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I
S É R I E
B
Esta 1.a série do Diário
da República é apenas
constituída pela parte B
Sumario76B Sup 0
SUMÁRIO
Presidência do Conselho de Ministros
Resolução do Conselho de Ministros n.o 49/2003:
Ratifica o Plano de Pormenor da Zona Histórica e
da Devesa de Castelo Branco, no município de Castelo
Branco, integrado no âmbito do Programa Polis — Pro-
grama de Requalificação Urbana e Valorização
Ambiental das Cidades . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2066
a) Utilização — será mantida a sua actual função; a) Utilização — serão mantidas as suas actuais funções;
b) Orientação construtiva — aplica-se o disposto no n.o 2 do
b) Orientação construtiva — aplica-se o disposto no n.o 2 do artigo 20.o:
artigo 20.o:
b1) Área máxima de implantação — 500 m2 e área bruta
b1) Área máxima de implantação — 492 m2 e área bruta máxima de construção — 1000 m2.
máxima de construção — 1476 m2.
E33 — edifício da GNR:
E23 — lar de idosos/centro de dia: a) Utilização — será mantida a sua actual função;
a) Utilização — poderá ser mantida a sua actual função, b) Orientação construtiva — aplica-se o disposto no n.o 3 do
podendo, no entanto, ser adaptado para outra qualquer artigo 20.o:
actividade; b1) Área máxima de implantação — 476 m2 e área bruta
b) Orientação construtiva — aplica-se o disposto nos n.os 2 e máxima de construção — 952 m2.
4 do artigo 20.o:
E34 — tribunal:
b1) Área máxima de implantação — 694 m2 e área bruta
máxima de construção — 1388 m2. a) Utilização — será mantida a sua actual função;
b) Orientação construtiva — aplica-se o disposto no n.o 3 do
E24 — Torre do Relógio: artigo 20.o:
a) Utilização — será mantida a sua actual função; b1) Área de implantação — 1170 m2 e área bruta
máxima de construção — 2340 m2.
b) Orientação construtiva — aplica-se o disposto no n.o 1 do
artigo 20.o: E35 — Câmara Municipal:
b1) Área de implantação — 40 m2. a) Utilização — será mantida a sua actual função;
b) Orientação construtiva — aplica-se o disposto no n.o 1 do
E25 — antigo edifício dos Paços do Concelho (Praça de Camões): artigo 20.o
No seu logradouro será admissível a ampliação da cons-
a) Utilização — este imóvel deverá, após a saída da Biblioteca trução desde que se cumpram os seguintes condicionalismos:
Municipal, ser utilizado com funções culturais ou adminis-
trativas, mas públicas; b1) Construção de um parque de estacionamento sub-
b) Orientação construtiva — aplica-se o disposto nos n.os 1 e terrâneo;
3 do artigo 20.o: b2) Utilização de um índice máximo de construção de
1,0, a aplicar sobre a área de logradouro livre, a
b1) Área de implantação — 455 m2. desenvolver em dois pisos, sendo de assegurar áreas
verdes de apoio e enquadramento (área máxima
E26 — Casa do Arco do Bispo: de implantação — 1712 m2 e área bruta máxima de
construção — 3424 m2).
a) Utilização — cultural ou comercial (ambos os pisos);
b) Orientação construtiva — aplica-se o disposto no n.o 1 do E36 — cineteatro:
artigo 20.o:
a) Utilização — será mantida a sua actual função;
b1) Área de implantação — 130 m2 e área bruta máxima b) Orientação construtiva — aplica-se o disposto no n.o 1 do
de construção — 520 m2. artigo 20.o:
b1) Área de implantação — 1400 m2 e área bruta
E27 — arquivo municipal: máxima de construção — 6400 m2.
a) Utilização — será mantida a sua actual função;
E37 — Igreja de Nossa Senhora da Piedade:
b) Orientação construtiva — aplica-se o disposto no n.o 1 do
artigo 20.o, podendo no entanto ser construída uma cave: a) Utilização — neste imóvel será mantida a sua actual função;
2
b) Orientação construtiva — aplica-se o disposto no n.o 1 do
b1) Área máxima de implantação — 1800 m e área artigo 20.o:
bruta máxima de construção — 3685 m2.
b1) Área de implantação — 165 m2.
