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Índice

1
CTM – Cadastro Territorial Multifinalitário .......................................................... 03
2 Cidade Digital ......................................................................................................... 18
3 E-cidade – Software de Gestão Municipal ............................................................. 28

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Índice
1 O que é CTM – Cadastro Territorial Multifinalitário? ........................................................... 03
2 O ‘Cadastro 2014’ ...................................................................................................................03
3 O que e Geoprocessamento ? ................................................................................................. 04
4 Tecnologias de Geoprocessamento ....................................................................................... 04
4.1 SIG .......................................................................................................................... 04
5 Como gerar receita sem aumentar imposto ? .......................................................................... 06
5.1 Função Social da Propriedade - Progressividade Extrafiscal do IPTU.................... 06
5.2 Uso de Espaço Público por Redes de Infra-estrutura Aéreas e Subterrâneas ......... 07
5.3 Solo Criado - Outorga Onerosa do Direito de Construir ........................................ 08
6 Quais os benefícios para a Administração pública do uso do CTM? ........................ 08
7 Dados do IBGE x Dados da prefeitura .................................................................................. 09
8 Omissão de área construída .................................................................................................. 10
9 Omissões e sobreposições de área territorial ........................................................................ 10
10 Falta de integração entre cadastros ..................................................................................... 11
11 Deficiência dos sistemas .................................................................................................... 11
12 Casos de sucesso ................................................................................................................. 13
12.1
Prefeitura de São Sebastião - SP ......................................................................... 13
12.1.1 Investimento ........................................................................................ 13
12.1.2 Retorno financeiro .............................................................................. 13
12.2
Prefeitura de São José do Rio Preto - SP ............................................................ 13
12.2.1 Investimento ....................................................................................... 13
12.2.2 Retorno financeiro .............................................................................. 13
12.3
Prefeitura de Belém - PA .................................................................................... 14
13 Fontes de financiamento .................................................................................................... 14
13.1 BNDS ...................................................................................................................14
13.2 Caixa ................................................................................................................... 14
14 Considerações finais .......................................................................................................... 15

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1 - O que é o CTM – Cadastro Territorial
Multifinalitário?

O Cadastro Territorial Multifinalitário (CTM) compreende desde as


medições (que representam toda a parte cartográfica, até a avaliação
socioeconômica da população), a legislação (que envolve verificar se as leis
vigentes são coerentes com a realidade regional e local) e a parte econômica
(em que se deve considerar a forma mais racional de ocupação do espaço,
desde a ocupação do solo de áreas rurais até o zoneamento urbano).

2 - O ‘Cadastro 2014’
No XX congresso da Federação Internacional de Agrimensores (FIG -
International Federation of Surveyors) realizado em 1994 em Melbourne –
Austrália, a Comissão 7 decidiu iniciar 3 Grupos de Trabalho (GT) para o
período seguinte de 4 anos até 1998. O objetivo principal destes grupos era
estudar os diferentes aspectos do cadastro e da gestão espacial/geográfica. O
GT 7.1 trabalhou na missão de estudar projetos de reforma cadastral em
países desenvolvidos. Neste estudo, 2 pontos principais foram analisados em
detalhe: a evolução dos processos de automação dos cadastros e a
importância crescente do cadastro como parte de um grande Sistema de
Informação de Gestão Territorial. Como resultado do trabalho deste GT, foi
criada uma visão futurística do cadastro estabelecendo metas a serem
cumpridas no decorrer dos 20 anos seguintes, ou seja, até o ano de 2014
(contagem a partir de 1994). A missão deste GT foi denominada “Visão do
Cadastro 2014” e, a partir de estudos dos sistemas cadastrais existentes e das
respostas obtidas nos questionários aplicados anualmente aos membros do
GT, foram estabelecidas 6 diretrizes para o que foi denominado de Cadastro
2014:

I. O Cadastro deverá detalhar a situação legal do uso do solo, incluindo os


direitos públicos e restrições;
II. A separação entre mapas (representação gráfica) e dados alfanuméricos
deixará de existir;
III. Os mapas cadastrais (cartas topográficas, croquis, plantas de quadras,
etc) deixarão de existir, sendo substituídos por modelos de dados
cadastrais que irão gerar os mapas automaticamente em qualquer

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contexto que for necessário: relatórios gerenciais, análises estatísticas,
material para impressão, etc;
IV. A utilização de meios analógicos (caneta, papel, etc) deixará de existir
no âmbito do Cadastro, dando espaço a metodologias baseadas em
recursos totalmente digitais (PDA, computadores, etc);
V. O Cadastro contará com uma grande participação da iniciativa privada
que passará a gerir as bases cadastrais. As instituições privadas e
públicas irão trabalhar integradas, sendo esta última numa posição de
órgão supervisor e normatizador;
VI. Garantia de retorno de investimento. Com a participação da iniciativa
privada provendo os meios para garantir a gestão territorial com
segurança técnica (medições) e jurídica, um modelo lucrativo deverá ser
concebido. Diferentemente das instituições públicas, a iniciativa privada estará
sempre considerando a questão custo/benefício.concebido. Diferentemente
das instituições públicas, a iniciativa privada estará sempre
considerando a questão custo/benefício.

3 - O que é Geoprocessamento?
O geoprocessamento é o processamento informatizado de dados
georreferenciados. Utiliza programas de computador que permitem o uso de
informações cartográficas (mapas, cartas topográficas e plantas) e informações
a que se possa associar coordenadas desses mapas, cartas ou plantas. Pode
ser utilizado para diversas aplicações.

4 - Tecnologias de Geoprocessamento

4.1 - SIG
Um Sistema de Informação Geográfica (SIG ou GIS - Geographic
Information System, do acrónimo/acrônimo inglês) é um sistema de hardware,
software, informação espacial e procedimentos computacionais que permite e
facilita a análise, gestão ou representação do espaço e dos fenômenos que
nele ocorrem.

Um exemplo bem conhecido de um protoSIG é o trabalho


desenvolvido pelo Dr. John Snow em 1854 para situar a fonte causadora de um
surto de cólera na zona do Soho em Londres, cartografando os casos
detectados. Esse protoSIG permitiu a Snow localizar com precisão um poço de
água contaminado como fonte causadora do surto.

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GRASS - Sistema de informação geográfica

GvSIG - Sistema de informação geográfica.

Existem aplicações desta tecnologia na gestão publica municipal, que auxilia


no incremento da arrecadação e na tomada de decisões estratégicas para
melhoria da qualidade de vida da população.
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GvSIG – Municipio de Fortaleza

5 - Como gerar receita sem aumentar imposto?


Diversos estudos demonstram que o IPTU, no Brasil, é
ineficientemente explorado como fonte de receita. Enquanto o imposto
representa de 2 a 3% do PIB em países como os Estados Unidos, Reino Unido,
Nova Zelândia e Austrália, o IPTU no Brasil representa menos do que 0,5%. É
comum o imposto representar 1% do PIB mesmo em países nos quais o
imposto foi recentemente instituído, como na Polônia. Na realidade, nos
municípios brasileiros, o IPTU anual custa menos do que a taxa de condomínio
mensal pago pela grande maioria dos apartamentos.
Estudos mostram que em 2001 foram arrecadados, em média,
R$36,30 de IPTU por habitante. Entretanto, enquanto os municípios maiores
arrecadaram, em média, R$43,83 por habitante, os municípios menores
arrecadaram apenas R$4,92 por habitante, e aqueles de tamanho
intermediário, em torno de R$7,12. O valor total arrecadado por habitante nos
municípios maiores chega a ser 500% superior àquele arrecadado nos
municípios menores (até 4.966 habitantes). A seguir algumas fontes
alternativas de receita previstas em lei para os municípios:
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5.1 - Função Social da Propriedade - Progressividade Extrafiscal
do IPTU

É estabelecida com base no artigo 182 da Constituição da República,


que dispõe a respeito da utilização facultativa do imposto de forma progressiva
no tempo, com a finalidade de regular o cumprimento da Função Social da
Propriedade, compreendida como o direito de habitar, trabalhar, circular e
recriar. O uso do IPTU para fins extrafiscais implica na aplicação de alíquotas
crescentes no tempo, quando prazos estabelecidos pelo Poder Público para o
adequado aproveitamento do solo urbano não edificado, subutilizado ou não
utilizado não são cumpridos. É importante notar que o desempenho do IPTU é
mensurado fundamentalmente pela capacidade de geração de receita.
Entretanto, o objetivo das legislações que permitem a aplicação de alíquotas
progressivas, no tempo, no IPTU é estimular que a propriedade cumpra a sua
função social. Neste caso, a progressividade funciona como uma espécie de
penalidade pela falta de aproveitamento ou aproveitamento inadequado da
propriedade urbana. Na realidade, o sucesso na aplicação deste instrumento
seria observado por uma arrecadação nula, ou seja, pela ausência de
necessidade de aplicação da progressividade, tendo em vista que ações
concretas para o uso e a ocupação das áreas teriam sido realizadas. É um
instrumento que visa estimular o uso racional da terra, otimizar a infra-estrutura
urbana disponível, facilitar o acesso à terra e reduzir a especulação imobiliária.
Por outro lado, cabe lembrar que se o IPTU é administrado precariamente,
empregá-lo como penalidade para incentivar o cumprimento da função social
da propriedade será, provavelmente, medida ineficaz.

5.2 - Uso de Espaço Público por Redes de Infra-estrutura Aéreas e


Subterrâneas

Com o processo de privatização de diversas empresas estatais,


principalmente das prestadoras de serviços de telecomunicações, surgiu a
necessidade de regular a forma com que o uso do espaço público é concedido
pelos municípios para as empresas privadas que atuam no seu território. A
intervenção do Poder Público é fundamental para garantir que todas as
empresas tenham as mesmas oportunidades. As experiências com a cobrança
pelo uso do espaço público são bastante recentes, tendo sido instituídas em
municípios como Campo Grande, Curitiba, Rio de Janeiro, São Paulo e Porto
Alegre. Estão em tramitação diversas ações judiciais ajuizadas nos diferentes
estados, contestando a competência dos municípios para instituírem esta
modalidade de cobrança. Embora não existam ainda decisões judiciais
definitivas neste sentido, há aparente consenso de que a permissão ou
concessão de uso deve ser cobrada através de preço público, o qual é
caracterizado pela inexistência de coerção à exação fiscal, ou seja, as
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empresas possuem a liberdade de contratar ou não a permissão ou concessão
de uso. A importância das legislações aprovadas recentemente inclui a
regulação da ocupação do espaço urbano, através da definição dos locais
apropriados para a passagem das redes, estímulo ao uso de redes
compartilhadas no espaço subterrâneo e compatibilização das novas redes
com a estrutura preexistente disponível, buscando eliminar a abertura
indiscriminada e desnecessária de vias e passeios públicos. Na maior parte
das legislações, há um incentivo para o uso de redes subterrâneas, visando,
entre outros aspectos, reduzir a poluição visual.

