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Ferros Fundidos - Presentation Transcript

1. Ferros fundidos O ferro fundido (fofo)  material fundido de maior consumo no país e no
mundo. Apresenta atributos não encontrados em nenhum outro material e também é um dos
metais mais baratos que se dispõe. Ferros fundidos
2. Ferros fundidos Vantagens: Ferros fundidos
• Baixo ponto de fusão
• Apresenta contração baixa
• Excelente usinabilidade
• Propriedades mecânicas bem definidas
3. Ferros fundidos Os ferros fundidos  ligas de ferro, carbono (2,5 a 4,0%) e silício (1 a 3%).
Ferros fundidos
4. Ferros fundidos
• Os ferros fundidos se caracterizam por apresentar reação eutética durante sua
solidificação em decorrência, as temperaturas de fusão são bem mais baixas
que a de outras ligas ferrosas, podendo se utilizar para sua fusão
equipamentos e processos diferenciados em relação ao aço.
Ferros fundidos
5. Ferros fundidos Diagrama de equilíbrio ferro carbono As transformações responsáveis pela
formação dos constituintes das ligas ferro-carbono, onde os ferros fundidos se incluem, é
estudada e analisada, a partir do diagrama de equilíbrio ferro-carbono. Ferros fundidos
6. Ferros fundidos O diagrama de fase a seguir não é um diagrama de equilíbrio completo, pois
é representado somente até 6,7% de carbono, porque forma com o ferro o composto Fe 3 C
que contém 6,67% de carbono. Ligas com mais de 4,0 a 4,5% de carbono, apresentam pouco
ou nenhum interesse comercial, devido à alta dureza e fragilidade que elas apresentam.
Ferros fundidos
7. Ferros fundidos Esse diagrama não é um diagrama de equilíbrio verdadeiro, pois a cementita
não é uma fase de equilíbrio. A grafita é mais estável que a cementita e sob condições
adequadas, a cementita se decompõe, formando grafita. Em aços comuns essa decomposição
nunca é observada, porque a nucleação da cementita no ferro supersaturado de carbono
ocorre mais facilmente que a nucleação da grafita. Ferros fundidos
8. Ferros fundidos O diagrama ferro-carbono se caracteriza por três pontos principais: Ponto
peritético com 0,16% de carbono a 1493 0 C; Ponto eutético com 4,3% de carbono a 1147 0
C; Ponto eutetóide com 0,8% de carbono a 723 0 C. Ferros fundidos
9. Ferros fundidos Ponto Peritético Ponto Eutetóide Ponto Eutético
10.Ferros fundidos A transformação peritética ocorre a temperaturas elevadas e em aços de
baixo teor de carbono. Todas as composições desta fase passam, em seguida, pelo campo
monofásico CFC. Assim, os efeitos sobre a estrutura à temperatura ambiente são secundários
e normalmente são desprezados. Ferros fundidos
11.Ferros fundidos A solução sólida cúbica de face centrada CFC, ou fase  (gama), é
chamada de austenita . Todas as ligas contendo menos que 2,06% de C passam pela região
austenítica no resfriamento. As ligas contendo menos que 2,06% de carbono são
arbitrariamente chamadas de aços (maioria dos aços contém menos que 1,0% de carbono).
12.Ferros fundidos Ferros fundidos  ligas com mais de 2% de carbono, porém considera-se
que os ferros fundidos comerciais não são ligas binárias ferro-carbono, pois elas contêm
teores relativamente elevados de outros elementos, principalmente o silício . Em geral os
ferros fundidos são ligas ternárias de ferro-carbono-silício. Ferros fundidos
13.Ferros fundidos Alotropia do ferro puro 1- Temperatura de Fusão a 1538 0 C 2- Entre 1538
0 C a 1394 0 C, o ferro solidifica de acordo com o reticulado CCC (ferro delta -  ). 3- A
1394 0 C o ferro delta (  ) sofre uma redisposição espontânea e forma-se um novo
reticulado CFC, (ferro gama -  ) que permanece estável até 912 0 C. 4- A 912 0 C o ferro
sofre uma nova transformação, com um novo rearranjo atômico CCC, (ferro alfa -  ), não
havendo mais transformações até a temperatura ambiente. Ferros fundidos
14.Ferros fundidos Constituintes das ligas ferro-carbono metaestáveis Ferrita ou ferro alfa
(  ) : Ferros fundidos Estrutura CCC  menores espaçamentos interatômicos e
pronunciadamente alongados, não podem acomodar com facilidade os átomos de carbono 
solubilidade de carbono é cerca de 0,008% a temperatura ambiente, e 0,23% a 727 0 C.
Ferrita  mole e dúctil, com limite de resistência abaixo de 32 Kgf/mm 2 e dureza Brinell
em torno de 90 HB.
15.Ferros fundidos Ferros fundidos Ferro puro – grãos de ferrita.
16.Ferros fundidos Austenita ou ferro gama (  ) : forma estável do ferro puro entre 910 ºC e
1400 0 C. Estrutura CFC, com espaços interatomicos maiores, mas são menores que o átomo
de carbono, de forma que a dissolução de carbono na austenita introduz deformações na
estrutura, impedindo que todos os interstícios sejam preenchidos simultaneamente, ficando a
solubilidade máxima de carbono em 2,0% em peso (8,7% em átomos). Ferros fundidos
17.Ferros fundidos Ferrita delta ou ferro delta (  ): acima de 1400 0 C, a austenita deixa de
ser a forma mais estável, voltando a estrutura ser CCC. Este constituinte não apresenta
importância no estudo dos aços. Ferros fundidos
18.Ferros fundidos Cementita ou carbeto de ferro : é o excesso de carbono em relação ao limite
de solubilidade formando uma segunda fase. Possui reticulado ortorrômbico com 12 átomos
de ferro e 4 de carbono por célula, correspondendo isso a 6.67% de carbono. Dada a
proporção de átomos de ferro e carbono de 3 para 1 no reticulado cristalino é usualmente
representada como Fe 3 C. Ferros fundidos
19.Ferros fundidos Comparado a ferrita e austenita, a cementita é muita dura, cerca de 67HRC
ou 900 HV. A cementita quando presente, associada a ferrita em partícula finas, aumenta
muito a resistência do aço, pois inibe o escorregamento e evita o cisalhamento da fase dúctil
ferrita. Ferros fundidos
20.Ferros fundidos Ferros fundidos Perlita com as lamelas de cementita em um fundo de ferrita.
