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Introdução
Se observarmos a natureza, será possível perceber que existem, no ambiente em que vivemos,
elementos que se repetem. Exemplos disso são os movimentos dos astros, os formatos das
folhas, a estrutura cristalina de determinas substâncias. Seguindo essa tendência natural,
quando o ser humano começou a viver em comunidade, precisou usar normas de convivência,
de linguagem, de padrões de comportamento.
Isso se tornou ainda mais necessário quando a Revolução Industrial, que começou no fim do
século XVIII, fez surgir a produção em massa, ou seja, a fabricação de um mesmo produto em
grandes quantidades. Para racionalizar custos de produção e facilitar o uso e manutenção dos
produtos fabricados, começaram a surgir critérios de padronização que reduziram a variedade
de tamanhos e formatos das peças, diminuindo a quantidade de itens de estoque e facilitando a
vida do consumidor.
O que é normalização
A padronização foi o primeiro passo para a normalização. Esta nada mais é do que um
conjunto de critérios estabelecidos entre as partes interessadas, ou seja, técnicos,
engenheiros, fabricantes, consumidores e instituições, para padronizar produtos, simplificar
processos produtivos e garantir um produto confiável que atenda às necessidades de seu
usuário.
O atual modelo brasileiro de normalização foi implantado a partir de 1992 e tem o objetivo de
descentralizar e agilizar a elaboração de normas técnicas. Para isso, foram criados o Comitê
Nacional de Normalização (CNN) e o Organismo de Normalização Setorial (ONS).
O CNN tem a função de estruturar todo o sistema de normalização, enquanto que cada ONS
tem como objetivo agilizar a produção de normas específicas de seus setores. Para que os
ONS passem a elaborar normas de âmbito nacional, eles devem se credenciar e ser
supervisionados pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).
A ABNT é uma entidade privada, sem fins lucrativos e a ela compete coordenar, orientar e
supervisionar o processo de elaboração de normas brasileiras, bem como elaborar, editar e
registrar as referidas normas (NBR).
Para que os produtos brasileiros sejam aceitos nos mercados internacionais, as normas da
ABNT devem ser elaboradas, de preferência, seguindo diretrizes e instruções de associações
Se você tiver curiosidade em saber mais sobre a ABNT, visite o site da organização no
endereço www.abnt.org.br .
São Paulo:
Avenida Paulista, 726 – 10o andar.
São Paulo – SP CEP 01310-100.
Tel.: (11) 289 6966
Para existir, uma norma percorre um longo caminho. No caso de eletricidade, ela é discutida
inicialmente no COBEI - Comitê Brasileiro de Eletricidade. O COBEI tem diversas comissões
de estudos formadas por técnicos que se dedicam a cada um dos assuntos específicos, que
fazem parte de uma norma.
Estes profissionais, muitas vezes partem de um documento básico sobre o tema a ser
normalizado, produzido pela IEC. Como este documento é elaborado por uma comissão
internacional, ele precisa, como já foi dito, ser adaptado para ser aplicado no Brasil.
Feitos os estudos, tem-se um projeto de norma que recebe um número da ABNT, é votado
por seus sócios e retorna à comissão técnica que pode aceitar ou não as alterações propostas
na votação.
FIGURA 1
Esta norma poderá ser uma NBR1, o que a torna obrigatória; uma NBR2, obrigatória para
órgãos públicos e chamada de referendada; ou uma NBR3, chamada de registrada e que pode
ou não ser seguida. O organograma simplificado da ABNT, mostrado a seguir, representa o
trajeto seguido por uma norma até que ela seja aprovada.
Periodicamente, as normas devem ser revistas. Em geral, esse exame deve ocorrer em
intervalos de cinco anos. Todavia, o avanço tecnológico pode determinar que algumas normas
sejam revistas em intervalos menores de tempo.
Observação
Deve-se notar que modificações destinadas a, por exemplo, acomodar novos equipamentos
ou substituir os existentes não implicam necessariamente reforma total da instalação, porém
devem ser realizadas de acordo com a NBR 5410.
Para que todos os conceitos e orientações sobre os diversos procedimentos que envolvem
uma instalação elétrica estejam absolutamente claros para o usuário, o texto da norma
contempla os seguintes conteúdos, divididos em nove unidades.
