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Eu…

Os meus pais tiveram bom gosto, pois tenho um nome simples “Ana” e
um nome forte “ Cláudia” ambos combinam bem.
Muito antes de Eu nascer, a minha mãe, ainda criança, brincava com as
suas bonecas, que ela própria fazia, com as combinações da minha avó e as
meias do meu avô, às quais dava o nome de Ana Cláudia, às meninas e Ricardo
Alexandre, aos meninos.
Dizia sempre que eram os nomes preferidos e que mais tarde quando
tivesse um filho lhe iria colocar um desses nomes, conforme o sexo.
A minha mãe, Ana Luísa, casou-se com o meu pai, Ricardo Jorge, quando
tinham apenas vinte anos de idade em mil, novecentos e noventa e três.
Ainda muito antes de pensarem ter filhos, a minha mãe dizia que se tivesse
uma menina ia chamar-se Ana Cláudia e se fosse menino Ricardo Alexandre e
nem punha a hipótese de outro nome qualquer. O meu pai também concordou
porque gostava de ambos os nomes, pois um era o seu primeiro nome e o
outro seria o da minha mãe, mas ela nem terá pensado nisso, pois seria
Ricardo, mesmo antes de saber com quem iria casar.
Desde que estivesse de acordo, para a minha mãe tanto fazia o que
pensava.
Passados quatro anos de casados decidiram ter um filho, a minha mãe
engravidou.
Durante as quarenta semanas de gestação a minha mãe fez várias
ecografias e nunca quis saber o sexo, pois os nomes já estavam escolhidos.
Para a minha mãe a cor da roupa pouco importava, vestir-me-ia qualquer cor,
rosa ou azul, fosse menina ou menino.
A onze de Março de mil, novecentos e noventa e oito nasci, Eu do sexo
feminino, morena, de olhos e cabelo muito escuros, com três quilos e
quarenta e oito centímetros.
Daí até entrar na escola, o tempo passou muito depressa.
No meu primeiro dia de aulas em Outubro de dois mil e quatro, estava a
aguardar a entrada calmamente, pois desde os quatro meses que
frequentava o infantário e já não era bem uma novidade.
A novidade seria a professora e os colegas e isso é que me causava
alguma curiosidade.
A professora e a turma que me foi apresentada esteve comigo apenas o
primeiro período, pois no final desse passaram-me para o segundo ano
devido às minhas capacidades. Parece que foi de propósito: a professora do
segundo ano também se chamava Ana, Ana Fonseca, tal como eu e a minha
mãe.
Conheci a turma e no primeiro intervalo juntamo-nos um grupinho a
brincar e conhecermo-nos melhor, quando perguntei o nome a cada uma
delas. Logo comecei a rir, pois estávamos, Eu (Ana Cláudia), a Ana Rosa, a
Ana Sofia e ainda a Ana Beatriz, era uma turma de Anas.
Já dentro da aula, para além de outros colegas, conheci também o
Anacleto.
Esta turma seguiu até ao quarto ano, onde conhecemos a professora
Carla Lume.
Foi um ano muito difícil. A nossa professora tinha cancro no fígado, por
isso teve de se ausentar algumas vezes por períodos não muito curtos e a
nossa turma era dividida pelas outras turmas dos vários anos de
escolaridade, mas, Eu, o Pedro Conceição, a Tatiana e o Anacleto éramos
colocados sempre na outra turma do quarto ano, porque estávamos mais
avançados do que os outros.
A Ana Sofia nesse ano também foi retirada aos seus pais, pois recebia
