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C oec s2t0 POR Auisé Bilke ESTAMPOS Ill ENG? IND. MEG. FRANCESCO PROVENZA CREAN? 11830/0 x etodor Tec dos Cus Potion do Gir Indi “ProTe", Supernundante do Pctos da Geral Motes do Brash Figs, da Fo. Eg nd. do PUGS. rot Cont da Univ Mackone asFrot. Regent de Excola de Eng, Mavs | Registrado na Bibliotece Nacional Sob © N® 24178 E proibide toda © qualquer reproducSo sim 2 devida autorizacdo 2 EDITORA. | EDITORA F. PROVENZA Prefacio A Escola “Pro-Tec”, de S80 Paulo, coloca 3 disposi¢lo de Professores e Alunos dos cursos profissionais, industriais e técnicos, mais uma publicaco especializada. H4 mais de duas décadas a Escola “Pro-Tec” vern compilando imprimindo e distribuindo seu proprio material didético, de grande aceitacao também por outras Escolas técnicas, alcangando com Sxito a formagio de ‘Técnicos realmente habilitados. Nesta coleténea de NOTAS DE AULA do curso de Projetos de Ferramentas, a matéria é descritiva, anal itica e cornplementa a representa- 80 gréfica das pégs. 7.144 4 7.156 do PRONTUARIO DO DESENHISTA, DE MAQUINAS. Os assuntos sd abordados de forma sintética e elementar & enriquecidos de exemplos préticos, ‘Com esta publicagdo esperamos facilitar 0 aprendizado dos célculos e dimensionamento, dos Projetos de Ferramentas.” ‘S80 Paulo, junho de 1976, Eng@ Ind, Francesco Provenza CREA - NO 11.838/D ¢ INDICE PARTE ANALITICA 16 — FERRAMENTAS DE DOBRA... RAIOS DE CURVATURA, RETORNO ELASTiCo. POSIGAO DA LINHA NEUTRA NASPEGAS DOBRADAS, DESENVOLVIMENTO DAS PECAS DOBRADAS... VALORES PRATICOS ec ABERTURA DA MATRIZ DE DOBRA..... FORGA DE DOBRA. DIMENSIONAMENTO DA MATRIZ DE DOBRA wren CONSELHOS E ARTIFICIOS... NERVURAS DE REFORGO., DOBRADEIRA E SUAS FERRAMENTAS.noennnrnsner CURVATURA — CALANDRAS.. PROJETOS: CALCULCS... 17 — FERRAMENTAS DE REPUXO.. REPUXO .eeenenensr GENERALIDADES. DETERMINAGAO EXPERIMENTAL DO DESENVOLVIMENTO neve REPUXO COM PRENSAS DE SIMPLES EFEITO... REPUXO COM PRENSAS DE DUPLO EFEITQvmence DESENVOLVIMENTO DAS PEGAS REPUXADAS... A~PEGAS DE ROTAGAO. DIAMETRO DOS DISCOS DE REPUXO. SUPERFICIES DE ALGUNS ELEMENTOS.... B~PECAS PRISMATICAS.. METODO DE KONINGK € GUTTER. G~PEGAS CILINDRICAS COM FORMATO ELIPTICO. » METODO AWF — COMISSAO ALEMA P/ PRODUGAO ECONOMICA: A PEGAS PRISMATICAS DE SECCAO RETANGULAR, B —PEGAS CILINDRICAS DE SECGAO OVAL cesnernenenees NOMERO DE OPERACOES: ene ‘A~REPUXO CILINDRICO. Bee = ARREDONDAMENTOS INTERMEDIARIOS DOS REPUXOS. PROSPECTO DA CONFORMAGAO PROGRESSIVA DE UMA PEGA CILINDRICA, NOMERO DE OPERAGOES, DIAMETRO E PROFUNDIDADE. B— REPUXO CONICOsrwnensnsnsni 7 PREVISAO DO NUMERO DE ESTAGIOS DE REPUXO. (© — REPUXO PRISMATICO... METODO DE KONINCK € GUTTE! £ _ PEGAS DE TRANSIGAO COM FACES LATERAIS ABAULADAS...... PEGAS DE TRANSIGAO COM FACES LATERAIS RETAS. 16.01 16.02 16.05 16.07 16.09 16.13 16.14 16.15 16.23 16.26 16.30 16.34 16.35 17.01 17.01 17.01 17.02 17.04 17.04 17.05 17.05 17.08 17.12 17.17 17.21 17.24 17.27 17.29 17.30 17.30 17.32 17.34 17.38 17.44 17.50 17.81 17.85 17.55 17.57 ARREDONDAMENTO DO PUNCAO E DA MATRIZ... 17.60 AFREDONDAMENTO DA MATRIZ PARA REPUXO PESADO. 17.61 FOLGA ENTRE PUNCAO E MATRIZ 17.64 FUROS PARA SAIDA DE AR... ~ i 17.65 GUIAS REGULAVEIS ENTRE PUNCAO E SUJEITADOR # 17.66 FORGA DE REPUXO... sensnees 17.67 | FORGA DO SUJEITADOR 17.70 REPUXO POR INVERSAO_ WaT .f REPUXO COM ESPESSURA VARIAVEL — TREFILACAO. 17.79 ‘ DIAMETRO 00 DISCO. 4 se 17.80 NUMERO DE ESTAGIO: 17.80 : FORGA DE TREFILACAO....... 17.83 FUROS COM ABA TREFILADA. 17.86 FUROS COM ABA ARREDONDADA : 17.90 REPUXO POR EXTRUSAO...., sstans 17.93 Pet DIMENSES E TOLERANCIAS NORMAIS PARA CARTUCHOS CILINDRICOS 17.99 DIMENSOES E TOLERANCIAS NORMAIS PARA CARTUCHOS PARALELIPIPEDICOS. 17.101 DETERMINACAO DO DISCO. 17.102 FORGA DE EXTRUSAO. 17.102 : 18— CALCULOS DE PROJETOS. 18.01 PROJETOS RESOLVIDOS A... 18.01 PROJETOS RESOLVIDOS B......... 18.07 . PROJETOS RESOLVIDOS c. 18.17 it PROJETOS RESOLVIDOS D neennennnono ate 18,29 PROIETOS .. 18.37 i 19 — TABELAS even 19.01 PESO E ESPESSURA DAS CHAPAS. seen ain 19.01 : CHAPAS DE AGO CARBONO. vs 19.03 MARCAS EQUIVALENTES DE AGOS ESPECIAIS.nnwnninntnonin 19.09 | CARACTERISTICAS MECANICAS DOS. | MATERIAIS USUALMENTE EMPREGADOS EM MAQUINAS. 19.10 i 19.11 DUREZAS..... 16.01 FERRAMENTAS DE DOBRA Elementos de chapa dobrada tém amplas aplicagées nas cons- trugBes mecdinicas, em especial, onde 0 fator leveza € primordial. Os perfis, laminados so substituidos, quando nevessério ¢ possivel, por elementos de chapa dobrada. A execucio destes perfis em geral € feita nas dobradeiras, porém, quando os elementos forem relativamente curtos ou com confor- ago especial, so executados vantajosamente por meio de estampos e pren- 528. Podemos considerar fazendo parte deste capitulo, além da dobra propriamente dita, também o enrolamentg e a formacéo: Gib 1 @ + 4)e paremateriais duros (0.4405) para materiais teves DIAGRAMA DO RAIO MINIMO- Fe MEIODURO, INOX MARTENS. ALPACA,LATKO, Fe MOLE, INOX, -TOMBAC, Ni MOLE, Fe DURO t 5 10 7 | ae s at BR ¥ o ey L we, | ESPESSURA Es % AIO a 16.04 Kacemareck fornece os seguintes valores LIGAS DE ALUMINIO COMPOSIGAO Estado elon) | rom) macio 2 192 -e AlCuMy . euro 3 2503 6 mocio 12 | 0Ba12.6 AIMgSi temperado 25 | 2 e250 ro 38 25835.¢ io Vaz. ee mac a2 .e semiduro 2 23 .e io 12 o8atz.6 ie saci 2 euro 3 2 03 .e smacio 1 0301 .e nN duro 2 1 a2 .e Liga de Magnésto dobredoa tio | 10 4 010.€ dobredo a quente | 2 > 2.0 16.05 RETORNO ELASTICO [Springback) Devido & etasticidade do material, depois da operag3o de dobra, a pega obtida tende readquirir a forma primitiva, isto é, tende a reendireitar. Isto acontece por causa da deformagio eléstica remanescente que precede a deformagio pléstica permanente. Na execug3o das ferramentas, poderd ser levedo em conta este fendmeno, dando éngulos de dobra mais fechados do que os da pera, de maneira que, depois do retorno eldstico, os dngulos ficardo os desejados. N3o existe célculo para determinar a diminuiggo dos raios e dos angutos; é feito por tentativa, por meio de provas e experiéncias. ‘Apenas para orientagiio, podemos considerar que, para com- pensar 0 efeito do retorno eléstico e se obter 0 produto com curvatura re Angulo «, & necessério que 0 pungdo apresente um raio r’ e a dobra seja feita com angulo e” : r= k(r+0, 5] tetorno eléstico depende do material e da retagdo r/e. maior nos materiais mais duros. VALORES DE k 08 PY profundos 08 Jatdo 67 doce AT TN or Ae \— o¢0 para embutir }-—}—— 0¢0 inoxidGvel 18/8 doce 06 i co inoxidGvel 18/8 duro 5 25 4 6310 16 25 40 63 100 : relogao + 600 -— 16.06 Exemplo: Determinar 0 raio do pungao e 0 Sngulo de dobra para a peca em figura. Material: ago inox. 188. 5 Pelo diagrama, sendo oe AOA 2B 2 k= 0,05 k (r+ 0,50) — 0,5¢ = 0,85 (5+ 0,5 = 2)- 0,5 2=4,1 mm 185 + 90 = 76,5° = 76° 30° OBSERVACOES: a No dobra de pertts em “U”, os pungbes sio executades com fundo levemente ‘Oncav0, para compensar a apéo eléstica do material que tende a abrir o angulo da dobra. Devido 3 impossibilidede de previ- sées exatas dos pungées ¢ matrizes det ferrementas de dobre serio temperades somente depois de acertados os éngulos @ 08 raios de curvatura. O acerto é feito por tentativas, isto 6, estempando algumas pe- 28 com a ferramenta ainda no tempe- ‘ade retificada Nas ferramentas em “V", 9 api eldstica do material é vencide, quebrando © “nervo” do metal com uma pancads @ fundo na zona de deformacio do mate- Tiol. O pungéo seré rebaixado conforme 0 desenho. ‘as ferrementas em “V", além do arttfefo citado, podemos recorrer 8 diminuicio de ou de r 16.07 POSIGAO DA LINHA NEUTRA NAS PEGAS DOBRADAS. Para obter uma chapa dobrada segundo um determinado per- fil, & necessdrio corter a chapa com tamanho certo. Para isto & necessério conhecer as dimensdes da pera desenvolvida. Na conformarao da dobra todas, as fibras do material padecem solicitagdes de compresséio ou trago, sofrendo conseaiientemente alongamento ou encurtamento. ‘As tnicas fibres que permanecem inelteradas so as que esto no plano neutro, ou, tratando-se de elementos lineares, na linha neutra. As fibras ali locatizadas nao sofrem deformandes, portanto o desenvolvimento desta linha nos fornecerd © comprimento exatosda chapa ou da tira a ser cortada. os Fibras ‘tracionados A linha neutra ndo se encontra sempre na metade da espessura da chepa. Fibros Lomprimidas coment 2 ‘A. experiéncia -aconselha considerar kJ linha neutra localizada 3: Linho neutra y 1 = 1/2da curvature interna p/_ eS 1mm ou quando a pera é enrolada; 2-1/3 da curvatura interna p/_ > 1mm. 3 — 1/5 da curvatura interna quando dobra é obtida com ferramentas pro- vidas de sujeitadores. 16.08 Alguns autores relacionam y com F/e, isto é: ve | <05 | 08 | 12] 20] 30] >5 Exemplo 1 . Determinar a posi¢o da linha neutra da chepa dobrada com e@ r=75mm. > B=0,9 logo: y= 85 =09-22— = 1,08 mm Exemplo 2 Determinar a posicéo da linha neutra no caso de se enrotar uma chapa de agocom e=6mm e@ r=24mm, 1 logo: 16.09 DESENVOLVIMENTO DAS PEGAS DOBRADAS Individualizada a posigo da linha neutta, é fécil calcular 0 ‘comprimento de corte por simples caiculos geométricos. O comprimento da tira ¢ @ soma de segmentos @ arcos me- didos a0 longo da linha neutra. Exemplo 1 Determinar a largura da tira para obter o perfil da figura, Md Sendo achapacom e>1 mm « 2mm 1 Para. parte enrolada z= ——e= 3mm Logo: ab = 1/8 + 2n(r, + y) = 1/8+ 243,14 (104 2) 9,42 mm ed = 1/8 + 2a (t, + y) = 1/8* 263,14 (1442) 12,56 mm ef = 9/4 + 2a(r, +2) = 3429314 (2443) 49717 mm L=25 + 9,42 + 20+ 12,56 + 30+ 127,17 = 224,18 mm 16.10 Exemplo 2 Determinar as dimensées da chapa desenvolvida para a con- feco da peca em figura: 16.11 1 = Posigéo da linha neutra: — trecho BC: 2 para > x 05 —F~ = 0.5 mn b — trecho DE: fb para 2 > B08 3 > B=065 + y, = 065 -S— 0.65 mm 2 — Comprimentos parciais: GH KL=12-2-2=8mm Hl = 14+ 26 (1, +¥,)= 4+ 2m (2 + 0,65) = 4,16 mm B+ 2a (ry +y,)= V8+27 (0 +05) = 039mm DE 18+ 2a (Fr, +y,)= WB+20 (2408) = 377mm 7 16.12 ST = RS=0, Rig 22° 30 190,414 414 mm + oot 1=5mm UV = VZ = 0, Utg 22° 30' = 5+ 0,414 = 2,07 mm CO = 2+ \/2— ST - UV = 25 + 1,4142~ 0,414 ~ 2,07 = 32,87 mm EF = 70+ 10~AB~RS—25-VZ = 7 = 70 + 10 - 30—0,41 ~ 25 2,07 = 22,52 mm 3—Comprimento longitudinal: L=AB +8C+CD+DE+EF = = 30 + 0,30 + 32,87 + 3,77 + 22,52 = 89,55 mm 4— Comprimento transversal: E=7,54+GH+HIFN+IK+KL47,5 = =75+8+ 4,16 +204 4,16+8+ 7,5 = 59,32 mm 16.13 VALORES PRATICOS. Para célculos menos precisos, a Uddehotm sugere: g ta) € pe = - arose if re t oto 2 ‘ b ot a+ se tp o+2b+2c+e 7 ® a+ 2d+b+ctriT+1,5e atbt+ctdte aotbtct2d+ftgt2e 16.14 ABERTURA DA MATRIZ DA DOBRA » A forca necesséria para efetuar dobras em Angulo reto, em prensas, depende de: ‘a — espessura e natureza do material b ~ raio de curvatura e largurado V de apoio. . A forca de dobra ¢ inversamente propor- clonal 20 raio de curvatura e 8 largura de abertura do V. Em geral 2= 15 a 200 tose frm) 5’ 6/7’ 8 1 | om ! Zi Ze me 4 . al f A i ' ' 3 5 v4 Be Qg pees 50 100 mm Lorgura @ Para a determinacdo de § a UD- DEHOLM fornece 0 gréfico acima: 16.15 FORCA DE DOBRA 1 CASO A pera a ser dobrada se considera como uma viga Sobre dois apoios; carregada no centro, Se a ferramenta ¢ como em figura, a forca de dobra é dada por: Nota: ‘Segundo Schiler e Ci tensdo de dobra —_[Kg/mm?