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APRESENTAÇÃO

Bem-Vindo ao Quarto Livro do Curso de Introdução Teologia – CRISTOLOGIA (A Vida e Obra


de Jesus Cristo).

Quando terminar cada Disciplina, você será capaz de:

Explicar quem é Jesus

Descrever a sua Essência

Apreciar a sua riqueza

Aplicar o seu conhecimento sobre essa Doutrina no viver diário

Fonte de Estudos

Ao longo de seus estudos, você usará o Manual "fornecido por Teologia On-Line" como guia para
os seus estudos. A Bíblia é o único outro texto necessário. As citações bíblicas, nesta Disciplina,
são extraídas de versões variadas.

Tempo e Metodologia de Estudo

O tempo que você realmente precisará para estudar cada lição depende de seu conhecimento do
assunto e da sua disposição e motivação. O tempo que gastará nisso também depende do grau de
fidelidade às orientações aqui contidas, e do desenvolvimento de suas aptidões, em fazer estudos
independentes. Planeje o seu horário de estudos de tal modo que tenha tempo suficiente para a-
tingir os objetivos traçados pelo autor de Manual, sem falar nos seus próprios objetivos.

Nosso desejo e oração é que seus estudos o preparem com eficácia para o Serviço do Reino.

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INTRODUÇÃO

I. FONTES PRINCIPAIS DA VIDA DE JESUS: OS 4 EVANGELHOS

A. MATEUS

• Pensamentos e estilos hebraicos.

• Familiarizado com o Velho Testamento no original.

• Freqüentes citações: “Para que se cumprisse”.

• Tem como alvo provar que Jesus é o Messias.

• O Reino de Deus está em relevância.

• Agrupamentos e combinações metódicas.

Grupos de parábolas: Cap. 13, 24 e 25.

Grupos de milagres: Cap. 8 e 9.

B. MARCOS

• Descritivo e épico.

• Pensa-se que tenha sido discípulo de Pedro.

• Espírito fogoso permeia o livro: “logo após”, “imediatamente” são freqüentes.

• Objetividade poética e minuciosidade.

• Detalhes tais como olhares e gestos de Jesus, o espanto que Ele causou, etc.

• Tem como alvo mostrar como Ele provou ser o Rei Messiânico através de uma seqüência de
feitos assombrosos.

C. LUCAS

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• O mais culto historiador de entre os Evangelistas.

• Graça helênica no estilo.

• Série de retratos meticulosos.

• Apresenta as razões dos acontecimentos.

• Filosófico; comentários psicológicos; espírito e universalidade paulinos.

• Cristo não é somente para os judeus, mas também para a Humanidade em geral.

• Genealogia de Jesus traçada até Abraão.

D. JOÃO

• Descreve o que os outros Evangelistas omitiram.

• Baseia-se principalmente no ministério de Jesus na Judéia.

• As Suas entrevistas particulares.

• A Sua vida interior.

• Os Seus ditos mais profundos e misteriosos.

• O fervor lírico, profundidade e sublimidade dos discursos de despedida.

E. DESCRIÇÃO SINÓPTICA DE CRISTO

1. Mateus.

• Uma descrição de Jesus “O MESSIAS SOBERANO”.

• Chamado “Rei” (2:2; 21:5; 25:34,40; 27:11,29,37,42).

• Chamado “Filho de David” (1:1; 9:27; 12:23; 15:22; 20:30-31; 21:9,15; 22:42).

• A palavra “cumprimento” indica que as profecias messiânicas foram cumpridas n’Ele.

2. Marcos.

• Uma descrição de Jesus “O QUE FAZ MARAVILHAS”.

• O operador de milagres e servo incansável de Deus e do homem.

• Demonstra a sua divindade e compaixão nas Suas obras poderosas de misericórdia e a-


juda (6:2).

3. Lucas.

• Uma descrição de Jesus “O AMIGO DOS PECADORES E DESPREZADOS”.

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• Veio buscar e salvar os perdidos (19:10). Veja as histórias:

a. Do bom samaritano (10:30-37).

b. Da ovelha perdida (15:4-7).

c. Do filho pródigo (15:11-32).

d. Do fariseu e do publicano (18:10-14).

e. De Zaqueu (19:2-10).

f. Do ladrão arrependido (23:39-43).

II. OUTRAS FONTES DA VIDA DE JESUS

A. Referências pouco importantes dos historiadores da época (Josefo, Tácito) apenas para mos-
trar quão pouco esses observadores perceberam do mais importante acontecimento do seu
tempo.

B. A história judaica e objetos antigos explicam o período.

C. A história da antiguidade mostra a plenitude dos tempos.

D. AGRAFA – As palavras de Jesus não registradas nos Evangelhos.

E. Literatura produzida entre o Velho Testamento e o Novo Testamento – Os 400 anos de silêncio
profético.

III. PROFECIAS MESSIÂNICAS DE ISAÍAS

Este profeta, olhando através dos séculos, viu o Messias vindouro. De todos os grandes profetas
hebreus, Isaías é o que nos forneceu a descrição mais completa da história, missão, títulos e ca-
racterísticas de Cristo.

A. HISTÓRIA DE CRISTO

1. O Seu nascimento – 7:14.

2. A Sua família – 11:1.

3. A Sua unção – 11:2.

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B. MISSÃO DE CRISTO

1. Iluminador – 9:2.

2. Juiz – 11:3.

3. Reprovador – 11:4.

4. Legislador – 42:4.

5. Libertador – 42:7.

6. Carregador de cargas – 53:4.

7. Salvador sofredor – 53:5.

8. Carregador do pecado – 53:6.

9. Intercessor – 53:12.

C. TÍTULOS DE CRISTO

1. Emanuel – 7:14.

2. Deus forte – 9:6.

3. Pai da eternidade – 9:6.

4. Príncipe da paz – 9:6.

5. Rei da justiça – 32:1.

6. Servo divino – 42:1.

7. Braço do Senhor – 53:1.

8. Pregador ungido – 61:1.

9. Salvador poderoso – 63:1.

D. CARACTERÍSTICAS DE CRISTO

1. Resplendor – 9:2; 42:6.

2. Sabedoria – 11:2.

3. Discernimento espiritual – 11:3.

4. Justiça – 11:4.

5. Fidelidade – 11:5.

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6. Silêncio – 42:2; 53:7.

7. Mansidão – 42:3.

8. Perseverança – 42:4.

9. Sofrimento vicário – 52:14; 53:10.

10. Compaixão – 53:4.

11. Humildade – 53:7.

12. Sem pecado – 53:9.

13. Poder de salvação – 53:11.

14. Grandeza – 53:12.

IV. DATAS APROXIMADAS DA VIDA DE JESUS

• O nascimento de Jesus – 4 ou 5 a.C.

• A fuga para o Egito – 4 ou 5 a.C.

• O regresso do Egito – 3 ou 4 a.C.

• A visita do menino ao Templo – 8 (?) d.C.

• Começo do ministério de João Batista – 26 (?) d.C.

• O batismo de Jesus nas águas – 26 (?) d.C.

• Inauguração ou início do ministério de Jesus – 26 (?) d.C.

• Ano da popularidade – 27 (?) d.C.

• Ano da oposição – 28 (?) d.C.

• Ano da morte – 29 ou 30 (?) d.C.

V. ESBOÇO DA VIDA DE JESUS

A. A PRÉ-EXISTÊNCIA DE JESUS CRISTO

B. O CRISTO DA PROFECIA

C. O CRISTO DESCONHECIDO

1. Eventos preliminares ao Seu nascimento.

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2. A infância de Jesus.

