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"Exemplar para uso exclusive - UNIVERSIOADE ESTADUAL PAULISTA JULIO DE MESQUITA FILHO - UNESP - 48,031.018/0001-24 NORMA ABNT NBR BRASILEIRA 15515-3 Primeira edigao 02.09.2013 \Vélida a partir de 02.10.2013 Avaliagao de passivo ambiental em solo e agua subterrane: : | ICS 13,020.40; 13,060.45; 19.080.05 ISBN 978-85-07-04442-0 025.00149 SSS A849av sssociacho Numero de reteréncia Pt.3 ee ABNT NBR 15515-3:2013. : 18 ____Erte08o eee : Coe @ABNT 2013 Impresso por: Suell Alves da Siva ABNT NBR 15515-3:2013 HO UNESP - 48.031.918/0001-24 © ABNT 201° Todos os diotos reservados. A menos que especcado de outro modo, nenhuma parte desta publcapéo pode ser reproduzida ou uilizada por qualquer meio, eletrénico cu mecdnico, incluinde fetoospla © microfilm; sem permisséo por ‘escrito da ABNT. ARNT Av-Teze de Malo, 13 - 28° andar 2031-901 - Rio de Janeiro - RU Tel:-+55 21 9974-2300. a ~ UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA JULIO DE MESQ abnt@abnt.org.br wawabntorgbr texernplar para uso exctisIvo ii : : . @ABNT 2013 Todos os dios reservados _ Jimprésso por: Sueli Alves da Siva S - ABNT NBR 15515-3:2013 1 Eseopo .. 2 Referéncias normativas. 3 Termos e definicées.. 4 Uso e limitagdes 5 Etapas da avaliagao de passivo ambiental 6 Investigagao detalhada 61 Consslidagao das intormagdes existente Caracterizacao | hidregeolégica 6.2.4 hoor age outros meios - UNESP - 48,031.918/0001-24 (modelo conceitual) z Relatério.. Bibliografia, Figura Figura 1 — Etapas da avaliagao de passivo ambiental | Eempar para uso exclisivo - UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA JULIO DE MESQUITA FILHO © ABNT 2013 Todo oe dros osorvados Imprésso por: Sueli Alves da Siva ABNT NBR 15515-3:2013 Prefacio A Associagao Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é 0 Foro Nacional de Normalizagao. As Normas Brasileiras, cujo contetido é de responsabilidade dos Comités Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos. de Normalizagéo Setorial (ABNT/ONS) e das Comissées de Estudo Especiais (ABNT/CEE), sao elaboradas por Comiss6es de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delas fazendo parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratrios e outros). (Os Documentos Técnicos ABNT so elaborados conforme as regras da Diretiva ABNT, Parte 2. ‘A Associagao Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) chama atencao para a possibilidade de que alguns dos elementos deste documento, podattf Ser objeto de direito de patente. A ABNT nao deve ser considerada responsavel pela Ze pao direitos de patentes. ‘A ABNT NBR 1955-3 foi elabordda Béla Comisstio de Estude ESpecial de Avallagéo da Qualidade do Solo e da Agua para LeVantamento de Passivo Ambiental ¢ Avaliagéio de Risco & Saude Humana (ABNT/CEE-68). © Projéto,circulou em Consulta Nacional contorme Edital n° 02, de 28.02.2012 27.04.2012, com o nur femsao\eate :000.03-001/ 0: Seu 22Projeto cisculou em Consulta Nacional conforme Esltaln? 03, de 18. fe 0s com o niimero de 2° Projeto 68:000.03-001/3. AABNT NBR: 15515/sob0 tuto geal: avallagao de passivo ambiental em solo e 4gua subterrénea’, tem previsao de conte as seguintes partes: e | — Parte 1: Avaliag opener Parte 3: imveatigacs a © Escopo desta Norma sraseigien Scope This part of ABNT NBR 15515 establishes the minimum procedures for the detailed investigation of areas where contamination was confirmed in soil or groundwater based on historical series of monitoring, preliminary evaluation, confirmatory investigation or environmental studies This part of ABNT NBR 15515 not apply to cases involving radioactive substances and contamination jn fractured means and aquifers confined deep. ‘Exemplar para uso excusivo - UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA JULIO DE MESQUITA FILHO - UNESP -48,091.918/0001-24 wv : “ © ABNT 2013 Todos os direitos reservdos Impresso por: Suell Alves da Siva vo - UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA JULIO DE MESQUITA FILHO - UNESP -48.031.918/0001-24 Exemplar para uso excl NORMA BRASILEIRA ABNT NBR 15515-3:2013 Avaliacgao de passivo ambiental em solo e agua subterrénea Parte 3 — Investigacao detalhada 1 Escopo 1.1. Esta parte da ABNT NBR 15515 estabelece os procedimentos minimos para a investigagao , detalhada de éreas onde foi confirmada contaminacéio em solo ou Agua subterranea com base em série histérica de monitoramento, avaliacdo preliminar, investigagéio confirmatéria ou estudos ambiental. 1.2 Esta parte da ABNT NBR 15515.nao"Sé"aplica-a casos envolvendo substancias radioativas ® contaminapdes em meios fratyssi6s © aquiferos pyafundos confinados. 2 Referéncias normativas Se | Os documentos refefenci seguie S40 ingispensdvels para aplicagéo deste documento. Para referéncias datadas aplica‘se somente a edigéio citada. Para feleréncias ndo-datadas aplica-se atiltima edigao do documento, ‘eferenciad (ineuindo qualquer emenda), ABNT NBR 12069, Solo io de penetatio de cone in situ (CPT) - Método de ensaio ABNT NBR15492,, Soncesem de ragonhecimeni para fins de qualidade ambiental ~ Procedimento ABNT'NBR 15495-4) Pogos de monitoramento die aguas eubterténeas em aqiiforos granulados Parte 1: Projeto © comsirgao f ABNT NBR 15495-2, Pogo8ide ‘monitoramento de! guas ‘subterraneas em aqiiferos granulares ~ Parte 2: Desenvolvimento ABNT NBR15515-1, Passivo aribientl em solo.e dgua sublefénea ~ Parte 1: Avaliago preliminar ABNT NBR 18516-2, Passivo ambienlal em solo 6 Agua sublerrénea — Parte 2: Investigagdo confimatéria 3 Termos e definicdes Para os efeitos deste documento, aplicam-se os seguintes termos e definiches. 