} espessura da chapa_ [mm] aberturadoV* — [mm largura da peca [mm] inati [oq = 29, | . isto 6 a tensdo de dobra € o dobro da tenso de ruptura 4 trac3o, porém para dobras a 90° com | t/e < 10 | a tensao de dobra é dada por: “4 Ue 10 8 6 le 16 14 1 7.50, | 870, | 910, | Para o,=30+35 Ko/mm? 04 4 240, | to, | 11,250,| Parao, =3 16.16 FORGA DE DOBRA para chapa de acocom 0, = 40 Kg/mm? e b= 100mm 0g = 20, Exemplo: Para dobrar 100 mm de chapa de aco com 0, = 40 Kolmm?, e=3,8mm, sobre uma aberturaem V com §= 65mm ¢ necessério uma forca y= 1000 Ky, 0,9 08 o7 og 05 10 20 30 4050 70 100 2 [mm] 16.17 Exemplo 1 Para dobrer em angulo reto uma tira de 1 m, com espessura e=3mm e o,=40Ko/mm?, ea abertura do V de 60mm, é nevessé rio uma forga: 2 3 Bo” * 1000 = 9600 Kg > +240° Exemplo 2 Determiner a forca de dobra da pea em figura, com fer- Famenta cujo. V tem abertura de 16 mm. Neste caso Aco: 6,= 40k9/ma? 1 6 ee. 2 28 2 < 14 e 2 i WZ Pela tabela anterior teremos: Ago: 0, = 40 Ka/mm? Og = 11 op = 11» 40 = 440 Ko/mm? Logo, a forca de dobra ¢ dada por: 2216 = 1467 Kg \Y | 16.18 icAsO z = Se a ferramenta 6 como - 2 figura ao lado: ‘A peca a ser dobrada se considera como uma vige engastada combalango 2 =e, ZY (Fa qa ry 2 ae v y Exemplo Para dobrar uma cantoneira de ago com 0, = 40 Kg/mm?, 1 m a de comprimento @ 3 mm de espessura, é necessaria a forca de: 1 | Ter egt er b= 1+ 2+ 40+ + 1000 = 40.000 ky 16.19 FORGA DE DOBRA pera chapas de ago com 9, = 40 Kg/mm? 0g = 2.0, = 80 Kgfmm? Exemplo: Para dobrar uma tira de ago com 6, = 40 Kg/mm?, b=50mm, e=45mm éprecisouma forga Fg= 3000 kg. » [rn] 180 160 140 120 100 90 80 70 60 50 do 35 30 —h NI aN 8 12 & 10 0,5 0,80,708091 12 1416 joe 23335 4 5 6 7 8 elm] 16.20 YN | Para dobras bilaterais 0 célculo € andlogo a0 caso II, isto é: NOTA: a — Se 0 extrator for acionado por molas a forca de dobra deverd sor aumentada da forca de deformacao eléstica das molas do extrator, > que em geral & da ordem de 0,1 Fy. b — Nas ferramentas de dobra as bordas da matriz deverdo ser arredondades para permitirem o livre escorregamento da chapa. Este par- ticular proporciona um melhor produto com menor esforco. + Para e<6mm iit a= 4,50 16.21 Segundo Kaczmareck 0 valor da forca de dobra é em que + 35 Kg/mm? ag = 8 2 2 3 2 u 2 8 * 52 Kg/mm? DEVEM SER EVITADAS DOBRAS EM ”V" OU EM “U” em prensas excéntricas, pois, uma regulagem deficiente provocaria a ruptura da prensa. Exemplo 1 Coleular a forga necesséria para dobrar em “U:", 1 m de chapa de aco com 0, = 40 Kg/mm? e-espessura e = 3mm, em ferramenta com extrator de mola, a— forga de dobra egret) =2( t “20-3 1000) = 200K b — forga do extrator 1,1 F = 0,1 + 80000 = 8000 Kg ¢— forga total = 80000 + 8000 = 88000 Kg 16.22 Exemplo 2 Calcular a forca de dobra para a pera em figura, com os seguintes dados: e=4 mm 20 mm Fazendo a= 4,5e= 18 mm, teremos: 1 e EEE gear aps qgteece aye 3 18 = 4750 Kg Considerando a forga de: extraco 30% de F, teremos que forca total exercida pela prensa deverd ser: Fox = 1.3 F = 1,3 4750 = 6175 Kg 16.23 DIMENSIONAMENTO DA MATRIZ DE DOBRA No projeto da ferramenta ¢ necessério dimensionar conve- nientemente os elementos destinados a suportar grandes esforcos; em parti cular a matriz, Consideremos 0 caso mais geral: a dobra em U ‘As partes mais solicitadas séo: hoe h ‘A orca de dobra que é dada por: 1 fet (Aevegrera) origina sobre as paredes laterais da matriz a forca F, que se tor- ‘na maxima quando a dobra al- conga 45°. a 45° 16.24 A forca Fy atua com intensidade dividida - metade de cada ado, Teremos portanto: Fg _ Fa F aL cost 45° = 0.5 Fy 2 4 De outro lado, pela Resisténcia dos Materiais, sabemos que em que (inéduto de resistencia & flexéo) tensio de trabalho & flexéo do material da matriz, Para ago fundido of = 10 Kg/mm? Analogamente, considerando a parte inferior da base como vviga engastada, carregada uniformemente com a forca total Fy , teremos: 16.25 Exemplo Dimensioner @ base da ferramenta para dobra @ pega em figura, sendo: 0, et Chapa de agocom ay = 80 Kg/mm? eer e, = 150mm by = 350mm 1 Forga de dobra: Fan 2 (Z--ogret) =2(E + 0-7 +300) 56000 Kg 2~ Espessura da parede lateral: p= oa E _ | 15 56000-1650 bro, 350 +10 3 ~ Espessura da parte inferior: na, /075: fet _ — [0,76 + 56000 + 240 bro 350+ 10 16.26 CONSELHOS E ARTIFICIOS. Para termos bons resultados é bom observar quanto segue: Estudar a tira do material de modo que a dobra se efetue perpendicularmente ao sentido de laminago da chapa. ‘A maioria dos materiais resiste 4 dobra em sentido perpendi- cular & laminacéio, mas racha, parcialmente ou totalmente, se a dobra for Paralela ao sentido de laminagéo. Isto acontece mais ainda se a tira apre sentar os laterais com rebarbas. Para dobras em varias diregSes, dispor a peca inclinada em E relaco 20 sentido de laminago. Possivelmente a 45°. ¢ ‘A dobra realizada com ferramentas de: cantos vivos acarteta diminuiggo dee = 50% cantos arredondados acarreta diminuigzio de e = 20% se re cantos arredondados acarreta diminuiggo de e = 5% se r =Se A dobra origina dilatag3o transversal das camadas internas e F contragiio das camadas externas de: 16.27 As chapas duras deverfo ser dobradas com ferramentas de quinas arredondades (r= 0,20) e & baixa velocidade. Os cantos vives somente podergo ser obtidos com materi macios, A resisténcia das pegas dobradas pode ser aumentada por meio de nervuras. E aconsethavel seperar 8s partes dobradas das partes retas ‘com pequenos entalhes. 16.28 Se a dobra for em curva, aconselhese estampar dues peras juntas por vez e depois separélas por meio de corte. Assim evitam-se es- corregamentos irregulares. SS No caso de dobra de chapa furada, para que os furos no fiquem ovalizados, devemos respeitar 0 seguinte: Xtet2e>2,5¢ DOBRADEIRAS E SUAS FERRAMENTAS Dave o pet eer a ondulada Dispositivo para 12e 22dobra Ferramenta simples de enrolar CURVATURA — CALANDRAS obtida por meio de mé- cilindrica ou cénica é A curvature | i ‘ / \h l 16.35 PROJETOS : CALCULOS Projeto 1 Projetar a ferramenta para a peca abaixo: e oO; = 43 Ko/mm? 13 mm @ — Desenvolvimento L satctttetata em que: 8 =3—(1543+241,3+2 = © =20~(341,3)+2=11,4mm f =35-(3+1,3)+2= 264 mm Fr =3mm yep 1,3= 0,66 mm L=5,7411,4426,441144+5,744+ [+-6+009] oe 83,5 mm b— Forga decorte Fy, Foe pretty P = (635+ 20)+2+ 7+ 10= 238mm Fy= 23813-3944 e = 13mm 10.733 Kg 4643 = 344 Kolm? 5 16.36 ¢— Forga de dobra Fy 2rbreray 6 ie 2° 20°1,3°129 dee ene ae Fg = 2236 Ko = Forga total Fy Fr= out (Fo + Fg) Fr= 1,1 (10733 + 2236) Fy= 14265 Kg 2 b = 20mm e = 13mm og = 3° 43 = 129 Ko/mm? mm p = b+x=204+3= 23mm (passo) Ly =L42t+2= 83642 °5+3=965mm +— + ——_—______ OALD ror oom b Pp 16.37 =) PLANTA 16.38 seccho c-c Projeto 2 16.39 Projetar a ferramenta para a peca abaixo. 75 20 a~ Desenvolvimento * =atct+— or L=atet—S(rty) L = 68+13+1,576+1) L = 90,4 mm b— Forga de corte F, Fo prern Fo = 200+2+36 F, = 20.880 Kg © — Forea de dobra Fy brerog fg = @ 30+2+90 Fy = 8022200, a 6 ¢ Fg = 900Kg = 45 Ko/mm? a = 75—(5+2)=68 mm © = 20-(84+2)=13 mm r= Smm a yore (para r=2e) P =(90,4~ 15) +24+3044+594= 290mm e =2mm +48 = 98 Kolm? b =30mm e = 2mm 04 = (243) 0, 90 Kofmm? 16.40 d— Forge total Fy Fy = 11+ (Fe + Fg) Fy = 1.1 + (20.880+ 900) F_ = 23068 Kg e— Estudo da fita L=904mm ou b =30mm . x=4,5mm t=5 mm z= 4.5mm p=b+x=304+45=34,5 mm Lym L4 2012 = 90442-45445 = 1039mm L +904 — ° 9 aife 2 16, 42. corte B-B asf = [Ro cd Re fas] 2 [was Boe. 8. oS | ago nna 231 [Rain o won| Sanz | « [Som ia6s035 20] 3 | Peete we vibe | @0559 19] «| Paot roee a | 0nens [il ses or one | 67ai00 els [ema Aree a2 | coos CAE 15] + | Be wie 2 [4 | Bron tons oc 18s fale Savers ra 1e54086 ©] [Parent Teena [| Pootaes ater” | o6ne0 3 [2 Peaie ae ate | Ovaenie 2 [| Fes de tnories | 9530 TP [Bae rng CA eo fe oA orsrnacto ‘omensto STEM 16.44 c~ Estudo da fita La = 55 mm= largura Lg = 36.5 mm = passo 2155 La: d— Forgas de dobra e de cortes Forga de dobra Fy 2be 0g b= 18mm Fyg=——2 - » 6 e=1 mm 2*18+1- Fga 22812 150 |g ‘ 6 04 = (2* 3) 0, = (2* 3) 50 = Fg = 2.700 Kg = 180 Ko/mnm? Faca de avango F, 1 pete p=74+2=9mm 9°1°40 Te = 0, ° 4/5 = 40 Ko/mm? = 360 Kg 16.45 Foro Fe, F. = pete 29,831 + 40 1193.2 Kg Forga total F ua (qeR tr, thy +h +R | p= 19,5 = 29,83 mm { P= 85+ 18,5 +> 2=55,5 mm { p= 18mm Fr= 1,1 (2700+ 360+ 1193,2 + 2222 +720) ).368,92 Kg = 9.370 Kg 16.46 €— Calcul das molas tS . WIG _@) Seat : mola carregada 1 mola pré-carregada t Curso at ' i t Kes 3 molas i 6] e | - | ey ' | , 1 ES ' 5. 1 ! a i , i ' } ! | a 16.47 Diémetro do fio d [16 7h 7 P= 270 Kg 270° 16°10 eee =10mm — (adotado) VO © 7 eee 20 Kg/mm? (pela tabela) (0,04 + 0,10) © 2700 = Hx 0,/2 = 120/2 = 60 Kalmm? d=6mm ‘ Flecha f Adotando: ooo n= 7 espiras dteis a6 G = 8.500 Ko/mm? Escolhendo 0 tipo 4 teremos 0 némero total de espiras = 9. Sendo 0 curso sti! fy=9mm — amola seré pré-carregada com -f {y= 10,949 = 1,34mm Passo p da mola carregada P=hgtd p=06+6 { Ho = 0,1d=0,1° 6= 0.6 P= 6.6mm Altura da mola carregeda h h=np+ 2d h=7+66+2+6 h=58,2 mm 16.50 16.51 Scola protec Fenn Pnoaneseia voce Bae 17.01 FERRAMENTAS DE REPUXO Repuxo é a operar3o de conformaggo que, em um ou mais estdgios, transforma uma chapa metélica plana em corpo céncavo. ae puncdo ruges | _—sujeitodor Me At motriz yy [_— motriz bordos com V2 bordos lisos | : rugos FERRAMENTA FERRAMENTA SIMPLES ‘COM SUVEITADOR i ea pece obtida eee pea obtida . A chapa, empurrada pelo puncdo, ¢ obrigada a passar através da matriz, enquanto o sujeitador mantém a superficie da chapa tensa para impedir a formago de rugas. furo p/ saida do or puned a A l ‘sujeitador. { il matriz: re T j aoa 17.02 Depois do repuxo a espessura da chapa deverd permanecer inalterada, Os maiores inconvenientes das Pecasrepuxadas so: Augas — que so evitadas dando uma justa folga entre o pungio e a matriz. Rasgos — que também podem ser evitados, usando pressdes mais baixas, Tepuxando por etapas e recozendo as pocas intermediéries, A extragio da pera do pungao re- solvese, fazendo-o levemente cénico ‘ou, colocando extrator apropriado. Na transformagdo do disco em recipiente, a superticie trapezoidal S, se transforma em super- ficie retangular $ e @ altura hy aumenta para h. Isto significa que durante o repuxo as fibras do material sofrem trago radial e compressao circunferencial DETERMINAGAO EXPERIMENTAL 00 DESENVOLVIMENTO A determinacdo analitica do desenvolvimento da pega repuxada ndo é sempre possivel. Quando isto acontece, recorre-se ao artiffcio da chapa quadriculada, Para recorter @ chapa de um born produto com pouces retalhos: tragese um reticulado de mm ou mais, sobre slgumas chapas recortadas intuitivamente. Depois de repuxadas, se analisam os resultados fazendo'se as devidas conregies. 17.03 Um bom produto somente podera ser obtida com ume fer- ramenta bem estudada e usando chapas de material apropriado. A chapa deverd ser de material maledvel, homogéneo ¢ resis. tente, com superficie perfeitamente lisa e espessura constante. ‘A chapa de aco submetida a repuxo tende a encrudecer, porisso € necessério, muitas vezes, recozé-la entre um estégio e outro, . A figura anterior demonstra que nos cantos hé maior defor- mago do material. . © sujeitador permite um repuxo mais profundo por estégio e elimina 0 perigo das ruges. 17.04 REPUXO COM PRENSAS DE SIMPLES EFEITO | ——|-— puneao motriz zc » ip eee ae puncdo sujeitador matriz pungdo yas 17.05 DESENVOLVIMENTO DAS PECAS REPUXADAS. A — PEGAS DE ROTACAO Um problema de fundamental importéncia no estudo do re- uxo é a determinaco do formato e das dimensdes da chapa recortada. Os célculos para essa determinacSa so sempre aproximados, © baseiam-se na equivaléncia das superficies (no caso de chapas finas) ou na igualdede dos volumes (no caso de chapas grossas). Para obtermos chapas recortadas que proporcionam melhores Produtos e menor sucata, devemos recorrer 8 determinagéio por tentatives. acabamento, do produto se obtém com uma operacio de refile. : Para repuxo cilindrico, de chapas fines, pela equivaléncia das superticies, teremos: » 19 exemplo: 2D xd aoe + S a = a Rrah hn Dad +4dh * D=/a+4dh Hf 17.06 Q célculo do diémetro do disco seria muito mais exato se Partissemos da igualdede de volumes. 