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Carlos Neto
1-Introdução
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c) A integração crescente do conhecimento disponível sobre o jogo no comportamento
evolutivo dos homens e animais como área fundamental de formação de professores e
outros técnicos ligados à criança em cursos de formação graduada e pós-graduada;
d) A criação de centros de investigação e estudo da actividade lúdica relacionados a
projectos sobre concepção de equipamentos e materiais de jogo, listagem de
comportamentos lúdicos em contextos diversificados e impacto do jogo na educação e
terapia em populações especiais;
e) Criação de museus dedicados ao brinquedo, jogos tradicionais e outras iniciativas
ligadas ao património lúdico-cultural na sua dimensão histórica e antropológica;
f) O desenvolvimento de serviços e estruturas comunitárias, escolares e de assistência
social, dedicadas ao desenvolvimento de equipamentos lúdicos, criação de espaços
verdes, espaços de lazer e espaços de jogo para crianças;
g) O aparecimento do fenómeno da indústria ligada à fabricação de brinquedos e
equipamentos de jogo (criança consumidora), tornando-se um dos fenómenos comerciais
mais singulares deste fim de século, considerando a sua concepção, produção,
comercialização, consumo e segurança;
h) As mudanças progressivas dos estilos de vida familiar e a alteração das rotinas de vida
quotidiana dos filhos na gestão do espaço e tempo livre, associada a constrangimentos
associados a uma diminuição de autonomia e independência de mobilidade no contexto
social (insegurança, intensidade de tráfego e ausência de espaços de jogo);
O comportamento lúdico é uma tarefa fácil de identificar mas difícil de definir. O estudo do
jogo apresenta-se como um fenómeno complexo e global. A fundamentação sobre o jogo
encontra-se habitualmente dispersa, devido: à multiplicidade de abordagens; existência de
diversas linhas de investigação e multiplos pontos de vista teóricos; dificuldade em estabelecer
relações entre o desenvolvimento lúdico (fenómeno da maturação bio-psicológica e o efeito da
vivência da experiência lúdica); à influência de modelos culturais no processo de
desenvolvimento lúdico e às modificações e transformações ao longo da idade (significado e
estrutura) associadas a alterações do contexto social (quadros de referência). No entanto é
possível sistematizar algumas variáveis de estudo utilizadas de forma frequente em estudos
de investigação sobre o desenvolvimento da criança e o jogo:
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b)-Factores socioculturais: procurando responder aos efeitos que as assimetrias sociais,
os níveis sócio-económicos, padrões de cultura e qualidade de vida, apresentam no
desenvolvimento lúdico das crianças;
c)-Influências Parentais: procurando esclarecer o impacto das atitudes, representações e
formas de interacção entre pais e filhos. Principalmente o estudo do jogo simbólico e as
relações mâe-criança têm merecido maior destaque na literatura existente;
d)-Estabilidade emocional: procurando relacionar e esclarecer como o jogo pode ser um
elemento de diagnóstico e terapêutico na formação da auto-estima infantil associado aos
factores perturbadores do equilíbrio afectivo-emocional.
e)-Influência de Espaços e Equipamentos: procurando esclarecer os seus efeitos
diferenciados de estimulação sensorial, perceptiva, motora, cognitiva e social no
desenvolvimento do jogo infantil;
f)-Influência de Programas de Treino: procurando verificar o efeito de programas lúdicos
organizados ou de jogo livre numa grande variedade de capacidades e competências;
g)-Influência do Jogo nas Aquisições Escolares: procurando esclarecer o valor do jogo
como elemento mediador do processo de ensino-aprendizagem nas aquisições escolares.
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fenómeno numa perspectiva não linear do processo e com uma abordagem não determinista. A
ideia centra-se em procurar compreender as fronteiras das representações mentais
(mecanismos de controlo central) e categorias dinâmicas de acção (mecanismos periféricos)
como adaptação aos constrangimentos físicos e sociais. Trata-se, portanto, de equacionar o
estudo do desenvolvimento lúdico como um processo de auto-organização e auto-controlo
progressivo, atendendo às percepções e experiências com o mundo físico, social e cultural.
Esta riqueza de perspectivas ou abordagens do desenvolvimento lúdico, considerando as
relações com factores de ordem ecológica, de controlo e regulação das funções nervosas ou
ainda de mecanismos próprios ao processo, leva-nos a situar a necessidade de desenvolver
uma dimensão sistémica na definição de estratégias quanto à delimitação de factores
influentes e domínios de integração sobre o jogo no desenvolvimento da criança.