E28 — escola primária:
E38 — edifício do SNPC (Serviço Nacional de Protecção Civil):
a) Utilização — será mantida a sua actual função; a) Utilização — neste imóvel poderá ser mantida a sua actual
b) Orientação construtiva — atenuação da sua actual relação dis- função ou qualquer outra julgada conveniente;
sonante com a envolvente, sendo de permitir obras de alte- b) Orientação construtiva — aplica-se o disposto no n.o 2 do
ração e ampliação: artigo 20.o:
b1) Área máxima de implantação — 594 m2 e área bruta b1) Área máxima de implantação — 276 m2 e área bruta
máxima de construção — 1188 m2. máxima de construção — 276 m2.
N.o 76 — 31 de Março de 2003 DIÁRIO DA REPÚBLICA — I SÉRIE-B 2071
b) Acções de projecto em curso ou a desenvolver — executar b) A parte alta, medieval, que deverá manter-se dominante-
plano inserido no PU1. mente residencial.
c) As obras poderão ser condicionadas a demolições parciais posta. Área de implantação máxima — 180 m2, área bruta
quando: máxima de construção — 360 m2 e número máximo de
fogos — seis;
Tal se mostrar indispensável para dotar o edifício de
O4 — obra a edificar em área de passagem do elevador que
boas condições de habitabilidade;
O edifício existente se mostre dissonante; deverá destinar-se a um pequeno café de um piso, com cércea
máxima de 4 m. A construção deverá inserir-se dentro da
mancha proposta. Área de implantação máxima — 82 m2
d) As obras poderão ser condicionadas ao emparcelamento
e área bruta máxima de construção — 82 m2;
prévio de lotes contíguos quando estes tenham dimensão
insuficiente para que neles possa ser construído edifício com O5 — obra a edificar na Rua de Santa Maria que se destina
o mínimo de condições de habitabilidade. a um pequeno café/galeria. Projecto já realizado e aprovado,
com cércea de dois pisos, sendo a sua área coberta a expressa
4 — As obras de reconstrução estão sujeitas aos seguintes con- na planta de implantação. Área de implantação máxima
dicionantes: — 95 m2 e área bruta máxima de construção — 150 m2;
O6 — obra a edificar na Rua de Santa Maria que se destina
a) Deverão dar cumprimento ao estabelecido nas alíneas a), a um centro de apoio ao turista (com alojamento) ou a uma
b) e d) do número anterior; residência de estudantes. Projecto já realizado e aprovado,
b) Deverão prever estacionamentos privados (garagens) sempre com cércea de dois pisos, sendo a sua área coberta a expressa
que possível, a não ser que tal se mostre incompatível com na planta de implantação. Área de implantação máxima
o estabelecido no n.o 2; — 191 m2 e área bruta máxima de construção — 382 m2;
c) Deverão dar cumprimento às leis e regulamentos em vigor O7 — obra a edificar na frente da praça P2 com dois pisos
relativos à construção. de cércea, sendo o rés-do-chão destinado a comércio e o
1.o andar para habitação (máximo de quatro fogos). A cons-
Artigo 20.o trução não poderá ultrapassar a mancha de ocupação pro-
posta. Área de implantação máxima — 248 m2 e área bruta
Intervenção nos edifícios em função da sua classificação máxima de construção — 496 m2;
O8 — obra inserida no projecto urbano PU1, de dois pisos,
Princípios gerais que se destina a funções comerciais e de serviços, sendo
1 — Imóveis notáveis: tipos de obras possíveis — conservação, rea- o rés-do-chão destinado a comércio e o 1.o andar a funções
bilitação e restauro. administrativas e serviços. Os estacionamentos serão em
2 — Imóveis com interesse: tipos de obras possíveis — conservação, cave, no parque previsto junto ao túnel. Área de implantação
reabilitação e restauro. máxima — 388 m2 e área bruta máxima de constru-