Ferro com 0,8% de carbono. 500X.
21.Ferros fundidos Perlita : abaixo da temperatura eutetóide as fases estáveis são a ferrita e a
cementita. A 0,8% de carbono, ocorre uma reação, que envolve a formação simultânea de
ferrita e cementita a partir da austenita de composição eutetóide, resultando em uma mistura
das fases ferrita e cementita denominada de perlita. Essa estrutura consiste de plaquetas
alternadas de Fe 3 C e ferrita sendo a ferrita a fase contínua. A perlita contém 12% de
cementita e 88% de ferrita. Ferros fundidos
22.Ferros fundidos Ferros fundidos 1- Nucleação inicial da cementita. 2- Nucleação de lamelas
de ferrita ao lado da cementita. 3- Crescimento lateral e para frente da cementita. 4- Novo
núcleo de cementita formado com orientação diferente dos anteriores. 5- Crescimento da
nova colônia. Fe 3 C γ γ α Fe 3 C γ γ γ γ γ γ γ γ Fe 3 C
23.Ferros fundidos Ledeburita : constituinte eutético formado no resfriamento a partir do
equilíbrio das fases austenita de um lado e Fe 3 C de outro. Continuando o resfriamento a
temperatura de 723 0 C, a austenita se transforma em perlita, resultando em uma estrutura
constituída de glóbulos de perlita sobre um fundo de cementita. Ferros fundidos
24.Ferros fundidos Ferros fundidos Perlita formada pela transformação da austenita primária.
Cementita (Fe 3 C).
25.Ferros fundidos Ferros fundidos Cementita (Fe 3 C). Perlita.
26.Ferros fundidos
• Tipos de ferros fundidos
• Ferro fundido branco
• Característica:
Ferros fundidos
• Apresenta fratura de coloração branca
• Carbono combinado na forma de Fe 3 C
• Solidificação pelo diagrama metaestável
• Constituintes principais: ledeburita, cementita e perlita.
• Elevada dureza
• Resistência ao desgaste
27.Ferros fundidos Por possuir baixo teor de silício não ocorre a grafitização. Aplicações:
equipamentos de manuseio de terra, mineração e moagem, rodas de vagões, cilindros
coquilhados, revestimentos de moinhos. Ferros fundidos
28.Ferros fundidos Ferros fundidos Ferro fundido branco hipoeutético com as dendritas de
perlita (em escuro), pontilhados de ledeburita e áreas brancas de cementita. Ataque: nítrico.
100 X.
29.Ferros fundidos
• Ferro fundido cinzento
• São os mais usados devido:
Ferros fundidos
• Excelente usinabilidade
• Baixo ponto de fusão
• Boa resistência mecânica
• Boa resistência ao desgaste
• Capacidade de amortecer vibrações
• Solidificação pelo diagrama estável (grafita e austenita)
30.Ferros fundidos Estrutura do fofo cinzento  ferrita, perlita e grafita. Apresenta fratura
escura devido a grafita livre formando veios e uma pequena parte se encontra combinada
com o ferro na relação de 3 átomos de ferro para 1 átomo de carbono, formando o
constituinte cementita. Ferros fundidos
31.Ferros fundidos Grafita  é muito mole e se apresenta na forma de lamelas, formando
superfícies de separação que farão com que esta liga seja frágil, não apresentando
praticamente nenhuma ductilidade. Silício  é o principal responsável pela formação da
grafita, por isso normalmente os ferros fundidos cinzentos apresentam alto teor deste
elemento. Ferros fundidos
32.Ferros fundidos Ferros fundidos
33.Ferros fundidos Ferros fundidos
34.Ferros fundidos A grafita é o constituinte mais importante dos ferros fundidos cinzentos e se
forma quase que, exclusivamente, durante a solidificação. Sua morfologia (forma, tamanho e
distribuição) e quantidade são responsáveis pelas propriedades deste material. Ferros
fundidos
35.Ferros fundidos A morfologia da grafite é normalmente classificada por diversas normas,
sendo a mais difundida a classificação da ASTM e DIN. Os ferros fundidos cinzentos
apresentam grafita na forma Iamelar e que é classificada em 5 tipos. Ferros fundidos
36.Ferros fundidos Tipo A Ferros fundidos
37.Ferros fundidos Tipo B Ferros fundidos
38.Ferros fundidos Tipo C Ferros fundidos
39.Ferros fundidos Tipo D Ferros fundidos
40.Ferros fundidos Tipo E Ferros fundidos
41.Ferros fundidos A composição química básica do ferro fundido cinzento Ferros fundidos
42.Ferros fundidos
• Velocidade de resfriamento
Propriedades mecânicas Função da estrutura do ferro fundido
• Composição química
• Inoculação
• Tratamentos térmicos
• Dimensões das peças
Função Ferros fundidos
43.Ferros fundidos Ferros fundidos
44.Ferros fundidos Ferros fundidos Grafita Perlita Ferrita Ferro Fundido FC300 fundido em
areia – grafita tipo “A”. 500X
45.Ferros fundidos Ferros fundidos Dendritas de ferrita Grafita tipo “D” em matriz ferrítica.