5.3 - Solo Criado - Outorga Onerosa do Direito de Construir

O Solo Criado advém da prerrogativa do Poder Público de estabelecer


limitações no direito de construir. Conforme Sandroni (2001), “em termos
práticos ‘solo criado’ seria toda a área construída que excedesse a área de
terreno onde estivesse localizada”. Conforme o autor, na medida em que a
relação entre a área edificável e a área do terreno é estabelecida pelas normas
de uso e ocupação do solo, ‘solo criado’ é melhor definido como toda área
construída que excede tais normas. Sua aplicação caracteriza a distinção entre
o direito de propriedade e o direito de construir. Cabe observar que o Solo
Criado, assim como outros instrumentos de política urbana previstos no
Estatuto da Cidade3, encontra forte embasamento na literatura internacional
sobre recuperação de mais valias, que pode ser entendida como o processo de
recuperação de incrementos no valor de uma propriedade imobiliária, que
derivam de ações públicas, por vias fiscais ou não, seja através de
investimento em infra-estrutura e serviços ou decisões regulatórias sobre o uso
do solo urbano. Portanto, iniciativas do Poder Público de alterar o zoneamento
e, ou, ampliar o direito de construir, agregam um valor a propriedades privadas,
devendo necessariamente ser captado, via tributação ou outra alternativa, para
que este valor retorne à comunidade. O desafio para os municípios é
regulamentar e aplicar de forma racional, responsável e adequada os
instrumentos apropriados para intervir de forma benéfica na realidade local.

6 - Quais os benefícios para a Administração


pública do uso do CTM?

O cadastro imobiliário serve de base não apenas para o lançamento


dos tributos imobiliários, com especial ênfase no IPTU, como também é uma
importante fonte de informação para análises diversas como, por exemplo,
sobre o desenvolvimento urbano e ambiental da cidade, a identificação de
padrões de uso e ocupação do solo e monitoramento de intervenções urbanas
e políticas sociais. Para a cobrança do IPTU, o endereçamento do imóvel e as

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informações relativas ao contribuinte (como o nome do proprietário, CPF e o
endereço para correspondência) são elementos essenciais para a notificação
do lançamento do imposto, bem como para a eventual execução fiscal. Por
outro lado, visando viabilizar a tarefa de avaliação dos imóveis, um cadastro
imobiliário adequado deve fornecer, além de atributos próprios dos imóveis
(como área do terreno, fração ideal nos casos de condomínios, área e ano da
edificação, tipologia construtiva, finalidade construtiva e uso), atributos
relacionados com a localização do imóvel. Entre estes atributos, podem ser
citados aqueles que indicam a provisão de equipamentos e serviços de infra-
estrutura urbana, ou de outros elementos que influenciam na valorização ou
desvalorização dos imóveis. Como será discutido adiante, há uma série de
atributos que podem ser empregados para refletir as características de
localização de um imóvel. Dependendo da sofisticação do sistema cadastral
empregado, será possível incorporar determinados elementos ao modelo de
avaliação empregado, como distância de pontos atrativos (como mar, shopping
center, parques e comércio); fatores como taxa de criminalidade da região e
proximidade de favelas; ou, ainda, determinar zonas com diferentes graus de
valorização imobiliária. O mapeamento cartográfico é de extrema importância
quando se trata de dados territoriais, sendo essencial para visualizar o espaço
físico das cidades. O uso de sistema de geoprocessamento, isto é o
processamento informatizado de dados georeferenciados amplia, de forma
acentuada, a capacidade de resposta e melhora a tomada de decisão em
diferentes áreas de atuação municipal, facilitando, por exemplo, a percepção
de duplicações de dados, sobreposições e omissões na área do território. A
possibilidade de integração de bases de dados gerenciadas por diferentes
órgãos municipais, que pode ser obtida com o desenvolvimento de um cadastro
multifinalitário, e de compartir informações para a gestão da cidade de forma
integrada resulta em verdadeira mudança de paradigma, trazendo um ganho
inestimável para a atuação na área fiscal, ambiental, social e na prestação de
serviços públicos. No que tange à questão de avaliação de imóveis, o uso de
sistemas mais sofisticados permite resolver antigas dificuldades avaliatórias,
como a construção de uma variável de localização mais robusta, na qual a
influência de diferentes atributos individuais pode ser mensurada de forma
conjunta.
Em suma, o cadastro é o principal pilar da tributação imobiliária,
desempenhando um papel vital inclusive para os trabalhos de fiscalização. Da
mesma forma, a viabilidade de cruzamento das informações cadastrais com
fontes externas de informação também contribui para a eficácia da fiscalização
tributária. É importante notar que a manutenção de um cadastro atualizado e
qualificado traz imensos benefícios para a sociedade como um todo, podendo
facilitar inclusive o controle do cidadão sobre as ações públicas, aumentar a
transparência destas ações e melhorar a comunicação com a comunidade.
Permitir o acesso às informações sobre as regiões da cidade, os investimentos
realizados e as demandas a serem atendidas, para que o cidadão possa
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controlar a eqüidade na tributação, é fator determinante para a gestão
democrática e participativa das cidades.

7 - Dados do IBGE x Dados da prefeitura


Um dos grandes problemas da América Latina é a irregularidade. A
proliferação de loteamentos irregulares ou clandestinos, o desmembramento
ilegal da terra e as invasões em áreas públicas ou privadas são uma realidade
do modelo de uso e ocupação da terra urbana. No que tange à administração
municipal, é comum a falta de controle sobre o crescimento da cidade. Como
conseqüência, a cidade informal não é reconhecida. Em outras palavras, a
inserção no cadastro imobiliário costuma ser garantida apenas para os imóveis
regulares, isto é, aqueles que formalmente receberam carta de habitação ou
foram parcelados conforme as exigências legais. Visando fornecer um exemplo
concreto da situação discutida, foi realizada recentemente uma estimativa do
número de imóveis de uso residencial não cadastradas na cidade de Porto
Alegre, que é um município relativamente bem organizado na questão da
administração pública. O estudo buscou comparar o número de imóveis
residenciais cadastrados para a cobrança de IPTU com o número de domicílios
levantados pelo IBGE no Censo 2000. Foi identificada uma defasagem no
cadastro imobiliário de aproximadamente 117.000 domicílios, representando
26% do total de domicílios da cidade, ou seja, neste caso, aproximadamente
36% de imóveis residenciais poderiam ser agregadas ao cadastro imobiliário.

8 - Omissões de área construída

Principalmente no caso de residência com uma única família, imóveis


devidamente registrados no cartório e resultantes de projetos aprovados que
receberam carta de habitação são modificados, havendo, em geral, um
acréscimo na área construída. A falta de levantamentos aéreos ou de campo
regulares, e, ou, as limitações enfrentadas para a efetiva atuação da
fiscalização fazem com que o Poder Público desconheça as alterações
efetuadas e continue embasando suas ações nos dados oriundos do projeto
aprovado. Há também casos em que os proprietários construíram os projetos
para moradia própria, a carta de habitação nem sempre é solicitada, embora o
projeto de construção seja aprovado.

9 - Omissões e sobreposições de área territorial


Dependo do processo de formação da base cadastral, há parcelas
territoriais da cidade ignoradas para cadastro. A falta de conexão entre as
informações alfanuméricas e a base cartográfica aumenta o risco de duplicação
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de lançamentos e de erro de soma das áreas dos lotes de determinada quadra,
que pode ser inferior ou superior à área da quadra. Isto dificulta, também, a
identificação de erros de digitação dos dados cadastrais. Vejamos um exemplo
de uma área de litígio na próxima figura:

10 - Falta de integração entre cadastros advindos


de diferentes secretarias
A falta de integração entre as bases de dados advindas de diferentes
órgãos municipais pode dificultar e mesmo impossibilitar o uso de alguns
atributos importantes nas operações tributárias. Não é incomum diferentes
órgãos armazenarem em seus sistemas o mesmo dado. Isto gera não apenas
um custo desnecessário de coleta de atributos, assim como faz com que
órgãos municipais, que trabalham sob a mesma administração, empreguem
determinado dado com diferente grau de atualização. Esta deficiência é
injustificável tanto para o público externo quanto para o interno. Por outro lado,
a dificuldade de cruzamento dos cadastros e as formas distintas de
zoneamento adotadas desestimulam a análise mais holística da cidade,
incentivando cada órgão a centrar-se na sua agenda particular e buscar sanar
problemas específicos. Como resultado, há o incentivo da gestão em
segmentos distintos, dificultando ao gestor uma tomada de decisão.

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11 - Deficiências dos sistemas para a finalidade a
que se destinam
Sistemas cadastrais obsoletos, inflexíveis e de difícil operação, que
resultam em tempo de processamento elevado, nem sempre são incomuns.
Dado o grau de obsolescência do sistema, pode ser observada a dependência
de programação contratada para geração de relatórios simples e a baixa
produtividade nas atualizações cadastrais. Conseqüências práticas de um
sistema cadastral deficiente. Os aspectos acima discutidos geram graves
conseqüências práticas para a eficiente atuação fiscal dos municípios, entre as
quais destacam-se:

 Redução significativa da capacidade de geração de receita de tributos


como o IPTU, na medida em que há omissão de áreas construídas e
territoriais, bem como parte dos loteamentos e assentamentos urbanos.
A situação descrita agrava a ineficiência fiscal na medida em que, por
inoperância da administração, algumas famílias podem usufruir os
serviços públicos sem compartilhar as despesas geradas pela provisão
destes serviços. Dessa forma, famílias com a mesma capacidade
econômica, ou que possuem imóveis de mesmo valor, podem receber
tratamento diferenciado dependendo da forma com que ocorreu o
acesso ao imóvel.
 Erros e distorções no valor venal estimado para os imóveis, pois podem
estar embasados em atributos incorretos sobre as características dos
imóveis.
 Alto custo de operação, uma vez que há dois ou mais órgãos municipais
coletando e mantendo os mesmos dados.
 Desperdício de tempo, dinheiro e trabalho nas execuções fiscais, pois é
possível que os trabalhos estejam embasados em informes incorretos
sobre o direito de propriedade, o endereço do imóvel ou as suas
características.
 Perda de credibilidade por parte da população, uma vez que a
identificação de erros é comum. Isto incentiva a inadimplência, pois a
população percebe as injustiças fiscais cometidas.
 Impossibilidade de instituir diferentes instrumentos de política urbana, ou
ineficácia na sua aplicação. O desconhecimento do território impede
também que alternativas complementares para a geração de novos
contribuintes sejam adotadas.
 Impossibilidade da construção de indicadores para o monitoramento das
ações públicas e controle do cidadão, por falta de dados disponíveis,
falta de comunicação entre bases de dados advindas de secretarias e
órgãos distintos, ou baixa qualidade ou confiabilidade nos dados.
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A seguir um breve resumo das vantagens em se fazer o CTM –
Cadastro territorial Multifinalitário.