1. Unidade 1 – Objetivo
2. Unidade 2 – Referências normativas
3. Unidade 3 – Definições
4. Unidade 4 – Princípios fundamentais e determinação de características
gerais
Esta unidade estabelece os princípios de:
• Proteção contra choques elétricos, efeitos térmicos e sobrecorrentes;
• Seccionamento e independência da instalação elétrica;
• Seleção e instalação de componentes;
• Verificação da instalação;
• Qualificação de pessoal;
• Divisão da instalação;
• Manutenção.
5. Unidade 5 – Proteção para garantir segurança.
6. Unidade 6 – Seleção e instalação de componentes
Esta unidade estabelece:
• Condições de serviço e influências externas;
• Identificação e independência de componentes;
• Documentação da instalação;
• Tipos de linhas elétricas;
• Capacidade de condução de corrente de condutores;
• Dispositivos de proteção, seccionamento e comando;
• Características de aterramento e equipotencialização;
• Características de motores elétricos.
7. Unidade 7 – Verificação final
Esta unidade estabelece
• Características da inspeção visual;
• Continuidade de condutores de proteção;
• Ensaios.
8. Unidade 8 – Manutenção
Esta unidade estabelece:
• Características de manutenção;
• Qualificação de pessoal;
• Verificações de rotina;
• Manutenção corretiva.
9. Unidade 9 – Requisitos complementares para instalações ou locais
específicos
Esta unidade contém prescrições que complementam todo o conteúdo da norma em
situações específicas e fornece informações sobre:
• Locais contendo banheira ou chuveiro;
• Piscinas;
• Compartimentos condutivos;
• Locais contendo aquecedores e sauna;
• Locais de habitação.
De acordo com a NBR 5410, toda a instalação elétrica nova ou reformada deve ser submetida
a uma verificação final antes de entrar em operação. Este tipo de providência está previsto na
5410, no capítulo 7. O capítulo 6 exige que o projeto de instalação elétrica de baixa tensão
seja constituído, no mínimo, por:
Veja a seguir uma tabela que contém os símbolos mais comumente usados em projetos de
instalações elétricas.
Esta tabela apresenta apenas os símbolos mais utilizados. Uma tabela completa com todos os
símbolos apresentados pela NBR 5444 pode ser encontrada nos textos complementares desta
unidade.
É imprescindível que você aprenda a identificar cada um dos símbolos constantes da tabela
completa, já que são constantemente usados em projetos elétricos.
Ela obriga que todos os profissionais da área de eletricidade que direta ou indiretamente
interajam em instalações elétricas e serviços com eletricidade devam estar qualificados e
treinados em suas respectivas áreas de atuação (baixa tensão, alta tensão, segurança e
primeiros socorros) até a data limite de 8 de dezembro de 2006.
Os profissionais que não estiverem devidamente qualificados e treinados até esta data não
poderão atuar como profissionais da área elétrica, pois esta norma regulamentadora tem
como objetivo diminuir significativamente o número de acidentes com eletricidade que na
maioria das vezes são fatais.
Diagramas Elétricos
Para a execução de uma instalação elétrica, o eletricista deve ter à sua disposição, uma série
de dados importantes tais como: a localização dos elementos na planta do imóvel, a
quantidade e seção dos fios que passarão dentro de cada eletroduto, qual o trajeto da
instalação, a distribuição dos dispositivos e circuitos e seu funcionamento. A ferramenta para
o eletricista ter todas essas informações reunidas de maneira prática e fácil de ser interpretada
é o diagrama elétrico.
Diagrama elétrico é a representação de uma instalação elétrica ou parte dela por meio de
símbolos gráficos, definidos nas normas NBR 5444, NBR 5259, NBR 5280, NBR 12519, NBR
12520 e NBR 12523. De todas, a que mais interessa e que será usada em todas as atividades
deste curso é a NBR 5444 que estabelece os símbolos gráficos para instalações elétricas
prediais.
Dos diagramas existentes, serão estudados os seguintes:
• Diagrama multifilar;
• Diagrama funcional;
• Diagrama de ligação.
• Diagrama unifilar;
Na Figura abaixo temos o diagrama multifilar de uma lâmpada acionada por um interruptor
simples:
FIGURA 6
FIGURA 7
FIGURA 8
FIGURA 9
O mesmo circuito elétrico, composto por um interruptor simples, uma tomada e uma
lâmpada, é representado pelos quatro tipos de diagramas para que você observe atentamente
a diferença de representação entre eles.