Ferro fundido FC300 coquilhado e recozido. 100X
46.Ferros fundidos Ferro Fundido Maleável Ferros fundidos Fofo Branco Fofo Cinzento
Fragilidade Baixa temperatura de fusão Alta fluidez Aço Alta resistência mecânica Elevada
temperatura de fusão Fofo Maleável Baixa temperatura de fusão Alta fluidez Alta resistência
mecânica
47.Ferros fundidos Ferro fundido maleável de núcleo preto (Americano) Características: Ferros
fundidos
• Fratura escura
• Carbono totalmente combinado (bruto de fusão)
• Constituída basicamente por ferro, carbono e silício
48.Ferros fundidos Ferro fundido maleável de núcleo preto (Americano) Ferros fundidos
Apresenta na sua estrutura grafita compacta, ferrita e perlita. Esta forma compacta da grafita
permite uma certa maleabilidade ao ferro fundido. Tratamento térmico em atmosfera neutra
Maleabilização Decomposição da cementita Ferrita Carbono na forma de grafita compacta
49.Ferros fundidos Ferro fundido maleável de núcleo preto, apresentando nódulos de grafita
formados pela decomposição da cementita na temperatura de austenitização. Ataque: picrico.
200 X. Ferros fundidos
50.Ferros fundidos Ferros fundidos
• Ferro fundido maleável núcleo preto composição típica
51.Ferros fundidos
• Fundido maleável de núcleo branco (Europeu)
• Características:
• Fratura com aspecto prateado claro
• Sua estrutura é composta de ferrita, perlita, podendo apresentar grafita de
recozimento (compacta) no núcleo da peça.
Ferros fundidos
52.Ferros fundidos Ferro fundido maleável de núcleo branco (Europeu) Ferros fundidos
Tratamento térmico em atmosfera Oxidante Descarbonetação Decomposição da cementita
Ferrita Oxidação do carbono
53.Ferros fundidos Ferro fundido maleabilizado de núcleo branco apresentando zona de
transição entre a parte central e a região periférica. Observam-se perlita, grafita e inclusões
sobre um fundo de ferrita. Ataque: picrico. 160 X. Ferros fundidos
54.Ferros fundidos Ferros fundidos
• Ferro fundido maleável núcleo branco composição típica
55.Ferros fundidos Ferro Fundido Nodular Maior resistência dentre os fofos  a grafita se
apresenta na forma de nódulos não interrompendo tanto a continuidade da matriz quanto a
grafita dos ferros fundidos cinzentos. Este formato da grafita é obtida através da adição de
magnésio ou cério ao ferro liquido no momento do vazamento. Propriedades mecânicas
melhores até que de alguns tipos de aços ao carbono. Ferros fundidos
56.Ferros fundidos Ferro fundido nodular ferrítico. Ataque: nital. 100X Nódulos de grafita.
Fundo de ferrita. Ferros fundidos
57.Ferros fundidos Ferro fundido nodular perliítico. Ataque: nital. 250X Fundo de perlita.
Nódulos de grafita envolvidos pela ferrita. Invólucro de ferrita. Ferros fundidos
58.Ferros fundidos Ferros fundidos
59.Ferros fundidos A ABNT classifica este tipo de ferro fundido nos seguintes tipos: FE 42012
FE 50007 FE 60003 FE 70002 FE 80002 As letras FE indicam ferro grafita esferoidal
(nódulos), os três primeiros algarismos indicam a resistência a tração em MPa e os dois
últimos algarismos o alongamento em %. Exemplo: FE 50007- Ferro esferoidal com 500
MPa de resistência a tração e 7,0% de alongamento mínimo. Ferros fundidos
60.Ferros fundidos A ABNT classifica este tipo de ferro fundido como: FE Ferro Grafita
Esferoidal Resistência à tração MPa 380 17 Alongamento (%) Ferros fundidos
61.Ferros fundidos Ferros Fundidos com grafita compacta – Ferro Vermicular Apresentam
propriedades físicas e mecânicas intermediárias entre os fofos cinzentos e nodulares. São
indicadas para aplicações que requeiram elevada resistência mecânica, baixa condutibilidade
térmica e alta resistência à fadiga térmica. . Ferros fundidos
62.Ferros fundidos Ferros fundidos
63.Ferros fundidos Ferros fundidos
64.Ferros fundidos Cinzento Vermicular Nodular Ferros fundidos
65.Ferros fundidos Ferros fundidos
66.Ferros fundidos Ferros Fundidos com grafita compacta – Ferro Vermicular Processos de
fabricação Por ser um tipo de fofo ainda recente em escala industrial, vários processos de
obtenção de grafita vermicular podem ser utilizados mas que exigem controles
extremamente rígidos de processo. Ferros fundidos
67.Ferros fundidos Influência dos elementos químicos Elementos químicos no ferro fundido
exercem influência na microestrutura e nas propriedades dos ferros fundidos. Além dos
elementos normais como C, Si, Mn, P e S, podem ser adicionados outros elementos aos
ferros fundidos para se obter estruturas e propriedades desejadas. Ferros fundidos
68.Ferros fundidos Influência dos elementos químicos Ferros fundidos Fofos de alta resistência
sem adição de elementos de liga Obtido por meio de controle:
• Composição química
• Técnicas de processamento
Inoculação Velocidade de resfriamento Temperatura de vazamento Superaquecimento etc
69.Ferros fundidos Influência dos elementos químicos Ferros fundidos Fofos de alta resistência
sem adição de elementos de liga São ligas de baixo carbono equivalente e com maior
tendência ao aparecimento de problemas devido:
• A menor fluidez
• A maior contração na solidificação
• A maior tendência ao aparecimento de carbonetos
• Ao aparecimento de grafita de super resfriamento e a ferrita associada a ela.