31 ‘rea contaminada (AC) 4 rea, terreno, instalaco, edificagao ou benteitoria com presenga de substéncias quimicas no ar, agua ou solo, decorrentes de atividades antrépicas, em concentracoes tais que restrinjam a utllizagéio desse recurso ambiental para os usos atual ou pretendido, definidas com base em avaliacdo de risco & satide humana, assim como aos bens a proteger 32 avaliagdo preliminar avaliagéo Inicial, realizada com base nas informagtes hist6ricas disponivais e inspecao do local, com © objetivo principal de encontrar evidéncias, indicios ou fatos que permitam suspeitar da existéncia de contaminagao na area @ARNT 2019. Todos on cetos reservados : FEN Impreaso por: Suali Alves da Siva ABNT NBR 15515-3:2013 33 centro de massa (hot spots) zona onde se encontram as maiores concentrag6es de contaminantes no(s) meio(s) investigado(s) 34 pogos muttinivets Conjunto de pogos de monitoramento situados em um mesmo ponto, ou prdximos entre si, da pluma de contaminacao, com segSes filtrantes posicionadas em diferentes profundidades 35 contaminagao presenga de substancia(s) quimica(s) no ar, Agua ou solo, decorrente(s) de atividades antrépicas, em Concentracbes tals que restrinjam a uilizagao dese recurso ambiental para o uso atual ou pretendido, definida(s) com base em avaliagdo/de risco,A satide humana, assim como aos bens a proteger, em cenério de exposi¢ao padronizado of 36 fase dissolvida a7 fe fase livre ee & 4 ocorréncia de substéneia ‘OU produto imiscivel, emfé ¥ 38 & 3.9 Investigagéo confirmatoria, “sf etapa do processo de identificagaoide trolilegifininkites que tem cémo objetivo principal confirmar ou nao a existincia de substancias dé-origem antrdpica nas dreas suspeitas, no solo ou nas aguas, subterraneas, em concentragves acimiaidos Valoros-de-investigacao 3.10 modelo conceitual sintese das informagées relativas a uma area em estudo, inicialmente definida na etapa de avaliagao preliminar e atualizada a cada etapa do processo de gerenciamento de areas contaminadas 3.11 monitoramento medig&o ou verificagaio, que pode ser continua ou periddica, para acompanhamento da condigtio de qualidade de um meio ou das suas caracteristicas 3.12 passivo ambiental danos inflgidos a0 meio natural por uma determinada atividade ou pelo conjunto das ages humanas, que podem ou nao ser avaliados economicamente 3.13 perigo ameaga a vida humana, ao meio ambiente ou ao patrimSnio piblico e privado, em razdo da presenca de agentes t6xicos, patogénicos, reativos, corrosivos ou inflamaveis no solo ou em aguas subterraneas ‘ou em instalagdes, equipamentos @ construgdes abandonadas, em desuso ou nao controladas + exemplar para uso exclusivo - UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA JULIO DE MESQUITA FILHO - UNESP - 48,031,018/0001-24 2 : (© ABNT 2013 - Todos os ito rescivados Impraseo por: Sue Alves da Silva + Exemplar para uso exclusive - UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA JULIO DE MESQUITA FILHO - UNESP - 48.031.918/0001-24 ABNT NBR 15515-3:2013 3.14 pluma de contaminacéo TepresentagAo da distribuigdio das concentragdes de substancias quimicas de interesse, acima de um determinado valor de referéncia, no ar e na Agua : 3.15 risco situagao que compreende o risco a satide humana e 0 risco a bens a proteger 3.15.1 risco & satide humana probabilidade de ocorréncia de cancer ou a possi! ‘em um determinado receptor exp contaminada 5 lade de ocorréncia de outros efeitos adversos a! SUbStancias quimicas de interesse presentes em uma area 3.15.2 risco a bens a proteger probabilidade de ocorréncia de efei SSiyerocs ho aie protecos pela Politica Nacional do Meio Ambiente 3.16 sistemas multinivei sistemas de amosttagem de agua subterranea) diferentes ce pogos de monitoramento, desenvolvidos de forma. permitr< ee amostras discretas de égua subtefrnea em ciferentes profuncidades 3.47 é solo subsuperficial a i. solo situado abaixo de\uma ord roel, desde que limitada & profunidade de t m a partir da superficie do Nefteno | 3.18 solo superficial intervalo de solo compreencido desde 2s. sUperticie do terror atéoliite do solo eubeupericial 3.19 substancia quimica de interesse (SQl) elemento, substancia e produtos quimicos considerados de interesse nas etapas do gerenciamento de reas contaminadas 3.20 técnicas de resposta répida técnicas aplicadas em campo ou nao, que permitem um aumento significativo na densidade de infor- magées, possibilitando um refinamento do modelo conceitual, simultaneamente aos trabalhos que esta sendo realizados 3.21 zona no saturada zona situada entre a superficie do terreno e o nivel de agua subterranea superficial 3.22 zona saturada zona situada abalxo do nivel de Agua subterranea superficial © ABNT 2013 - Todos os drsitos reservados : 3 Iimpress0 por: Sueli Alves da Siva ABNT NBR 15515-3:2013 4 Uso e limitagdes Esta parte da ABNT NBR 15515 apresenta as orientagdes minimas para que o profissional execute de formaadequada etapa de investigacao detalhada. Diante de fatores como incertezas, heterogeneldiade ¢ acessibilidade limitada do subsolo, em alguns casos, pode ser necesséria a adogéo de outros procedimentos técnicos especificos para que seja alcangado o objetivo proposto, respeitando-se ‘sempre o prinoipio da gradualidade. Na avaliagdo da pertinéncia das informagSes.obtidas durante a condugao da investigagao, os profis- sionais devem pautar-se pela cautela e razoabilidade no julgamento da delimitagao da contaminacdo, identificagao de fontes, das vias de exposieo e dos receptores. ‘A condug&o da investigacao detalhadasreqiier équipe” multidisciplinar de profissionais habiltados pelos consethos profissionais compétentes. Os profissionais devem sempre adotar 0s devidos melos @ recursos para alingir 0 melhoriresuitado possivel. O surgimento de fatos novos, o}desénvolvimento tecnolégico e outros fatores considerados em estudos posteriores podem suplementarou indicar a necessidade de revisao da investigaco, no entarito sem invalidar os trabalhos & €péca executados conforme normas vigentes, {As concentragées naturais de substancias quimicas de interesse no solo e na agua subterranea deve ser consideradas no desenvolvimiénito da investigacao detalnada, Esia Norma néo contempla a investigage de contaminago em outios meios (ar, sedimentos, vegetaeao, biota etc.), mas, caso seja pertinente, @ investigagao deve ser realizada com fundamento em outtas normas ouprogedimentos tecnicos. 