maus tratos e vivia numa casa sem higiene nenhuma, havia até quem dissesse
que mais parecia uma pocilga.
Teve então que se separar de nós e partiu para um colégio interno para
poder ter uma vida melhor.
Foi também para nós muito difícil a separação, porque para além do seu
grande defeito, teimosa, era uma boa amiga e colega.
Embora fosse para nós um episódio muito triste, acredito que para ela
tenha sido bom sair daquele tão grande sofrimento.
A professora Carla que é madeirense, no final do ano foi para a
Madeira e só de vez em quando vem ao continente fazer tratamentos, mas
já está bem melhor.
Por isso o ano até acabou bem, a professora Carla melhor de saúde, a
Ana Sofia saiu do sofrimento e Eu passei para o quinto ano com boas notas.
Passados dois anos e meio voltei a ver a Ana Sofia numa padaria do
bairro, onde normalmente ia mostrar as malas que a minha mãe faz,
cumprimentamo-nos, mas não tive a coragem de perguntar se já estava com
os seus pais, pois não fosse fazê-la ficar triste.
Senti que ela estava feliz, bem tratada, com bom ar, saudável…
Estava acompanhada por uma senhora que não era nem sua mãe nem sua
avó, pois essas eu conhecia-as, calculei que estivesse ali de passagem a
visitar os pais, mas não me atrevi a perguntar.
Agora… sentada no banco da escola, pensava como seria voltar a ter
idade de quando andava no infantário…
Nessa altura não tinha que estudar e, até, já sabia mais do que era
exigido. Pois tinha apenas dezoito meses quando no infantário fizemos um
magusto e a educadora, Isabel, perguntou a todos os meninos presentes,
com idades compreendidas entre um e cinco anos, de que cor eram as
castanhas, mas nenhum se atreveu a responder, não sei se por vergonha ou
por não saberem.
Respondi eu: _ são castanhas.
_ Castanhas? Perguntou a auxiliar Maria João.
_ Sim, castanhas.
_ Não são castanhas, são verdes. Afirmou ela para ver se eu tinha a
certeza do que dizia.
_ São castanhas, tenho a certeza.
_ E o meu casaco, de que cor é?
_ É castanho. Respondi de imediato.
_ Não, não, também é verde. Voltava ela a negar a cor para ver se eu
estava certa do que dizia.
_ É castanho.
_ Se continuares a dizer que é castanho não comes castanhas.
Com receio que não me desse castanhas para comer disse:
_ Está bem as castanhas são verdes…
Quando me deram as castanhas para comer, logo respondi, em vez do
obrigado:
_ Eu só disse que eram verdes para comer mas as castanhas são de cor
castanha.
A partir daí, começaram a fazer-me várias perguntas sobre cores,
como por exemplo de que cor era o elefante pintado na parede, o morango
na cozinha, a relva do jardim… como respondi acertadamente a todas as
perguntas, chamaram a minha mãe, para lhe dizerem que achavam bem
levar-me a um psicólogo, para testar o meu Q.I., pois não era normal na
minha idade saber as cores todas, mesmo as mais difíceis.
Estava tão entretida a pensar, quando fui interrompida pelas minhas
colegas, Ana Filipa e Ana Catarina.
_ No que estás a pensar? – Perguntaram elas.
_ De como seria bom voltar ao infantário e não ter tanto para estudar.
Assim, elas levaram-me para a sala de convívio e estivemos divertidas
até que tocou para entrar para a aula de português.

