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Os sete Espíritos de Deus que estão no Cordeiro, no Senhor Jesus Cristo (Ap 5.6), é
um conjunto distinto porque somente deste é dito que são enviados por toda a terra, isto é, aos
gentios (aos que não são descendentes de Abraão) para darem testemunho de Iaveh Elohim,
Deus Pai (Jo 20.17), de Jesus Cristo, Deus Filho, e de Deus Espírito Santo (At 5.3-4). Isto,
sem considerar que também simbolizam dois conjuntos diferentes: o de sete chifres, e o de
sete olhos. (Destes conjuntos trataremos mais tarde).
O conjunto de sete Espíritos de Deus que está diante do trono é símbolo do ministério
do Espírito de Deus entre os descendentes de Abraão (1Cr 1.28); dos judeus, que são filhos de
Isaque (Gn 17.19), bem como dos árabes, que são filhos de Ismael (Gn 17.20). Por isso o
povo de Israel existe até os dias de hoje. E também os árabes, como descendentes de Abraão.
Os quais, embora não creiam em Iaveh Elohim, um dia irão se converterão a Ele pelo
testemunho deste conjunto de sete Espíritos de Deus. E, além do relacionamento entre Iaveh
Elohim (grafado como “Senhor Deus” em certas edições) e a descendência de Abraão, este
conjunto também simboliza a formação e manutenção da criação de Deus por Seu Espírito (Jó
26.13; 33.4; Sl 33.6; 104.30).
Isto, porque este conjunto está representado pelas sete tochas de fogo que ardiam no
candelabro (menorah) da tenda da congregação (Êx 25.31-35) e do templo, e que ficava
diante do santíssimo (Êx 26.35). Também, porque os 24 anciãos representam as 24 turmas de
sacerdotes que oficiavam no templo (1Cr 24.1-19) e as 24 turmas de cantores que
profetizavam com harpas, címbalos e saltérios (1Cr 25.1-31). É interessante notar que a Bíblia
Hebraica está dividida em 24 rolos (cf. lista dos Livros da Bíblia Hebraica na Bíblia de
Jerusalém). E, que não é dito que os sete Espíritos de Deus diante do Trono são enviados por
toda a terra.