3 — Imóveis de conjunto: tipos de obras possíveis — conservação, ção — 776 m2. A construção não poderá ultrapassar a man-
reabilitação, reconstrução e ampliação. No caso de obras de reabi- cha de ocupação proposta;
litação ou reconstrução, a eventual reorganização do espaço interior O9 — obra inserida no projecto urbano PU1, de três pisos, que
estará dependente do valor tipológico da construção. No caso de obras se destina a funções comerciais e de habitação, sendo o rés-
de ampliação, deverá cumprir-se o especificado no n.o 3 do artigo -do-chão destinado a comércio e o 1.o e 2.o andares des-
anterior. Para o caso de obras de reconstrução, deverá cumprir-se tinados a seis habitações T1 dúplex. Os estacionamentos
o estipulado no n.o 4 do artigo anterior. serão em cave, no parque previsto junto ao túnel. A cons-
4 — Imóveis sem interesse: tipos de obras possíveis — demolição, trução não poderá ultrapassar a mancha de ocupação pro-
construção, conservação, alteração, reabilitação e ampliação. No caso posta. Área de implantação máxima — 566 m2, área bruta
de se optar pela demolição de um imóvel, as subsequentes obras máxima de construção — 1420 m2 e número máximo de
de construção deverão sujeitar-se a projectos com linguagem de arqui- fogos — seis;
tectura contemporânea, cumprindo-se, no entanto, como máximo, as O10 — obra inserida no projecto urbano PU1, de um piso, que
áreas de construção existentes, volumes e cérceas. Nos casos de obras se destina a funções comerciais (quiosque/bar), sendo a
de alteração e ampliação, deverá cumprir-se o especificado no n.o 3 cobertura visitável para transformação em miradouro.
do artigo anterior. A construção não poderá ultrapassar a mancha de ocupação
5 — Imóveis dissonantes: tipos de obras possíveis — demolição, proposta. Área de implantação máxima — 200 m2 e área
construção, alteração, conservação e ampliação. No caso de se optar bruta máxima de construção — 200 m2;
pela demolição de um imóvel, as subsequentes obras de construção
O11 — obra inserida no projecto urbano PU1 que se destina
deverão sujeitar-se a projectos com linguagem de arquitectura con-
a funções comerciais (lojas), sendo de um piso, com frente
temporânea, cumprindo-se, no entanto, como máximo, as áreas médias
para a Rua do Saibreiro. A construção não poderá ultra-
de construção, volumes e cérceas da envolvente. Nos casos de obras
de alteração e ampliação, deverá cumprir-se o especificado no n.o 3 passar a mancha de ocupação proposta. Área de implantação
do artigo anterior. máxima — 554 m2 e área bruta máxima de constru-
ção — 554 m2;
Artigo 21.o O12 — obra inserida no projecto urbano PU1 que se destina
a funções comerciais (cafés, bares e similares), sendo de
Demolições construir por debaixo da plataforma da Alameda da Liber-
1 — Deverão ser executadas as demolições assinaladas na planta dade, com frente para a Praça da Devesa (a criar). A cons-
de execução municipal/Polis. trução não poderá ultrapassar a mancha de ocupação pro-
2 — Até que se concretizem as demolições, apenas serão admitidas posta. Área de implantação máxima — 837 m2 e área bruta
nos edifícios obras de conservação. máxima de construção — 837 m2;
O13 — obra inserida no projecto urbano PU1 que se destina
a funções comerciais (cafés, bares e similares), sendo de
Artigo 22.o construir por debaixo da plataforma da Alameda da Liber-
Obras novas (On) dade, com frente para a Praça da Devesa (a criar). A cons-
trução não poderá ultrapassar a mancha de ocupação pro-
As obras novas previstas são as seguintes: posta. Área de implantação máxima — 1141 m2 e área bruta