Conclusão

Ana é de origem hebraica e Cláudia de origem latina que juntos


significa que a criança tem ideias brilhantes e dom de pressentir o perigo.
Embora goste da solidão, não vive sem afecto.
Perfeccionista ao extremo. Exige muito de si mesma e ainda mais dos
outros.
Gosto muito do meu nome, e penso dar o nome Ana à minha filha, assim
sigo com o nome como nome de família para além do apelido.
O nome Ana significa cheia de graça, que tem compaixão e predispõe a
criança a tornar-se muito segura, graças à sua organização mental. A sua
intuição garante-lhe boas escolhas nos estudos, na profissão e no amor.
Assim considero uma boa escolha.

Ana Cláudia Almeida Oliveira Nº 2 do 7ºA

Quem sou Eu?


Por que é que tenho este Nome?
Eu chamo-me Ana Filipa.
Eu chamo-me assim, porque Ana é o nome da minha mãe e então pôs-me
também Ana a mim, e sou Filipa porque os meus pais gostaram desse nome e
então fiquei a chamar-me Ana Filipa.

Gosto do Meu Nome?


Eu, Ana Filipa, gosto do meu nome, mas se não tivesse o Ana gostava mais,
mas pensando bem não é feio, pois há piores.
Mas acho que os meus pais escolheram bem o meu nome.

Quem é que conheço com o mesmo


nome que eu?
 Ana Filipa

A minha vizinha tem o mesmo nome que eu:


“Ana Filipa”, é uma pessoa simpática e divertida.
A minha mãe também é Ana e também é uma pessoa simpática emuito
querida.
O Significado do Meu Nome?
 Filipa

De origem grega, significa “amiga dos cavalos”


Personalidade forte e dominadora, gosta de ser querida por todos.
Muito justa, gosta de estar perto daqueles que ama.

História
Que sou Eu

Numa noite de Setembro, dia nove de mil novecentos e noventa e três, a


mãe Margarida estava grávida, estava previsto que o bebé ou o bebé iria
nascer nesse dia, mas a mãe sentia-se muito bem disposta.
Mas quando a mãe se dirigia para o quarto para ir dormir, de repente sente
uma dor forte, o seu marido António, muito nervoso, liga para o médico que
logo lhe diz:
-Já para a maternidade!
Minutos depois foram para o automóvel, o pai pôs a primeira, que guinchou,
porque, estava muito nervoso.
Pôs o automóvel em andamento e arrancou com muita velocidade.
A mãe, que estava bem mais calma que ele, ainda disse:
-Também não é preciso ires nessa velocidade!
-Vai lá mais devagarinho, para chegarmos inteiros.

Entretanto chegaram á maternidade e às 9 horas da noite, em Viseu, nasceu


a minha irmã, a quem foi dado o nome de Marisa Isabel.
Deram-lhe este nome porque Marisa era um nome que os meus pais gostavam
e Isabel porque a madrinha da minha irmã também se chama Sandra Isabel.
A minha irmã foi crescendo e quando já sabia falar, pediu aos meus pais
para ter um irmão.
Numa manhã muito linda a minha mãe soube que estava grávida e todos
estavam confiantes que iria ser um menino.

Mas no dia 18 de Novembro de 1997, já passados 4 anos, na maternidade


Alfredo da Costa em Lisboa, nasci eu: uma menina gordinha que pesava
3,050kg e que media 45,50cm.
Queriam dar-me o nome de Sara. Ainda bem que não me deram esse nome,
pois não ia gostar, é feio!
E então o meu apelido é Silva, o meu nome é Ana Filipa.
Chamo-me assim porque Ana também é o nome da minha mãe pois chama-se
Ana Margarida, e Filipa porque os meus pais gostavam muito de Filipa.
Quando nasci tinha os olhos castanhos e tinha muito cabelo e era castanho-
escuro.
E comecei a crescer muito bem e saudável, perto da minha família.

Caracterização das Personagens

- A personagem principal chama-se Ana Filipa, era muito boa e amiga de


todos.
- A personagem Marisa era muito divertida.
- A personagem A na Margarida era calma.
- A personagem António era um pouco nervosa.
Conclusão
Nesta história aprende-se que todos nós somos diferentes, cada um à sua
maneira.