 Localização geográfica de todos os imóveis da cidade;


 Ocupação ou finalidade de cada imóvel;
 Uso atual do solo dentro de cada imóvel;
 Declividade do solo;
 Áreas em litígio entre imóveis confrontantes;
 Delimitação de cada unidade imobiliária;
 Estrutura fundiária e identificação das diferentes glebas;
 Regularização dos títulos segundo as áreas;
 Organização das comunidades segundo as glebas e, ou, bairros;
 Base para a implementação de infra-estrutura;
 Subsídios para a melhor viabilização de projetos de engenharia,
segundo as prioridades do mercado e dos investimentos públicos;
 Avaliação do imóvel para desapropriação, visando obras públicas;
 Facilidade para as transações imobiliárias;
 Localização espacial do conjunto de imóveis de uma empresa ou
indivíduo, visando a obtenção de empréstimos bancários;
 Base para o gerenciamento da construção civil;
 Base para se implantar a planta de valores genérica.

É digno de nota que investimentos no cadastro imobiliário


invariavelmente geram retorno financeiro bem superior àquele que foi
realizado, sendo, portanto, inexplicável o fato de que investimentos nesta área
não sejam priorizados. A seguir alguns casos de sucesso em retorno financeiro
a seus respectivos municípios.

12 - Casos de sucesso
12.1 - Prefeitura de São Sebastião – SP

12.1.1 - Investimento

R$ 884.000,00 (Fonte PMAT)


R$ 15,27 / habitante

12.1.2 - Retorno financeiro

Após o recadastramento (regularização) de 10.000 unidades imobiliárias


IPTU 1999: R$ 19.829.334,78
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IPTU 2001: R$ 26.118.626,27
Aumento de arrecadação de R$ 6.289.291,49 ( > 31,71%)

12.2 - Prefeitura de São José do Rio Preto – SP

12.2.1 - Investimento

R$ 440.000,00 (Fonte PMAT)


R$ 1.05 / habitante

12.2.2 - Retorno Financeiro

Após o recadastramento (regularização) de 131.000 unidades imobiliárias


IPTU 2004: R$ 19.244.736,84
IPTU 2005: R$ 26.557.736,84
Aumento na arrecadação de R$ 7.313,000,00 ( > 38%)

12.3 - Belém – PA
O município buscou apoio do BNDES para custear parte do
investimento inicial e, assim, assumiu um contrato de aproximadamente sete
milhões de reais, considerando a geração de uma base cartográfica digital na
escala 1/2000, a geração da planta de valores genérica e a geração do banco
de dados cadastrais. O município, dispondo desta base de dados, conseguiu
uma melhoria na arrecadação tributária em termos somente do IPTU, e, em
dois anos de arrecadação, conseguiu pagar todo o investimento e ainda
abonou todos os proprietários que tinham apenas um imóvel com valor venal
igual ou inferior a R$ 16.000,00, o que representava aproximadamente 45% da
população belenense.
Deve-se explicar, ainda, que não houve aumento de alíquota de
impostos através deste levantamento, uma vez que, anteriormente ao projeto,
alguns poucos pagavam muito e a maioria não pagava nada, porque o poder
público sequer sabia que este imóvel existia.

13 - Fontes de Financiamento
13.1 - BNDES

Programa de Modernização da Administração Tributária e de Gestão


dos Setores Sociais Básicos (PMAT).
Possibilita aos municípios obter recursos e diminuir custos na
prestação de serviços nas áreas da administração, assistência à criança e
jovens, saúde, educação e de geração de oportunidades de trabalho e renda.
Os itens financiáveis são:
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• Tecnologia de informação e equipamentos de informática;
• Capacitação de recursos humanos:
• Serviços territorials especializados;
• Equipamentos de apoio à operação e
• Fiscalização; e infra-estrutura física.

13.2 - CAIXA

Programa Nacional de Apoio à Modernização Administrativa e


Fiscal dos Municípios Brasileiros (PNAFM)

O objetivo do programa é melhorar a qualidade da execução das


funções sociais da administração pública, em especial o atendimento ao
cidadão. Inclui, entre várias ações, a:
• Implementação de sistemas destinados ao controle da arrecadação,
atendimento ao cidadão, comunicação de dados, controle financeiro,
• Recursos humanos,
• Consultorias,
• Aquisição de equipamentos de informática,
• Infra-estrutura e
• Geoprocessamento referenciado.
Parte dos recursos é originária do Banco Interamericano de
Desenvolvimento (BID).

14 - Considerações Finais
O ministério das cidades incentiva os municípios a fazerem seu
cadastro territorial Multifinalitário como uma forma de inclusão social. Existe um
livro lançado pelo ministério das cidades, intitulado: “Cadastro multifinalitário
como instrumento da política fiscal e urbana (2005)” onde vários autores
discorrem sobre essa temática. Os municípios que já fizeram o CTM ganharam
um incremento na arrecadação, entre 30% e 40%. O custo/beneficio é
extraordinário. Para custear esse investimento, o governo federal criou linhas
de crédito, onde a sua finalidade principal é a modernização da gestão publica
municipal, e os itens financiáveis são todos aqueles que motivarem um
incremento na arrecadação, bem como melhoria no atendimento/benefícios ao
cidadão. Abaixo segue em resumo apenas alguns dos benefícios atingidos pelo
municipio ao investir em CTM:

 Cadastro integro e atualizado (novos contribuintes);


 Planta de valores com metodologia de cálculo mais justa;
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 Resolução de problemas de confrontação de imóveis (litígio);
 Regularização fundiária (Posse e/ou propriedade do imóvel)
 Alíquota de IPTU mais justa (distribuída em características);
 Acompanhamento dos gastos da administração publica;
 Aumento da arrecadação e maior retorno a sociedade (aumento de
receita/aumento no investimento);

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Índice
1 O que é uma Cidade Digital? ................................................................................. 03
2 Porque ser uma Cidade Digital? .............................................................................03
3 O projeto Cidade Digital ........................................................................................ 03
4 Pilares de Sustentabilidade .................................................................................... 04
4.1 Benefícios ................................................................................................ 04
5 Interligando as secretarias do municipio ................................................................ 05
5.1 Saúde ........................................................................................................ 05
5.1.1 Benefícios .................................................................................. 05
5.2 Educação .................................................................................................. 05
5.2.2 Benefícios .................................................................................. 06

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5.3 Segurança pública ..................................................................................... 06
5.3.3 Benefícios .................................................................................. 06
6 Desenvolvimento da economia local ...................................................................... 06
7 Comunicação de voz - VoIP ................................................................................... 10
8 Cidadania ................................................................................................................ 07
8.1 Benefícios ................................................................................................. 07
9 Infra estrutura necessária ......................................................................................... 07
9 Fontes de financiamento .......................................................................................... 07
10 PMAT – BNDS ......................................................................................... 08
11 PNAFAM – BID ....................................................................................... 08
12 Ministério das comunicações .....................................................................08
13 Como manter uma Cidade Digital funcionando? ................................................. 09

O que é uma Cidade Digital?


É a cidade que utiliza a tecnologia da informação para modernizar a
gestão pública, oferecendo novos serviços e facilidades aos seus habitantes,
oferecendo uma nova perspectiva de cidadania.

Por que ser uma Cidade Digital?


Quando se fala em cidade digital, pensa-se imediatamente em
oferecer à população carente acesso à tecnologia. É isto? Também. Mas é
muito mais. Ser uma cidade digital significa modernizar a gestão pública e

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oferecer novos serviços e facilidades para as pessoas, e significa
principalmente levar aos seus habitantes uma nova perspectiva de cidadania.
Os benefícios abrangem todas as áreas, da administração pública à
educação, passando pela saúde e segurança, e estendendo-se à economia do
município. Apenas para citar alguns exemplos:
GOVERNO: modernização da administração pública, com a integração, via
computador, de todas as entidades diretas e indiretas; integração das
estruturas tributária, financeira e administrativa; aumento da arrecadação
tributária; melhoria da fiscalização; acesso mais imediato às informações e
serviços; comunicação via VoIP (voz sobre o protocolo de Internet).
CIDADANIA: instalação de telecentros a custos reduzidos; disseminação de
terminais para consultas e reclamações por parte dos cidadãos; acesso à
Internet para os cidadãos, produção de conhecimento.
EDUCAÇÃO: integração das escolas a outras instituições de pesquisa e
ensino; laboratórios de informática; acesso a acervos de livros e documentos
históricos; capacitação dos professores.
SAÚDE: gestão integrada dos centros de assistência à saúde; interligação com
serviços de emergência como o Corpo de Bombeiros e a Defesa Civil; uso de
novas tecnologias, tais como videoconferência e telemedicina.
SEGURANÇA: interligação via computadores de órgãos como as polícias Civil
e Militar e o Corpo de Bombeiros; instalação de câmeras de vigilância via
Internet em pontos mais vulneráveis da cidade.
ECONOMIA: acesso à Internet sem fio para pequenos empresários;
comunicação mais barata com entidades de classe ou empresários de outra
cidade/região através da Internet ou da telefonia VoIP; incentivo ao turismo.
Importante destacar que um projeto de Cidade Digital é acessível a qualquer
município. As oportunidades estão disponíveis e podem ser adaptadas para a
realidade econômica e tecnológica de cada um. Para implementar, bastam
vontade política e uma gestão atenta a ações de inclusão social e digital. Neste
guia, as prefeituras têm informações básicas sobre três pontos fundamentais
para que seus municípios se tornem digitais: tecnologia, regulamentação e
recursos. Conta também a trajetória de quatro municípios – Macaé (RJ), Piraí
(RJ), Porto Alegre (RS) e Sobral (CE) –, e traz o depoimento de três gestores
públicos: Luiz Fernando Pezão, ex-prefeito de Piraí e hoje vice-governador do
Estado do Rio de Janeiro, Vicente Guedes, presidente da Associação de
Municípios do Estado do Rio de Janeiro, e André Kulczynski, diretor-presidente
da Procempa e presidente da Associação Brasileira de Entidades Municipais
de Tecnologia da Informação e Comunicação (Abemtic).

O projeto Cidade Digital


Tem como base a implantação de uma infra estrutura de
telecomunicação para integração de todos os sistemas de informação da
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gestão pública. Experiências de governo eletrônico, aquecem as atividades
políticas, culturais e econômicas, fortalecendo a democracia. A melhor
qualidade da informação promove o vínculo social, a inclusão digital e a
democratização do acesso a informação.

