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DOCUMENTO FINAL
3. Tratar a EJA como direito significa reafirmar a Declaração Universal dos Direitos
Humanos, de 1948, para a qual a educação constitui direito fundamental da pessoa, do
cidadão; mais do que isto significa criar, oferecer condições para que esses direitos
sejam, de fato, exercidos. Desde o final da primeira metade do século XX, os sistemas
nacionais de educação vêm decidindo seus rumos e filosofia a partir da prioridade
política assumida por todos os Estados-nação que assinaram a referida Declaração.
Entre nós, brasileiros, só em 1988 o direito à educação para todos voltou à Constituição
Federal, devendo-se abandonar, portanto, qualquer lógica de oferta de atendimento
como “oportunidade” e “chance” outorgadas à população. Como direito, a EJA é
inquestionável e por isso tem de estar disponível para todos, como preceituado pela
Constituição Federal.
10. A produção de uma política pública de Estado, ouvida sempre a sociedade civil,
para a EJA, centrada em sujeitos jovens e adultos com a expressão de toda a diversidade
que constitui a sociedade brasileira é responsabilidade de governos e da sociedade com
todos os seus cidadãos, de maneira a superar as formas veladas, sutis e explícitas de
exclusão de que a desigualdade se vale.
12. O Brasil ainda é um país jovem, e dessa cultura é preciso dar conta. Grupos jovens
têm questões próprias, ligadas às formas de ser e de estar no mundo, de expressar suas
juventudes, suas culturas, seus desejos e sonhos futuros. Formas de ser constituídas,
também, na luta cotidiana no mundo do trabalho e da sobrevivência, na exposição às
vulnerabilidades sociais de violência, vítimas de altos índices de homicídio — situações
que contribuem para afastá-los da possibilidade de acesso e permanência na escola e de
torná-los sujeitos de processos de formação e de humanização. O reconhecimento de
maciça presença de grupos etários integrantes da categoria histórica jovem, de
juventudes nos processos educacionais, imprimindo também a necessidade de foco
sobre esses sujeitos nas ofertas educativas.
14. A EJA também é constituída predominantemente por jovens e adultos residentes nas
periferias urbanas e no campo. O mapa do analfabetismo e dos sujeitos pouco
escolarizados se confunde com o mapa da pobreza em nosso país. Encontram-se nas
periferias urbanas e no campo índices e situações humanas mais degradáveis, dentre as
quais precárias condições de moradia, de saneamento básico e insuficientes
equipamentos públicos como postos de saúde, escolas, praças, áreas de lazer agravados
com o crescente nível de violência e desemprego. De lá também se acompanha o
surgimento de iniciativas comunitárias que levam milhares de jovens e adultos a
participar de atividades culturais e econômicas, buscando superar as desigualdades
sociais, criando identidades e expressando a diversidade ali existente.
16. Em todos os níveis e modalidades de ensino, as relações entre estudantes e entre eles
e seus educadores reproduzem relações sociais e étnico-raciais, presentes no dia-a-dia
de todos os brasileiros. São conhecidas as discriminações que sofrem indígenas e
negros, em virtude de seu pertencimento étnico-racial, de seu fenótipo, de suas
condições de vida e de sobrevivência. Preconceitos, forjados a partir de estereótipos, de
visão distorcida do universo indígena, das raízes africanas informam julgamentos
depreciativos que geram e/ou reforçam desvantagens materiais e simbólicas. Os
movimentos negros brasileiros, ao longo do século XX, fizeram denúncias,
apresentaram críticas à sociedade e propostas aos sistemas de ensino. Muitas
reivindicações foram atendidas e incorporadas aos textos legais e a partir daí princípios,
referências para a formulação de políticas educacionais, de propostas pedagógicas, de
planos de ensino e diretrizes curriculares passaram a orientar a educação das relações
étnico-raciais e o ensino de História e Cultura Afro-Brasileira, Africana e Índigena.
