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SP “elefone: 4011) 803-4499 > Enviem-me grétis e sen compromisso 0 magnifico ca- ‘télogo completo e ilustrado fotograficamente a cores, do curso de ELETRONICA, RADIO e TELEVISAO. Nome ; Rua vis aca eemanbecenedadts CEP,......Cidade...... Est, EDITOR E DIRETOR Bartolo Fittipaldi PRODUTOR E DIRETOR TECNICO Béda Marques CHEFE DE ARTE E DIAGRAMAGAO Maria Inés Baptistella EXECUGAO DE ARTES Franearlos, Nédia R. Paci Aldeni Costa, Luiz Marques, Carla Metidieri e Marit Ferrer FoTOs: Béda Marques REVISAO DE TEXTOS Elisabeth Vasques Barboza COLABORADORES/CONSULTORES Mauro “Capi” Bacani ASSISTENTE TECNICO Mauro “Capi” Baca SECRETARIA ASSISTENTE Vora Licia de Freitas André COMPOSIGAO DE TEXTOS Vera Lucia Rodrigues da Silva FOTOLITOS Fototrago e Procor Reprodugdes Lida. DEPTO. DE REEMBOLSO POSTAL Pedro Fittipaldi - Fone: (011) 943-8733 DEPARTAMENTO COMERCIAL Cléudio Palmeira de Medeiros PUBLICIDADE Publi-Fitti - Fone: (011) 217-6111 Kaprom - Fone: (011) 223-2037 IMPRESSAO Centrais Impressoras Brasileira Lda, Z DEPTO. DE ASSINATURAS Francisco Sanches - Fone: (011) 217-6111, DISTRIBUIGAO NACIONAL Fernando Chinaglia Distr Rua Teodoro da Silva, 907 Grajai — Rio de Janeiro — RJ DISTRIBUIGAO EM PORTUGAL {Lisboa/Porto/Faro/Funchal) Electroliber Ltda BE-A-BA DA ELETRONICA® Registrada no INP! sob n0 028640 REG. no DCDP Publicago Mensal CAPA (Produgio) Béda Marques, Frencarlos jora SIA Copyright by BARTOLO FITTIPALD! — EDITOR Rua Santa Virginia, 403 Tatuapé — So Paulo — SP CEP 03084 — Fone: (011) 217-6111 Tod: 08 direitos reservados. BE-A-BA' da° UETRONICA ue 18- 22. 25. 34 36- 42. 4s. 37 INDICE ~ 228 “AULA SINALDE ENTRADA (Conversando com 0s “alunos”), INICIAGAO AOS INTEGRADOS (T) 9# Parte — OS DIFE- RENTES CONJUNTOS DE “GATES” CONTIDOS NOS INTEGRADOS DIGITAIS C.MOS — Os “gates” com fun- ‘elo Schraitt Trigger, seu funcionamento e aplicagdes — Os conjuntos Bi-Estaveis (Flip-Flops) contidos nos Integrados Digitals C.Mos — Os miltiplos contadores ¢ méltiplos divi- sores. 18 Experiéncia — Mono-Estével com um gate S. T. de um 4093. 28 Experiéncia — Astavel (Clock) com um gate S. T. de um 4093. 38 Experiéncia — Clock com entrada de “autorizagao”, com um gate S. T. de um 4093. AULA PRATICA — O SUPER PISCA O BRINDE DE CAPA UMA DOVIDA, PROFESSOR! (Esclarecendo pontos nfo entendidos). SUPER TESTE (3@ Fase) — Questoes para avaliagZ0 do aproveitamento dos “alunos”, HORA DO RECREIO (Intereémbio entre os “alunos”). INICIACAO AO HOBBY (P) — CRIADO ELETRONICO (Controle remoto aciistico). © CIRCUITO — Como funciona (1) ‘0 “ALUNO” ENSINA... (As boas ideias da turma) INFORMAGAO PUBLICITARIA (Pacotes/Li¢d0).. prose « reraduplo lol ov parcel do txt, ates 4 fotos dente sole, bem como ¢ Induaelsete ou comarca de gute dor rojton eeulov ou experince cm ‘los, om « prén anne dot detente do cOprT@M. det o8 ten ag yedos foram ‘romani tenaios confers not mas speto ec, porim BEAGA DA BLE. TRONICA ¢ BARTOLO FITTIPALD! ~ EDITOR, eam como ov more colboradoe, no ‘eremonatliam pr Jeb ou defetiossoratos, bem come nla soba «qaqa to ‘i irdnci dover on cries at levee. Todo © atlado poral fo sbmrmso por BEA aba [ELETRONICA no vento de rao infringe patents ou dbo de tee mo ene, 1 erot ou pir acorerem nen wie, obvignmo not # publ, 80 eaio que pont { maesiri reifeap. condo orem. Embore BE-ABA DA ELETROMICA time ¢ forme de “rrstucaa", row obrgrd toncenas de quant tips de diplomat, crtedot ‘ou comprovanet de apendzndo gut. por Le podem ar forect por erm mares evtamente reurados, euloraaior © homolpador po Minow de Edvarloe Cale REVISTA DE ELETRONICA PRA GENTE... a cee marricucas a CONTINUAM [Nesta nossa 28“aula” depois da to esperada “ampliag0 da Escola”, continuamos a abordar, em seus aspectos tedricos, riticos e informativos, a incrivel, versétil e importante “familia” dos Circuitos Integrados Digitais, centrando a8 explicagdes ¢ 4s abordagens experimentais nos Integrados C.MOS, que aliam uma série de vantagens intrinsecas, adequando-0s a0 uso nas nossas “aulas”.. No decorrer dessa importante fase do nosso “curso”, 0 “aluno”, com toda a seguranga, esté aprendendo (e ainda apren: deré muito...) a usar os blocos légicos digitais em diversas fungGes importantes e elucidativas que, lentamente, mas com muita clareza, dardo nogdes bésicas sobre o pr6prio funcionamento dos modernos computadores, micro-processadores e outras “cosi- tas”, que, de complicado, 36 tém o nome... Fiéis & nossa velha filosofia, que é a de nfo manter cronogramas muito rigidos ou tradicionais (embora, inevitavelmente, nosso “curso” tenha uma certa ordem ou curriculum...) eventualmente poderé parecer, aqueles que j cursam (ou ja cursaram) cescolas regulares de Bletrdnica, que estamos “botando 0 carro a frente dos bois”... Esse sistema, contudo (como jé o sabem todos os “alunos” assiduos, e que nos acompanham desde o inicio...) fol “bolado” justamente para quebrar a tradicional “‘cha- tice” dos aspectos puramente teéricos, entremeando-os freqiientemente com experiéneias (nas quais o leitor tem a oportuni- dade real de exercer a teoria aprendida, verificando “ao vivo” as informagGes contidas nos textos ¢ desenhos...), montagens prétivas definitivas (para que o “aluno” tenha algo a mostrar aos seus amigos e parentes, provando que 0 seu aprendizado esta realmente evoluindo e atingindo aspectos priticos e utilitrios..., aliando isso tudo a uma série de importantes informagées € ‘conselhos, destinados a simplificar e facilitar ao méximo o diaa-dia da atividade eletrOnica,seja a nivel puramente diditico, seja com interesse “hobbystico”, seja ainda como apoio ou subsidio para a futura vida profissional do letor. Para os “alunos” que estdo entrando na “Escola” com algum atraso "so, na verdade, ndo tem importincia, pois as ‘matriculas para 0 BE-A-BA estdo permanentemente abertas, bastando que 0 “*besbante entrante” procure se atualizat, adqui- Findo, pelo nosso sistema de Reembolso Postal, todas as ‘‘aulas” atrasadas ou perdidas...), lembramos que todas as nossas “aulas” so estruturadas em trés blocos tematicos bisicos: TEORIA, PRATICA e INFORMACAO, sendo que os respectivos blocos de textos e ilustragGes so sempre identificados pelas letras (T), (P) e (I), de modo a facilitar a0 maximo a consulta. Tal sistema foi plenamente aprovado por todos os leitores e “alunos” ao longo desses quase dois anos de “curso”... Pretende- ‘mos manté-lo, portanto, pois a sua eficigncia é palp4vel. Embora nosso “curso”, conforme explicado e conhecido, nfo se utilize de organogramas ou cronogramas rfgidos tradicionais (0 que incluiria a obrigatoriedade de provas ou testes periddicos, atribuigdo de “'notas”, etc.), atendendo aos pedi- dos da grande maioria dos “alunos”, estamos ainda publicando (0 que ocorrerd até a “aula” no 23), uma série de SUPER- TESTES, para que o proprio leitor possa avaliar os conhecimentos jé adquiridos no BE-A-BA (as respostas saem sempre na “aula” seguinte & da publicago do respectivo bloco de teste...) Enfim, 0 “curso” do BE-A-BA vai (para usar uma expressfo “‘nova”..) de vento em popa, j4 que sua aceitagfo, sua ‘eficiéneia e a sua comprovada validade, estio mais do que confirmadas por todos vocés... BE-A-BA NAO E APENAS UMA COLEGAO DE FASCICULOS, MAS SIM UM VERDADEIRO “CURSO”, SEM TERMINO PREVISTO (pois a Eletronica evolui constantemente, com tal rapidez, que nenhum tema, dentro dela, pode ser compartimentado ¢ “cronometrado” com rigidez...), COM AS “AULAS” SE SUCEDENDO ATE 0 INFINITO, MANTENDO TODOS OS “ALUNOS” CONSTANTE. MENTE INFORMADOS SOBRE AS NOVIDADES! TAMBEM NAO f UMA PUBLICACAO DESTINADA AQUELES QUE PRETENDEM SER SEMPRE SIMPLES HOBBYSTAS, MAS SIM AOS QUE ALMEJAM, DE VERDADE, CRESCEREM PROFISSIONALMENTE, NO PRESENTE E NO FUTURO, DANDO-LHES IMPORTANTES SUBSIDIOS (AINDA QUE BASICOS), A NIVEL TEORICO, PRATICO E INFORMATIVO... Nas palavras de um de nossos figis “alunos” /leitores: “BE- ABA E UMA REVISTA DE ELETRONICA PARA GENTE (e no para primatas..) E GENTE NAO MORDE...” OEDITOR OS DIFERENTES CONJUNTOS DE “GATES” CONTIDOS NOS INTEGRADOS DIGITAIS C.MOS — OS “GATES” COM FUNCAO SCHMITT TRIGGER, SEU FUNCIONAMENTO E APLICACOES — JOS CONJUNTOS DE BI-ESTAVEIS (FLIP-FLOPS) CONTIDOS NOS INTEGRADOS DIGITAIS C.MOS OS MULTIPLOS CONTADORES E MULTIPLOS DIVISORES No BE-A-BA anterior, vimos como importantes blocos légicos podem ser construidos a partir de gates “comuns”, contidos nos Integrados Digitais C.MOS. Fo- ram estudados 0 bloco do ASTA- VEL ou clock, através do qual podemos gerar “‘trens de pulsos”” ou sinais digitais de determinadas freqiiéncias (formados de uma se- giiéncia de 1" — "0" — "1" — “Q" — "1" — ete), 0 do BI-ES- TAVEL ou meméria (de uma ou de duas entradas...), capaz de guardar no seu cerebrozinho uni- celular, um digito “0"" ou “71”, e © bloco MONO-ESTAVEL (“‘me- méria curta’”, temporizador ou “alargador de pulso”...), capaz de reagir a determinado nivel digital aplicado & sua entrada, fazendo com que sua saida assuma tam- bém determinado nivel, durante um tempo pré-calculado e ajus- tado... Conforme foi explicado, esses locos bésicos, feitos com gares simples (estudadas na “aula” n& 20), so extremamente importan- tes no desenvolvimento de circi tos @ nas aplicagdes digitais, jé que deles se origina, basicament toda e qualquer organizacdo ci cuital mais complexa, projetada para atividades mais avancadas... Também jé ficou claro para o “aluno” que, devido 4s incriveis icas industriais de miniaturi- zagéo, os fabricantes puderam ', dentro de um Gnico In- tegrado, varios gates, utilizaveis ‘em fungdes légicas bésicas, ou servindo para a elaboracdo dos blocos mais complexos, descri- tos. omo ainda estamos falando 4a a importante familia digi- tal formada pelos Integrados C.MOS, vamos agora dar uma geral em outros irmaos e pri- mos do 4001 (4 aates NOR de duas entradas) e do 4011 (4 gates NAND de duas entradas), incipalmente para mostrar 20s “alunos” que, durante um proje- to digital qualquer, é bastante ampla a possibilidade de escolha, porque os fabricantes produzem Integrados contendo diversos conjuntos diferentes de gates, com varios ntimeros de entradas, de modo a suprir qualquer even- ‘tual probleminha ou necessidade circuital durante o desenvol mento do projeto... pe seinen) ates) Te dew ed Se. =p | Hs its sven asc CT oO 2GATES NOR DE 3 ENTRADAS 1 SIMPLES. INVERSOR A familia toda é muito grande, e no vem ao caso, agora, apre- sentarmos todos os seus integran- tes (so centenas deles...), pois as bases do funcionamento (e dos parémetros) de todos os conjun- ‘tos digitais da familia C.MOS so as mesmas, e a0 “aluno” basta tomar conhecimento, na ocasiéo oportuna, da fungéo especifica de determinado Integrado (den- tro das técnicas digitais), para, imediatamente, saber lidar com ele, em termos circuitais préti- cos... Vamos, isso sim, tentar nos aprofundar nos aspectos da pura “légica” digital, dando uma es- pécie de amostra de diversos ou- ‘ros conjuntos de gates e de blo- cos especificos, contidos em In- tegrados C.MOS, e dispontveis no varejo especializado, e que, por- tanto, poderdo ser aplicados pe- lo leitor, quando suas fungées fo- rem requeridas.... Nem todo Integrado Digital C.MOS contém forcosamente, 4 gates, como os mostrados até 0 momento, No desenho 1, por exemplo, temos a visio de “raios X"" de um Integrado da familia, que contém 3 gates, sendo duas tipo NOR, de 3 entradas cada, e mais um simples inversor. Notar que a alimentagdo (positive e ne- gativo) continua sendo aplicada aos pinos 14 e 7 (respectivamen- , € que, em virtude de “’sobra- rem” pinos para as fungdes dese- jadas, as “pernas” 1 ¢ 2 no tém conexéo interna (marcadas com NC, portanto...). O° Integrado, cujo eédigo 6 4000, apresenta, externamente, 14 pinos. No desenho 2 vemos outro exemplo: um Integrado Digital C.MOS contendo apenas dois ga- tes, do tipo NOR, porém com 4 entradas cada (0 “aluno”’ pod 14, @ luz do que jé aprendeu, ela- borar a Tabela Verdade corres- pondente aos gates mostrados...), A alimentagéo continua sendo aplicada através dos pinos 14 (positivo) e 7 (negativo) e, tam- bém nesse caso, devido a “sobra’” de pinos, as “pernas” 6 e 8 no apresentam conexéo, estando Id apenas para que o Integrado néo fique “banguela” ou “perneta’’, ‘ou seja: de modo a “‘completar’’ 0s 14 pinos do invélucro. O cédi- go desse Integrado 6 4002 (no- tem os “alunos” que costuma- mos chamar essa familia de sé- rie 40XX, pois todos os seus ni- meros de codificagao e identifica- g4o comegam com ‘40’, seguii* do de dois (as vezes trés) outros’ algarismos, cada um indicativo, segundo um critério adotado e convencionado pelos proprios fa- bricantes, de fungées diversas...) 0 desenho 3 mostra um Inte- grado da mesma familia, porém contendo dois gates do tipo NAND, tendo cada porta 4 en- tradas. Trata-se do cé 4012, ainda na “embalagem tradicio- nal” DIL, de 14 pinos, aplic do-se a alimentago nas “pernas’” 14 (+) e 7 (+), e “sobrando” os pinos 6 e 8 sem conexio, Outro representante da familia de Integrados jis C.MOS, +4 no desenho 4, este contendo 3 gates com fungéo NAND, apre- sentando 3 entradas cada. Nesse nao “sobram” pinos sem ligagdo, e a alimentagao positiva e negativa ainda é conetada aos pinos 14 7, respectivamente. O codigo desse Integrado 6 4023. Existe também, dentre os Di tais C.MOS, um representante contendo 3 gates tipo NOR, com 3 entradas cada. Seu codigo de identificagdo é 4025. A alimenta- Go (conforme ocorre na grande maioria dos C.MOS digitais de 14 pinos) é aplicada aos pinos 14 (+) €7 (-) e todos os pinos (por nao haverem “sobras”, estéio coneta- dos e tém suas fungées, um pouquinho mais “as coisas ld dentro”, os fa- bricantes conseguiram “enfiar’” 6 gates, do tipo simples inversor, no Integrado de cédigo 4069 (também bastante utilizado em circuitos simples e experimentai devido a sua versa Ex- ternamente a “‘caixinha” apresen- ta os “manjados” 14 pinos, com a alimentago sendo aplicada nas “pernas” 14 (positivo) e 7 (nega- tivo). Notar que, sendo simples Apertando inversores, cada um dos gates apreserita uma Gnica entrada (ver “aula” n9 20). aut o, Z, OS GATES “DIFERENTES”... Reafirmamos que os exemplos mostrados nos desenhos 1 a 6 so apenas isso: exemplos ou amos- tras, j4 que apenas entre os Inte- grades contendo exclusivamente gates, so muitos (dezena: representantes, existindo — por exemplo — Integradas com ape- nas um gate, de 8 entradas, além de outros irmaos e primos, in- cluindo um com apenas um gate, também wie 8 entradas, e que po- de, dependendo do nivel digital aplicado a determinado pino de controle, funcionar tanto como OR quanto como NOR... Além Cond eos te desses, existem também conjun- tos de gates chamados de buf. fers (ou “reforgados”, numa tra- dugdo livre...), ¢ que apresentam parametros de corrente mais “bravos” do que os gates nor- mais, e so, portanto, destina- dos ao interface (conexdo exter- na), com dispositivos ou ci tos que demandem sinais em re- gime de corrente mais elevado do que 0s “forneciveis” pelas saidas comuns C.MOS... Conforme vimos no desenho 17 = pag. 19 — “aula” n9 20, os principais gates ou portas, dos quais derivam todos os outros blocos mais complexos ou com fungGes especiais, so: — SIMPLES INVERSOR — GATE NAO INVERSOR — GATE OR (OU) — GATE AND (E) — GATE NOR (NOU) — GATE NAND (NE) Existe, contudo, um outro ti- po de gate bésico, ainda nao es- tudado, mas que, com relativa freqiiéncia, surge nos circuitos e fungées digitais: trata-se do OR- EXCLUSIVO (e do seu “inver- sor’, NOR-EXCLUSIVO). Obser- vem, no desenho 7, os simbolos adotados para representar tais ga- tes, a0 lado das respectivas Tabe- las Verdade (T. V.). Para enten- der bem a fungio do OR-EX- CLUSIVO e do NOR-EXCLUSI- VO, 6 interessante que o “aluno”” d8 uma olhada Ié na pag. 15 da 208 “aula, onde foi mostrada a T. V. do gate OR, e também na pag. 17 da referida “aula”, onde esté a T. V. do gate NOR. No pri- meiro caso (OR), notem que a saida S apenas pode ficar “1” se uma das duas entradas, ou am- bas, forem levadas a esse nivel "4", J& no OR-EXCLUSIVO, a saida S apenas ficaré "1" se a entrada E1 ou a entrada E2 fo- rem levadas a ‘’1”’, Estando am- bas as entradas em “0”, ou am- bas em “'1", a safda apresentaré nivel “0”. Jé no NOR-EXCLUSI- VO, a sa(da S apenas apresentaré nivel “0” se a entrada £1 ov a rada E2 estiverem recebendo "1", Estando ambas as entradas em idénticos estados (ambas “0” ‘ou ambas ‘’1”), a safda mostraré nivel "1", Os desenhos 8 e 9 mostram, respectivamente, as entranhas de Integrados da familia C.MOS, contendo 4 gates NOR-EXCLU- SIVO (cédigo 4077) e 4 gates OR-EXCLUSIVO (cédigo 4070), sendo que, em ambos os casos, cada gate apresenta duas entra- das, Tratam-se, ainda, de Inte- grados de 14 pinos, recebendo suas alimentagSes pelos pinos 14 (positivo) e 7 (negativo), confor- me ocorre na grande maioria dos conjuntos de 4 gates, de qualquer tipo, embutidos em embalagens de 14 pinos. OS IMPORTANTES GATES COM FUNGAO SCHMITT TRIGGER, SEU FUNCIONAMENTO E SUAS APLICAGOES. Conforme sempre foi dito, desde 0 inicio da presente fase do nosso curso, a principal carac- teristica dos blocos Integrados Digitais, é que eles apenas traba- Iham e so capazes de “reconhe- cer” transigdes bruscas e momen- ‘taneas de nivel dos sinais, ou seja: suas entradas, por exemplo, ape- nas percebem com eficiéncia o surgimento de um nivel "1", se a transiggo do negativo para 0 positive aplicado a tal entrada for bastante répida, Também o reconhecimento de uma entrada “0 36 € feito com precisao, se 0 nivel aplicado mudou, de "1" pa- ra“0" de forma muito “aguda” e brusca. No geral, sinais em “rampa’’ (subindo, de forma rela- tivamente lenta, do negativo para © positive, ou descendo, também lentamente, do positive para o negativo) néo so bem aceitos pe- las entradas Digitais, que ficam “confusas”, sem conseguir “in- terpretar”” corretamente a transi- 0... Por outro lado, jé sabemos que nas sa/das dos blocos digitais (sejam simples gates, sejam blo- cos mais elaborados e comple- xos...), apenas podemos obter si- nais ou niveis também “radi tipo “tudo ou nada”, positive ou negativo, “1” ou "0", conforme © caso, no sendo possivel que tais safdas mostrem uma “copia linear e proporcional”, conforme ocorre nos Integrados LINEA- RES, jé estudados em seus aspec- tos bésicos... Entretanto, existem casos, du- rante 0 projeto de circuitos ou em aplicagdes especificas, nos quais os sinais que desejamos ver “digitalmente _interpretados”, apresentam transigdes no muito definidas, ou seja: suas mudangas de nivel, ainda que “comegando 5 em 0" e terminando em “1”, ow vice-versa”, so relativamente lentas, na forma de “rampas” de tensfo... Para que tais sinais pu- dessem ser interpretados com se- guranga e rapidez, foram criados 0s gates com fungio Schmitt Trigger ("gatilho” de Schmitt...), nos quais, através de um arranjo circuital interno diferente do adotado nos gates comuns, as en- tradas podem receber em “rampa"’ ou em outras formas de onda néo completamente “qua- dradas” (com convémn aos blocos digitais), interpretando estados “altos” ("1") ou “baixos” ("0"), através de pontos definidos de tensio... Explicando: observem 0 desenho 10 onde, na esquerda, vemos a representagdio esquemé- tica de um gate Digital normal, na fungdo de simples inversor {suas duas entradas ligadas jun- tas), bem como as respectivas transigées de niveis, na entrada e saida, mostrando como séo brus- cas as necessérias mudangas de estado, nos momentos A eB. Jd, na direita, um gate em fungdo in- versora (desta feita do tipo Schmitt Trigger...), capaz de “re- conhecer” —(independentemente do tempo de transic&o, subida ou descida do nivel aplicado), 0 ni- vel no momento A como sendo “alto” e o nivel de tensdo no mo- mento B como sendo “baixo”... Tais “‘niveis az reconhecimento”” so bem definidos, em termos de tensfo, e dependem, percentual- mente, da propria tensio de ali- mentacdo do bloco digital: nor- malmente, quando o nivel esta “subindo" (“‘indo” de “0” para #1"), assim que atinge cerca de 2/8 da tensio de alimentacdo, a entrada do Schmitt Trigger “acei ta” tal ponto como um nivel “1, J8, quando o nivel esté “descendo” (“vindo" de ‘1 pa- ra “0"), assim que tal nivel atin- ge cerca de 1/3 da tensdo de al mentacdo, a entrada do gate “"va" esse momento como um 0". As: sim, por exemplo, estando o blo- co digital alimentado por uma tensdo de 9 volts, quando a subi- da do nivel aplicado 4 entrada (em qualquer “forma” ou “tem- po”...) ultrapassar 6 volts, mais ou menos, 0 gate interpreta isso como uma brusca transigéo de q u =—-_} L “0" para "1". Jé quando o sinal ‘esté descendo (também em qual- quer “forma” ou tempo"), as- sim que 0 decaimento da tenséo do sinal ultrapassar, no sentido descendente, cerca de 3 volts, a entrada do Schmitt Trigger reco- nheceré isso como uma brusca transigdo de 1" para “0”. Devido a sua grande versatili- dade, e intensa utilizagéo princi- palmente quando precisamos fa- ito reconhecer sinais intes_produzem Inte- grados Digitais C.MOS com. con- juntos de gates Schmitt Trigger em diversos tipos e configura- Os desenhos 11 e 12 mos- tram dois dos mais comumente utilizados, 0 4093 e 0 40108, respectivamente contendo 4 ga- tes tipo NAND, com fungao Schmitt Trigger, e 6 simples in- versores, com funcéo Schmitt Trigger... A forma losangular ou trapez6ide desenhada dentro do gate serve para simbolizar sua fungdo Schmitt Trigger, de modo a diferencié-los dos gates normals. Ambos os Integrados mostrados nos 14 (+) e 7 (-), como é con- vencional.... E bom o “aluno” notar que, como os gates com fungao Schmitt Trigger podem reconhe- cer ni rermedidrios de ten- so nas suas entradas (2/3 da alimentagdo quando o pulso esta “subindo” e 1/3 quando esté “descendo”...), tais blocos po- dem, perfeitamente, funcionar como gates normais, recebendo sinais de transigéo brusca e defi conforme mostra o dese- nho 12-A. Quando o sinal “sobe"” bruscamente, de ““0"" (negativo) para “1” (positivo), inevitavel- mente, essa “‘subida’” ultrapassa, em determinado e breve momen- to, os 2/3 da tensio de alimenta- go, e quando “desce”, também bruscamente, de “"1’" para “0”, inevitavelmente atravessa_ (em sentido descendente...) 