Pilares de sustentabilidade

• Administração Municipal
• Saúde
• Educação
• Segurança
• Atividades Econômicas
• Cidadania

Interligação de secretarias do município

Benefícios:

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• Modernização da administração pública, com a integração, via
computador, de todas as entidades diretas e indiretas;
• Interligação das secretarias;
• Integração das estruturas tributária, financeira e administrativa;
• Aumento da arrecadação tributária;
• Melhoria da fiscalização;
• Acesso imediato às informações e serviços;
• Comunicação de telefonia VoIP;
• Acesso remoto aos relógios de ponto;
• Diminuição dos custos operacionais.

Interligando as secretarias do município


Área de Saúde
As vantagens que se conquista com a implantação de uma rede de
dados interligando todos os postos de saúde da cidade à secretaria municipal
de saúde é inestimável pois simplifica a vida do cidadão, promove-se a
cidadania, a dignidade e a auto-estima de cada habitante. Além de permitir um
controle perfeito e instantâneo de todas as informações necessárias à
administração da saúde do município.

Benefícios:
• Gestão integrada dos centros de assistência à saúde, incluindo o
prontuário, agendamento de consultas;
• Cartão de identificação do Cidadão;
• Integração da Farmácia;
• Uso de novas tecnologias, tais como videoconferência e telemedicina;
• Comunicação por telefonia VoIP;
• Interligação com serviços de emergência como o Corpo de Bombeiros a
Defesa Civil;
• Acesso remoto ao relógio ponto;
• Monitoramente de imagens (CFTV);
• Diminuição dos custos operacionais.
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Área de Educação
Conectar as escolas à rede da prefeitura só traz vantagens pois a
integração de sistemas administrativos, controles de RH, monitoramento de
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imagens e acesso a internet, são itens que simplificam e agilizam a vida dos
usuários.

Benefícios:
• Integração das escolas a outras instituições de pesquisa e ensino;
• Laboratórios de informática;
• Acesso a acervos de livros e documentos históricos;
• Capacitação dos professores, com video-conferencia;
• Inclusão Digital e social;
• Desenvolvimento da Cidadania;
• Segurança nas Escolas com monitoramento CFTV;
• Comunicação VoIP;
• Acesso remoto ao relógio ponto;
• Diminuição dos custos operacionais.

Área de Segurança
Os principais edifícios da prefeitura podem ser monitorados através de
câmeras e sistemas de alarmes, garantindo a melhor segurança do patrimônio
e de seus usuários. Na cidade, pode se instalar câmeras em lugares
estratégicos, com monitoramento de áreas criticas 24 horas por dia.

Benefícios:
• Interligação de órgãos como as Polícias Militar e Corpo de Bombeiros;
• Secretaria Municipal de Segurança
• Guarda Municipal de Transito;
• Guarda Patrimonial do Municipio;
• Instalação de câmeras de vigilância em pontos estratégicos da cidade;
• Integração da Defesa Civil com a comunidade;

Desenvolvimento da economia local


Incentivo ao turismo e aos negócios. A disponibilização de acesso a
internet em locais públicos é um atrativo aos visitantes e em locais afastados
do centro, as empresas se beneficiam dos serviços. Existem casos de sucesso,
com prefeitura de Pirai e Rio das Flores no Rio de Janeiro, onde o PIB desses

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municípios cresceu 300%, duas faculdades se instalarão no municipio e várias
empresas de tecnologia.

Comunicação de Voz - VoIP


A comunicação de voz entre os diversos pontos da prefeitura,
secretarias, postos de saúde, escolas representam uma conta mensal de alto
custo. Com a implantação de um sistema de telefonia VoIP, os custos pode ser
reduzidos em até 40%. Com a tecnologia VoIP, interligar todos os pontos com
baixo custo é tarefa simples, rápida e segura.

Cidadania
O ganho social desse projeto é muito grande, inclusão digital nunca foi
tão importante nesse século 21. As tecnologias estão cada dia mais avançadas
e ligadas ao nosso dia a dia. Para descrever as pessoas que não tem acesso a
essas tecnologias, criou-se o termo “analfabeto tecnológico”, que nada mais é
do que uma pessoa excluída desse processo de avanços tecnológicos e com
isso excluído também de oportunidades de desenvolvimento social. Um caso
clássico de inclusão social e cidadania são o de pessoas excluídas socialmente
que conseguiram estudar em telecentros gratuitos e muitos deles alcançando
seus objetivos – passar em concursos públicos e faculdades.

Benefícios:
• Cartão de identificação do Cidadão.
• Integração de centros de atendimento ao cidadão;
• Integração das Fundações do Municipio;
• Instalação de telecentros a custos reduzidos;
• Disponibilização de terminais para consultas e reclamações por parte
dos cidadãos em diversos pontos da cidade;
• Acesso à Internet para os cidadãos para produção de conhecimento;
• Circuito Fechado de Televisão.

Infra estrutura necessária

• Infra-estrutura de telecomunicações, compostas por diversas torres


equipadas com rádios transmissores, conectadas entre si a uma central de
rádio difusão e controle.

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• Datacenter com todos os servidores de gerenciamento e
armazenamento de informações.
• Equipe técnica capacitada para a implantação, ativação, treinamento e
manutenção de todos os sistemas.

Fontes de Financiamento
Mesmo nos municípios em que a receita é um fator crítico, é possível
pensar em um projeto de acesso e informações digitais. O segredo é saber
onde buscar recursos. Algumas fontes de financiamento disponíveis
atualmente são:

BNDES

Programa de Modernização da Administração Tributária e de Gestão


dos Setores Sociais Básicos (PMAT).
Possibilita aos municípios obter recursos e diminuir custos na
prestação de serviços nas áreas da administração, assistência à criança e
jovens, saúde, educação e de geração de oportunidades de trabalho e renda.
Os itens financiáveis são:
• Tecnologia de informação e equipamentos de informática;
• Capacitação de recursos humanos:
• Serviços técnicos especializados;
• Equipamentos de apoio à operação e
• Fiscalização; e infra-estrutura física.

CAIXA

Programa Nacional de Apoio à Modernização Administrativa e


Fiscal dos Municípios Brasileiros (PNAFM)

O objetivo do programa é melhorar a qualidade da execução das


funções sociais da administração pública, em especial o atendimento ao
cidadão. Inclui, entre várias ações, a:
• Implementação de sistemas destinados ao controle da
arrecadação, atendimento ao cidadão, comunicação de dados, controle
financeiro,
• Recursos humanos,
• Consultorias,
• Aquisição de equipamentos de informática,
• Infra-estrutura e
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• Geoprocessamento referenciado.
Parte dos recursos é originária do Banco Interamericano de Desenvolvimento
(BID).

MINISTÉRIO DAS COMUNICAÇÕES

Governo Eletrônico Serviço de Atendimento ao Cidadão (Gesac)

Sua proposta é promover a inclusão social por meio da inclusão digital,


e o objetivo é alcançar todos os municípios brasileiros. Oferece instalações
equipadas para uso da informática e acesso à Internet através de antenas via
satélite nos mais diferentes locais, inclusive escolas e órgãos públicos. O
Ministério das Comunicações vem priorizando o atendimento aos municípios
que ainda não foram contemplados com pontos de presença Gesac,
notadamente aqueles que não têm oferta de Internet banda larga na região.
Recentemente, o Ministério das Comunicações informou que o novo edital do
Gesac incluirá conexões terrestres, com tecnologias como DSL, wireless, rádio,
PLC, cabos de TVs por assinatura, etc. Até o final de julho, o pregão estava
previsto para o dia 13 de agosto e a assinatura dos contratos, para o dia 3 de
setembro. O cronograma prevê que no início de novembro sejam instalados os
primeiros 870 pontos de presença dos lotes terrestres e, em janeiro de 2008,
os primeiros 800 pontos do lote de satélite.
Atualmente, o Gesac opera em 3.600 pontos, com abrangência em
2.210 municípios, e oferece, entre outros, serviços de Internet e VoIP (voz
sobre protocolo de Internet). Ao todo, o novo programa prevê 20 mil pontos,
para atender todos os municípios do País.

Como manter uma Cidade Digital funcionando?


Manter uma Cidade Digital funcionando é outro desafio. A implantação
pode ser financiada, porem a manutenção não. O municipio terá que criar a
viabilidade do projeto. Olhando alguns casos de sucesso, existe uma luz no fim
do túnel. A prefeitura de Porto Alegre – RS usa a economia de telefone, com a
instalação do sistema VoIP, cerca de R$ 7,5 milhões ao ano pra bancar o
projeto de rede sem fio. O prefeito de Piraí – RJ constatou o custo de R$ 6.50
por habitante, e a anatel proíbe a comercialização de internet pelo municípios,
então como contornar esse problema? O segredo está no estatuto das cidades.
O estatuto sugere que as prefeituras com mais de 20 mil habitantes façam um
Plano Diretor e Urbanístico para colocar as melhorias planejadas para a
cidade. Água é benfeitoria. Esgoto é benfeitoria. “Transporte é benfeitoria”, diz
Franklin, “e pode ser cobrado no IPTU.” Se a rede melhora a vida dos
cidadãos, diz Franklin, se ajuda o cidadão a achar emprego ou a fazer um
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curso, então a rede também é benfeitoria. O prefeito colocou a rede sem fio
como uma benfeitoria no plano diretor da cidade. Também criou zonas digitais,
assim como as zonas urbanas seguem regras, explica Franklin, as zonas
digitais também seguem regras para a instalação da rede de banda larga.
“Assim como existem zonas urbanas especiais, teremos zonas onde a tarifa
será mais baixa — nas regiões de baixa renda.”
A tarifa da rede é cobrada junto com o IPTU — é uma porcentagem
em cima da velocidade da rede em cada zona na cidade. A tarifa foi criada em
2008 e passa a valer a partir de 2009.