29 exemplo: 32 exemplo: 49 exempio: mo a 4 +adh a O= Jat 4adh 1 do. 2r san (2-428 4 4 aoe aG 22) raat ane (29tAt) D? =? + 2r (ad + ary +e D=/ Ft 2 dt any Drad?42r [d+ 20-2] Dae Sa + 2 [edt 2-2) 5 exemplo: portanto +2r, (e No caso particular em que V G2) + 4adr D Em geral: teremos: xd? 7 td tnd, Lad, by 17.07 17.08. DIAMETROS DOS DISCOS DE REPUXO DE ELEMENTOS SIMPLES ah o:Va saa (conto do fundo orredondado) d= Va? +4g(H +057 + 4qn (contos orredondodos) D= Va? +4adtht0,57r) 7 3 a Cc UL (contos vives) D242 +40n o= fa? +a an42t (dt a) a 2 a (contes orredondados) o- Vor rachrosrarn] de = Vai? + 4(aH-+ yn) + 24(4)# da) dt (contos vives) ee 2 ¥ 4(dH + dyn) 17.09 can \e@e2stata) 4 oP ae oy ctl os Verapiararteqn], L o=\/er? =2,828r= 1,414 p= naranfet (ata) 7 ° o:Van= \Faar® a NY? 7 17.10: o= Vat +an?tar(ata) 0 =\/6,28rd4 Br? +02 4 (42-42) 0 =a? + a(n? +n) on és We ACT Vet ¥2,28rd421(844)-0,57-2 eV di? +4(H? + ah) by ctf 4 a[He+ ah+0,5 (444) Fn = Veteaato,s7e+n41/2)426 F-05772 ¥6,28rd +802 17.14 tol ok Daf Trla+oy7an+ az O=\[tr (64 0,74r) + a2 428(0, Faz) “3 =o? 4 ant v2sia, 40) o=f & 42m (a+07r) a gy Vetted +aentae D=\ /dF+44,n4+5,64c 0m | nz Dal? $5,646 dm) 24, em que eit ae den 7 2 17.12 SUPERFICIES DE ALGUNS ELEMENTOS. wy ss 2mr? S= Tan S22Trh ol ss ome Tara S=2TT ew S=Wlés+2rn) Ca a a a 17.13 Wids-2rh) a sewed S = 21 (rh =fs) 17.14 Exemplo 1 Podemos decompor a figura em: © 1(@-a Baas —_L (=) _ (a0? — 30%) Soa 4 a @ 1.413.71 mm? x © ies ovat ey Sitters at mee ene 5 7 2-18 201,06 mm? a bt Sto 2.741,91 mm? O diametro do disco seré: 4s [4+ 2741; ALBION = 50,08 mm ® 7 17.15 Exemplo 2 41=60 Sendo 6 mm f= /6+10= 36 + 100 = 11,66 mm + (@-a) : : ae = (50? = 40°) 706,85 mm? 689,03 mm? 2 |. ; 005,30 mm? (soem rr¢st a 952,40 mm? e\ [7 a 403,81 mm? Co @ + 78,53 mm? sre 4.464,23 mm? ‘disco 4 i a: [a= aa p= [AS (4246425 _ 35 30 mm 7 * 17.16 Exemplo 3 Resolver graficamente o probleme anterior: 050 . @40 : i 03a] 10) aH | y.=12,73 40} 10 6, + 20] ‘ 10} & 010) eH op 5| & eS i NY als © comprimento total do pertit 6: : s £=55,79 mm 4 Foe Pela f6rmulo de GULOIN a Comprimentos Boricentros 2 Aa 5 6 = 2,5 8 = 2TT-yo-t = LE Fr= 6,28 062 = 3,6 Fy =10 ae ot oF yok Fq = 11,66 Gq = 5,83 we Fs = 10 65 =5 Fe= 7,85 + 066 = 4,5 Fp= 58 67 = 2,5 WAT B— PECAS PRISMATICAS A determinagéo do formato e das dimensbes aproximadas da chapa recortada para a obtenedo de pecas repuxadas de forma prism: itregular no 6 to simples, porisso recorrese a experiéncias @ tentativas. ica ou Nas pecas com base retangular é de particular importancia o tracado do desenvolvimento dos cantos da base e das paredes. CAIXA DE BASE RETANGULAR. Observando a figura da pég. 17402 nota-se que a planificagio de uma caixa de base retangular é aproximadamente um retangulo com os. cantos chanfrados, 17.18 SEQUENCIA DO TRAGADO DA PLANIFICACAO 19 O retangulo de lados. ———— _ a, = 0, +ar+2h 22 O reténgulo de tados. —————— bys=b, + art2h Pora se completar o desenvolvimento & necessério que se estabelecam os valores de UV, com que deverdo ser chanfrados 0s 4 cantos. 39 As Circunforéncias de digmetro §=— sD = 1,414 Vd? + 2dh que representa 0 dimetro do disco do desenvolvimento de umcilindro imaginério. de fundo estérico de raio r e altura h, (v.p6a. 17.09), by = : 2 49 As concordancias de raio R ASUPERFICIE TOTAL da caixa é dada por: 2ar 2Qae 2ar = 4b, + 2, ht 2 ht2 Toa, #2 b+ 4 1 a ht 4—4ar a c a,b, + 2h (a, +b,) tr(a, +b, + 2h) +2? A superficie da chapa recortada sem chanfrosé: S, = a, b,. Os quatro chanfros comptem-se de 2 quadrados de rea: S = S; —S_ S = 0.7078. : * — edelados: s & Ce 17.19 © chantro se afasta para dentro da tangente a circunferén- cia de digmetro D de: t = 32 As concordéncias so feitas com: A _— __ Exemplo numérico: Caixa retangular de 80 x 120 x 30. mm com cantos arredon- dados de r = 5 mm. = 110mm b—2r = 80—2+5 = 70mm 30-5-25mm a, tart2h = 104m -5 42°25 = 175,70 mm s W by tar+2h = 70+w +542 +25 = 195,70 mm, 17.20 135,70 ceemncninea a, , +2h(a, +b, )tmr(a, +b, + 2h)+ Qe? = 110 +70 +2 +25( 110+ 70) + -5( 11047042 +25)+2 05? = 7700 + 9000 + 3612.83 + 157,07 = 20469,90 mm? , S; = a,b, = 157,70 + 136,70 = 23842,50 mm? S = S,—S, = 29842,50-20869,90 = 3372,60 mm? 0,707 /S = 0,707 /3372,60 = 41mm d = 2 = 25 = 10mm 0 = 1,414 Ja? 42h = 1,414 /1P +210 -25 = 34,63mm : 17.24 METODO DE KONINCK & GUTTER pera 0 tragado do desenvolvimento aproximado de uma pega prismética de secrdo retangular. ‘A superficie de uma caixa retangular de cantos arredondados € constituida de uma parte plana e uma cilfndrica que se calculam sepe- radamente, SEGUENCIA DO TRACADO DA PLANIFICAGAO: 19 — Reténgulo ABCD cujos vértices séo os centros de curvatura dos cantos. 22 — Os arcos de valor R = x p centrados ‘nos vertices — — doretingulo. em que: p = Vitor (htO57q) n ; o\ x= oo7f£) 44 eae a (#) % Bees ae i 7 NB: p © x servem apenas para pee © dilculo. Ha R ie a _— - ~ b _L Je. c 5 Ho 39. ~ Desenvolvimento das partes retas: Hy = 0.57 th +r —08 (x? 21) F Hy = 0.57 4th + —08( 2-1) 4 ’ 17.22 S=$, +282 +283 49 — A corregdo do tagado dos cantos é feito com a aR ot a 7 7 Hale unese E com F ‘A compensago das dreas 6 feita com ume tira paralela a EF. © se R> ‘A compensacdo das Sreas so: 19 método Dos pontos médios E e F de AB e CD tragam-se as tangentes ao arco de raio R. Concordam-se com arcos cujos centros esto sobre as perpendiculares &s tangentes em Ee F. 17.23 29 método: Tragam-se as bissetrizes dos arcos 1 e 2. Pelas intersecodes G e H_ tragam-se duas paralelas & OL. Centrendo em Je K com raio R’ = OD = OA, tracamse 2 arcose une-se. N com M. A compensaeao das éreas: 19 método: Prolongamse H, @ Hp. Do seu ponto de encontro O, tragam-se 2 arcos de raios 8 R= 2h Centrando em P e© O concordam-se com arcos de raios 20 método: Centrando no eixo b com raio Reath tregam-se 0 arco de concordancia. NOTA: ‘ , Vide exemplo numérico no capitulo Numero de ‘operagdes para a conformacao de uma pega prismética , vide pag. 17.51 8 17.59. 17.24 C — PECAS CILINDRICAS COM FORMATO ELIPTICO Podem ter base circular, oval e elfptice, ov qualquer outra superficie do perimetro continuo fechado. Exemplo: _Recipiente com base oval mab Si ficie dé = | uperficieda baw: Sy = 2! jb ; . +b Superficielatera:* Sp = r= Superficie total: S = G, +S, Como jé foi visto na pag. 17.17, ‘A determinagéo do formato e das dimenstes aproximades da chapa recortada para a obtenodo de pegas repuxadas de forma cilindrica no € t3o simples, porisso recorre-se a experiéncias e tentativas.. escaLa orice oe 17.28 19 Traga-se 0 oval de base (Vide Prontuério do Desenhista pg. 2.3). 29 Pelo ponto B trace-se a perpendicular a AC, a qual inter- seca_os eixos xe ynos pontos F e G, que so 0s centros de dois cil indros. IMAGINARIOS de raios FC e GA, cujosdiametros séo obtidos pelas formulas: D,=JVe+4ah vd, = fa taan = 2GA —_aujos valores s80 obtidos pelo desenho. = 2FC Se obtém adicionando & a e b os eixos da elipse de recorte. Exemplo numérico Recipiente de base oval com a = 120mm b= 80mm h = 40mm Pelo desenho: C = 275mm d, = 55mm GA = 86,5mm 4, = 173mm aa: = Ji tad, h = JB 44-66 -40= 108,74 mm D, = Adi +44, h= /179? +4 +173 +40 = 240,01 mm = B= 67 om 240,01 — 173 z = 33,50 mm s 17.26 ‘A. chapa recortada terd formato oval de eixos: al =a42CL= 120+ 2 +2687 = 173,74mm b'=b+2AM=80+ 2+ 33,50 = 147,00mm mab) 9+174+147 N 2 vea . ; 20.088 mi : ~~ Verificando tal valor pela soma das Sreas: . : 1 : + 1 ga eh yg 2h P ye 4 a 1 . 1120-80, | 120+ 80 7 +40 = 20.106 mm? =aoanteri a 2 praticamente igual a0 anterior. NOTA: No caso de SUPERFICIE LATERAL da CURVA: = perimetro da base “da boca 1 Perimetro médio: p= p+ p= > Jaareraiyy Logo: A superficie lateral: 1 Sp = Ph, =—G-4h, (@tbta' tb’) Hee METODO AWF - Comisséo Alema p/ Produgo Econémica DESENVOLVIMENTO DA CHAPA A—PECAS PRISMATICAS de secgo Retengular c/ Arredondamentos das faces e da base iguais: 1 ~ =y p= 142 S/he * x= oon.) +0,982 2r R=xp i: 2 = 1,87r+h 40,785 (x2 -1) & H, = 1,871 +h +0,785 (x? ~1) My = NTF h 0,705 (98 —1) NB: A expressfio de Hy difere da Hp pelo Gltimo termo. Hg Hp © R servem para o Desenho. p € x servem para o Célculo. AS curvas de raios Ra © Rip, se tracam por tentativa, de modo que: S, +S, Exemplo 1 Calcular os valores para desenhar 0 Desenvolvimento da Chapa de um recipiente de secg3o retangular com: a= 120mm 1 == 13mm b= 96mm h = 76mm R= 1,42 V13 +7613? = 48,30mm 2 x= oora( #22) +0982 = 1,237 R, = 1,237 + 48,30 = 59,765 mm = 60mm ye 157 +13 +76 — 0,785 ( 1,237 ~1) ae = 88,32mm * 48,30? Hp = 1,7 +13 +76 — 0,785 ( 1,237? —1) = 86,30 mm ’ 17.28: cof Arredondamentos das faces da base desiguais: # ry p = Ji0i22 + 2r (+0506) x= oona( 2) +0,982 2r R= xp O57 r, th +r —0,705 (x? 1) 2 ? My = 0574, +h +r —0,705 (x? 1) Exemplo 2 Calcular os mesmos valores pedidos no exemplo 1 com arredondamentos desiguais: r= 12mm t= 18mm p= Jf U012+12? +2 12 (76+ 0,506 +8) = 46,78 mm R = 1,26 -46,78 = 59,09 mm 16,78? Hg = 0,67 * 18+ 76 + 12 ~0,785 ( 1,26? 1) [55 = 69,85 mm 2 Hp = 0,67 + 18+76 + 120,785 (1,267—1) ore = 112,30 mm a ee bs 17.29 B — PECAS CILINDRICAS de seceo Oval 19 Tracase a Oval de eixos AB e CD, (V. Pront. Desenhista pég. 2.3). 29 Tracase 0 retangulo circunscrito & oval, dividido em 4 partes. Do vértice E traga-se 2 perpendicular# 8 mediana DB que corte 0 Ponto F, € corta os eixos AB no ponto Q, e Cao ponto P. Q © P sio os centros dos arcos que forma a oval. Os valores de 1, @ se obtem por medico oréfica. OsvaloresdeR, ¢ R, 19 Com arredondamento da base: Vir, ber? 0435, 22 Sem arredondamento da base: Ry = \/2s,h4r? ae 10+10—5 210 = 4.30mm Exemplo: Calcular 0s valores necessérios para o Desenvolvimento da Chapa de um recipiente cilindrico de seco oval: a = 100 mm, b= 70 mm b= 50mm, 1, = 10mm. Pelo desenho: r, 1 = 715mm 6, = 245mm Com arredondemento da base: A, = 110,670 — 0,43 - 10 = 106,370 mm 55,229 — 0,43 + 10 = 85,229 mm J 2-71,5 50 * 71,4? = 110,670mm J/2-24,5 “50 + 28,5? = 55,229 mm ‘Sem arredondamento da base: 17.30 NOMERO DE OPERACOE! A— REPUXO CILINDRICO A profundidade do repuxo em relardo 90 dismetro 6 de fundamental importancia par @ determinago do némero de operagbes necessérias para a conformaggo de uma pega. Para se evitar alongamentos excessivos, rasgos e fortes encru- descimentos que levariam a rejeigso do produto, é necessério repuxar 0 material gradativamente, A partir do diémetro D_ do disco efetuam-se os seguintes Fepuxos intermedidrios: Wd kd 20d, 32d, = k'd, — eassim por diante, _= até 0 didmetro do produto. COEFICIENTES zi cf prense-chapa etistico 12 operago Operagies seguintes Matera das chapas 7 ne 6 ‘Aco p/ repuxo 0.60 +065 | 034 +044 0,80 ‘Ago p/repuxo profundo | 065 +060 | 0447057 | 075 +080 Pare Corrocerio 0527068 | 049%067 | 0,75 + 0,20 Ago inox oso +055 | 0577075 | 080 + 0,85 Aluminio dove 053 +060 | 044 +065 0.80 Anticorodal recozido, 0.607070 | 0,25 + 044 0.90 ‘Avional recozido 0.607070 | 0,25 +044 0.90 Cobre 0.85 +060 | 044 +057 085 Leto 0.507055 | 0670.75 | 0,75 + 0,80 Zinco 0.657070 | 0,25 +034 | 0,85 + 0,90 C/o prensa-chapa rigido os k sero aumentados de 5+10% eos mdiminufdos. d = digmetro do produto = profundidade hom Nimero de operagdes necessiias; fn => = —— € € 1 i iar’ / pecas pequenas ese egas grandes A tabela permite verificar se um disco de diémetro D, pode ser repuxado com um ou mais operagdes: 0 diémetro D e aprofundidade h. Exemplo 1 Verificar pela Tabela seé possfvel efetuar um repuxo profundo de disco dediametro D = 100mm, eo pungdo d = 58 mm. Qual aprofun- Widade do repuxo h: geeces D100 m = 0444057 3 h = 0505 0,58 (é possfvel a operacdo) ’ 34.34 mm 4 17.31 Exemplo 2 i Caleular 0 n® de operages necesséries e as dimensBes inter- mediérias em cada operago, para se obter um cartucho cilindrico de ago doce de d = 20mm e h = 60 mm: NB: As dimenstes séo considerades na superficie neutra, 19 NUMERO DE OPERACOES 1 Sendo apecapequena_¢ == 05 mass 3 une € 05 ne 6 operagées 22"DIAMETRO DO DISCO: Pela tebela da pég. 17.08 D=/d? #4 dh =/ 20" + 4-20-60 = 72 mm 39 DIMENSOES INTEMEDIARIAS: 18 operecso:h -+ Pela férmula anterior 0? ? +4 dh=4d? tet td =3d 2 D 72 41,6 D =f3d? =1,73d . d=——-=—+= 42 sS=208 3d W73d Ad 173173 mmeh 2 mm 22 operagdo: como a 1? mascomh, = d, se obtém: D D=/84, = 2,236 « erro 3 92 coperacdo: do mesmo modo mas com hy =5-d, se obtém: 0. 