3. A mocidade de Jesus.

D. O CRISTO QUE MINISTRA

1. Primeiro ano – O Ano da Obscuridade / Da Inauguração.

2. Segundo ano – O Ano do Favor Público / Da Popularidade.

3. Terceiro ano – O Ano da Oposição.

E. O CRISTO QUE SOFRE

1. A semana santa – O Fim.

F. O CRISTO RESSURRETO

1. As Suas aparições.

2. A Sua ascensão.

G. O CRISTO GLORIFICADO

1. As Suas aparições em visão.

2. O Seu ministério celestial.

3. A Sua 2ª vinda.

4. O Seu reinado eterno.

5. A Sua glória eterna.

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DA SUA PRÉ-EXISTÊNCIA À SUA JUVENTUDE

I. A PRÉ-EXISTÊNCIA DE CRISTO

A. COM O PAI ATRAVÉS DE TODA A ETERNIDADE

1. Eternamente o mesmo – Hebreus 13:8.

2. Sem princípio – Hebreus 7:3.

3. As Suas atividades são eternas – Miquéias 5:2.

4. Existia antes da criação do mundo – João 1:1; 17:5; I Pedro 1:20.

5. Existia antes de Abraão – João 8:58.

6. O tempo da Sua aparição – Daniel 9:25.

7. O Seu lugar de nascimento – Miquéias 5:2.

8. A Sua nacionalidade – Gênesis 22:18.

9. A Sua tribo – Gênesis 49:10.

10. A Sua humanidade – Gênesis 3:15.

11. A Sua divindade – Isaías 9:6.

12. A Sua linhagem – Isaías 11:1.

II. O CRISTO DA PROFECIA

A. OS ANÚNCIOS PROFÉTICOS DA VINDA DE JESUS

1. As profecias que se levantaram no palco da história de Israel, predizendo a aparição de um


Messias-Salvador poderoso.

a. PERÍODO DOS PRIMÓRDIOS (Adão e Eva) – Gênesis 3:15.

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b. PERÍODO PATRIARCAL – Gênesis 22:18; 49:10.

c. PERÍODO TEOCRÁTICO – Deuteronômio 18:15.

d. PERÍODO MONÁRQUICO – Salmos 2; 16:10; 45:2; Isaías 63:1.

e. PERÍODO DE DOMINAÇÃO ESTRANGEIRA (o cativeiro de Israel) – Ageu 2:7; Zacarias 3:8;


6:12; 9:9; 11:12; 12:10; 13:7; Malaquias 3:1.

f. PERÍODO MACABEU (166 a.C.)

g. PERÍODO ROMANO (o nascimento de Cristo – 4 a.C.) – Mateus 2:2.

III. O CRISTO DESCONHECIDO

A. O NASCIMENTO DE JESUS

1. Eventos preliminares.

a. O anjo Gabriel aparece a Zacarias – Lucas 1:5-22.

b. Maria visita Isabel – Lucas 1:39-56.

c. Nascimento de João Batista – Lucas 1:57-80.

d. Um anjo aparece a José – Mateus 1:18-25.

e. O anjo Gabriel aparece a Maria – Lucas 1:26-38.

B. O DECRETO DE CÉSAR AUGUSTO

1. O imperador César Augusto ocupava o trono do império romano.

2. Promulgou um decreto para se fazer um recenseamento por todo o império (Lucas 2:1).

a. Abrangia a Palestina, cujo rei, Herodes o Grande, era vassalo de César Augusto.

3. O recenseamento e o antigo costume hebraico.

4. A jornada do casal José e Maria de Nazaré da Galiléia até Belém na Judéia, onde Maria deu
à luz seu filho primogênito (Lucas 2:2-7).

5. A profecia cumprida (Miquéias 5:2; Mateus 2:3-6).

a. Data provável: o ano 4 a.C. quando Quirínio era, pela 2ª vez, governador da Síria.

6. A visitação.

a. Tanto o imperador romano como o rei Herodes, bem como os habitantes de Belém, des-
conheciam que de uma forma humilde e silenciosa, havia entrada neste mundo O REI de
todas as nações.

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b. Deus, porém, sobrenaturalmente tornou este nascimento especial conhecido por um gru-
po de pessoas que representava, em miniatura, o conjunto da Sua futura história terrena.

(1) OS PASTORES (Lucas 2:8-20).

(a) Representavam o povo simples e humilde, de coração sincero que comporia a


maioria dos seus discípulos.

(2) SIMEÃO E ANA (Lucas 2:25-38).

(a) Representavam os devotos e sábios estudiosos das Escrituras Sagradas.

(3) OS MAGOS DO ORIENTE (Mateus 2:1-2,7-12).

(a) Representavam o mundo gentio que no futuro viria depor aos pés de Jesus tudo
quanto possuísse de riquezas, talentos e ciência.

(4) O REI HERODES (Mateus 2:13-23).

(a) Representava as potestades do mundo perseguindo Jesus até à Sua morte


(Marcos 3:6).

C. INFÂNCIA E JUVENTUDE DE JESUS

1. Os anos passados em Nazaré.

a. O silêncio das Escrituras.

(1) Período desde o regresso do Egito até o início do seu ministério público (aproxima-
damente 30 anos).

(2) O véu de silêncio rompido para breves informações acerca de Jesus (Lucas
2:40-52).

(3) Este silêncio das Escrituras deu origem a muitas histórias acerca deste período da
vida de Jesus.

b. As influências dos usos e costumes da época.

(1) É possível adquirir, num certo grau, uma percepção da influência do Seu lar e dos
Seus estudos neste período da Sua vida em Nazaré.

(a) INFLUÊNCIAS DOMÉSTICAS.

• Tipo de casa.

• O Seu pai.

• A Sua mãe (Lucas 1:46-55).

• Os Seus irmãos (João 7:1-10).

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(b) INFLUÊNCIAS EDUCATIVAS.

• Ensino que geralmente era dado aos filhos dos pobres; daí o desprezo dos
escribas (Mateus 13:54-56; Marcos 6:2-3; Lucas 4:22; João 7:15).

• Estudo do Velho Testamento (na versão original hebraica).

• A natureza humana dos habitantes de Nazaré (João 1:45-46).

• A Sua profissão de carpinteiro (Marcos 6:3).

• O cenário de Nazaré (um dos mais belos da Galiléia).

• As visitas anuais a Jerusalém a partir dos 12 anos de idade.

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A NAÇÃO E A ÉPOCA

I. O INTERVALO ENTRE MALAQUIAS E MATEUS

A. QUATRO SÉCULOS DE INTERVALO DURANTE OS QUAIS A PALESTINA MUDOU RADI-


CALMENTE – 400 a.C. a 5 a.C.

1. Período dos Impérios Persa, Grego e Egípcio (536 a 166 a.C.)

a. A história do intervalo entre o Antigo e o Novo Testamento é, às vezes, considerada de


sem importância, pela razão de que durante estes 400 anos nenhum profeta falou da par-
te de Deus. Este período é conhecido como “Os séculos do silêncio”.

b. Porém, o conhecimento, tanto dos eventos importantes como da literatura da época, é de


grande importância, porque eles constituem um pano de fundo para a vinda e a vida de
Cristo.

c. Durante um período de duzentos anos após o cativeiro, a província da Judéia permane-


ceu sob o domínio persa (536 a 330 a.C.).

d. A conquista de Alexandre Magno, no ano de 330 a.C., não somente colocou os judeus
sob a dominação grega (330 a 323 a.C.), mas também introduziu a língua grega e idéias
novas para todo o mundo antigo.

e. Após a morte de Alexandre, o seu império foi dividido e começou uma luta entre os Pto-
lomeus do Egito e os monarcas da Síria, resultando na sujeição da Judéia (323 a 166
a.C.), primeiramente ao Egito (320 a.C.) e depois à Síria (193 a.C.).

f. Este último domínio foi um período sombrio na história judaica, especialmente durante o
reinado de Antíoco Epifânio (o louco). Este rei sírio, entre os muitos crimes cometidos
contra os judeus, tentou estabelecer a idolatria em Jerusalém, profanando o templo em
168 a.C.

2. Período Macabeu e Herodiano (167 a.C. a 37 d.C.)

a. A perversidade de Antíoco provocou a revolta dos Macabeus, em 167 a.C., na qual o sa-
cerdote Matatias e seus filhos derrotaram os sírios numa série de batalhas que assegura-

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ram a independência da Judéia. Em 165 a.C., o templo foi rededicado a Deus. Foi este o
fundamento da dinastia asmoneana que reinou de 166 a 63 a.C.