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Proposta de implantação e manutenção do e-cidade

Índice
1 Apresentação do e-cidade ...................................................................................... 04
2 Tecnologia ............................................................................................................. 05
1 Área Financeira ..................................................................................................... 05
1 Módulo Orçamento .....................................................................................06
2 Módulo Empenho ....................................................................................... 06

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3 Módulo Tesouraria ..................................................................................... 06
4 Módulo Contabilidade ................................................................................ 07
2 Área Tributária ...................................................................................................... 07
1 Módulo Cadastro Imobiliário ..................................................................... 08
2 Módulo ISSQN .......................................................................................... 09
3 Módulo Arrecadação .................................................................................. 09
4 Módulo Água ............................................................................................. 09
5 Módulo Fiscalização .................................................................................. 09
6 Módulo Dívida Ativa ................................................................................. 10
7 Módulo Cemitério ...................................................................................... 10
8 Contribuição de Melhoria .......................................................................... 10
9 Módulo Diversos ....................................................................................... 11
10 Módulo ITBI ............................................................................................ 11
11 Módulo Jurídico ....................................................................................... 11
12 Módulo Marcas e Sinais .......................................................................... 11
13 Módulo Projetos ...................................................................................... 12
14 Módulo Notificações ............................................................................... 12
3 Área Patrimonial ................................................................................................... 12
1 Módulo Material ........................................................................................ 12
2 Módulo Compras ....................................................................................... 13
3 Módulo Licitações ..................................................................................... 13
4 Módulo Frotas ........................................................................................... 13
5 Módulo Patrimônio .................................................................................... 14
6 Módulo Protocolo ...................................................................................... 14
4 Área Recursos Humanos ...................................................................................... 14
1 Módulo Estágio Probatório ....................................................................... 15
2 Módulo Pessoal ......................................................................................... 15
3 Módulo Recursos Humanos ...................................................................... 15
5 Área Educação ...................................................................................................... 16
1 Módulo Escola ........................................................................................... 16
2 Módulo Biblioteca ..................................................................................... 17
3 Módulo Secretaria ..................................................................................... 17
4 Módulo Merenda Escolar .......................................................................... 17
6 Área Saúde ........................................................................................................... 17
1 Módulo Agendamento ............................................................................... 18
2 Módulo Ambulatorial ................................................................................ 18
3 Módulo Farmácia ...................................................................................... 18
7 Gestor BI .............................................................................................................. 19
8 Cidadão ................................................................................................................. 19
9 Infra-Estrutura ....................................................................................................... 19
1 Implantação ............................................................................................... 19
2 Manutenção ................................................................................................ 19
10 Custos .................................................................................................................. 19

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1 e-cidade ...................................................................................................... 19
2 Infra-Estrutura ............................................................................................ 19
3 Manutenção ................................................................................................ 20
4 Capacitação ................................................................................................ 20
11 Fontes de Financiamento ..................................................................................... 20
1 PMAT ........................................................................................................ 21
2 PNAFM ..................................................................................................... 24
12 Conclusão ............................................................................................................ 30

Apresentação
O e-cidade destina-se a informatizar a gestão dos Municípios Brasileiros de
forma integrada. Esta informatização contempla a integração entre os entes municipais:
Prefeitura Municipal, Câmara Municipal, Autarquias, Fundações e outros.

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A economia de recursos é somente uma das vantagens na adoção do e-cidade,
além da liberdade de escolha dos fornecedores e garantia de continuidade do sistema,
uma vez que é apoiado pelo Ministério do Planejamento.

Principais Funcionalidades:

• Instituições
o Divisão Administrativa do Município (Prefeitura, Câmara, RPPS,
Autarquias, Fundações, etc)

• Departamentos
o Divisão Física de uma Instituição

• Módulos
o Agrupamento Lógico de Itens de Menu que representa uma sub-divisão
do sistema
o É a representação de uma Unidade de Negócio (Ex: Cadastro,
Contabilidade, Orçamento, Arrecadação, Divida Ativa, etc)
o Todo módulo tem, pelo menos, os seguintes menus: Cadastros,
Relatórios, Consultas, Procedimentos e Help
• Menus
o Item ou Grupo de Itens de acesso aos programas
o Um Item de Menu pode estar ligado a um ou mais Módulos
• Usuário
o Pessoas e/ou Entes ligados ao sistema e que exercem alguma atividade
dentro do mesmo
o Pertence a uma ou mais Instituições
o É ligado a um ou mais departamentos dentro de uma Instituição
o Pode ser Interno ou Externo (restrito ao DBPref)
o Recebem permissão de acesso por Módulo/Menu
o Recebem permissão para Gerenciar permissões de um Módulo

• Perfis
o É um usuário que não efetua “login” no sistema pois serve somente para
agrupar permissões de menu
o Vantagens do uso
 Melhor organização das permissões de menu
 Facilita a Liberação de permissões de menu
o Desvantagens do uso
 Gerenciamento das permissões em grupo

• Monitoramento
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o Usuários On-Line
o Logs de Acesso

Tecnologias do e-cidade:
• Apache 2.x (http://httpd.apache.org)
• Firefox 2.x e 3.0.10+ (http://www.mozilla.com/firefox)
• PHP 5.x (http://www.php.net)
• PostgreSQL 8.2.x (http://www.postgresql.org)
• CVS (http://cvs.nongnu.org/)
• Eclipse PDT (http://www.eclipse.org/pdt)
• Ubuntu Linux (http://www.ubuntu.com)
• Java (http://www.java.com) - Business Intelligence

• Plataforma Desenvolvimento 100% WEB


o Interface com Usuário (Navegador Firefox)
 HTML e CSS
 JavaScript, Ajax, JSON, Prototype

• Núcleo dos Produtos


o PHP
o PL/pgsql (Linguagem Procedural PostgreSQL)

• Servidores
o Aplicação = Apache
o Banco de Dados = PostgreSQL

Área Financeira
A área financeira destina-se ao controle dos módulos orçamentário, empenho,
tesouraria e contabilidade.

Sendo o sistema e-cidade multi-instituição, o controle orçamentário será


realizado de forma integrada, cada instituição lança suas despesas e receitas e
a instituição Prefeitura consolida os valores e gera os relatórios financeiros e
gerenciais.

O objetivo é facilitar o controle, centralizar as informações e tornar mais


visíveis os controles orçamentários e financeiros.

Módulos da Área Financeira:


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Orçamento: Controle Orçamentário

Empenho: Controle da emissão, liquidação e pagamento dos empenhos

Tesouraria: Controle do recebimento de receita, pagamento de empenhos e boletins

Contabilidade: Controle do fechamento contábil, processamento de boletins e emissão


de balancetes e relatórios legais.

Módulo Orçamento
Principais Funcionalidades:

• Geração do Plano Plurianual - PPA


• Geração da Lei de Diretrizes Orçamentárias - LDO
• Cadastro de Cenários Macro Econômicos
• Cadastro de Indicadores e Produtos do PPA
• Emissão dos Anexos e Relatórios Legais
• Previsão da Arrecadação por Exercício
• Exportação Automática do PPA e LDO para o Orçamento - LOA
• Geração dos Anexos do Orçamento
• Controle de Suplementações e Transferências Orçamentárias
• Emissão dos Projetos de Suplementação em Formato PDF
• Geração Automática de Bloqueio de Verbas Orçamentárias
• Integração entre as Instituições
• Controle da Evolução Orçamentária Integrada ao BI
• Previsão de Receita e Despesa com Lançamento de Metas

Módulo Empenho
Principais Funcionalidades:

• Emissão de empenho por item de compras


• Emissão do documento de Empenho em PDF
• Gera Empenhos da Folha Automaticamente
• Controle de Liquidação por Nota Fiscal
• Agenda de Pagamento Integrada as Notas de Liquidação
• Controle da Prestação de Contas
• Controle Automáticos dos Restos a Pagar
• Integração com Tesouraria
• Retenções de Impostos Automática (ex.: IRRF, INSS, ISSQN)
• Relatórios dos empenhos por filtros do orçamento

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Módulo Tesouraria

Principais Funcionalidades:

• Arrecadação de Receita por Caixa ou Bancos


• Autenticação em impressoras Matricial ou Térmica
• Autorização de Pagamento pelo Sistema
• Agenda de Pagamento e Autorização
• Geração de Arquivos dos Bancos pela Agenda
• Emissão do Boletim e Integração com a Contabilidade
• Não permite modificação após Integração
• Controle do Extrato de Contas da Tesouraria

Módulo Contabilidade
Principais Funcionalidades:

• Plano de Contas da União


• Consolidação das Contabilidades das Instituições
• Emissão dos Relatórios da LRF
• Emissão dos Relatórios de Gestão Fiscal
• Emissão de Balancetes da Despesa
• Emissão de Balancetes da Receita
• Controle dos Recursos Vinculados
• Controle de Transações e Eventos Contábeis
• Balancetes do RPPS
• Processamento do Boletim Automático
• Integração entre as Instituições

Área Tributária
A área tributária destina-se ao registro e geração dos dados referentes a
cobrança dos tributos municipais. Toda a relação dos contribuintes com o
município fica identificada através dos diversos módulos que estão
desenvolvidos na solução e-cidade. Cálculo do IPTU, previsão de
arrecadação, parcelamentos, acordos judiciais e outros tantos tipos de relações
contributivas entre o ente fiscalizador, Prefeitura e seus contribuintes.

A integração tributária proporciona maior controle sobre os valores a serem


pagos pelos contribuintes, valores estes referentes a impostos ou taxas. Em
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uma única tela do sistema e-cidade há a possibilidade de consultarmos todas
as dívidas de um determinado contribuinte, parcelar seus débitos, solicitar
cancelamento e emitir as guias e termos de compromisso de pagamento.

Módulos da Área Tributária:


Cadastro: Identificação e localização dos imóveis dos contribuintes

ISSQN: Cadastro dos Alvarás das empresas e autônomos. Identificação dos tipos de
contribuintes conforme as atividades. Integração com CNAE e CBO e geração de guias
de pagamentos automáticas.

Arrecadação: Destina-se a configuração do sistema de arrecadação, vencimentos, tipo


de débitos e outros dados referentes a emissão de guias.

Água: O módulo água destina-se a emissão de contas de saneamento. O objetivo é


calcular as guias de arrecadação conforme as leituras realizadas pelos leituristas ou
conforme a coleta de informações gerados por PDA's.

Fiscalização: Controle do lançamento de notificações e autos de infração. Planilhas de


levantamento de ISSQN Variável e ações fiscais.

Dívida Ativa: Registro dos valores não pagos no exercício de competência. Geração do
livro da dívida, emissão de CDA's e controle de pagamentos.

Cemitério: O controle e identificação dos espólios para cobrança e validação.


Identificação de jazidos e outros.

Contribuição de Melhoria: Emissão de notificações de contribuição de melhoria,


emissão de planilha de custo e parcelamento, integrados ao cadastro de iptu.

Diversos: Destina-se ao controle das arrecadações referente a locações de imóveis


públicos, cobranças de valores imobiliários e outros.

ITBI: Controle das guias de arrecadação de ITBI, bem como registro dos valores e
dados das mesmas.

Jurídico: Controle das CDA's emitidas pelo módulo de dívida ativa. Emissão de petição
para ajuizamento e registro do processo do foro.

Marcas e Sinais: Controle das marcas e sinais registradas pelas fazendas para
identificação dos animais.

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Projetos: Controle das obras em construção para gerenciamento das informações
referentes aos proprietários, responsáveis, engenheiros e outros. Emissão de Habite-se e
Alvarás de Construção.

Notificações: Emissão e controle de notificações dos débitos tributários. Através de


listas de emissão é possível controlar a entrega das notificações.