70.Ferros fundidos Influência dos elementos químicos Devido a esses problemas é usual a
utilização de elementos de liga para obtenção de ferros fundidos de alta resistência com
carbono equivalente mais alto. . Ferros fundidos
71.Ferros fundidos Influência dos elementos químicos Carbono: é o elemento mais importante
do ferro fundido. É o maior responsável pelas propriedades mecânicas e de fundição. Com
exceção do carbono na forma de perlita na matriz, o carbono está presente como grafita em
forma de veios. O carbono combinado em ferros fundidos cinzentos perlíticos, em geral,
varia de 0,5% a 0,8% e o carbono grafítico de 2,0 a 3,0%. Ferros fundidos
72.Ferros fundidos Influência dos elementos químicos Silício: atua como forte grafitizante
tanto na solidificação como nas transformações no estado sólido, consequentemente
favorece a formação de grafita na solidificação, reduzindo o coquilhamento e formação de
carbonetos eutéticos nas transformações no estado sólido. Não é observável na
microestrutura, pois fica em solução sólida na ferrita. É juntamente com o carbono os que
mais afetam a fundibilidade. Ferros fundidos
73.Ferros fundidos Influência dos elementos químicos Manganês: neutralizador do enxofre.
Coloca-se sempre em excesso ao estequiométrico necessário para evitar a formação do
sulfeto de ferro. Grandes excessos de manganês agem como promovedor de carbonetos na
solidificação e de perlita na reação eutetóide. Em uso normal o teor de manganês varia na
faixa 0,55 a 0,75%. Ferros fundidos
74.Ferros fundidos Influência dos elementos químicos Enxofre: forma sulfetos de ferro que
tendem a segregar para os contornos das células eutéticas, atuando como fragilizante.É
neutralizado pela adição de manganês. Contaminação  adição do coque nos fornos cubilot.
Nos nodulares neutraliza a ação do magnésio. O teor deve ser menor 0,03%. Ferros fundidos
75.Ferros fundidos Influência dos elementos químicos Fósforo: em teores baixos forma
“Steadita” que pode prejudicar as propriedades. Atua como promovedor fraco de grafita na
solidificação e de perlita na reação eutetóide. Em Fofos de alta resistência  teor abaixo de
0,10%. Quando se deseja alta fluidez  teores maiores que 0,6%. Acima de 0,20% já tende
a diminuir a usinabilidade. Ferros fundidos
76.Ferros fundidos Ferros fundidos Steadita
77.Ferros fundidos Influência dos elementos químicos Cromo: pode estar presente como
elemento residual (até 0,10 %). Para elevar a resistência à tração e a dureza  teores de 0,15
- 1,0%. Forma carbonetos acima de 0,30% em peças de seções finas e cantos vivos (utilizar
elementos grafitizantes para contrabalançar seu efeito). Ferros fundidos
78.Ferros fundidos Influência dos elementos químicos Cromo Nos Fofos baixa liga, o teor de
cromo recomendado deve produzir uma estrutura completamente perlítica sem formação de
carbonetos livres nos contornos das células eutéticas ou sob a forma de ledeburita.
Resistência à corrosão dos Fofos  Adição de cromo em teores acima de 1,5%. Ferros
fundidos
79.Ferros fundidos Influência dos elementos químicos Molibdênio: aumenta a resistência à
tração, a dureza e o módulo de elasticidade. É adicionado em teores entre 0,20 - 0,80% . Os
melhores efeitos são obtidos quando o teor de fósforo é abaixo de 0,10%, (molibdênio, e
cromo, tende a formar um eutético complexo com o fósforo o que reduz o efeito desse
elemento de liga). Ferros fundidos
80.Ferros fundidos Influência dos elementos químicos Molibdênio: Possui menor tendência
para formar carbonetos que o cromo, vanádio e tungstênio. Refina a perlita e favorece a
obtenção de estrutura bainítica. Em teores baixos, quando usado isoladamente, favorece a
obtenção de ferrita na matriz. Aumenta significativamente a temperabilidade. O molibdênio
é extensamente usado para aumentar as propriedades a temperaturas elevadas. Ferros
fundidos
81.Ferros fundidos Influência dos elementos químicos Níquel: elemento grafitizante médio,
diminuindo a tendência de formação de carbonetos na solidificação. Na reação eutetóide
atua como perlitizante e como consequência tende a aumentar a dureza e a resistência à
tração. Nos Fofos de baixa liga, os teores adicionados estão entre 0,25 - 3,0%. A faixa mais
comum é entre 0,5 - 1,5%, sendo usado principalmente para contrabalançar o efeito
estabilizante do cromo, do molibdênio e do vanádio. É caro e raramente usado isoladamente.
Ferros fundidos
82.Ferros fundidos Influência dos elementos químicos Cobre: ação grafitizante semelhante ao
níquel, diminuindo a tendência à formação de regiões coquilhadas. O seu efeito grafitizante
em relação ao silício é de 1 para 4, como consequência, quando se deseja melhor aproveitar
o efeito da adição isolada de cobre na resistência mecânica, recomenda-se uma redução no
teor de silício de 0,25% para cada 1% de cobre adicionado. Ferros fundidos
83.Ferros fundidos Influência dos elementos químicos Cobre: Como perlitizante é mais
eficiente que o níquel, principalmente para eliminar restos de ferrita permitindo aumentar a
resistência e a dureza. Os teores usuais estão entre 0,5 a 2%. Em peças grossa até 3%.