máxima de construção — 1141 m2;
O1 — obra a edificar no sopé do morro do Castelo que deverá
ser destinada à construção de um café/bar com apoio para O14 — obra inserida no projecto urbano PU1, de um piso, que
serviços administrativos do elevador. Esta construção deverá se destina a funções comerciais (posto de turismo e quios-
ser implantada dentro da mancha proposta, devendo a sua que). A construção não poderá ultrapassar a mancha de
cércea ser de dois pisos. Área de implantação máxima ocupação proposta. Área de implantação máxima — 625 m2
— 115 m2 e área bruta máxima de construção — 230 m2; e área bruta máxima de construção — 625 m2;
O2 — deverá destinar-se a funções de alojamento de estudantes O15 — obra inserida no projecto urbano PU1, de um piso, que
(residência). Esta construção deverá ser implantada dentro se destina a funções comerciais (restaurante/bar). A cons-
da mancha proposta, devendo a sua cércea ser de dois pisos. trução não poderá ultrapassar a mancha de ocupação pro-
Área de implantação máxima — 203 m2 e área bruta máxima posta. Área de implantação máxima — 363 m2 e área bruta
de construção — 406 m2; máxima de construção — 363 m2;
O3 — obra a edificar no cimo da Rua da Caleja Nova, destinada O16 — obra inserida no projecto urbano PU1, de um piso, que
a funções habitacionais. A cércea máxima é de dois pisos, se destina a funções comerciais (bar). A construção não
devendo a construção implantar-se dentro da mancha pro- poderá ultrapassar a mancha de ocupação proposta. Área
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de implantação máxima — 72 m2 e área bruta máxima de d) Rebocos exteriores em obras novas — poderão ser realiza-
construção — 72 m2; dos com argamassas sintéticas, afagadas, devendo ser pin-
O17 — obra destinada a preencher a frente urbana com uma tados com tintas plásticas ou acrílicas, não sendo de autorizar
cércea de três pisos, sendo o rés-do-chão destinado a comér- monomassas areadas ou tintas areadas;
cio e os dois pisos superiores a habitação, não podendo a e) Cantarias, soleiras e peitoris — em construções existentes,
construção ultrapassar a mancha de ocupação proposta. Área as cantarias não poderão ser pintadas e, no caso de se pro-
de implantação máxima — 115 m2, área bruta máxima de ceder a alguma substituição, esta deverá ser realizada
construção — 345 m2 e número máximo de fogos — quatro; segundo os pormenores actuais, não sendo de autorizar a
O18 — obra destinada a preencher a frente urbana com uma placagem como substituição. As soleiras das portas serão
cércea de dois pisos a contar da Rua do Arresário, sendo sempre em pedra maciça da região. Os peitoris deverão
o rés-do-chão destinado a comércio e o piso superior a habi- ser em madeira pintada;
tação, não podendo a construção ultrapassar a mancha de f) As cores a aplicar nos rebocos deverão ser em tons pastel,
ocupação proposta. Área de implantação máxima — 134 m2, de preferência usando-se o branco e os ocres;
área bruta máxima de construção — 268 m2 e número g) As caixilharias exteriores em imóveis existentes deverão ser
máximo de fogos — dois. em madeira pintada, sendo possível o uso de duplas janelas
interiores, por detrás das colocadas no vão (em alumínio
lacado ou PVC), para melhor isolamento, mas só nas faces
Artigo 23.o interiores das paredes interiores e contendo apenas um vidro
Estabelecimento hoteleiro por folha e com caixilho à cor natural da madeira. Estas
madeiras deverão ser pintadas com esmaltes com cores ade-
E7 — Hotel: quadas às cores dos rebocos. As portas exteriores, caso sejam