5 Etapas da avaliagéo ‘de passivo ambiental ‘A otapa inicial de avaliagdo. de. passhvojiambiental em Solo gua’ sublerranea, conforme ABNT NBR15515-1 consiste emiume-ayaliacéo preliminar, a qui identifica a possivel existéncia de contaminaco na area. Havendo indicios navavaliacso preliminar, realizar a etapa de investigacao confirmatéria, de acordo com os procedimentos"légais vigentes © da ABNT NBR 15515-2, para confirmar a existéncia ou nao de contaminacao. Em caso afirmativo, proceder a etapa de investigagao detalhada © a avaliago de risco a satide humana. Se contaminacéo tiver sido evidenciada na avaliagao preliminar, direcionar para a etapa de investigagao detalhada. A Figura 1 apresenta as etapas da avaliagao de passive ambiental. scemplar para uso exclusive - UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA JULIO DE MESQUITA FILHO - UNESP -48.031.91810001-24 4 2 . (© ABN 2019 - Todos ox dieitosrarérvados Inprieso por Sunk Aves da Sve ~ Eicomplar para uso excusivo - UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA JULIO DE MESQUITA FILHO - UNESP -48.031.91810001-24 ABNT NBR 15515-3:2013 Hi potencial de contaminago? Figura 1 ~ Etapas da avallacao de passivo ambiental @ABNT 2913 Todos 0s dlreltos reservados.” cae 5 Impress por: Sueli Alves da Siva a ABNT NBR 15515-3:2013, 6 Investigagao detalhada Os principais objetivos da Investigacdo detalhada sao: 2) mapeamentos horizontal e vertical da contaminagéo por meio da comparacdo entre as concentra- ‘95es dos contaminantes © os valores de investigagao ou intervengao; b) caracterizag&o do meio fisico e do entoino; ©) quantificagao da massa de substancias quimicas de interesse no solo e na agua subterrénea; @) Identifeagéo’ © caracterizagio de outras fontes de contaminagéo néo apontadas nas elapas anteriores; €) definioao das substancias quimiciis dgllftatesse para a area; f) definir a dindmica de trangporté simular prognésticas da evolugao da contaminagao; 9) identiicar as vies de exposi¢do & receptores pata a fealizacko de avaliagio de risco a satde humana; hy subsidiar plano de ages necesséras, ‘ Deve também ser considerarada a eventual necessidatle de aes emergenciais concomitantes a realizagao de investigacao datalhada, como em case de ocorréncia de fase livre e intrusao de vapores. 6.1. Consolidagao das informagées existentes Esta etapa consiste em levantar e avaliar todos 08 estudos ambientais j4 realizados na area sob investigagSo, para atualzagao,do medelo conceal 8 consequonts defni¢ao co plano de trabalho da investigagéo detalhada. = Deve ser elaborado um texto sinteséido histérico das instalacdes e6peragées do(s) empreendimento(s), dos resultados obtidos dos .estudos “ambientais..endé eventuais acdes j4 realizadas no(s) empreendimento(s) que ocupou(ram) a area. Caso no tenha sido realizada avaliagao preliminar ou investigagao confirmatéria, estas deve ser feitas previamente a realizacao da investigagéo detalhada, respectivamente, conforme as ABNT NBR15515-1 e ABNT NBR 15515-2. A série histérica de dados deve ser avaliada. A sua utilizagao deve ser definida na investigagao detalhada. Deve ser realizada a consolidacdo das informagées sintetizadas em plantas ou figuras em escala apropriada da area do empreendimento e do entorno contendo: a) identificago e localizagao de todas as instalagdes atuais e antigas do empreendimento; b) fluxograma dos processos atuais e antigos; ¢) posicionamento das fontes de contaminag&o, suspeitas e confirmadas; d) _informagdes do meio fisico, como pedologia, geologia ¢ hidrogeologia; Exempar para uso exclusivo - UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA JULIO DE MESQUITA FILHO - UNESP - 48,081.91810001-24 6 , @ABNT 2018 Toss os ton rnhadoe Impresso por: Suell Alves da Silva ” Exemplar para uso exclusive - UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA JULIO DE MESQUITA FILHO - UNESP - 48,031.918/0001-24 ABNT NBR 15515-3:2013 ®) posicionamento dos pontos de amostragem da investigagao confirmatéria ou de programas de ™onitoramento realizados, destacando os locais onde foi constatada a presenga de contaminacao na forma de mapa de resultados ou figura de isoconcentrago; ) _identiicagao dos locais onde foi constatada a presenca de fase livre; 9) _identificagao dos locais onde foi constatada situacao de parigo: h)__identiicagéo dos locais onde foram ou esti sendo desencadeadas medidas emergenciais; |) indicago, por fonte, dos meios afetados, dos mecanismos de liberagao e transporte, das vias de exposigao @ receptores ou bens a proteger, ja identificados na dtea de investigagéo; i) Identificagao dos cendrios de,u80 € ocupacdo do,solo e dos usas dos recursos hidricos do entorno da rea investigada ou doiempreendimento. == ‘A consolidagao das inforriacSes@ atualizacée do modelo conceitiial permitem a avaliagéo das incer- tezas temanescentes a sefem ponderadas na elaboracdo do plano de investigagao detalhada. sig oe * 6.2 Plano de investigacao detalhada . 