0s 1/3 da tenso de alimentagdo. Nesses dois momentos/tensio, a entrada do gate Schmitt Trigger “verd”, respectivamente, o surgimento de um "1" e um "0". No esquema do desenho 12-A, 0s. momentos tensio 1 e 3 significa uma tran- sigio "0"—"'1"" e os de nimeros 2.e 4 significam transig6es “1""— “0... Gates normais, contudo, no podem funcionar como ‘Schmitt Triggers, pois séo incapa- zes de reconhecer, com preciséo, niveis intermediérios de tenséo (entre "0" e "1"..), com 0 que as indicagées apresentadas pelas suas saidas ndo serao confiveis, invalidando toda a rigidez de in- terpretago, caracteristica dos blocos digitais. Gragas a essa sua especial ca- racter istica, 08 gates Schmitt Trig- ger (para simplificar, chamare- mos abreviadamente de S. T., combinados?) possibilitam a es- truturagéo de circuitos e fun- ges, as vezes de maneira bem mais simplificada do que a obti- da com gates normais... b sc Vosés se lembram (“aula’ an- terior), de quando mostramos a elaboragéo de blocos légicos complexos a partir de gates C.MOS... No desenho 24 da “ti 0" tebrica da “aula”’ n9 21, por exemplo, haviamos _mostrado dois MONO-ESTAVEIS (tempo- rizadores, alargadores de pulso ou “‘memérias curtas’...) feitos com dois gates NOR ou dois ga- tes NAND, respectivamente, em cada caso auxiliados por um re- sistor e um capacitor responsé- veis pelo “tempo de retencdo da meméria.... Usando a funeéo Schmitt Trigger, contudo, pode- mos obter 0 mesmo bloco, "com apenas. um gate (com visivel “economia” circuital, portanto), além dos inevitéveis resistor e ca- pacitor determinadores do “tem- po de memorizagao”... Observem © diagrama tedrico no desenho 13, que ilustra um simples MO- NO-ESTAVEL estruturado sobre um gate NAND S. T. de duas en- tradas... Ini que uma das entradas (E1) esta recebendo permanentemente o nivel “1” (ligada ao positive da alimentagdo) e assim a saida S apresentard sempre estado inver- 30 ao “enfiado”” na outra entra- da (E2), conforme é facil de re- cordar-se, observando 0 desenho 15 — pag. 18 — “aula” no 20 (ggte NAND). Normalmente, a @rreda E2 esta “1”, positivada através do resistor R, ficando entéo a saida S, quando “em re- pouso”, no estado “0”. Entretan- ‘to, se aplicarmos a entrada geral meas £ um (ainda que breve) pulso de nivel “0 ou negativo, uma série de coisas acontece: como a pla superior do capacitor C estava positivada (ligada ao + da alimen- tagdo), a aplicaggo de um nivel “0” a sua placa inferior, negati- vando-a, faré com que 0 dito ca- pacitor se carregue. A entrada E2 do gate S. T. receberd, entéo esse nivel “0” ou negativo, fornecido pelo capacitor, com o que a S subiré para “"1", af ficando... 0 capacitor C, entéo, comeca a se descarregar através do resistor R, com o nivel de tensio em sua placa inferior progressivamente “subindo” em direg%o ao positi- vo da alimentaedo (esse tempo de descarga depende, como jé sabe- mos, dos valores de Ce R...). Co- mo 0 gate 8. T., enquanto 0 vel presente na entrada E2 néo atingir 0s cerca de 2/3 da tensio de alimentagfo, “nada é interpre- tado”, permanecendo entio a saida S em “1” por um tempo T diretamente dependente dos va- lores de Ce R (valores maiores nesses. componentes, tempo T também maior, vice-versa...). Assim que 0 nivel de tensfo na placa inferior do capacitor C ul- trapassa os 2/3 de V. C.C.,aen- trada E2 passa a “ver” nivel “1”, com 0 que a saida S cai para o seu estado estével “0, encerran- do a temporizagao ou “meméria curta”’ do sistema! Comparem a atuagio do arranjo com a do MO- NO-ESTAVEL com dois gates normais (NOR ou NAND), e veri- iquem as semelhancas... ®. 4 ccres nave, 13H rawgio soiuert teen G8 2 Hy 0 SU ger ert d ol 1@EXPERIENCIA: | MONO-ESTAVEL COM | UM GATE S. T. DE UM 4093, O desenho 14 ilustra uma ex- periéncia pratica, bastante eluci- dativa, em cima da teoria vista no desenho 13: um MONO-ESTA- VEL feito com um gate S. T. de um Integrado Digital C.MOS 4093, auxiliado por um resistor (10M2) e um capacitor (.47F), usando um LED comum para monitorar o estado digital da sai- ala ‘1 e LED apagado igual a "0", lembram- se?). Para injetar o breve pulso “0” na entrada do mos um “push-button” malmente Aberto. no” assiduo e atento, e que cos- tuma implementar todas as expe- incias sugeridas nas ““aulas”’, construir a “coisa” sobre o C. I. LAB (ver “aula” n@ 14...), ndo esquecendo de ligar todas as en- tradas dos gates no utilizados 13) ao negativo da alimentagio, Porque tais terminais néio podem ficar “em aberto”, conforme re- comendamos em ““aulas”” ante- riores... Premindo-se 0 boto do “push-button” bem rapidamente, estaremos injetando um curto pulso “0” na entrada do sistema, 12A Isso levaré a saida (pino 3) ao ni- vel “1”, com o que o LED acen- de, assim permanecendo por pou- co mais de 1 segundo (que é o tempo de “memorizacio”. pro- porcionado pelos valores do re- sistor e do capacitor). Mantendo © resistor de 10M2 (que 6 0 maior valor comercialmente en- contravel), experimentem aumen- tar o valor do capacitor, usando inclusive eletroliticos (atengéo & polaridade, indicada junto ao simbolo do componente...) de 4,7uF ou 10uF, com o que lon- gos tempos de “memorizagao” e acendimento do LED, poderéo ser obtidos... E bom notar que, nesse tipo de MONO-ESTAVEL com gate S. T., a meméria é “invertida”, ou seja: injetando-se um breve “0” na entrada, o sistema reteré essa informagdo na forma de cm digito “1” na safda, durante ¢ tempo de memorizacdo... Experi- mentem também manter o push- button pressionado por um longo ‘tempo, observando o “‘comporta- mento’ do LED, e tirando suas conelusées (0 LED ficaré aceso durante todo o tempo em que o push-button estiver pressionado, mais 0 tempo de “memorizagéo" do sistema... Por que isso ocor- re?) 2@EXPERIENCIA: ASTAVEL (CLOCK) COM UM GATE S. T. DE UM 4093. Também um ASTAVEL {CLOCK ou gerador de “trem de pulsos”) pode facilmente ser feito com apenas umn gate S. T. (economizando-se urn gate em re- lado aos ASTAVEIS feitos com inversores comuns, ou com gates normais NAND ou NOR — ver desenho 19-A da “igo” teéri- ca da “aula” anteri O de- senho 15 mostra o diagrama ted- de um ASTAVEL com um Gnico gate S. T. (inversor), ten- do, como companheiros determi- nadores da freqiiéncia do clock, apenas um resistor R e um capa- citor C. Vamos ver como a “coi- sa” funciona: ao ligarmos, inicial- mente, a alimentac&o do circuito, © capacitor C estard, obviamente, descarregado, com o que a sua placa superior estard negativa ou 0", aplicando tal nivel a entrada E do gate, Tratando-se de um in- versor, @ gate mostraré, na sua saida, 0 estado “1” ou positivo. Tal nivel, através do resistor R, ira carregar 0 capacitor C, até que, em determinado ponto des- sa “carga”, 0 nivel de tensio na placa superior do capacitor ultra- passaré os 2/3 de V. C. C. Nesse exato instante, a entrada E reco- nhecerd uma transig&o “0"—"1"" (devido a fungdo Schmitt Trigger do gate), levando a safda S a“0". Estando negativada a saida S, 0 capacitor C comega, entéo, a des- carregar-se através do mesmo re- sistor R (que antes havia servido de “‘caminho"’ para a sua corren- te de carga...). A medida que se descarrega, o nivel de tensdo na placa superior do capacitor vai “caindo”, até que, em determi- nado momento, ultrapassa, nessa descida, 1/3 de V. C. C., fazendo com que a entrada E do gate “ve- ja” uma transigéo ‘1"—"0", le vando a saida $ a“1"... Todo o processo 6, entSo, automatica- mente reiniciado, e assim se com- porta 0 conjunto, indefinidamen- te, enquanto a tenso de alimen- tagdo estiver aplicada ao circui- to... Obtemos, entdo, na saida S um “trem de pulsos”, formado por e. seqiientes ie ng gt ngage etc., € cuja freqiéncia (némero de ““sobe-desce”” por segundo) de- pende, diretamente, dos tempos de carga e descarga do capacitor €, que, como sabemos, é direta- mente proporcional aos valores deCeR. I 15 No desenho 16 temos uma ex- periéncia prética, baseada direta- mente na teoria exposta no de- senho 15: um clock (oscilador ou ASTAVEL) feito com um dinico gate NAND S. T. de um Integra- do C, MOS 4093, além do resis- tor e capacitor determinadores da freqiiéncia, bem como um LED monitor de saida (protegido por um resistor limitador, de IM- PORTANTE fungéo em circuitos desse tipo, como veremos). Sera bastante fécil para o “aluno” rea- lizar a experiéneia sobre 0 C. |. LAB (“aula 14), devendo sem- pre lembrar-se de “aterrar’’ todas as entradas dos gates néo utiliza dos (pinos 5-6-8-9-12-13), para evitar danos ao Integrado, con- forme jé explicado. Com os valo- res mostrados, 0 LED piscaré (acendendo apagando regular- mente...) & razo de uma vez por segundo (freqiiéncia de 1 Hz, portanto), entretanto, mudando- se 0s valores originais do resistor de 180K2 ou do capacitor de 4,1uF (ou ainda de ambos), qual- quer outro ritmo poderd ser obti- do. Nao so recomendados, con- tudo, valores muito baixos, si- multaneamente para o resistor © capacitor, pois, nesse caso, a freqiiéncia de “‘piscagem” do LED ficaré alta demais, impossi- bilitando-nos de “ver” o “trem de pulsos”, j4 que a persisténcia retiniana (nosso olho demora pa- ra reconhecer a mudanga de ace- so para apagado, no LED...) néo permitiré observarmos um “acen- de-apaga” @ razio de 10 vezes por segundo ou mais (acima de 10 Hz, o LED nos parecerd per- manentemente aceso, embora es- teja apagado cerca da metade do tempo...). O resistor de 1K com 0 LED, no caso do ircuito, é importante para que © resistor de 180K2 responsével pela carga e descarga do capaci- tor (ver a teoria, af atras), no “yeja"", permanentemente, no pino 3 do gate, um nivel “0” {através da baixa resisténcia do proprio LED). Com o resistor de 1KQ, sempre que a saida do gate (pino 3) ficar "1", conforme jé estudamos, tudo se passa como se um resistor de cerca de 300 a 400 ohms unisse tal ponto ao po- sitive da alimentagao. Sendo a soma @hmica do resistor de 1K mais a resisténcia interna do LED, bem superior a esses 300 ou 400 ohms, o pino 3 mesmo “positive” ou 1", quar do assim for determinado pelo estado da entrada do sistema. Note 0 “aluno” que, como o gate esta sendo usado na funggo de simples inversor S. T., idéntica experiéneia pode ser feita com um dos gates de um 40106 (mos- trado no desenho 12...), sem a menor alteragao nos demais com- ponentes (ndo esquecendo, con- tudo, de negativar todas as entra- das de gates sobrantes do 40106, no aso). ‘3@ EXPERIENCIA: CLOCK COM ENTRADA DE “AUTORIZACAO”, COM UM GATE S. T. DE UM 4093. Se 0 “aluno” recordar-se (ver desenho 15 — pig. 18 ~ “aula” ng 20) que num gate NAND de duas entradas, estando uma (qualquer delas) das entradas, ou ainda ambas, em “0", a saida apenas pode mostrar o estado "4", jamais o "0", seré facil en- tender o funcionamento do clock com “autorizagao”, mostrado na experiéneia do desenho 17... Ini- cialmente, notar que em tudo o circuito é idéntico ao do desenho 16, apenas que, no caso anterior, © gate era usado como simples in- versor (as duas entradas “junta enquanto que, no caso do desenho 17 apenas a entrada do pino 2 estd ligada aos demai componentes do ASTAVEL, sen- do que a entrada do pino 1 esté, normalmente, em “0”, negati da através do resistor de 10M0. Estando, portanto, uma das en- tradas {pino 1), normalmente em 0", a saida (pino 3) ficard, nor- malmente, em “1” (alta), néo ocorrendo oscitagaé nem alter- nancia automdtica de estados {como no circuito do desenho 16). Positivando-se, contudo (in- jetando “"1”...) a entrada do pino 1 (lembrar, pela T. V. do gate NAND que,estando uma entrada permanentemente em ’"1"", 0 @s- tado da saida do gate seré sempre inverso ao nivel aplicado outra 9 entrada...), 0 ASTAVEL pode funcionar normalmente, gerando 9 “trem de pulsos’” responsével yelo piscar do LED, a razo de 1 vez por segundo (com os compo- nentes determinadores — 180K @ 4,7uF — indicados...). O inte- ressante é que, conforme jé ha- viamos demonstrado em “aulas” anteriores, a elevadissima impe- dancia de entrada dos blocos cir- cuitais existentes dentro do gate permite que, por exemplo, a “au- torizagdo” seja dada até pela fima corrente que pode atraves- sar a resisténcia da pele do dedo de uma pessoa! Assim, na expe- rigncia do desenho 17 (que pode ser facilmente reproduzida num €. 1. LAB), com 0 clack “desau- torizado”, a saida ficaré, “em re- pouso”, no estado “alto”, “1” ou positive, com o que o LED monitor permaneceré aceso (sem piscar, portanto). Jé, tocando-se com um dedo, os contatos T-T, a, colocagao do nivel "1" na entre- da do pino 1 seré suficiente para colocar o ASTAVEL em ago, fa- zendo com que o LED se ponha a piscar... Interessantes experién- cias complementares podem sor feitas, em cima da “‘brincadeira’” bésica: por exemplo, se no lugar do resistor de 10M2 for coloca- do um potencidmetro de alto va- lor (ou um “trim-pot”...), con- forme sugere 0 desenho 17-A, a sensibilidade de “reagdo” do sis ‘tema poderd ser modificada der:- tro de ampla faixa, de modo que a “autorizagdio”, por exemplo, sb ocorra com uma substancial pres- so do dedo sobre os contatos... Outras interessantes variagdes po- dem ser obtidas intercalando-se um LDR ou um foto-ransistor entre 0s pontos T-T e verifican- do a reagéo do circuitinho a lu- minosidade ambiente, Outra va- riagdo: inverter as posigées rela- tivas do resistor (ou “trim-pot”) 2 dos contatos T-T, analisando o ‘comportamento do circuito... 0 que ocorreré, e por que razio? if TRADA, = DE CONTROLE a Pinos. 10 Tertctsecoeion Durante todas as experiéncias e verificagdes praticas dos aspec- tos te6ricos até agora mostrados {e sempre, quando a “matéria prima” tratar-se de blocos digi- tais contidos em Integrados C.MOS...), 0 “aluno” jamais deve se esquecer que as tensdes de a mentago devem situar-se dentro da faixa prética recomendada, que vai de 5 a 15 volts (ver “au- las’ anteriores a respeito...), além de observar todos os cuidados en- fatizados para evitar problemas, devido as “frescurinhas”” dos In- tegrados €.MOS (ndo deixar en- tradas sobrantes “em aberto”, no tocar com os dedos os ter- minais do Integrado antes dele ser conetado ao circuito, etc.). Com cuidado e atengéo, muitas muitas experiénci tes poderdo ser feitas (com o au- xilio do C. 1. LAB), usando-se 0 mesmo componente (Integrado), gerando Obvia economia (que a Gpoca néio esté para desperdi- cios, néo €2). Dentro da flasafia do nosto “curso”, de interealar os dentas aspectos tebricos com spraddvels “interlidios" préticos, nos quais © "alunos" podem, de forms imediata, fexercer of conceitos aprendids, relizando montagens interessantes © de resultados omprovador, vamos relizacso definitive ‘de um SUPER-PISCA, ou seja: um simples {e pequeno... circuit, capaz de, sob 0 c0- ‘mando de apenas um Intagrado C.MOS, i6 tstudado, aclonar nada menos do que’ 12 LEDs, fazendo-orplacar aor pares, em 6 fee quénciae diferentes, com o que bellssimos Bfeltos visuals podem ser obtidos, servindo fentéo 0 projeto pars a decoracéo de bri: ‘quedos, ou para 8 confeccio de “mobiles” AULA PRATICA — 0 "SUPER. SC) (0 diagrama exquemético do circuito ests no desenho 18, e,inielalmente, apenas pars ‘Uma comparagio, poclemos atirmar que, se ‘mesma funeio {placer 12 LEDs, aos pares, fm 6 freqlncias diferentes) fosse realizads ‘por um eonjunto de componentes discretos (eranstetores bi-polares, por exemplol, se 28 alotrolitcos, 48 paca (fora os LEDS @ a alimenta- fol. Com 0 cireuito mastrado,graeas 0 Inte grado, redusimos isso pars = Integra — FAZENDO PISCAR NADA MENOS ‘DO QUE 12 LEDs, COM APENAS UM INTEGRADO DIGITAL C.MOS! (P) = 1Bresistores 16 capacitores pequanos (cisco cerd- smieo ou paliéstrl 25 pagar (fora LEDs ¢ a slimentagzo} Tuminosos, para a “incromentaro" de pal néls de veiculos, para aconjuga¢30 com apa — rathos de som, sereseentandovIhes delleiosos ‘fotos visuals, te [NBO 6 dificil notar que a8 pegas “ativas” foram reduzidas, em seu ndmero, para cerca a metade, iss0 sem contar a miniaturizags0 ‘btida, © 8 efetiva reduedo no consumo de torrente, provando, mals uma vez, 2s neg vis vantagens de 66 aplicar Intagrades num cireuito, ‘A atuapio € a seguinte: os 12 LEDs pis cam, alternancdo-se doit s dois (um 9ceso © ‘outro apapado, em soguida “vice-versa”, om tad par.) em 6 ritmos diferentes, desde re Tativamente lentor até bastante répidos, 9° rando efeita muito bonito, @ admitindo ini ‘eras “arrumarées" no préprio conjunto de LEDs, que pode ser instalado em linhs hor zontal ou vertical, formando eirculo ou ou tres figurat, ete, além de outras “nuances” e posicionamento, conforme sugestdes ‘mais adiante, ao aus. ©.1.- 40106 18 LISTA DE PEGAS [Um Integrado Digital C.MOS 40108. Dove LEDs (Diodos Emissores de Luz], podendo ser de qualquer formato ou cor, inclusive "misturados". Recomenda-se, contudo, o saguinte: que os 12 LEDs formem 6 pares (quanto {as suas coracieristicas), por exemplo, tendo 2 redondos vermelhos, 2 retangulares verdes, 2 redondos amareloe, 2 triangulares dmnbar, e assim por diante. Esse equilfbrio "aos pares’ é IMPORTANTE para a bom desermpenno do circuit. Doze resistares de 1KS2x 1/4 de wat Dois resistores de 1MS2x 1/4 de watt. Tris resistors de 1MBQ2x 1/4 do watt Um resistor de 3M3Q2x 1/4 ce watt. Um capacitor (polister ou disco eardmico! de -1aF Dois expacitores (poliéster ou disco cerimico) de .22uF Um capacitor (paliéster ou disco eerémico) de IHF Dois eapacitores(poliéster ou disco cerimico) de .47HF. Uma ehove HH min. Um suporte pera 6 pilhas pequenas de 1,5 volts, com as pithas, Uma placa-padria de Circuito Impresso, para um Integrado, Uma ponte de terminals com 30 segments. Uma eaixa (a eritrio do "aluno"? pore abrigar 0 circuito, Fio pore ligicBes,solda, parafusos e porcas par tixagSes, cola de epoxy para fixacdo eventual dor LEDs, ete. Depois de dar ume bos othada no "es quema" Idesenho 18), 0 “luna” deve obser vr com atengo 0 desenho 1B-A, que mos- {a of detalhes de identificapio quanto & hhagem das componentes mats delicados (In tegradot e LEDs). Notar que o 40106 spre Senta 14 pina, cuja contagem é felta lob servando-se 9 pega por cimal no sentido an {ihordrio, @ partir da extremidade marcads. Quanto 20s LEDs, normaimente, qualquer {que sj ua forma ou cor, o terminal K cos fuma fer um pouco mals curto do que 0 A, Mostramos, no desenho, of “modelo dondo ¢ retangular, porém, 0. "aluno” en comtraré, também, nas casas espocilizadas, LEDs triangulores, com a cabera luminosa fem “panto”, ou na forma quadrada, ficando escolha a Seu inteiro critério (respeitada a Condicio dos pares ji mencionada na LISTA DE PECAS... ‘Atendendo 20s pedidos dos "alunor que encontram dificuldades na obtenco do ‘material necesséro, ou na propria contac dos Circultos Impress especiticos, most Temas 8 montagem propriamente em técnica " hibrida, ou seja: misturando place padron' 2ada de Circuito Impresso (encontrad pron {2 no varejo especalizado} © "ponte de ter: rminais (também de fil obteneso). 0 “che ead” da montagem est& no desenho 19, 6 de mais fdcil reprodug30 do que pode pi racer 8 primeira vista, desde que o “lun” {2 proponha 9 saguir com tengo todos os detathes @ cuidedos exaustivamente mencio nados MNumeror 0s segmentos da “ponte” de terminais, 8 lapis, de 1 2 30. = Numerar os furos indicados da plaqui- nha, 2 lips, de 1a 14 Cvservar com atenelo 0 posicionamento do Integrado em relaego 905 furinhos 6@ ple = Cuidado com 2s posigties relativas dos 12 LEDs, lembrando que 0s "pares eos” #o formados pelos componente: L112, L3L4, L5LE, L718, L.LI0@ iri. ‘Quanto. 