substituídas, deverão manter o desenho original e deverão
a) Utilização — hotel de 4 ou 5 estrelas de acordo com a legis- ser construídas em madeira, pintadas ou envernizadas;
lação em vigor;
h) São proibidos estores exteriores, sendo de aplicar portadas
b) Orientação construtiva — edifício de quatro pisos, com cave
interiores imediatamente atrás dos caixilhos exteriores;
destinada a estacionamento e instalações técnicas, ocupando
a mancha definida em planta de implantação, devendo o i) Varandas — deverão ser recuperadas as existentes em
piso térreo possuir uma passagem entre a Praça da Devesa madeira ou lajes de granito de frisos diversos, o gradea-
e o jardim envolvente do restaurante Kalifa: mento em ferro forjado deverá ser pintado a tinta de
esmalte mate; se este for em madeira, esta deverá ser enver-
b1) Área máxima de implantação — 1372 m2 e área nizada ou pintada a tinta de esmalte. Não serão permitidas
bruta máxima de construção — 5500 m2. as varandas em betão armado, de grande balanço ou gra-
deamento em alumínio;
j) Os equipamentos técnicos, como, por exemplo, os dispo-
Artigo 24.o sitivos de ar condicionado, não poderão ser colocados nas
Logradouros a reconverter e a manter fachadas, salvo se propuserem soluções francamente ajus-
tadas técnica e arquitectonicamente;
1 — Considerando-se necessária, para dotar os edifícios existentes l) A colocação de painéis de aquecimento solar nas coberturas
de boas condições de habitabilidade, a alteração fundiária de alguns dos edifícios será apreciada caso a caso, dependendo a sua
interiores de quarteirões, estes surgem assinalados na planta de aprovação da apreciação realizada pelos serviços compe-
implantação, sendo designados «Logradouros a reconverter» e iden- tentes;
tificados por caracteres alfanuméricos iniciados pela letra «L». m) As obras novas podem introduzir novos materiais e novas
2 — Tais alterações fundiárias, acompanhadas pela modulação do técnicas desde que devidamente acauteladas as regras de
terreno, que, em cada caso, se mostrarem necessárias, visam criar integração e valorização cultural;
a possibilidade de todos e cada um dos edifícios do quarteirão poderem n) Publicidade — esta deverá obedecer às regras definidas por
abrir vãos voltados para esse logradouro. A sujeitar a projecto. projecto específico;
3 — Para o efeito, poderão ser adoptadas, em alternativa, as seguin- o) As obras de reabilitação, conservação, restauro ou recons-
tes soluções: trução ou obras novas deverão cumprir o expresso no Decre-
to-Lei n.o 426/89, de 6 de Dezembro (diploma que aprova
a) Reparcelamento, afectando uma área de logradouro a cada
as medidas cautelares de segurança contra riscos de incêndio
edifício;
em centros urbanos antigos).
b) Emparcelamento, constituindo um único lote, propriedade
condominial de todas as parcelas que com ele confrontam;
c) Propriedade municipal, a qual poderá ser entregue à gestão
condominial das parcelas referidas na alínea b). CAPÍTULO VI
4 — Por iniciativa própria ou a solicitação de alguns dos interes-
sados, o município poderá expropriar os terrenos necessários à con- Disposições para a implementação do Plano
cretização da operação.
5 — Os restantes logradouros deverão ser mantidos e salvaguar- Artigo 26.o
dados, visando reforçar a estrutura verde da cidade e as suas condições
ambientais. Princípios
o
Artigo 25. 1 — Todas as transformações urbanísticas e arquitectónicas que
ocorram na área abrangida pelo PPZHD/CB deverão visar a melhoria
Disposições gerais sobre acabamentos exteriores formal e funcional dos espaços onde se inserem.