17. As relações de gênero no país têm sofrido mudanças consideráveis nas últimas
décadas e as mulheres avançaram em direitos nos muitos aspectos da vida cotidiana –
trabalho, educação, saúde, moradia, segurança —, em particular, com estratégias de
sobrevivência ao machismo. Com muitas questões a enfrentar como, por exemplo, a
desigualdade salarial entre homens e mulheres na mesma função profissional, pode-se
dizer que, entretanto, no campo educacional, só as gerações mais velhas ainda revelam a
discriminação de há 60-70 anos contra as mulheres, quando não merecia importância a
ida à escola, o saber ler e escrever, o conhecimento sistematizado. Nas gerações mais
novas, a tendência tem sido inversa, observando-se um número superior de mulheres
que acessam a educação, em relação aos homens. Muitas mulheres vivem problemas de
duplas jornadas e, também, de assumirem sozinhas a chefia da família uniparental, em
que a mulher garante o sustento e a educação dos filhos com o trabalho, sem que, muitas
vezes, possa educar-se, seja pelo tempo escasso, seja pelos horários de oferta
inadequados à realidade de vida dessas famílias.
19. No que concerne aos direitos das pessoas com necessidades educacionais especiais,
à defesa da educação inclusiva, atendimento especializado (visual, mental,
auditivo,psicomotor, outros) e ao direito à Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS), é
reconhecida a presença significativa dessas pessoas na EJA, que desafiam políticas
públicas educacionais quanto ao cumprimento do respeito às suas especificidades.
20. Os 227 povos indígenas brasileiros, falantes de 180 línguas, por determinação da
Constituição de 1988, passam a ter reconhecidos e respeitados o direito a seus
territórios, a suas especificidades étnicas, socioculturais, a suas organizações políticas e,
com apoio na lei maior, buscam determinações legais necessárias para terem atendidas
suas metas, particularmente no tocante à educação básica e superior indígenas.
Contemporaneamente, as organizações de povos indígenas têm ocupado lugar no
cenário brasileiro, especialmente no que diz respeito à educação de sua gente e à
formação de seus educadores, buscam garantir o direito a manter e disseminar a herança
educativo-cultural que os forma como grupo humano diverso: o bilingüismo, que
reconhece e valoriza línguas nativas; a interculturalidade, própria do projeto de
educação indígena, princípio educativo para a formação de cidadãos — importantes
contribuições para a educação brasileira.
22. A tutela do Estado em relação a internos penitenciários tem sido um aspecto muito
questionado pela sociedade, quanto ao custo de manutenção de sujeitos privados de
liberdade, por um lado, e pelas condições indignas de vida a que estes são submetidos,
como uma “pena” complementar à condenação da justiça, por outro. A responsabilidade
constitucional do Estado com a educação para todos não exclui ninguém, nem internos
penitenciários, e especialmente estes, privados de escolhas, porque mantidos em
cárcere. Mas a educação, quando ofertada em presídios, compete com o trabalho pelo
trabalho há remuneração financeira de que precisam internos e suas famílias, além do
que é visto como saída para manter internos ocupados, e medida de ressocialização. A
remição de um dia de pena pela educação, quando existe, exige 18h de estudos,
enquanto o trabalho faz a remição de um dia para cada três trabalhados. A rede de
escolas em presídios, onde existe, tem pouca visibilidade social, ainda que algumas com
atividades há cerca de 30 anos sem, entretanto, atender a todos os internos que
constituem potencial demanda, e com pouca expansão da oferta. Durante o tempo de
privação da liberdade, a educação pode ser alternativa real de vida, consolidando um
dos muitos direitos não garantidos à maioria dos sujeitos presos.
24. A EJA vem tentando perceber esses processos tão presentes no cotidiano, resultantes
de estratégias didáticas que possibilitam esses aprendizados. São frutos da experiência e
da ação inteligente de sujeitos no mundo, segundo a ordem de necessidade em relação
ao que se quer – ou se precisa – aprender.
25. Outros processos são marcados pela intenção de conhecer e educar em determinados
campos, transformando modos de ver e agir em certas situações como, por exemplo, de
atitudes emancipadoras das mulheres; de posturas ambientais, que alteram
significativamente a lógica de riqueza e da exploração infinita da natureza; de assunção
de direitos humanos, que exigem tratamento de iguais, para todos os homens e
mulheres, deixando ressurgir a diversidade de que são constituídos; de reconhecimento
do lugar de trabalhador para além da submissão ao mercado, pensando-se produtor da
vida, pela ação do trabalho etc.