Favorável na usinabilidade. Diminui a resistência ao impacto . Tende a melhorar a
resistência à corrosão em meios contendo enxofre. Pode ser usado isolado ou como
combinação, por exemplo, Cu-Cr, Cu-Mo e Cu-Cr-Mo. Ferros fundidos
84.Ferros fundidos Influência dos elementos químicos Estanho: atua como forte estabilizador
da perlita, sem apresentar tendência para formação de carbonetos na solidificação e sem
afetar significativamente a morfologia da grafita. É útil para eliminar as áreas de ferrita que
tendem a aparecer junto à grafita de superesfriamento. O seu efeito é mais efetivo em Fofos
hipoeutéticos. Ferros fundidos
85.Ferros fundidos Influência dos elementos químicos Estanho: Recomendam-se adições de até
0,10% (em peças espessas 0,15%). Teores crescente eleva a dureza devido a passagem da
estrutura de ferrítica-perlítica para perlítica. A resistência à tração atinge um máximo quando
a estrutura é 100% perlítica. Teores acima do necessário para produzir estrutura perlítica
tendem a reduzir a resistência à tração. Diminui a tenacidade e a resistência ao impacto em
teores acima de 0,10%. Ferros fundidos
86.Ferros fundidos Influência dos elementos químicos Antimônio: em teores até 0,05% teria
efeito semelhante ao do estanho. Em quantidades acima de 0,05% de Sb, esse elemento
tende a reduzir a tenacidade e a resistência ao impacto. Ferros fundidos
87.Ferros fundidos Influência dos elementos químicos Vanádio: tem um efeito similar ao
molibdênio. Teores máximos devem ser limitados em torno de 0,20%. Em peças muito
espessas pode-se aceitar até 0,50%, caso de deseje evitar a formação de carbonetos.
Usualmente, considera-se seu efeito na estabilização de carbonetos 2,5 vezes maior que a do
cromo. Na reação eutetóide atua como estabilizador e refinador da perlita. O vanádio tem
um efeito favorável nas propriedades a quente do ferro fundido cinzento. Ferros fundidos
88.Ferros fundidos Influência dos elementos químicos Titânio: pode ocorrer como residual ou
ser adicionado. Atua como grafitizante em baixos teores e como estabilizador de carbonetos
em teores mais elevados. Baixos teores, na faixa 0,05 a 0,20%, promove a grafitização,
reduz a tendência ao coquilhamento e refina a grafita. Teores na faixa de 0,15 a 0,20% tende
a produzir grafita tipo D, que em geral não é desejável. Ferros fundidos
89.Ferros fundidos Influência dos elementos químicos Titânio: Verifica-se, porém, que em
ferros fundidos de carbono equivalente elevado (acima de 4,0) adições de 0,15 - 0,20% de Ti
produzem uma estrutura ferrítica-perlítica com grafita tipo D, que tem propriedades
mecânicas superiores que a mesma composição sem adição de titânio. Ferros fundidos
90.Ferros fundidos Influência dos elementos químicos Titânio: O efeito grafitizante de baixos
teores de titânio seria devido a um efeito indireto, pela reação do Ti com oxigênio e
nitrogênio, que estão sempre presentes nos ferros fundidos. Esses gases favorecem a
formação de eutético metaestável (carbonetos eutéticos) e a sua remoção resulta em efeito
grafitizante. Ferros fundidos
91.Ferros fundidos Influência dos elementos químicos Alumínio: quase sempre está presente
como residual nos ferro-ligas, ou eventualmente em outras matérias-primas. Em baixos
teores, menores que 0,25% ,tem forte ação grafitizante tanto durante a solidificação como no
estado sólido. Em teores elevados (acima de 4%) pode atuar também como estabilizador de
carbonetos. Ferros fundidos
92.Ferros fundidos Influência dos elementos químicos Alumínio: Residuais de alumínio tem
sido apontado como um dos principais responsáveis indiretos pelo aparecimento de “pin-
holes” em ferros fundidos cinzentos. Estes “pin-holes”, na grande maioria dos casos, são
produzidos por hidrogênio e residuais de alumínio favoreceriam a absorção do hidrogênio.
