Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Janeiro, ento
capital federal, em novembro de 1904, em protesto contra a
obrigatoriedade ento decretada
da vacinao contra a varola.
O povo no carneiro. De vez em quando, bom a negrada saber morrer
como homem.
Tem que mostrar ao governo que ele no pe o p no pescoo do povo.
A Tribuna
Luis Edmundo
...enfeixando nas mos de um s homem essa autoridade,
ela poder ser senhor absoluto desta capital, um ditador
insuportvel, poder criar para todos os seus habitantes
uma situao intolervel de opresso e vexames.
Rui Barbosa
A BATALHA DE PAPEL
Assim como o direito veda ao poder humano invadir-nos a conscincia,
assim lhe veda transpor-nos a epiderme.
Rui Barbosa
A Revolta da Vacina
O RIO DE JANEIRO, NO INCIO DO SCULO XX, era uma cidade sitiada. A
precariedade dos servios pblicos e as pssimas condies de vida, moradia
e trabalho mergulharam a capital numa situao de calamidade sanitria.
Navios oriundos do exterior passavam ao largo do porto carioca, condio
assegurada previamente pelas companhias de navegao; a imigrao estava
ameaada e o crdito do pas abalado.
As doenas infecciosas grassavam: peste, varola, tuberculose, malria.
Causava especial preocupao a febre amarela, que angariara para o Rio a
reputao de tmulo dos estrangeiros. Enquanto a elite refugiava-se em
Petrpolis no vero, levas inteiras de imigrantes caam vitimados pela doena
EM 1900, o Rio contava com cerca de 700 mil HABITANTES. As condies de
vida vinham
Para assumir a frente das reformas nomeou Francisco Pereira Passos para o
governo municipal. Este por sua vez chamou os engenheiros Francisco Bicalho
para a reforma do porto e Paulo de Frontin para as reformas no Centro.
Rodrigues Alves nomeou ainda o mdico Oswaldo Cruz para o saneamento.
uma
possibilidade
de
desestabilizao
do
governo.
guerra,
onde
foram
erguidas
barricadas e
ocorreram
confrontos
generalizados.
Cronologia da Revolta da Vacina