31. Do ponto de vista do que faz a escola — e do que sempre fez —, embora as
expectativas sejam quase as mesmas por parte de jovens e adultos, cabe à EJA repensar
o papel que ela deve desempenhar para mobilizar esses sujeitos à retomada de seu
percurso educativo. Se muitos deles têm histórias de fracasso, de não-aprendizados, de
frustrações, é possível repetir modelos e manter fórmulas de lidar com a infância na
relação entre sujeitos jovens e adultos? Se ler e escrever são indispensáveis às
sociedades em que a cultura escrita regula a vida social, como atuar para que jovens e
adultos aprendam e se apropriem dessas técnicas? Ao longo da vida, jovens e adultos
aprenderam e, portanto, detêm saberes que não podem ser ignorados. De que forma
trazer para o currículo estes saberes e fazê-los dialogar produtivamente na escola? Em
que tempo, com que organização? Como saber o que sabem jovens e adultos? A
avaliação processual pode ajudar? De que forma? Como se dá a aprendizagem de
jovens e adultos? O que mais importa: aprender ou certificar?
32. Tempos e espaços na organização da EJA são fundamentais para possibilitar que
aprendizados escolares se façam. Para além dos instituídos, cabe instituir tempos e
espaços outros, de forma a atender a diversidade de modos pelos quais jovens e adultos
podem estar na escola e aprender. São as necessidades da vida, desejos a realizar, metas
a cumprir que ditam as disposições desses sujeitos, e por isso organizar tempos e
espaços flexíveis, segundo as possibilidades de cada grupo pode contribuir, em muito,
para garantir a permanência e o direito à educação.
34. Um currículo para a EJA não pode ser previamente definido, se não passar pela
mediação com os estudantes e seus saberes, e com a prática de seus professores, o que
vai além do regulamentado, do consagrado, do sistematizado em referências do ensino
fundamental e do ensino médio, para reconhecer e legitimar currículos praticados.
Reconfigurar currículos é tarefa de diálogo entre especialistas, professores e estudantes.
Não é desafio individual, mas coletivo, de gestão democrática, que exige pensar mais do
que uma intervenção específica: exige projeto político-pedagógico para a escola de EJA
como comunidade de trabalho/aprendizagem em rede, em que a diversidade da
sociedade esteja presente.
Intersetorialidade da EJA
46. Outro campo de produção da existência de jovens e adultos que desafia a EJA é o da
cultura. Cultura compreendida como produção de símbolos e significados humanos
relacionados a diferentes formas de expressão e representação do mundo, com forte
interseção com o que homens e mulheres produzem no mundo do trabalho, em
condições ideais de saúde, com e a partir de todos os elementos que se encontram no
ambiente em que vive e convive. Nesse campo o povo brasileiro demonstra
extraordinário acúmulo, todavia subsumido ao que pode ser chamado de cultura de
massa, ou massificação cultural promovida em especial pela banalização da existência,
produzida pelos meios de comunicação de massa. O desafio nesse campo é dar
visibilidade ao já produzido e ao que se continua a produzir como representação ou
visão da realidade, por meio da música, da expressão corporal, da dramaturgia, da
produção textual, da produção artesanal, da ciberarte, entre outras. Como a EJA pode
ser um espaço de cultura na produção de conhecimentos?
50. Diante dos desafios enunciados, a necessidade de que a EJA se integre a um sistema
nacional de educação capaz de oferecer oportunidade de acesso, garantia de
permanência e qualidade a jovens e adultos para a conclusão da educação básica é
também inadiável. Todos os esforços feitos pelo Brasil, nesse campo, em especial a
partir da Constituição federal de 1988 que preceitua no Art. 208 a educação como
direito de todos e dever do Estado; da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional
que passa a assumir a EJA como modalidade da educação; e da Resolução CEB/CNE
nº. 1/2000 que
53. No que se refere a acesso, retomar por princípio o sujeito da ação educativa na EJA
compreende a necessidade de diversificar formas de ingresso na educação básica, não
apenas no que se refere a romper com tempos determinados de matrícula, mas garantir
que a entrada e o retorno às classes de EJA possam se dar ao longo de todo o processo
de andamento do projeto pedagógico. Enfrentar questões de acesso é também
reconhecer que o público jovem e adulto precisa
ser conquistado para voltar ao sistema, ser convencido de que vale a pena estudar e de
que a escola que o espera tem outro formato daquela que abandonou ou de que foi
excluído, anos antes. Não há acesso sem mobilização de demanda e, nesse aspecto, toda
a sociedade civil precisa ser forte aliada do sistema de EJA. Poder público e sociedade
organizada, juntos, podem reverter a visão negativa que marca o imaginário de jovens e
adultos sobre a escola.