4 6.21 Caracterizagao do entomo fim) & I i é Sem | | A area do entorno a ser Garacterizada deve Sendefinida conforme os procedimentos estabelecidos Pelos érgéos comipetentes. Na auséncia de procedimento, recomenda-se o arbitramento da area considerando as caracteristicas especificas da area sob investigagéo e das substncias quimicas de interesse. $ ae ae Na caracterizagéo do entémo; as jnformacées consclidadas podem j4 ser suficientes ou pode ser necessario um levantamento;complementar. . | No relatério da investigacao datalhiada deve ser apresentado, em/formato explicativo e ilustrativo, um resumo das caracteristicas do entomo do empreensimento, eantendo: 8) descrig&o do uso e ocupagao do solo, com a identificagdo de receptores ou bens a protegk -b) _localizago e classificagéio dos recursos hidricos; ©) localizago de pogos de abastecimento constatados em inspecéo em campo e/ou cadastrados no rgo estadual competente, seus usos e caracteristicas construtivas, e tipo e classificacéio do aquifero explorado; d) localizacéo de pogos de rebaixamento, drenos, fontes e nascentes, incluindo-se os pogos: escavados, constatados em inspegao em campo e/ou cadastrados no érgao estadual competente; ©) _localizagao de areas contaminadas eventualmente existentes na regio considerada; f} _ indicago da existéncia ou nao de rede de esgoto, de Agua tratada e de Aguas pluviais e de outras uiilidades subterraneas. As informagées devem ser inseridas em fotos aéreas, mapas planialtimétricos ou imagens de satélite ‘com base georreferenciada (UTM) em escala compatival com as densidades de dados. (© ABN 2019 - Todos 09 ietos reservados . Ps 7 Inipreseo por: Suoli Alvao'da Siva ABNT NBR 15515-3:2013 62.2 Caracterizagao geolégica Para 0 desenvolvimento da caracterizacdo geolégica, podem ou no ser executadas sondagens adi- cionais as realizadas nas etapas anteriores. Deve ser realizada a descricao dos materiais encontrados, com 0 objetivo de detinir suas caracteris- ticas e cistribuigdes espaciais. Para a definigdo das,caracteristicas geolégicas da érea devem ser realizadas:. a) sondagens ou ensaios aplicando métodos adequados ao meio, conforme a ABNT NBR 15492 ou ABNT NBR 12069, e ao tipo e a finalidade da amostra; b)__identificagao e descrigao do solos ‘Sediment, rocha.e/ou aterro de acordo com as recomendacies do Manual de Descrigao. as d8"Sdlos no Campoj.da Sociedade Brasileira de Ciéncia scrigdo desses materiais; ©) elaborago dos netic ste ereatads@ acoraiueaa de seodes geoldgicas longitua- nals etransversaisy 4) coleta de amostias do material que compos as eamad: representativas do solo, sedimento eaterro para determinacao:de granulometria, poros ale efetiva, densidade real e aparente, umidade e fragéo de cafbono organico; ©). elaboragao de ‘apes om os resultados das'determinagbes Indicadas na alinea d), de texto cexplicativo com resumo'da deserigéo dos sedimentos, Solos, alprros e residuos encontrados no local; f) _elaboraco de planta coma local ‘Adensidade e a profundidadetinatda hts foe possibilitar aidentificacao e a caracterizacao de todas as camadas importantes para o entendimento do comportamento das substancias quimicas de interesse na érea sob investigayaiye A.consalidagéo do modslo conceitual em: ica . 6.2.3 Caracterizagao hidrogeo! ‘A caracterizago hidrogeolégica deve ser realizada visando 0 entendimento da dinamica dos fluxos subterraneos © do comportamento dos contaminantes na zona ndo saturada e saturada, cujos dados sero utilizados na consolidagao do modelo conceitual atualizado da area. Na caracterizaco hidrogeolégica devem ser executadas pelo menos as seguintes atividades: a) instalagdo de pogos de monitoramento, construidos de acorde com as ABNT NBR 15495-1 @ ABNT NBR 15495-2; b) _instalagdo de conjunto de pogos com segies filtrantes localizadas estrategicamente em fung&o da distribuic&o litolégica, das caracteristicas fisico-quimicas e do comportamento nos meios da SQI, com 0 objetivo de determinar a existéncia de fluxo e distribuigo verticais das SQI; ©) determinagdo da cota topogratica absoluta com base em referéncia de nivel oficial do topo do tubo de revestimento do pogo e medicao do nivel d’égua para o calculo do potencial hidréulico em cada pogo de monitoramento, com medidas realizadas preferencialmente na mesma data, para a determinago da variagéo do gradiente hidraulico; Exempler para uso oxclusivo - UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA JULIO DE MESQUITA FILHO - UNESP -48,031.918/0001.24 8 , 3 {© ABNT 2013 - Todos 08 crates rosorvados lmpresso por: Sueli Alves da Siva ‘Exemplar para uso exclusivo - UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA JULIO DE MESQUITA FILHO - UNESP - 48.031.918/0001-24 lmpresso per: Sueli Alves da Silva ABNT NBR 15515-3:2013 ) realizago de ensaios para determinacao da condutividade hidraulica em quantidade suficiente para avaliar a variagao dessas condutividades em fungo da distribuigao litolégica ao longo dos eixos longitudinal e transversal das plumas de contaminagéo; @) elaboragao de mapas potenciomeétricos abrangendo as plumas de contaminagdo, determinadas conforme 6.3, @ seu entomo, apontando os sentidos preferenciaiis de fluxo; f) _determinago das velocidades de fluxo das aguas subterraneas nas unidades hidrogeolégicas condicionantes do transporte das SQI, considerando-se os sentides preferenciais de propagagao das plumas de contaminacao; 9) elaboraedo de segdes esquemiticas (trarisversal e longitudinal ao elxo principal das plumas mapeadas no plano horizontal, conforme 6.3), Comrepresentacdo da geologia local, potenciometria, perfil construtivo dos pocos evalores de condutividade hidrdulica para.as unidades hidrogeolégicas ensaladas. Essas sepbespodem cofter ember inlormagbes sobre a variacao das concentragses das Sle presenga 98 fase livres h) texto explicativo comfesuino dai rooeolcgla ta 624 concn Sirsa < set conduzidos com fundamento em ‘ou normas: onpeclre A definic&o das eubstanas quia c informagées e conclustes da avalia (ABNT NBR 15515-2). ‘emg ‘disso, adicionals, s de | cio realizad a partir de uma avaliacéo erftica das prelimi aa NBR 15515 © mapeamento ¢ focalizado sempre na investigacao do solo superficial ¢ subsuperficial e da agua subterranea © objetivo do mapeamento 6 conhecer a distribuigo vertical © horizontal das substancias quimicas de interesse e delimitar as zonas onde essas substancias apresentam concentracdes acima dos valotes de investigagao ou intervengao (V1) (zona contaminada) ou que impanham risco presumido ou. real a satide humana. Caso ocorram substancias néo elencadas nas listas de VI, devem ser