Ana Filipa Augusto da Silva Nº 3 do 7º A

O meu nome
Jéssica
Introdução

Eu sou a Jéssica Sofia Ferreira Cardoso, tenho 12 anos


e vivo em Lisboa com os meus pais e irmão mais velho.
Não sei ao certo porque me chamo Jéssica mas a minha
mãe diz que gostou do nome e que lhe soava bem por isso
chamou-me Jéssica.
Eu gosto do meu nome mas também gostava de me
chamar Léah Marie, porque é um nome giro.
Bem eu conheço pelo menos 3 Jéssicas: uma tem 13 anos,
ela é demasiado esquisita; a segunda tem 12 anos, é uma
Maria-rapaz; e a terceira tem 8 anos, é muito irrequieta
mas muito fixe para a idade que tem.
O nome Jéssica vem de hebraico e significa: “Deus é a
salvação” ou “Cheia de riquezas”.

História

Hoje era o tal dia de ir para o Canadá viver com a minha


tia Megan, uma mulher muito alegre e divertida.
As malas já estavam prontas para pôr no carro e partir
para o aeroporto, assim foi.
Quando cheguei ao aeroporto fui fazer o check-in e
essas coisas todas.
Entrei no avião e fui para o meu lugar, era ao pé da
janela. Ao meu lado estava um velho com barba e cabelo
branco. O homem era esquisito.
Coloquei o cinto e passado cinco minutos o avião começou
a levantar voo. Passei a viagem toda a dormir, também
nove horas é muito tempo.
Quando cheguei ao aeroporto, já tinha a minha bagagem,
vi a minha tia, fui ter com ela e disse-lhe olá.
Fomos para casa. Eu fui arrumar as minhas coisas no
meu novo quarto.
No dia seguinte já estava na escola. Não conhecia
ninguém, mas quando entrei na sala um grupo de amigos
veio ter comigo.
Disseram-me “olá”, perguntaram me o nome e tudo mais.
Nesse grupo havia duas raparigas, a Luanna e a Dakota,
e três rapazes, o Charlie, o Jamie e o Alex.
Eles contaram-me que havia uma rapariga chamada
Kristin, a sua alcunha era Kiki.
Logo que a Kristin me viu veio ter comigo e começou a
gozar com o meu nome por causa do assento no “e” e
porque o meu nome era o único que tinha assento na
Kiowa University (era a nova escola onde eu andava).
O Alex disse para eu ter calma e eu tentei e consegui.

****
Passado uma semana, já estava farta de ouvir a Kristin.
Quando ela vinha falar comigo virei-me para ela e disse-
lhe que Kiki era nome de cadela e que gozasse comigo à
vontade, que eu só estaria surda para ela. Ela não disse
nada, virou-se e foi-se embora e não disse nada. Nos dias
seguintes ela nunca mais falou comigo.
Assim eu e os meus amigos divertimo-nos por causa da
Kristin.
E eu fiquei no Canadá com os meus amigos e a minha tia
para sempre.

Jéssica Sofia Ferreira Cardoso nº 9 do 7ºA

Olá! Eu sou a Patrícia. E às vezes pergunto-me porque


tenho este nome, os meus pais dizem que condizia comigo
e também porque eles gostavam. Mas eu acho que isso
não é explicação, aliás, isso é óbvio. E por isso, fui
pesquisar e descobri que o meu nome vem do latim e
significa da pátria, estou sempre em busca da perfeição
total e, por ser exigente demais com as pessoas e ter um
senso crítico muito apurado, tenho a solidão como grande
companheira.

Olá! Eu sou a Patrícia, tenho 12 anos, cabelo longo e castanho e


sou magra. Quando estava quase para nascer os meus pais
queriam-me chamar Vanessa, mas como mais tarde poderiam vir a
gozar comigo por ter este nome resolveram chamar-me Patrícia.
Hoje, pergunto-me porquê este nome, não é que não goste dele,
mas às vezes gostava de saber mais coisas acerca disso, mas
também porque todos os meus amigos e familiares sabem todas
essas coisas acerca dos seus nomes. Principalmente a Mariana,
que é a minha prima mais chegada.
Um dia, quando estávamos sozinhas na casa dela, ela falava-me
acerca do seu nome, e eu ficava a olhar para ela sem resposta
para lhe dar e então, como já estava a ficar farta, numa tarde
quando estávamos todos reunidos em família, resolvi perguntar
aos meus pais á frente dos meus padrinhos porque é que me
tinham dado este nome. Eles não me responderam, fingiram que
eu não lhes tinha perguntado nada, eles devem ter feito isso
porque se calhar não sabiam o que me responder. Mas eu insisti.
Até que, como eles continuavam a não responder, eu disse-lhes
assim:
- Então, porque é que me deram este nome? Digam-me por favor.