72 = = 272mm 264 2,64 D =JT-d, = 2.644, D=VJit+d, = 3,314, 5 5 zd, => 21,7 = 54,25 mm 24 2 62 operagdo: com h, D=J13-4, = 3604, « hy = 3d, = 3+20 = 60mm 17.32: k 05 | O coeficiente de repuxo pa. faa 19 operaglo k pode ser obti- ge do em funcio da profundidade i de Ericksen. ) o ks 7 coeficiente para es opera- oes seguintes k’, estaré relacio- or 7 nado com o valor k na mesma Po Reos bese dog valores tabelados. 08 LL Z 890 oe 12 operagpo 4° 22 operocéo oe 32 operacéo 6 6 10 12 14 16 18 Profundidade ARREDONDAMENTOS INTERMEDIARIOS DOS REPUXOS Os arredondamentos deverdo ser feitos progressivamente, LU uy Pecas repuxadas com d> 70mm e e>2mm se obtém mais facilmente por meio de repuxos intermediérios cBnicos. 17.33 Exemplo: ConformagZo com repuxos intermediarios cdnicos. _ 7 Ger 40K g/m S 23mm a 17.34 PROSPECTO DA CONFORMAGAO PROGRESSIVA DE UMA PEGA CILINDRICA — CHAPA DE AGO Podemos portanto formar 0 prospecto abixo: ETAPAS Dimensdes do repuxo (forma citindrica) 5 oar by he i 7 ik fle ih Observapio: Geralmente opos a 3? operagdo de repuxo, & aconselhével refilar a borda da pega. Didmetro Prof undidade O=\d? +4ah . 4, = 0,60 ny = 0,2660 de = 0,480 he = 0,401 D 43+ 0,384 0 hg = 0,555 D dg = 0,307 0 ha = 07370 5 = 0.2450 hs = 0,959 dg = 0,196 0 hg = 1,225 0 NUMERO DE OPERACOES, DIAMETROS E PROFUNDIDADE DE REPUXO (para chapas de ago) 4, =0,60 er dz = 0,84, 3 =0,8de 12 opercb6o Eh 44 = 0,843 FA dy = O,8dx-1 x. A 18 operant trnsforna D = 160mm 22 operacdo: my he em d= 108 mm e@ 48mm 2-22 operacdo Fornece de 86mm e ha= 72mm hin] 200] 309) 700 609 509] 400 300} 200} aE ‘90150 © [rm] 17.35 g8 8 8 8338g 17.36 Exemplo 1 Determinar 0 diémetro do disco e 0 nimero de operacées ecessérias para obtermes urn recipiente cilindrico de chapa de ago com as dimensbes da figura. n256 operagéies. Didmetro do disco: Jevadh = /67? 44-67-56 = a {39,63 mm = 140 mm Pelo diagrama, entrando com D= 140mm, ~ teremos: ‘85 min h,=37 mm 4d, =65 mm h,= 55 mm Para obtermos 0 recipiente desejado serio necessérias 2 1Poperagdo: kD =0,6 + 14¢ 84mm A partir de P+4adh teremos: pw 4d Nesta 12 operapo: DI-@ 1492 ex 4 = MO OF = 37,33 mm ad, 4-84 ! 17.37 2 operaréo: d, =k’ d, = 0,8 + 8467 mm=¢ _o 1402 FE 4-67 08.38 mm Sera necessério refilar a bordo. a Material: folha de flandres 1 — CAleuto do disco: D= Je +48 (h+ 0871) = = Je? +4-50 (484057°2)= 111mm 2—Namero de estégios: ‘Sendo 0 material fotha de flandres: k=05 k= 0,75 a k D=0,5+ 111=55,5 mm "dy = 0,75 + §5,5 = 41,63 mm Sendo d,>d, _serdo necessérias 2 operagées. Faremos: d, =65mm d, = 50mm 17.38 Na 19 operaco repuxaremos um cilindro com 0 canto de fundo chanfrado com ¢ = 6 mm. A parte cilindrica mediré: 0? — (43 +5.64ed,,) 4d . = HE a L6o% +8.61-6 675) 3525 mm h, +0 = 90,28 +6 = 36,28 mm Na 22 operago teremos: 4, = 50mm H,= 50mm 7 Exemplo 3: Determinar 0 didmetro do disco e 0 némero de operagdes > ecessérias para obtermos um recipiente cilfndrico de ago inoxidével re- presentado em figura. Didmetro do disco: D= SP #40 (h+ 0571) = V0? + 4-50 (75 + 0,57 +5) = 1345 mm 17.39 1 operacio: = k D=0,55 + 134,5= 74 mm Pela formula D= Ve +4d (h +0577) teremos: Dad +4dh+228dr os cs Executando esta 12 operacio com um arredondamento 46=20mm AF — 74? — 228+ 74+ 1349 — 74? 2.28 * 74°20 «3 95 sary 4°74 ; Curso do pungo: hy tr, 4 +r, =31,21 + 20=51,21mm 2Boperacso: K’d, £0.83 + 74= 62mm 17.40 Executando esta 22 operaco com um arredondamento 5, =26= 10mm =51,74mm Curso do punggo: 8, =h, +1, =51,74 + 10 +61,74 mm 180 * 62 = 50 mm =d Executando a 3? operagdo com 5mm, ‘Teremos: 0? — 43 — 2,284, r, : 134,5? — 50? 75mm =h 17.41 Exemplo 4 Fazer 0 estudo da pega de alurninio representada em figura. A conformacao deste tipo de pera se inicia pela parte central. i metro do disco: D= Ve radntagw = = (65? + 4+ 65-304 4+22-20= = 117,75 mm ous Parao Aluminio k =0,55 +0,60 e 12 estégio 2 — Didmetros intermetiisrios: 22 estagio = kD = 0,65+117,5 = 66mm ales Kid, = 08+ 66 = 53mm 32 estigio d, = kd, = 08+ 53 = 43mm d, = kd, = 08+ 43 = 35mm d, = Kd, = 08+ 35 = 28min = 22mm 17.42 52 estdgio Para se poder conformar a parte externa, depois de se ter repuxado a parte central, € necessério que o disco permanesa com 0 diémetro 62 estésio 7 0, =/e t4dh = ee = S65 + 4-65 + 30= 110mm 72 estigio o22 produto: A partir da formula d= ors 44, h, 30 (20 } Teremos: OU, Tor= Ot i amee i 4°66 ~~ 264~ i 117,75? ~ 1102 1765 | = ve = Fa = 88mm 117,75? — 110? 1765 . _ = 4°43 Pen eee a aot = ee 1709 12,6 mm TR Ne 179 = 15.75 , ne BO oe mm 4d, 4922 17.43 ‘A aba externa poderd ser repuxada em uma operaro apenas pois: Observagies: Na fabricagdo desta parte so necessérios varios racozimentos. Exemplo 5, A primeira vista parece que para @ conformagio desta pega ocorrem as mesmas operagSes que no caso pre 50 cedente, [ As dimensdes da parte central 5 Permitem dobrar a borda em volta do furo; de fato, a altura da aba é menor i aleo do méximo permissive. : De fato, sendo a= (017015) i vern que: i ay 7 didmetro a 1 estdgio $28 puncionor 1 = Digmetro do disco: b= J#F4an = = SBP $4+80° 27 =123mm 950 2— Namero de operacées : I Peto diagrama “| k=065 2 a i | #00 d, = kD =0,65 + 123 = 80 mh i E necesséria uma tinica operacio. 17.44 3— Furo a ser puncionado: Pela equivaléncia das superficies teremos: 4Dh=D?~a@ S d=/0? —4 Dh =/50? ~4 +50 #6 = 36 mm ' REPUXO CONICO A conformacéo cénica é obtida com uma Ultima operacdo de estampagemn que segue uma série de repuxos cilfndricos escalonados. Para no sobrecartegar 0 material, 2 reduedo dos didmetros ‘no repuxo escalonado deverd ser menor do que no repuxo cilfndrico puro. Em gerat toma-se: A altura das diferentes partes cilin- 2 operacao: d, = 048 D = 048+ 49 = 23.52mm +. F, = 11,76 mm 0,401 D = 0,401 - 49 = 19,64 mm. ‘3 operagao: - 0,384 D = 0,384 + 49 = 18,81 mm. ty = 9.90 mm = 0,855 D = 0,555 » 49 = 27,19 mm 17.53 49 operario: 53 operardo: 62 operacdo: = 0,307 D = 0,307 + 49 = 15,04 mm. = 7,52 mm 0,737 D = 0,737 + 49 = 36,11 mm 0,245 D = 0,245 + 49 = 13 mm S h, = 0,959 D = 0,959 + 49 = 46,99 mm d, = 0,245 D = 0,245 + 49 = 12 mm * 6mm = 1,225 D = 1,225 + 49 ="60,02 mm NOTA: © formato eliptico inicial favore- ce grandemente a formaco de um recipiente de ecco retangular. 17.54 Exemplo de seqiiéncia de operagies de repuxo. 19 operocdo 29 operacdo 62 operacdo 17.55 REPUXO PRISMATICO PELO METODO DE KONINCK E GUTTER J vimos 0 recorte da chapa inicial pelo mesmo método, A determinacao do numero de estégios para a conformacio da pega prismatica ¢ baseada na determinagdo do mimero de estégios para a contormagio de ume peca cilindrica ficticia cuja superficie laterat corres ponde & superficie dos quatro cantos arredondados da pega prismética de- sejavet: Existem 2 possibilidades: . 19 PEGAS DE TRANSIGAO COM FACES LATERAIS ARREDONDADAS. As pecas intermedidrias so repuxadas com as faces laterais ievemente arredondadas. Vantagens: Distribuic3o mais uniforme dos esforcos e, & vezes, menor nimero de estagios: Desvantagens: A confecedo do es- tampo é mais caro. Os RAIOS DE CONCORDANCIA DOS CANTOS nos varios estégios, s80 dados por: 5 = 061, 17.56 em que’ = aio de arredondamento da chapa recortada inicial a = tabelado Material a ‘hapa de ago para repuxo* 0.37 ‘hapa de aco para repuxo profundo | 0,36 chapa de a¢o para carrogarias 0.35 chapa de aro inox 0.40 folha de flandres 0.33 cobre 032 lato 031 zinco 0,38 aluminio + 0,33 duralumsnio 0,34 Afquel — monel — inconel 034 Os centros destes raios se localizam sobre as bissetrizes dos cantos, afastados de: Os arredondamentos so: W, = (0,1 0,16) ‘ Wp = (0.1 0,15) 17.57 22 ~ PEGAS DE TRANSICAO COM FACES LATERAIS RETAS ‘A conformagio das pecas intermediérias apresenta as faces laterais planas. Vantagens: Confecggo do estampo mais simples. 4 Desvantagens: Maior niime- ro de estégios e maior tenséo do material da chapa. Os arredondamentos dos cantos nos vérios estagios so da- dos por: = 12qR = 061, rs, = 06r, Néo hé deslocamento dos centros, OBSERVAGAO: A escolha do sisteme seré feita com base no némero de es- tégios e no custo. Se 0 nlmero de estégios ¢ igual nos dois casos, escother o sistema reto. 17.58 Exemplo numérico: 1 — Recorte da chapa: a~ Cantos R=xe pal? t2rht O57 = = S&F #2+5 (47 +057 + 3) = 2262mm 2 22,62 = 2) + 2007 (—-2282-) 45 = 1: x oo (£) 1 =0,0 6 1,35 mm R = 1,35 + 22,62 = 30,7231 mm b— Laterais 187 tht F—08 OF — pe = 2 =057+3447+ 5-08 (1,35 - 1) 2B 46 mm 2 4 Hy = 0,87 +3 +47 + 5— 0,8 (1,367 —1) ee =51mm ’ 17.59 tragaremos a chapa pelo 19método do caso C. (vide pag. 17.23) Sendo h=50>5, sero necessétios varios estégios Paraoacoinox — q 0,40, _ logo: ‘a— para matrizes com faces laterais arredondadas: r, =9R=040°31 = 1240mm —=14 mm a 840mm —~ 85mm 614 r, y= 066, r= 065, =06°8: 51 mm —= 5 mm 1a=0,1+127= 12.7 mm 7 : Wp =01b=0,1-45 = 45 mm b~ para matrizes ‘com faces laterais retas: 1.2qR=12* 04°31 = 1488 mm —~15 mm 1, = 061; = 06+ 15 = 9 mm —~ 9mm 061,=06-°9 © = 54 mm— 5mm | : | . Faremos as matrizés com os laterais retos, pois 0 nimero de i operagbes 6 0 mesmo em ambos os casos. | | | saree 17.60 ARREDONDAMENTO DO PUNGAO E DA MATRIZ 0 arredondamento da orla de entrada da matriz é de funde- mental importancia. De fato, se o arredondamento for pequeno, a chapa, forte- mente solicitada em correspondéncia da quine de entrada, se estica além do necessério até romper, enquanto se o arredondamento for muito amplo, haverd formago de rugas. Para a 18 operagio, Kacamareck sugere: cujos valores s80 dados pelo diagrama: EXEMPLO: D= 120mm d= 70 mm Dd) =5Omm @ = 0,5 mm 17.61 Para a 28 operagio e sucessivas: Para 0 pungdo: | (B*10)e — paraaco Em geral: p= Gt Se paral ARREDONDAMENTO DA MATRIZ PARA REPUXO PESADO As vezes a operago de dobra assume caracteristicas de repuxo. Observando a figura abaixo, durante a operagio de conformarao, nos trechos curvos haveria aumento ou diminui¢go da espessura se. no toméssemos as devidas providéncias. 17.62 O arco @ transformar-sed em 3° @, para néo haver diminuigdo da espessura, teremos que aumentar ¢ para ¢, Analogamente B passaré para B’ e, para nao haver aumento de espessura, teremos que diminuir ¢ para ¢, A corrego de serd feita em base & equivaléncia dos arcos 0 igualdade de volumes. Para suavisarmos o escoamento da chapa em correspondéncia da quina, em vez de arredondéta com um arco circunferencial, usaremos arco parabélico. 