Cadastro Imobiliário
Principais Funcionalidades:

• Cadastro de Lotes e Matrículas


• Cadastro de Loteamentos e Loteadores
• Imóveis com Vários Proprietários
• Imóveis com Promitente Comprador (Compra por Contrato)
• Imobiliárias
• Massa Falida
• Integração com GEO Processamento
• Averbação

Módulo ISSQN

Principais Funcionalidades:

• Emissão de Alvarás
• Integração com Cadastro de CBO's e CNAE's
• Porte de Empresas
• Escritórios Contábeis
• ISSQN Fixado e Complementar
• Integração com o Simples Nacional
• Emissão de Notas Fiscais Avulsas
• Integração com Empresas na Emissão de Notas Eletrônica

Módulo Arrecadação
Principais Funcionalidades:

• Centralização da Emissão de Boletos


• Configuração de Parcelamentos Conforme Leis Aprovadas
• Emissão do Termo de Parcelamento
• Carnês ou Boletos Bancários ( Ficha de Compensação )
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• Carnês ou Boletos Próprios ( Padrão FEBRABAN )
• Configuração de Emissão de Notificação
• Junção de Débitos para Parcelamento
• Configuração de Certidões de Débitos Negativas ou Positivas

Módulo Água
Principais Funcionalidades:

• Cadastro dos Hidrômetros


• Registros das Leituras
• Cálculo do consumo de água
• Emissão de contas de água
• Parcelamento
• Emissão de carnês de parcelamento

Módulo Fiscalização
Principais Funcionalidades:

• Controle de Vários Setores Fiscais


• Inclusão de Processo Fiscal
• Emissão de Notificação e Auto de Infração
• Controle de Levantamento de ISSQN
• Registro e Emissão de Vistorias
• Registro das Gráficas Autorizadas
• Controle da Liberação de Notas (AIDOF)
• Controle dos Alvarás Sanitários
• Controle da Situação e Andamento do Processo Fiscal

Módulo Dívida Ativa


Principais Funcionalidades:

• Importação Automática de Tributos para Dívida


• Geração do Livro por Exercício
• Geração de Livro Complementar
• Emissão de CDA's Parcial
• Emissão de CDA's por Lista de Débitos
• Prescrição de Dívida Ativa
• Configuração de Procedências
• Relatórios Estatísticos da Dívida Ativa
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Módulo Cemitério
Principais Funcionalidades:

• Cadastro dos Legistas


• Cadastros dos Cemitérios
• Cadastro dos Hospitais
• Cadastro de Ossários
• Sepultamentos
• Emissão de Boletos
• Parcelamento de Débito
• Causas Mortis
• Controle dos Serviços

Módulo Contribuição de Melhoria


Principais Funcionalidades:

• Manutenção de Edital
• Tipos dos Serviços
• Cadastramento dos Lotes
• Planilha de Cálculo
• Emissão de Notificação
• Emissão de Carnês
• Parcelamento

Módulo Diversos
Principais Funcionalidades:

• Cadastro de Procedências de Diversos Débitos


• Emissão de Boletos
• Emissão de Termos de Inscrição
• Parcelamentos
• Relatórios de Acompanhamento de Pagamento
• Outros

Módulo I.T.B.I.
Principais Funcionalidades:

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• Guia ITBI Urbana
• Guia ITBI Rural
• Integração com os Cartórios para Inclusão da Guia
• Avaliação da Guia de Recolhimento
• Emissão do Boleto de Pagamento
• Pesquisa de Pagamentos
• Emissão de Boletos

Módulo Jurídico
Principais Funcionalidades:

• Controle das CDA's Emitidas


• Emissão de Iniciais do Foro
• Registro do Código do Processo do Foro
• Acompanhamento do Processo
• Cadastro de Varas
• Emissão de Boletos de Pagamento
• Parcelamento
• Emissão do Termo de Parcelamento

Módulo de Marcas e Sinais


Principais Funcionalidades:

• Localidades
• Contribuintes
• Registro das Marcas em Formato "jpg"
• Transferência de Marcas
• Relatórios
• Cancelamento

Módulo de Projetos
Principais Funcionalidades:

• Cadastro de Obras
• Emissão de Alvarás de Construção
• Emissão de Habite-se Total ou Parcial
• Controle dos Responsáveis Técnicos
• Geração Automática de Arquivos para o INSS
• Relatórios
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• Integração com Cadastro Técnico Municipal

Módulo Notificações
Principais Funcionalidades:

• Geração de Lista por Tipo de Débito


• Emissão de Notificação por Lista
• Inclusão de Boleto nas Notificações
• Digitação das Notificações Entregues
• Integração com a Arrecadação
• Emissão da Notificação para Emissão em Gráfica

Área Patrimonial
A área patrimonial destina-se ao controle dos sistemas que envolvem
compras, estoque, consumo, patrimônio e controle de frotas.

Módulos da Área Patrimonial:


Material: Controle dos estoques do sistema por instituição e por ponto de estoque.

Compras: Controla o cadastro dos itens de compras que serão integrados aos itens de
estoque. Cada item cadastrado é ligado ao desdobramento do plano de contas.
Possibilita o controle das compras desde a solicitação até a geração do pré-empenho
pelo setor que compras.

Licitações: Controla o cadastro das licitações, relação de itens, lançamento de valor e


outros.

Frotas: Registra os dados referentes aos abastecimentos e ao consumo do veículo,


oficinas e manutenções executadas.

Patrimônio: Controle da localização do bem patrimonial, controla a guarda de bens e


apólices de seguro.

Protocolo: Controle do fluxo dos processo no sistema.

Módulo Material
Principais Funcionalidades:
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• Depósitos Descentralizados (Vários Almoxarifados)
• Requisições Automáticas
• Integração do Almoxarifado com Farmácias
• Integração do Almoxarifado com Merenda Escolar
• Consolidação dos Estoques
• Integração com Contabilidade Pelo Preço Médio
• Emissão de Relatórios e Consultas
• Controle de Devoluções e Doações

Módulo Compras
Principais Funcionalidades:

• Emissão de Solicitações de Compra na Secretaria


• Reserva de Saldo na Geração das Solicitações
• Inclusão de Processo de Compras
• Certificado do Fornecedor
• Histórico das Aquisições e Cotações
• Emissão do Pré-empenho
• Consulta Situação da Solicitação de Compra

Módulo Licitações
Principais Funcionalidades:

• Exportação dos Itens Para Montagem do Edital


• Inclusão de Vários Processos de Compras em uma Licitação
• Inclusão de Licitação no Site
• Inclusão de Anexos no Site
• Julgamento da Licitação
• Emissão de Mapas de Proposta

Módulo Frotas
Principais Funcionalidades:

• Controle de Veículos
• Cadastro de Oficinas
• Cadastro Tipo de Serviços
• Cadastro de Postos
• Controle da Retirada e Entrega de Veículos
• Controle de Consumo de Combustível
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• Controle da Quilometragem
• Centrais de Veículos
• Controle de Convênios Veicular
• Consultas e Relatórios

Módulo Patrimônio
Principais Funcionalidades:

• Classificação dos Bens


• Multi-Instituição
• Controle Financeiro Patrimonial para Contabilidade
• Controle de Guarda de Bens
• Controle das Transferências dos Bens
• Comissões de Avaliação
• Integração com PDA's para Levantamento dos Bens
• Registro de Apólices de Seguro dos Bens
• Emissão de Etiquetas com Códigos de Barras

Módulo Protocolo
Principais Funcionalidades:

• Configuração de Tipos de Processo


• Controle do Andamento dos Processos
• Aviso e Relatório de Processos Atrasados
• Emissão de Capa de Processo
• Integração com Portal Municipal
• Trâmite Interno no Departamento
• Trâmite Entre Departamentos
• Emissão de Despachos para Assinatura

Área Recursos Humanos


A área de recursos humanos destina-se ao controle da vida funcional dos
colaboradores. O controle do estágio probatório, controle de portarias e folha de
pagamento estão contemplados neste sistema.

Módulos da Área de Recursos Humanos:

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Estágio Probatório: O controle dos questionários de avaliação e controle das
pontuações para aprovação do estágio probatório.

Pessoal: Cadastro dos funcionários, geração da folha de pagamento e emissão de


relatórios legais.

Recursos Humanos: Emissão de portaria, emissão de grade de efetividade e outros


dados referente a vida funcional.

Módulo Estágio Probatório


Principais Funcionalidades:

• Cadastro do Estágio
• Cadastro dos Quesitos
• Cadastro das Perguntas
• Cadastro das Respostas
• Cadastro da Pontuação
• Agenda do Estágio Probatório por Funcionário
• Emissão e Controle dos Questionários
• Avaliações Conforme a agenda
• Apuração de Resultado Final

Módulo Pessoal ( Folha de Pagamento )


Principais Funcionalidades:

• Cadastro de Servidores
• Lotações Interligadas ao Orçamento
• Códigos para lançamento de Vantagens e Descontos
• Vinculação com Itens de Materiais/Serviço para Geração de Empenhos
• Pensões Alimentícias
• Manutenção de Rescisão
• Manutenção de Férias
• Geração de Arquivos Bancários
• Exportação / Importação de Arquivos de Convênios
• Cálculos Financeiros Gerais e Parciais
• Emissão de Contra-Cheques (Laser e Matricial)
• Geração de RAIS
• Geração de DIRF
• Emissão do Comprovante de Rendimentos
• Portal do Servidor

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Módulo Recursos Humanos
Principais Funcionalidades:

• Assentamentos e Afastamentos
• Integração com Estágio Probatório
• Emissão de Termo de Posse
• Portarias
• Grade de Efetividade
• Certidão Comprobatória de Tempo de Serviço
• Currículos
• Cursos

Área Educação
A área de educação destina-se ao controle dos módulos escolas, biblioteca, merenda
escolar e no futuro o módulo de transporte escolar. As principais rotinas necessárias a
administração de uma escola, alunos, professores, servidores diversos , turmas e outros
são controlados pelo sistema. O merenda escolar, integra o módulo de material
(estoque) baixando os consumos e registrando as pendências. Já o módulo secretaria
funciona para emissão de relatórios centralizados e estatísticas entre as informações das
escolas.

Módulo da Área de Educação:


Escola: Este módulo controla a maioria das atividades de uma escola, cadastro de
alunos, professores, séries, turmas, educação de jovens e adultos (EJA). Emissão do
diário de turma, emissão de boletim e outros.

Biblioteca: Controle dos acervos, leitores, emissão de carteiras de identificação,


controle de retiradas, devoluções e outros.

Secretaria: Este módulo possui as configurações padrões para o módulo escola.


Permite a emissão de relatórios comparativos entre escolas.

Merenda Escolar: Controle dos cardápios gerados para as escolas, bem como controle
do estoque da merenda da escola.