E eles responderam:
- Nós achámos que condizia contigo e também porque é um nome
bonito. – Disse a minha mãe mexendo no seu belo cabelo.
Eu fiquei na mesma. Mas mesmo assim, pelo menos já podia
contar aos meus amigos e familiares porque tinha este nome. Já
não poderia ficar sem resposta.
Até que, quando cheguei á escola, comecei a falar com a minha
amiga Matilde, contando-lhe tudo acerca do meu nome. Ela
costuma ser um pouco mal-educada, pensa que só por ser popular
que manda em tudo e todos e depois respondeu-me:
- Isso é óbvio Patrícia. Qualquer pessoa sabe isso. Pensa lá
comigo, se os teus pais não gostassem não te davam esse nome
pois não!?
Eu já não sabia o que havia de lhe dizer e como de costume, tinha
ficado outra vez sem resposta. Ela continuava a gozar comigo, só
por eu ser a única pessoa da escola a não saber porque é que
tinha este nome.
O assunto começava-se a espalhar pela escola inteira. E então,
passados alguns dias voltei a perguntar aos meus pais a razão
deste nome.
Eles já não sabiam o que haviam de dizer, aliás, o que haveria
para dizer mais.
Mas a verdade é que todas as pessoas que eu conhecia tinham
razões perfeitamente razoáveis, uns porque como o nome era
calmo e a pessoa também identificavam-se um com o outro,
outros porque o nome na família prolongava-se por várias
gerações e isto cada vez mais ia enchendo a minha cabeça.
Até que fui pesquisar a vários sítios e acabei por descobrir que o
meu nome significava que eu poderia ser uma pessoa solitária, por
ser exigente demais com as pessoas, o que não é verdade.
Pois então no dia seguinte, já me sentia mais segura do que dizer
á Matilde. Quando eu lhe contei isto, ela ficou tão furiosa que
nunca mais voltou a gozar comigo.
Finalmente tinha ficado feliz, tinha conseguido “derrotar” a
rapariga mais popular da escola. Foi mesmo fascinante! Depois
toda a escola e os meus pais ficaram contentes comigo e nunca
mais nenhuma pessoa voltou a gozar comigo.

E então, eu aprendi que o que conta não é o que dizem sobre nós,
aliás, só assim é que descobrimos os verdadeiros amigos e
também fiquei a saber que se quisermos muito uma coisa, se
tentarmos, podemos consegui-la, tal como aconteceu comigo. Eu
queria tanto que a Matilde não gozasse mais comigo sobre o
porquê do meu nome, que no final, eu é que saí bem vista.
Patrícia Sofia Almeida Duarte Nº 15 do 7º A

Introdução.
Olá, eu sou a Luana e tenho 12 anos.
Quando a minha mãe estava grávida, dava na televisão uma
novela chamada “O rei do gado”, onde existia uma
personagem chamada Luana.
Os meus pais gostaram do nome, por ser diferente, e
decidiram dar-mo.
Eu gosto do meu nome. É diferente e até gosto quando me
perguntam “Ham? O quê?”.
O meu nome provem do Latim e significa “lua” em Italiano.
Conheço duas pessoas com o meu nome. Uma delas foi da
minha turma e outra era amiga de algumas amigas minhas,
que ma apresentaram.