54. A mobilização pode ser feita por meio de chamada pública específica para matrícula
em EJA; do convencimento da população por intermédio de lideranças sindicais,
religiosas e associativas; do comprometimento das empresas com a escolarização de
seus funcionários, entre outras medidas, o que não resolve isoladamente a questão de
EJA, se o sistema não repensar também a educação básica que está oferecendo.
Permanência tem a ver também com o que se encontra na escola; com a formação dos
professores para lidar com o público jovem e adulto; com as condições materiais da
escola para oferecer educação de qualidade; com o tratamento dispensado aos
estudantes que, na condição de “não-crianças”, já têm ou ainda não têm expectativas
muito claras quando retornam aos bancos escolares.
55. Permanência também tem a ver com o tema da intersetorialidade da EJA, pois o
retorno à escola e o sentido do conhecimento ali produzido estão relacionados à vida e
ao cotidiano das pessoas que convivem no mundo do trabalho, que precisam saber
cuidar da saúde, que produzem cultura, que precisam reaprender, na convivência com o
ambiente em que habitam. Portanto, é um desafio inter e extra-escolar, o que exige da
EJA saber exatamente o que se passa do lado de fora dos muros da escola, o que em
grande medida indica condições de permanência ou não de jovens e adultos nela.
56. Além da difícil tarefa de mobilização de jovens e adultos para retorno à escola, do
desafio de fazê-los permanecerem no sistema escolar, há um elemento fundamental que
a EJA precisa enfrentar: como fazer para que conhecimentos produzidos sejam
significativos, tenham qualidade e permitam aos estudantes maior autonomia para serem
sujeitos da própria história? Retornar à escola, participar de um processo em que a
certificação é um fim em si mesmo, não parece ser o caminho apropriado para a EJA. O
país ainda carece de avaliação mais cuidadosa e de âmbito nacional do processo de
certificação
de conhecimentos que utiliza há mais de trinta anos: os exames supletivos. Como e
quando pautar a discussão da certificação de conhecimentos?
57. Discutir qualidade da educação implica reconhecer que a EJA precisa ter definição
clara de estratégias didáticopedagógicas, como já tratado anteriormente. Precisa, ainda,
reconhecer a dinâmica diferenciada da vida e da trajetória escolar dos sujeitos da EJA.
Por fim, precisa apresentar condições materiais concretas para sua sustentabilidade, o
que representa ter uma estratégia coerente de gestão, de recursos financeiros e humanos
compatíveis com as necessidades demandadas pelos desafios da EJA.
64. O financiamento específico para a EJA por meio do FUNDEB, nas formas do
financiamento para as demais modalidades de ensino da educação básica, é uma
conquista que precisa ser destacada, permanecendo ainda o desafio do tratamento
isonômico de estudantes de EJA em relação aos demais do ensino fundamental e médio,
além da participação efetiva, com controle social do uso dos recursos do Fundo. Como
avaliar os desafios do investimento financeiro na EJA? Como superar esses desafios?
Como discernir o financiamento público e custo da EJA, considerando o manifesto
interesse de oferta da modalidade pelo setor privado com e sem o financiamento
público, sobretudo, e com garantia do estabelecimento de mecanismos de controle
social?
B. Recomendações:
III. No campo da cultura existem outros desafios que precisam ser incorporados de
forma efetiva na EJA: o trabalho com a educação patrimonial articulando com os órgãos
de preservação do patrimônio histórico, valorização da produção cultural dos educandos
e suas comunidades criando espaços de dialogo com os grupos culturais, associações de
bairro, etc., reforçando o trabalho intersetorial com essas áreas específicas.
C. Referências legais
Educação Profissional
Nota: Informamos que a população do Sistema Prisional de Minas Gerais sempre foi e continua
sendo atendida em unidades escolares locais e também via Exames Supletivos, conforme interesse
dos candidatos.
PROGRAMA EJA
A abordagem analítica considerou as informações fornecidas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE),
com o objetivo principal de perceber as diferenças regionais existentes em nosso Estado. As bases de dados são
provenientes do Censo Escolar, divulgadas pelo Ministério da Educação e do Desporto, por meio do Instituto Nacional
de Estudos e Pesquisas Educacionais ( INEP ) e do Censo Demográfico do IBGE.
...........................................................................................................................