3. Período do Império Romano.

a. A partir de 63 a.C., ano em que o general romano Pompeu tomou Jerusalém, as provín-
cias da Palestina tornaram-se tributárias de Roma. Durante este período, os imperadores
romanos confiaram o governo local a procuradores por eles designados ou príncipes in-
fluentes em Roma.

b. De 37 a 4 a.C. Herodes, o Grande, foi o rei da Judéia. Nos dias de César Augusto (27
a.C. a 14 d.C.), o seu domínio expandiu-se até incluir um vasto território a Leste do Jor-
dão. No tempo em que Cristo nasceu, Herodes era o governador de toda a Palestina.
Com a sua morte, possivelmente ocorrida no mesmo ano do nascimento de Jesus, a sua
província foi dividida entre seus filhos, da seguinte forma:

(1) Província da Judéia (Incluía Samaria).

(a) Arquelau, Etnarca (4 a.C. a 6 d.C.).

• Pôncio Pilatos, Procurador (26 a 36 d.C.); era Tibério César o imperador (14
a 37 d.C.).

(2) Galiléia e Peréia.

(a) Herodes Antipas, Tetrarca (4 a.C. a 39 d.C.).

(3) Quinta Província (país a leste da Galiléia).

(a) Filipe, Tetrarca (4 a.C. a 33 d.C.).

c. Tendo como imperadores romanos Calígula (37 a 41 d.C.) e Cláudio (41


a 54 d.C.), Herodes Agripa I, foi rei de todo o país de 39 a 44 d.C. Não esquecer que
Cristo nasceu entre 4 a 5 a.C. e morreu entre 29 a 30 d.C. (período de César Augusto e
Tibério César).

4. Eventos sociais e religiosos importantes.

a. Movimento geográfico: Dispersão dos judeus (surgimento das Sinagogas, dos Rabinos e
das Escolas de Teologia).

b. Partidos religiosos: Fariseus (abrangia os Escribas), Saduceus e Essênios. Os dois pri-


meiros constituíam o Sinédrio.

c. Literatura: a conquista grega preparou o caminho para a tradução do Antigo Testamento


para a língua grega (versão Septuaginta) por volta do ano 250 a.C.

(1) Os livros apócrifos foram escritos entre os anos 300 a.C. e 4 d.C.

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d. Arquitetura: o templo de Herodes começou a ser construído em 19 a.C.

B. ESTE ERA O ASPECTO DA HISTÓRIA DOS JUDEUS APÓS ESTES 4 SÉCULOS DE DE-
GRADAÇÃO ESPIRITUAL – Mateus 4:16

1. Politicamente.

a. A Galiléia e a Peréia governada por reis de ordem inferior, filhos de Herodes, o Grande.

b. A Judéia governada por um oficial romano, subordinado ao governador da província da Sí-


ria.

c. O Sinédrio – Supremo órgão do governo judaico estava limitado nos seus poderes.

2. Religiosidade externa – Aparente progresso.

a. As Sinagogas.

b. Os Rabinos.

c. As Escolas de Teologia.

3. Religiosidade interna – Em decadência devido a 400 anos de silêncio profético.

a. Os Fariseus – Representantes da religião daquela época. Eram patriotas ardentes. Davam


muito valor às observâncias exteriores.

b. Os Escribas – Pertenciam ao partido farisaico. Eram os interpretes e copistas das Escritu-


ras, bem como os consultores jurídicos do povo.

c. Os Saduceus e os Herodianos – Pertenciam ao partido de oposição aos fariseus. Eram


céticos, insensíveis e mundanos. Misturavam-se com os gentios. Uma facção era cha-
mada de Herodianos porque apoiavam a usurpação do trono por Herodes e procurava o
favor dos filhos dele.

d. As diferentes classes da sociedade.

(1) Os saduceus eram a classe mais elevada e rica.

(2) Os fariseus e os escribas formavam a classe média e média alta.

(3) As classes inferiores e o povo do campo estavam separados destes por um grande
fosso.

(4) Bem abaixo de todas estas classes surgiam os publicanos, as prostitutas e os peca-
dores.

e. As esperanças messiânicas.

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(1) No meio desta decadência religiosa o povo judaico esperava Aquele que faria reviver
a glória do passado – o Messias, filho de Davi.

(2) Os piedosos e devotos da pureza das Escrituras representados por Zacarias e Isabel
(Lucas 1:5-6), Simão e Ana (Lucas 2:25-26,36-38).

(3) Ao longo de 30 anos, Jesus observou atentamente o estado espiritual, moral e políti-
co da nação.

C. DEUS MOVE-SE NO SILÊNCIO PROFÉTICO PARA APRONTAR O MUNDO PARA A VINDA


DE JESUS – O DESEJADO DAS NAÇÕES.

1. Pela dispersão dos judeus – O conhecimento elementar de Deus.

2. Pelas conquistas de Alexandre, o Grande – O conhecimento universal da língua grega.

3. Pela engenharia do exército romano – As estradas davam acesso a todo o império.

4. Pela decadência das antigas religiões e filosofias – A preparação para o cristianismo; ponto
de reencontro com Deus.

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O CRISTO QUE MINISTRA

I. OS ÚLTIMOS PASSOS DA SUA PREPARAÇÃO

A. O CRESCIMENTO EM SILÊNCIO

1. Aquele a quem todos esperavam, sem ninguém o suspeitar, estava sendo criado em casa de
um carpinteiro, na desprezada Nazaré.

2. Uma preparação espiritual, moral e física, ao longo de 30 anos, num completo anonimato pa-
ra de súbito romper num ministério relâmpago de aproximadamente 3 anos que influenciou e
mudou o mundo.

3. A Sua preparação levou muito tempo. Para quem tinha todo o poder à Sua disposição, 30
anos de completo afastamento representam um longo período.

a. Permaneceu em Nazaré até soar a hora de iniciar o Seu ministério.

4. Chegada a hora, deixou a Sua profissão de carpinteiro, Sua postura de operário e deixou a
Sua mãe e irmãos em Nazaré.

a. Chegara agora a vez de Ele passar por dois acontecimentos finais da Sua preparação: os
batismos e a tentação.

II. O BATISMO NAS ÁGUAS E NO ESPÍRITO SANTO

A. O MINISTÉRIO DE JOÃO, O BATISTA

1. Antes de ouvir a voz do Messias, a nação tinha de ouvir a voz da profecia, silenciada por 400
anos.

2. João era nazireu desde o ventre de sua mãe (Lucas 1:15; Números 6:1-8).

3. Estava bem ciente das coisas da vida; conhecia perfeitamente os dois grandes males da é-
poca; a hipocrisia das seitas religiosas e a corrupção das massas populares.

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4. A Sua mensagem abalou a nação. Ele proclamava que o Messias estava prestes a aparecer
para estabelecer o Reino de Deus (Lucas 3:2-18; João 1:6-8,19-28; Marcos 1:1-8; Mateus
3:1-12).

5. O seu ministério causou irritação nas classes religiosas, sobretudo nos fariseus, para os
quais João foi particularmente severo (Mateus 3:7-9).

B. O BATISMO DE JESUS

1. Jesus apresentava-se como candidato ao batismo (Mateus 3:13-17; Marcos 1:9).

2. Segundo se depreende, João e Jesus nunca se tinham encontrado, ainda que ligados por la-
ços familiares e interligados pelos seus ministérios, conforme tinha sido predito antes do
nascimento de ambos (Lucas 1:16-17).

a. Uma razão poderá ser a distância que havia entre suas casas, uma na Galiléia e a outra
na Judéia (Lucas 1:26,39-40).

3. O batismo no rio Jordão tinha dois significados a quem foi administrado:

a. O abandono dos seus antigos pecados.

b. A sua entrada na nova era messiânica.

(1) No caso de Jesus o ponto a. não podia ter sentido, a não ser por identificação com a
nação e a necessidade desta de se purificar.

(2) Porém no ponto b., também Jesus era admitido por essa porta na nova ordem que ia
ter o seu princípio e de que Ele próprio seria o Autor.

C. A DESCIDA DO ESPÍRITO SANTO

1. Deus havia revelado a João um sinal, pelo qual ele reconheceria a pessoa de Jesus, o Mes-
sias, de quem ele era o precursor (João 1:31-34).

2. O Espírito Santo desceu sobre Jesus, quando Ele orando saía da água. Nesse momento
Deus, do céu, apresenta-O como o Seu amado Filho (Mateus 3:16-17; Lucas 3:21-22).