DIAGRAMA DE LIGAÇÃO
DIAGRAMA UNIFILAR
A utilização do esquema unifilar atende a todas as necessidades do eletricista. Com esse tipo
de planta, o profissional tem a possibilidade de identificar todos os componentes, como
devem estar ligados, os tipos de iluminação, a quantidade de condutores e respectivas bitolas
etc. Quando há necessidade de detalhes específicos, o esquema multifilar deverá ser usado.
Veja exemplos a seguir.
FIGURA 11
Observe que são utilizadas como ponto de iluminação no teto, duas lâmpadas fluorescentes
de 40W cada, alimentadas pelo circuito 1 e comandadas pelo interruptor “a”. A tomada de
300VA é alimentada pelo circuito 2 composto por condutor fase, neutro e terra.
Na figura 12, além das lâmpadas fluorescentes no teto, há uma arandela de 25W comandada
pelo interruptor “c”. A caixa de telefones está ao lado do quadro geral de força e luz,
interligado ao ponto do telefone interno na parede pelo eletroduto embutido no piso. É
importante observar que no projeto existem duas lâmpadas de 40W no cômodo 1 e uma
lâmpada de 40W no cômodo 2.
FIGURA 12
Na figura 13, observe que agora estão indicadas as dimensões dos condutores diferentes de
1,5mm2 e dos eletrodutos diferentes de 15mm. A bitola (seção) do condutor pode ser
descrita sem a abreviação “mm2”, bastando apenas colocar um ponto após a dimensão do
condutor. Assim, ao invés de 2,5mm2, indicar 25.
FIGURA 13
As lâmpadas são comandadas por interruptor paralelo. As identificações dos condutores não
precisam estar dentro da planta, devido ao pequeno espaço do desenho. Por isso, pode-se
traçar uma linha de indicação para fora da planta e indicar as dimensões dos condutores e
eletrodutos.
Para ajudar você a conseguir essas competências, vamos colocar passo-a-passo em uma planta
todos os elementos de uma instalação elétrica. Para fazer isso, vamos imaginar uma situação
em que um cliente encomenda o projeto de instalação elétrica para um projetista. O cliente
expõe suas exigências e o projetista começa a trabalhar.
A primeira coisa que eles decidem é que a instalação deverá possuir um quadro de luz e força
representado na planta de acordo com a seguinte tabela de símbolos da NBR 5444:
Quadros de distribuição
Quadro parcial e luz e força
aparente
Quadro parcial de luz e força
embutido
Quadro geral de luz e força Indicar as cargas de luz em
aparente watts e de força em W ou
kW
Quadro geral de luz e força
embutido
Caixa de telefones
FIGURA 14
Circuitos de iluminação
O próximo item que o projetista coloca na planta são os pontos de iluminação. Ao localizá-los
na planta fornecida, ele considera a área do cômodo, o tipo de lâmpada e a posição de
instalação. À sua disposição ele tem a seguinte tabela de símbolos indicada pela NBR 5444.
Lâmpada de sinalização
Lâmpada obstáculo
Ainda de acordo com as exigências do cliente, desses símbolos ele escolhe os que estão na
planta a seguir:
FIGURA 15
Observação
Botão de minuteria
FIGURA 16
Dutos e distribuição
Eletroduto embutido no teto ou
parede.
Para todas as dimensões em
Eletroduto embutido no piso milímetros, indicar a seção, se esta
não for de 15 mm
Telefone no teto.
Telefone no piso
Tubulação para campainha, som,
Indicar na legenda o sistema passante
anunciador ou outro sistema
FIGURA 17
Observe que a norma exige que os eletrodutos com diâmetro superior a 15mm devem ter a
medida de seu diâmetro indicada. Isso é comum para os eletrodutos que saem da caixa de
distribuição. Isso pode ser constatado na planta mostrada acima, na qual o eletroduto de
diâmetro maior acomodará um número maior de condutores.
Em relação ao diâmetro do eletroduto, a NBR 5410 exige que haja uma “folga” de espaço para
acomodar os condutores com segurança. Dependendo da quantidade circuitos alimentados,
essa folga varia entre 40% e 60%. Ela é chamada de taxa de ocupação.