0s resistores © capacitores, 0 nico cuidado deve ser quanto 20 sau orreto posictonamento em relocs0 208 Seus valores. Quem (ainda???) no sou- ber interpretar of cédigoe de cores, terd ue, inevitavelmente, recorrer is "aula Inicisis do nosso “curso”, onde tais at suntes (importantissimesh foram bor dos. Atencio aos diversos “jumpers” (lige (8es feitas com simples pedacos de fo, iaguinha, entre seqmen. tos ds” ou entie @ placa ea “ponte” Observar a polaridade da alimentaeko {pithas) Durante ss soldagons (efetuadas com fer ro lve, de no miximo 20 watts, toldo tina, do baixo onto de fusdo), evitar 0 sobreaquecimento dos componentes mals dlicados (Integrado e LEDs) Conterir tudo, 30 final, com bastante atencdo, quiando-se pelos numeroe pre- viamante inseritos junto aoe segmentos da “ponte” © 0s furot periféricor de loquinha Finalmente, & 56 conetar as plhes¢ ligor a chavinha H-H, natando o inervalefeito de 'SUPER-PISCA, com os 12 LEDs altarnando: 8 lacendendo 'e apagandol, dois ® dois, em tie velocidades distintamente répidas len: tas, todas diferentes entre sit Notae que, em bora tenhamos indicado uma tenséo de al mentaefo de 9 volts, 0 circulto funcionaré, sem problemas, com alimentagso entre 6 ¢ 12 volts, facilmente obtida de pilhas ov bs teria... A “cara” externe do SUPER-PISCA poderé fiear a inteire ertério do “aluno”, fenda que, no desenho 20, damos uma su: gestdo para possivel lay-out. Notom que, no fexemplo dado, foram usados LEDs retengu: Taras, olémm dos paras idénticos serem coloca dos em posicdes nfo préximas, conforme Sugere'@ numeraeso mostrada. Com a ordem sugerida, e impressf0.vieual sera de que @ Tinha luminosa "vibra, de fora para dentro (das extremidedes para 0 centrol, num ete: to interessante e "hipnotico”, bastante gre ‘divel... Obviamente que a colocarao dos LEDs fora de ordem fem relagio mostra: {da no desenho 19), no permitrs a solde ‘gem dor seus terminals diretamente 908 ter minais da “ponte”, devendo ae ligardes se: Fem feitas através de pedacos de fio (0 que Q HO complicagso, jta8 eam bes. fo. deverd acrescentar mui desde que 98 conexGessajam tante ateneao... ‘Uma interessante idéia é adotar a confi- gurapio externa mostrada no desenho 20, Slimentar cireuita com 12 vols (em qu ‘quer slteragdo not componentes ou valores) instal lomo painel do carro, junto 20 rs dio ou toceitas (notem que ndo se trata de lum efeito ritmico que "acompanhe" 0 20m, ‘arvindo apenas come — benito ~ comple: ‘mento visual, diferente e incrementado, para © pains do vercul, (0 funcionamento do circuito do SUPER PISCA j dove ter ficado claro a0 “sluno” stencioso: eada um dos Seis inversores com, fungdo Schmitt Trigger, contides no Inte: grado, estd erganizado para funcionar como [ASTAVEL au clock, gerando um “trem de pulsos", auxiliado pelos componentes Re C (que também serverm para determinar a fre: dna de osilsed0 de cada bloco), As sf dar dos ASTAVEIS estdo acoplados conjun: tos simétricos de LEDS resstores, da modo ‘que su ponto contra feletricaments fala: dd, fique conetado ao ASTAVEL. Como as textramidades da rede simétriea LEDs/resi totes, eto ligadas 20 postivo e negativo da alimentacdo, cada vez que, durante 0 "trem ie pultoe”, a sada Sf (positiva, & corrente s© desenvalverd tobre © conjunto formado por L2 e R2 (com L2 acendendol. Estando 0 pont N positive, o conjunto RI LL estaré “recebendo positive nas duas ex: ‘remidades", com o que, obviamante, no se desenvolve corrente através desses dois com onentas, com Li fleando apagado, Ao ii verterse 0 estado na salds S fe, consequen: ‘ements, no poato NI, pasando 8 nivel ‘ou negative, @ corrente percorre RI/L1 {com Lt scondendo}, ficando 0 conjunto LZIR2 sam corrente’ para a acendimento de L2. Estas duas situaedes vdo se alternan: , indetinidamente {enquanto 2 aliments ‘fo estiver aplicada 80 circuitol, gerando o ‘iscapisea”” alternado de LY e L2. Obser vando © esquema (desenho 18), 0 “aluno componentes_ determinado- cis de operaedo de cada blo. 0 estBo dimensiondos de mado que 6 dife- Fentesritmos s80 obtidos (um em cada AS- TAVEL), incrementando muito 0 visual ge . . . LOCOS BIGITAIS GOMPLEKOS) “JAPRONTOS", DENTRO DE INTEGRADOS ésPeciricos. | IINTEGRADOS CONTENDO BLESTAVEIS~ MEMORIA CONTADORES) Até 0 momonto, tomes visto como bio: 08 lagicos digitale ralativamente complexos podem, facilmente, ser construidos « par tanto, para fociliear a eduzir bastante @ pro. prio tamanho finel das montagens @ circu tos, 05 fabricantes de Integrados Digitair onsoguiram embutir nas canton proprios pinos do Intogrado! Vamos ver al- ‘uns exemplos tipicos.. juardando” um determinado digito inrio ou nivel digital, durante 0 tempo ‘que quissrmos, até orciom de “apagemento") ‘04 como contador ou dvitor por 2... Cor forme vimos, tals blocos podem ser construt dos com ume ou duas entradas, normal: ‘mente, apresentam dust saides complemen: ‘entre si, ou soja: quan 1 outra ests "0" @vice-wor Provavelments 0 mais simples dos con- juntos de BEESTAVEIS ombutidos num Integrado, da famitia Digital C.MOS, ¢ re nas indepondentes (através dos pinos do Inv tegrado), com suas duas saldas complemen: BLESTAVEIS) ou por 4 (usando os dois BI-ESTAVEIS contidos no 4013). Vamos, inicialmente, “dar nome 20s bois”, indian’ do a5 funeSes dos pinos do Integrado, anal sando, para facilitar, apenas um dos dois BLESTAVEIS (1) = 1-6 2 s8ida normal (nko invertida) do ‘a sais complementar ou invort ‘dado sistema, sendo que aque tre tinho sobre 4 identificeeSa O1 sig: ilies, triad 8 salda normal. 3 entrada do lock, onde deve ‘itis a sorom inter ESTAVEL (conta entrada de decor, Para operarso normal, como contador/dvisor, es {2 entrad deve ser conetada & sade ‘complementar QT. = ba entrada de set. Em operaefo nor mal, como contador/divisor, es pi rio também dave sor nogativada (re ", que simultines, pare ot SSTAVEIS contidos no 4013.) & pinos 14 (+) 07 (-) ‘tho 21.9 "aluno" nata a disposi not pars of dais FLIP-FLOPS, que 0 maie ‘04 menos simetricamente distribuidos, ea pinos) de Inte: far ainda mais a intorpretacio, © derenho 22 mortra um diagrama de blocos ‘de apenas um dos dois BI-ESTAVEIS, com 2 respectiva indicagio dos nimeros dos pi- hor externos, bem como of "names" ou funeSes de tais pinos.. Entender sa funcio- rnamento, & luz do que If fo explicado sobre o— oem anol 3 BLESTAVEIS, no dosde que © luna" também observe com bastante ate ‘eo 2 Tabela Vardade do bloco, mostrade no desonho 23 (conforme j4 0 bem os “alu: ‘nof” ast{duos, 0 Tabela Verdado ~ que abre pols, através dela, podemos saber pratics mente tudo sobre 4 reapdes do tal Bloco is trandigder @ 208 nlves do sinal aplicado 20s Sous terminals, de modo que, a0 projeur ‘Qualquer circuito, por mals simples quo s |, tomos que recorrer & andl prévia da FIV. dos blocs digitais empregads) 13 ‘Observando ontio os desenhos 22 ¢ 23, 0 “ aplicado & entrada de clock, na forma de determinade freqUée: ia Asada 6 recolhida nos pinos Q eG, que jntam sempre estados complementares (ou “oportor”. Sendo um BLESTAVEL po: ‘demos usar um dos FLIP-FLOPS do 4013, ne funeio de DIVISOR POR DOIS ou CONTADOR BINARIO SIMPLES (vistor orém, a tar ntrade “sonte” uma mudanga de "1" para "0", como mostra 2 linha 3 dt 1. Vij, a ealdae Qe @ Ao mudam de asta E gragas 8 essa reagdo apenas is “subi ital, uo o FLIP-FLOF (0 por dois, contorme veremos a Utilizando com bom senso e atengéo to: bela Verdade, podemos, com grande facil dade, estruturar as ligagSes de um Intogrado ‘4013, do modo a fazBlo funcionar como um CONTADOR BINARIO SIMPLES (de 1 di sito) ou DIVISOR POR 2. 0 esqueme do ddesenho 24 mostra como isso pode sr feito: a fraquneia de efock (snal cujafreqiéneis ‘0 dessa dvidir..6 aplicade o ping respec: tivo (3). A salda complementar (Q) ligase 20 pino 5 (ontrada de dads). Os pinos de RESET 0 SET (4 2 6) ficam permanente. mente recabendo "0" (ligados, portanto, 20 Negative da slimentagfol. Néo nos esquecs mos de que, sando um Integrado. Digital GMOS, todas at entradas no utilizadas ‘também devem ser “aterradae’, assim, aed versas fungées de ontrada do outro FLIP. FLOP (pinos 8, 9, 10 0 11) dover ser todas 10 negative da alimentacio. Or pi- nos 14 0 7, respectivamante, devem receber a8 conveniontes polaridades da alimentagio, |. Com a disposiese mostrads, entio, splicando- entrade F um “trem de pul 508" de determinada freqiéncis, obteremor na salda S um outro “trem de pulsoe” po- rém com a metace de frequéncia aplicads fem E.. & facil noter-se porque: contorme 3 vimos, o estado de qualquer das saides do FLIP-FLOP {no cato estamor “recalhendo” 2 salda apenst no pino 1, correspondente 20 ), apenas pode Inverterse apes a entra: 4 do clock ter recebide dust Sitivas ("subidas” de "0" ‘na esquematizaedo ‘que as condigées demons: terminal indieado tela reeebondo nival “1”, quer estes rece bendo nivel 0"). Analisando 2 T. V. por {ais ingulos, sabemos a S"Emtando'o RESET em “1” o SET om "0", ndo importa o nivel do sinal aplica do 4 entrada de clock le nom 3 entrada ‘de dodot, pois, nesse caro, 2 saida O apresontard sempre “0""@ 2 slda G mos tars" ~ Ji'com 6 RESET om “0” @ 0 SET om 11", ndo importa o estado ou nivel ali ado 3 entrada de clock (ou de didos), ficando, nesse caso, 9 saida Oem “1 6 em “0%, enquanto perdurar tal situa fo nos terminais do RESET @ SET. = Finalmente, splicando-so "1" tanto 20 RESET quanto 0 SET, qualquer que ‘jam os digitos ou niveis ou estados, (71 qu “0") aplicados § entrada de lock (ou de didos), ambes as saldas (006) mostrarso "1" 4 nos momentos A, B,C e D. Consultando ¢ T. V. Idesonho 23), voromos que a salda (sino 1) extars,inicaimento, om “0”. Quan: ddo ocorre a segunda transiggo positive na en ‘ada (B), 0 nivel da salda sobe. Na tere transiego'(C), 0 nivel da salda desce, pa nas tornar a subir quando a entrada reca- ‘quartatransiebo (D). Assim slo necesss: ios 4 pulsos completos na entrada E para ‘que surjam (dentro do mesmo tempo) 2 pulsos completos na salda S. Temos 3 to, a DIVISAO POR 2... ‘Sa emibrarmos que, dividinde um ndime- ro duas vezes por 2, teramos o equivalente 2 sua divisdo por 4, podemos, obviamente, usar of dois FLIP-FLOPS do 4013 para pro- mover essa sucessiva divisGo por 2 (duas ve et], obtendo como resultado final ums div ‘esquema do desonho 25 most 10 pode ser feito, com grande facil sem 0 auxilo de nenhum ot components (a néo sero trabalho exeeutado pelo’ préprio Intogrado..). Comparando 0 ‘eequoma com 9 diagrama interno (desenho 21), 6 féeHl notar que a salda Q do primeira FLIP-FLOP (pino 1) esté diretamente aco: plads & entrada de clock do segundo FLIP. FLOP (pino 11) @ passamos a "recolher" 2 salda final do sistema, no pino de saida (13) {do segundo FLIP-FLOP. Com esse arranjo, cia obtida na saida goral (S) seré & vezas menor do que 9 aplicsde ioe 5 (E), ou soa: eonforme exemplifica 0 «5 ‘quem, so aplicarmos 8 pulsos complotos 8 ‘entrada, toremos, no mesmo esparo de tem po, apenas 2 pulsos completos na salda, con: figurando @ DIVISAO POR 4! ob +o EXPER [__Osoivisores rok 2eron« | (© “aluno” pode comprovar faclmonte 0 funcionamento dos. blocos divisores. (ou CONTADGRES BINARIOS..., simples, que pode ser im 6. | LAB (um auxiliae © capacitor e 0 “push-but ‘on, pormite a injeedo de pulsos na entrada do sistema, um a um (fécais do "eontar”, J, através de prossdes no botio do fom tal salda (lembrando sempre que o LED. apenas acendaré quando 2 sida ~ pine 13. = estiver em “1, ou positival. No desenho 27 vemos a implementapio prétia do cireu to experimental sobre oC. LAB, devondo © “aluno'” observar com bastante atenedo, {todas as conexGes, polaridade dar pilhas, po sipio do LED e do Intograda fom relacdo a0 soquete que recebe seus pinos). Notem tam bbim que, alm das LETRAS identificatorias, ‘dos segmentos de ligagdo do ©. . LAB, tam bbém aio vistos os ndmeros, de 13 14, junto 2 alguns desses segmentos, indicando a cor ‘espondéncia com a propria pinegom do 4013. 27 ¢ LISTA DE PEGAS PARA A EXPERIENGIA Um integrado Digital C.MOS 4013. = Um LED qualquer Um resistor de 100K 2x 1/4 de watt Um resistor de 470K 2x 1/4 de watt Um capacitor {po Um suporte para 4 Um interruptor de pressfo (" Alem dessas poras, ' Montada e ligade 9 “coisa”, conforme indiea © desanho 27, 0 leitor pode entio passar a aplicar o¢ puisos & entrada do sste- ‘ma, simplesmente premindo 0 botio do in- terruptor uma vez para cade pulso, Veriti- rtanda-se 4 vezes 0 “push-but conseguide apenas um periodo de Beendimento no LED. 4 premindo-2 0 bo ‘Wo 8 vores, obteremos 2 pertodos de scen sdimento no LED, e assim por diante Com um minimo de steneio, 0 “sluno” ‘nfo encontraré nenhuma dlficuldade em fazer, na prética, também, a comprovar experimental do DIVISOR POR 2 raig {do 0s pinos do Inteprade conforme mostra © esquema respective Idesenho 24). Nesse 2:0, serb obtide um perioda de acondi mento no LED a cada 2 toques no botio, ‘assim por dionte. is experiéncias podem paracer, 4 prin- um tanto manétonss, porém gerant. mos que so bastante elucidatives, © nada como "ver" @ funcionamento de um bloco digital quatquer, para entend-o plenamente ® jamais esquecer suas reapdes bésicas, que ser80, no futuro, aplicadas om grande ni mero’ de circuitos priticas « definitives.. . . . i (pa stor ou disco cordmico) de OTF, thas pequenas de 1,5 volts ead, com as respect h-button") tipo Normalmente Aborto. “aluno’” necessitari, obviamente, do proprio C. 1, LAB ‘ro de um 36 integradinho, podomasafirmar que isso 6 “fichinha’” porto das reais posi. Vidades de ministurizagSo consequides pol moderna indistria de Eletronica! Ne verds, de, esses Integrados digi om os quais estamos lidando por enquante, S80 todos considerados de “>baixe denside: de” (tém poucs “coisa”, 8 dentro, pelos fabricentes.. Querom ume prova imediata? Pois al vai: a titulo de exemplo, existe um Integrado Digital de familia CMOS le cujas splicagdes priticas veremor no futuro) que contém nads menos do que 12 (dose!) FLIP-FLOPS BI-ESTAVEIS ICONTADO- RES BINARIOS). 0 diagrama de conexdes esse Intogrado, cujo ebdigo & 4040, esta no ddesenho 28. Notar que, para “embutt” essa levads do blocos S80 nocassrios, ‘Que nem todos os terminais de ‘© operacio, do cada bloco, sio ox {wrnamente acessiveis... Na verdad, elém dos terminaie {dos 03 blocs internos), que estia nos pinos 16 (+) © 8 (-), tomos um pina de entrada de KR! | (Lo at | 15 lock (10), um de RESET (que “reset” to: {dor 9% blocor contadores internos, simulta: 12 saldas 0, nos 12 pinos restantes, pela or. dem: 9, 7, 6,5, 3, 2.4, 13, 12, 14, 1 Podemos ter uma iddia 4040, analisande seu sicos, mostrado no desenho 29, Notem oF 12 FLIP-FLOPS, simbolizados por estrutu: do RESET (R). Observem quo a= ‘ldas de cade FLIP-FLOP estio sempre co- retadas as entradas do préximo FLIP-FLOP "de modo que as DIVISOES POR ido fetas progressivamente atravér dos blocos, Como as saldas extfo recalhidas nos terminals @ de cada blaco, todas elas tearado aparegam os equivalentes em s9 © Indo invertide). Todos o: RESET ortéo juntados, de modo que um s6 comando po: de “rearmar” todos os contadores/dvisores “rmuma sb tacada”. Observer, também, 2 2 ‘rutura dos pinos de entrada de clock e RE: SET, ausiliados om sine fungBes por gates de tipos jf estudados (um gate NAND, 4 fimpler inversores, um iversor com fur ‘elo Schmitt Trigger. Dentro dos pequenos Clrculos, 6 vist 3 numeracdo corresponden. ‘te 20% pinas externas do 4040 e, junto a tals cédigos, 2 indieagso das funeées de cada eee © importante & lembrar que, estindo 0 pino de RESET GERAL (11) negativado (recebenda permanentamente "0", ddo-se & entrada de clack (pina 10) un “tem pulsos” do doterminada freq toremos, nas diversas ssidas, pola ordem, ef sa froqiiénciadividida por 2, por &, por 8 © a altima sat ¥ 14096 ou sae: a freqdéncia aplicada a entrada, dividida por ‘096! Nessa momento, ¢ importa ‘record 0 que foi ensinado na Sabre a notacdo BINARIA ("jeita” de” © “eserover" 0s nmeros apenat com 05 " garismos” ou digitos “0” @ "1"), na qual oF petos” dos digitos, dopandendo do ty {que ocupam na natsedo, representam sem ‘re poréncias de 2, comezando, no digito da ‘extroma dlrsite, com 0 “valor” de 2, de pois 2", 2%, 2", ete. sso quer di ‘aula” 20), 0 “valor” do dependendo da sua posicio, da direita pera a esquerda, &,respectivamente: 1,2,4,8, 16, 32, ot6 Como 6 exatamente essa a relardo de visées obtida numa “tla” do FLIP-FLOPS BILESTAVEIS, como os contidos no 4040, 8 usarmos, ma ordom correta, as diversas Saldas desse Int do ndmero de pulsos aplicados entrada goral do sistema, conforme mostra © diagrams do desenho 30. Notem ‘exemplo dado, apenas as 4 p {do 4040 so sprovetadas,c portanto, a F/2, Fid, F/B@ F/16. Através do onjunto de estados (sempre "0" "1", co imo sabemos), dessas 4 saides, ordanadas da rmanciraindicada, teremos, em BINARIO, 2 {xata contagem dos pulso aplicados 8 entra dda goral de clock! Compsrem a tabalinha rmostrada com 0 quadro 5 ~ pag. 9— “aula” 20, e verBo 3 exatidio da contogem... Se 0 luna” quiser ‘2 mostrada no desenho 30, podors fa25-0 com facade, usando com base @ ctl G. |, LAB, eefetuando as conexées mostra as no esquema. Para monitorar as 4 saides, poderéo ser usadot 4 LEDs (coma je tze vo da slimentaeio. Com o Inteprada tamente alimentedo (tensio de 8 9-15 volts, como sempre, uma pequens estrutura geradora de pulsos de entrada, com ressto 's, capacitor e “push-button” Iver desonho 26} poders sor acoplada ao pino 10, de mo: fo que o leitor posse injotar os pulses, con tislos, © “confer” 9 indicarao. em BINA, IO fornecieia polos 4 LEDs. € ume expe riéncia que vale @ pena ser feta. eee = fh fe Bh —— ae Tyee peepee jet _y 29 y 16 ores [Nio devemos nos esquecer, contudo, que imontacSo. proposta, estamos usan- ddo apenas ae 4 primeiras saldias (4 primoiror blocs divisores por 2) do 4040, quando tal Integrado nos proporciona 12 saldas pro: sressivamente divididas por 2... Asim, quem ‘iserlovar 9 “coisa” & frente, poder Vita todos as sodas, froma do desenho 31, com o que podem sr Contades, @ BINARIAMENTE través de 12 LEDs, at6 4096, mero bindrio “11141111111 1" quer dizer, exatemente, “4096”, em decimal) TET o =_ Nada impede, na prética (6 sso 6, na ver dado, bastante utilizacio om elreuitos que de ‘vam lidar com nimeros bindrios elevados), {que “enfiliremos” varios Integrados 4040, ‘modo a obter, progressivamente, conte: {gene ands msiores... Por exemplo (confor: ‘me mostra © dasenho 32): s lgarmos a sai {3 do dleimo divisor de um 4040 & entrada de clock (que correspond 8 entreda do pri= Imeiro divisor) de um outro 4040, podemos ‘quanto se poderia chogar”, s# um conjunto (conforme sugere 2 ‘nha 22 em linhas tracojadasl. cr Aa , 32 enorme potenc idade dot blocos intepr elocidade de. operoedo, bastante (is pensou quanto tempo vor’ levaria para contar, dizendo of ndmeros em vor alta, até 16.77.2177 Pois born, 0 arranjo com dois 4040 mostrado no desinho 42 pode faré-lo = naturalmente sm “dizer” 95 nlmeros, em vor alta — om menos de 2 segundos), que Surgiram os modernos computadores, a8 ca: ‘culadoras elotronicas, @ toda a parafernslia “informétiea” que nes cerca no mundo ‘atual! Tudo “"nascido”” dese joito répido Certo que os blocos digitaistém de presen tar divisdes ou totaizarées (soma), precisas f= prontinhas (ver diggrama do desenho 33). Em. NoTaghO soma D> — o o So tem um probleminha (provavelmants Ji levantado ppelas mentes inguiridoras dos "lunos"): como, na prética, “lor-so” essos enotmer nimeras binérios (precisamos de 24 “algariemos” para eseover om bindvio © ‘nimero.16.772.216, quando, om decimal, fazémo-lo com apenas 8, néo &2), de modo ‘8 tomar operacional a interpretagso e a in jogo dos dados, om calculadoras, compute. ores, micro-processadores, et? Ese “probleminna” foi habilments sol cionado, ainda gracas 8 incrivel versa os bloces integradsdigitai, com 2 crigo dot “conversares” bindrio/decimal ¢ dec mmal/binsrio, eapazes do recebor os nimeros uma das notagdes, © mostré-los na outra. Esser conversores, © sus figis companhei- ros, decodificadores ¢ displays numéricos de 7 Seqmentos, serdo os abjatar de nossas pro ximas ¢ “impardivais” “aulas”. Fiquem “de ‘lho, pois 6 agora que nosso “curso” est, | ell iil O BRINDE DA CAPA CONSTRUGAO DO C. I. LAB II Na seco FERRAMENTAS E COMPONENTES da “aula’ n@ 14, foi mostrada a construgdo do IMPORTANTISSIMO C, I. LAB, uma verdadeira “mesa portatil” para projetos, protétipos, e expe: riéncias com Integrados... A enor- me utilidade desse dispositivo, ja foi mais do que provada ao longo desses meses nos quais 0 “aluno”” tem recebido as informagées so- bre 0s Circuitos baseados nessas pequenas e fantésticas “‘cento- péias” eletronicas... Naquela oca- sido, para facilitar as coisas, BE- ABA forneceu, gratuitamente, como BRINDE DE CAPA, uma plaquinha padronizada de Circut- to Impresso, justamente destina- da a (juntamente com um soque te, uma base de madeira, e algu- mas barras de conetores parafu- sados...) construgo do C. |. LAB, Daquela ocasido, até o presen- te momento, inevitavelmente cresceram muito as experiéncias (e as inerentes complexidades...), devido 8 gradual utilizag5o de mais Integrados nos Circuitos, medida que as verificagées tém que acompanhar o proprio anda- mento do nosso “curso”, mergu- thando cada vez mais fundo no incrivel mundo dos Integrados (estamos, na presente fase, falan- do sobre os Integrados Digitais). Assim, muitos e muitos “alu: nos"’ nos solicitaram, através de cartas, que “repetissemos a do- se" (fornecendo, a titulo de BRINDE, uma nova plaquinha...) de modo que pudessem ampliar © C. I. LAB, ditando-o do recep- téculo para mais um Integrado, possibilitando, assim, a imple- mentacéo de experiéncias mais complexas, com circuitos basea- dos em até dois Integrados. 