A reabilitação, conservação e reconstrução dos edifícios existentes, 2 — Estabelecendo este Plano princípios e objectivos, mas também
bem como a construção de novos edifícios, deverá sujeitar-se às seguin- regras de pormenor, deverá, em caso de dúvida, considerar-se os pri-
tes regras: meiros como prevalecentes relativamente às segundas.
a) Coberturas em imóveis existentes — deverão ser em telha
de canal, de cor vermelha, aplicadas directamente sobre Artigo 27.o
estrutura de madeira, onduline, laje de esteira, poliestireno
extrudido ou outro isolante. Os beirados deverão ser os Opções executórias e perequativas
tradicionais, simples, duplos ou triplos. No caso de uso de
laje de esteira na cobertura, esta não poderá avançar para 1 — Sendo que as operações urbanísticas de criação de equipa-
fora do alinhamento das fachadas anterior e posterior; mentos, novos espaços públicos e correspondentes construções mar-
b) Coberturas em obras novas — poderão ser também em telha ginais se revelam de grande interesse público mas de fraca renta-
ou noutro material ajustado a um centro histórico (chapa bilidade fundiária, serão, em princípio, realizadas pelo município, que
de zinco mate, cobre, tijoleira ou terra vegetal); para o efeito poderá recorrer à expropriação por utilidade pública.
c) Rebocos exteriores em imóveis existentes — deverão ser rea- 2 — Para além destas operações, a execução do Plano far-se-á atra-
lizados com argamassas bastardas, com ajustado traço de vés das transformações que vierem a ocorrer em cada lote já
cal, devendo ser pintados com leite de cal ou tintas de água. constituído.
Não se autorizam rebocos areados a cimento, tirolês ou 3 — Sendo que os proprietários correspondentes às operações refe-
tintas areadas; ridas no n.o 1 deverão ser indemnizados em resultado das expro-
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priações, e como aos proprietários referidos no n.o 2 é reconhecida PU6 — Praça Académica, na Rua dos Cavaleiros, e requalificação
edificabilidade similar à que já dispõem, não se coloca, neste Plano, da escola primária:
a necessidade de adopção de mecanismos perequativos.
a) Objectivos — valorizar uma zona relativamente degradada
e abandonada, com reforço do papel da escola primária
Artigo 28.o existente;
b) Programa — construção de um parque de estacionamento
Acção geral do município subterrâneo, com criação na sua cobertura de uma praça
arborizada. Construção de um edifício para equipamento
A Câmara Municipal de Castelo Branco deverá assumir a dina- de apoio aos jovens e articulação com o tratamento urbano
mização da execução deste Plano através de: e paisagístico da área envolvente da escola e sua possível
a) Execução de projectos urbanos, de forma directa ou através remodelação.
de associações e parcerias com a administração central, pro-
prietários e promotores; PU7 — passeio verde e estacionamento do Paço:
b) Adopção de um programa municipal, continuado ao longo a) Objectivos — reforço do corredor verde iniciado no Jardim
do tempo, de recuperação da habitação; da Cidade e rematado no Castelo;
c) Dinamização e disciplina da iniciativa privada na recupe- b) Programa — construção de um parque de estacionamento
ração, lote a lote, dos edifícios. descoberto para apoio aos moradores e sua integração num
amplo espaço verde a criar.
Artigo 29.o
PU8 — Mirante de São Gens/encosta do Castelo:
Projectos urbanos
a) Objectivos — reforço paisagístico da encosta do Castelo e
São identificados, na planta de implantação e na planta de execução sua relação com o Mirante de São Gens;
municipal/Polis, com os caracteres alfanuméricos PU os seguintes pro- b) Programa — tratamento paisagístico, abertura de percurso
jectos a dinamizar pelo município/Polis: entre a Rua do Mercado e o Mirante de São Gens, com
aquisição de logradouros.
PU1 — centro cívico/Devesa;
PU2 — passeio da muralha; PU9 — Sé, Rua das Olarias, Rua da Sé e Praça do Rei D. José I:
PU3 — Praça do Postiguinho de Valadares;
PU4 — Largo de São João; a) Objectivos — reforço do eixo principal da cidade ao nível da
PU5 — Jardim dos Peleteiros; sua valência cultural e comercial, com uma maior pedo-
PU6 — Praça Académica, na Rua dos Cavaleiros, e requali- nalização e com criação de espaços de estar;
ficação da escola primária; b) Programa — pavimentação, lançamento do túnel norte e
PU7 — passeio verde e estacionamento do Paço; reforço da iluminação pública e de equipamento urbano.