adotadas as diretrizes do 6rgao ambiental competente. © mapeamento espacial da distribuicdo da contaminacao deve contemplar a delimitagao das plumas de fase livre ¢ dissolvida e da zona da fase retida, bem como a varlagéo das concentragdes das substncias quimicas de interesse no interior da zona contaminada. Técnicas de mediggo répida podem auxiliar na definicao dos meios, pontos e profundidades de amos- tragem ou selegao de amostras representatives, conforme normas especificas. O plano de investigagao para 0 mapeamento deve ponderar as incertezas de amostragem. (© ABNT 2015" Todos 08 arotoe recorvadee Pegs 2 : 9 ABNT NBR 15515-3:2013 ‘Acoleta de amostras representativas ¢ realizada conforme o padrao de cistribuigdo dos contaminantes, que 6 influenciado principalmente pelo volume liberado e pelas caracteristicas do meio e dos contaminantes, e deve ser realizada conforme normas especificas. - Os resultados obtidos na investigago dotalnada devem prover informacdes suficientes para elaborar a representacao da geometria das zonas contaminadas 6.3.1. Zona nao saturada © mapeamento na zona ndo saturada refere-se & delimitagdo da contaminsigo no solo para cada substncia quimica de interesse. Anda que na investigaco confirmaidria nao tenham sido quantifiadas concentragées das substancias quimicas de interesse acima do valor de investigago ou interveng30 (VI) no solo, a investigagao da zona ndo saturada:é necesséria para reduzir as incertezas na fonte de contaminacao investigada, desde que'tenham sido quantificadas concentragdes acima de VI na agua subterranea a Para delimitag&o da ocorréricia‘dosie hte nantes, a zona nao saturada deve ser compartimentada ‘em superficial © subsuperfcial. Para solo superficial considera-se a profundidade de até 1 me, pata solo subsuperficial, de 11m.até a nivelde agua subterranea, fie 2a Be : Para definir os pontos de amostragem eas substancias quimicas de interesse, sao utillzados os dacos da avaliacéo preliminar (ABNT NBR 15516-1),(da investigagao confirmat6ria (ABNT NBR 15515-2), do licenciamento ambiental e de informacdes adicionals, consi rando-se a distribuigéio das litologias @ 0s comportamentds das substancias quimicas de inleresse no meio. Essas informagdes adicionals podem ser obtidas por meio da utilizagao de técnicas de medigao rapida. Na selego das profundidades de coleta de amostras para anélise quimica 6 também recomendvel a utilizagao de técnicas de medicao répida ém campo, ressaltando-se que o tipo de amostra de solo para analise quimica deve ser simples. : Em uma investigagao detalliadayos dados podem ser obtidos com base’em mais de uma campanha de amostragem, como em caso ce\complexidiace do cenario ambiental ou de resultados inesperados. ‘Adelimitagao da zona contarninadalde cada uma, das SGI deve.sér definida em fungéo dos VI vigentes. Para tragar o limite horizontal da area de solo contaminado, o limite deve passer pelo ponto situado na metade da distancia entre 0 ponto de amostragem que apresente concentragéo da SQ! acima de VI © 0 ponto de amostragem que apresente concentragao inferior ao VI, do cendirio considerado. Na delimitagao da area de solo contaminado em uma fonte so utilizados pontos de um mesmo plano, horizonte ou profundidade. Para realizar a delimitagdo da zona em fase retida no plano vertical, pertencendo os pontos de amos- tragem & mesma camada INolégica, 0 ponto-limite é definido na metade da distéincia entra um ponto cde amostragem onde foi quantificada concentragao da SQI acima do VI e outro ponto de amostragem onde foi detectado valor inferior a0 do V1, do candrio considerado. Caso os pontosnao pertengam &mesmacamada ltolégica, os limites devem considerar adescontinuidade entre as camadas ou estruturas litologicas como meios preferenciais de dispersao dos contaminants. Quando constatada concentracdo acima do VI na amostra coletada na franja capilar, o limite inferior da zona de fase retida 6 a profundidade do nivel d’égua medido. O limite superior pode ser definido com base em resultados analiticos ou considerando, sempre que possival, a posigo da fonte priméria mais préxima. Exemplar para uso eiclusivo - UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA JULIO DE MESQUITA FILHO - UNESP -48.031,9180001-24 10 z @ABNT 2012. Todos os detos reservados Impresso por: Suel Alves da Silva [Exemplar para uso exclusive - UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA JULIO DE MESQUITA FILHO - UNESP -48,031,918/0001-24 ABNT NBR 15515-3:2013 6.3.2 Zona saturada Omapeamento da zona saturada refere-se & delimitago da fase livre e pluma de fase dissolvida. Os limites da contaminagao em fase livre ¢ dissolvida devem ser definidos quando for obtido um numero suficiente de pontos-limite necessérios para o seu fechamento, de acordo com os critérios estabelecidos em 6.3.1 Para a delimitagao da distribuigdo da fase livre e delimitagdio da fase. dissolvida, os pogos de monitoramento devem ser instalados e desenvolvidos de acordo com:as recomendagées das ABNT NBR 15495-1 © ABNT NBR 15495-2. Os modelos conceituais, os resultados anallitit0s'de'solo € a coleta de informagdes adicionais subsi- diam o planejamento da investigagao da zona saturada. 6.3.3 Fase livre Durante o planejamento e éxecugao dos trabalhos dé investigacdo, 6 necessario considerar a eventual presenga de fase livre e, caso es offa, se ela é mais ou menos densa que a agua para adequar 08 procedimentos de delimitagao. ewe as Para otimizagao da instalagao de pocos de ‘monitoramento para deli itagao de fase livre, admite-se a utilizagao prévia de sondagens oul métodos geofisicos. et o Ae ee Se, durante a realizacéo da sondagem ou da instalaedio dos pogos, for observada a presenca de fase livre, o desenvolvimento desses pagos no pode ser real ‘A determinagao da preséhga de fase livre no interior dos pogos e da sua espessura deve ser felta por meio de equipamento de medicao de interface leo/égua por método eletro-dtico. utros métodos: mais simples podem ser-utiizados para constatagao da presenca ou auséncia de fase livre, AA delimitagao da distribuicao da fase livre deve ser definida quando for obtido um nimero suff de pontos-limite necessério para o'seu fechamento. & Apartirda confirmagao da existéncia de fase livre é necessaria aimplementagao de medidas emergenciais para remogo da substncia em fase livre, conforme os procedimentos técnicos aplicaveis. 