Ferros fundidos
93.Ferros fundidos Influência dos elementos químicos Alumínio: Fofos ao alumínio são ligas
de ferro-carbono-alumínio, onde o alumínio substitui praticamente o silício. São ligas de alta
resistência mecânica, elevada tenacidade e baixíssima tendência ao coquilhamento, o que a
indica para fundição de peças em moldes metálicos. Quanto às propriedades mecânicas os
Fofos ao alumínio podem ser considerados como um produto intermediário entre Fofo
cinzento e Fofo nodular. Ferros fundidos
94.Ferros fundidos Formação da grafita nos ferros fundidos O diagrama Fe-C é de natureza
metaestável, a rigor trata-se de um diagrama Fe-Fe 3 C. O equilíbrio estável corresponde à
liga ferro-grafita, onde ocorre a decomposição do Fe 3 C em ferro e carbono na forma de
grafita. Esta decomposição depende, dentre outros fatores, da velocidade de resfriamento e
da composição química Ferros fundidos
95.Ferros fundidos Formação da grafita nos ferros fundidos Ao solidificar um ferro fundido
cinzento hipoeutético, resulta, em primeiro lugar, cristais de austenita cuja quantidade
aumenta com o decréscimo da temperatura. O líquido residual toma-se mais rico em carbono
e silício, que são rejeitados à medida que a proporção de austenita cresce. Ferros fundidos
96.Ferros fundidos Formação da grafita nos ferros fundidos Quando é atingida a temperatura de
equilíbrio do eutético estável, seu carbono equivalente é praticamente igual ao eutético
(4,3%), ocorrendo uma separação simultânea de austenita e grafita. O eutético estável cresce
a partir desses núcleos, sendo que o crescimento se dá com uma frente de solidificação
aproximadamente esférica. Cada agregado esférico de austenita e grafita lamelar é chamado
de célula eutética ou grão eutético. Ferros fundidos
97.Ferros fundidos Cristais de austenita Crescimento dos cristais de austenita
98.Ferros fundidos Formação da grafita nos ferros fundidos Nos ferros fundidos cinzentos
hipereutéticos, a única diferença é que a primeira fase a precipitar é a grafita hipereutética na
forma de lamelas longas, retas e ramificadas e em seguida a sequência de solidificação é
praticamente idêntica a dos ferros fundidos hipoeutéticos. Ferros fundidos
99.Ferros fundidos Formação da grafita nos ferros fundidos Abaixo da temperatura de
solidificação, tem se dendritas de austenita cujo teor de carbono decresce com a queda da
temperatura, formando uma matriz em que estão distribuídas lamelas de grafita. O carbono
precipitado da austenita aparece em parte como perlita e parte como grafita livre,
dependendo da sua velocidade de resfriamento e do teor de silício, principalmente. Ferros
fundidos
100.Ferros fundidos Formação da grafita nos ferros fundidos Ao se ultrapassar a ultima linha
do eutetóide, toda a austenita remanescente se transforma em perlita e se o resfriamento for
lento pode a perlita se decompor parcialmente em ferrita e grafita, ficando a estrutura
constituída de perlita, ferrita e grafita que é a estrutura mais comum em ferros fundidos
comerciais. Ferros fundidos
101.Ferros fundidos Formação da grafita nos ferros fundidos Fofos nodulares  obtidos pela
adição de magnésio ao ferro liquido. O magnésio é vaporizado e o vapor atravessa o ferro
líquido, diminuindo seu teor de enxofre, provocando a formação de grafita esferoidal. O
magnésio atua como inibidor de curta duração, que retarda a formação inicial de grafita. O
fofo cinzento solidifica inicialmente com formação de cementita e logo a seguir cessada a
ação do magnésio, a cementita decompõem-se produzindo grafita que se desenvolve por
igual em todas as direções, resultando assim numa forma sensivelmente esférica. Ferros
fundidos
102.Ferros fundidos Formação da grafita nos ferros fundidos Um ferro fundido nodular
hipoeutético inicia sua solidificação com a formação de dendritas de austenita relativamente
pobres em carbono. À medida que a temperatura diminui, o líquido residual toma-se mais
rico em carbono e silício, que são rejeitados da austenita. Ferros fundidos
103.Ferros fundidos Formação da grafita nos ferros fundidos Após um determinado
superesfriamento (citado acima), abaixo da temperatura do eutético estável, começam a se
formar os nódulos de grafita no líquido residual rico em carbono e silício. Para ferros
fundidos nodulares eutéticos, a solidificação inicia-se após um certo superesfriamento
abaixo da temperatura do eutético, com a formação de nódulos de grafita em contato direto
com o líquido. Ferros fundidos
104.Ferros fundidos Formação da grafita nos ferros fundidos Uma diferença fundamental que
existe entre os nódulos de grafita observados em ligas hipereutéticas em relação aos obtidos
em ligas eutéticas e hipoeutéticas, é que nas hipereutéticas os nódulos têm tamanhos
bastante diferentes, sendo os nódulos maiores os que se formaram entre as temperaturas de
liquidus hipereutéticos e a do eutético, enquanto que os menores são provenientes de reação
eutética. . Ferros fundidos
105.Ferros fundidos
• Obtenção do ferro fundido
• Introdução
• Os ferros fundidos são ligas de ferro carbono silício com teores de carbono na ordem
de 2,5 a 4,0% e silício. Por essa razão, as temperaturas de fusão são bem mais baixas,
podendo se utilizar para sua fusão equipamentos e processos, diferenciados em
relação ao aço.
Ferros fundidos
106.Ferros fundidos
• Obtenção do ferro fundido
• Matérias primas
• Matérias primas básicas utilizadas na produção de fofos  ferro gusa, sucata de aço
e ferros ligas.
• Ferro gusa  principal fonte de ferro utilizada na fabricação de ferros fundidos com
teor de carbono variando de 3,2 a 4,6% e teor de silício de 0,5 a 3,0%. Apresentam
variações de composição química de lote para lote. Os lotes devem ser identificados
e separados e o calculo de carga refeito a cada novo lote diminuindo a necessidade de
correções de composição química do metal fundido.
Ferros fundidos
107.Ferros fundidos
• Obtenção do ferro fundido
• Matérias primas
• Enxofre  gusas provenientes de alto forno a carvão vegetal são os que possuem
menores teores deste elemento.
• Impurezas  gusas vazadas em areia apresentam maior teor de impurezas que os
vazados em maquinas de lingotar.
• Sucata de aço  está condicionado ao tipo de ferro fundido que se quer obter. É o
principal responsável pelo diminuição dos teores de carbono do fofo. Seu uso varia
de l0 a 50% do peso da carga.
Ferros fundidos
108.Ferros fundidos
• Obtenção do ferro fundido
• Matérias primas
• Ferros ligas  são utilizados na produção dos ferros fundidos para corrigir teores ou
adicionar elementos do ferro fundido e para inocular a liga para aumentar a
grafitização.
Ferros fundidos
109.Ferros fundidos
• Obtenção do ferro fundido
• Equipamentos de fusão
• Obtenção dos ferros fundidos  em fornos cubilot ou em fornos elétricos a arco
elétrico e a indução.