18 Pois bem... Conforme saber todos os “alunos” e leitores as- siduos, dentro das nossas possibi- lidades, temos sempre procurado atender as reivindicacdes da tur- ma, porque — sem nenhuma de- magogia — nosso “curso” sim- plesmente néo existiria, se tam- bém no existisse essa intensa participagso de vocés todos... Atendendo, entéo, a esse pedido bastante légico e justo, af esté a SEGUNDA PLAQUINHA, idén- tica a fornecida na “aula” 14, de modo que, com toda a facilidade, © “antigo” C. |. LAB poderd (pe la simples substitui¢go da sua ba- se de madeira, anexagdo de mais um soquete e algumas barras de conetores...) ser transformado no novo C. |. LAB II, uma mesa de projetos mais avancada, e que, justamente, possibilita _experi- mentagdes com até dois Integra- dos DIL de 16 pinos cada! Den- TATA DEFGR Mere 1 LADO COBREADO (NATURAL) tro do possivel, procuramos sem- Pre evitar a “‘obsolescéncia” das ferramentas e dispositivos ante- riormente utilizados, pois sabe- mos, por experiéncia propria, 0 quanto custa, literalmente, o ma- terial empregad Nessa tese, portanto, nada como um “rea- proveitamento com melhoramen- to", nao €? xX MAIS SUCESSO PARA VOCE! t, ba dana (CURSOS DE APERFEIGOAMENTO Comece uma nova fase na sua vida profissional. Os CURSOS CEDM levam até vocé o mais moderno ensino técnico programado e desenvolvido no Pats. cary Se eee ‘Voet mesmo pode dasenvolver um ritmo proprio de estudo. A tn quagem simplified dor CURSOS CEDM permite oprendizodo ic. © Bara ercarecer qualquer divide, o CEDM Colocs 4 disposedo uma Equipe de protestoresserypre muito bem aseesroreda. 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Va- mos ld, ento: — Retirar a placa com cuidado, evitando danificar a revista (ainda mais agora, que BE-A- BA ficou mais “grandona e bo- nitona”...). Se a cola estiver muito firme, um pouco de 4l- cool sobre a regio, ajudaré a solté-la, O dlcool evapora, em seguida, no deixando vesti- gios ou manchas. — Remover a fita adesiva e lim- par a plaquinha com um pou- co de algodéo embebido em ti- ner ou acetona. — Efetuar a furacéio das ilhas (tanto as destinadas ao soque- te — internas — quanto as peri- féricas), usando uma miné-drill (furadeira elétrica propria para Circuitos Impressos) ou um. perfurador manual (aquele que parece um grampeador de pa- pel). —Conferir, rigorosamente, a ‘sua plaquinha, com o /ay- out, em tamanho natural, mos- trado no desenho 1. Se existir qualquer pequeno defeito, a corregdo seré fécil, nessa fase: pequenos curtos podem ser raspados com uma ferramenta de ponta afiada, ¢ eventuais fa- Ihas ou lapsos no cobre, pode- ro ser recompostos com uma gotinha de solda cuidadosa- ‘mente aplicada, — Finalmente, efetuar uma lim- peza com lixa fina ou palha de ago ("Bombril”) sobre as éreas cobreadas, de modo a facilitar a aderéncia da solda, evitando maus contatos e liga¢des meca- nicamente precérias. 20 PLACA/ BRINDE FURADA © LIMPA Com a plaquinha conferida e limpa, encaixe os pinos do soque- te nas duas linhas centrais de fu- ros (ver desenho 2), soldando-os, cuidadosamente (evite que corri- mentos de solda possam colocar em curto duas ilhas adjacentes), usando ferro de no maximo 30 watts, e solda fina, de baixo pon: to de fusdo. Aos furos periféricos da pla- quinha, deverdio ser ligados (atra- vés de sola), 16 pedagos de fio condutor fino (cerca de 4 cegti- metros cada...). Todo 0 materi. e anterior preparago do “anti- go” C. |. LAB poderd ser reapro- veitado, bastando que se desta- que da base de madeira, tanto a plaquinha original (com seu so- quete) © as barras de conetores parafusados. Em seguida, o “‘alu- no” deveré obter uma nova base de madeira, medindo cerca de 20 x 8 cm, e efetuar (com para- fusos) as fixagdes conforme mos- ‘tra o desenho 3. Notem que o C. |. LAB II nada mais é do que um “C, 1 LAB duplo”, estrutu- rado sobre uma placa maior. Ca- da uma das duas segdes deverd ter seus terminais (segmentos das barras de conetores) codificados da maneira mostrada (esse ‘c6édi- go” auxilia muito na determina- SOQUETE PARA INTEGRADO 16PINOS ‘cdo dos pontos de ligago, duran- te as experiéncias ou prototipa- gens...). Aplicase também os ni- meros 1 ¢ 2 aos cantos superiores da base, de modo que, se em de- terminada ligdo futura, mencio- armos uma ligago a0 “P1” e outra a0 "H2”, serd facil, ao lei tor, interpretar com exatidéo tais localizagdes, ou os segmentos correspondentes das barras de co- nexai Com a mesma dupla de proto- tipos, 0 “aluno” teré uma flexi bilidade bem maior na experi mentago (sem soldas, e portan- to, com reaproveitamento total das pecas, principalmente dos ca- ros Integrados...}, pois é bastante grande 0 niimero de circuitos in- teressantes, priticos e elucidati- vos, que podem ser realizados com dois Integrados, sejam eles LINEARES ou DIGITAIS... “ A seguir, relacionaremos as pe- as necessarias & construggo do C. 1. LAB II (relagao essa valida Para aqueles que jd construiram a verséo anterior, mais. simples, doC. |. LAB). z cl LAB. e— : FON RST woe rT so] cele isee oh ofoTolo]lejoge 1 [Sel sake | come SH] clei el elopel| 2 7 T | lujee /: ela vies (Seecsacs) re °feeconan ls xleo (Beseae so} o}s| © re v[oe| elt 5 ies |Z A y sennas “ wesToN * Pua oo soa NDE LISTA DE PEGAS — Uma placa padrSo de Circuito Impresso, do tipo destinado a insercao de apenas um Integrado (ou soquete) DIL de 16 pinos. — Um soquete para Integrado DIL de 16 pinos. — Duas barras de conetores parafusados (tipo “Weston” ou ““Sindal”) in- teiras. Cada barra apresenta 12 segmentos, e deverd ser cortada em dois pedagos: um com 8 e um com 4 segmentos. — Uma base de madeira, medindo 20 x 8 cm. — Fio fino para as ligagées. ~ Solda para as ligages. 21 UMA DUVIDA, PROFESSOR! “BE-A-BA esti 6tima, e eu acompanho todas as “aulas” desde a primeira. Te- nho porém algumas diwidas, sobre as quais pego 0 auxitio do “mestre” Primeiramente queria saber se 0 tran sistor ACI28 & PNP ou NPN e se ele pode substituir 0 ACI26 na montagem do RISADIM (“aula” n9 8)... Um tran- sistor bipolar aguenta alta tensio em sua base? Exté prevista, no BE-A-BA, uma “aula” sobre motores de Corrente Continua e Corrente Alternada? Como devem ser calculados os resistores de base e de coletor, para um transistor como amplificador, e também como sio obtidos os valores dos eventuais capacitores de entrada e saida para o bloco amplificador em questao?” — José Maria da Silva — Rio de Janeiro — RU. O transistor AC128 é um PNP, de ger ‘mano, e suas caracteristicas permitem, sim, que ele substitua 0 AC126 no eir- cuito do RISADIM.,, Qualquer peque- nna diferenga poder ser compensada pelo ajuste do “trim-pot” existente no cirevito, Quanto a sua segunda ques- ‘G0, depende do que voce chama de “alta tensio”... Obviamente que vocé rndo pode aplicar, a base de um transis- tor bipolar comum, uma voltagem mais elevada do que a presente na propria alimentagZ0 do circuito, pois isso, no geral, causaré uma corrente de base muito intensa (ver item A, na ilus. ‘ragdo) gapaz de inutilizar a jungo ba- sejemissor do “bichinho”. Se, por qualquer razAo circuital, for necessério © uso de sinais de tensio elevada no sistema de entrada (base), 0 jeito € re- correr a uma rede de resistores, com Tungdes de divisdo de tensfo e limita (ed0 de corrente (ver B, na ilustragfo). No caso do exemplo, o circuito é ali- mentado por 12 volts. O sinal de 100 volts aplicado & rede de entrada ¢ “der rubado” para cerca de 10 volts pelo di- visor de tensfo e, além disso, tem a sua corrente limitada (antes de “entrar” na ‘base do transistor) por um resistor de 10K®. Com esse sistema, o transistor recebe, em sua base, uma “amostra”, reduzida ¢ limitada, do sinal (porém de configurago absolutamente proporcio nal as eventuais variagées presentes no 22 sinal de alta tensio originalmente apli- cado). Notar que os valores sugeridos so apenas exemplos, jé que necessida- des circuitais especificas ditarto seus céleulos, dependendo do que se queira ver 0 transistor realizar, necessidades da carga de coletor (RO), etc. Final- ‘mente, quanto aos célculos dos com- ponentes anexos 0 transistor (pola- rizago e acoplamento) ma fungfo bi- sica de amplificagdo, j4 foram aborda- dos, em seus aspectos bésicos, na TA “aula”, mas vamos dar uma “recorda da”; conforme voeé vé em C, na ilus- tragi0, num circuito tipico (emissor comum), para amplificag#o de sinal C. A, a configuragdo exige, normal- mente, 0s resistores ¢ eapacitores mos- trados. Os valores individuais desses componentes, contudo, dependerto diretamente do que a gente quer que 0 transistor faga e em qual incensida- de, além, obviamente, dos proprios parimeiros do transistor. Os capacito- res de entrada e safda (CE ¢ CS), por exemplo, terdo seus valores determina- dos pela faixa de fregiiéncias que pre- tendemos amplificar, sendo seus valo- res, normalmente menores para as al- tas freqUléncias € maiores para as bai- xa8. Os dois resistores de polarizagao de base (RBP e RBN) determinam 0 “ponto” de funcionamento do transis- tor, ¢ seus valores dependem de qual valor de tensio pretendemos encon’ ‘rar, no ponto “X”, com o transistor “em repouso” (sem sinal presente na entrada). O resistor de carga de cole- tor (RC) terd seu valor determinado fem fungdo tanto do Te méx. (méxima cortente de coletor “accitével” pelo transistor) quanto do proprio nivel de tenso que pretendemos encontrar no ponto “X”, durante o funciona- mento (lembrando sempre que, de acordo com a “famigerada” Lei de Ohm, tensdo, corrente e resisténcia sf0 parimetros rigorosamente inter-depen- dentes.... O resistor de entrada (RE) limita a corrente de base (gerada pela propria aplicaggo do sinal, através de CE.) a0 pardmetro requerido, o qual, ‘em fungd0 do ganho (fator de amplifi- cago) do transistor, determinaré a corrente de safda, ¢ assim por diante.. Tudo, portanto, € interdependente na determinagzo dos valores dos compo rentes de “apoio” ao transistor, endo existem, na pritica, formulas rigidas cujas aplicagGes dependerfo sempre da “curva”, do ponto de funcionamen- to, da poténeia de controle, etc., jé que eada caso é cada caso. “B com grande satisfagdo que acom- ppanho essa revista que, apesar de in- titularse “BE-A-BA”, apresenta um alto nivel didético... Sou engenheiro quimico, porém tenho como hobby, 4 Eletronica,.. As minhas divides: ~ Quis as vantagens, para um deter ‘minado projeto, de se usar transis tores PNP ou NPN? Por outro lado: quais as aplicagées para um NPN ‘que nao podem ser executadas por um PNP ou viceversa? = Qual 0 efeito de se colocar, por exemplo, dois transistores no lugar de um (conforme esquema anexo). ‘Conseguiriamos, assim, dobrar a po- téncia entregue @ um alto-falante, por exemplo? Agradego desde jé a atengdo..”" — Laue 10 Eduardo Kozovits — Rio de Janeiro Ru. Na verdade, Lauro, em circuitos e apli- cagbes simples, como as sugeridas em (A) e (B), no desenho, tanto faz voce ‘usar um PNP ou um NPN, desde que, obviamente, os parimetros e caracteris- ticas de funcionamento dos transisto- res (A excego da sua polaridade de trabalho) sejam idénticos. E bom no: tar que 0s transistores NPN sfo mais comuns, justamente porque a configu- ago amplificadora de emissor comum (ver “aula” n9 7) também é a mais uti- lizada polos projetistas, devido a uma série de vantagens “elétrcas” existen- tes nesse tipo de arranjo circuital, © porque, na configuragio emissor co- mum. esse terminal do transistor & normalmente aterrado. A grande maio- ria dos circuitos apresenta “terra nege- tivo” (0 que no € obrigatério, vima ‘vez que “terra” € apenas uma referén- cia, e nada impede que tal “nivel zero” do circuito seja representado pela linha do positivo da alimentagso, como ve- ‘mos em B, no desenho...) ¢, portanto, transistores NPN (cujo emissor, nor- malmente, é ligado a linha do negativo ou “terra”) sf0 de aplicagZo mais sim- ples nesses circuitos, evitando com- plexas redes de polarizagfo, ete, Assim, se todos os parémetros forem idénti- cos, um PNP pode fazer tudo que um NPN faz, porém “olhando no espelho”, ou seja: fica tudo invertido, em termos de polarizagéo... O “aluno” entio per- guntaria: por que raz sfo produzidos ‘ransistores com duas polaridades opos- tas (PNP e NPN), se unidades de win s6 tipo ou polarizagao podem perfazer todas as fungdes? Uma parte da res- posta jé esté dada: existem arranjos cir cuitais onde convém (a nivel de proje- to), manterse a linha de “terra” posi tiva (¢ nfo iiegativa, em relagéo a ali- ‘mentagGo) e, nesses casos, transistores PNP possibilitam arranjos circuitais ‘mais simples. Por outro lado, existem circuitos que praticamente exigem 0 uso simultineo de transistores PNP ¢ NPN (veja, por exemplo, a SIRENI- NHA, no INICIACAO AO HOBBY da 2 “aula”...). Embora as fungoes exercidas por tais circuitos também pudessem ser efetuadas por outros ar- ranjos, usando transistores de polari- zagdo tinica (todos PNP ou todos NPN...), inevitavelmente esses circuitos “substitutos” seriam bem mais com- plexos, com niimero maior de compo- nentes (¢ conseqiientemente, prego ¢ tamanho também maiores...). uso simulténeo © “companheiro” de uni- dades PNP e NPN 6, as vezes uma ne- ccessidade, conforme sugere 0 exem- plo (C), no desenho, que mostra a ex- ‘rema simplicidade conseguida num es- tigio final de poténeia (safda) de um ‘médulo amplificador, com transistores, NPN € PNP “empilhados”, de modo que cada um deles 6 responsével pela amplificagZo de um semi-ciclo ou “fa- se” do sinal, aumentando bastante a eficiéncia do sistema, porém com um riimero bastante reduzido de compo- nentes, Simplesmente é impossivel construire um arranjo equivalente, ‘em termos de rendimento ¢ eficiéncia, usando-se dois PNP ou dois NPN... Fi- nalmente, quanto a sua pergunta a res- peito de colocarse dois transistores idénticos, paralelados, no lugar de um, 6 efeito & o seguinte: sendo idénticos 08 dois componentes, 0 ganho (fator de amplificago) do “super-transistor” seré igual ao de apenas um deles (no cocorre “soma”, nem “multiplicagzo” do ganko, como acontece num arran- jo Dartington...). As méximas tensbes aplicdveis entre coletores e emissores, também serfo equivalentes aos limites de apenas um dos dois “companhei- ros”. Um dos parametros, contudo é altamente beneficiado: o fe méx. (mé- xima corrente de coletor)! A “dupla”, como um todo, apresenta ume mx. equivalente 20 dobro do apresentado por apenas um dos dois transistores, fou seja: se um dos transistores (lem- bbrando sempre que as unidades sf0 idénticas...) “aguentava” uma corren- ent. te de coletor de até 1 ampére, 0 con- junto passa a poder manejar até 2.am- péres no seu “super-coletor”. Com esse acréscimo vantajoso (sempre respeitan- do, porém, 0s outros parimetros do conjunto, que, como ja vimos, ficam inalterados em relago aos presentes em apenas um dos dots transistore...), podemos obter 0 dobro da poténcia (em relagdo a obtenivel de apenas um dos transistores...). Lembrar, porém, que como 0 ganho néo foi beneficiado pelo “paralelamento” das duas unida- des, para se dobrar'a corrente de cole- tor (¢ conseqiientemente a poténeia fi- nal de saida do sistema), hé que se do- brar também a comrente de base, ou seja: 0 sinal presente na entrada do sis tema deverd ter 0 dobro da tensfo (ou 05 eventuais resistores de limitagdo de- vero ter a metade do seu valor) em re- lagdo as necessidades do circuito equi- valente com um s6 transistor... “Montei 0 SUPER-COM (“ula"” n@ 19), que funcionow, porém com 08 se guintes “acréscimos”: com a chave FE ra posigfo “FALA", a estagio REMOTO recebe a vor de quem fala ina estagto LOCAL, porém juntamente com 0 som das estagdes de AM locais (fraquinhas, em som mais baixo do que a vor do operador... Jé com a PP chave na posigdo ESCUTA, o operador da estagto LOCAL recebe a voz do REMOTO, mas, nesse caso, com o som das emissoras locais de AM mais forte do que a propria voz de quem esté co- municando... Como poderia sair dessa “onga”? — Nelson Denilson de Sousa Varella — Nadal ~ RN. 0 fendmeno verificado na sua monta- ‘gem no é um defeito, porém uma das caracteristicas de enorme sensibilida- de, inerente © necesséria a0 circuito do 23 SUPER-COM (para que vooé possa fa- lar “de Tonge” e, ainda assim, o circui- to captare transmitir bem a sua vor...) Temos quase a certeza que vocé nfo tusou (conforme recomendam as linhas 88, 94 ¢ 108 do texto da pigina 80 da 194 “aula’..), 0 eabo shieldado na eo- nexio entre as estagdes. Se vooé usou © cabo blindado, ¢ ainda assim persiste a interferéncia das estagbes de AM, captadas pela alta sensibilidade do am- plificador do SUPER-COM, experi- mente colocar ambas as estagdes em caixas metilicas, ligando a malha do cabo shieldado (em ambas a5 extremi- dades...) as caixas. Com isso a blinda- ‘gem serd total, e a captagio de inter- feréncias ficard bem mais “proibida”. Como sltima e “desesperada” provi- déncia (Supondo que vocé instalou o sistema numa zona de intensa presen ga de emiss6es fortes de AM...) tente ‘aterrar” as caixas, em ambas as esta- ‘Ges, lisando-as a um terra rea... “Como devo proceder para, com um ‘MULTIMETRO, saber a corrente ne- cesséria ao funcionamento de um cir- cuito jé montado? Seri pritico medir a resisténcia total do circuito e depois, pela Lei de Ohm, calcular a corrente, sabendo-se a tensfo de alimentagdo? Um cireuito consome uma mesma cor- rente, constantemente, ou hd varia- (des momenténeas nesse consumo, conforme o desempenho?” ~ Paulo Roberto Durvaleiro — Santo André — SP, Ja que voeé tem um MULTIMETRO, Paulo, nfo hé razéo para estar “es- quentando” com eéleulos (¢ nem com 2 “velha” Lei de Ohm...). Basta cha- vear o instrumento para a faixa mais alta (inicialmente) de medigao de cor- rente, e intercalé-lo na linha de alimen- tagfo, conforme mostra 0 desenho (tengo as polaridades..). Se, nessa faixa mais alta, inicialmente chaveada, ‘a indicagGo for muito pequena (pontei- ro muito & esquerda da escala..), alte- re 0 chaveamento, trazendo a faixa pa- ra limites mais baixos, até que 0 pon- teiro indique sua medigo 0 mais pré- ximo possivel do centro da escala... At basta “ler” a indicaggo para saber “quanta” corrente 0 circuit conso- me... Quanto as variagGes momenti- reas no consumo de corrente, elas sf0 muito freqientes, pois @ grande maio- ria dos circuitos tem seus “picos” de funcionamento, nos quais a poténcia ‘manifestada_demanda uma corrente ‘mais “brava”, ocorrendo também ins- tantes de relativa “mansidf0” no con- sumo... Esse tipo de comportamento é ‘muito féeil de ser verificado e entendi- do se tomarmos como exemplo, um PS cnaveado Sy. Piuas PARA “LER | ou. ae ‘CORRENTE amplificador de um sistema de som re sidencial... Enquanto vocé estiver ou- vindo uma suave sinfonia de flautas, obviamente a poténcia sonora (que é fungo da poténcia elétrica...) nfo seré elevada e, conseqientemente, a corren- te “puxada” pelo sistema também nao seré muito “brava”... De repente, no meio da sinfonia, “pinta” um guitars ta louco e berrador, “empurrado” por uma alucinante banda de heavy me tal. Logicamente, o tremendo volume sonoro tem que ter a sua “origem” elé- ‘rica (poténeia), que, proporcional- mente, comega a “puxar” muito mais corrente da rede, para acionar os cit- cuitos de amplificag%o, agora traba- Ihando “a toda”... Embora esse seja tum exemplo bastante radical, so, na verdade, muito poucos os circuitos que demandam corrente constante ¢ abso- Jutamente uniforme, durante todas as fases, estdgios ou momentos de seu funcionamento... INICIAR NA. ae FAIKA MAIS ALTA po bet ® ciRcuITo © PARA ANUNCIAR E FAZER SEU Eee TS) rR 2037 SO ELETRONICA Pew a cena] Y (ea) EGA Ne ee LT Uv —Vssry ‘SUPER-TESTE (32 FASE) RESPOSTAS DO SUPER-TESTE (28 FASE) Referente “aulas” 7a 12 61- (x) Nenhum dos anteriores. 62 (x) Acoplamento direto 63 (x) Base e Emissor 64 (x) 10 65. (x) Nenhum dos anteriores 66- (x) Um multivibrador ASTAVEL. 67- (x) Oscilador por realimentago indutiva. 68 (x) B 69- (x) R2 70- (x) O sinal sonoro desaparece. 7 (x) B-E 72 (x) Nenhum deles (0 circuito ndo oscila..) 73 (x) (8) (8) (%) () — As 4 primeiras afirmagbes sfo correras. 74. (x) Transistor de efeito de campo. 75. (x) A corrente “I” aumenta, abruptamente, 20 atingir © ponto A um certo nfvel de “positivaggo”. 76 () () &) &) (). 77 () 0) 0) &) CO). 78 () () C) ©) ()—Apenas 0s blocos 1, 2. 3 funcionario sob tal configuragio. 79. (x) 4. 80- (x) &) () @&) (). 81- (x) LDR (x) TermistorNTC () () (). 82 ()() & &(). 83 () () () (&) ()— © LED acende com pouca luminosidade para, logo em seguida, aumentar bastante a sua luminost- dade. 84 () () () () (&) — 0 LED acende, imediatamente, com forte Iuminosidade, apagando-se em seguida, novamente acendendo, novamente apagando, etc, Assumindo essa oscilagdo na luminosidade, uma freqiiéncia bastante alta, impos- sfvel de se “seguida” com 0 olho. 85- (x) Em nenhum dos casos. 86 &) @) @) OY O. 87- (x) 2M. 88- (x) O primeiro é 10 vezes mais sensfvel do que o segundo. 