3. Na descida do Espírito Santo vemos o símbolo do dom especial e sem medida que Deus Lhe
conferiu para O tornar apto à Sua obra (João 3:34).

4. A Sua natureza humana ficava mediante este dom especial, habilitada a ser órgão da Sua
natureza divina.

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III. A TENTAÇÃO

1. Todo o Seu ser estava agora preparado para a grande missão. Do alto tinha recebido pode-
res sobrenaturais necessários para a sua realização (Lucas 4:14,18-19).

2. Imediatamente o Espírito Santo O conduziu ao deserto para ser tentado pelo diabo (Mateus
4:1-11; Marcos 1:12,13; Lucas 4:1-13).

3. O combate foi decisivo; o inimigo das almas foi completamente derrotado.

a. Jesus, ao retirar-se do deserto, trazia o plano da Sua vida enrijecido pelo fogo da prova-
ção.

4. O Seu plano era: estabelecer o reino de Deus no coração de cada indivíduo e confiar, não
nos poderes políticos e materialistas, mas sim no poder do amor e da Palavra de Deus.

IV. AS DIVISÕES DO SEU MINISTÉRIO PÚBLICO

A. PRIMEIRO ANO: O ANO DE OBSCURIDADE OU INAUGURAÇÃO

1. Há poucas informações.

2. Jesus procura tornar conhecido o Seu Nome.

3. Foi passado quase totalmente na Judéia.

B. SEGUNDO ANO: O ANO DE FAVOR PÚBLICO OU POPULARIDADE

1. Toda a Nação adquiriu um perfeito conhecimento d’Ele.

2. Intensa atividade de Jesus – A Sua fama espalha-se.

3. Foi quase inteiramente passado na Galiléia.

C. TERCEIRO ANO: O ANO DE OPOSIÇÃO

1. O favor público diminui.

2. Os Seus inimigos aumentam em número.

3. Atacam-no cada vez mais.

4. Os primeiros seis meses foram passados na Galiléia, os restantes em diversas partes do pa-
ís.

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JESUS INICIA O SEU MINISTÉRIO

I. OS PRIMEIROS DISCÍPULOS

A. JESUS CHAMA CINCO DISCÍPULOS

1. João, o Batista, proclama Jesus como o seu grande sucessor, de quem havia falado (João
1:35-51).

2. Os discípulos de João parecem não terem ido logo em massa para os seguidores de Jesus.
Mas os melhores de entre eles fizeram-no. Eles estavam preparados para seguir o novo
Mestre graças às instruções recebidas de João.

3. O primeiro grupo de discípulos: João, André, Simão (Pedro), Filipe, Natanael.

a. Os doze chamados por Jesus (Mateus 10:2-4; Marcos 3:16-19; Lucas 6:13-16) podem
ser divididos da seguinte maneira:

(1) O círculo íntimo – Assim chamado porque receberam privilégios especiais (Mateus
17:1; 26:37; Marcos 5:37): Simão Pedro, Tiago (o mais velho) e João (o discípulo
amado).

(2) Os trabalhadores silenciosos – André (irmão de Pedro), Filipe, Natanael (também


chamado Bartolomeu), Tomé e Mateus.

(3) Os pouco conhecidos – Tiago (o mais jovem), Judas Tadeu e Simão, o zelote.

(4) O traidor – Judas Iscariotes.

4. Algumas reações dos seguidores de João, o Batista, em relação à pessoa de Jesus (João
3:22-31).

II. O PRIMEIRO MILAGRE

A. JOÃO 2:1-11

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1. Jesus e os seus discípulos retiram-se do lugar onde João ministrava e dirigem-se para o Nor-
te, para Caná da Galiléia.

2. Pela primeira vez Jesus faz uso dos seus poderes miraculosos transformando água em vinho
(João 2:1-10).

3. Desta forma Jesus manifestou que o Seu ministério era de natureza completamente diferente
da de João, o Batista. Por outro lado Jesus manifestou a Sua glória perante os Seus novos
discípulos, que creram n’Ele como o Messias (João 2:11).

III. A PRIMEIRA PÁSCOA

A. A PRIMEIRA PURIFICAÇÃO DO TEMPLO – João 2:13-25

1. De novo na Judéia para assistir à Páscoa, Jesus expulsa os comerciantes e seus produtos
do Templo, possuído de zelo profético (João 2:13-17; Salmos 69:9).

a. Foi o início da Sua obra reformadora; de cortar os abusos religiosos da época.

2. Operou vários sinais durante a festa, que devem ter dado muito que falar aos peregrinos que
de toda a parte acorreram à cidade (João 2:23).

IV. A VISITA DE NICODEMOS

A. O ENSINO ACERCA DO NOVO NASCIMENTO

1. Discussão acerca do novo reino e as condições para se ser admitido nele (João 3:1-21).

2. Dos líderes da nação, Nicodemos foi o único deles em cujo espírito os atos de Jesus produzi-
ram uma profunda e favorável impressão.

V. ESCASSEZ DE NOTÍCIAS NESTE PERÍODO

A. ESCASSEZ DE NOTÍCIAS

1. Após este incidente, as informações com respeito ao Seu ministério, neste primeiro ano, aca-
bam de súbito e durante os oito meses seguintes nada sabemos d’Ele.

2. O Seu ministério inicial na Judéia – João 3:22.

a. A água da vida (João 4:4-26).

b. O avivamento em Samaria (João 4:28-42).

c. Só o quarto Evangelho nos dá uma informação breve (João 3:22; 4:2).

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(1) Os sinópticos omitem tudo quanto se passou no primeiro ano, começando a narrativa
com o ministério de Jesus na Galiléia, indicando, resumidamente, que tinha havido
um outro na Judéia.

3. O Seu ministério inicial na Galiléia – Mateus 4:12-17; Marcos 1:14-15; Lucas 4:14-15; João
4:3,43-45.

a. A cura do filho de um oficial do rei (João 4:46-54).

b. A prisão de João Batista (Mateus 4:12; 14:3-5; Marcos 1:14; 6:17-20; Lucas 3:19-20).

c. O regresso a Galiléia (Mateus 4:12; Marcos 1:14; Lucas 4:14-15; João 4:1-3,43-45).

d. O Seu ensino em Nazaré (Lucas 4:16-27).

4. Na Judéia, antes da prisão de João, o Batista (João 3:22-24). Na Galiléia, após a prisão de
João, o Batista (Mateus 4:12; Marcos 1:14).

5. Uma razão apontada para o silêncio dos Evangelhos sinópticos, acerca deste período, é a do
fraco acolhimento de Jesus na Judéia e dos poucos resultados obtidos.

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O PERÍODO DA POPULARIDADE DE JESUS

I. A GALILÉIA, O TEATRO DAS OPERAÇÕES DESTE PERÍODO

A. SUA EXTENSÃO E POPULAÇÃO

1. Província ao norte da Palestina com 96 km de comprimento por 48 km de largura, aproxima-


damente.

2. No seu limite oriental, num grande vale, corre o rio Jordão e no meio desse vale está o mar
da Galiléia.

3. Província muito fértil e com bastantes aldeias e cidade importantes. População bastante den-
sa, à volta deste lago, formando como que uma grande e animada colméia.

4. Nesta época estavam situadas nela as principais cidades do lago, tais como, Cafarnaum,
Betsaida e Corazim.

5. As estradas reais do Egito a Damasco e da Fenícia ao Eufrates passavam por esta Província,
tornando-a um grande centro de comércio.

B. O MINISTÉRIO POSTERIOR NA GALILÉIA

1. As notícias dos milagres operados por Jesus em Jerusalém, no sul, oito meses antes, foram
levadas para norte pelos peregrinos. Desta forma, os galileus estavam preparados para re-
ceberem Jesus (João 4:45).

2. Um dos primeiros lugares que Ele visitou foi Nazaré, onde tinha passado a Sua infância e
mocidade. Aqui surge a primeira tentativa de O matarem (Lucas 4:14-30).

3. Devido a este acontecimento, Nazaré deixou de ser o local da Sua residência. Cafarnaum foi
onde Ele fixou residência durante os 18 meses mais importantes da Sua vida (Mateus 4:12-
17).