Ferros fundidos
110.Ferros fundidos
• Obtenção do ferro fundido
• Equipamentos de fusão
• Forno cubilot
• Equipamento de fusão empregado para a produção de ferros fundidos que utiliza
como matéria prima o ferro gusa, sucata de aço, calcário (para separar impurezas) e,
como combustível, o coque .
• Operacionalmente o forno não permite flexibilidade de produção e tão pouco
controle rigoroso de composição química e temperatura de vazamento.
• Sistema duplex  uso do forno cubilot + forno de indução.
Ferros fundidos
111.Ferros fundidos
• Obtenção do ferro fundido
• Equipamentos de fusão
• Operação do forno cubilot
• Funcionamento baseado no princípio da contra corrente.
• Carga metálica  sucata metálica de fundição (canais, alimentadores, peças
quebradas) e sucata em geral, ferro gusa de alto forno, sucata de aço, adições de ferro
silício e ferro manganês.
Ferros fundidos
112.Ferros fundidos Carcaça metálica Porta de carregamento Anel de vento Ventaneiras
Principio da contra corrente Tijolos refratários Produção de 1 à 50 t/h Ferros fundidos
113.Ferros fundidos
• Obtenção do ferro fundido
• Equipamentos de fusão
• Fornos elétricos
• Permite o controle da temperatura do banho, bem como condições favoráveis para
oxidação e adições de elementos de liga permitindo a obtenção de ferros fundidos
com características excepcionais e alta qualidade.
Ferros fundidos
114.Ferros fundidos
• Obtenção do ferro fundido
• Equipamentos de fusão
• Forno a arco
• Ocorre a transformação da energia elétrica em energia térmica. A corrente elétrica
passa por transformadores e é levado aos eletrodos de grafite, por meio de terminais
e cabos flexíveis. Os eletrodos penetram no forno através da abóbada e o arco é
formado entre os eletrodos e a carga metálica, por meio do qual serão fundidos os
materiais e ou mantido líquido o banho metálico.
Ferros fundidos
115.Ferros fundidos
• Obtenção do ferro fundido
• Equipamentos de fusão
• Forno de Indução
• O processo de aquecimento difere dos outros processos de fusão do aço pelo fato de
que o calor não é transmitido à carga pela irradiação, e sim produzido no interior da
mesma.
Ferros fundidos
116.Ferros fundidos
• Obtenção do ferro fundido
• Equipamentos de fusão
• Forno de Indução
• Forno de Indução a canal
• Consistem de um núcleo, uma bobina (primário) e um secundário formado pelo
banho metálico, que com o formato de uma calha circular, circunda o núcleo e a
bobina primária.
Ferros fundidos
117.Ferros fundidos
• Obtenção do ferro fundido
• Equipamentos de fusão
• Forno de Indução a canal
• A fusão é obtida ao se fazer passar pela bobina uma corrente alternada de alta
voltagem, será feito circular no banho metálico uma corrente induzida de menor
voltagem, porém de maior intensidade. A secção pequena e o grande comprimento do
banho na calha de fusão apresentam uma grande resistência a passagem da corrente
elétrica, a qual se transforma em calor e causa o aquecimento da carga.
Ferros fundidos
118.Ferros fundidos
• Obtenção do ferro fundido
• Equipamentos de fusão
• Forno de Indução a canal
• Desvantagens:
• Manter uma poça de material fundido após a fusão;
• Manutenção do canal difícil;
• Erosão do revestimento e arraste de pequenos fragmentos para o metal líquido;
Ferros fundidos
119.Ferros fundidos
• Obtenção do ferro fundido
• Equipamentos de fusão
• Forno de Indução a canal
• Vantagens:
• Menor consumo de energia;
• Menor investimento inicial ;
• Boa rentabilidade em serviço contínuo;
• Não é indicado para o trabalho com metal sólido sendo mais adequado para
manutenção de banho líquido (sistema duplex).
Ferros fundidos
120.Ferros fundidos Metal fundido Canal Núcleo de ferro Bobina Canal Refratário Ferros
fundidos
121.Ferros fundidos
• Obtenção do ferro fundido
• Equipamentos de fusão
• Forno de Indução a cadinho
• A carga metálica desempenha o papel de secundário do circuito. O enrolamento
primário é constituído por uma bobina de tubos de cobre resfriados à água, colocados
no interior da carcaça do forno. A câmara de aquecimento é um cadinho refratário ou
é constituída de revestimento refratário socado no lugar, de natureza ácida.
Ferros fundidos
122.Ferros fundidos
• Obtenção do ferro fundido
• Equipamentos de fusão
• Forno de Indução a cadinho
Ferros fundidos Vantagens:
• Trabalha com qualquer tipo de sucata;
• Flexibilidade na troca de ligas uma após a outra fusão intermitente;
• Curto período de fusão;
123.Ferros fundidos Ferros fundidos Plataforma Refratário Tampa Bica Cabo de força e
refrigeração Pedestal e cilindro hidráulico de elevação Bobina Metal Líquido
124.Ferros fundidos Ferros fundidos
• Variáveis de processo
• Escória
Forno cubilot  indicação das condições de operação e qualidade do ferro fundido.
Constituída de: Al 2 0 3 SiO 2 CaO Refratário Areia da fundição, cinzas, refratário Calcário
125.Ferros fundidos Ferros fundidos
• Variáveis de processo
• Escória
Ácida Básica SiO 2 CaO   SiO 2 CaO Fios longos Fios Curtos
126.Ferros fundidos Ferros fundidos
127.Ferros fundidos Ferros fundidos
• Variáveis de processo
• Superaquecimento
É aquecer o metal líquido de 100 a 150°C acima da temperatura de vazamento de 5 à 15
minutos. Destruir ou diminuir os núcleos de solidificação instáveis  Homogeneização do
banho
128.Ferros fundidos Ferros fundidos
• Variáveis de processo
• Inoculação
Adicionar compostos grafitizantes no metal líquido momentos antes do vazamento .