O simples símbolo do eletroduto apenas indica sua posição na planta. Para sabermos o que vai
colocado dentro dele (quantidade de condutores, sua função e bitola) é necessário usar
símbolos específicos. Eles estão indicados na tabela a seguir:
Dutos e distribuição
Condutor de fase no interior do
eletroduto
Cada traço representa um condutor.
Condutor neutro no interior do Indicar a seção, no do circuito e a
eletroduto seção dos condutores, exceto se
forem de 1,5 mm2
Condutor de retorno no interior do
eletroduto.
Condutor terra no interior do
eletroduto.
Condutor positivo no interior do
eletroduto.
Condutor negativo no interior do
eletroduto.
Indicar a seção utilizada; em 50.
Cordoalha de terra.
significa 50 mm2
FIGURA 18
Tomadas
As tomadas são classificadas em dois tipos, uso geral e uso específico. Entende-se por
tomadas de uso geral (TUGs) como sendo aquelas que normalmente são destinadas à
alimentação de aparelhos portáteis e/ou para aparelhos que, embora com posição definida,
utilizam uma corrente inferior a 10A. Tomadas de uso específico (TUEs) são aquelas
destinadas a aparelhos de potência elevada (acima de 1200W em 127V ou 2400 em 220V) que
necessitam de corrente igual ou superior a 10A.
São exemplos de tomadas de uso geral:
• Tomadas da sala e quarto que alimentam a televisão, aparelho de som, telefone e
similares;
• Tomadas da cozinha, banheiro, varanda e corredor com potência abaixo de 1200W em
127V e 2400W em 220V;
Tomadas
Tomada de luz na parede, baixo
(300mm do piso acabado).
A potência deverá ser indicada ao lado em VA (exceto se
for de 100 VA), como também o número do circuito
Tomada de luz a meio a altura
correspondente e a altura da tomada, se for diferente da
(1.300 mm do piso acabado).
normalizada; se a tomada for de força, indicar o número
de W ou kW
Tomada de luz alta (2.000 mm do
piso acabado).
Cigarra
Campainha
Observe que as saídas para telefone, relógio elétrico, som e campainha fazem parte do mesmo
grupo de símbolos. A planta com a localização das tomadas de uso geral e respectivos
condutores ficou assim:
FIGURA 19
A NBR 5444 não indica a simbologia do porteiro eletrônico, ficando então, sob
responsabilidade do projetista, criar um símbolo e indicar na legenda do projeto o seu
significado.
Vamos imaginar que o proprietário dessa casa, além dos pontos de iluminação e tomadas de
uso geral e específico exigidas pela NBR 5410, explica ao projetista que ele quer instalar os
seguintes equipamentos:
- Ar condicionado no quarto;
- Bomba para recalque de água do poço;
- Chuveiro;
- Torneira elétrica.
Em função da sua demanda de potência, todos os aparelhos listados exigem tomadas de uso
específico (TUE). A planta com a localização das tomadas de uso específico ficou assim:
FIGURA 20
A planta que você acabou de ver, está perfeitamente de acordo com as exigências das normas
e, ao mesmo tempo, atende às necessidades do cliente, resultando em um projeto com
qualidade técnica e, portanto, segurança. Isso porque nosso projetista, sendo um profissional
consciente, aplicou nela todas as orientações contidas nas NBRs 5410 e 5444.
O que você acharia, por exemplo, de entrar em um cômodo qualquer em sua casa e não
conseguir encontrar o interruptor, porque ele está escondido atrás da porta? Acredite se
quiser, existem projetos que apresentam esse tipo de erro.
Vamos, então, listar os erros mais comuns e às vezes, até graves que os projetistas mais
desatentos podem cometer:
• Troca de símbolos, como, por exemplo, indicar no lugar de uma tomada alta (chuveiro),
uma tomada baixa.
• Localização inadequada dos componentes do circuito, como, por exemplo, indicar a
localização do quadro de distribuição no banheiro, que sendo um local de muita
umidade é impróprio para essa instalação.
• Ausência de indicação das dimensões do eletroduto e respectivos condutores.
• Utilização de símbolos não normalizados sem indicação em legenda apropriada.
• Indicação errada da função do condutor como, por exemplo, indicar dois neutros e um
terra para a tomada do chuveiro.
• Troca de identificação do interruptor em relação à sua respectiva lâmpada.
• Ausência de indicação da alimentação de determinado componente da instalação, por
exemplo, o símbolo da campainha não tem a indicação do circuito ao qual pertence
(falta de eletroduto e respectivo condutor).