3+4| 26 | 40 | 30 78] 30 | 45 | 36 9+10] 32 | 48 | 40 ‘A concordéncia parabélica deveré ser usada apenas nos trectios curvos. Nos trechos retos usar-se-é 0 arredondamento circular. ‘A passagem do arredondamento circular para 0 parabélico seré gradual. 17.63 No repuxo pesado, isto &, para chapas com e>3mm o arredondamento dos cantos das matrizes sera feito com: re arredondamento do pungo serd feito com Ree ‘ utras vezes as quinas so moldadas conforme as figuras: sujeitodor Apesar de se confeccionar a ferramenta obedecendo toda a ‘técnica, freqiientemente acontecem rejeigdes das pecas por rachaduras. Isto ‘se deve & falta de homogensidade da chapa e, muitas vezes, as rebarbas de corte. Convém. portanto, usar material de étima qualidade, com Coeficiente de alongamento elevado, e lixar a chapa no seu contorno afjm de eliminar as rebarbas © es pequenas fendes que dariam origem a rachedures ‘durante a operaco de conformacdio. 17.64 FOLGA ENTRE PUNCAO E MATRIZ NO REPUXO A folga entre pungdo e matriz das ferramentas de repuxo deverd permitir o escoamento uniforme da chapa sem formaco de rugas ou diminuigdio da espessura, Teoricamente a folga deverd ser igual 8 espessura, Isto é vélido para as chapes finas. Para as chapas grossas a folge deverd ser igual & espessura méxima da chapa, aumentada de 20% da tolerdncia maxima de laminago. rasgerd. repuxo. Ex.:chapa de aro de 2 mm com toleréncia de # 0,1 folga = 2,1 + 0,2 + 0,1= 212m. Se a folga entre © pungdo e matriz for pequena a chapa ‘Se a folga for grande haver4 rugas ou descentralizar3o do Praticamente, admite-se que a folga f seja: 115)e para lato, Al, Age Cu 1,26 para ago e duraluminio Para repuxo prismatico: f=tle ‘nas partes retas, f= 1,26 nas partes curvas +z ] ‘em que z 6 dado pelo diagrama abaixo: == [4 02 04 O96 08 1 17.65 FUROS PARA SAIDA DE AR saido de or ‘or comprimido Note-se que o ar compri- mido deixaria 0 tundo abaulado. 6 Na operagiio de repuxo a chapa adere a0 pungao, aprisio- nando uma certa quantidade de ar que, as vezes dificulta a finali- zago da operagao, Na extrag3o da pega do pungéo, 8s vezes ha formagio de vacuo que dificulta a separagao, Estes inconvenientes se eli- minam, praticando furos de safda ou entrada de ar, em posigéo ‘oportuna nos machos @ contra: machos. 17.66 GUIAS REGULAVEIS ENTRE PUNCAO E SUJEITADOR 35, {vine} dimensies, As guias regulaveis entre 0 pun3o e 0 sujeitedor so usades nos estampos de grandes dimensées. Disposigo das guias reguldveis (6) em um estampo de grandes 17.67 FORGA DE REPUXO Pela “Resisténcia dos Materiais” sabemos que um corpo metélico submetido a esforgos crescentes se deforma primeiro elasticamente depois permanentemente. Durante 0 repuxo, que é uma operacdo plistica, o material escoa adquirinde novo formato. Um elemento de superficie S, durante @ operago de repuxo, & submetido a tensdes radiais de trag30 0, @ a tenses circunferenciais de ‘compressio, Através de uma andlise cui- dadosa chega-se & seguinte con- clusdo: em que: oy = tensBo 8 trago resisténcia unitéria real de repuxo D = diémetro do disco d= didmetro do pungzio 1 varia de seoréo para seco Para haver repuxo & necessério que 0, ultrapasse a tensfio de escoamento mas no a tensio de ruptura do material da chapa pois, neste ‘caso, a chapa resgaria 17.68. © valor que o alcanca aumenta com @ relacéo Did. Controla-se © valor de 0, realizando-se 0 repuxo em virias etapas, isto 6, mantendo a relagdo D/d baixa, Considerando 0, do material da chapa em correspondéncia da quina da matriz, teremos que para pecas cilindricas, a FORGA DE REPUXO pe dada por: Pela formula acima, notamos que a fora de repuxo, sem considerar as perdas por atrito, nem os esforcos da dobra, varia logaritmicamente durante a operago de repuxo. Eméximapara D=Dy enulapare D=d. Isto 6, a forca de repuxo é méxiina no inicio, diminui gradativamente durante a operago, ¢ se anula no fim da operagéio (se a peca repuxada for sem flanges). © contrério acontece com as forgas de atrito: no infcio sio ‘ulzs, mas no fim da operago, devido & pressdo eléstica que a pera repuxada exerce contra as paredes da matriz, atinge 0 valor maximo. As perdes por atrito podem ser diminufdas, fazendo sujeitadores e matrizes perfeitamente lisos, dando uma folga oportuna entre © punco @ a matriz e, lubrificando abundantemente as superficies em Contato, da chapa e da matriz, com lubrificantes apropriados. 17.69 Os LUBRIFICANTES mais usados so: Material da chapa Lubrificonte sabio em pasta — 6leo de ricino oe talco ~ emulsbes de dleos mineirais fee eee ee saesnteee ore eee eee Zs eh Ale suas ligas querozene — dleo de coco — vaselina sebo — leo gratfitedo Fre ere EEE eee eee Zn—Sn~Pb metal branco a ‘ 6le0 mineral grosso — pasta de sabiio Cu — Bronze — Latéo ‘com gua — petr6leo gratitado ago inox gua grafitada Ce A chapa repuxada escoaré ainda melhor se a matriz tiver as quinas bem arredondadas. PRATICAMENTE a FORGA PARA REPUXO CILINDRICO € dada por: 7 Kemedreroy em que: qd K = fator de correydo que depende da relacdo —~ ou aa 0,85 | 0.675 |0.6 | 0,625]0,65 |0,675/0,7, |0,725]0,75 |0.775]0,8 093 1086 [0,79 [0,72 jo66 jos [055 [05 [045 [oa Nota: Para 0 célculo da forga de repuxo para pecas néo cilfndricas, usar @ férmula acima substituindo nd pelo valor do perimetro da secio da pec. A forca de repuxo depende de muitos fatores. A formula acima nos dé apenas um valor aproximado, porisso, a favor da seguranca, ~ convém aumentélo de 20 + 30%. ’ A PRENSA deverd ser escolhida levando-se em consideracdo também a forga do sujeitador. 17.70 FORGA DO SUJEITADOR Em primeira aproximacdo podemos dizer que A escolha da press3o do sujeitador é de fundamental importéncia pois uma pressio excessiva ecabaria rasgando a chape, enquanto uma pressdo insuficiente favoreceria a formacao de rugas. A press3o especifica varia com 0 material e com a espessura da chapa. Quanto menor for a espessura da chapa, maior deveré ser a pressiio. Indicando com S,;a superficie de sujeitago, ver que a forca do sujeitador 6 dada por: TENSOES DE RUPTURA DO MATERIAL E PRESSOES ESPECIFICAS DOS SUJEITADORES: Chapa de ago para repuxo profundo | 3400+ 4200 | 0,17 +0,25 Chapa de aco para repuxocomum | 3700 4500 | 0,19 +0,29 ‘Chapa de cobre 2200+ 4000 | 0,11 +0,24 Chapa de tato 2900% 4100 | 0,14 +0,24 Chapa de aluminio 1000+ 1200 | 0,05 +0,08 bad Chapa de ligas Al Mg 1600+ 1800 ‘Chapa de ligas Al Mg Si 000+ 1100 Exemplo: Na-12 operagiio de repuxo de peas cil ndricas em que 771 Exemplo: Dimensionar 2 ferramenta @ determiner a fora necesséria pare repuxar um cartucho cilindrico com: d = 85 mm, h = 50 mm em chapa de aco com e = 2 mm e & = 40 Kg/mm?. Didmetro do disco: D=Va + 4dh =./85? + 4-85-50 = 156mm Namero de operagdes: ‘ Pelo diagrama da pag. 17.35, concluémos que so necessérias 2 operagbes: Na 1operagéo dd, = 94 mm 42mm Na 2@operacio — d, = 75mm h, = 62mm Os valores acima so confirmados pelo prospecto: 12 operacio: d, =0,6D = 0,6 - 15694 mm h, = 0,266D = 0,266 - 1§6 = 41,5mm 23 operacao: O,48D = 0,48 + 156 = 75 mm h, = 0,401D = 0,401 + 156 = 62,5 mm Faremos 2 operacties: 12d, =95mm OF - aw 2 2 i __156? ~ 95% = 40, rer 4°05 29 men 2 d= 85mm h=50mm ‘Arredondamento das matrizes: 12 operas Sendo Dd, = 186-95 =61 mm i e=2mm, pelo diagrama: . r=9mm 17.72 Estes valores so contirmados pela: 18/0 ~ 4, )e = 0,8,/ (156 — 95) 2= 8,83 mm 2Boperagio: poe doe 5mm Arredondamento do pungéo: 5-2=3mm Forga de repuxo: 12 operacio: 4, a 95, >So S 86 Sendo —- = gs = 0.60 K=0, logo: Fy =K amd, e= 0,86 + 40+ 2 +95 + 2= 20500 kg Poperacéo: Sendo Por extrapolacdo podemos considerar. K=0,3, logo: Fp, = Kj, ©=03+ 40 +n 85 + 2= 6400 Kg . Forga do sujeitador: Fy=—t- (0°-&) p 4 Escothendo uma pressio de 0,14 Ka/mm?, teremos: ‘12 operacao: fa [156 - @5-2+2-2+9¥]- 0,14 = 2090 Kg 22 operacao: + F,j,= 0.30 F,, = 0,30 + 6400 = 1920 Kg 17.73 Escolha da prensa: Com uma margem de seguranca de + 10 = 20, teremos que as capacidades das prensas de simples efeito, deverdo ser respectivamente: TPoperagéo: Fatt (Fi, + Fy) = 11 (20500 + 2000) = 24800 kg a 25 Boperacao: 1.2 (, + Fy,)= 1,2. (6400 + 920) 9984 Kg = 101 {re ESTAMPOS PARA PRENSAS SIMPLES Ft Foy il lr ito . ESTAMPO PARA PRENSA DE DUPLO EFEITO Sujeitador NOTA: No caso de prensas de duplo efeito, a escolha deverd ser feita em fungdo de repuxo e de sujei- 80, separadamente. ’ 17.74 CORDOES E SULCOS ESTICADORES ‘Quando, devido 20 formato da pega, o sujeitador liso ndo consegue proporcionar uma retengdo regular e suficiente da chapa, ele ven dotado de sulcos ou saliéncias que funcionam como esticadores. Repuxos cilindricos de boa qualidade, se obtém com os attificios: N fails e 20,3mm 05d fe 17.75 | Para repuxos néo cilindricos, os | | sulcos se dispordo em 1, 2 ou mais fileiras, em correspondéncia das partes tetas ou de pouca curvature. Nos cantos, onde se dispensa a sujeiggo da chapa, os cordées terSo as extremidades em acabamento esférico e ; 2, Y aS ode girar livremente REPUXO [a Bl r ‘médio 38 [7 | 7% . sae * profundo | 45 | 8 | 10 ¢ J cf. 05 necessidades WIT REPUXO POR INVERSAO © repuxo por inverséo, inverso ou negetivo, é um processo de Tepuxo profundo que, vira pelo avesso 9 peca de transicZo em cada estagio, visendo modificar 0 fluxo das linhas que material adquiriu na operacdo precedente, Desta forma, as fibras da chapa que em uma operaciio foram muito solicitadas, na operagio seguinte, sero menos solicitadas, ou, como acontece na maioria dos casos, haverd até inversdo de solicitagdo @ as fibras ‘tracionadas_em uma operagio seréo comprimidas na operacdo seguinte, evitando-se 0 aumento de tensdo que levaria a ruptura, As pecas obtidas por este processo apresentem espessura uniforme e podem ser obtidas com menos etapas que no repuxo normal, ’ Este processo dispensa 0 recozimento intermediario das Pecas, especialmente se o material for bastante malesvel. 17.78 A reducdo dos diémetros varia entre 50 © 75x. A forga de repuxo segue a lei logaritmica do caso geral Quanto mais profundo é o repuxo, tanto menores deverdo ser 95 raios da matriz. As superficies em contato com a chapa deverio ser super-espethadas, As operagdes podem ser executadas com prenses de simples ‘ou duplo efeito. Exemplo: Uma pega cilindrica com d = 68 mm eh = 100 mm teria um disco D = 170 mm, ‘As reduces normais seriam: 108 mm — 83 mm — 67 mm — 58mm. Experiéncias efetuades com repuxo invert apenas de estégios com redugSes de 83 mm e 68 mm. A utilizagao de uma prensa de duplo efeito com dispositive Pneumatico (triplo efeito) permite obter a pega com uma tinica operago. i | 17.79 REPUXO COM ESPESSURA VARIAVEL — TREFILAGAO A trefilago consiste no adelgagamento da espessura das paredes cilfndrices de uma cépsula previomente repuxada, por meio de sucessivas passagens através de matrizes com furos menores do que o didmetro extremo da cépsula, Esta operagio 6 efetuada a frio seido de or, | t A redugdo da espessura depende da qualidade e da maleabilidade do mat ‘A reduco maxima para os acos de boa qualidade 6 de 35%. Para que 0 produto fique com 0 material bem homogéneo & aconselhdvel reduzir a espessura das poredes com mais operacces. Para que 0 produto fique com as paredes bem concéntricas, & necessério guiar e centralizar cuidadosamente 0 pungSo. Lubrificando convenientemente a chapa, se obtém um bom produto e uma fécil extragSo da peca do pungao. Para chapas de aco, bons lubrificantes so: emulsdes de dleo de colza, dleo de ricino e abso. . Para eliminar 0 encrudescimento do material & necessério Fecozer as pecas apds cada passada, 17.80 DIAMETRO DO DISCO D Pela equivaléncia dos volumes, teremos: dm nDte _adte _ TT te bm eh 7 °, i Day]? + 4 dpb Para evitar rugas € necessério que e > (0,04 + 0,05) D NUMERO DE ESTAGIOS ‘12 estégio: Para evitar rugas d,=kD — emque = Destagio: Se d, n&o for bastante proximo do diametro interno da pega desejada, recorrer-se-é a um 22 estdgio sem trefilar. 