6.3.3.1 Substancia ndo aquosa menos densa que a 4gua (LNAPL — Light Non Aqueous Phase Liquid) Na presenga de LNAPL, 0s pogos de monitoramento devem ser instalados utilizando-se segdo filtrante plena, com comprimento maximo de 3 m,-sendo 1 m na zona no saturada e 2m na zona saturada. Na tomada de decisdo para continuidade da investigagao de LNAPL, é necessario considerar, como indicadores de presenga de fase livre, se as concentracdes da SQII esto entre 1 % © 10 % do limite da solubilidade. Para a delimitaco da distribuieSo da fase livre no plano horizontal, deve ser consicerado que o ponto- limite da area de ocorréncia da fase livre é a metade da distancia entre um ponto de medig&o (pogo de monitoramento), onde foi observada a presenga de fase livre, e outro ponto de medigo, onde néo foi observada fase livre. (B ABNT 2014 “Todos 08 diets reservados s i " Impresso por: Sueli Alves da Sie ABNT NBR 15515-3:2013 [A delimitaco da distribuigéo da fase livre no plano vertical ¢ realizada definindo-se primelramente {08 limites da fase livre aparante nos pogos de monitoramento e posteriormente convertendo-a para a espessura real. Na definigao dos limites da fase livre aparente, considera-se que 0 ponto-limite superior seja obtido na cota superior do nivel da fase livre medida no pogo de monitoramento e © ponto-limite inferior seja a cota do nivel d’agua subterranea medida no mesmo pogo. O nivel de agua aparente deve ser convertido para o real, por meio de equagdes quo dependem de fatores associados a geologia, condigées de fluxo, nivel de produto do pogo e caracteristicas do produto fou substancias. De acordo com 0 caso-concreto, deve ser utiizada a solucao que seja tecnicamente justificavel. ‘ [A delimitagao da fase livre deve seprépresentada graficamente por meio de diagramas ou segdes esqueméticas, considerando-se nivel de,Agualreal e © nivel de produto medido no pogo. o/ Ae, Ue ow Considera-se como tecnicartiente ee fase livre nai aga oMiergenoial, quando detectada uma espessura aparente maxima de fase livre definida pelo 6rgao ambiental. competente, e quando @ sua - UNESP -48,031,918/0001-24 distribuigao tenha sido delimitadk de {Ox pa eesteja re rita rea sob investigagao. gf & ae :e ob ¢ (© volume residual de fase livre deve ser contemplado na elabaracao do plano de intervencao da area junto com a fase dissolVida. © © 6.3.3.2 Substancia nfo aquosa mais densa que @ agua were Dense Non Aqueous Phase Liquid) ‘ E . o = ‘Anteriormente & realizacSe de sondagans para constatagao da ocorréncia e delimitagao da fase densa, ¢ imprescindivel o conhecimento hidrogeoléaico do modelo coneeitual da drea e dos centfos de massa de contaminantes na fase dissolvida do aquifero superficial. e Na tomada de deciséio pata ctintinuidade da investioagdo de DNAPL 6 necessério considerar, como indicadores de presenca de fase livre, Se aS concentragoes da SQ! estao entre 1 % © 10 % do limite da solubilidade, existéncia de aumento ou manuteneao da grandeza das concentragdes em profundidade e evidéncias de fluxo vertical descefidente da. dqua subterrénest” Nainvestigagéio 6 necessério adotar medidas para evitar o rompimento de selos estratigraficos, migracéo de contaminantes na perfuragao (usar revestimento) o alteragdes na drenanca entre aquiferos. Considera-se base da sondagem o ponto onde é presumivel haver actimulo de fase livre devido a um ‘obstdculo a infitragdio da substancia, como contatos entre camadas de condutividades contrastantes ‘ou presenca de topo rochoso. (© pogo de monitoramento deve ter segdo filtante curta (em geral de até 1m) @ ser posicionado, na base da sondagem. Para a delimitagéo da distribuiggo da fase livre aparente no plano vertical, considera-se como ponto- limite superior a cota superior do nivel da fase livre medida no poco de monitoramento 8, no ponto-timite inferior , de forma conservadora, a cota do obstaculo a infitragao, Na delimitagdo vertical da fase livre podem ser utlizadas as téonicas de medica répida. A representacéio gratica pode ser realizada por meio de programas (softwares) que possibilitem a visu- alizagio ou por meio da apresentac&o de segbes, considerando-se a espescura de fase livre, devendo sempre ser expresso se.a espessura considerada € aparente ou real. Exemplar para uso exclusvo - UNNERSIDADE ESTADUAL. PAULISTA JULIO DE MESQUITA FILHO 12 s eae © ABNT 2019 - Teds os otos reservados Improase por: Suell Alves da Siva Exemplar para uso exclusivo - UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA JULIO DE MESQUITA FILHO - UNESP - 48.031.018/0001-24 Impresso por: Susli Aves da Siva ABNT NBR 15515-3:2013 6.3.4 Fase dissolvida A delimitacao da pluma dissolvida ¢ realizada pela investigagao da distribuigo das SQI nos planos horizontal e vertical. f Para o mapeamento da pluma dissolvida devem ser instalados pogos de monitoramento e pogos multiniveis, de acordo com as ABNT NBR 15495-1 e ABNT NBR 15495-2, podendo também ser utilizados sistemas multiniveis. Na caracterizacéo da distribuigaio vertical das SQ1 séo utlizados pogos de monitoramento com capta- go em diferentes profundidades e segdes curtas (até 1 m) na profundidade desejada de investigacao. Estes podem ser instalados de forma aninhada (no mesmo furo mais de uma tubulacao) ou individu- alizada (em cada furo uma tubula¢éio).«P6de ainda Ser instalados pogos com sistema de captacbes discretas e isoladas em um mesmo furo do.