• Ausência de indicação junto ao componente do circuito ao qual ele pertence. Essa
indicação é feita por meio de um número entre dois traços. Assim, se encontrarmos em
um projeto de instalação junto a uma lâmpada, a indicação -3-, isso significa que essa
lâmpada pertence ao circuito 3.
• Ausência da indicação da potência dos componentes da instalação.
Agora, só para você perceber o quanto aprendeu (ou quanto ainda tem que estudar), vamos
propor um joguinho dos sete erros. Estude a planta a seguir e tente descobrir quais são os
sete erros colocados propositadamente nela. A solução está no fim deste texto e esperamos
que você aceite o desafio e só olhe a resposta depois de tentar resolver o enigma.
FIGURA 21
Recado final
Neste curso, você já leu em algum lugar que o simples fato de estar nele, já o torna um
vencedor. O que queremos é que você aproveite todas as oportunidades e se torne um
profissional diferenciado. E se você é “ligado” no que os especialistas sobre mercado de
trabalho vivem repisando nos cadernos de emprego e nas matérias dos telejornais, já
percebeu que todos “batem na mesma tecla”: o profissional do Século XXI é aquele que
jamais pára de estudar, de se manter informado e de se atualizar em sua área de atuação.
Este curso pode ser o primeiro passo. Mas, o grupo que trabalhou neste projeto tem mais um
recadinho para você: mesmo que você não tenha condições ou “tempo” para estar
constantemente freqüentando cursos de reciclagem e atualização, há à sua disposição muitas
maneiras de se manter sempre atualizado. Eis algumas:
1. Coleção de catálogos e folhetos de fabricantes: toda a loja de material de construção
tem, ou, se não tiver, se você escrever para qualquer empresa fabricante de materiais e
componentes elétricos, ela terá o maior prazer em envia-los para você gratuitamente.
Afinal, você é um consumidor em potencial e os fabricantes têm departamentos
técnicos especializados nesse trabalho.
2. Aquisição de livros técnicos (mesmo se sua cidade não possuir livraria) pela Internet.
Ah, você está fazendo o curso em seu local de trabalho e não tem computador em sua
casa? As agências do Correio e as Prefeituras Municipais possibilitam acesso gratuito a
Internet, e você poderá acessar os sites das editoras ou das livrarias através da
ferramenta de Busca e fazer o seu pedido. O livro é entregue em sua casa pelo preço
indicado e mediante uma pequena taxa de frete. Mesmo que não haja acesso gratuito em
sua cidade (que você, como cidadão pagador de impostos, poderá até reivindicar)
sempre há algum “cyber café” que permite acesso à Internet mediante uma pequena
taxa.
3. Consulta a sites especializados na área de Eletricidade, seja de fabricantes, seja de
entidades, ou mesmo de órgãos governamentais. O acesso à Internet poderá ser feito
da mesma maneira explicada no item anterior.
4. Visita a feiras, exposições e eventos técnicos patrocinados pelos fabricantes de materiais
elétricos: nesses locais você tem a oportunidade de descobrir as novidades, conhecer
outras pessoas “do ramo”, fazer contatos etc. Ou seja, tudo de bom para o
enriquecimento do seu perfil profissional!
O estudo constante, a disciplina e a dedicação, com certeza trarão frutos: você será aquele
profissional em que todos confiam, pois oferecerá um serviço honesto, limpo e com garantia
de qualidade, já que foi feito dentro de todos os parâmetros estabelecidos pelas normas
técnicas.
Agora que você já descobriu todos os sete erros, verifique se você está certo:
1. No quarto, o interruptor está atrás da porta. Ele deveria estar do outro lado para
proporcionar fácil acesso.
2. A identificação da lâmpada da cozinha está errada. O correto é lâmpada “b”.
3. Falta a indicação da potência da lâmpada “d” na sala.
4. O símbolo da torneira elétrica está trocado, ela deve estar indicada por tomada de meia
altura e não tomada alta.
5. Falta a indicação da potência da torneira elétrica na cozinha.
6. Falta a indicação da bitola dos condutores do circuito 2. Por se tratar de TUG, ele deve
ser de, no mínimo, 2,5mm2.
7. A indicação do circuito 3 nas tomadas não está entre traços conforme exige a NBR
5444.