4. Cafarnaum foi onde Jesus começou o Seu ministério na Galiléia. Fez dela o Seu quartel-
general de onde saía para visitar as diversas cidades e aldeias em redor.

a. Numas ocasiões estava apenas um dia em Cafarnaum, noutras uma ou duas semanas.

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5. A Sua popularidade aumenta rapidamente e atrai multidões da Judéia, Peréia, Iduméia, Tiro
e Sidon. Tinha um barco às Suas ordens para Se movimentar para onde entendesse (Mar-
cos 3:7-9).

II. OS MEIOS EMPREGADOS POR JESUS

A. OS MILAGRES DE JESUS

1. Os Seus milagres foram talvez o que chamou mais a atenção do povo. Multidões ajuntaram-
se à porta da Sua casa em Cafarnaum atraídos pelos milagres operados por Jesus (Marcos
1:21-45 ; 2:1-2).

2. Por toda a Galiléia, os doentes e enfermos, pelos seus próprios meios ou ajudados por fami-
liares e amigos, ocorriam a Jesus.

3. As multidões de necessitados ocupavam-Lhe, algumas vezes, tanto tempo que Ele nem se-
quer tinha tempo para se alimentar. Certa ocasião os Seus familiares intervieram, acusando-
O de estar fora de Si (Marcos 3:20-21; 6:31).

4. Os milagres de Jesus dividiam-se em duas categorias:

a. Milagres operados nas pessoas (os mais numerosos).

(1) Consistiam principalmente em curas de doenças, enfermidades, libertação de pos-


sessos.

(2) Usou vários modos de proceder (Marcos 1:23-26,41; 7:32-35; 8:22-25; João 9:1,6-7).

(3) Em alguns milagres havia grande distância entre Ele e o enfermo (João 4:46-53; Ma-
teus 8:5-8,13).

(4) Os mais extraordinários milagres que Jesus operou sobre os homens foram as res-
surreições que causavam enorme impacto no povo (Lucas 7:12-17; João 11:43-44;
12: 9-11).

b. Milagres operados na matéria e na natureza.

(1) Apaziguamento das forças da natureza (Mateus 8:23-27).

(2) Domínio sobre a matéria (Mateus 14:15-21; João 2:7-10).

(3) Domínio sobre as Leis Físicas (Mateus 14:25(29)).

B. A RAZÃO DOS MILAGRES DE JESUS.

1. Como sinal de que Deus-Pai O tinha enviado (João 5:17-18; 10:41-42).

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2. Como sinal da plenitude divina que n’Ele residia (João 5:19-30).

3. Como símbolos da Sua obra espiritual e redentora (João 10:8-11).

a. Os Seus milagres eram um elemento essencial à Sua obra messiânica e constituíam um


excelente meio de O tornar conhecido.

C. O ENSINO DE JESUS

1. Mateus, Marcos e Lucas falam frequentemente da Sua atividade como ensinador. O Seu de-
leite era ensinar e a Sua capacidade de ensinador está bem demonstrada na maneira como
os Seus discípulos se lembravam das Suas palavras e as repetiam a outros.

2. Os milagres atraíam as multidões a Jesus e Ele aproveitava para lhes ensinar verdades es-
pirituais que influenciavam as suas vidas (Mateus 4:23-5:2; 7:28-8:1).

3. O modo de Jesus ensinar era essencialmente oriental. Abundavam nos Seus discursos as
figuras, as imagens, as comparações. Havia uma exatidão, um vigor e uma autoridade no
ensino de Jesus que O tornou mais eficaz do que os Seus contemporâneos. Ele era um
Mestre (Rabi) cuja perícia em ensinar os ignorantes e os indóceis era incomparável.

a. Quais eram os Seus métodos?

(1) PARÁBOLA.

(a) O seu método de ensino mais conhecido. Uma parábola é uma metáfora exten-
sa, a descrição de qualquer ação ou objeto comum como ilustração de uma ver-
dade espiritual.

(b) É diferente da Alegoria, porque esta pode ser puramente fictícia, enquanto que a
parábola está sempre ligada com ocorrências comuns, ainda que talvez não i-
dentificadas.

(c) Excelentes exemplos deste tipo de ensino: Marcos 2:22; 4:2-8; Mateus 5:13;
7:16-20; 25:1-13; Lucas 16:1-8. As circunstâncias de cada uma eram as da vida
diária, portanto bem conhecidas dos ouvintes de Jesus.

(d) O ponto de aplicação da parábola era claro e, por vezes, era mesmo aplicado
por uma frase de conclusão (Ex.: Mateus 25:13).

(e) De vez em quando, as parábolas eram apresentadas em seqüência, a fim de a-


presentar diferentes aspectos do mesmo assunto (Ex.: Mateus 13 e Lucas 15).

(2) EPIGRAMA.

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(a) O segundo método usado por Jesus. O epigrama é uma afirmação concisa e
pungente que se fincava na mente do ouvinte como uma seta (Ex.: Mateus
5:3-12; 10:39).

(b) Muitos destes epigramas contém paradoxos que os tornam mais notáveis.

(3) ARGUMENTAÇÃO.

(a) Usava de vez em quando, mas quando o fazia, era com fundamento nas Escritu-
ras Sagradas e não de premissas ou suposições abstratas como faziam os filó-
sofos gregos. Quando Jesus entrava em debates, a Sua lógica era irresistível
(Ex.: Mateus 22:15-45).

(4) PERGUNTAR E RESPONDER.

(a) As suas perguntas nunca eram triviais, mas ligavam geralmente aos mais pro-
fundos problemas humanos (Ex.: Mateus 9:5; 16:26; Marcos 8:27,29). Jesus es-
timulava os Seus discípulos a fazerem também perguntas. O Seu ensino era de
discussão livre (João 13:31-14:24), em que eles punham os seus problemas e
Ele respondia-lhes.

(5) LIÇÕES OBJETIVAS.

(a) Todas as parábolas eram implicitamente lições objetivas, embora as coisas de


que Jesus falava nem sempre estivessem presentes na hora em que Ele fazia
as comparações. Ex.: Mateus 18:1-6 para ilustrar a humildade; Lucas 21:1-4 li-
ção sobre contribuir.

b. Propósito.

(1) Todo e qualquer ensino de Jesus tinha um propósito moral e espiritual que estava li-
gado com a missão para a qual Ele tinha sido enviado pelo Pai (João 14:10).

(2) O Seu ensino era uma declaração de finalidades morais e espirituais (Mateus 7:24).

(3) Jesus ensinava para dar aos homens a Palavra de Deus com autoridade, da qual
dependia os destinos eternos deles.

c. Conteúdo.

(1) Ensino ético – Mateus 5, 6, 7 e 13.

(2) Ensino escatológico – Mateus 24 e 25; Marcos 13; Lucas 21.

(3) Ensino acerca da Sua pessoa – João 5:19-47; 6:32-59; 8:12-59; 10:1-30;
13:31-16:33.

(4) Assuntos variados: reajustamentos sociais (Mateus 5:21-26), moralidade sexual (Ma-
teus 5:27-32), juramentos falados (Mateus 5:33-37), atitudes para com o mau (Ma-

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teus 5:38-48), caridade (Mateus 6:1-4), oração (Mateus 6:5-15; 7:4-12), Jejum (Ma-
teus 6:16-18), economia (Mateus 6:19-34), casamento e divórcio (Mateus 19:3-12),
relação com o governo (Mateus 22:15-22), natureza de Deus (João 4:21-24) e ou-
tros, foram discutidos uns após outros.

d. Doutrina.

(1) Alguns ensinos merecem menção especial, por causa da sua importância doutriná-
ria. Jesus apresentou Deus como Seu Pai celestial; essa paternidade devia ser defi-
nida primeiramente em termos da Sua própria relação com Deus (Mateus 11:27; Jo-
ão 20:17).

(2) Ensino sobre o Reino dos céus e Reino de Deus (Mateus 3:2; Marcos 1:15). Para
Jesus, o reino era a esfera plena do governo de Deus de natureza espiritual e não
primariamente política (Mateus 25:1,31).