2-Jogo e Literacia ("Play & Literacy"): procurando responder ao efeito do jogo livre ou dirigido
nas aprendizagens consideradas socialmente úteis na sala de aula. O jogo pode ser utilizado
como um meio de utilização pedagógica com uma linguagem universal e um poder robusto de
significação nas estratégias de ensino-aprendizagem. A existência de ambientes lúdicos em
situações de aprendizagem escolar permite que as crianças obtenham mais facilidade em
assimilar conceitos e linguagens progressivamente mais abstractas. Os estudos de
investigação têm demostrado que a percentagem de crianças que foram estimuladas a partir
de contextos lúdicos obtêm maior sucesso e adaptação escolar de acordo com os objectivos
pedagógicos perseguidos. (Azevedo, Van der Kooij & Neto, 1997; Christie, 1997; Pessanha,
1997, 1994; Christie, 1995; Vukelich, 1991; Smillansky, 1968);
4-Espaços de Jogo & Segurança ("Safety & Playgrounds"): Procurando estudar a concepção,
implementação, animação, manutenção e segurança de equipamentos e espaços de jogo para
crianças. Uma larga investigação tem vindo a ser desenvolvida sobre normas de segurança
dos equipamentos (superfícies de impacte, "design", localização, estrutura e função, etc.) e
novos modelos de espaços de jogo em função de níveis desejados de estimulação informal do
jogo nas suas diversas dimensões (estética, física e motora, sensorial e social). A identificação
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das preferências e a observação de comportamentos das crianças de acordo com os
equipamentos e espaços existentes, são habitualmente estudados em função da cultura e o
contexto específico de acção. (Neto,1999, 1992; Pellegrini, 1995; 1992, 1979; Mason, 1982;
Frost & Klein, 1979);
6-Jogo & Educação Especial ("Play & Especial Education"): procurando esclarecer o valor do
jogo na educação de populações deficientes e com dificuldades de aprendizagem, assim como
as questões relacionadas com a acessibilidade e frequência de espaços de jogo. Uma larga
quantidade de pesquisas têm vindo a desenvolver-se sobre a apropriação de brinquedos e
equipamentos de jogo em determinadas deficiências (motoras, mentais, sensoriais, etc.). Por
outro lado procura-se igualmente compreender os comportamentos lúdicos destas populações
em diversas dimensões de estudo (jogo social, jogo sociodramático, jogo de construção, etc,)
(Fernandes, Neto & Morato, 1997; Curado, Neto & Van der Kooij, 1997);
7-Jogo & Actividade Física ("Play & Physical Activity"); procurando verificar como evoluem,
decrescem ou se mantêm os padrões de actividade física ao longo da vida, através da
actividade formal ou informal. Parece deduzir-se pelos estudos já realizados, que a educação
para a saúde, procurando fomentar estilos de vida activa, deve começar na infância a partir de
condições de estimulação oferecidos pela comunidade (espaços verdes, espaços de jogo e
desportivos, etc.), pelas escolas (espaços de recreio apropriados e ensino da Educação Física
e Desporto Escolar) e pelos pais (interacção parental). A apreciação das rotinas de vida e a
independência de mobilidade de crianças nos meios urbanos permitem concluir que a
inactividade física tem vindo a aumentar de uma forma considerável nos últimos anos. O
desenvolvimento da qualidade de vida nas sociedades contemporâneas, deverá exigir um
planeamento urbano adequado ao desenvolvimento de experiências de jogo e aventura para
crianças e jovens (Bogin, 1999; Piéron, 1999; Arez & Neto, 1999; Neto, 1999; Pereira & Neto,
1999; Pellegrini & Smith, 1998; Pomar & Neto, 1997; Pereira, Neto & Smith, 1997; Serrano &
Neto, 1997);
De uma forma progressiva as pesquisas sobre a infância têm vindo a crescer nos
últimos anos em diversas áreas científicas a par de uma consciência política sobre a
importância de estratégias de intervenção na área da saúde, educação, tempos livres e
comunitária. O interesse por este nível ou fase de desenvolvimento humano está
aparentemente relacionado com as alterações na estrutura social, familiar e laboral das
Sociedades Industrializadas ou Pós-Industrializadas. As relações entre infância e sociedade
tornaram-se uma prioridade nas políticas de planeamento político, económico e social de
Países desenvolvidos. O estudo da Infância pode ser abordada de forma autónoma e através
de múltiplos pontos de vista de acordo com parâmetros considerados em termos de pesquisa
ou de intervenção. Para Qvortrup (1995) o desconforto da nossa cultura acerca da
ambiguidade em relação à infância, pode apreciar-se na base de nove paradoxos: os adultos
querem e gostam de crianças, mas têm-nas cada vez menos, enquanto a sociedade lhes