32 estégio: © adelgagamento da parede por estégio, deverd ser inferior a 28+ 35%. E aconselhével diminuir esta porcentagem, estégio por estégio e recozer as peas, cobreando-as ou pumbleandovas, se possivel. * 0 didmetro do pungao diminuiré de 0,2 mm por estagio. ’ 17.81 Exemplo: Determinar as dimensdes da chapa e as ‘operacdes necessérias para obter a pega desenhada a0 lado. a~ Diémetro do disco: a P+ 4dyh e =n /902 + 4+ 20,5 + 77+ 2 80? + 4+ 20,5 + 77+ ‘ = 49,13 mm b— Numero de operacdes: Baseado no adelgaramento, teremos: ‘1Boperagdo: Repuxosimples e, = 3mm 2Boperapo: RedugSode36% e, = 0,65°3= 1,95mm Soperagdo: Redugdo de 30% 4% operacio: Redugdo de 30% Soperacdo: Reduco de 30% 2operacdo: Redugdo de 25% 0,7 + 1,95 = 1,35 mm 0,7 + 1,35 = 0,95 mm 0,7 +095 =0,67 mm = 0,75 + 0,67 = 0,50 mm ~ Dimensées das peas intermediérias Diminuindo o diémetro do pungo de 0,2 mm de estégio para estégio, teremos: Operagéo Didmetro | Espessura | Didmetro Lo Tipo do pungo | deparede | da matriz | Trefitacéo 2 0,50 30 5 ” 29,2 0.67 30,54 4 ‘ 29,4 0,95 31.3) 3 - 29,8 1,35) 32,3 28 7 29,8 1,95 33,7 18 Rep. simples | 30 3 36 17.82. Altura das eras intermediarias Apartir de: / . Dafa : 49,13? — 302 3 4933+ h= 11,46 mm 1948 3 2 2 49,132 2 a a ae 430,95 - 135 90.95 -— 17.83 58,50 mm. 58,50 49,13? — 297 n, = 18 ~ = 80,00 mm 4+295 — 3 FORGA DE TREFILAGAO Indicando com: diémetro externo do cartucho antes da tr imetro‘externo do cartucho depois da trefilagao tensio de trago em Kg/mm? 1 3 para chapas de ago doce k = ooeficiente = 1,341,8 para chapas de latéo doce Para que o fundo no se separe das paredes laterais, & necessério que’ Fp— ~— emque 4 a E necessdrio reduzir 20 mfnimo o atrito entre 0 cartucho e as paredes da matriz, lubrificando abundantemente as superficies em contato e espelhando o furo da matriz. Exemplo numérico: Temos que trefilar um cartucho com aco doce com 0, = 32 Ko/mm?, previamente repuxado, reduzindo o didmetro externa d = 26 mm para d, = 25 mm e deixando inalterado 0 diémetro interno 4d; = 20 mm, : 19— Verificar se pode ser feito em apenas uma operac3o. 20—Verificar a tenso de tragdo na seogéo minima do cartucho. 8) espessura da parede: d-d, _ 2-20 A redugéo permissivel 6 +30%, logo: e, =07*3=2,1mm dj +2q= 204 42 =24,21,25 (4, ~ d) a aba trincard a causa da trefilag3o exagerada 4 — Para fundo rosqueado A profundidade da rosca néo deverd ultrapassar a metade da parede trefilada, isto é: d,—d<(d+ 1,3¢)—d, 2d, 2y 13¢€ 17.88 Devido a0 arredondamento da parte superior, a altura de rosca sera 8 eae Exemplo numérico 1: 19 — Verificar a possibilidade de se abrir uma rosca M4 em furos trefilados com chepa de aco doce: e= 1,6 mm 0, = 32 Kg/mm? 22 Determinar todos os valores. — Arrosca M4 apresenta: d =3,028 mm dp =4,062mm (vide Prontuario} 2 ~ Acondigao: - 1,6 > 1.59 esté satisfeita, portanto & possivel rosquear 3 — A chapa serd furada inicialmente com: 45 d = 0,45 + 3028 = 1,35 mm 4— Amattiz teré 0 didémetro: 4, =d+2+0,65e= 3028 + 1,3°1,5= = 498m = 5mm — 17.89 5 — Altura do colarinho = 19 21775 16 A oat6 [: . 2,6039 + 1,28 = 3,33 mm 6 — Altura da parte que segura a rosca: & a2 Gnd ge |= 018 (-- Gs) =. = 2,6039 [: = 0,15 (3,33 - 26029) = = 2,6089 + 0,8906 = 2,32 mm 7 = Sendo d, ~d=5~3028=1,97>¢ O colarinho sairé cénico 8 — Forca de tefilago: Fy= kaya (g}-#) = 189 32+ ao 3028") = 716 Kg . 17.90 Exemplo numérico 2: Determinar a espessura da chapa de ago doce e demais dados para abrir uma rosca W_ 3/4" em furos trefilados. 1 — A rosca Whitwhort apresenta as seguintes caracter sticas: d= 16,798 mm 4, 19,051 mm (vide Prontuario) 2.— Espessura da chapa’ ; Para que se possa abrir a rosca é necessario que: A prética aconselha a fazer d levemente inferior. Faremos d= 16,5, logo: d, >2+19,051- 16.5 d, > 216mm Para que haja trefilagdo é necessério que: 656 3 216-165 i = = 892mm 17.91 Usaremos chapa USSG-9 que epresenta ¢ = 3,97 mm. (vide Prontudrio) 3— Diémetro da matriz d, =d+13e= 165+ 1,3 +397 =21,7mm 4~Sendo d, —d=21,7~165=5,2>¢ aaba sairé cnica 5 — Didmetro do turo inicial: d,= 0,45 +d = 0,45 + 16,5 = 7.5mm 6 — Altura da aba: 20 7 + G-& i (= 9, “) (= gre {tt 0 - 2-397 2-397 28 (2a arms) * @ ai=m) | = 8287-1334 1105 mm 7 — Altura Gtil da rosea: a-a = -015 (n- hee gre | 1-0 ( = 8.287 [1~0.19(11,054~8,287) = 6,139 = 5,14 mm 17.92 =: # a 8 — Forca de trefitlacdo: kop a (@-0) 4 .8°92-2— (21.77 ~ 10.54) = 8.986 Kg FUROS COM ABA ARREDONDADA. Afim de passar fios elétricos através de uma chapa metélica sem machucé-los, os furos sero repuxados e arredondados conforme figura abaixo: I e L h f d Espessura do material @ (mm) i d 05 08 1 1,2 15 2 - ph fot yJo[ rs jo] » Jo] » Jo ls Jo f 4 6 7 8 8 8 8 i 6 8 9 10 10 10 10 } 8 10 W 12 12 12 12 09 14 17 2 25 3 10 12 13 14 14 4 14 12 14 15, 16 16 16 ' 16 [is [18 19 20 20 20 20 17.93 REPUXO POR EXTRUSAO O verbo extrudir é sindnimo de expulsar. De fato, é possivel expulsar da matriz, por meio de um pungSo, um material pléstico ali colocado. A Extrator —ZA |, Puncgo—__| Disco o extrudir Matriz ANT Tp SS Descida do BAAS A pungdo Quanto maior for a plasticidade do material, tanto mais facil serd a extrusio, © Pb, Sn, Al, Cu, Ni e-suas ligas so étimos materiais para ie extrusdo. Condigao fundamental para se obter aextruséo é que a forca seja aplicada rapidamente. Aespessura minima alcangével é ¢ = 0,1 mm. D=8+100 mm H=(6+6)D para O=8 +60 thm ’ H=(8=2)D para. D=60+ 100mm 17.94 eis 17.95 A seogéo dos cartuchos pode ser também quadrada, retanguler, sextavada, eliptica, etc. ie © Os fatores que concorrem para uma boa extrusdo séo: 1 = Maleabilidade e plesticidade do material. © 2 — Aplicago instanténea da forga de extruséo e com intensidade constante durante toda @ operaco. 3 — Simetria da secpo da pea. 4 ~ Safda de ar. ‘As pastilhas 2 serem extrudadas poder se obter por corte de cchapas, de tarugos ou fundidos sob pressio em conquilha. Todes as pastilhas devero ser recozidas antes de serem submetidas & extrusio. Melhores resultados se obterdio se 0 recozimento for feito 2 ‘ou 3 dias antes da extrusdo, Uma extrusfo correta se efetua com pungées com extremidade representada a sequi i a & 17.96 f= 0,15 + 0,2 mm © fundo de uma cépsula pode ser moldado na forma desejada 906s a extruso com uma operago & parte: per. 12 oper. 22 aper. Pungéo Conot ‘0 or Entrode de or ae 17.97 Exemplos de ferramentas para extrusdo de cépsulas: Os defeitos comuns e as causas principais so: Motriz Mate Ruger desniveioda, ee aa He | ‘Sistema Hooker para extrusio cilfndrice e cénica DIMENSOES E TOLERANCIAS NORMAIS PARA CARTUCHOS CILINDRICOS pe Best, Biot. A foo a 8 i { 1,59 2,37 3,18 477 2.97 591 8,91 11,83 17,78 17.99 17.100 DIMENSOES E TOLERANCIAS NORMAIS PARA RECICIPIENTES CILINDRICOS “Toloncian eo] 6] 6 | em om. | Com. fe mae mina exerno | iene | gare | T°] FT te, | mba, | Pere | Sime | LEY | Funco | Om spe + eureve : 19.95 | 15.05 | 18,54 | o2s | o50 | 079 | 508 fs43 025 | oa | oar | 079 19.05 | 19.05 118.28 | o38 | 063 |o7 | Sos frs4 eas | 02s | on7 | ono 19.05 | 19.05 | 18.03 | 0,30 | 9,76 | 0:79 | 50,8 | 7937] o12 | ons | og8 | ear | ond aaaa | aaa2 | arm | os | oso | o79 | 308 [1333 | 012 | ots | ona | on? | oo aaa | 2232 | 2146 | 0488 | 063 | 0.79 | 50.8 [1333 | ona | ons | 02s | oxr | od saan | aaaz | 2120 | 050 | 076 | 079 | 308 | 98.51 ona | ous | 038 | or | om 254 | asa [246 | 028 | 063 | 158 | 308 fasa4 | ont! ots | 028 | 025 | ono 354 | 254 [243 | 0180 | 076 | 2:58 | $0.8 |20795| o12 | ons | ond | ons | od asa | asa | 2413 | 063 | 088 | 1558 | 30.8 | 7937) on2 | ons | eso | ons | OuD 28,57 | 28.57 | 27.81 | 038 | 06s | 188 | 508 [x74 | 012 | 015 | 025 | ons | ono 28,57 | 2837] 27.5 | oso | 075 | 188 | soa | asta] ona | ous | one | oan | 38,37 | 2857] 273 | 063 | 08 [258 | 50,8 | s207] ona | 033 | oso | 02s | ono 31.78 | 3178 | 3098 | 0.38 | 0,65 | 158 | 63.5 | 1905 | 012 | 02s | 025 | 02s | ono 3175 | sys 30:73 | eso | 0176 | ast | 3.5 [assis] ona | ous | 038 | oas | ono an7s | an7s | 304 | 0463 | 088 | 458 | ons |rone | ona | ons | ogo | ous | ono 3492 | 3492 | 3436 | 0438 | 0.65 | 158 | 63.5 | 200.5 | 012 | outs | 025 | 025 | 079 3492 | 34,92 | 33:90 | 0,30 | 0,76 | 158 | 63.5 [1555 | on2 | ous | 098 | ons | 079 sar | 3492 | 33.65 | 0,63 | 08 | 258 | 63,5 [1143 | ou2 | ons | oso | 02s | one 38.10 | 38101 37.33 | 08 | 063 | nse | 762] 2286 | o12 | ors | 025 | 025 | one 3810 | 3810] 37.08 | o4s0 | 0.76 | 2.58 | 62 farsat| ona | ons | oad | ons | ove 3830 | 3810] 36.85 | 063 | 088 | 1558 | 762] 127 | ona | ons | oso | ats | ovo tas | 44s | 43a | 0.50 | ost | 558 | 762 | 200.5 | 015 | 017 | 038 | oso | oo 444s | 4445 | 4338 | 0.63 | 093 | 158 | 762 11387 | 043 | ony | oso | ogo | op a4as | 4s | 4292 | 0.76 | 1406 | 258 | 762 [1143 | 015 | on | os | ogo | ov 308 | 308 | 49:78 | 0,50 | oar 238 | 889 1254 | 027 | 020 | 038 | 030 | one 308 | s08 | 4953 | 0.63 | 093 [238 | 889 | 254 | oa7 | ozo | oso | ogo | ono so8 | 308 | 4927 | 0.76 | 1.05 | 238 | 89 | 203.2 | ox7 | ose | oss | oso | oe sms | sras| sos | oso | os: [238 | 859 | 254 | 037 | 020 | 038 | 030 | ono ss | 574s | 35,88 | 0,63 | 093 | 238 | 989] 256 | 07 | ozo | oso | age | O79 JPs7.as | 375 | $5.62 | 0.76 | 3,06 | 238 | 889 | 23812| on7 | ao | os | oe | op §3:30 | 63,50 | 6248 | 0,50 | 0,81 | 238 | 1016 | 2s | 017 | o20 | ost | 030 | ono $3180 | 63,50 | 62:23 | 0,6) | 093 | 238 | 1018 254 | 017 | o20 | ago | ose | oop 63,30 | 6330 | 6x97 | 0.76 | 1.06 1046 | 254 | 0117 | 020 | o¢s | 030 | 079 7602 | 7602 | 74.93 | 0,65 | 1.03 rors f25¢ | 022 | ors | 038 | 038 | ong 7603 | 7602 | 7442 | ont | 1.27 x01 | 254 | 022 | 025 | 03 | 038 | ono 16,02 | 7602 |'73.66 | sar | 165 ron6 | 19585] 0.22 | o2s | rox | 038 | one 88.0 | 88.90 | 87.63 | 0.63 | 1,08 17 [254 | 02 | 02s | 028 | o12 | ono 88,90 | 88,90 | 87.63 | 088 | 27 wr [25 | 02 | 025 | 0193 | 012 | or 88,90 | 88,90 | 8763 | 1.27 | 65 u7 | 2286 | 0a | 025 | 101 | 022 | oo 016 | 2016] 990 | naz | 1,65 1s24 | 256 | 0.27 | 030 | 0,88 | 038 | op ror6 | 101.6 | 98.35 | sa | rio x324 | 2159 | 027 | 030 | nig | 038 | ono wr far jase | uz | ats 14] 2704 | 035 | 038 | x39 | 038 | o79 17.101 DIMENSOES E TOLERANCIAS PARA CARTUCHOS PARALELEPIPE DICOS DIMENSOES E TOLERANCIAS PARA RECIPIENTES PARALELEPIPEDICOS Tolerancias sel a {elf gal. |e LEP Ev En a Hale 8/6) ga) 3 BLETH searote ss90% tor] sass x ars 06s | ons rset o20 | 025 | oat | oat | ano 1285 | uate] om | ‘soa eo | 033 | a | oar [038 asx on ase seed om | Sts veal a0 | oas [ast | O38 [033 Sotox 354 | 332403] om | See rsa ooo | aa | eae | oss | 23 38,72 x 27,38] $7.45 x 26,1 | 0,63 | 0,88 1534 | 0,20 | 0,25 | 0,38 | 0,38 | 0,79 dora aa ose asa] a | Sas isou| eo | zs | ter | oat [22 soarx ins oss oul oor | S88 rsoa obo | 038 | at | Sas [om casa. waa] gta] nor | 2a isoa aa f eas [er | sas | 038 Soo Son] ony Seeo| one | 25 tou azo [03s | aso | eas [29 Shox ies] erbe ates] one | 1p tena ze | 03s | 285 [Sas [2% 50% Sons] eign Sots] ge | 22 wea] Ode [23s |e | Sh | Se onion 36a 3609] 492% 3492] 08 | oat | 396] sat | ane | rn4) oa | 005 ong tess teas] atx aeons | ape | aye sae [Sou | ae] 9 | es oe 8x88] Ose sal on | ote O°] Se | af al os | oes on sts nas] S00 Son] 259 | Son | 63 | 23s | Se [sea] S23 | SEE om 17.102 DETERMINACAO DO DISCO DE EXTRUSAO. Pela igualdade de volumes teremos: @— Volume da pera: ® :. x Va) Hep +E ey b— Volume do disco: 7D v a v xD 4 oe) (He) +4 Dreg a a0 4 FORGA DE EXTRUSAO Apés uma anélise cuidadosa, che- ge-se 8 seguinte formule: em que: S, superficie base da pastilha a extrudir S_ = superticie final da secedo trans- versal da cépsula Fe = forca maxima de extrusiio Ry = resisténcia real de extrusdo | : (tabetada) 17.103 Para cada material Ry néo tem valor constante. Varia com @ intensidade da deformario, com a velocidade da deformacio e com a temperatura alcan¢ade pelo metal durante a detormarso, s Pgse determina em fungi de y= 100 ty —— Para 0 Al puro (99 + 99,5%) recozido varia conforme os dados absixo: v R= 10513 Kgmm? = 107 20% = 13+ 16 Kamm? = 202 40% = 16+ 19 Kgmm? = 40+ 60% = 1920 Kgmm? > 60% = 20726 komm | bon] 2 5 7 03 2 g i A forca de extruséo 8 ow pode ser avaliada também pelo gréfico fornecido pe- Ee la SCHULER. 