89- (x) 19 - 10KQ. 90- (x) 100V — 100Kv — 1Mv. ‘ATENCAO TURMA: Conforme jé dissemos nas fases anteriores do SUPER-TESTE, a maioria das questdes pode ser resol- ‘vida apenas “matematicamente”... Nada impede, contudo (muito pelo contrério: € até recomendivel), que vocés realizem ‘mesmo 98 experiéncias propostas nas questées, fazendo uma anflise “real” do funcionamento e comportamento dos “arran- jos” e circuitos, de modo a comprovar 0s resultados ober as respostas na prética... Na prOxima “aula” (BE-A-BA n® 23), ‘serio mostradas as respostas do presente bloco do SUPER-TESTE, assim como as questdes do quarto bloco (referente as “aulas” 19 a 23), atualizan‘o, assim, as nossas “sabatinas”’, que, dai para a frente, sero dadas a intervalos regulares... ‘TESTE (BLOCO 3) ~ “AULAS” 13 A 18 91- No arranjo de medieso mostrado na iustrago, o medi- dor “M” esté (dentro da togica das verificagdes num circuito, através de instrumentos de medigSo...) reali zando uma medigao de: ( ) corrente ( ) resisténcia ( deapacitaneta CO tensto ()nenbuma das anteriores, 94- No desenho, vemos um foto-transistor, ligado a sua ali mentago, ¢ com um medidor de corrente intercalado no seu circuito de coletor. Supondo que, inicialmente, = © foto-transistor esté no escuro e, em dado momento, “jogamos” sobre ele um feixe luminoso intenso, qual serd a reago do medidor “A”? () Indicaré menos corrente do que antes. () Indicaré mais corrente do que antes. () Neto haveré mudanga na indicagdo do medidor ae () 0 medidor ndo indicaré nenhuma corrente, pois 0 foto-transistor ndo estd recebendo polarizagdo de base. () Nenhuma das respostas anteriores é valida 92. O medidor “M", intercalado no ramo circuital mostra- dono desenho, esté medindo: () corrente de base () tensao de coletor () carga de safda ()corrente de emissor () soma das correntes de base e de coletor 94 ia 92 et a oa 95- No arranjo de trés resistores em série, mostrado no de- senho, a tensfo aplicada entre os pontos Ae B é de 3 volts, Pergunta-se: que voltagem “vé” o voltimetro wr 93- Ao circuito monotransistorizado do desenho, acoplou- () volts () 2volts () Avett se um voltimetro “V", para realizar medig6es. Pergun- () 15 volts (©) menhuma das anteriores tase: ligando, momentaneamente, 0 ponto “B” ao ne- zgativo da alimentago (ponto ““A"), qual serd 0 efeito na tensio medida no ponto “D" (coletor do transis- 95 tor), medido pelo voltimetro “V"? () 0 ponto “D” fica “menos negativo” do que antes estava () 0 ponto “D” fica “mais positivo” do que antes estava () 0 ponto “D” fica “mais negativo” do que antes estava. () Nio éalterada a tensfo no ponto “D”. () 0 ponto “D” fica “menos positive” do que antes estava. 27 96- 98. 28 No eireuito da ilustrago, desejando medir 0 valor dh- mico de RX, acoplamos um chmimetro “RY, Anote, nas afirmagdes a seguir, apenas as que julgar corretas: () 0 medidor “R” indicaré exatamente o valor de RX. () Com CHI “aberta”, 0 medidor “R” indicars um valor inferior a0 real de RX. () Com CHI “fechada”, 0 medidor “R” poderd ser danificado, (©) Com CHI “fechada”, 0 medidor “R” indicard um valor superior ao real de RX. () Apenas duas das afirmap6es anteriores slo corretas. 0 bloco circuital Integrado da ilustragao estd “receben- do” em sua entrada E a forma de onda indicada, ¢ mos- ‘trando, em sua saida S, « forma também indicada, em suas variagGes e tensdes. Indique, dentre as afirmagses a seguir (a respeito do Integrado), as que julgar corre- tas: (©) Trata-se de um Integrado Digital () Tratase de um Integrado Linear. () Trata-e de um Integrado Digital com ganho 10 (.) Trata-se de um Integrado Linear com ganho 10. () Tratase de um Integrado Linear, com fungfo in- versora e ganho 10. 98 ° Queer f J cmeom | _ § 97- 0 desenho mostra. uma verificagdo feita num transistor NPN, com o auxilio de um ohmimetro “R”. Estando 0 transistor em bom estado, perguntase: qual das afi mages a seguir esté correta? () A medigio A indicaré mais resisténcia do que a medigfo B. (A medigfo B indicaré mais resisténcia do que a medigdo A. () A mediggo néo indicaré nenhume resisténcia (2e- ro ohms) porque o transistor nfo estéalimentado, {sso em ambos 0s casos. () A medigfo indicaré resisténcia infinita, em ambos 0s casos, porque o transistor nifo esti alimentado, () Nenhuma das afirmag es anteriores é correta, 97 Observe 0 bloco circuital Integrado do desenho, bem como as configuragées do sinal (¢ sua tensfo) presen- te na entrada Ee na saida S, Indique, nas afirmagSes a seguir, as que podem ser corretas, & luz das informa- Ges dadas: () Tratase de um Integrado Digital (gate) nao inver. sor. () Tratasse de um Integrado Digital (gate) inversor. () Tratas de um Integrado Linear, na fungdo inver- sora, com ganho 1 () Tratase de um Integrado Linear, na fungdo no inversora, com ganho 1. () Tratase de um Integrado Linear, néo inversor, com ganho 10, 100- Supondo que pudessemos transformar um Circuito In- 104- Qual a técnica de montagem mais pratica, ¢ que permi- 101 102. 103- tegado qualquer, num circuito “nonmal, feito com componentes, discretos, quais of componentes. que Consttuiriam o cicuito, em maior nimero? (>) tesistorese capacitores () resistors e transformadores () transistores eresistores () transistores e capacitores (_) transistores e indutores (bobinas). Dentre os Integrados Lineares a seguir relacionados, 105- quais 0s tipos que, normalmente apresentam duas en- ‘radas, sendo uma inversora € uma ndo inversora? () amplificadores de audio () pré-amplificadores de audio () amplificadores operacionais. () reguladores de voltagem () blocos funcionais para rédio e TV. No circuito ilustrado, baseado num Integrado Linear (Amplifieador Operacional), aplicando-se na entrada E um sinal (nivel) positivo, de 1 volt, obteremos na saida 8: () 1 volt negative ) () 1ovolts positives) () 0,1 volts negative 10 volts negativos 0,1 volts positive welts ; bakes No cireuito do desenho, baseado em um Integrado es- pecifico, aplicamos 20 volts C. C, na entrada e, obte- mos, na saida, 12 volts C, C. O arranjo esté manejan- do uma corrente de 0,8 ampéres. Pergunta-se: qual tipo de Integrado esté ls? () amplificador de audio () pté-amplificador de audio () amplificador operacional (.) regulador de voltagem () bloco funcional para Rédio ou TV. 103 >—lL—-+ 106- 107- te a maior miniaturizago, para circuitos que conte- nnham Integrados? () “ponte” de terminais () placa padrao de Circuito Impresso () placa especifica de Circuito Impresso (_) barra de conetores parafusacos (sem soldas) () montagem em “aranha” (compoitentes com termi- nais soldados diretamente, uns aos outros. 0 circuito do desenho esté estruturado com um ampli ficador operacional (Integrado), mais um LED, dois re sistores, e fonte de alimentago dupla. Pergunta-se: li gando eletricamente a entrada E a qual dos pontos indi cados, conseguiremos 0 acendimento do LED? (©) ponto A () ponto B () ponto C () pontoD () a nenhum dos pontos, pois © LED esté ligado & linha de “zero volts”. © arranjo do desenho esta baseado num Amplificador Operacional Integrado, com ganho pré-ixado em 2. Aplicandose a entrada E1 uma tensfo de 5 volts ¢ a entrada E2 uma tensfo de 3 volts, pergunta-se: que ten sfo 0 voltimetro “V", acoplado a saida do sistema, indicard? () 2volts () 10volts () 16 voles 4 volts QO () 6 volts —[ 068] Teoricamente, no circuito do desenho, o voltimetro “"y" deverd indicar: () 9 volts positives () 18yolts () nenhuma das anteriores () 9 volts negativos () zero volts 29 108. No circuito ilustrado, com um Integrado 741 (Amplifi- 111- cador Operacional), aplicamos, & entrada, 10 volts posi- tivos. Que tensfo esté presente na saida, indicada pelo voltimetro “V"? () 24 volts positives () 12 volts negatives () 12 volts positivos J 10 volts positives () 10 volts negativos 109- No arranjo circuital mostrado (Amplificador Operacio- nal em fungo nfo inversora “fechada”), qual o ganho (ator de amplificagao) que pode ser obtido? ita (10 © 110 Qu ©) 90 O. 110- No arranjo mostrado no desenho, qual das ligagoes (a seguir descritas) ocasionaria 0 acendimento simultineo dos LEDs L1 e L2? () B2ligado a Ae El ligado a B () E2lligado a Ae El tigado aC () El ligadoa Ae E2 ligado a B () El ligado a A e E2 ligado aC () Ele B2 ligadoa A 30 No circuito mostrado, apertando-se, brevemente, 0 bo- ‘G0 “P” (push-button Normalmente Aberto), 2 saida ““S” assumird qual estado, e por quanto tempo? () 12volts positives, por I minuto, () 12 volts negatives, por 1 minuto. () Zero volts, indefinidamente, quer “P” tenha sido apertado ou nao. () Zero volts, a partir do momento em que se aperta “P®, por I minuto, () Nenhuma das anteriores. Estando oircuito do desenho “em repouso” a mais de ‘um minuto, e apertando-se, em répida sequéncia, os pusl-buttons Normalmente Abertos Pl e P2, nessa of- dem, qual o comportamento do LED 1? () Acende, ¢ assim permanece por um minuto, () Apaga, ¢ assim permanece por um minuto. (_) Estava apagado antes, ¢ assim continua depois. () Estava aceso antes, e assim continua depois. () Acende e apaga, rapidamente, com a mesma veloci- dade na qual PI e P2 foram premidos. 113. 14 1s. No circuito da ilustrago, movendo-se 0 cursor do po- tencidmetro de IM, em qual direpdo, faré com que 0 ‘tempo de acendimento do LED 1 aumente (apés pres- so breve no push-button Normalmente Aberto “P")? ©) Ditegto A ©) Diego B () 0 tempo de acendimento do LED 1 independe do ajuste do potenciometro, () 0 tempo de acendimento do LED 1 apenas pode ser mudado pela alteragao do valor do capacitor de 220HF. () Nenhuma das respostas anteriores se aplica ao cir- cuito em questao. ml) [113 No circuito da ilustrago, aplicando-s & entrada “E” tum pulso negative com a duraggo de 100 segundos, cobteremos acendimento do LED 1 por quanto tem- ‘po? (Aproximadamente.) () S0segundos () 150 segundos () nenhuma das anteriores () 100 segundos () 5.000 segundos © esquema do desenho mostra a saida de um tempori- zador (MONOESTAVEL com Integrado 555), acionan- do um relé, e este controlando uma limpada ligada a C. A. Supondo que 0 periodo do MONOESTAVEL é de 1 minuto, 0 que ocorre com a lémpada, assim que se “gatilha’” 0 555 para iniciar a temporizagio? () Estava apagada e acende por um minuto. () Estava acesa e apaga por um minuto. () Estava acesa e assim permanece, durante a tempo- rizagho. () Estava apagada e assim permanece durante a tem- porizagéo, () Nenhuma das respostas anteriores é valida 4 \c%, 15 116- No cireuito mostrado, qual dos componentes, numera- dos de 1 a 5, deve ser intercalado entre os pontos (A) ¢ (B) para o LED 1 se ponha a piscar, a razdo de uma ‘vez por segundo, aproximadamente? Qt (2 (3 Oa Os areal Bea “itr 8 onh® ~ 2 ow y 116 ¢ 117- No circuito de ASTAVEL com Integrado 555 mostra do no desenho, com os valores dos componentes posi- cionados dentro dos limites da linha tracejada, que freqUéncia (aproximadamente) de sinal obteremos na saida “S"? () 72H () 0.72 () 720H2. () 7,2 KHe () Nenhuma das anteriores 31 118- No esquema do desenho, vemos a seggo de um ASTA- () 7K22. () 150KQ. VEL com 555, ressaltando-se seus componentes de determinagéo da freqiéncia de oscilagdo. Sabendo-se que 0 circuito oseila em SKHz, qual 0 valor comercial de RX que proporcionaré (com os demais componen- tes mostrados) tal freqléncia, com boa aproximagiio? () nKa () mea () 15KQ. 119. Observe 0 diagrama de blocos do desenho, onde um 32 MONOESTAVEL est acoplado a um ASTAVEL, am- bos os blocos estruturados em cima de Integradas 555 (verificar a pinagem de entrada e safda de cada bloco). 120- No diagrama de blocos do desenho, um ASTAVEL Pergunta-se: “gatilhando” a entrada (pino 2) do MO- NOESTAVEL com um breve pulso negativo (A), © s2- bendo-se que 0 periodo dese MONOESTAVEL ¢ de 10 segundos, o que ocorrerd na safda (pino 3) do AS- TAVEL? () Sea freqiiéncia do astével for de 1KHz, durante 10 segundos um trem de pulsos de 1KHz estaré pre- sente na sada “S”, () Durante 10 segundos, a saida “S” deixard de apre- sentar o trem de pulsos, permanecendo estavel ¢ negativa. () Se a freqiéncia do astével for inferior a 0,1 Hz, nenhuma mudanga de nivel seré notada na saida “8” durante 0 perfodo do monoestével. () Se a freqiéncia do astivel for superior a 0,1 Hz, forgosamente ocorreré pelo menos uma mudanga de nivel na saida “S”, () Durante 10 segundos, a saida “S” deixaré de apre sentar o trem de pulsos, permanecendo estavel ¢ (com 555) tem a sua saida acoplada a entrada de um MONOESTAVEL (também com 555), controlado 0 acesso entre os blocos, através do push-button “P” tipo Normalmente Aberto. A saida do MONOESTA- VEL estio ligados um LED ¢ um resistor (respectiva- mente LI ¢ RI), sendo que RI limita a corrente de modo a condicionéla as necessidades e parametros do LED LI, Sabendo-se que a freqiiéncia do ASTAVEL & de 10Hz e que o periodo do MONOESTAVEL ¢ de 10 segundos, indique, entre as afirmages a seguir, ape- nas as que julgar corretas (ocorrendo uma breve pres so no push-button “P”): () Decortidos, no maximo, 0,1 segundos do inicio da pressio sobre “P”, 0 LED L1 acenderd, assim per manecendo por 10 segundos. () 0 LED LI estaré, normalmente, aceso, apagando- se, contudo por 10 segundos, apbs a pressdo so- bre “P”. () 0 tempo de “acendimento” de L1 dependeri do ‘tempo que o “push-button” fica pressionado. () © LED Lt jamais acenderd, pois o MONOESTA. VEL “io aceita” o gatilhamento pelo trem de pplsos gerado pelo ASTAVEL. () 0 LED Li estaré, normalmente, apagado, acen- dendose, contudo, por 10 segundos, qualquer que positiva, seja 0 tempo pelo qual “P” seja pressionado. 119 = we fame | SOL] res es ® ——S 120 — {As respostas ao presente 30 Bloco do SUPERTESTE, estardo na proxima “aula” (BE-A-BA no 23). Como sempre, sugerimos que 08 proprios “alunos” fagam as suas avaliagdes, verificando quantas das questdes de cada bloco foram respondidas de forma absolutamente certa, atribuindo-se uma nota ou conceito, de acordo com a tabelinha a seguir (vilida para os blocos ‘com 30 questies): — 0a 7 respostas certas — aproveitamento muito fraco; — 8215 respostas certas — precisa melhorar; = 16a 22 respostas certas — aproveitamento médio; — 23 2 30 respostas certas — bom aproveitamento, BE-A-BA nfo fard “revisbes de provas” ou coisas assim, cabendo a cada “aluno” suas préprias avaliagdes... Contudo, quem tiver dividas sobre respostas a determinadas questdes propostas nos testes, poderé recorrer, através de carta, 8 sego UMA DOVIDA, PROFESSOR!, através da qual o “mestre” tentaré explicar detalhes que tenham passado desapercebidos pela ANUNCIE EM fones (011) 217.2257 COMPUTACAO ELETRONICA ! NO MAIS COMPLETO CURSO DE ELETRONICA DIGITAL E MICRO- PROCESSADORES VOCE VAI APRENDER A MONTAR, PROGRAMAR E OPERAR UM COMPUTADOR. MAIS DE 160 APOSTILAS LHE ENSINARAO COMO FUNCIONAM OS, REVOLUCIONARIOS CHIPS 8080, 8085, Z80, AS COMPACTAS “ME: MORIAS"E COMO SAO PROGRAMADOS OS MODERNOS COMPU TADORES. VOCE RECEBERA KITS QUE LHE PERMITIRAO MONTAR DIVERSOS PO! SOLICITE | warcunos cousnanoo cow um wooenvo micro cowru INFORMACOES | ™* AINDA HOJE! CURSO POR CORRESPONDENCIA ‘GEM! ~ CENTRO DE ESTUOOS DE MICROF! FTRONICA € INFORMATICA Av. Paes de Barros, 411 - g. 26 - fone (011) 93-0619 Caixa Postal 13219 - CEP 01000 - So Paulo - SP Endereco 33 SERVICOS, TROCAS, COMPRAS E VENDAS ego a ajuda dos amigos: preciso de es- quema de walkie-talkie com alcance de ais de 800 metros. Agradeco a todos ~ Haroldo Takeo Iwagawa — Rua Te- nente Mério Barbedo, 749 — Parque Edu Chaves — CEP 02233 ~ Sfo Pau- lo— SP. Gostaria de adquitir esquemas de transmissores (AM e FM), porém acompanhados de manual de monts- gem e lista de peas... Preciso que os alcances sejam de 1Km (AM) e 2 Km (FM). Aguardo a correspondéncia dos amigos — Jofo Carneiro da Silva — Rua Presidente Castelo Branco, 241 — Centro — CEP $8775 — Boqueirfo dos Cochos — PB. Sou espeleslogo e desejo adquirir es- quemas de aparelhos com fungées de medidores de umidade ambiente, etc. Pego que se comuniquem comigo — Luiz Alberto da Silva ~ Q. 01 ~ conj. A — c/65 — CEP 73000 — Sobradi- ho ~ DF. 34 Exta segfo € totalmente de vocés. Aqui todos poderfo trocar recados, fazer comunicados e solicitagses (sempre entre leitores...), solicitar a publicagfo de nomes e endereyos para 1 troca de correspondéncia com outros leitores, ete. Também quem quiser comprar, vender, trocar ou transar componentes, revistas, livros, apostilas,circuitos, etc. poderd fazédo através da HORA DO RECREIO.... Obviamente, embora se trate de uma sepdo livre (mesmo porque, na HORA DO RECREIO o “‘mestre no chia..), nfo vamos querer criar um ‘tutéatico “correlo sentimental”... Assim, se o assunto fugir do espirito da revista (ou do “regulamento da escola”..), nZo seré publicado. Os interema- dos deverto escrever para: REVISTA BE-A.BA DA ELETRONICA ‘SECAO “HORA DO RECREIO” RUA SANTA VIRGINIA, 403 — TATUAPE CEP 02084 — SAO PAULO - SP ‘Nio esquecer que ¢ muito importante a correspondéncia ser enviada com os dados completos do remetente, nome, endereso, CEP, etc. Também sio vil- das aqui as demais regras e regulamentos jé explicados ma segfo UMA DOVI- DA PROFESSOR... Quero trocar idéias sobre méquinas psicotronicas e assuntos correlatos. ‘Também preciso de esquema para re- ceptor das “vozes do além”, ou apare- ho semelhante — Mauricio de Almei- — CEP 88300 . . . Preciso de tabelas de parimetros e apli- cagdes dos transistores dos grupos BD, BF e TIP. Dou, em troca, materiais pa- 1a construgéo de aeromodelos. Interes- sados escrevam para — Femando Al meida Mugougah — Rua Jequitibés, 295 — Vilage — CEP 16300 — Pené- polis — SP. Peco a0s amigos que me enviem esque- mas de controle remoto para aeromo- delos (incluindo 0 circuito eletronico € a planta ou projeto do avio). Agrade- 0 aos que puderem colaborar comigo ~ Marcelo de Azevedo Sousa — Rua Chapecé, 503 — Prado — CEP 30000 — Belo Horizonte — MG. . . . Solicito aos colegas informagées sobre “ferrosvelhos” de Eletronica aqui em Juiz de Fora. Também pretendo tro- car esquemas ¢ compro revstas antigas de Eletronica — Rodrigo J. V. Ferreira — Avenida Rio Branco, 2089 — apto. (04 — CEP 36100 — Juiz de Fora— MG. ‘CLUBINHOS Desejo participa de Clubinhos, no campo cientifico. Pego aos colegas que se comuniquem comigo — Luiz Alber- to da Silva — Q. 01 — conj. A ~ c/65 ~ CEP 73000 — Sobradinho — DF. © CLUB OF FRIENDS esté cadastran- do amigos que queiram ser s6cios participantes. Para inscrigfo, mande duas fotos, nome completo, endereco correto, data de nascimento, idade ¢ grau de instrugo — Roberto Hélio Oli- veira — Av. Marechal Deodoro da Fon- seca, 353 — apto. 6 — Centro — CEP 89250 — Jaragué do Sul — SC. Fundei 0 AERO CONTROL CLUB, para todos os hobbystas de Eletronica € Acromodelismo, A taxa de inscricfo € um esquema qualquer de rédio-con- trole, uma revista sobre aero-modelis- ‘mo, etc. Em troca, os s6cios receberfo xeroxes de todos os circuitos recebi- dos pelo Clube, Escrevam para: José Paulo P. Lima — Rua Manoel Ribas, 95 — Paranavai — PR — Centro — CEP 8700. ‘Quem quiser associarse a0 CLUSE 50- VEM ELETRONICO BASTA, pode mandar uma foto 3 x 4, nome, grau de instrugio, idade, etc. Nossa finalidade é trocar componentes, revistas, esque- mas, idgias, ete. — Mauricio Takao St- zruki — Rua Jardim Tamoio, 85 — apto. 11-A — CEP 08200 — So Paulo ~ SP. QUEREM TROCAR CORRESPONDENCIA Jamison da Silva — Rua Baixa do Cu- ruzu — Ay. Motta, 298 — n07 — Bair- ro Liberdade — CEP 40000 — Salva- dor— BA. . . . José Souza Santos — Fazenda Santa Maria — CEP 45534 — Taboquinha —BA. José Vieira da Silva — Rua José Basilio Alvarenga, 79 — CEP 07400 — Arujé — SP. CORANTO nt 1 — FA — YF SUPER REGEAERATIVO. Pema Rc taw-Cr$ 10.500,00 | %0w-CrS 11. 700,00 ALICATE — PINGA 3° Mo Cr$ 5.000,00 Cr$14.000,00 Montado Cr$20,000,00 Teichpide — Fore is ol ‘trout imprease Compe meta eromada, Cort inworupierncororedo, fo Som lg F2, lve, prio, ponte {uncons com 12 Vos, Seal pare o Hobbits que se deca 00 ‘odelsme, vabuihos morass, {avactes or metas, confocebo fe ceconos imposes» at Cr$17.000,00 mente Auxil stirs com facilidade tudo. GRC onde ns mee no slcenga ‘Garea de ago ioaldavel. Be grande ui Tidade rome eetrvelet soni. Cr$5.500,00 Injetor de sinais - para ecatzacte PEDIDOS PELO REEMBOLSO POSTAL BLIKIT CEP Gost — Sb0 Poste $F ua: Mejor Angelo Zach, 311 — Tol: 217-5115 — Penhe de Fronco [to mende dnhere agora. opuorde © aviso de chegode do coreio «| poque somente go reesber © encemenda ne epincis decorate mc Proxima de wu enderer NAO ESTAO INCLUIDAS NOS PREGOS AS DESPESAS DE PORTE E EMBALAGEM 35 MONTAGEM DO “CRIADO ELETRONICO”, UM SERVO FIEL E ATENTO, QUE REAGE IMEDIATAMENTE ASSIM QUE VOCE BATE PALMAS (FEITO AQUELES MORDOMOS EMPERTIGADOS QUE SE VE NOS FILMES. , LIGANDO OU DESLIGANDO, AO SEU COMANDO, QUALQUER APARELHO ELETRO-ELETRONICO! UM VERDADEIRO CONTROLE-REMOTO ACUSTICO DE ELEVADA SENSIBILIDADE E FUNCIONAMENTO PERFEITO, FACIL DE MONTAR, DE CUSTO NAO MUITO ELEVADO, E QUE POSSIBILITARA AO “ALUNO” EXERCER VARIOS DOS ASPECTOS TEORICOS VISTOS NA PRESENTE “AULA”! E norma, nas “aulas” do BE- ABA, que aqui, na segéo INI- CIAGAO AO HOBBY, seja mos- trada pelo menos uma montagem pratica, de real utilidade, e que "aproveite”’, no seu desenvolvi- mento, alguns dos aspectos teéri- cos abordados |é no inicio da “li- fo"... Esse 6 0 sistema que ado- ‘tamos desde 0 inicio do “curso”, e que tem sido plenamente apro- vado pelos leitores, porque possi bilita um gostoso “‘interldidio’” amenizando a (inevitével) chatice da parte tedrica e, a0 mesmo tempo, proporcionando um aprendizado pratico de enorme validade Dentro desse espirito (que ca- racteriza e diferencia o nosso BE- A-BA das “outras” publicagées “didaticas” existentes por af...), aqui esta o interessante CRIADO ELETRONICO, um verdadeiro “servo” digital que ‘‘escuta’” suas ordens e “obedece"” com absolu- ta fidelidade e prontidao, ligando ou desligando, remotamente, qualquer aparetho eletro-eletréni- 36 co de uso corrente nas residéa cias (iampadas, eletro-domésti- cos, aparelhagens de som, TV, etc.). O comando é dado por pal- mas (isso mesmo: palmas, baten do uma méo na outra, feito fa- zem os alucinados sempre que aparece a ‘Close’ na TV...), com © que tem-se a nitida impresses de se estar lidando com um “cria- do" mesmo, um mordomo ou va- lete de chambre (essa foi brava, hein?