{ipo miiltiplos septos ou com isolamento por obturadores. ‘Sempre so necessarias medidas para 6vitar aimigracéo deicontaminantes pelo espago anelar. Subsidiariamente, ainda’ podem’ ser utlizadas (assistir de) vertical, utlizando-se técnicas de medigao répida, = itras\formas auxiliares na delimitag&o Considerando-se a dazonalidade do nivel de guia, tecomenda-se a instalacSo de pocos multiniveis. Para a coleta de amosiras de!éguas subterténeas, devem ser observadas as orientagoes contidas na NBR 15495-2. : 7 + : Se [As emostragens para delimitac&o de plume devem ser preterericialmente realizadas em todos os pocos de monitoramento instalados na érea de interesse. = A.utilizagio de dados obtidos em campanhas realizadas em épocas distintas é admitida, desde que tecnicamente justificdvel, considerando a sazonalidade e que as amostragens tenham sido realizadas dentro de um intorvato maximo de 120 dias. f A delimitagao da pluma de contamfiinagéo em fase dissolvida deve ser definida a partir de um niimero suficiente de pontos-limite necessério.para.o.seu fechaménto e os VI considerados coma limite da pluma. oie ze Para realizar a delimitagéo da pluma em fase dissolvida no plano horizontal, considerar como ponto-limite da pluma o ponto situado na metade da distancia entre os pontos de amostragem que apresentem concentragées de SQ! superior ao VI € 0 primeiro ponto inferior ao VI. ‘A delimitagio das plumas no plano vertical deve ser realizada por meio da utilizago de conjunto de pogos muttiniveis em quantidade suficiente para estimar a espessura da pluma préximo & area-fonte a0 longo do eixo longitudinal de movimentacao, bem como caracterizar a existéncia ou ndo de fluxo vertical. Na instalago de pogos ou sistemas multiniveis € sempre importante adotar todos os recursos técni- 0s para 0 isolamento entre as zonas de captagao de agua. As profundidades das segbes fitrantes dos pogos multiniveis so definidas com fundamento na interpretagao do modelo conceitual hidroge- ‘olégico desenvolvido para a drea, por meio do qual devem ser identificadas as camadas favoraveis ao transporte da pluma de contaminantes. O conjunto de captagao miiltipla (pogos ou sistema multinivel) deve ser formado por no minimo um par de pogos com sega filtrante instalada em duas profundidades diferentes, no mesmo compartimento hidrogeol6gico. Recomenda-se que um dos pocos tenha a segao filtrante posicionada préxima e abaixo (© ABN 2018 Todos oe ctetos roseevadoe xo fae 13 ABNT NBR 15515-3:2013 do nivel d'dgua estabilizado e 0 outro pogo deve ter a sega filtrante a uma distancia néo superior 5 montre a base da se¢ao filtrante do poco de captagao rasa e 0 topo da segao do pogo de captacéo profunda, sendo que este deve ter segao filtrante de até 1 m. Em fungdo do modelo conceitual, litologia, espessura das camadas litolégicas, tipo de contaminantes, evidéncia ou ocorréncia de fluxo vertical, ou caso seja quantificada concentragéo da SQ1 acima do VI no pogo mais profundo, deve(m) ser adicionado(s) um ou mais niveis ao sistema de captac&o, visando a proporcionar a definigéo correta do limite inferior da pluma dissolvida. Na determinago dos limites da pluma dissolvida no plano vertical, deve ser considerado que 0 ponto-limite da SQI acima de VI. Caso 0 poco mais profunds limite-se ao topo rochoso ou camada impermedvel, O revestimento de furo waghf aca ste (oe 2 Ee 5 Estabelecidos os limites dé plarma dissolvida, ‘Verlfleada a distribuipaio da contaminagao horizontal e vertical deniro desses limites com a identifi dos caves de massa, por meio do adensamento da malha de pocos/de moni mer gnados proximos as fontes primarias jas aereditados pelo Inmetro, sequindo NOTA 3 _Devido a possibilidade da.otoréncia de contaminantes residuais no revestimento ou pré-filto, da pluma esteja situado na metade da distancia entre a base da seca fitrante do pogo que apresente conceniragao abaixo do VI e a base da segao fitrante do pogo adjacente que apresente concentragao © limite da piuma deve ser presumido. o,aoilongo da interiace ‘entre o meio poroso e a rocha ou camada impermedvel. . a junto fhultinivel deve ser adotado quando houver possibilidade ce migrago de Gontaminantes pel6 furo palibos rasas para mais profundas. 0u secundérias de contamin ‘ A partir dos dados a representacae ¢ ser individual para cada SQl,cujas concentract won armel ers lhl fh 0 esiabslecido na ABNTNER ISOVIEC NBR 47025. ] ‘ NOTE En nae nn we enh ol Pern cones ce ‘a imestigapo detathada 50 elena, laces om consieragko esta yaaa. % PF, 08 pogos que ja tiveram a presenga livre-podem.ser utilizados, desde que justificavel tecnicamente, na delimitacao da pluma de fase dissolvida. = er NOTA 4 Havendo evidéncias de migragéo de SQl para a rocha ou camada impermeavel, a critério do 6rgao ambiental competente, pode ser necessério invostigar esses meios, utilizando-se normas © procedimentos especificos. 6.4 Estimativa de volume de solo e agua subterrénea com concentragées acima de VI As esiimativas de volume de solo e agua subterranea sao realizadas com fundamento na detimitagéo horizontal e vertical da érea com concentragdes acima de VI. A estimativa de volume de solo é calculada em fungao da érea de ocorréncia e da espessura média de solo impactado. Em relacdo & 4gua subterrnea, a estimativa 6 calculada pela projecéo em superficie da area da pluma, da sua espessura média e da porosidade do meio. ‘Quando houver variacdo significativa de espessuras, podem ser utlizados,calculos integrativos. ‘A massa de contaminantes deve ser calculada apos a etapa de avaliagdo de risco & satide humana, caso sejam necessarias medidas de remediacéo. Exemplar para uso exclusivo - UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA JULIO DE MESQUITA FILHO - UNESP ~48,031,918/0001-24 14 s Improsso por: Sueli Alves da Silva UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA JULIO DE MESQUITA FILHO - UNESP -48,031.918/0001-24 Exemplar para use exclusivo ~ ABNT NBR 15515-3:2013 6.5 Prognésticos de evolugao da pluma © objetivo do prognéstico 6 ostimar, a partir do centro de massa, qual a evolucao espacial da(s) pluma(s) ao longo do tempo, principalmente para simular se es concentragbes alingiréo receptores em tm determinado tempo. Além disso, o prognéstico auxilia na tomada de decisao de etapas futuras do processo de gerenciamento de dreas contaminadas. ‘A selegdo de’ quais substancias quimicas de interesse seréo prognosticadas deve ser feita com fundamento. na representatividade das substdncias na configurac4o da. contaminagao, em fun¢ao da toxicidade, massa e persisténcia da substancia. 