Módulo Escola
Principais Funcionalidades:

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Tel. (063) 8113-4330 – (063) 3476-3515 – (063) 3476 – 4149
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• Cadastro Único de Alunos
• Professores e Funcionários Integrados a Folha Pagamento
• Emissão de Lista de Chamadas (Diário de Classe)
• Emissão de Boletins
• Controle da Efetividade dos Funcionários
• Calendário por Escola
• Controle da Ocupação do Professor em Sala de Aula
• Transferência Automática na Rede Escolar
• Integração Automática com o Censo Escolar
• Agilidade no fluxo de Isa informações, Facilitando a Gerência e o Controle
• Aumento da Qualidade, Confiabilidade e Agilidade dos Serviços prestados ao
Aluno e Pais de Alunos
• Automatização do Registro Escolar do Aluno
• Integração com o Bolsa Família

Módulo Biblioteca
Principais Funcionalidades:

• Cadastro do Acervo
• Cadastro de Leitores
• Emissão de Carteiras para Retirada de Livros
• Controle de Empréstimos e Devoluções
• Controle de Baixa de Acervo
• Consulta Acervo

Módulo Secretaria
Principais Funcionalidades:

• Configurações de Cadastros Compartilhados


• Emissão de Relatórios Comparativos
• Emissão de Relatórios Por Escola
• Configuração do Sistema
• Criação de Calendário Escolar

Módulo Merenda Escolar


Principais Funcionalidades:

• Controle de Estoque na Escola


• Controle da Saída de Alimentos
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• Geração de Cardápios por Escola
• Controle do Consumo por Aluno
• Histórico do Consumo
• Integração com Almoxarifado Central
• Consulta Integrada com a Secretaria

Área Saúde
A área da saúde foi criada para atender ao registro da entrega dos medicamentos,
registro de atendimentos dos usuários e agendamento de consulta.

Módulos da Área de Saúde:

Agendamento: Controle da agenda de consultas e agenda de exames, internos ao


município ou em outras localidades.

Ambulatorial: Registro de todas as Fichas de Atendimento, bem como geração de


relatórios estatísticos por doença, CBO, médico e outros.

Farmácia: Controle da retirada e estoque do sistema de farmácia. No momento do


atendimento o médico poderá verificar todos os medicamentos retirados pelo paciente.

Módulo Agendamento
Principais Funcionalidades:

• Agendamento de Consultas e Exames


• Agendamento em Outros Municípios
• Controle do Transporte de Passageiros
• Emissão de Lista de Passageiros
• Confirmação da Lista
• Geração do Faturamento
• Geração de FAA's em Lote ou Individual

Módulo Ambulatorial

Principais Funcionalidades:

• Emissão de FAA's no Atendimento


• Integração com Áreas de Atendimento
• Digitação da Triagem no Atendimento
• Lançamento do Atendimento Médico

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• Geração de Receita
• Controle Ficha do Paciente
• Geração do Faturamento (BPA)
• Análise dos Dados dos Atendimentos ( BI )

Módulo Farmácia
Principais Funcionalidades:

• Entrega de Medicamentos
• Devolução de Medicamentos
• Registro de Medicamentos Controlados
• Emissão do Livro de Medicamentos
• Análise de Medicamentos ( BI )
• Validação de Entrega de Medicamentos entre os Postos
• Geração de Previsão de Compra
• Análise de Medicamentos por Pacientes

Área Gestor
Principais Funcionalidades

• Indicadores
• Análise Orçamentária
• Análise Financeira
• Análise Tributária
• Análise Patrimonial
• Análise Recursos Humanos
• Análise Saúde
• Análise Educação

Área Cidadão
Principais Funcionalidades:

• Emissão de Segundas Vias de Carnês de IPTU


• Emissão de Segundas Vias de Carnês de Parcelamentos
• Emissão de Guia de Recolhimento de ISSQN
• Portal do Funcionário - Emissão de Contra-Cheques
• Portal do Funcionário - Emissão de Ficha Financeira
• Portal do Funcionário - Emissão de Comprovante de Rendimentos
• Portal do Funcionário - Consulta Cadastral
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Infra Estrutura

Própria
Envolve um alto investimento em servidores de alto desempenho, custos fixos
com telefonia mais uma equipe especializada de prontidão no sistema de 24x7x30, ou
seja, 24 horas por dia, 7 dias por semana, 30 dias por mês. É aconselhável se ter uma
estrutura própria para um grande tráfego de informações (municípios com população
superior a 80 mil habitantes) e um grande número de usuários do serviço.

Terceirizada
Para municípios menores é a melhor escolha (população inferior a 80 mil
habitantes). O custo é relativamente baixo, não se tem custos com compra de
equipamentos, com mão de obra especializada para manutenção. A terceirização de um
servidor web assegura um monitoramento 24x7x30, com backup´s diários e suporte
técnico especializado sempre a disposição.

Implantação
O sistema e-cidade requerem uma rede entre computadores com o acesso a
internet. Essa rede na maioria das vezes já está implantada na maioria dos municípios.
A instalação do sistema e-cidade é relativamente simples e em poucas horas já se pode
ter o acesso a ele, porem, é preciso atentar que o sistema precisara ser alimentado com
as informações do município, quanto a cadastro imobiliário, cadastro de contribuintes e
outros. Caso o município já possua algum software de gestão publica, é preciso fazer
uma análise dos dados deste sistema para migração para o e-cidade, caso o município
não possua nenhum dado informatizado em outro software, daí será preciso montar uma
equipe para cadastramento desses dados no e-cidade. É aconselhável, para montar uma
base de dados redundante e confiável, uma atualização cadastral completa, seja de
imóveis, contribuintes e demais dados.

Manutenção
Para uma infra estrutura própria, será necessário montar uma equipe de
profissionais de informática, sendo no mínimo 8 profissionais formados. Esses mesmos
profissionais cuidaram da manutenção da infra estrutura física (servidores, rede) tanto
na manutenção lógica (software e-cidade). Para uma infra estrutura de servidor web
terceirizada, será necessário uma equipe menor, 4 profissionais. Sendo que mesmo

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sendo uma estrutura terceirizada, ainda é necessário profissionais para manutenção do
software e-cidade e rede (internet).

Custos
O Software e-cidade é uma iniciativa do Governo Federal, através do
ministério do planejamento e por isso o software e-cidade não tem custo nenhum para
os municípios. Porem, toda uma gestão municipal, no qual o software dara o suporte,
necessita de uma infra estrutura, que compreende pessoal qualificado, consultores,
equipamentos de informática, profissionais para capacitação de servidores públicos e
outros. A seguir uma tabela com os custos.

Item Descrição Valor


01 Software e-cidade R$ 0,00
02 Infra estrutura Sob consulta
03 Manutenção Sob consulta
04 Capacitação Sob consulta
05 Consultoria (implantação e financiamento) Sob consulta
Total Sob consulta

* Os valores são variáveis de acordo com cada município, dependendo do numero de


habitantes, numero de servidores dentre outros fatores.

Fontes de Financiamento
PMAT
Objetivo

Esta linha de financiamento destina-se à modernização da administração


tributária e à melhoria da qualidade do gasto público dentro de uma perspectiva de
desenvolvimento local sustentado, visando proporcionar aos municípios brasileiros
possibilidades de atuar na obtenção de mais recursos estáveis e não inflacionários e na
melhoria da qualidade e redução do custo praticado na prestação de serviços nas áreas
de administração geral, assistência à criança e jovens, saúde, educação e de geração de
oportunidades de trabalho e renda, através das seguintes ações:

fortalecimento das capacidades gerencial, normativa, operacional e


tecnológica da administração tributária e da gestão pública dos serviços sociais
básicos e demais ações de natureza fiscal ou racionalizadoras do uso de recursos
públicos disponíveis nos governos locais;

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desenvolvimento e aperfeiçoamento de sistemas de informação,
serviços e processos voltados ao cumprimento das atribuições e competências
municipais estabelecidas no âmbito do Estatuto da Criança e do Adolescente-
ECA e da Lei de Diretrizes e Bases da Educação-LDB;

acompanhamento das obrigações tributárias, maximização do uso de


recursos ociosos/sub-utilizados e eliminação de perdas, melhoria da qualidade e
da oferta desses serviços a um menor custo, registro, controle e gerenciamento
da execução do gasto público;

cooperação permanente das unidades da federação entre si, com órgãos


da Administração Federal e com a Sociedade Civil para atuação conjunta,
intercâmbio de experiências, informações, cadastros e formação de redes sociais
que racionalizem, melhorem e ampliem o atendimento e reduzam o custo
unitário da prestação dos serviços;

modernização da administração pública voltada para iniciativas de


desenvolvimento local que promovam capacitação e articulação do tecido
produtivo e geração de trabalho e renda.

Clientes

Municípios que apresentem potencial de receita própria economicamente


explorável ou de aumento significativo da produtividade do gasto, especialmente nos
setores sociais básicos.

Itens financiáveis
• Tecnologia de informação e equipamentos de informática: aquisição de
hardware e de redes de computação e de comunicação e aquisição e
desenvolvimento de software e sistemas de informação, inclusive para
implantação e acesso à internet;
• Capacitação de recursos humanos: desenvolvimento de programas de
treinamento, atualização e reciclagem de pessoal, participação em cursos e
seminários e visitas técnicas;
• Serviços técnicos especializados; execução de serviços para desenvolver
atividades do projeto, inclusive sistemas de organização e gerência, base
cadastral e de tecnologia da informação;
• Equipamentos de apoio à operação e fiscalização; aquisição de equipamentos
operacionais, de comunicação e outros bens móveis e operacionais;
• Infraestrutura física; adequação de ambientes físicos, através da melhoria de
instalações e de programas operacionais e de atendimento ao cidadão.

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Itens não-financiáveis
• construção e reaparelhagem de escolas, unidades de saúde e de atendimento;
• obras de infra-estrutura não voltadas para a melhoria de eficiência da
administração;
• programas de desligamento de servidores;
• aquisição ou arrendamento de bens imóveis e benfeitorias;
• aquisição de máquinas e equipamentos usados;
• despesas com manutenção de atividades e de custeio da Administração
Municipal, inclusive com pessoal ativo e inativo (também não serão
considerados para efeito de contrapartida do município ao projeto);
• gastos com desapropriação ou aquisição de terrenos;
• gastos com pavimentação e iluminação pública quando isolados dos demais
investimentos em infraestrutura urbana, de saneamento ou transportes.

Taxa de Juros
• Para o apoio direto com o BNDES: Custo Financeiro + Remuneração do
BNDES + Taxa de risco de crédito
• Para o apoio direto com o mandatário: Custo Financeiro + Remuneração do
BNDES + Taxa de risco de crédito + Taxa flat
• Para o apoio indireto: Custo Financeiro + Remuneração do BNDES +
Remuneração da Instituição Financeira Credenciada

Custo Financeiro: TJLP - Taxa de Juros de Longo Prazo


Remuneração do BNDES: 0,9% ao ano
Taxa de Risco de Crédito: 1% ao ano
Taxa flat: Até 3% sobre os valores liberados
Remuneração da instituição financeira credenciada: a
ser negociado entre a instituição financeira credenciada e o cliente.

Prazo Total: Prazo total de até 8 anos, incluído o prazo máximo de carência de até 24
meses.

Nível de Participação
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Até 90% do valor dos itens apoiáveis para municípios com população superior a 50
mil habitantes.