D. AS QUALIDADES DO ENSINADOR

1. Podem ser observadas nos Evangelhos e pelas críticas dos Seus ouvintes.

a. Autoridade (Mateus 7:29).

b. Ousadia (Mateus 15:1-14; João 7:46).

c. Poder (Mateus 13:54).

d. Benignidade (Lucas 4:22).

e. Simplicidade – Os Seus ensinamentos estavam ao alcance de todas as mentes.

E. A MATÉRIA DO SEU ENSINO

1. Jesus não fez uso de sistema algum de doutrina. Ele não empregou fraseologia teo-lógica.
Jesus não era um catequisador. Concentrou o Seu ensino nuns poucos de assuntos, que to-
cavam o coração, a consciência e o viver da época.

a. O Reino de Deus – A idéia central e mais comum do Seu ensino. Todas as classes convi-
dadas a participarem deste reino (Mateus 22:1-14).

b. A Sua própria pessoa – O âmago do Seu ensino era Ele próprio (Mateus 11:28-30).

F OS SEUS AUDITÓRIOS

1. Algumas vezes compunha-se apenas dos Seus discípulos (Marcos 9:30-37).

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2. Outras vezes, eram multidões compostas pelas diferentes classes sociais, que Ele usou para
mostrar as diferentes reações ao Seu Ensino (Lucas 8:4-15).

3. Casos houve em que Jesus ministrou a uma só pessoa (João 4:5-27).

G. O APOSTOLADO

1. A formação de apóstolos foi outro meio que Jesus usou para executar a Sua obra, para além
dos milagres e do ensino.

2. Os homens que se tornaram os 12 apóstolos eram, a princípio, discípulos comuns, como


muitos outros (Marcos 3:13-19; Lucas 6:12-16).

3. Eram os Seus ajudantes; encarregados por Ele para ensinarem a Sua doutrina e operarem
milagres semelhantes aos Seus.

4. Deste modo, foram evangelizadas muitas cidades que Ele não tinha tempo de visitar, e cu-
radas muitas pessoas que não podiam chegar à Sua presença (Marcos 6:7-13; Lucas 10:1-
11).

5. Os separados e escolhidos por Jesus não pertenciam às classes influentes e letradas. Ele
escolheu 12 homens simples, destituídos de muita instrução.

6. Tornaram-se grandes homens de Deus e por Ele usados para participarem na fundação da
Igreja de Cristo.

7. Atraiu-os a Si e pôs sobre eles, como um selo, a Sua imagem. Foi isto o que fez deles os
homens que foram.

III. O CARÁTER HUMANO DE JESUS

A. A SUA DETERMINAÇÃO

1. Revelada aos Seus discursos e nas Suas ações.

B. A SUA FÉ

1. A Sua surpreendente confiança no cumprimento do Seu ministério não obstante as barreiras


levantadas.

C. A SUA ORIGINALIDADE

1. Ele não era produto das circunstâncias, nem das tradições.

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2. As Suas convicções vinham do Seu interior.

D. O SEU AMOR PARA COM OS HOMENS

1. Era a paixão que dirigia e inspirava Jesus.

2. A Sua compaixão era ilimitada (Mateus 9:36; 14:14).

E. O SEU AMOR PARA COM DEUS

1. A suprema honra de um homem é ser Um com Deus em sentimentos, pensamentos e pro-


pósitos. Jesus foi tudo isso no maior grau de perfeição (João 10:30; 14:9).

F. A SUA INOCÊNCIA

1. Ele era imaculado.

2. A plenitude do Seu amor para com o Pai e para com os Seus semelhantes presidia a todas
as expressões do Seu ser e constituía a pureza e perfeição do Seu caráter (Lucas 23:41;
João 8:46; I Pedro 2:22).

G. A SUA DIVINDADE

1. N’Ele estava a perfeita humanidade unida à perfeita divindade (João 1:1-3,14-18).

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O TEMPO DA OPOSIÇÃO

I. MUDANÇA DE SENTIMENTOS PARA COM JESUS

A. A MUDANÇA

1. Durante um ano inteiro, Jesus moveu-se pela Galiléia com tal sucesso que parecia que to-
dos os Galileus iam ser Seus discípulos. Havia da parte deles, para com Jesus, um senti-
mento de gratidão e amor (Mateus 15:29-31).

2. Subitamente, tudo mudou de uma forma completa. O espírito galileu era, afinal, terreno pe-
dregoso, em que a semente do reino brotava depressa, mas onde a planta proveniente dela
murchava com a mesma rapidez.

3. Jesus permaneceu na Galiléia mais seis meses ainda, mas estes foram muito diferentes dos
primeiros doze.

4. Agora era como um fugitivo; Ele procurava os lugares mais distantes e menos freqüentados
e andava acompanhado apenas por um punhado de discípulos.

5. Ao fim dos seis meses deixou para sempre a Galiléia e durante outros seis meses ministrou
na Judéia e na Peréia (Mateus 19:1; Marcos 10:1; Lucas 9:51-56).

6. Este período pode ser considerado como a duração de uma lenta jornada para a capital –
Jerusalém, onde o Seu ministério terreno teria um final trágico.

B. AS CAUSAS DA OPOSIÇÃO

1. Oposição das classes influentes – Mantiveram desde o princípio uma atitude de oposição pa-
ra com Jesus.

a. Os saduceus e os herodianos – A classe mais mundana, de entre delas, pouca atenção


Lhe deram durante muito tempo. Eles só se preocupavam com os seus negócios, vida
palaciana e divertimentos.

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(1) Quando o movimento dos seguidores de Jesus lhes pareceu que ameaçava trans-
formar-se numa revolta política interna e, assim, fazer Roma intervir, é que começa-
ram a sua oposição ao ministério de Jesus.

b. Os fariseus e os escribas – Das classes elevadas era a ala mais religiosa.

(1) O movimento religioso provocado pelo ministério de Jesus despertou-lhes a atenção


desde o princípio, porque estava exercendo uma grande influência sobre o povo,
prejudicando a influência desta classe sobre o mesmo.

(2) No princípio dispensavam-lhe a maior atenção. Seguiram-nO passo a passo. Discu-


tiam com Ele. Tomaram finalmente a resolução de O matarem (Lucas 5:17-6:11; Ma-
teus 21:43-46).

(3) Eles estavam tão cegos para a Verdade de Deus que viram Jesus como um impos-
tor, um agente do diabo (Mateus 12:22-24). Jesus os reputou como cegos espirituais
(Mateus 15:12-14; João 9:13-16,39-41).

2. Os Seus Preconceitos.

a. A origem humilde de Jesus (João 6:41-43; 7:52).

b. A escolha dos discípulos e da companhia em que andava (Mateus 9:9-11; Lucas 7:34-39).

c. O Seu pouco caso das tradições religiosas (Mateus 15:1-9).

d. O ministrar ao Sábado (Mateus 12:1-13).

e. A forma como Jesus os expôs perante o povo (Mateus 16:6,12; 21:45-46; 23:1-33).

3. A Oposição de Herodes Antipas, o Tetrarca (filho de Herodes, o Grande).

a. Herodes Antipas via em Jesus um perigo político. Várias vezes convidou Jesus ao seu
palácio; convite que foi sempre recusado. Herodes considerou Jesus um cidadão perigo-
so. Devido a isto, Jesus teve de se esconder dele (Mateus 14:1; Lucas 9:7-9; 23:6-11).

4. A Oposição do Povo.

a. Apesar de serem maravilhosas as ações e ensinos de Jesus, o aspecto geral da Sua vida
era tão diferente das noções que o povo tinha que a verdade não conseguiu penetrar
com a devida força em seus espíritos.

b. Num certo tempo procuraram fazer d’Ele seu rei, para satisfação dos seus desejos mun-
danos e viverem na ociosidade (João 6:1-66).

c. Mais tarde exigiram a Sua morte (João 19:12-16).

C. A MUDANÇA NO MINISTÉRIO DE JESUS – OS ÚLTIMOS MESES

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1. Galiléia – A preparação final dos seus discípulos.

a. Durante os últimos seis meses que passou na Galiléia abandonou em grande escala o
Seu sistema de pregação e realização de milagres e dedicou-se à instrução dos Seus
seguidores.

b. Fez com eles longas jornadas aos pontos mais distantes da província, evitando quanto
possível a publicidade. (Tiro, Sidon, Cesaréia de Filipe, Decápolis).

c. O principal objetivo destas jornadas era o de estar a sós com os Seus discípulos; prepa-
rá-los para uma nova prova da sua fé n’Ele. Desde então, começou a insistir com eles
sobre a aproximação dos Seus sofrimentos e morte (Mateus 16:13-23).