'A premissa para elaboragéo dos prognésticos 8 © cumprimento de todos os itens da investigago detalhada. — ~ ©s prognésticos de evolugad” Ga’ plumalidevem im horizonte de § anos e 10 anos, utilizando-se modelos de flUxo% i x ab ‘A aplicagdo de modelos’ meter 7 i dos prognésticos eye's igaiead mm base em Iiteratu rogadimmentos especificos. (Os modelos maternatcos lutlizam uma série de ou numeéricas, para simular eipreve as de SQ. eee es Cabe ressaltar que 0s modelos m: respostas detinitivas, lima vez que temente 6 muito mais Gomplexo ni @ dados de campo, alxiliam na toma preci r com} por aproximagées analiticas ‘um meio poroso e as migracdes a aso de Informacdes, mas néo produzem ficarla de um fenomeno que frequen- isados em conjunto com a experiéncia quando varias alternativas, envolvendo 6.6 Controle da quali & Os trabalhos envolvidos na realizatndalvestonsto. detalhéda devem possuir procedimentos-padréo de operacdo e registro de informagoes, iistagaoy tanutencdo, treinamento de pessoal ou outros. Nesse controle devem ser aplicadas normas técnicas especificas para assegurar a qualidade, dimi- huindo os erros e incertezas dos trabalhos. 6.7 Identificagao das fontes, dinamica de transporte, vias de exposigao ¢ receptores (modelo conceitual) © inodelo conceitual da drea em estudd deve ser atualizado ¢ validado com as informagbes obtidas na investigaco detalhada, aprimorando o modelo conceitual da investigagao confirmatéria ¢ gerando lima nova verso, que deve ser a base para o planejamento ¢ realizagao das etapas seguintes. {As informagies obtidas na investigagéo detalhada a serem ullizadas para atualizer 0 modsto conceltuel 6 para suprir a avaliago de risco a sade humana s4o pelo menos: a) distribuigdo das litologias; b) _nfvel de agua dos pogos de monitorament c) sentido e velocidade de fluxo: @ABNT 2013 -Tocns 0s deli reservados impress por: Suell Alves da Silva ABNT NBR 15515-3:2013 d) concentragao e distribuicéo da contaminagao nos meios afetados; ) mecanismos de liberagao identificados; {), meios de transporte; 9) quantificagdio de contaminantes presentes no solo e égua subterranea; h) _prognésticos de transporte de contaminantes; i) Vias de exposigo reais e hipotéticas; : j) _ receptores potenciais e reais. — oe 5 S. 5 § 3 do 6rgao ambiental 0 mn s 7 Relatorio £7.41 Orelatério de i 3 a) resumo executivo;: 3 3b) todugso 3 c) _histérico da drea e das § — d) objetivo e escopo; 2 ©) localizagéo da area; 3). caracterizagio do entorno; z 9) caracterizagio geolégicalhidrogeolégica (regional e local); 3 h) plano de amostragem; a i) _ metodologias e descrigdes detalhadas das atividades realizadas; é })__ limitagdes da metodologia adotada, garantia e controle da qualidade e avaliagdo de incertezas; iy k) apresentacao e discussao de informagSes obtidas e resultados: i — caracteristicas de sondagens, pogos de monitoramento, ensaios e outras atividades executad: a — tabelas com resultados enaliticos de amostras de solo e égua subterranea comparados £ ‘aos valores de referéncia, prevencao e Intervencao/investigacao ou outros valores maximos : permitidos que forem exigidos pelo érgéo ambiental; g § . - = $ rs a Ae 3 _/ @ABNT 2019 ds 0 deloseservedos Impresso por: Sueli Aves da Siva ABNT NBR 15515-3:2013 |) representagao grafica das Informagies e dos resultados: mapa de localizacdo das atividades realizadas com a identificagao das instalagdes e fontes de contaminagao; — mapa de uso e ocupagao do entorno incluindo-se captagdes de dgua subterranea; — mapa’potenciométrico com cotas baseadas em referéncias oficiais de nivel sobre o mapa do ‘6pico anterior; = — segdes esquematicas geolégicas @ hidrogeolégicas transversal € longitudinal ao sentido preferencial do fluxo de agua subterfénea a ‘ zontal e vertical para solo e Agua subterranea; d) _boletins de ensaios hidrogeolégicos e interpretagbes; e) levantamento topogréfico georreferenciado de pontos de amostragem, sondagens @ pogos de monitoramento; 1) resultados de testes e medicdes em campo (come geofisica, medi¢ao de vapores, entre outros); {@) _protocolo de recebimento e cadeia de custédia de amostras; h) _boletins, laudos ou relatérios de ensaios analiticos; |) certificados de calipragao dos instrumentos de medi¢ao em campo; i) anotago de responsabilidade técnica (ART) @, quando exigido, declaracdo de responsabilidade. Exemplar para uso exclusiva - UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA JULIO DE MESQUITA FILHO - UNESP -48.091.018/0001-24 © ABNT 2913 - Todos areas resprvaos ’ : . 7 Jmpresso por: Sueli Alves da Silva ABNT NBR 15515-3:2013 f) e) 13] a 4 , & 2 g ‘] ae g g 7) 8 2g 3 z 3 Ela z E 2 5 g 3 5 a i no: a 18 Impraseo por: Sui Alves da Silva liografia Manual de gerenciamento de areas coniaminadas da CETESB, www.cetesb.sp.gov.br/Solo/ areas_contaminadas/manual.asp Decisdo de Diretoria DD 103/2007 de 22 de junho de 2007 - Disp6 sobre o procedimento para gerenciamento de areas contaminadas Relatério de estabelecimento de valores orientadores para solos e aguas subterraneas no estado de Sao Paulo, www.cetesb.sp.gov. biiSololteiatorios.asp orientadores de qualidade iretrizes para o gerenciamento 2 a _ @ABNT 2013 - Teds os airatios reservados

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