}, daqueles que a gente ve nos filmes! A sensibilidade (na verdade o circuito exerce a fun- Go de interruptor aciistico “digi talizado”...) € bastante elevada, embora possa ser ajustada para varios niveis, de modo a adequar © funcionamento a ambientes re- lativamente ruidosos, e até a con- trolar, “justamente, aparelhos de som ou TV (que por si 6 emitem sons, 08 quais poderiam ser inter- pretados como “ordens de co- mando”, 0 que néo seria conve- niente...), 0 funcionamento é se- guro e perfeito (uma vez correta- mente ajustado) e o desempenho nada fica a dever a dispositivos muito mais sofisticados, com a mesma funcdo... Gragas as técnicas digitais, e aos Integrados que estamos estu- dando na presente fase do nosso “curso”, 0 circuito, embora exer- ¢a fungées relativamente comple- xas, 6 bastante simples, utiliza poucos componentes, e tanto o seu prego, quanto o seu tamanho fisico final, serdo relativamente reduzidos... No desenho 10 “aluno” vé o diagrama esquemético do Ci to, em toda a sua simplicidade. Notem os dois Integrados Digi- tais CMOS que constituem o “‘eoragio" do sistema e que, au- xiliados por pouquissimos com: ponentes externos (alguns pou- cos resistores e capacitores, um microfone de cristal, um transis- tor, um relé e mais as peas da fonte de alimentagdo...) fazem, praticamente, tudo, com elevada dose de confiabilidade... Sobre os aspectos tedricos do funciona- mento, contudo, falaremos 20 nal, como 6 costume, aqui no INICIAGAO, combinados? : LISTA DE PECAS — Um Circuito Integrado Digital C.MOS 4013 (duplo FLIP-FLOP — néo admite equivalentes). — Um Circuito Integrado C.MOS 4001 (4 portas NOR de duas entradas). Nao admite equivalentes, no circuito. — Um transistor BC548 ou equivalente (NPN, para uso geral). — Trés diodos 1N4002 ou equivalentes. — Um resistor de 4K722 x 1/4 de watt. — Um resistor de 1M52 x 1/4 de watt. = Dois resistores de 3M30. x 1/4 de watt. — Um “trim-pot” de 3M32. — Um capacitor (poliéster ou disco ceramico) de .14F. — Um capacitor eletroltico de 1.000, F x 16 volts. — Uma cépsula de microfone de cristal. — Um relé com bobina para 9 volts C. C. e pelo menos um contato rever- sivel (no nosso protétipo foi utilizado um modelo RUD101009, com — Um transformador de forca, com primério para 110-220 volts, e secun dario para 9-0-9 volts x 150 miliampéres. — Duas chaves H-H mini. — Um “rabicho” (cabo de forca com plugue) completo. — Uma placa especifica de Circuito Impresso para a montagem (VER TEXTO). — Uma caixa para abrigar a montagem. Um “container” padronizado, medindo cerca de 12 x 8 x 5 cm, serviré perfeitamente. T DIVERSOS — Fio e solda para as ligagdes. — Pedago de barra de conetores parafusados, com 3 segmentos, para as ligagdes de sa/da (utilizacdo) do CRIADO ELETRONICO. — Parafusos e porcas para fixacdes diversas (prender a placa de Circuito Impresso caixa, otransformador a placa, as chaves H-H € conetores Acaixa, etc.). = Adesivo de epoxy para fixagdo da cdpsula de microfone de cristal. 37 CONHECENDO OS COMPONENTES Antes de iniciar qua/quer mon- ‘tagem, 0 leitor deve sempre pro- curar familiarizar-se com as pegas e, principalmente, conhecer a pi nagem, identificagéo de “pernas” e terminais, dos componentes mais delicados ou importantes do circuito... Esse cuidado é valido no 86 para iniciantes, “alunos” recentes do BE-A-BA, mas tam- bém para estudantes, técnicos, hobbystas, engenheiros, etc., por- que determinados componentes apresentam maneiras precisas de serem ligados ao circuito, e se fo- rem colocados de forma indevi- da, com terminais invertidos, etc., ser quase fatal 0 dano, néo s6 a0 proprio componente, como ao funcionamento do circuito como um todo... Por essa razfo, nas montagens aqui do INICIAGAO, sempre iniciamos a descriggo com uma anélise detalhada das pecas principais, em termos de aparéncia, pinagens e simbolos esqueméticos, para que todas as davidas sejam eliminadas logo "de cara”... Observer, entéo, 08 “alunos”, 0 desenho 2, que “dé uma geral’’ nos principais compo- nentes do CRIADO ELETRONI- co: — 0S INTEGRADOS — Sfo usa- dos dois na montagem: um 4011, que é um Integrado Digi- tal da “familia” C.MOS, con- tendo 4 gates NOR de duas en- tradas, e um 4013, duplo FLIP- FLOP BI-ESTAVEL, também da “famflia’’ digital C.MOS. ‘Ambos, na montagem, so in- substituiveis, ou seja: no ad- mitem equivaléncias. O “alu- no” nfo deve se preocupar se, em seguida a0 cédigo nu- mérico bésico, aparecerem ou- tras letras ou _nimeros (feito 4011BC ou CD4013AE, por exemplo...), pois o importan- te 6 a “identificagdo” da sé- rie 40XX. Ambos os Integra- dos apresentam 14 pinos, e suas aparéncias e “contagens de pernas” esto no desenho, com toda a clareza. O TRANSISTOR — Apenas um BC548 é utilizado. Como a sua atuacéo, no caso, ndo é cr/- tica (trabalha apenas no “cha- veamento” e no em amp! cago linear}, qualquer NPN, de silicio, baixa poténcia, para aplicagées gerais, poderé ser: usado em substituigdo. CB = stag ron te = cae 10 (8 et ae 38 — OS DIODOS ~ Sao usados trés 1N4002 no 10. Poderio ser substituidos por qualquer outro diodo com caracteristi cas ““superiores”, como o 11N4004, por exemplo. O RELE — Usamos um mode- lo Schrack n9 RUD101009, com bobina para 9 volts C. C. e um contato reversivel. Qual- quer outro modelo com carac- teristicas equivalentes, poderd substitu-lo, contudo. Notem que, eventualmente, uma subs- tituigo implicard na necessi- dade de “re-arranjar’ as ithas @ pistas do Circuito Impresso, destinadas as conexdes do relé, porém isso no seré uma tare- fa muito dificil, pois foi deixa- do, no /ay-out da placa, espago para tais modificagées. A CAPSULA DE MICROFO- NE DE CRISTAL — Embora no nosso protatipo (ver fotos) tenhamos usado uma cépsula com envoltério metélico, tam- bém aquelas encapsuladas em pléstico, podem ser usadas, Séo varios os modelos & dispo- sigdo dos leitores, nas casas do ramo. — OCAPACITOR ELETROLITI- CO — Apenas um, de 1.0001F x 16 volts, é usado, devendo o “aluno’” dedicar atengdo 8 sua polaridade no momento da li- gacdo. Pode ser encontrada a pega com terminais axiais ou radiais, 0 que néo importa, desde que capacitancia e vol- tagem de trabalho sejam as re- ‘comendadas. O “RESTO” — Resistores e ca- pacitores “comuns”, chaves outros “bagulhinhos”, so pe- as_manjadas e no polariza- das, a respeito das quais o lei- tor assiduo e 0 “aluno” aten- to, n&o deveré encontrar ne nhum tipo de problema quan- to a interpretagio de termi: nais, e respectiva conexio. AMONTAGEM © “aluno” deve iniciar os tra- balhos reais, pela confeccdo da placa de Circuito Impresso, com lay-out especifico para 0 CRIA- Todas as técnicas e provi- déncias a esse respeito, jé foram explicadas em “ligdes"” anterio res, que trataram especificamen- te do assunto (se vocé perdeu tais “aulas", recomendamos que atualize sua colego de “aposti- las”, solicitando ao nosso Depar- tamento de Reembolso Postal, os ndimeros atrasados do BE-A-BA). Serdo necessérios, além de uma placa virgem de fenolite cobrea- do, com cerca de 10 x 6 cm, os materials para a tragagem (tinta ou decalques dcido-resistentes), corrosdo (solugo de percloreto de ferro), limpeza (tiner ou ace- tona, Agua e palha de ago). Além disso, o leitor deverd estar muni: do também da ferramenta para furagéo (nini-drill ou perfurador manual). - 0 lay-out do desenho 3 (que esta em tamanho natural, para fa- cilitar @ “carbonagem’’) deve ser seguido com bastanté atengo, conferindo-se, ao final, a placa com o desenho, para verificar se nada “faltou’” ou “sobrou”, lem- brando sempre que, da perfeigfo da placa depende, diretamente, o resultado final da montagem. Antes de comecar as soldagens, devem ser bem limpos todos os terminais de componentes, pon- tas de fios, etc. A propria ponta do ferro de soldar (leve, de no maximo 30 watts) deverd ser bem fixada e estanhada. Todas essas providéncias auxiliarZo mui- to no sentido de se obter pontes de solda mecdnica e eletricamen- te perfeitos. Lembrar ainda que 6 recomendével 0 uso de solda fina, de baixo ponto de fuséo, evitan- do-se também o sobreaquecimen- to de componentes e da propria pista cobreada. Nao se deve ““dor- mir’ com a ponta do ferro (aque- cida) sobre determinada conexéo, LADO COBREADO (NATURAL) por mais de 5 segundos... Se uma soldagem no dé certo, na prime ra vez, espere 0 ponto esfriar & tente novamente, com calma.e tengo, cuidando para que néo surjam corrimentos de solda (que jodem “curto-circuitar” indevi- damente ilhas ou pistas...). © “chapeado” da montagem esta no desenho 4, que mostra o lado no cobreado da placa, j4 com todas as pecas e fios devida- mente posicionados e soldados. Maiores atengdes devem, certa- mente, ser dedicadas a colocacdo ligagéo dos componentes mais delicados, especialmente os jé mostrados no desenho 2. Notem © posicionamento dos dois Inte- grados (ateno ao pino 1), do transistor, diodos, capacitor ele- trolitico, relé, fios do transfor- mador, chave bi-tensio (110- 220) e conexées de saida. Embo- ra (por razes unicamente de in- teligibilidade visual...) alguns dos componentes (como o transistor, 0 trim-pot € 0 capacitor eletroli- tico), estejam, no desenho, “dei. tados”, na verdade devem ficar todos em pé sobre a placa, com terminais bem curtinhos (ver fo- tos), para que o resultado final fi- que “elegante” e profissional. As conexées externas a placa deve- ro ser feitas com fios de compri- mento suficiente para que a ins- talag&o do conjunto na caixa nfo se torne problematica. Notem ainda que o transfor- mador de forca deve ser fixado diretamente sobre a placa, atra- vés de parafusos e porcas, passan- do pelos furos grandes j4 demar- cados no proprio /ay-out. Se, eventualmente, o “aluno” tiver obtido um transformador mais pesado (para mais do que os 150 mA recomendados, embora com as rigorosas voltagens indicadas), © Gnico pequeno inconveniente sera sua instalacdo fora da placa, “puxando-se”' os fios dos enrola- mentos para os pontos respe vos... 39 40 TESTANDO E AJUSTANDO O CRIADO. Terminadas e conferidas todas as ligacdes, podem ser cortados (05 excessos de terminais e pontas de fio, pelo lado cobreado, Um teste simples de funcionamento poderd, entdo, ser feito: conete 0 plugue do “rabicho” do CRIA: DO a uma tomada de C. A. (al tes, porém, colocando a chave tensio na posicéo corresponden- te & voltagem da rede local, 110 ou 220 volts); conforme mostra © desenho 4-A, ligue, as saidas NA e C do CRIADO, uma lim- pada comum, incandescente (vol- ‘tagem compativel com a da rede). Ajuste o “trim-pot” de sensibili- dade em seu ponto central ¢ gue a chave de alimentago do CRIADO... Se a lampada externa (ligada aos conetores NA e C, conforme desenho 4-A) acender, gire 0 “knob” do trim-pot, pa rando 0 ajuste exatamente no ponto em que se obtém 0 apaga- mento da limpada controlada (se ocorrer oscilagdo, com a limpada controlada piscando rapidamen- te, faca com que cesse esse “pis- ca-pisca”’, ajustando lentamente © “trim-pot”, até obter 0 apaga- mento da lémpada). Estale os de- dos, duas vezes, bem préximo ao microfone de cristal. Isso deverd fazer com que a lémpada acen- da... Se isso no for obtido, re- torne ao “trim-pot”, girando seu "knob" bem lentamente (e s6 um “tiquinho”) em sentido con: trétio ao verificado no ajuste an: terior (aquele para se obter o apagamento da lampada). Expe- rimente de novo estalar os de- dos, duas vezes, perto do micro- fone de cristal, e a lampada deve acender... Em seguicia (sem me- xer mais nos ajustes), estale nova- mente os dedos, duas vezes, jun: to ao microfone, e verifique que a lémpada se apaga... Afaste-se alguns metros do dispositive, & RIAD ‘ ELETRONCO yp repita 0s “‘comandos”, agora com palmas (duas palmas para acen- der e duas para apagar...). Pron- tol Tudo esté ajustado e perfeito! Se, no inicio do teste (antes de qualquer ajuste no “trim-pot") logo “de cara’, a lampada con- trolada permanecer apagada, gire, radicalmente, o “trim-pot”, em ambos os senticos, experimental- mente, até obter 0 acendimento da lampada... Em seguida, proce- da exatamente como descrito af atrés (ajustando lentamente o ‘“trim-pot” e parando tal ajuste no exato ponto em que a lampa- da se apaga, etc. Nao mais toque no “trim-pot’* (se quiser, “congele” o ajuste, pincelando um pouco de esmalte de unhas sobre a jungao do "kno- binho" do “‘trim-pot” e seu eixo). Pode, agora, instalar 0 conjunto na caixa, seguindo as sugestdes dadas pelo desenho 5 e pelas fo- tos: na frente do CRIADO ficam © microfone de cristal (fixado com adesivo de epoxy, e encai xado num grande furo redondo, de diémetro suficiente...) ea cha- ve “liga-destiga”. Na traseira de- vem ficar a saida do “rabicho”” {cabo de forca), a chave bi-ten- so (110-220) e um trio de cone- tores tipo “Weston”, para as sai- das de aplicacao. Com um minimo de capricho e atencdo, 0 “aluno” obterd néo 6 um aparelho de funcionamen- to perfeito, como também um dispositivo bonito, pequeno e funcional, sob todos os aspectos. 41 AMORDOMIA. A utilizagdo dos préstimos do nosso verdadeiro mordomo ele- trénico, é simples (e jé terd fica- do clara aos “alunos” atentos...): os eventuais aparelhos controla- dos (lémpadas, eletro-domést cos, etc.) devem ser conetados aos terminais de utifizaeéio, con- forme sugerido no desenho 4-A. Querendo que o CRIADO faca 0 aparelho ou dispositive controla- do “ligar’, basta bater palmas, duas vezes, mesmo a uma distan- cia de alguns metros do “dito cujo”... Para “desligar” 0 apare- Iho controlado, mais duas_pal- mas, nitidas e firmes... Notar que, se o ambiente onde © sistema estiver instalado for muito ruidoso, o ajuste do “trim- pot” deveré compensar tais ni- veis, caso contrério a atuago do CRIADO poderd se tornar insta- vel... Basta, entdo, reduzir um pouco a sensibilidade do sistema (e, inevitavelmente, bater palmas com mais forga, de modo a so- brepor a ordem sonora ao nivel ambiental de ru(do). Essa reco- 42 mendagao é especialmente vélida para a utilizago do CRIADO no controle justamente de aparelhos ‘ou dispositivos que, por si, gerem som (amplificadores, gravadores, TV, etc.). Com uma calibragéo cuidadosa, podemos evitar que 0 CRIADO “‘interprete” o proprio som do aparelho controlado, co- mo sendo uma “ordem” para desligar (caso em que a atuagéo ficaria instavel e “oscilante’...). O CIRCUITO ~ como FUNCIONA (1) Qs “alunos” que acompanha- ram, até 0 momento, com bas- tante atengdo os aspectos teéri- cos mostrados nas “aulas”, n&o encontrarSo dificuldade em en- tender perfeitamente a funcio- namento do circuito... Compa rem o diagrama de blacos do de- senho 6 com o esquema (dese- nho 1), lembrando sempre que um “diagrama de blocos” nada mais 6 do que uma simpl 40 do proprio esquema, de mo- do a “compartimentar”, visual- mente, 0 circuito, tornando mais fécil 0 acompanhamento das nuances do funcionamento do dito cujo... Inicialmente analisemos a fun- ¢40 do Integrado 4001, cujos 4 gates MOR so aproveitados da seguinte maneira: 2 formando um MONO-ESTAVEL (jé estuda- do) e 2 como SIMPLES INVER- SORES (também jé vistos em teoria @ pritica). O primeiro IN- VERSOR (extrema esquerda do desenho 6) recebe, previamente, uma potarizagao (nivel de tenséio) condicionada pelo “trim-pot” (e ‘ais os resistores anexos) de mo- do que sua entrada fique “quase”” recebendo um nivel digital “1”, porém faltando “um pouquinho”” de tensao para tal reconhecimen- to. A essa mesma entrada, liga- ‘mos uma cépsula de microfone de cristal, cuja principal caracte- ristica & “transformar” sons re- cebidos em sinais elétricos (“pi- cos” de tensdo...). Assim que o microfone “ouve’” 0 som breve @ “seco” do bater de palmas, 0 “pi- co” de tensio por ele gerado (V2), somado com a tenséo esté- vel Vi {pré-ajustada pelo “trim pot’...) determina um nivel “1” na entrada do INVERSOR. Con- forme jé sabemos, nesse momen- to, a safda do INVERSOR mos- tra um breve pulso “0” (negati- vo). A “subida’” ao fim desse pulso (indo de “0” para “1”, portanto, aciona 0 MONO-ESTA- VEL (ver “aula” anterior) fazen- do com que a safda desse bloco Jégico assuma, durante um tem- po determinado pelos valores do capacitor ¢ do resistor a ele aco- plados, o estado “1”... ‘A agéo desse MONO-ESTA- VEL, no circuito do CRIADO, é muito importante, de modo 2 ge- rar um pulso bem definido (em tempo...J, evitando instabilidades no funcionamento geral... O seu tempo de “memorizacaio” do puk so na saida foi calculado de ma- neira a ser superior ao proprio “eco” ou durapéo do som do bater de palmas, de modo que 0 circuito possa interpretar, real- mente,uma batida de palmas, e no como um “fluxo” sonoro... Pois bem, gerado 0 pulso bem definido na saida do MONO-ES- TAVEL, 0 sinal atravessa outro INVERSOR (um dos gates do 4001), 0 qual, entéio, mostra em sua safda um nivel "0" (negati- vol, de idéntica duraggo e “for- ma”’ ao pulso “1” injetado na sua entrada. Os dois FLIP-FLOPS (BI-ES- TAVEIS), ligados como divisores por 2 em “cascata’” (gerando, portanto, uma divisio por 4...), estéio contidos no Integrado 4013 (j4 estudado, na presente “aula”). Assim, quando cessa a temporiza- G0 do MONO-ESTAVEL, o IN- VERSOR 2 apresenta uma “sul da’” de pulso (de “0” para “1” em sua safda, transi¢go esta pré- pria para 0 acionamento do con- junto de contadores/divisores formado pelos dois FLIP-FLOPS do 4013. Sabemos, entéo, que so necessérios 4 pulsos comple- tos na entrada dos dois divisores, para gerar apenas 1 pulso com- pleto na saida desse bloco, por- tanto, a cada dois sinais (dois pulsos, gerados por dois sons de bater de palmas...), teremos uma inversdo de sinal ou de nivel, na saida dos blocos divisores (duas palmas, temos a transie&o C, mais duas palmas, temos a transi¢éo D, e assim por diante...). Como a base do transistor recebe sua po- larizac&o diretamente da saida do conjunto de divisores (com a sim- ples intercalagéo de um resistor de limitagéo da corrente), e sen- do TR um NPN, cada vez que os contadores mostram um nivel “1” em sua saida (positivo), o transistor conduz, energizando o relé e, sempre que a saida dos di- visores mostrar “0” (negativo), 0 transistor “corta”, desativando 0 rel Notem, entéo, os “alunos”, que um hébil aproveitamento das caracteristicas e “capacidades” de componentes t&o distintos co- mo: Integrados Digitais, transis- tores comuns, relés e microfones, desde que se saiba exatamente “o que se quer que o circuito faca, e em qual intensidade”’ (o axioma bésico da técnica de projetar é ‘prototipar circuitos..., pode gerar desempenhos fantésticos e, a0 mesmo tempo, baixissimo nivel de complexidade geral no proje- to! A mesma “faganha” realiza- da pelo CRIADO, implementada apenas com componentes discre- tos (sem Integrados) tornaria a “coisa” simplesmente enorme, com uma pé de transistores (e os inevitéveis componentes anexos de polarizagdio e “casamento”), encarecendo o custo final do dis- positivo, que ficaria ainda “gran- do” e altamente “chupador” de energia, além de apresentar difi- culdades de ajuste e calibracéo bem mais acentuadas... Mais uma vez, portanto, fica provada a enorme validade e utilidade dos Integradas, desde que aplicados ‘em circuitos bem projetados e bem calculados, “enxugados”, 20 méximo de tudo que seja supér- fluo... Baseado na idéia estrutural do circuito do CRIADO ELE- TRONICO, 0 “aluno” poderd, desde j8, criar “coisas” absoluta- mente incriveis, usando como “ferramenta”, os versdteis Inte- grados Digitais da “familia” C.MOS... Mos & obra (a segéio O “ALUNO” ENSINA esté ai, pa- ra receber as “maluquices” gera- das pela turma...). “ule 2 BresTivEis, 4018 REE 43 1-0 leitor e “aluno” Genivaldo —trolados de Silicio, bolou, complicago, bastando puxar da Silva Lopes, de Guarulhos montou ¢ testou um efeito de dois fios do circuito até as li- — SP, assimilou muito bem as LUZ ESTROBOSCOPICA (pis-__gagdes do interruptor de pare- ligdes iniciais sobre os blocos —ca-pisca tipo “discoteque”...) de que normalmente j4 contro- circuitais que podem ser cons- com circuito bastante simples, _'@ a lampada (ou lémpadas...). truidos com gates dos Integra- de instala&o facilima, pois © esquema do circuito do Ge- dos Digitais C.MOS, e utilizan- pode aproveitar totalmente a __nivaldo esté no desenho 1, e 0s do também os conhecimentos , fiagdio de C. A. jéexistenteem “alunos” atenciosos no encon- anteriormente adquiridos nas determinada sala, por exemplo _traro dificuldade em interpre- “aulas’” especificas sobre tran- {além das lampadas normais ta 0 arranjo, no qual dois ga- sistores e Retificadores Con- do ambiente...), sem a menor #8 C.MOS, tipo NAND (na funggo de simples inversores) eHAvE NO Por. esto estruturados na forma de oo —— MULTIVIBRADOR —ASTA- VEL (clock, lembram-se?), ge- rando um sinal em “onda qua- drada”, com freqiiéncia ajusté- vel (dentro de certa faixa) atra- vés do potenciémetro de IMO A saida desse clock é aplicada aos dois gates sobrantes do @ mesmo Integrado (um 4011), /7@ Paraleladas, as quals, por sua Z, 7 vez, entregam o sinal a base de sgqaceage 08 im, um transistor, através de cuja meg 93 | ligagéo de emissor 0 TRIAC & controlado. E interessante no- tar que todo 0 circuito de ge- rago do clock e acionamento, 45 € alimentado por baixa ténsdo (9 volts), fornecida por pilhas ou bateria, enquanto que o ci cuito de poténcia (TRIAC) “J=AQ trabalha diretamente conetado aC. A. Com esse sistema, @ instalagdo do conjunto fica muito simplificada. A monta- gem, mostrada em placa padro- nizada de Circuito Impresso (para um Integrado...), esté no desenho 1-A, e é facil de se- quir e reproduzir, podendo os colegas do Genivaldo, com to- da a certeza, realizarem o ci cuito eexperimentarem aiid E importante lembrar os limi tes méximos do controle, que woo, 40 INTERRUP. 