proporciona menos tempo e espaço "(1); os adultos acreditam que é benéfico quer para as
crianças, quer para os pais passarem tempo juntos, mas vivem cada vez mais vidas separadas
(2); os adultos gostam da espontaneidade das crianças, mas estas vêem as suas vidas ser
cada vez mais organizadas (3); os adultos afirmam que as crianças deveriam estar em primeiro
lugar, mas cada vez mais são tomadas decisões a nível económico e político sem que as
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mesmas sejam levadas em conta (4); a maior parte dos adultos acredita que é melhor para as
crianças que os pais assumam sobre elas maior responsabilidade, mas, do ponto de vista
estrutural, as condições que estes têm para assumir este papel deterioram-se
sistematicamente (5); os adultos concordam que se deve proporcionar o melhor início de vida
possível às crianças, mas estas pertencem a um dos grupos menos privilegiados da sociedade
(6); os adultos concordam que se deve ensinar às crianças o significado de liberdade e
democracia, mas a sociedade limita-se a oferecer preparação em termos de controlo, disciplina
e administração (7); os adultos atribuem geralmente às escolas um papel importante na
sociedade, mas não se reconhece como válida a contribuição das crianças na produção de
conhecimentos (8); em termos materiais, a infância não importa aos próprios pais, mas antes à
sociedade. Contudo, a sociedade deixa os custos por conta dos pais e das crianças (9)." Da
análise destes nove paradoxos, poderiam acrescentar-se muitos outros sobre os conceitos, as
culturas, os valores, as práticas e as representações e imaginários sociais sobre a infância.
Um dos papéis mais relacionados com as crianças na sua vida quotidiana diz respeito
ao jogo e tempos livres. Pode-se mesmo admitir a possibilidade de uma Sociologia do Jogo e
Tempos Livres na Infância como área exclusiva de investigação, procurando verificar como se
mobilizam as suas rotinas de vida em diversos contextos sociais, como se caracterizam a
gestão do tempo e espaço de práticas lúdicas e que motivações e representações as guiam
nas suas experiências individuais ou colectivas. Faltará estudar as crianças através das suas
próprias opiniões, divergências, actividades e interacções em situações reais de vida, para
compreender-mos a provável distância em relação à percepção que os adultos fazem delas.
Métodos e instrumentos de pesquisa estão ainda por definir de modo a avaliar o que realmente
a criança pensa, faz ou gostaria de fazer nos seus quotidianos de vida e a diversidade e o
significado que atribuem a muitos aspectos da vida social, familiar e comunitária. Como refere
Sarmento (2000),"o estudo das culturas de infância não pode ignorar, mesmo defendendo a
hipótese de uma epistemologia própria, que nas acções da iniciativa própria das crianças,
existe uma parte que é o produto de processos de colonização dos mundos de vida respectivos
pelos adultos, uma parte que decorre do processo crescente de institucionalização da infância
e do controlo da sua vida quotidiana pela escola, pelos lazeres estruturados e pelas práticas
familiares e uma última parte que é o resultado da assimilação da informação e dos modos de
apreender o real veiculados pelos média ou por outros meios de difusão de informação (jogos
vídeo e informáticos, etc.)."
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intrinsecamente motivado perante situações de incerteza mas objectivo na intenção e direcção
tomada.
2-Desenvolver acordos com outras instituições interessadas na promoção dos direitos ao jogo,
no sentido de agrupar pontos de vista, estratégias e iniciativas;
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(3.9)-influenciar os organismos hierarquicamente responsáveis pela dinamização de
projectos de desenvolvimento social, sobre as barreiras existentes quanto ao direito da
criança ao jogo, na escola, na habitação, na rua, no parque, na casa, etc.
4-CONCLUSÕES
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A implementação da carta dos direitos humanos e mais particularmente dos direitos da
criança ao jogo, exigem uma vigilância atenta da contribuição da investigação científica e das
diversas experiências e programas de intervenção neste domínio.
O Jogo não é só um direito é uma necessidade. Jogar não deve ser uma
imposição mas uma descoberta. Brincar/jogar não é só uma ideia é uma
vivência. O jogo não é um processo definido é um processo aleatório.
Jogar/brincar não é só incerteza é uma forma acrescida de ganhar segurança
e autonomia.
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