índice este que tenta minimizar a deficiência do H-R.
Especificamente ele “visa medir a importância de um dado setor para a economia em termos
de valor da produção geradas por este” (Figueiredo 2003, p62). Como resultado Figueiredo
índice puro de ligação para trás 7,01, o mais alto de todos os setores.
outros setores, com índice 1,28 e, o comércio é o que mais é demandado, com índice 2,47. Do
mesmo modo, destaca-se o setor de cimento. Embora não seja foco deste trabalho, ele é um
39
p1)4 O mesmo apresentou índice H-R para trás 1,09 e 0,60 para frente, este resultado (H-R
para trás acima da média) pode ser reflexo do alto consumo de combustível utilizado no
asteriscos (*) para informar os setores considerados chaves aqui neste item, segundo
4
http://www.cbicdados.com.br/files/textos/032.pdf
40
4.2. MULTIPLICADORES
multiplicadores que são capazes de reconhecer o impacto total na economia dada a variação
nos itens que decorrem os resultados dos multiplicadores tipo I e tipo II, ratificando aqui a
diferença entre eles, onde em um o consumo das famílias é tratado exogenamente, enquanto
que no outro é endógeno, ou seja, este último, além dos impactos diretos e indiretos, inclui
saber quanto são gerados em Reais na economia como um todo, para cada um Real de
no caso do tipo II, os induzidos. Ou seja, a cada unidade de Real utilizado na produção do
caminhões e ônibus; refino de petróleo e coque; e artigos de borracha e plástico, destes 5 são
O setor da construção se apresenta em 42º no tipo I e 41º no tipo II, gerando R$0,71 de
quando endógeno, a cada um Real de produção utilizada na mesma. Sendo um setor com
.
43
renda (salários líquidos) é gerado na economia como um todo para cada Real de renda gerado
último no caso das famílias serem tratadas endogenamente – multiplicador de renda tipo II.
um indicador de R$ 19,98 de renda gerada na economia para cada Real de renda gerado no
setor, quando considera-se o multiplicador tipo II (consumo endógeno) o valor sobe para
R$20,95 para cada Real de renda no setor. Aplica-se também na Tabela 3 a avaliação do
Mais uma vez se surpreende com o resultado do setor da construção, com baixa
capacidade multiplicadora, 1,55 tipo I e 1,62 no tipo II, sendo 0,08 seu efeito renda. Em
economia, 40,52 no tipo I e 42,48 no tipo II. Frisa-se novamente que este é insumo básico do
Não se deixa de ressaltar aqui, que dos 10 setores considerados chaves, apenas
multiplicador tipo I quanto no tipo II: a cada emprego gerado no setor, gerará outros 109,02
portanto 19,92 empregos a mais na economia em função do consumo das famílias do mesmo
setor.
elevado.
Com multiplicador 1,30 no tipo I, 1,37 tipo II e efeito induzido de apenas 0,07, sendo um dos
Mais uma vez da-se destaque ao setor de cimento, 2º que mais impacta na geração de
nota-se que o setor da construção aparece entre os 10 que mais empregam, 9º lugar.
Pode-se perceber ainda que os setores que mais geram empregos diretos são intensivos
em mão-de-obra, como se pode citar o setor agrícola o primeiro do ranking, pecuária e pesca,
comércio entre outros, todos os setores com pouco impacto nos multiplicadores.
Isso pode justificar a atitude dos governos em investir em programas na área agrícola,
e na construção como ressaltados na introdução. Esses setores têm uma capacidade elevada na
Ao contrário disso, setores com maior multiplicador geram poucos empregos diretos já
que são intensivos em capital, mas que, no entanto precisam de muitos insumos da cadeia.
50
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS
na hipótese deste trabalho, não apresentou encadeamento esperado, e ficou entre os setores
que menos demandam e menos são demandados na economia brasileira. 42º lugar no índice
H-R para trás e 32º no índice H-R para frente, no ranking dos 55 setores da matriz.
Neste sentido, os outros indicadores aqui estudados, também não foram satisfatórios
como se imaginava que seriam para o setor. No multiplicador de produto o setor ficou em 42º
no ranking do tipo I e 41º no tipo II, gerando apenas R$ 0,71 de produção na economia,
quando o consumo das famílias for considerado exógena e R$ 0,87 quando endógeno, a cada
ranking, tanto no tipo I, quanto no tipo II e no efeito induzido, tendo resultado 1,55, 1,62 e
0,08, respectivamente.
tipo II, sendo o 51º e 52º no ranking, respectivamente, enquanto que seu efeito induzido foi de
mesmo foram satisfatórios, onde destacam-se: o índice H-R para trás acima da média 1,09; o
e 1º lugar no multiplicador de renda tipo I e tipo II bem como seu efeito induzido.
podendo-se observar grande parte deles com um bom multiplicador de produto, e um ruim
ignorar ou mascarar os efeitos de deslocamento; representam o período para qual a matriz foi
produto um setor chave, e nem apresente multiplicadores elevados, o setor da construção não
deixa de ser importante, principalmente em um país como o Brasil, que possui baixa
escolaridade média, pois o mesmo é capaz de absorver tal demanda, outrossim, a deficiência
53
atitudes do governo em fomentar o setor com programas como o “PAC” e “Minha casa minha
vida”.
54
6. REFERENCIAS
http://faculty.washington.edu/krumme/systems/multp.html (28/11/2009)
Grosso: Uma análise insumo Produto. 188 ƒ. Dissertação (mestrado) – Universidade São
1975.
ROSSETTI, José Paschoal, Contabilidade Nacional, 1ª ed, São Paulo: Atlas, 1979.
evaluation/evalsed/downloads/sb2_input-output_analysis.doc (28/11/2009)