08 — \iweaoa contro: Vee ACT com nave no deve ser acoplado a limpa- 2 Embora ainda néo tivéssemos apenas existe em sofisticados da (ou conjunto de lampadas) —abordado em profundidade os __temporizadores para uso pro- de mais de 300 watts (em 110 _Integrados Digitais C.MOS de _fissional, com displays numéri- volts) ou 600 watts (em 220 func&es complexas, 0 Reinal- cos e outras “*mumunhas”... 0 volts). Embora seja possivel ul- do Marques Pedrosa, de Sdo Reinaldo, ento, pensando em trapassar-se esse limite, tal “fa. Paulo — SP, acompanhou com —_adicianar essas importantes in- anha”" exigiria a protec do _bastante atengo a parte tedri- forages a0 seu circuito, TRIAG através de um dissipa- 2 Jo projeto do MICRO-AL: sou a iitima das 10 safes dor de calor, que aumentaria (aula’” anterior do BE-A- Cireneiadas do Integrado 4017 muito 0 tamanho fisico da BA) e notou as grandes poten- Sora acionar um rele (através montagem (isso fica, ent&o, a cri jalidades do 4017 (seqiiencia- 6 unm transistor) e, pelos con- io de cada um). Devido dor com 10 saidas). Conjugou —_—tatos deste, ligar ou desligar a ao fato do circuito acionador © dito cujo com um oscilador carga... As 9 saidas preceden- Propriamente ja ter a sua prd- (ASTAVEL) baseado num 555 tes, ligou 9 LEDs que passam a pria fonte de alimentagao (de (estudado nas “aulas” n9s 17e, — executar a importante fun¢do baixa tenséo), a ligago do sis- —_—_1...), mais alguns trans{stores de “avisar’, visualmente (em tema € “universal”, ou seja: —_@ urmrrelé, e obteve um interes- _termos proporcionais, no ab- pode ser feitaem redes de 110 sante temporizador com relé- quanto do tempo ‘ou 220 volts C. A., indiferen- 9/0... Explicando; na grande —ajustado jé decorreu e, obvia- temente. A saida do sistema, maioria dos temporizadores mente, quanto tempo falta pa- deve, simplesmente, ser ligada __eletronicos, existe um “dial” ra o desfecho... O circuito esta {através de um par de fios) aos OU Mmostrador para o ajustedo no desenho 2: um 555 na fun- proprios terminais do interrup- tempo desejado (a0 fim do gio. de ASTAVEL, gera um tor que originalmente controla ual algo deve ser “‘igado"” ou “trem de pulsos” bastante len- fa lampada que se deseja ver “desligado”, conforme a apli- to. (baixissima_freqiiéncia...), “piscar’... A faixa de ‘veloc ca¢do). Suponhamos, entéo, _ajustével_ pelo potenciémetro dades"’ pode ser facilmente al- que fazemos o ajuste para “al de 4M70 (que, em Gltima ins- terada com a modificagdo do: acontecer” daqui a 30 mi- _tancia, serve para regular 0 pe- valor do capacitor de OIF, NUtos... Durante a decorréncia —_riodo de temporizacdo), Esse desses 30 minutos, contudo, “trem de pulsos” é aplicado a importante: 0 controle desti- no existe nenhuma indicacfo entrada. do_seqiienciador nase apenas a lampadas incan- visual de “a quantas anda’’ o C.MOS 4017 (pino 14), fazen: descentes comuns (de filamen- tempo decorrido, e nem, ob- —_do corn que suas 10 saidas (pe- to), porque as do tipo fluores: viamente, de “quanto tempo _la ordem, pinos 3, 2, 4, 7, 10, cente nao podem ser comanda- _ falta” para desfechar-se 0 con: 1, 5, 6, 9e 11) véo, Tenta e su- das pelo circuito... trole desejado... Tal facilidade _cessivamente, assumindo esta- 46 dos “1” {alto, ou positivo). Com isso, os LEDs de 1a 9 iro acendendo, um de cada vez, pela ordem, indicando a decorréncia do tempo ou pe- riodo de temporizagdo ajusta- do. Finalmente, quando a 108 saida é autorizada, duas coisas ocorrem: 0 relé é ativado (pela aco de um transistor) e, 20 mesmo tempo, 0 seqiienciador ow pulsos”” (13) é novamente au- torizado, fazendo com que o clock gerado pelo 555 seja no- vamente contado, seqiienciado e temporizado. Um arranjo bastante engenhoso, e que vale a pena ser experimentado pela turma. Para quem ainda nao “percebeu, o potencidmetro de 4M7Q determina (com o auxilio dos demais componen- tes fixos de temporizacdo...) a deixa de “aceitar’” 0 trem de pulsos aplicado & sua entrada, devido & positivaegio do seu pi- no 13 (conseguida através da ago de um segundo transis- tor, também acionado pela mesma 108 salda do seqiien- ciador). Com isso, a contagem do tempo fica “bloqueada”, e a carga, através dos contatos do relé, fica (a partir do ““des- fecho"...), _ permanentemente ativada ou desativada (depen- dendo das intenedes e dos con- tatos utilizados). Para se reini- ciar uma contagem de tempo, basta uma pressfo no push- button, que, momentaneamen- te, positiva 0 pino 15 do 4017 (reset), fazendo com que 0 se- qienciamento “retorne” & pri- meira salda (pino 3), negati- vando portanto a 108 safda, com 0 que tanto a carga (relé) é desacionada, quanto o pino de “aceitagio” do “trem de i bow propria freqiiéncia de oscila- G0 do ASTAVEL, e assim, de forma indireta, quanto tempo leva_o. seqiienciamento no 4017 para atingir a 108 e Gilti- ma safda (responsavel_ pelo acionamento da carga). Con- forme sugere 0 desenho 2-A, se 0s LEDs do “relgio” fo: rem colocados em linha, para- lelos a uma pequena escala proporcional (ou “percen- tual...) ficara muito facil sa- ber-se, com adequada precisto, “a quantas anda” a temporiza- go que esté sendo “contada” pelo sistema! Com os valores dos componentes indicados no esquema, 0 Reinaldo diz que a maxima temporizacdo obten‘- vel é em torno de 3 horas (180 minutos). Assim, supondo-se que 0 potenciémetro esteja ajustado em 90 minutos (mais ‘ou menos como mostra a ilus- trago}, e, em determinado momento, se verifique que es- 16 acesa 0 50 LED da barra, sa beremos que jé decorreram cerca de 45 minutos (metade, portanto, do periodo deseja- do para o acionamento) e, conseqiientemente, “faltam” 45 outros minutos para o des- fecho! Muito boa a do Reinaldo, e os “alunos” po- dem, desde j, ir “inventando”” aperfeigoamentos ou modifica- ges no circuito bésico, que nos parece muito “promis: sor’. 7 3-Idéias simples, porém eficien- tes, sdo sempre muito bem re- cebidas... O Paulo Alves da Sil- va Jinior, de Taquatinga Sul — DF, criou, a partir de alguns potencidmetros e resistores fi- xos, um interessante ¢ til MI- XER (misturador) destinado a acoplar varios microfones, por exemplo, as entradas estéreo, ou a entrada mono de um sis- tema de amplificagao ou grava- eGo qualquer. O desenho 3 mostra, & esquerda, 0 esquema da coisa, bem simples: com a chave “mono-estéreo” aberta, as entradas E1 e E2 (cada uma com © seu nivel controlado por um potenciémetro...) so misturadas e entregues a saida SE, enquanto que as entradas E3 e E4 sio “descarregadas”” (apés o8 ajustes individuais de nivel, promovidos pelos res- pectivos potenciémetros), na saida SD. Temos, entéo, um MIXER estéreo, com duas en- tradas por canal, individual- mente controladas. Com a cha- ve “mono-estéreo"’ fechada, todas as 4 entradas (E1, £2, E3 e E4) podem ser mistura- das e individualmente ajusta- das, obtendo-se o sinal final, \diferentemente, na safda SE ou na SD... Vamos, rapida- mente, exemplificar a utiliza- 0 do dispositive: suponha- mos que o “aluno” possui um Pequeno gravador, tipo mini- cassette, e deseja fazer uma gravaco mais ou menos com- plexa, de um grupo musical executando, ao vivo, uma can- G0 (varios instrumentos, vé. ios vocalistas, etc.). Obvia- mente que 0 Gnico microfone acoplavel a0 gravador, nao proporcionaré uma captago efetiva e uniforme de todo o grupo de instrumentistas ¢ cantores... Usando-se o MI- XER, até 4 microfones pode- ro ser instalados, em pontos 48 convenientes, ap6s 0 que 0s microfone... Lembramos que niveis individuais de captag3o os _microfones acoplaveis aos poderdo ser ajustados pelos gravadores tipo mini-cassette potencidmetros do circuito. A _(sejam_dinamicos/magnéticos, chave “mono-estéreo” deveré ou de eletreto), ndo so muito estar na posiggo “mono” (fe- _caros, € a aquisi¢g0 de 3 mi- chada) ¢ uma das duas saidas —_crofones extras (somando 4 (SE ou SD) deverd ser acopla- com o original do gravador—, da a entrada de microfone do no deverd deixar ninguém na gravador, através de um cabo ‘A montagem po- dotado em suas extremidades der ser inspirada no chapea- dos conetores proprios... Com do, mostrado no desenho 3-A, grande simplicidade e pratici- _usando-se conetores tipo RCA dade, 0 “aluno” terd, entéo, _(jaques) para as ligagdes das um “‘mini-estdio” de grava- entradas e saidas. No desenho cdo, que proporcionaré resul-" 3, a direita, sugestdes para o tados qualitativamente muito painel frontal e traseiro do melhores do que um registro MIXER sao dadas. Notar que “a seco”, feito com um nico embora as sugestées indiquem e1 soupan a >AREDE MeTaticn <—— | Be ‘Caixa potencidmetros —deslizantes, nada impede o uso de unide- des comuns, rotativas. A Gnica recomendagdo é: embutir o ‘conjunto em caixa metélica, li- gando-se, eletricamente, 0 “terra” geral do circuito a pré- pria caixa, que assim exercerd importante fungo de blinda- gem, evitando a captacdo de ruidos ou zumbidos. A outra opedio é fazer todas as cone- xées com cabos blindados “‘shieldados” (conetando todas as malhas de terra de todos os cabos a um Ginico ponto), tam- bém no sentido de evitar “su jeira sonora e elétrica”” no sis- tema. Simples e boa a idéia do Paulo... - Muitos dos “alunos” do BE-A: BA (e dos interessadios em Ele trénica, de modo geral), séo “tarados" por efeitos sonoros e circuitos correlatos... O Ru- bens Omar Baranowski, de Cu- ritiba — PR, pertence a essa “tropa de malucos sonoros” gosta muito de pesquisar cir- cuitos, tentando obter efeitos novos e interessantes... A par- tir de um pequeno transforma- dor de saida, comum, normal mente utilizado em radinhos portéteis transistorizados, 0 Rubens estruturou um oscila dor de um s6 trans{stor (com realimentacdo indutiva — ver "aula" n9 8), Esse oscilador, contudo, 6 modulado ou “*mo- dificado”, pelo sinal gerado por outro sistema de oscilacao, este do tipo astével PNP/NPN, cuja freqiiéncia bésica é ajusté- vel através de um potenciome- tro. Em vez de acoplar direta- mente um alto-falante a0 enro- lamento secundario do trans- formador, o Rubens preferiu reforgar ainda mais o sinal fi nal obtido, através de mai dois transistores, em acopla mento direto (notem que no & Darlington...), de modo a entregar ao alto-falante um si- nal realmente “bravo”, em ter mos de poténcia. Uma enge- nhosa e complexa rede de re- sistores e capacitor (obtida ex- perimentalmente pelo Rubens} faz 0 "casamento” entre os dois blocos osciladores, tor- nando seu funcionamento in- terdependente (dai surgindo fendmeno da modulacéo). Pa- ra monitorar o funcionamento do oscilador PNP/NPN, o Ru- bens adicionou a sua safda, um. conjunto LED/resistor. O fun- cionamento, segundo o autor da idéia, 6 © seguinte: ao ligar- se inicialmente o circuito, e es- tando 0 potenciémetro de 2M22 com seu cursor total- mente girado para o lado do negativo da alimentagéio, ne- nhum som é ouvido. © poten- cidmetro deve, entéo, ser len- tamente girado no sentido ‘oposto (positivando, cada vez mais, a base do BC548, atra- vés do_resistor/limitador de 472). O LED comecaré a pis- car e, acompanhando as pisca- das (enquanto elas forem len- tas), surge um “sonzinho”, a principio meio “sem graca”... Avancando-se 0 ajuste do po- tencidmetro, contudo, o som “acelera”, até surgir aquele teressante e caracteristico rui- do de uma nave interplaneté- ria ou disco voador (som mui- jo nos filmes de ficodo cientifica...), tipo “Buck Ro- gers”. Segundo o Rubens, o efeito € muito bonito e inte: ressante (e acreditamos que outras nuances podem ser ex- perimentalmente obtidas pe- los demais “‘alunos”’), e, se for utilizado um alto-falante gran- de, de bom rendimento, 0 vo- lume também seré considera- vel... E bom lembrar que, ba- seados nas informagdes forne- cidas pelo Rubens, 0 consumo geral de corrente seré relative- mente alto e que, portanto, os 9 volts da alimentagdo nao de- vem ser “‘puxados"’ de uma ba- teria “quadradinha”, mas sim de 6 pilhas médias (pelo me- nos), ou de uma fonte ligada aC. A. Com excegao do resis- tor de 3902 e do capacitor de .14F, modificagées nos valores de quaisquer dos resistores & capacitores do circuito (in- cluindo o potencidmetro), de- terminardo alteragGes mais ou menos profundas no efeito s0- noro obtido, tanto em seu tim: bre basico, quanto na sua velo- cidade e profundidade de mo- dulacai Assim, 0 campo pa- ra experimentacdo é vasto, e 2 turma tera, acreditamos, mui- to com o que brincar e “fu- gar’. O esquema do SOM DE DISCO VOADOR esta no de- senho 4, e no desenho 4-A mostramos as pinagens dos di- versos transistores utilizados, para que os “alunos” possam “se virar’, durante as expe- riéncias... Taps BD 139 TIP 32 oe a BC 548 BD139 Tip 32 5-0 Clecimar Reis Fernandes valores indicados dos compo- (que é um “aluno” da turma —_nentes. de temporizago...) dos “‘colaboradores contuma- uma pequena lampada (6 volts zes"...), de Andradina — SP, x40 miliampéres), acendendo- assimilando muito bem as “li; a, para indicar a decorréncia bes” praticas e tedricas sobre do tempo. O inicio é dado pe- © versatil Integrado 555, de- a presso no “push-button”, senvolveu e testou um simples © circuito 6 extremamente temporizador que, segundo simples, completamente “en- ele, pode perfeitamente ser xugado" de tudo o que ndo usado para o controle de tem- _seja estritamente necessério & Po das jogadas em partidas de func requerida, A monta- xadrez, dama “‘banco imobi gem poderd ser facilmente fei- rio’ e coisas do género... Num ta sobre uma placa de Circui- circuito “’classico”” de MONO. to Impresso padronizado, para ESTAVEL (ver desenho 5), 0 um Integrado, conforme mos- r 555 aciona, ao fim de pouco _ tra o desenho 5-A, ea “coisa” mais de meio minuto (com os toda poderé ser “encaixada’’ 5 soma F ie numa pequena _saboneteira pléstica (ver desenho 5), que é uma velha “amiga’” de quem transa Eletronica e gosta de dar bom acabamento as suas montagens. Embora, segundo © Clecimar, a temporizacao nica obtida seja em torno de 36 segundos, nada impede que 08 colegas modifiquem, dentro de ampla faixa, esse perfodo, usando as formulas ensinadas s “aullas” sobre 0 555, ¢ al terando, de acordo com tais calculos, os valores do resistor e do capacitor ligados aos pi- nos 6 e 7 do Integrado. Quan- to & lampada & importante lembrar que, ern hipétese algu- ‘ma, sua corrente de “acendi mento” pode ser superior a 200 miliampéres (que 6 0 li- mite maximo da saida do 655), ois, no caso de se ultrapassar tal limite, 0 Integrado “frita- 18" imediatamente! Os 40 mi liampéres sugeridos represen- ‘tam boa margem de seguranca {alm de, obviamente, econo mizarem bastante as pilhas, pe- lo dreno relativamente reduzi- do...). © Clecimar utilizou a lampadinha pelo seu maior bri- Iho e fécil visualizagaio, mesmo em ambientes bem iluminados, contudo, se os “alunos” quise- rem uma solugSo mais ““mo- desta" (em termos tanto de lu- minosidade, quanto de consu- mo de corrente...), poderao, simplesmente, substituir a lam pada por um conjunto série formado por um LED qual- quer e um resistor de 3302. (terminal de anodo do LED “virado” para o pino 3 do 555), com idénticos resultados (em termos de temporizacao). Uma coisa que muito nos or- gulha a nés, “mestres”, reda- tores ¢ editores do BE-A-BA, & o excelente aproveitamento demonstrado por todos os “alunos”, que “pegam"”, com rapidez € eficiéncia, todos os conceitos tedricos e préticos ensinados e, a partir disso, com muita inteligéncia e bom senso, criam novas idéias, cir- cuitos préticos, experiéncias, etc., todas de grande validade. Uma prova (se é que “ainda” precisamos prover alguma coi: sa aos leitores/“‘alunos”...) dis- so? O Marcelo José Wuicik, de Curitiba — PR, usando, com inventividade e atencio, o cir- cuito do CARA OU COROA mostrado na pag, 76 da 99 “au la”, mais os conceitos teéricos sobre o Integrado 555 como ASTAVEL (“aula’’n@ 18), além da prépria teoria sobre o Bl- ASTAVEL enquanto modulo CONTADOR/DIVISOR POR 2 (“aula n9 21), estruturou um circuito do género, cujo es- quema mostramos no desenho 6, cujo diagrama de blocos (explicando 0 funcionamento) esté no desenho 6-A.... Nas pa: lavras do proprio Marcelo: “o circuito é bom e funciona per- feitamente, sendo que, com os valores dos resistores e capaci- tor anexos ao 555 a freqiiéncia do ASTAVEL é de cerca de KHz... A “onda quadrada”” gerada pelo ASTAVEL (pre- reLe KA aun 84-URC oxo, sente, portanto, no pino 3 do 555) é levada (quando da pres- 80 sobre o push-button”) a0 BI-ESTAVEL, formado pelos dois transistores e componen- tes anexos... A cada pulso que chega ao, BI-ESTAVEL, um dos dois LEDs acende (séo precisos, portanto, dois pulsos para que um determinado LED acenda apenas uma vez, configurando a “diviséo por 2", conforme explicamos na ‘“gula"” anterior do BE-A-BA. Quando 0 “push-button” é solto, cessa a_passager dos pulsos do ASTAVEL para o BI-ESTAVEL, ficando “imobi- lizado"’ ou “‘sorteado” apenas um dos dois LEDs, indicando © resultado (CARA ou CO- ROA...). Como a freqiiéncia & bastante elevada (pelo menos para os nossos lentos olhos), io hé como prever o resul- tado, ou “forgar”” a obtengio de CARA ou de COROA atra- vés do acionamento sutil do “push-button”, fazendo entdo com que os resultados sejam completamente aleatérios, to- talmente baseados na sorte, € em nada mais... Uma interes- sante variagdio de um jogo clés- sico (mesmo “eletronicamen- te” falando...), foi 0 que o Marcelo conseguiu, valendo a pena os colegas experimenta- rem a idéia (e, se quiserem, “inventar’” modificagdes ou aperfeigoamentos, pois as idéias so assim: como semen- tes podem brotar e proliferar). Circuitos extremamente pareci- dos, em seus aspectos bésicos, podem exercer fungdes bas- tante diferentes, desde que o projetista bote a imaginacdo para cima, e busque aplica- goes légicas e préticas para “aquilo que o circuito é ca paz, eletricamente, de fazer...” O Marcos Vinicius Alonso, de So Vicente — SP, enviou p2- ra O “ALUNO” ENSINA um projeto que, em esséncia, pou- co ou nada difere da idéia do Clecimar (mostrada ai atrés, no item n@ 5), a nivel pura- mente tedrico.... Entretanto, com a "boa cabega’” natural de todo “aluno” atencioso, 0 Marcos “quis por que quis” que a coisa servisse para acio- nar uma lémpada, durante um certo tempo (até af muito pa- recido com a idéia do Cleci- mar...), mas que essa lmpada fosse a da sala ou hal! de en- trada de uma residéncia, e que © comando para 0 acendimen: to inicial da dita cuja fosse da- 51 do pela prépria abertura da porta da casa! Dessa maneira, © circuito serve tanto como um "espanta-ladréo” (pois, a0 abrir a porta, a limpada acen- de € 0 lardpio, assustado, “pu- xa 0 carro”, rapidinho), quan- to como um “recepcionista’” automatico, para os préprios donos ou moradores da casa, que, ao retornarem & noite, lo- go a0 abrirem a porta so “re- cebidos’* com o imediato acen- dimento da limpada, tornando a entrada bem mais cmoda e segural O esquema da idéia do Marcos esté no desenho 7, e a montagem (em placa padroni- zada de Circuito Impresso), es- +4 na ilustraggo 7-A. O 555 funciona como temporizador simples _(MONO-ESTAVEL), cujo periodo pode ser ajusta- do, entre os limites de 2 a 30 minutos, através do “trim-pot”” de 1M5Q. A sada do 555 (pi- no 3), através de uma rede de diodos de protegao, aciona um relé, cujos contatos NA (Nor- malmente Abertos) so acopla- dos aos terminais do préprio interruptor da lémpada con- trolada (evitando, assim, com- plexas instalagdes e fios espe- cialmente “puxados”). Com esse sistema, o interruptor nor- mal da lampada, quando o cuito do temporizador estiver desligado (ou néo atuante), continua a exercer sua funcdo de sempre, sem problemas... O gatilhamento da temporizagao foi bolado pelo Marcos, de ma- neira bastante engenhosa, atra- vés de um REED (interruptor magnético) associado a um pe- queno ima, ficando o REED preso ao batente da porta con- trolada, e 0 (ma colado a “'fo- tha” da porta. Enquanto a por- ta estiver fechada, a proximi- dade do (mé manteré o REED “fechado” também e 0 pino 2 ‘do 555, através do resistor de 22KQ, positivado e “desauto- rizado”... Assim, contudo, que | na Porta a porta é aberta, o ima se afas- ta do REED que “abre”, ge- rando, através do capacitor de .01uF, um breve pulso negati- vo suficiente para autorizar o infcio da temporizagao. O pi- no 3 entéo “sobe’ (fica posi- tivo), energizando o relé gando a limpada conetada ao sistema. A lampada ficaré ace- sa por todo o perfodo deter- minado pelo ajuste do “trim: pot”. © modulo é completa mente independente (tem ali- mentagao propria, de 6 volts, provida por 4 pilhas peque- nas...), de modo que no ape- nas a lampada da sala pode ser controlada: também aparelhos de som ou qualquer outro dis- positive elétrico ou eletrénico poderé ser, facilmente, aciona- do (e ter 0 seu funcionamento temporizado...) a partir da abertura da portal Alguns pon- tos importantes: no esquecer que o relé deverd ser para 6 volts C. C., @ apresentar, na sua bobina, uma resisténcia dhmica de 602, para evitar so- brecarga de corrente no Inte- grado. A poténcia de controle dependerd das caracteristicas e limites dos proprios contatos de safda do relé: por exemplo, se tais contatos admitirem ten- s6es de até 400 volts, sob cor- rente de até 2 ampéres, podem ser controladas lampadas (ou outras cargas) de até 200 watts em 110 volts, ou até 400 watts em 220, com toda a seguranga. 