Até 100% do valor dos itens apoiáveis para municípios com população inferior a 50
mil habitantes.

Garantias
Cotas-parte do Fundo de Participações (dos Municípios ou dos Estados-FPM) e/ou do
ICMS ou ICMS-Exportação, observadas as normas pertinentes do Banco Central, do
Senado Federal e da Secretaria do Tesouro Nacional.

Critérios de Apoio
Nas alocações de recursos para o projeto, o município deverá observar os seguintes
limites de investimento por item apoiável, que, no entanto, não se aplicam às operações
diretas do BNDES, realizadas sem a participação de seus mandatários:

Item Financiável Limite %


Tecnologia de Informação e Equipamentos de Informática 35
Capacitação de Recursos Humanos 25
Serviços Técnicos Especializados 35
Equipamentos de Apoio à Operação e Fiscalização 25
Infraestrutura Física 20

O valor do financiamento deverá observar os seguintes


limites:
Para Municípios com população inferior ou igual a 50 mil habitantes:

R$ 1.800 mil (hum milhão e oitocentos mil Reais)

Para Municípios com população superior a 50 mil habitantes, cumulativamente:

R$ 60 milhões (sessenta milhões de Reais); e

R$ 36,00 (trinta e seis Reais) por habitante (Censo 2000 ou última estimativa
disponível do IBGE).

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PMAT - Especial
Os projetos de modernização de forma simplificada, focados em ações de rápida
implantação, destinado exclusivamente a Municípios com população inferior a 50 mil
habitantes, poderão ser apoiados na modalidade BNDES PMAT-Especial.

O valor do financiamento, na modalidade PMAT Especial, deverá observar


simultaneamente os seguintes limites:

R$ 720 mil (setecentos e vinte mil Reais); e

R$ 36,00 (trinta e seis Reais) por habitante (Censo 2000 ou última estimativa
disponível do IBGE).

O prazo total da operação não poderá ser superior a 8 (oito) anos, incluído o prazo
máximo de carência de até 24 (vinte e quatro) meses.

O PMAT Especial destina-se aos seguintes focos de ação:

administração tributária;

integração de informações municipais, tanto na esfera intra-municipal quanto no


intercâmbio de informações com os órgãos federais e estaduais;

atendimento ao cidadão;

gestão de contratos; e

gestão de compras.

Os limites máximos por item financiável poderão ser flexibilizados, a critérios do


BNDES, respeitado o percentual de 35% para o item "Serviços Técnicos
Especializados".

PNAFM
Objetivo

O Programa Nacional de Apoio à Gestão Administrativa e Fiscal dos


Municípios Brasileiros – PNAFM integra o esforço permanente do Governo Brasileiro

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no sentido da manutenção da estabilidade social e macroeconômica, e tem por objetivo
principal auxiliar os municípios brasileiros a melhorar a eficiência e aumentar a
transparência de sua gestão administrativa e fiscal.

Os objetivos específicos a serem alcançados pelos municípios com a execução


do Programa são os seguintes:

Quanto à busca da excelência na ação do Estado:


· adoção das melhores práticas e dos mais modernos conhecimentos e instrumentos
de gestão, visando à eficiência, eficácia e efetividade da gestão administrativa e fiscal;

· elevação da proporção do gasto público municipal, em relação ao seu gasto total,


suportada por receitas próprias do município.

· Disponibilizarão, para o cidadão, de serviços municipais em maior quantidade e


melhor qualidade.

Quanto à transparência:
Divulgação periódica da execução do orçamento e dos atos da gestão pública
municipal;

Participação da população no planejamento e definição do orçamento e do plano de


investimento municipais;

Avaliação e revisão das ações do poder público mediante utilização de mecanismos que
ofereçam oportunidade de formação de opinião e de efetiva participação da população.

Além dos objetivos mencionados, constantes do Acordo de Empréstimo firmado junto


ao Banco Interamericano de Desenvolvimento – BID, para financiamento das ações do
Programa, a UCP considera que o PNAFM deve também buscar o atingimento dos
objetivos a seguir, relacionados aos aspectos de equidade econômica e social:

Promoção da justiça fiscal, mediante efetiva arrecadação dos tributos municipais;

Promoção de justiça social, com oferecimento de oportunidades iguais, a todos os


cidadãos, de acesso aos bens e serviços públicos oferecidos pela administração
municipal, com foco nas áreas administrativa e fiscal.

Para atingir seus objetivos, o Programa apóia a implantação de Projetos destinados a:

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• Introduzir modelo de gestão com foco nos clientes (sociedade) e voltado para
resultados, definindo de forma clara as funções e as responsabilidades da
administração pública municipal, inclusive quanto à estratégia e aos
procedimentos de concessão, privatização e terceirização dos serviços públicos
municipais;
• Instituir uma política abrangente e transparente de recursos humanos,
dimensionando um quadro de pessoal consistente com as reais necessidades da
administração pública municipal;
• Implantar métodos e instrumentos de planejamento e de elaboração do
orçamento municipal, dentro de um contexto de transparência e de participação
da população;
• Integrar a administração financeira e implantar controles automatizados para a
programação e a execução orçamentária e financeira, assim como para a
consolidação da auditoria e do controle interno dos Municípios;
• Aperfeiçoar o controle do cumprimento das obrigações tributárias, por parte do
contribuinte, mediante a implantação de novas técnicas e metodologias de
arrecadação, de fiscalização e de cobrança administrativa e judicial da dívida
tributária;
• Habilitar as prefeituras municipais para o melhor exercício das funções
relevantes de educação fiscal e de atenção ao cidadão; e
• Apoiar as autoridades e os líderes municipais na implantação de uma
administração pública centrada nos deveres e direitos do cidadão.

O Programa também contribui para a minimização das disparidades técnicas e


operacionais existentes entre as várias administrações fiscais municipais e, ainda, para
que se estabeleçam as bases para a integração dos diferentes sistemas fiscais.

Condições do Financiamento
A Caixa Econômica Federal é o agente financeiro do programa. O município
participa do PNAFM aplicando recursos próprios, a título de contrapartida, que variam
conforme a população e a localização do município. Os recursos a serem financiados,
variam de acordo com a faixa de população de cada município e é descrito na tabela
abaixo (projetos simplificados):

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Prazo de execução: até 4 anos.
Prazo de carência: até 4 anos (incluindo prazo de execução). Nesse
período, serão cobrados juros correspondentes.

Prazo de amortização: até 16 anos.


Forma de pagamento: amortizações semestrais e consecutivas. Sistema
de Amortizações Constantes (SAC).

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Taxas de juros: determinada pelo BID e informada pela UCP (4.14% a.a. -
2º semestre de 2009).

Atualização do saldo devedor: variação cambial.


Comissão de crédito: até 0,25% a.a. devida ao BID após 60 dias da data
da contratação e calculada sobre o saldo dos recursos não desembolsados
(0,25% a.a. - 2º semestre de 2009).

Remuneração da Caixa: 0,5% a.a. nos primeiros 4 anos e 0,3% a.a.


nos anos seguintes, paga juntamente com os juros remuneratórios.

Fundo de Inspeção e Vigilância BID: até 1% sobre cada


parcela liberada (0,00% desde o 2º semestre de 2009).

Encargos por atraso: 1,0% a.m. cobrados sobre os valores em atraso.


Itens não-financiáveis:
Refinanciamento da dívida;

Aquisição de bens usados;

Despesas ou custos administrativos;

Capital de giro;

Aquisição ou arrendamento de bens imóveis;

Compra de ações;

Pagamento de tributos;

Aquisição de bens ou contratações de serviços de países que não sejam membros do


BID;

Projetos que não estejam de acordo com a legislação brasileira sobre proteção ao
meio ambiente.

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Itens financiáveis:
Capacitação – contratação de cursos, seminários ou outras formas de
treinamento e realização de visitas técnicas, nacionais e internacionais;

Consultoria – contratação de pessoas físicas ou jurídicas, nacionais ou


estrangeiras, para apoiar ou desenvolver as atividades do Projeto, inclusive
desenvolvimento de sistemas informatizados;

Tecnologia da Informação – aquisição e instalação de hardware,


redes de computação, software básico e sistemas aplicativos;

Equipamentos de Apoio e Comunicação – aquisição de


equipamentos, instrumentos de comunicação e outros bens móveis;

Infra-estrutura – construção, reforma e adequação de ambientes físicos; e


Ajuste do Quadro – implantação de Programas de Ajuste do Efetivo de
Pessoal.

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Conclusão
Sem duvida nenhuma, o e-cidade é uma ótima iniciativa do Governo
Federal. É um software completo, adequado a realidade dos municípios brasileiros. Pesa
contra ele a falta de intimidade com o software, onde se requer capacitação dos
servidores municipais. O software é novo e com certeza será melhorado pela
comunidade de programadores do Brasil, pois é um Software Livre sob licença GPL,
onde todos que quiserem poderão desenvolver o software. Cabe aos municípios
constituírem as suas equipes de desenvolvimento, pois o primeiro passo foi dado. O
software sem duvida ajudará na austeridade fiscal, no ótimo atendimento ao cidadão e a
gestão de resultados.
O PMAT é uma boa opção de financiamento, seu ponto fraco é sem
duvida a pouca carência dada ao município a começar a pagar seu financiamento, a taxa
de juros envolvida é baixa, e a fonte de recursos, dependendo da faixa de população do
município é boa e sem contrapartida. Outro ponto fraco é a burocracia elevada
envolvida. Outro ponto fraco é a limitação para itens não financiáveis, pois não á uma
flexibilização quanto a imóveis (aquisição ou reformas).
O PNAFM é outra boa opção pro município que deseja modernizar a sua
gestão e atendimento ao cidadão. O seu prazo de carência é elevado, o prazo de
amortização do pagamento é também elevado. Existem também pontos fracos, um deles
sem duvida é a taxa de juros maior que o PMAT, a exigência de uma contrapartida e
um volume menor de recursos que podem ser captados.
Caberá a cada gestor municipal analisar os pros e contras e escolher a
melhor forma de captação de recursos para a modernização da sua gestão. A baixo
segue uma tabela com um comparativo entre PMAT e PNAFM:

Descrição PMAT PNAFM


Financiador BNDS BID
Agente Financeiro Caixa Econômica Caixa Econômica
Taxa de Juros a. a (1) 1.9 % 4.14 %
Prazo de pagamento 8 anos 16 anos
Prazo de carência 2 anos 4 anos
Limites de Financiamento (em R$) (2) 720 mil 397.500 mil
Contrapartida do financiador (2) Não á 10%

(1) – Existem outros custos envolvidos, como por exemplo, uma taxa
cobrada pelo agente financeiro, taxas de risco e outras.
(2) – Sempre variam de acordo com a população de cada município, entre
inferior a 50 mil habitantes e superior a 50 mil habitantes.

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