Por meio desse rápido panorama do Estado, pode-se concluir que houve
avanços no sistema educacional mineiro, principalmente no aumento do
atendimento educacional à população de jovens e adultos e pela melhoria na
qualificação do quadro de docentes em nível superior e a valorização dada ao
setor público nessa área pela gestão governamental. Contudo, ainda há
demanda para investimentos prioritários para a superação da defasagem
escolar e a superação de diferenças urbanas e rurais regionais no
analfabetismo.
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
----------------
Contato:
Diretoria de Educação de Jovens e Adultos.
Taxa de Analfabetismo em MG
Fonte: IBGE (www.sidra.ibge.gov.br/pnad)
100
75
50
%
25
0
2001 2002 2003 2004 2005 2006
% 11,67 11,04 11,04 9,87 10,05 9,03
Gráfico 1
10000,00%
7500,00%
5000,00%
15 a 25 anos
2500,00% Acima de 25 anos
0,00%
2001 2002 2003 2004 2005 2006
15 a 25 anos 2,31% 2,28% 1,76% 1,51% 1,30% 1,39%
Acima de 25 anos 15,05% 14,25% 14,31% 12,76% 12,97% 11,50%
Gráfico 2
Taxa de Analfabetismo por
Situação de Domicílio/MG
Fonte: IBGE (www.sidra.ibge.gov.br/pnad)
100%
75%
50%
Urbana
25% Rural
0%
2001 2002 2003 2004 2005 2006
Urbana 9,07% 8,65% 8,79% 7,83% 7,97% 7,18%
Rural 26,40% 24,46% 23,94% 21,85% 21,81% 19,65%
Gráfico 3
100%
75%
50%
Urbana
25% Rural
0%
2001 2002 2003 2004 2005 2006
Urbana 9,07% 8,65% 8,79% 7,83% 7,97% 7,18%
Rural 26,40% 24,46% 23,94% 21,85% 21,81% 19,65%
Gráfico 4
Taxa de Demanda na EJA(TDEM) e Índice de
Fragilidade na EJA(IFEJA)
Fonte: IBGE (www.sidra.ibge.gov.br/pnad)
0,75
0,5
TDEM
0,25 IFEJA
0
2005 2006
TDEM 0,6 0,58
IFEJA 0,666 0,686
Gráfico 5
Escolas Estaduais (EE) de Belo Horizonte e de MG que Oferecem a
Educação de Jovens e Adultos (EJA)
SEE/MG – Diretoria de Informações Educacionais
1400
1200
1000
800
600 EE de EJA
400
200
0
2003 2004 2005 2006 2007
EE de EJA em MG 121 355 731 948 1.239
Gráfico 6
Taxa de Atendimento Escolar - TAE
Fonte: IBGE (www.sidra.ibge.gov.br/pnad)
0,8
0,6
0,2
0
2001 2002 2003 2004 2005 2006
TAE (total) 0,034 0,016 0,015 0,15 0,456 0,675
Gráfico 7
Número de Docentes na EJA
Fonte: CENSO DA EDUCAÇÃO BÁSICA INEP/MEC, 1999 A 2007
15.000
12.500
10.000
7.500
5.000 Nº de Docentes na EJA
2.500
0
1999 2000 2001 2002 2004 2005 2006 2007
Nº de Docentes na EJA 1.132 1.195 1.302 1.441 3.391 6.777 9.717 14.057
Gráfico 8
Percentual de Docentes da EJA com Ensino
Superior
Fonte: IBGE (www.sidra.ibge.gov.br/pnad)
100
80
60
40
% de Prof. Com Ens. Superior
20
0
1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006
% de Prof. Com Ens. 96 96 92,5 85,6 93 90,7 92,1 93,5
Superior
Gráfico 9
População de MG por Faixa Etária
Fonte: IBGE (www.sidra.ibge.gov.br/pnad)
20.000.000
16.000.000
12.000.000
8.000.000
Nº de pessoas
4.000.000
0
População
0 a 15 16 a 30 Acima de 31
Total
Nº de pessoas 19.522.000 4.847.000 5.197.000 9.478.000
Gráfico 10
Analfabetismo Funcional em MG
– Total e por Gênero –
População com mais de 15 Anos
Fonte: IBGE (www.sidra.ibge.gov.br/pnad)
100%
75%
População Total
50% Mulheres
Homens
25%
0%
2005 2006