PU8 — Mirante de São Gens/encosta do Castelo;
PU9 — Sé, Rua das Olarias, Rua da Sé e Praça do Rei D. José I.
Artigo 30.o
PU1 — centro cívico/Devesa: Recuperação habitacional por iniciativa municipal
a) Objectivos — reforço da centralidade desta área, motivando 1 — A Câmara Municipal de Castelo Branco procederá, de forma
uma maior atractividade com a implantação de um conjunto programada e continuada, às seguintes operações de recuperação
de equipamentos; habitacional:
b) Programa — tratamento de toda a área, com a inclusão de a) Aquisição de imóveis para demolição e reconstrução e para
estacionamento subterrâneo, novas praças, hotel, centro cul- recuperação (os primeiros a adquirir devem estar deso-
tural, biblioteca, cafés e bares, comércio, serviços e habi- cupados);
tação, quiosques e jardins (a estruturar dentro do projecto b) Realização das obras;
já em elaboração). c) Manutenção, em cada momento, na posse da Câmara de
alguns edifícios que permitam os realojamentos necessários
PU2 — passeio da muralha: à execução das obras;
d) Venda dos restantes edifícios adquiridos, por forma a per-
a) Objectivos — valorização de parte da estrutura da muralha,
mitir novas aquisições.
com conquista de espaço para a sua usufruição e valorização
das fachadas sul dos imóveis envolventes;
b) Programa — expropriação de algumas habitações e logra- 2 — As operações mencionadas no n.o 1 deverão preferencialmente
douros e tratamento de toda a área com novos pavimentos ocorrer em edifícios sem utilização e mais degradados. Estão assi-
e áreas verdes. Instalação de mobiliário urbano. naladas na planta de execução municipal/Polis sugestões para o efeito.
se fixam em tabela anexa, que faz parte integrante e 5.o do Decreto-Lei n.o 35/2002, de 19 de Fevereiro)
do presente diploma, substituindo os fixados pela Por-
taria n.o 416/2002, publicada no Diário da República, Anos Coeficientes
1.a série-B, n.o 92, de 19 de Abril de 2002.
Existindo, porém, outras disposições no ordenamento
Até 1951 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 83,245 0
jurídico da segurança social que determinam a reva- 1952 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 83,245 0
lorização das remunerações registadas, designadamente 1953 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 82,502 5
as referidas no n.o 20.o da Portaria n.o 416/2002, os coe- 1954 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 81,766 6
1955 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 79,077 9
ficientes fixados na presente portaria são-lhe, igual- 1956 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 76,849 3
mente, aplicáveis. 1957 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 75,639 1
Assim, ao abrigo do disposto nos artigos 34.o e 35.o 1958 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 74,447 9
1959 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 73,565 1
do Decreto-Lei n.o 329/93, de 25 de Setembro, e no 1960 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 71,631 1
n.o 1 do artigo 5.o do Decreto-Lei n.o 35/2002, de 19 1961 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 70,295 5
de Fevereiro: 1962 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 68,514 1
Manda o Governo, pelos Ministros de Estado e das 1963 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 67,302 7
1964 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 65,026 7
Finanças e da Segurança Social e do Trabalho, o 1965 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 62,888 5
seguinte: 1966 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 59,723 2
1.o Os valores dos coeficientes a utilizar, nos termos 1967 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 56,717 2
1968 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 53,506 8
dos artigos 34.o e 35.o do Decreto-Lei n.o 329/93, de 1969 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 49,088 8
25 de Setembro, e do n.o 1 do artigo 5.o do Decreto-Lei 1970 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 46,136 1