2. Os Seus pensamentos e sentimentos neste período.

a. Para Jesus este período foi de dolorosa provação. Rejeitado na Galiléia projetava-se na
Sua frente a rejeição da Sua pessoa por Jerusalém.

b. Recorria muito à oração, Seu deleite e refúgio. Agora, quase só expunha perante o Pai a
Sua situação.

c. No final deste Ano da Oposição deu-se a gloriosa cena da Transfiguração (Mateus 17:1-
5). Aconteceu um pouco antes de deixar a Galiléia e iniciar a jornada em direção à cruz.
Foi o reconhecimento pelo Seu Pai da Sua fidelidade e uma preparação para o que O
aguardava ainda.

d. Nesta aproximação a Jerusalém Ele enviou os setenta discípulos adiante de Si, para que
preparassem as aldeias e cidades para O receberem.

3. Peréia e Judéia – Os últimos atos do Seu ministério.

a. Há poucas informações para O seguir passo a passo nesta jornada final. Achamo-Lo nos
limites de Samaria; na Peréia; nas margens do Jordão; em Betânia; em Efraim (Lucas
17:11-18:14; João 11:53-12:3).

b. Aproximava-se rapidamente o desenlace final.

c. A ressurreição de Lázaro, em Betânia, provocou grande agitação entre os judeus com re-
flexos em Jerusalém, situada a poucos quilômetros. Tal feito levou os líderes religiosos a
reunirem-se em concílio e decretarem a morte de Jesus (João 11:43-53).

d. Este concílio realizou-se um mês apenas antes do cumprimento de todas as coisas e o-


brigou-O a retirar-se, por aqueles dias, da vizinhança de Jerusalém (João 11:54-12:11).

(1) Efraim, para onde se retirou Jesus quando a hostilidade se tornou muito grande, fi-
cava perto do deserto.

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(2) O ministério de Jesus na Judéia limitou-se à cidade de Jerusalém e a poucas aldeias
vizinhas.

(3) Betânia, onde Ele se hospedava em casa de Maria e Marta, estava dois quilômetros
a oriente do Monte das Oliveiras. Betfagé (Lucas 19:29), perto da Betânia. Emaús, a
treze quilômetros de Jerusalém.

(4) As referências a Jerusalém são numerosas nos Evangelhos.

e. O soar da hora final aproxima-se. O Fim está próximo.

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A ÚLTIMA SEMANA DE JESUS - O FIM

I. O ROMPIMENTO FINAL COM A NAÇÃO

A. A CHEGADA A BETÂNIA

1. O Terceiro ano do Seu ministério estava prestes a findar.

a. Estava próxima a grande festa judaica – a Páscoa.

b. Diz-se que a esta festa costumavam ocorrer a Jerusalém cerca de dois a três milhões de
pessoas, não só da Palestina mas também do outros países onde os judeus se achavam
dispersos.

2. Neste ano, milhares de judeus achavam-se cheios de uma grande expectativa, em relação
ao estar na festa a figura pública número um de há aproximadamente três anos, Jesus.

a. O Seu Nome andava de boca em boca entre os peregrinos.

3. Quase todos os Seus discípulos estavam lá alimentando a ardente esperança de que final-
mente, perante aquele ajuntamento de filhos de Israel, Jesus provasse que era “O Messias”,
através de um feito espetacular.

4. As autoridades de Jerusalém esperavam-nO com um misto de sentimentos.

a. Alimentavam a esperança de que qualquer imprevisto lhes desse o meio de O eliminar


por fim.

b. Mas receavam ao mesmo tempo que Ele aparecesse à frente de um exército popular que
os colocasse à Sua mercê.

5. Seis dias antes de começar a Páscoa, chegou a Betânia, que ficava do outro lado do Monte
das Oliveiras, a meia-hora de caminho da cidade.

a. Alojou-se em casa de Marta, Maria e Lázaro (João 12:1-11).

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b. Vinha acompanhado por grande multidão que O tinha visto curar o cego Bartimeu, em Je-
ricó, e esse milagre produzira nela um grande impacto (Lucas 18:35-43).

6. Quando Jesus entra em Betânia a notícia chegou rapidamente a Jerusalém; logo uma vasta
multidão se prepara para O receber.

B. A SEMANA SANTA

1. DOMINGO – A entrada triunfal em Jerusalém.

a. Por conseguinte, no dia seguinte, quando Jesus caminhava para Jerusalém, era seguido
por uma vasta multidão que se junta à multidão que O aguardava à entrada de Jerusa-
lém.

(1) À chegada de Jesus a multidão saúda-O entusiasticamente de uma forma messiâni-


ca, que Ele anteriormente tinha evitado, mas que desta vez aceita tomando a atitude
de um rei (Mateus 21:1-11; Marcos 11:1-11; Lucas 19:28-40; João 12:12-19).

b. À frente desta manifestação messiânica, Jesus chora à entrada de Jerusalém (Lucas


19:41-44).

c. Marcos 11:11 – A procissão messiânica termina à porta do templo, onde Jesus entra, ob-
serva tudo e sai para Betânia com os doze.

2. SEGUNDA FEIRA.

a. Jesus entra no templo e, pela segunda vez, expulsa os negociantes (Mateus 21:12-17;
Lucas 19:45-48).

b. A maldição da figueira estéril (Mateus 21:18-20; Marcos 11:12-14,20-21).

c. As curas no Templo (Mateus 21:14).

d. As autoridades judaicas sabiam perfeitamente o que tudo aquilo significava e contempla-


vam aquele espetáculo com raiva e medo.

(1) Temiam a guarnição romana, que estava aquartelada nas vizinhanças e que podia
interpretar aquele movimento de massas como uma revolta contra César.

(2) Chegaram-se a Jesus e pediram-lhe para mandar calar os Seus seguidores (Lucas
19:37-40).

e. A multidão, em grande estado de excitação, estava à espera de um sinal de Jesus para o


proclamar Rei e revoltar-se contra Roma. Jesus, porém, após deixar o Templo regressa a
Betânia (Mateus 21:17).

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f. Sem dúvida foi grande a decepção da multidão, fato que as autoridades judaicas não dei-
xaram de aproveitar a seu favor, para virarem a multidão contra Jesus.

3. TERÇA FEIRA – O Dia da Grande Controvérsia.

a. Fariseus e Saduceus estão agora unidos para executarem o seu plano de O eliminar.

b. A autoridade de Jesus posta em dúvida.

(1) Quando Jesus volta a Jerusalém e entra no Templo, uma comitiva composta por fari-
seus, saduceus, herodianos, sacerdotes e escribas confrontam-nO procurando oca-
sião para O prenderem e matá-lO (Lucas 20:1-8,19,20,26,27,40,45-47).

c. O plano era desacreditá-lO perante o povo ou apanhá-lO em posição contrária à Lei civil
romana para O acusarem de traidor perante o governo romano.

d. Jesus não só os reduziu ao silêncio como cravou nos seus próprios peitos as setas dirigi-
das contra Ele.

(1) A Sua indignação está bem patente no capítulo 23 de Mateus. Por meio de frases
duras, que caiam como raios, tornou-os o alvo de desprezo e da chacota, não só das
pessoas que estavam presentes como de todo o mundo.

e. Foi o rompimento final entre Ele e os Seus inimigos. Naquele dia, no sinédrio, planeiam a
morte de Jesus. Nicodemos e José de Arimatéia são a única oposição (Marcos 14:1-2;
15:43; João 19:38,39; Lucas 23:50,51; João 7:50,51).

f. A Traição de Judas Iscariotes.

(1) O amor ao dinheiro tornou-o num alvo fácil para o diabo o usar, como precioso ele-
mento de ajuda às autoridades judaicas, no seu plano de matar Jesus (João 12:3-6;
Lucas 22:1-6; Mateus 26:14-16).

g. Judas esperava um Messias político-militar que implantaria um reino mundial onde ele,
pelas suas aptidões administrativas, seria nomeado como ministro do tesouro.