População Total 22,89% 21,88%
Mulheres 22,81% 21,63%
Homens 22,97% 22,16%
Gráfico 11
Analfabetismo Funcional por Faixa Etária
Fonte: IBGE (www.sidra.ibge.gov.br/pnad)
100%
75%
50%
Até 25 anos
25%
Acima de 25 anos
0%
2005 2006
Até 25 anos 5% 4,90%
Acima de 25 29,00% 27%
anos
Gráfico 12
Analfabetismo Funcional por
Situação de Domicílio
Fonte: IBGE (www.sidra.ibge.gov.br/pnad)
100%
80%
60%
40% Zona Urbana
20% Zona Rural
0%
2005 2006
Zona Urbana 19% 18%
Zona Rural 46% 43,50%
Gráfico 13
Matrículas de Alunos na EJA
Educação Básica – MG
Fonte: SEE/MG / SI/SEI/DINE
160.000
140.000
120.000
100.000
80.000
60.000 Nº Alunos
40.000
20.000
0
2003 2004 2005 2006 2007
Nº Alunos 2.654 21.736 66.038 99.170 141.013
Gráfico 14
Alunos Concluintes na EJA
Educação Básica - MG
Fonte: SEE/MG / SI/SEI/DINE
22.000
20.000
18.000
16.000
14.000
12.000
10.000
8.000 Concluintes
6.000
4.000
2.000
0
2003 2004 2005 2006
Concluintes 1.302 1.589 12.242 20.405
Gráfico 15
DADOS COMPLEMENTARES:
Base Econômica de MG
Fundação João Pinheiro/2005
100
75
50 %
25
0
Agropecuária Indústria Serviços
% 8,31 45,38 46,31
População de MG (Rural e Urbana)
Fonte: IBGE (www.sidra.ibge.gov.br/pnad)
20.000.000
16.000.000
12.000.000
Nº de pessoas
8.000.000
4.000.000
0
População de MG Rural Urbana
Nº de pessoas 19.522.000 2.993.000 16.529.000
População de MG por Faixa Etária
Fonte: IBGE (www.sidra.ibge.gov.br/p
20.000.000
16.000.000
12.000.000
8.000.000
Nº de pes
4.000.000
0
População
0 a 15 16 a 30 Acima de 31
Total
Nº de pessoas 19.522.000 4.847.000 5.197.000 9.478.000
PIB MG
Fonte: IBGE (www.sidra.ibge.gov.br/pnad)
20.000,00
17.500,00
15.000,00
12.500,00
10.000,00 Valor (R$)
7.500,00
5.000,00
2.500,00
0,00
Renda Per Capita de MG Renda Per Capita de BH
Valor (R$) 10.012,00 11.951,00
IDHM de MG (2005)
Fonte: IBGE (www.sidra.ibge.gov.br/pnad)
0,8
0,6
0,4 Índice
0,2
0
IDHM IDHM
IDHM MG IDHM Renda
Longevidade Educação
Índice 0,773 0,711 0,759 0,855
Escolaridade Média em MG de Pessoas Maiores de 10
Anos
Fonte: IBGE ( www.sidra.ibge.gov.br/pnad )
16
14
12
10
8
6 Anos de
4
2
0
2001 2002 2003 2004 2005 2006
Anos de Escolaridade 6,01 6,15 6,29 6,43 6,53 6,72
Alunos Concluintes na EJA
Educação Básica - MG
Fonte: SEE/MG / SI/SEI/DINE
22.000
20.000
18.000
16.000
14.000
12.000
10.000
8.000 Concluintes
6.000
4.000
2.000
0
2003 2004 2005 2006
Concluintes 1.302 1.589 12.242 20.405
PROJETOS DE EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS DESENVOLVIDOS PELO
PROGRAMA NACIONAL DE EDUCAÇÃO NA REFORMA AGRÁRIA (PRONERA) EM
MINAS GERAIS
2005 A 2008
2
Título do Projeto: “Projeto Técnico Profissional Escola Família Rural 25 de Julho – Turma I”
3
Título do Projeto: “Curso Pedagogia da Terra – Curso Especial de Graduação”
4
Título do Projeto: “A Educação em Movimento: Interagir e Aprender em Busca da Cidadania”
6 Título do Projeto: “A Escola que Lê e Escreve a Vida para a Vida: Letramento Inicial”
7 Título do Projeto: “A Escola que Lê e Escreve a Vida para a Vida: Educação Contextualizada e
Formação Técnico Profissionalizante no Magistério do Campo”