n.o 35/2002, de 19 de Fevereiro, por aplicação do índice 1971 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 41,229 7
1972 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 37,278 2
geral de preços (IPC) sem habitação, na actualização 1973 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 32,960 4
das remunerações a considerar para a determinação da 1974 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 26,347 3
remuneração de referência que serve de base de cálculo 1975 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 22,870 9
das pensões de invalidez e velhice do regime geral de 1976 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 19,059 1
1977 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14,960 0
segurança social são os constantes da tabela publicada 1978 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12,252 3
em anexo à presente portaria, que dela faz parte 1979 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9,865 0
integrante. 1980 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8,460 5
1981 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7,050 4
2.o A referida tabela aplica-se, igualmente, em todas 1982 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5,760 2
as situações em que deva ser efectuada a actualização 1983 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4,589 8
N.o 76 — 31 de Março de 2003 DIÁRIO DA REPÚBLICA — I SÉRIE-B 2079
Artigo 2.o
Anos Coeficientes
Órgãos e competências
1984 ........................ 3,549 7
1985 ........................ 2,975 4 1 — As referências, bem como as competências atri-
1986 ........................ 2,663 8 buídas nos artigos 5.o, 8.o, 9.o, 10.o, 11.o a 13.o, 15.o
1987 ........................ 2,434 9 a 20.o, 21.o, n.o 3, 23.o, n.os 3 e 6, 28.o, n.os 1 e 2, 30.o,
1988 ........................ 2,221 6 n.o 2, e 33.o, n.o 2, ao Ministério da Saúde, ao Ministro
1989 ........................ 1,973 0
1990 ........................ 1,739 9 da Saúde, à comissão técnica nacional (CTN) e às comis-
1991 ........................ 1,561 8 sões de verificação técnica (CVT) entendem-se repor-
1992 ........................ 1,434 2 tadas na Região, respectivamente, à Secretaria Regional
1993 ........................ 1,346 7 dos Assuntos Sociais, ao Secretário Regional dos Assun-
1994 ........................ 1,280 1
1995 ........................ 1,229 7 tos Sociais, à comissão técnica regional (CTR) e à comis-
1996 ........................ 1,192 7 são regional de verificação técnica (CRVT).
1997 ........................ 1,167 0 2 — As referências, bem como as competências atri-
1998 ........................ 1,136 3
1999 ........................ 1,110 8
buídas nas disposições referidas no número anterior,
2000 ........................ 1,080 5 à Direcção-Geral da Saúde e às administrações regionais
2001 ........................ 1,035 0 de saúde (ARS) entendem-se reportadas, na Região,
2002 ........................ 1,000 0 à Direcção Regional de Planeamento e Saúde Pública.
2003 ........................ 1,000 0
3 — As referências, bem como as competências atri-
buídas nos artigos 10.o, n.o 3, 16.o, n.o 1, e 17.o, n.os 1
e 4, ao director-geral da Saúde entendem-se reportadas,
na Região, ao director regional de Planeamento e Saúde
REGIÃO AUTÓNOMA DA MADEIRA Pública.
4 — A referência, no artigo 15.o, n.o 2, ao director-
Presidência do Governo -geral da Saúde entende-se reportada, na Região, ao
Secretário Regional dos Assuntos Sociais.
Decreto Regulamentar Regional n.o 11/2003/M 5 — As referências, bem como as competências atri-
buídas nos artigos 9.o, n.o 2, alíneas e) e f), 10.o, n.os 1,
Adapta à Região Autónoma da Madeira o Decreto-Lei n.o 500/99, alínea c), e 3, e 37.o, n.o 1, às administrações regionais
de 19 de Novembro, que aprova o regime jurídico do licen- de saúde entendem-se reportadas, na Região, à Inspec-
ciamento e da fiscalização do exercício da actividade das clí- ção Regional dos Assuntos Sociais.
nicas de medicina física e de reabilitação privadas.
DIÁRIO DA REPÚBLICA
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