10 20-3040 80 60-70 80 80 dfn] Didmetro da cépsula Durante a extrusdo 0 pungao ¢ a matriz estardo submetides a Pressées altissimes. A tensio 6 de compressio e ¢ dada por: , Rah 7 17.104 Exemplo 1: ‘Temos que produzir cartuchos de Al como em figura. Determinar as caracteristicas da operacéo. 1 ~ Volume do material necessério: * a = Ve OF = 8) (He) + Dt veg= . (28? — 24,47) (60-1) + aaa crs = 1373,47 +490,87 = 1864,34 mm? 2 — Espessura da pastilha: v 1964,34 =D? 490,87 aan 4 3 — Forga da extrusio: 190,87 mm? =~ ty = 082 — 24,02) = S =O? ~)=—7— 28" ~ 24,42) = 23,37 mm? 490,87 B27 = §,21,08 = 100 + 3,04 = 304% 17.105 Pela tabela Rg = 25 Kofmm? Fy = 490,87 + 25 + 3,04 7412 Kg = 37,412 t 4 — Tensio de compresso no pungo e na matriz: s, Rg Qs 8+ 3.04= 76 Ko/mm? Exemplo 2: Determinar as caracteristicas da operac3o de extrusio para produzir recipientes em Al conforme a figura. 1 = Volume do material necessério: . V =—2 G0? ~ 487) (60 ~ 3) +-F-60? + 3 = = 7235 + §890,6 = 13126,5 mm? 50 2 — Espessura do disco: 131755 6.68 mm a 17.106 3-~ Forga de extruséo: = 60? ~ 48%) = 153,90 mm? ‘0 1963,5 hm hes9 a 4, 12,75 = 2,54 So W= 1006, —S— = 100+ 2.54= 254% + Ry = 25 Ke/mm? Fe = 1963,5 ° 25 «2,54 = = 124.973,5 Kg = 125t 4~ Tensdo no pungo ena matriz S, Rg a 25 + 2,54 = 63,50 Ko/mm? 18.01 CALCULOS DE PROJETOS PROJETOS RESOLVIDOS — A. Projetar a ferramenta progressiva para cortar 1 anel e 2 Material: lato duro Espessura da chapa: e = 1,3 mm re 2— Estudo da fita: A=B=35 mm t=2.5 mm x=2 mm 2=2,5 mm passo = 37 mm L=425mm 3 — Numero de pecas por metro: 1000 A102 a7 377 27 peas 18.02 4 ~ Superficie das pecas n(#-a2) i belocmesraypesseretos 3,14 (357 - 4?) 4 = 949,54 mm? 5 — Superiicie total das pecas por metro de fita: 949,64 + 27 = 25.637,58 mm? 6 — Superficie da fita: = 42,500 mm? 1000 + 42: 7 ~ Porcentagem da chapa utilizada: 2,637,58 +100 = 60,32% 42-600 "100 = 60. 8— Porcentagem de retalhos: # = 100 — 60,32 = 39,68% 9 ~ Determinago das dimensées do pungo e da matriz: Pungdes: Matriz: 4 tet #4 + 009 = | 0.00 $ 10-0,06= 9,94 ith aid e0 eae $ 2%— 0,06 = 24,94 ings $ 2% oom j | : a * $350,068 = 34,94 * 0.000 235 Ooo i ~ 0,039 + 0,039 18.03 10 — Forgas de corte necessdrias e escolha da prensa: 1) Furodep35= 4d =3,14+35= 109,95mm 2) Furodep25= 4d =3,14+25= 78,63mm 3) Furodeg10=ad =3,14+10= 31,40mm 4) Furodeg4 =2d =3,14-+4 12,56 mm 5) Faca de avango = P + 2 = 37 + 2,5 =_39,50 mm 271,94 mm Comprimento total do fio de come = 271,86 mm 7 271,94 + 94 + 1,3 +32= 11.312,7 Kg Sendo: 9, méximo = 40 Kg/mm? 4 — 6, = 32 Ka/mm? 5 AA favor da seguranca, a forga de corte seré: Fp=1,1Fo= 11° 11.312,7 = 12.600 Kg=12,5t 11 — Determinagao das dimensdes da matriz: alespessura = = 18mm b)comprimento = 192mm cc} largura = 84mm 12 — Dimensionamento da espiga: Ago 1020 trefilado 0, = 9 Ko/mm? 14.312 : a a 40mm 18.04 13 — Matriz com Sngulo de safda: 14 ~ Verificago dos pungées & flambegem forca de corte (furo ¢ 4) 12,56 + 1,3 * 32 = 622,5 Kg a) pela formula de Euler wWeeEs} El | portento fy =. Fe, 4 » sendo: E = médulo de elasticidade 21.500 Kg/mm? 1 = 0,06 + * (momento de inércia para punedo circular) Para puneo guiado: @, -1.., [BF +2500 0057 a 3 ° 0,75 522,5 : 72,00 : =a. 5 0.75 77 96MM >> 57 mm 15 — Célculo da placa de choque: _ [Atty _ favenas ian mp a4 A favor da seguranga, @ para diminuir a uma placa de choque inteiriga, = 12,16 mm méo-de-obra, feremos 18.06: PROJETOS PROPOSTOS: Calcular © projetar as ferramentas progressivas para cortar as egas em figura, Cobre (90% de pureza) e = 0,4 mm Aluminio duro = 0,6 mm Bronze laminado = 1,8 mm 18.07 PROJETOS RESOLVIDOS ~ B Projetar uma ferramenta da peca em figura (2 pecas por vez). Material: latéo mote Espessura: e = 1,59 mm 18.08 2 Determinago da pc jo econdmica das pegas na fita: A=8=35 mm t= 35 mm x= 2,5 mm z paso L = 445mm 25 mm = 40 mm a 3— Numero de pecas por metro: 1000 N= Gg” * 2 80 papas 4 — Perimetros de corte: oo Pye eR Tepe = =3,14° 10° 780 = 36,47 mm P, = 20+ cos 14° 30" = 19,48 mm 4° 10=31,42mm ° 0 4 Py = 8 *5= 15,71 mm , : facade avango = 7+ 45, 11,00mm P, :furopiloto | = r+3= 42 mm 18.09 5 — Superticie da pega: Rep, = 182,35 mm? 5+ 13,17 2 = 32,92 mm? Stotal = 182,36 + 292,20 + 32,92 - 78,53 ~ 19,63= = 409,31 mm? 6 — Superficie das pepas por metro de fita: 409,31 + 50= 20.465,5 mm? 7 — Superficie por metro de fita: 1000 + 44,5 = 44.500 mm? 8—Porcentagem utilizéda 9: 20.4655, i Tasco" 100 45.98% 9 — Porcentagem de retalhos 4: | 100 ~ 45,98 = 54,02% 18.10 10 — Dimensées da matriz: maior perimetro de corte: Pm =P, + 2+ p, +p, = = 36,47 + 2+ 19,484 13,17 = = 88,60 mm maior perimetro de corte = 88,60 mm conformea tabela i: espessura da chapa = 169mm Espessura da matriz) & = 19 mm Comprimento da matriz = n9 de passos + 2+ y = 166 mm sendo: = y= 1,2+E= 22,8 —= 23mm Largura da matti2 =B+2+t+ 2+y=88mm 11 ~ Determinagdo das dimensées do pungio e da matriz: » folga = 0,06 mm | qualidade de trabalho = H, », Pungées Matriz + 0,000 i — 0,000 * 8 _ o008 pee errr etree eet o,o0e: +0000 ~ 0,000 # 10+ 0,06 = 10,08 = 0,014 +0011 18.11 © punco tera as dimensdes da peca, menos a folga, mais as tolerancias, A matriz teré as dimensées da peca, mais a tolerancia. 12 —~ Esforgo necessirio e escolhe da prensa: Perimetro total de corte: = 2-(p, + 2+p, +0, +p.) +, +0, ‘i =2+(364742- 19,48 +1317 +31,42+15,71) + 11,00 +9,42 = 291,88 mm F ¢ =P +e Te = 201,88 * 159 + 30 = 13.922 = 14.000 Kg Dando uma margem de seguranga de 10%, teremos que a Prensa deveré ter: Fo> 11+ 14= 16 ton 13 — Verificago do compimento dos pungdes: a) didmetro 5 mm: F, = 18,71 + 1,89 + 30 = 740 Kg 38,14? + 21.600 + 0,05 + 5* = 94 mm 749) 2 125) 075 uid b) diémetro 3 mm: 9,42 + 1,59 + 30 = 450 Kg 6 5 _. [3.44 £21,800 - 0,05 «3 : f = BQ 43,70 mm o 18.12. NM _ a oe NIN = Pela figura nota-se que 0 comprimento real dos puncdes é: 57,5mm. 14 — Placa de choque: : Colocamos uma placa inteirica para cs pungées, com espessura de 5 mm. 18.13 15 — Centro de gravidade e contorno da pera = 36,47 mm = 1948. mm 13,17 mm 18.14 16 ~ Centro de gravidade da ferramenta: 18.15 PROJETOS PROPOSTOS. Calcular e projetar as ferramentas progressives para cortar as pecas em figura fi 20 Cobre (90% de pureza) e = 0,4 mm Ago 1010 ¢=0,8mm r 5 15 + : 4 rt 8 ‘ a fF ’ sl Bronze laminado e = 1,5mm C4 Aluminio giro ¢ al “ | , G| 18.17 PROJETOS RESOLVIDOS - ¢ Dada a peca em figura, projetar uma ferramenta de dobra, are estamper dues peas por vez. Material: cobre macio. Espessura da chapa: e = 0.5mm. 1 — Ciclo de operagio: ! Dp _ tat WIN? 4 4 | gin 3 3 0 ag ale ee ee Cee iS eel 2 s JIGBOSD 18.19 p= 4mm r+2 3,14 Py 2 2 4444 ned = 14,28mm Py =a +d=6,28 mm Py» = faca de avanco = 14+ 2= 16mm yy =fur0 piloto = x + 3=9,42 mm 6 — Superffcie da pega: Re(p,-c) + ch 2 40+ (1.6~11) + 11-4,75 beh 26°15 +2 =3, 2 7 7) 3,75 mm? 214 + p? = 0,214 + 3? + 2=3,85 mm? brh=9,5+5=47,5mm? 18.20- ia + SEE 02 222,28 mm? wed? 314-2 4 = 3,14 mm? . S pegas = = 12,6 +66 +9,6 +3,75 +3,85 +47,5 +9,81 — 22,28 3,14 = = 127,69 mm? 7 — Superticie das pecas por metro de fita: 127,69 + 142 = 18.131,98 mm? 8 — Superficie por metro de fita: 1000 + 39,5 = 39.500 mm? 9— Porcentagem utilizada 7: 18+ 131 e609” 100 = 45% c 10— Porcentagem de retalhos p: . . 100 — 45 = 55% 18.21 11 — Dimensies da matriz: Pr =P, +2*p, +2 +p, +2, 42+ pz +p, = = 116 +2+642+3,242+3242+447,85 = = 52,25 mm maior perimetro de corte = 52,25 mm conformea tabela ‘espessura da chapa = 05mm Espessura da matriz: € = 16mm Comprimento da matriz: NOde passos +2y = 124mm sendo: Y=12°E=19,2 ——= 20mm Largura da matriz: = B +2*t +2+y=80mm 12 — Determinago das dimensdes do puncao e da matriz: Folga = 0,03 mm. Qualidade de trabalho H, py a Puncoes: Matriz; + 0,000 ; = 2.002 7 0.000 $2 cor #24 0.09=202 | Oo? : + 0,000 = 303 7 9.000 : $3 007 63+ 0,03 =3,03 + 0.007 18.22 13 — Esforco necessério e escolha da prensa Perimetro total de corte: py=2(p, +2+p, F2spy + 2p. + 2p, tp, +2*D,) + Py + Py + 2" Dy =2 (116+ 124 6446.94 847,06 + 28.56) + 6,28-+ 16 + 18,84 = 22590 mm Fo= pte 7.= 226,94 + 0,5 - 22= 2.485,30 Kg Dando uma margem de seguranca de 10%, teremos que @ prensa deverd ter: Foe Mts 2523t A forga de dobra é: 1 1 fara (Leg evo) =a (+ 66-05 ) 2,8 Kg Sendo as duas dobras 52,8 - 2 = 105,6 Kg rs 14 — Verificacio do comprimento dos pungées: a) diémetro 2mm = 6,28 +05 + 22=69 Kg [31 + 21.600-005- 2 49,60 2, f SAP + 21.600 ° 0,05» 28 : —19.60__ gg 13 Ls 69 496mm 2 hy O76 66,13 mm b) diémetro3mm.—:, Foy, 942 +05 + 22= 101,69 Ka [3.18 = 21.500 - 0,05 + 3 91,95 : SUE * 21-5009 0,05° 3 : = = 122.60 a 91,96mm 2B, = Soe — = 122,60 mm 18.23 Base superior Placa de choque Porta pungio Puncao Pino piloto Guia dos pungées Guia de chapa Matria af LTT Base inferior Pela figura nota-se que o comprimento real dos pungGes é: 67,5 mm. 18.24 15 — Detathe da operagao de dobra: ge ae por 16 — Baricentro dos perimotros de corte: 18.25 17 — Localized da espiga: 18.26 18.27 PROJETOS PROPOSTOS: Calcular © pprojetar as ferramentas progressivas pare cortar a peca em figura Aluminio duro e = 1,2mm + Aco 1010 e=0,5mm Bronze laminado e = 0,7 mm tf Cone ¢= 0870 18.29 PROJETOS RESOLVIDOS — 0 Calcular € projetar as ferramentas para se obter a peca dada em figura, e= Imm 40 Kg/mm? % = 90*70 Ko/mm? \4 furos equidistantes 03,5 30 20 1) Calcular o desenvolvimento da peca (pela superficie) a) érea do fundo b) drea da Cone, Int ©) érea do cilindro » d) rea da Conc. Ext med? 3,14 +38? = = 1.138,54 mm? 4 4 =Sm 2eme tt EE A 101920 mm? 1.692,46 mm? weder —2eae 18.30 798,64 mm? €) rea da Aba = S=7- Peder 1} rea da Cone. Int, = S=2ener + = 1.944,49 mm? 9} drea do cilindro = $= 5.429,06 mm? aedser h) érea da Cone. Ext, = Ss Poor — 2¢mer = 2.672,95 mm? i) drea da Aba = E(B) =3.116,88 mm? S_ = 20.796,62 mm? as / 4 +20.796.62 64 ” 3,14 » 2~ Numero de operacées: h__ 2 04 19 aancoag: Repuxo Portanto, 0 19 repuxo da pega, seré feito em uma s6 operacdo h 30 m___032 ——=— =o, = = <08 DR EEie-e Ore a ar ar aus j | “ Portanto, 0 2? repuxo da pega, tembém ser feito em uma s6 operarao. j 18.31 3 — Forea de corte do disco e do pungio da 12 ferramenta 40 Ka/mm? 6 do disco —= 163 mm do pungio —= 10 mm 32 Ka/mm? pret 7. = 43,22+ 1°32= 19.121 Kg 4— Forga de repuxo: 7 $ do punggo ——> 48 mm do disco ———~163 mm a Relagéo: n= —5- = 0.2 Portanto, a relaco mais proxima é 1. Fpaamedre+o,¢n= 3,14 +48 + 40+ 1 =6.028 Kg Forca total =F, + F, = 19.121 + 6,028 = 25.149 Kg 5— Célculo da mola extratora: Forga de repuxo = 6.028 Kg 5% daforra =~ 300 Kg tendocomoo, = 50Kg aed + oy 16+ dae 80 = 11,5 mm 18.33 6 — Forca de repuxo para a 2 operacdio. d 90. clog — Relopo: n= —S~ = = 055 Portanto, a relacio mais préxima é 1. dr ero,+ = 314 +90+1 940+ 1 = 11.304 Kg 7 ~ Molas do sujeitador: tendo como 9, = 70 Ko/mm? s Forca de repuxo = 11,304 Kg 565 5% da forca = 50Kg A moles “= == 141 Kg Presséo paracadamola = 141 Kg 1B +o, = 4.5mm 16-p 8— Mola extratora: Forca de repuxo = 11.304 Kg 5% daforca = = «565 Kg aed er, ned +70 740° P + 865 = ng ng [1890 59 ram 16+p 16 +40 3,14 + 70 9 — Forga de corte para a 34 ferramenta: | dos puncies = 3,5 mm Perimetro total de corte = 10,99 + 4 = 43,96 mm | 13,96 + 1 + 32 = 1.406,72 Kg pretr $--9-$-O-¢ ZZ In 18.36 PROJETOS PROPOSTOS: Caleular © projetar 95 ferramentas progressives para cortar 2 peca em figura. 