0 consumo de corrente (com © temporizador néo acionado) & baixo, devendo as_pilhas apresentar boa durabilidade, porém nada impede que o “aluno"’ acople uma alimenta- 0 a partir de fonte a trans- formador, ligada a propria C. A. (isso é especialmente re- comendado, se for pretendida a utilizaggo intensa do disposi- tivo, e, além disso, 0 ajuste de temporizagao for colocado em seus tempos maximos, proxi- 8 Outro interessante "fendme- no" que ocorre na “‘projetice’ de circuitos e aparelhos eletra- nicos: cireuitos diferentes para fung6es idénticas (a0 contrério do negécio de circuitos iguais para fungées diferentes, visto atrés...). Foi assim que 0 ‘mesmo Genivaldo da Silva Lo- pes, de Guarulhos — SP, que bolou a ESTROBOSCOPICA mostrada no item n@ 1, ld no comego da presente secéo, criou outro circuito com a mesma fun¢go, porém usando, na geracdo do clock, néo um oscilador com gazes C.MOS, porém um 555 na fungdo de ASTAVEL! O circuito (es- quema) esté no desenho 8 e poucas explicagées requer, pa- ra os “alunos” ass(duos e aten- ciosos: 0 Integrado oscila, nu- ma freqiiéncia ajustavel pelos dois “trim-pots”, através dos quais também pode ser altera- do (em certa faixa) a propria —fenrene duraco dos pulsos “altos” ou positivos presentes na saida (pino 3) do 555. O TRIAC é gatilhado, diretamente, com a nica interveniéncia de um re- sistor limitador. O circuito tem a sua propria fonte de al mentagao de baixa tensdo (pi- Ihas — 6 volts}, com o que fica razoavelmente isolado da C. A. e da parte “de poténcia” (TRIAC e lémpada controla- da). Devido aos parametros do TRIAG, o limite de poténcia controldvel, Gom seguranga e sem aquecimentos, 6 de 300 watts em 110 volts e 600 watts em 220. Os controles (embora _ interdependentes), atuam da seguinte forma: o “trim-pot” de 47KQ. aiusta, a “grosso”, a frequéncia ou velocidade das piscadas da lampada controlada e 0 de 10K®. (influenciando também, um pouco, a propria freqiién- cia}, determina o tempo, em cada ciclo, no qual a limpada controlada permanece acess.. Os dois ajustes deverdo ser fei tos cuidadosamente, pois as lampadas incandescentes. pos: 8 so0K00) 600m i220} 53 suem uma natural inércie, tanto no acendimento quanto no “apagamento”, de modo que freqiiéncias muito répidas ou tempos de acendimento muito curtos, devern ser dos pois, no primeiro caso a lampada parecer sempre ace- sa, e no segundo, o filamento no teré tempo de se aquecer até a incandescéncia, permane- cendo, portanto, a lampada sempre apagada. A conexéio do circuito & lampada controlada 6 bastante simples (idéntica & do circuito n@ 1), bastando puxar dois fios para.os termi- nais do préprio interruptor que normalmente serve para li- gar e desligar tal lampada, con- forme mostra o desenho 8-A (que também pode servir de base para a conexio do circui: to n9 1...). O desenho 8-A também inclui uma sugesto prética para a propria cai nha destinada a abrigar o cir- cuito (que poderd ser bem pe- quena), sobressaindo, externa- mente, apenas a.chave H-H pa- ra ligar e desligar a alimenta- G0 C. C. do circuito, e os ter- minais de safda, a0 qual so ligados os dois fios que véo a0 interruptor da lampada con- trolada. Tudo muito simples e direto, ou seja: uma experién cia interessante, ao alcance de qualquer dos “alunos” do BE. ABA Qualquer idéia eletronica é sempre passfvel de melhorias ou aperfeigoamentos, a crité- rio de cada um... Poucos so 05 circuitos ou projetos abso- lutamente “‘estanques”, que no permitem alterac&es, sofis- ticagées, simplificagées ou qualquer tipo de “fugagao”... O “aluno” e leitor Lasier Lau- be, de Jaragué do Sul — SC, baseou-se num gerador sonoro estruturado em cima do tradi- cional ASTAVEL com transis- tores PNP e NPN, acrescentan- do, porém, uma série de con- troles, substituindo todos os resistores fixes do circuito “normal” por potenciémetros, através de cujos ajustes 0 som emitido pelo alto-falante pode ser modificado em larga faixa, e sob muitos aspectos... O cir- cuito esta no desenho 9 e a sua estrutura tebrica jé é bem co- nhecida dos ““alunos”... Basica- mente (estando, por exemplo, todos os trés potenciémetros em suas posicdes médias...), a0 se ligar 0 circuito, surge unt som firme e grave que, lenta- mente, vai “subindo” em fre- giiéncia (ficando progressiva- mente mais e mais agudo:..), B Liweaoa eireurro conexées. a ca (rio ExisteNTe) (10 ExisTeNte) ‘omy uTeRRUPTOR oa LamPaDA 8-A até estabilizar-se num timbre elevado e forte, assim perma- necendo até o desligamento do interruptor, simulando, entdo, uma sirene de fabrica, em seu som inicial (subida de tom). 9 ry a f pe ie LNo— pill | Através do potencidmetro de 1002, 0 timbre “estavel” do som pode ser alterado. O po- tencidmetro de 220K22 ajusta © “tempo de subida"” da fre- giiéncia basica. Finalmente, 0 potenciémetro de 470K2 terfere um pouco nesses dois parametros (freqiiéncia bésica e tempo de subida), e também na propria “profundidade”” do efeito de subida do tom... Se- gundo © Lasier, atuando sobre 08 trés controles, pode-se che- gar a sons tipo sirene de fabri- ca, motores, carros acelerando, cigarra e varios outros. Seguin- do, inclusive, 0 nosso “estilo”, 9 Lasier chamou o seu projeto de MALUQUIM (devido aos sons meio “doidos” que po- dem ser obtidos, segundo ele). Para que os menos experien- tes possam compartilhar da “maluquice” do Lasier, 0 de- senho $-A traz a montagem da idéia no prético e simples ma de “ponte’ de terminais, com 0 que a reproducao do circuito fica facilima... S80 muitas as modificagdes ou “in vengdes"” que os colegas do La- sier podem fazer “em cima’ da sua idéia basica, e, se quise- rem, comunicar os resultados aqui mesmo, pelo O “ALU- NO” ENSINA, para que a tur: minha possa, como sempre, compartilhar das experiéncias individuais... 10- Confirmando 0 que dissemos af atrés, no papo sobre 0 cir- cuito do Lasier, as vezes, uma pequenissima (e desapercebi- da...) modificago num circui- to, pode alterar substancial- mente néo s6 seus parémetros, como a sua propria “inten- G0”... O Marcelo Rufino Ar- sénio de Sousa Santos, do Rio de Janeiro — RJ, baseou-se também no mesma circuito da SIRENINHA, da “aula” n@ 2 (ASTAVEL PNP/NPN) para, com a simples alteragdo da “posigtio” do interruptor de controle (“push-button”), conseguir que, além do som 0 plo positivo da alimenta “subir (em freqiéncia) a par- gi, 0 Marcelo colocou o tir do acionamento do inter- push-button controlando a ruptor, ocorrer também a — chegada da alimentacdo positi- “descida’” do som, assim que va apenas no ramo circuital li- tal interruptor de presséo é —gado @ base do primeiro tran- solto, tornando 0 efeito de si. _sistor (BC548). Com isso, em- rene de fabrica ainda mais rea. bora a parte de “poténcia” do lista... O esquema do circuito —_circuito_esteja_permanente- esté no desenho 10,navelhae mente alimentada, a carga do “manjada”” estrutura, jé bas- capacitor eletrolitico (que la dos “alunos”. _controla a “‘subida’’ e a “desci- Notem porém que, ao invésde _da’" do timbre) fica diretamen- situar 0 interruptor logo apés _te dependente da atuagdo des- Set Nap 10 55 se “push-button”... Ao premir- se 0 interruptor, o capacitor eletrolitico comeca a carregar- se, lentamente, através do re- sistor de 47K2, com o que a base do BC548 vai, também lentamente, se “positivando”, 0 mesmo tempo autorizando @ oscilacdo e fazendo com que a freqiiéncia (basicamente de- terminada pela rede de reali- mentag&io formada pelo resi tor de 1KQ pelo capacitor de .047.F) va “crescendo” também. proporcionalmente... Soltando-se 0 “push-button”, a oscilago continua (pois as pihas continua conetadas & parte principal do circuito...), porém o eletrolitico ird se des- carregar, também lentamente, através do segundo resistor de 47KQ, e do proprio circuito base/emissor do BC548, fazen- do com que a freqiiéncia “de- caia’’, até o cessar completo da oscilaggo (quando 0 BC548) no “encontrar” mais, no ele- trolitico, a devida polarizagéo de base, apos a completa des- carga do capacitor! Viram s6 que baita diferenca, s6 com a mudanga da posi¢o do inter- ruptor, dentro dos ramos do .2 Modificando-se os valores dos resistores de 47KQ e do capacitor eletrolitico, po- de ser fundamentalmente alte- rado 0 tempo: de “subida”’ e “descida’’ do som. Alteragdes no timbre basico so faceis c548 também: podem ser obtidas mudando-se os valores da rede de realimentagdo (resistor de 1KQ e capacitor de .047uF). A montagem, em “ponte” de terminais, esté descrita, “vi- sualmente", no desenho 10-A, para que a turma possa experi- mentar, com facilidade, a idéia do Marcelo... — ums sev P| DIGIKIT 1 > ATENCAO, “ALUNOS”: AVISOS IMPORTANTES = ATENGAO “ALUNOS" A PARTIR DE AGORA, TODO'O ATENDIMENTO DOS PEDIDOS DE “PACOTES.LICAO” (E TAMBEM Do “VAREJAO"...) PASSA A SER FEITO PELA DIG/KIT, QUE € UMA EMPRESA ASSOCIADA DO GRUPO FITTIPALD/! ME LHOR ATENDIMENTO, MAIS RAPIDEZ E AMPLIAGAO NAS GARANTIAST ‘0 "CURSO" JA ESTA SUPER-ADIANTADO, € VOCE, AMIGO LEITOR/“ALUNO™, NAO PODE FICAR PARA TRAS! NUMA OPORTUNIDADE UNICA, AGORA OFERECIDA PELA DIGIKIT, VOCE PODE (E DEVE... ADQUIRIR, PELO PRATICO SISTEMA DE AEEMBOLSO POSTAL, A BAIKO PRECO, TODO O MATERIAL NECESSARIO AS “LICOES”, EXPERIENCIAS, MONTAGENS PRATICAS € DEFINITIVAS DAS "AULAS” AQUI PUBLICADAS! UNCIONA 0 SISTEMA DE “PACOTESLIGAO"! — EM TODOS OS NUMEROS DE BE-A-BA DA ELETRONICA, 0 “ALUNO” ENCONTRARA © PRESENTE ECAR. TE, OFERECENDO TODO O MATERIAL (COMPONENTES, PEGAS, MATERIAIS ANEXOS, ETC.) NECESSA. RIOS AO APRENDIZADO E A PRATICA DAS “LICOES” VEICULADAS NO EXEMPLAR! DESEJANDO ADQUIRIR OS CONJUNTOS, 0 “ALUNO” DEVE PREENCHER 0 CUPOM CONSTANTE DO PRESENTE ENCARTE (COM TODOS OS DADOS EM LETRA DE FORMA OU, DE PREFERENCIA, DATILO- GRAFADOS) E ENVIA-LO (COLOCANDO-O NUM ENVELOPE SELADO), AO ENDEREGO INDICADO JUNTO ‘AO CUPOM! ~ TODOS OS “PACOTES” SAO SEMPRE REFERENCIADOS, NO PRESENTE ENCARTE, POR UM CODIGO ASSIM FORMADO: PL— designagéo geral de “PACOTE-LIGAO”. (00 — dois agarismos,indicadores do nimero da “aula (ndmero do exemplar do BE-A-BA), uma letra, indicativa do ““desmembramento”, dentro da “aula”, de experiéncia, montagem ou projeto objeto 4o pacote. — ASSIM, A TITULO DE EXEMPLO, O CLIENTE DEVERA INTERPRETAR: Pl ‘como 0 “*pacote-ligéo” total da primeira “aula” veiculado no BE-A-BA n1 PL.O8-A— como “pacote-lglo", referente experiéncia ou montagem “A”, vei PLATTOTAL ~ como 0 “pacote-ligio” TOTAL, referente a todas as experiéneias, montagens préticas, etc, veicule das no BEABA n0 11. — NA LISTA DE PRECOS E OFERTAS, 0 “ALUNO" ENCONTRARA, TODO MES, A RELACAO DE PECAS E COMPONENTES QUE FORMAM APENAS OS “PACOTES-LICAO” REFERENTES AQUELA “AULA”. A RELA- GAO DAS PEGAS E COMPONENTES DOS “PACOTESLICAO” REFERENTES AS “AULAS” ANTERIORES, SOMENTE PODERA SER OBTIDA NOS ENCARTES DOS VOLUMES CORRESPONDENTES A TAIS “AULAS"! — 0 “ALUNO” RECEBERA, EM SUA RESIDENCIA (OU NO ENDERECO QUE INDICAR NO CUPOM...), UM AVI- 80 DA AGENCIA DOS CORREIOS MAIS PROXIMA, E RETIRARA, CONFORTAVEL E SEGURAMENTE, O(S) PACOTE(S) SOLICITADOIS!, EFETUANDO, APENAS ENTAO 0 PAGAMENTO DO VALOR CORBESPON DENTE! — TODOS OS COMPONENTES CONSTANTES DOS PLs SAO PREVIAMENTE TESTADOS, SENDO GARANTIDA A SUA QUALIDADE E 0 SEU FUNCIONAMENTO, DESDE QUE USADOS A/GOROSAMENTE DE ACORDO COM AS INSTRUCOES FORNECIDAS NAS “AULAS” E LICOES. — ATENGAO: NAO ATENDEMOS PEDIDOS POR TELEFONE — NAO FORNECEMOS, SOB NENHUMA HIPOTESE, PECAS OU COMPONENTES AVULSOS (SALVO PELO SISTEMA DE “VAREJAO" — VER ANUNCIO EM OU- TRA PARTE DO PRESENTE ENCARTE...) - NKO ACEITAMOS PEDIDOS QUE NAO ESTEJAM LISTADOS NO PRESENTE ENCARTE ~ TAMBEM NAO ACEITAMOS PEDIDOS DE “PACOTES-FUTUROS", OU SEJA: REFE- RENTES A “AULAS” E "LIGOES” AINDA NAO PUBLICADAS NO &£-4-84 — NAO VENDEMOS “PACOTES- LIGAO” A VAREJO, NEM MANTEMOS ATENDIMENTO DIRETO, “DE BALCAO” — NENHUM OUTRO REVEN- DEDOR DE PECAS OU COMPONENTES, NO BRASIL, ESTA AUTORIZADO A FORNECER (SEJA EM VAREJO DIRETO, SEJA PELO REEMBOLSO POSTAL), OS “PACOTES-LIGAO DO BE-ABA — OBSERVEM ATENTA- MENTE AS “CONDIGOES DE ATENDIMENTO” CONSTANTES DO PRESENTE ANUNCIO, ANTES DE EFE TUAR QUALQUER TIPO DE PEDIDO OU CONSULTA! CONDIGOES DE ATENDIMENTO. ~ 0 correto preenchimento do CUPOM contido no presente encarte 6 imprescindivel para perfeito atendimento, = Eserava 0 seu NOME, ENDEREGO, CEP, nome ou nimero da AGENCIA DE CORREIO mais préxima da sua resi- jancia,ete., da maneira mais clara possivel (datilografado ou em letra de forma). Se tiver tolefone, anote o namero no espaco proprio. A pertei¢fo dos dados contribuirs para agilizar o seu atendimento. = Assinale no cupom 0 niimero de oddigo e a quantidade de PACOTES-LIGAO desejados, ¢ indique na linha respectiva 0 valor da compra. = Incidinde DESCONTOS ESPECIAIS sobre @ sua compra (ver condicées em outra parte do presente ENCARTE...), note, nols) espaco(s) prépriols) do cupom essels) desconto(s). DESCONTO(S) NAO ANOTADO(S) DEVIDAMEN: 87 "TE NO CUPOM, W/O SERAO CONCEDIDOS! de "PACOTES-LIGAO”, KITS, ou “VA. = € importante anotar, no quadeo pr6prio do cupiom, 50 vocd [8 efetuou compres entero REJAO™! Iso faciltard¢ aprenaré o atendimento do seu pedido! ~ 05 pedidos serdo atendidos num(prazo médio de 20 a 30 dias, contados da data de recebimento dos mosnos| Entre: tanto, eventuas faltas de eomponentes no mercado, jpocerdo acarrtardilatagSo nesse — Decorridos 30 dias da entrada {inicio da venda dos exemplares} nas bancas de jornais (ou do recebimento, por parte de assinantes) do exemplar de BE-A‘BA DA ELETRONICA que originou 0 PACOTE/LIGAO pedida (bem como os PACOTES/LIGAO referentes a exemplares anteriores), 0s progos podrdo ser alterados, som qualquer avso,e as ofr tas, promopées e descontos poderio também ser alterados ou cancolados. Esteja, portanto, atento aos prazos de vali- dades. — Pedidos incorretamente preenchidos serfo automaticamente cancelados. Quem no quiserestragar arovsta pode tirar tum xerox, ou copiar © cupom — bem direitinho — nur papel & parte. 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Se voc tiver menos de 18 anos de idade, o preenchimento do CUPOM deverd ser feito em nome do responsivel (pa iio ou outra pessoa com mais de 18 anos, ¢ cujo documento de identiticagdo tenha 0 sou niimaro citado, conforme | item anterior). ‘Se a sua encomenda for devlvi | mente violada, quando da sua vistoria a0 reeebéa), aps o CORREIO ter th chegada, seu nome seré definitivamente cancelado do cadastro da DIGIKIT, impossibilitando-o de realizar qualquer loutra compra futura, seja de PACOTE/LICAO, soja de KIT, soja polo sistema “VAREJAO”. Essos exigéncias destinam-se a resguardar 0s interesses, direitos e garantias de VOCE, cliente auréntico, a0 qual assegu | raremos 0 mais perfeito atendimento possivel! AGORA E DIGIKIT! _ J SENSACIONAL OFERTA! ietmcomarencao) DESCONTOS | LDESCONTOSE OFERTAS surencereciNa @ ATENGAO: TODO CUPOM CONTENDO 0 PEDIDO DE 3 (TRES) OU MAIS “PACOTES/LIGAO”, RECEBERA UM DESCONTO DE 10% (DEZ POR CENTO) SOBRE 0 VALOR TOTAL DA COMPRA, OBSERVADAS AS CON- DIGOES A SEGUIR: ~ Para efeito de tal desconto, cada niimera /cédigo é considerado UM “PACOTE/LIGAO”. Por exemplo, s2 vocé pedir “um PL-01, um PL-O8-A eum PL-11-TOTAL”, jé teré diteito a0 DESCONTO DE 10%, = O desconto apenas seré concedido se as DEMAIS CONDIGOES DE ATENDIMENTO forem respeitadas (correto pre tenchimento do CUPOM, atendimento aos prazos de validades, etc), — Para efeito do desconto, os “PACOTES-TOTAIS" serdo sempre considerados como APENAS UM “PACOTE-LICAO” (i6 que seus pregos recebem, automaticamente, descontos prévios, conforme o caro cliente pode verticar em outra parte do presente ENCARTE). ~ Vooé pode combinar com dois (ou mais...) amigos, também interessados no aprendizado da Eletrénica, e fazer os Pedidos “em conjunto” (no nome de um $6, naturalmente, para usufruir do desconto...). Todo mundo sai ganhando! ~ Professores, estudantes e “Clubinhos" de Eletrdnica, também podem se organizar em grupos, para compra “‘conjunta”, ‘aproveitando as vantagens do desconto, o que é bom para todos! @ ATENGAO: SE VOCE OPTAR POR EFETUAR 0 PAGAMENTO DO SEU PEDIDO ATRAVES DE UM CHEQUE ViSADO, OU VALE POSTAL, ENVIADO JUNTAMENTE COM 0 CUPOM, RECEBERA UM DESCONTO EXTRA (ALEM DE OUTROS A QUE TENHA DIREITO, PELAS CONDIGOES ESTABELECIDAS) DE 10% (DEZ POR CENTO), SOBRE O VALOR TOTAL DA COMPRA, DESDE QUE OBEDECIDO 0 SEGUINTE: — sem motivo légico (mercadoria visivelmente danificada ou embalagem flagrante: riviado os avisos regulamentares de ‘0 CHEQUE VISADO deers sar NOMINAL § DIGIKIT — COMERCIO € EXPORTAGAO DE COMPONENTES ELETRONICOS LTDA. « pagivel na praca de SAO PAULO — SP, Mesmo que vooi ndo tanha Conta Co a, “adqurir” um CHEQUE VISADO no valor requerida (nominal 3 DIGIKIT). Consult 9: 58 3 = © VALE POSTAL deveré sr amitdo«fevor de DIGIKIT, « eiderzado pare AG. POSTAL DA VILA ESPERANGA - CEP 09689 — ‘CAIKA POSTAL No 44.841 SAO PAULO — SP (cio de Apincian@ €00318).0 VALE dovrd sor PAGAVEL na cade AGEN. CIA POSTAL DA VILA ESPERANCA! @- EMQUALOUER DESSES CASOS, 0 cupom com o PEDIDO devert sar envio, ns mesms deta, porém am envelope & pate, pois 1s CORREIOS no permitem a incusio de CHEQUES ou VALESPOSTAIS, ntamente com “sorroondéncla comm. um mee mmo nvaops @- “BRINDAG DIGIKIT™ — TODO PEDIDO CWO TOTAL L/QUIDO FINAL (APOS OS EVENTUAIS DESCONTOS), FOR SUPE. RIOR A {CF$ 100,000.00 com mil eruzeros)___, RECEBERA, JUNTO COM SUA ENCOMENDA, INTEIRAMEN. TE GRATIS, UM PACOTE COM 20 PECAS DIVERSAS DE EL/ETRONICA, APLICAVEIS NAS "LIGOES", EXPERIENCIAS MONTAGENS! Nio equscar de anotaro campo prépric do CUPOM, quando ter drsto tal BRINDAO"! @ stencho— wrt antecipado (CHEQUE VISADO ou VALE POSTAL). alm Sntdnpon ae ‘RENCOMENDA EM SUA PROPRIA EASA (ou no loc iicno LISTA DOS “PACOTES.-LICAO” ~~~ LVALIDADE DAS OFERTAS ~ 30 DIAS! 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CMOS 4093 ~ 1 LED FLVI1O0 ou equiva. ~(xe- sistores 1/4 watt) — 1'de IK — 1 de 180K — 1 de 10M" (capacito- 9) 1 de TH ~ | eletroliticn de 4,7HF x 16 volt Tapio =f cata fas — tart de concone prtundes 3 sop PRECO CFS 12,900.00 | entos — 10 conjuntos prafusofparca 3/32" to pligasies solda piligacOes PL 228 ~ AULA PRATICA ~ A MONTAGEM Do “suPERs. | JP Sie8 ion 00 can lu cite. Integr. C.MOS 40106 ~ 4 LEDs vermetho alto ren imento <4 LEDS vrdet alto tendmento ~ 4 LEDs amarlor ato Fendimento ~ restores 1/4 wat) 12 de 1K — 2-de IM = 3 de IMB" I'de 3M3 ~ expacitore) ~ 1 de tp — 2 dou ~ 1 de SIH — 2 de. 47U6

nome | R.G, (ou outro documento) NO xDeTe0] [xe BAIRRO (ou Agéncia do Correio mais préxima da sua residéncia) CIDADE ESTADO CEP (Se vocé tiver menos de 18 anos de idade, © preenchi wento deverd ser feito em nome do- responsivel) Assinale os “PACOTES/LIGAO” desejados, Nao se esquega de anotar os DESCONTOS E BRINDES, quando forem vilidos. LEMBRE-SE: DO CORRETO PREENCHIMENTO DO CUPOM DEPENDE O ATENDIMENTO DO SEU PEDIDO! VALIDADE DAS OFERTAS — 30 DIAS Valor unitério ‘dade | Namero/Codigo| Sune do Pacate-Ligao Sub total a — So descontos = eaters eRt Teoma] _ | ATENGAO:VALIDADE 30 IAs! _| ‘Ao reecber o pedido, pagarel o TOTAL LIQUIDO acima mais as despews de postagem c embalagem (Nada mais pagare, ‘Sinludo, x efetuelo pedido com pagamento anteeipado (CHEQUE VISADO ou VALE POSTAL). 60 Reece on Deu a) Se CO Ce a Aqui esta a grande chance para vocé aprender Pee uC ae Pacer todos os segredos do fascinante mundo da eletrénica! Solicite maiores intormacées, sem compromisso, do curso de: 1 - Eletronica 2 - Eletrénica Digital 3 - Audio/Radio 4 - Televiséo P&B/Cores mantemos, também, cursos de: 5 - Eletrotécnica 6 - Instalacdes Elétricas 7 - Retrigeracao e Ar Con. dicionado Occidental Schools cursos técnicos especializados Eb OTE? Sho Paso SP Teltone: (011) 826-2700 Em Portugal Beco dos Apéstolos, 11 - 3° DTO 1200 Lisboa PORTUGAL, A Occidental Schools. Caixa Postal 30.663 CEP 01051 Sio Paulo SP Nome Dare ea td Pree here Cg Dee ee ee eee Ce ec PCCM tC ee | CRC ee WW nL 1 PUSLICACOES ==

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