A história do meu
nome.
Quando fizeram 1500 anos da descoberta do Brasil, a SIC
fez uma reportagem sobre o porquê de dar nomes brasileiros
às crianças portuguesas… convidaram os meus pais a
participar na reportagem e eles aceitaram. Eu não me lembro
de nada (tinha 2 anos), mas não faz mal.
Quando entrei para o jardim-de-infância, logo no primeiro
dia, quando os meus pequenos colegas souberam o meu nome,
ficaram todos a olhar para mim do tipo: “que raio de nome!”.
Mas eu não me importei nem um bocadinho… talvez porque
era muito pequena para perceber porquê. Enfim…
Durante os três anos que passei no jardim-de-infância,
alguns colegas meus (principalmente rapazes) costumavam
gozar com o meu nome, mas eu continuava a não ligar.
Mais à frente, já no 6º ano, um colega meu, o Rui, costumava
gozar a dizer coisas parecidas com: “Luana sempre na Lua”…
era tão parvo que eu ria-me.
Uma vez, no 6º ano, no intervalo entre a aula de
Português/Inglês/História (não me lembro) e Música, eu, o
Rui e a minha melhor amiga Jéssica escondemo-nos por trás
de um “muro” que havia ao lado das casas de banho dos
professores durante o intervalo… nós chamávamos àquilo “A
aventura”.
Por sorte (ou não), apareceu a Dona Lurdes e viu a cabeça do
Rui… nós apressámo-nos a correr para a biblioteca e pegámos
em livros ao acaso para fingir que estávamos a ler… mas
correu tudo horrivelmente mal. O Rui decidiu ser engraçado
e virou o livro de pernas para o ar, o que fez com que, tanto
a Dona Lurdes como a professora que estava na biblioteca
nos apanhasse em flagrante. A Dona Lurdes perguntou-nos
os nomes para fazer queixa de nós e, claro, tivemos que
mentir… a Jéssica disse que se chamava Diana, o Rui que se
chamava Pedro e eu disse que me chamava Sofia. Nem me
lembro de que turma dissemos que éramos…
A verdade é que nunca mais falaram connosco e não nos
metemos em problemas… mas nunca mais arriscámos a fazer
“A aventura”…

Só no último dia de aulas do 6º ano.


Fizemos no intervalo entre a aula de Inglês e Português e
novamente fomos apanhados pela Dona Lurdes… mas, como
éramos muitos, ela até se riu e depois foi-se embora. Mas
não era aquilo que nós queríamos! Nós queríamos arranjar
confusão… era o final do ano…
Decidimos ir para a biblioteca…
O Telmo e o Rui pegaram em quase vinte livros e desataram a
correr porta fora, enquanto eu e a Jéssica fingíamos estar
muito admiradas com eles. A professora da biblioteca saiu a
correr atrás deles, enquanto nós ajudávamos o Rui e o Telmo
a entrar pela janela das traseiras. Eles esconderam-se atrás
de um armário e nós pusemos os livros no sítio mesmo antes
da professora voltar.
“Como é que os livros voltaram?!”, perguntou ela muito
espantada.
“Não sabemos...”, respondeu a Jéssica.
A professora voltou a sair e nós desmanchámo-nos a rir;
devia pensar que estava maluca…
Pelo menos o nosso último dia de aulas foi bastante
divertido.

Conclusão.
Pensa positivo… a maior parte das vezes as pessoas gozam
connosco por inveja.
É muito mais fácil divertirmo-nos!
Luana Aleixo Nobre nº 10 do 7º A

A Verdadeira Amizade nunca acaba

Uma carta para as minhas amigas

É um pequeno trabalho literário, uma carta para as minhas melhores amigas

- Danny e Patty - foi escrita nas férias de Natal de 2009.

Estava em Sesimbra, depois de um passeio à beira-mar, o tema explodiu com

calor do fundo do meu coração. E resolvi escrever.