Promover a formação da grafita na solidificação.
129.Ferros fundidos Microestrutura de um ferro fundido cinzento sem inoculação. 100X Ferros
fundidos
130.Ferros fundidos Microestrutura de um ferro fundido cinzento com inoculação. 100X Ferros
fundidos
131.Ferros fundidos
132.Ferros fundidos Ferros fundidos
• Variáveis de processo
• Inoculação
• Sua eficiência depende:
Composição química do ferro base Carbono  Grafitização  Em ligas hipoeutéticas 
Quantidade de inoculante que nas ligas hipereutéticas
133.Ferros fundidos Ferros fundidos Teor de impurezas
• Variáveis de processo
• Inoculação
• Sua eficiência depende:
Oxigênio em excesso Consumo de inoculante  Os inoculantes são excelentes
desoxidantes ?
134.Ferros fundidos Ferros fundidos
• Variáveis de processo
• Inoculação
• Sua eficiência depende:
Temperatura de inoculação Temperatura elevada Temperatura baixa Destruição dos centros
efetivos para nucleação da grafita Dissolução incompleta dos inoculantes
135.Ferros fundidos Ferros fundidos
• Variáveis de processo
• Inoculação
• Sua eficiência depende:
Mais eficiente quanto maior a quantidade de inoculante? Quantidade de inoculante Existe
um limite a partir do qual o aumento de inoculante não atuará eficientemente. Excesso
provoca mais escória, riscos de inclusões e porosidades no produto.
136.Ferros fundidos Ferros fundidos
• Variáveis de processo
• Inoculação
• Sua eficiência depende:
Limpeza do banho Antes da inoculação Preparação do banho Remoção da escória O
inoculante é desoxidante e seria consumido na desoxidação da escória não ocorrendo a
grafitização.
137.Ferros fundidos Ferros fundidos
• Variáveis de processo
• Inoculação
• Sua eficiência depende:
Fading Tempo de atuação do inoculante Importância Controlar o tempo decorrido entre a
inoculação e o início da solidificação. Formação de carbonetos
138.Ferros fundidos Ferros fundidos
• Variáveis de processo
• Inoculação
• Sua eficiência depende:
Granulometria Partículas pequenas Facilmente oxidadas Partículas grandes Demorada
dissolução Tamanho das partículas entre 0,7 a 2,8 mm.
139.Ferros fundidos Ferros fundidos
• Variáveis de processo
• Inoculação
• Sua eficiência depende:
Técnica de inoculação Depende Quantidade de inoculantes Número de inoculações Tipo de
inoculante Granulometria
140.Ferros fundidos Ferros fundidos
• Variáveis de processo
• Inoculação
• Sua eficiência depende:
Técnica de inoculação Inoculação durante a transferência do metal do forno para a panela de
vazamento, no jorro de metal.
141.Ferros fundidos Ferros fundidos
• Variáveis de processo
• Nodularização
Elementos nodularizantes Magnésio - mais utilizado Cério Cálcio
142.Ferros fundidos Ferros fundidos
• Variáveis de processo
• Nodularização
Técnicas de nodularização Simples transferência FeSiMg adicionado ao fundo da panela e
recoberta com sucata de aço para retardar a reação.
143.Ferros fundidos Ferros fundidos Técnicas de nodularização Sandwich A panela de
vazamento possui um degrau no fundo onde é colocado o FeSiMg e recoberta com sucata de
aço para retardar a reação.
• Variáveis de processo
• Nodularização
144.Ferros fundidos Ferros fundidos
• Variáveis de processo
• Nodularização
Simples transferência Sandwich
145.Ferros fundidos Ferros fundidos
• Variáveis de processo
• Nodularização
• Fatores a serem considerados nas técnicas de nodularização:
Composição química O teor de enxofre é crítico pois o magnésio é um excelente
dessulfurante. Quando o teor de enxofre é alto deve-se proceder a tratamentos de
dessulfuração antes da nodularização.
146.Ferros fundidos Ferros fundidos
• Variáveis de processo
• Nodularização
• Fatores a serem considerados nas técnicas de nodularização:
Temperatura do banho Temperatura muito alta acentua a perda por oxidação e volatilização.
Temperatura muito baixa poderá causar cementita livre na estrutura.
147.Ferros fundidos Ferros fundidos
• Variáveis de processo
• Nodularização
• Fatores a serem considerados nas técnicas de nodularização:
Temperatura do banho Recomendam-se temperaturas de tratamento em torno de 1480 a
1520ºC.
148.Ferros fundidos Ferros fundidos
• Variáveis de processo
• Nodularização
• Fatores a serem considerados nas técnicas de nodularização:
Temperatura de vazamento Acima de 1370 0 C, pois abaixo disso tenderá a haver formação
de carbonetos eutéticos. Temperaturas mais elevadas provocara uma maior tendência de
reação metal molde, e a formação de microporosidades.
149.Ferros fundidos Ferros fundidos
• Variáveis de processo
• Nodularização
• Fatores a serem considerados nas técnicas de nodularização:
Panela de vazamento A área de superfície da panela deve ser a menor possível. Minimizar as
perdas por oxidação e volatilização.
150.Ferros fundidos Ferros fundidos Variação do teor de Mg com o tempo para nodularização
em panela com H/D = 1 (série A) e H/D = 2 (série B)
151.Ferros fundidos
152.Ferros fundidos Ferros fundidos
153.Ferros fundidos Ferros fundidos

1. www.slideshare.net/.../ferros-fundidos - Estados Unidos - Em cache - Similares

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