9 80 Le 050 < Cobre mole e= 1mm v : se} qd Aluminio doce e=0,8mm 1 g ; é ea 18.37 PROJETO 1 PROJETOS 18.39 {OJETO 2 PRK 18.40 Ecol, protec 19.01 TABELAS Peso e espessura das chapes. itn ove/6 — 08" sore Saya 56" sere ong /tt— 49'2 | 9 sue bre | of oz'e oze/, — zee | ost — $12 | ses ore/e — set |g ses LET | og $L'9 oee/it— 19't | ozs sei 2eT | ope 06's o9t/L = wert | gu 0 td yet | or $ 09t/6 — 20't | oct og'er $6'0 | 06" se'sT gzt/6 ~ ze'0 | st ostzt ¥9/5 ——— veo | oF 98°02 a/e — 99°0 | gor o8'ez v9/, —— 88'0 | 024 os‘se e/t oso | oo", ssiez $40 | 00% seit ze/s ~ 2e'0 | oe se'se ss ¥8'0 | 06% sree st/e ~ So" sere —— 0 OS'9F ee/n — cy SL'08, —_—— 8 si'ss w/t - secur ssiog _—— o0°ze os'es 2/6 - = — es 9t/s —— oa ot ee ee/tt= = = on ze/er— ~ = = 008'2T 91/4 —— = = = 00°02 zit — zur | wor | ques | ww | ,u64 | jut | yecvon0! joc | ww rod 0894 | ss3usa fommmy| auco> | opuvy |ssaasa | MWS Seite SwaeHo vanss3as3 cone a0 svi] (oowary 01914) Wi 3W 30 SyavHO (ossn ) 0834 30 SvavHO opespent 24 s0¢ soyexs sosad sep ¥ opou 9p oxo} op sedeua sep seloila Be noosloqnice o's —t__| SAY « 19.03 CHAPAS DE AGO CARBONO. Chapas grossas ~ So chapas cuja espessura varia de 6,1 mm a 76,2 mm e com largura variando de 600 a 1220 mm. Podem ser produzidas com desenhos em relevo, em forma de xadrez na superficie, caso em que so designadas por chapas de piso. ‘As chapes grosses tém aplicago industrial na fabricago de Pontes, edificios, vefculos, navios, tubulacées, silos, recipientes sob presséo, depésitos, méquines, etc. Chapas finas a quente — S30 chapas cuja espessura varia de 1,9. 6,00 mm e com largura variando de 600 a 1220 mm. ‘So fornecidas em chapas (COF) ou em bobinas (BQ). Podern ser produzidas com desenhos em relevo, em forma de xadrez na superficie (chapes de piso). Contam-se entre os usos principals das chapas laminedas a uente: tubos, recipientes sob pressdo, esquadrias, longarines e outras partes de vefculos, estruturas leves, equipamentos agricolas, vagies, etc. Geralmente so aplicades em usos para os quais 0 acabamento de superficie nao 6 requisito essencial. Podem ser fornecidas decapadas e oléedas, Observapiio: ‘Neste tipo enquadramse as CFQ © 80 destinades a sotrer conformagso ‘Por meio de estempagem, estiramento, etc. Poder ser fornecidas de acordo com a norma ABNT-P-EB—188 ou contorme os graus de estempagem do Sisteme de Classiffcapio a CSW: E0-1, £0-2, e EAQ—3. DIMENSOES PADRAO DAS CHAPAS FINAS A QUENTE Espessura 3,00 ~ 3,35 ~ 3,75 — 4,25, 4,80 — 4,75 ~ 6,60 1,90 — 2,00 ~ 2,25 - 2,65 Lergura 600 ~ 760 ~ 810 — 1000 — 1070 — 1000 — 1070 ~ 1220 Comprimento Composigo ! 2000 — 2440 — 3000 — 3660 Agos carbono 1006 — 1008 — 1010~ 1012 — 1015, 19.04 So as CFQ e BQ produzidas de ago de baixo carbono, nas quais se garante dobramento do corpo de prova @ 180° sobre si mesmo, em qualquer diregdo. So fornecides com teor de 0,15% de carbono no maximo. CARACTERISTICAS MECANICAS DAS CFO e BO PARA ESTAMPAGEM {Sistema de Classificaggo da CSN (Companhia Siderdrgida Nacional). a — Dureza e Tracdo Limite de | Atongamento Grau de Espessura Dureza resjsténcia. | minimo em Estampagemn nominal Rockwelt B minimo 50 mm mm méxima. Kg/mm? % EQ-1 qualquer 65 28 - Ea-2 3,00 2 6,00 - 28 34 e 2,00 a 2,99 - 28 32 EAQ—3 | menos de 2,00 - 28 30 b — Embutimento Erichsen minimo, em mm Grau de | Espessura nominal — mm estampagem | 3,00 2.65 2.25 2,00 1,90 €o-1 156 154 14,0 13,2 12.9 Fa-2 16,1 16,0 148 14,0 13,7 161 149 14,2 13,9 Nota: Nas espessuras acima de 3,00 mm ndo ¢ feito 0 ensaio do embutimento. CARACTERISTICAS MECANICAS DAS CFQ e BO (Norma ABNT~P—EB—188) Limite de ‘Alongamento em 60 mm% min Limite de escoamento: Espessuras (mm) Quatidade resisténcia méximo e190 | De231 | De3.21 kg/mm? Kg/rmmm? 2230 | 2320 | 26,00 eM 28-42 - 30 32 34 EP 28-40 2 34 36 + 38 EEP, 28-38 24 37 39 a 19.05 Chapas finas 2 trio — S80 produtos da linha de laminagio a trio, com espessuras variando de 0,3 mm a 1,9 mm e cujas largures variam de 600 mm @ 1220 mm, S30 fornecidas em chapas (CFF) ou bobinhas (BF). Entre 08 usos principais das chapas a frio, temos: carrocerias de veiculos, aparethos eletro-domésticos, méveis, tambores, elevadores, tubos, fitas, etc, Geralmente so aplicadas em usps para os quais 0 acabamento de superficie é requisito essencial Observacio: Neste tipo enquedranvse as CFF @ BF destinadas 9 sofrer conforma ee Por meio de estampagem, estiramento, repuxamento, ete. Poder ser fornecides de acordo ‘com 2 norma ABNT-P-EB-188 ou outras normas (COPANT, DIN, etc.,) mediante en- tendimento prévio. DIMENSOES PADRAO DAS CHAPAS FINAS A FRIO -_ 2 T 0,45 — 0,60 — 0,75 Espessura 0,30 — 0,38 1,25 — 1,50 0,90 - 1,08 Largura 600 — 760 1000 - 1070 1000 ~ 1070 — 1220 Comprimento 2000 ~ 2440 - 3000 — 3660 Composi¢io Ago carbono 1006 — 1008 — 1010 ‘As chepas e as bobinas a frio de qualidade comum sfo de ao boixocarbono, cujo teor maximo ¢ de 0,12% © nas quais se garante dobramento do corpo de prova a 180” sobre si mesmo, em qualquer direco. ! 19.06 f i I | CARACTERISTICAS MECANICAS DAS CFF e BF PARA ESTAMPAGEM (Sistema de Classificegao da CSN) : a~ Dureza e Trapdo i | Limite de [Limite de | Alongamento i Graude | Espessura | Dureza | escoamento | resisténcia | minimo em H estampagem | nominal | Rockwell | méximo | mfnimo 50 mm f mm maximo | _Ko/mm? | _Kg/mm? % i E-3 qualquer 6 = = = ! E4 qualquer 55 ~ - — £5 qualquer 50 = - - 1,409 1,90 50 2B 28 40 [ 1,06 a 1,39 50 2 28 39 \ EA-6 | 0,851.05 50 2 28 39 | 0,53 a 0,84 50 21 28 38 0;30 a 0,52 50 20 2B 34 1.40.0 1,90 45 22 28 43 i 1,06 2 1/39 45 21 2 42 EA? | 0,85 2 1.05 45 20 28 42 : 0,63 a 0,84 45 20 28 41 ; 0,30 a 0,52 45 19 28 37 i b— Embutimento Erichsen minimo, em mm: : Espeswra E-4 | E-Seea-6 | EA-7 i mm 1,90 10,70 11,70 12,40 1,70 10,50 11,40 1210 . 1160 70.30 11,00 12,00 140 10,25 10,90 11,60 1125 10,20 10,80 11,50 138 10,15 1075 ~ | 1148 ] 1,08, 10,10 10,70 41,40 1,00 10,05 10,85 11/35 090 10,00 10.80 1130 0,88 9.90 10,55 11.28 085 980 10.50 1120 0.75 9,70 10,30 11,10 0,67 960 10.20 10:90 : 0,60 9150 10,10 10:80 0.83 9/30 9190 10,60 : 045 9120 9,70 10,40 ' 0.43 9:10 9.60 10,30 i 0,38 9.00 9.50 10,20 + i i 0,34 8.90 9,40 10,10 | : 9:30 8,70 9:30 10,00 | wt | ; i 7 19.07 CARACTERISTICAS MECANICAS DAS CFF e BF CONFORME A NORMA (Norma ABNT—P-EB—188) a— Dureza e Tragdo Limite de Razéo_ | Alongamento em 50 mm % min. Limite de | escoamento | eléstica Espessuras (mm) resisténcia | mdximo | (indicativa) | De 0,30 | De 0,51 | De 1.61 Kg/mm? | Ka/mm? | maxima | 20,50 | 21,60 | 21,90 eM 28~ 42 - - 26 30 32 ep 28-40 2 0,70 31 35 37 EEP 28-38 24 0.65 34 38 40 b — Embutimento Erichsen minimo, em mm: eae em | ep | cep 0.50 8,20} 880} 9,20 0,60 860 | 9,10} 9,60 075 9,05 | 950} 9,90 090 9.50 | 995 | 10,35 » 1.06 9,90 | 10,30 | 10,70 1.25 10.45 | 10,80 | 11,00 1,50 11,26 | 11,40 | 11,60 1,90 11,75 | 11,98 | 12.15 Chapas zincadas ~ Seo fabricadas em linhas de zincagem por imers8o, a partir de CFO ¢ CFF. ‘As chapas zincedss (CZ) so usadas principalmente para cobertura e laterais de ediffcios industrials, para a fabricapio de silos, recipientes diversos, tubulag&es, calhas e de numerosos outros produtos. 19.08. Folhas de flandres — Os tipos de ago e seu processamento so especificados de ecordo com a aplicacdo que seré dada 8 folha-de-ftandres (FL). Especial atene3o € dada a laminaco & frio e a0 tratamento térmico posterior — 0 recozimento. As bobinas laminadas a quente e decapades so reduzidas de espessura num laminador continuo quédruo de 5 cadeiras, dotado de controle automético de espessura. Este dispositive, com seus dois micrémetros de raios X, torna possfvel obter bobinas com uniformidade de espessura necesséria s modernas e répidas linhas de fabricacdo de latas, © tratamento térmico é especificado pela obtencdo das carac- terfsticas mecdnicas exigidas para a febricacao des variadas formas e dimen- s6es de latas. Durante este tratamento as bobinas séo envolvidas por uma atmasfera protetora especial que apresenta, entre outras, a vantagem de au- mentar a resisténcia 8 corrosio da fothe-de-flandres. O acabamento final ea correso da dureza das folhas so feitas nun moderno laminador de encrua- mento quédruo de duas cadeiras. As bobinas que se destinam 2o estanhamento por imersdo so cortadas em chopas que so decapadas € finelmente recobertas com uma camada de estanho de 28/m? (gasto na cubs). As bobinas 2 serem estanhadas eletroliticamente séo enviadss &s linhas “Ferrostan’’ onde receber a camada de estanho especificada pelo comprador e os outros tratamentos necessérios ’&s mUltiplas aplicagées de folhas-de-flandres eletroliticas. Chapa chumbada — uma chapa fina a trio revestida, por imerso @ quente, com uma liga constituida por eproximademente 25% de chumbo e 15% de estanho. Apresenta as seguintes caracter isticas: — resisténcia & corroséio quimica = resisténcia & corroso atmosférica lidade = soldabilidade — format — condig&es para pintura. 19.09 MARCAS EQUIVALENTES DE AGOS ESPECIAIS pete etefefey eta} af efefef af eee] Ley offal feet [off laletel Platelet 19.10 CARACTERISTICAS MECANICAS DOS MATERIAIS USUALMENTE EMPREGADOS EM MAQUINAS (0s voloes obcino tebelodo 550 de sentocio. Paro valores mois exotos consular frnecedores ov LPT. AES 50S FONDTOOS ‘rents ners ony oar wer APT as [8s as_| ma as [ws 25 | me. 2a [ ve, 20 | me Bs so_| #3 [eo | a0 | 70 | 90 Ir- corregomanto intermitante (vs or) lao = ee tannic eh arena. z £ natent N 6 Calent| GiGi | 8, | Me By [Gere | Se [eee] | SF [BB aesvoa.smnnse” | 2eeeate | woaee | asso | oro | seco | aay | aie0 | too | igoo_| 1000 | oe | Aen ave Zon0ses | eos8o | wo] nese | oat wo | — [=P Fao has wev00o | —— | somo | eee] ee sofa inna oa v0ee | om ed Ee on aa So Medes hve) m= | «0 | — =m Poe [= to (i ba) atl [as [ae [es Pre exe) =jJ=T= Ts Pe [ae Teste Tad 7 eae SS SE = 19.11 ii a 2 |[e)e)@le Tele pete 7 e @ ) 8 |e 2 lfels ls ]# |e Te le ce ~|8/)-| |e |e Sy ig |e f] RT ED] Be] ib bgt z | | te EBLE |B 1S | BR | ae PB 2 = eae ae | ber patos g)m@ ls la lee . 3 elm |e ellelele fle |e le Tele -|8/-| &| # |B ee |B ee es 2 ge S/H |e |e a 8 |B REE IB eH | ie | Hh] og | gt 2 eee | Peete tee = [a [eg Pan tee ¥ es |B Ss |lels le z oe ee teu g| B S/H) eg |e é z # BR S/H] 3 |B « e i BL ELL (se 3 | 8 § # a oe ta ee] ber pate @ = ee ines ee |g ae § & i 8) RB H|Bl 3 : B i & | # BBL E z g ¥ se le Ce fee : " i Bl | # S| Bye 7 a HE) |B Hy) B) S| : # Bo) | B||8) 2 le e Ho |B Ee £ 1 bo lm Der Dee] tee tes = gfe) e lala lleets % = | | ey] BET) Be le ]_] ELE | BL Bele) a8 g Bo] | ie | BL |B] 8 5 we) Dae pe Le] bebe tae * m ) a | & Pe le] fete a 7 eg] | | | iat | OT | BL oeoxne | se07n8 fovoxne = S| | we] ae | oy [owes op] ewnrn ony He Hi S/] 2] ow] aw) wy 3 & 129 08 ouogung Ss =z BLS] |e | 2 | mae) weer | ome fotmal ees! | 8] 2] 31 S| a1 R mney | 10.009 3g 5 ® 7 a TBMNDON | ,wu/by vioNZusisay | TIANINS TIaM90N pf 24uvoy vONZuSisaY | TaNIEG a Cangas

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