Conheci-as em diferentes percursos, a Patty na Akademia – tempos livres,

em Lisboa e a Danny na escola Gaspar Correia, na Portela – Loures. Ambas


são muito queridas, sinceras, afáveis, e fizeram a minha vida mais feliz,

estão sempre dispostas a ajudar, as suas opiniões fazem-me reflectir sobre

o meu pensar e a minha forma de agir.

Eu poderia ficar horas a falar de cada uma delas, o que cada uma (delas)

representa na minha vida, desde o primeiro encontro, as coisas que aprendi,

e gosto também de partilhar com elas as minhas ideias. Gostamos mesmo é

de estar juntas e agregadas numa só - Amizade.

Não obstante, a ideia surge de um leve desentendimento que tive com a

minha amiga Danny em Outubro de 2009 e isso arrastou consigo o

afastamento da Patty que também me deixa sozinha e triste.

Quando cheguei à Akademia, Julho de 2008, alguém me apresenta aos

vários adolescentes que ali estavam e que esperavam ansiosamente a ida à

praia ou a partida para uma aventura. Um dia alguém reparou em mim, uma

menina alta, morena, de cabelos compridos aos caracóis, magra, simpática,

sincera e inteligente. É talvez, muito mais que este punhado de adjectivos.

Chama-se Patty. Eu era como ela simpática, sensata e não passava

despercebida por ninguém.

Patty convidou-me para o seu 11º aniversário. Foi uma grande festa, com

muitos convidados e bastantes divertimentos. Fiquei contente, por saber

que a partir daquele momento a nossa amizade ia crescendo única, tornando-

se cada vez mais sólida.

Passámos o resto do tempo enquanto estivemos na Akademia a partilhar

ideias, pensamentos, palavras e sentimentos até regressarmos à escola.


Gosto de aprender algo de novo todos os dias e um amigo novo ensina-nos

muitas coisas. Faz-nos pensar em novas coisas vendo-as de outra forma.

Faz-nos imaginar outros mundos com as suas vivências pessoais. Ensina-nos a

gostar de outras músicas, outras leituras e outros prazeres.

Voltaram de novo os dias de escola! Acabou o sono mais prolongado pela

manhã, o pequeno almoço sem correrias, enfim... tudo aquilo que faz com que

pareça duro voltar outra vez às rotinas habituais do dia-a-dia.

Inicia-se um novo ano lectico 2008/2009. Eu sinto sempre algum receio no

primeiro dia de aulas por todo um conjunto de coisas novas com que nos

deparamos: novos professores, novos amigos.

E aconteceu, encontrei muitos amigos e, seja ou não coincidência, encontrei

alguém com a mesma personalidade que eu, alta e magra como eu, alguém

com uns cabelos castanhos como os meus e com uns olhos da cor castanho

igual aos meus. Danny é, e Danny será sempre, de Daniela.

Nas horas de recreio estávamos sempre juntas, no fim das aulas, íamos

juntas no percurso para o ATL – tempos livres, comunicávamos,

partilhávamos ideias. A nossa amizade foi-se reforçando cada dia que

passava.

Eu e a Danny, todos os dias no ATL reencontrávamo-nos com a Patty.

Jogávamos, partilhávamos ideias, lanchávamos juntas. Éramos verdadeiras

amigas.

A amizade que nos unia houve um dia em que se desvaneceu como um nuvem
de fumo no ar. Hoje, a Danny voltou, mas a Patty nem sequer um “Olá”.
Tenho saudades desses nossos momentos que passamos juntas, dos risos de
uma amiga sempre alegre. Tu, minha amiga Patty, não és somente a
recordação, és uma amiga!
Tanto no passado, neste presente e no futuro, haverá sempre uma Danny e
uma Patty. Cada uma insubstituível. Cada uma minha amiga, à sua maneira.
Desejo de todo o coração que apesar das divergências e das diferenças que

sejamos sempre amigas!

Sofia de Sousa Martins Anunciação nº 19 do 7º A

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