(1) Ao aperceber-se de que o plano de Jesus, para implantar o Seu reino, era outro con-
venceu-se de que tinha sido enganado e secretamente começou a desprezar o seu
Mestre.

h. Ao sentir a oposição das autoridades judaicas e do povo, tratou de tirar dividendos da si-
tuação, satisfazendo a sua paixão dominante e, ao mesmo tempo, ganhar o favor das au-
toridades.

i. Tem um fim trágico (Mateus 27:1-5).

4. QUARTA FEIRA – Jesus na presença da morte.

a. A Multidão dos Seus Pensamentos.

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(1) Jesus sabia que esta era a vontade de Seu pai. Na força da vida, com trinta e três
anos de idade, Ele sabe que a Cruz está bem perto. No Seu íntimo trava-se uma luta
de sentimentos e emoções. É uma mistura de angústia e de êxtase; depressão es-
magadora e imenso júbilo triunfante.

(2) Este quadro de sentimentos tão fortes e contrastantes estão bem expressos quando
alguns gregos desejam ver Jesus (João 12:20-33).

b. Compaixão Pelo Seu País.

(1) Ele tinha vindo para exaltar a Sua nação até ao céu. A Sua morte, porém, acarretaria
sobre Israel e sua capital uma abundante chuva de maldições.

(2) O capítulo vinte e quatro de Mateus é a Sua profecia angustiante sobre Israel e os
judeus.

c. A Solidão.

(1) Achava-se terrivelmente só. Todos estavam contra Ele.

(2) Os próprios discípulos não têm noção do que está para acontecer. Jesus não tem
com quem desabafar (Lucas 18:31-34).

d. No Cenáculo.

(1) A preparação da última Páscoa (Mateus 26:17-20; Marcos 14:12-18; Lucas 22:7-18).
Estava muito próximo o fim.

(a) Jesus celebra a Páscoa com os doze, na tarde de quarta-feira.

(b) Era uma reunião de despedida e de preparação para as horas terríveis que os
discípulos iriam passar.

(2) A disputa entre os discípulos (Lucas 22:24-30).

(3) O traidor é indicado (Mateus 26:21-25; Marcos 14:18-21; Lucas 22:21-23; João
13:21-30).

(4) Jesus lava os pés aos discípulos (João 13:1-17).

(5) A Ceia do Senhor – A sua instituição (Mateus 26:26-29; Marcos 14:22-25; Lucas
22:19-20; I Coríntios 11:23-25).

(6) Palavras de despedida de Jesus (João 14:1-31).

(7) A parábola da videira verdadeira (João 15:1-11).

(8) A promessa do Espírito Santo (João 16:7-15).

(9) A oração sacerdotal intercessória (João 17:1-26).

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(10) A narração detalhada destes momentos finais encontram-se entre os capítulos 13 e
17 do Evangelho de João.

(a) São os pontos altos dos atos finais do Seu ministério terreno.

(11) A agonia no Getsêmani.

(a) Após celebrar a Páscoa, Jesus vai, com os onze, para o jardim de Getsêmani
onde teve a terrível agonia causada pela esmagadora pressão dos pecados do
mundo que Ele está prestes a expiar (Mateus 26:36-46; Marcos 14:32-42; Lucas
22:39-46; João 18:1).

(12) Enquanto os onze dormem, Ele prepara-se orando a Seu Pai (Marcos 14:32-36; Lu-
cas 22:39-46).

(13) A traição consumada.

(a) É ali que Jesus é preso pela turba conduzida por Judas Iscariotes (Mateus
26:47-56; Marcos 14:43-52; Lucas 22:47-53; João 18:3-13).

(14) A cura da orelha de Malco (Lucas 22:50-51).

5. QUINTA-FEIRA – Os Julgamentos.

a. Dois julgamentos.

(1) Houve dois julgamentos, um ECLESIÁSTICO e outro CIVIL, cada um deles correndo por
três tribunais.

(a) O primeiro teve lugar perante Anás, depois perante Caifás e uma representação
enviada pelo sinédrio e finalmente perante uma assembléia geral deste conse-
lho.

(b) O segundo deu-se perante Pilatos, em seguida perante Herodes Antipas e, por
último, de novo perante Pilatos.

(2) A razão deste duplo processo judicial era a situação política do país. A judeia acha-
va-se diretamente sujeita ao império de Roma. Roma não tinha por costume abolir,
nos países subjugados, todas as formas de governo nacional. Era especialmente to-
lerante em matéria de religião.

(3) Assim, o sinédrio, o supremo tribunal eclesiástico dos judeus, podia julgar todas as
causas religiosas. Só não podia aplicar a pena capital diretamente. Nestes casos, o
réu tinha de ser julgado, também, perante o governador romano.

b. Julgamento Eclesiástico.

(1) Perante Anás (João 18:13,24).

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(a) Fora Sumo-sacerdote. A sua influência era grande no sinédrio. Ele não julgou
Jesus, desejando apenas vê-lO e interrogá-lO. Foi logo conduzido a Caifás.

(2) Perante Caifás (Mateus 26:57; Marcos 14:53; Lucas 22:54).

(a) Era genro de Anás; como Sumo-sacerdote em exercício era o presidente


do sinédrio. Caifás interroga Jesus acerca da Sua pessoa, Seu ministério e Seus
discípulos (João 18:19-22).

(3) Perante o Sinédrio.

(a) Uma reunião do sinédrio para ser considerada legal tinha de começar depois do
nascer do sol (cerca das seis horas da manhã). Como queriam condenar Jesus
enquanto Jerusalém dormia, reuniram-se muito antes da hora, para que, quando
as portas do sinédrio fossem abertas, à hora legal, tudo já fosse um fato consu-
mado.

(b) Contudo, neste julgamento-farsa não houve consenso mas divisão entre os acu-
sadores. Os depoimentos das testemunhas NÃO eram coerentes (Mateus 26:59-
63a; Marcos 14:55-61a).

(c) Quando o sinédrio estava sem meios de sentenciar Jesus, Caifás faz a pergunta
à qual Jesus, quebrando o silêncio, responde afirmativamente.

(d) Caifás baseia-se na resposta para condenar Jesus, por blasfêmia, à morte (Ma-
teus 26:63b-68; Marcos 14:61b-65).

(e) Foi provavelmente conduzido a Pôncio Pilatos entre as seis e as sete horas da
manhã.

(f) Os príncipes da nação judaica conduzindo o seu Messias à presença dos genti-
os para que Lhe dessem a morte.

(g) Era a hora do suicídio da nação judaica.

c. Julgamento Civil.

(1) Perante Pôncio Pilatos.

(a) Pôncio Pilatos governava a Judéia há seis anos. Odiava os judeus que estavam
sob o seu domínio e, à menor provocação, fazia o sangue correr abundantemen-
te (Lucas 13:1-2).

(b) Os judeus retribuíam o ódio na mesma moeda e acusavam-no de todos os cri-


mes – má administração, crueldade e roubo.

(c) Raras vezes ia a Jerusalém. Estava lá, sempre, por ocasião da Páscoa.

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(d) As autoridades judaicas confiavam que Pilatos lavrasse rapidamente a sentença
que desejavam. Contudo, este estava bem informado acerca de Jesus e não via
n’Ele um perigo político para Roma, mas apenas uma questão religiosa que o ul-
trapassava. A Sua própria mulher era favorável a Jesus (Mateus 27:11-19; Mar-
cos 15:1-15; Lucas 23:1-4; João 18:28-38).

(e) Perante Pilatos, Jesus responde que não reclamava ser Rei dos Judeus no sen-
tido político, mas sim no espiritual, como Rei da Verdade. Perante isto Pilatos
absolve Jesus.

(f) Tal veredito é recebido com raiva pelos poderes judaicos. Pilatos procura então
uma forma de se ver livre do problema (Lucas 23:6-7).

(2) Perante Herodes Antipas.

(a) Ficou muito contente quando viu Jesus, cuja fama corria havia muito tempo, pelo
território que ele dominava. O que Herodes desejava era vê-lO fazer um milagre.
Jesus permaneceu em silêncio até que Herodes, com desprezo, enviou Jesus
de novo para Pilatos (Lucas 23:8-12).

(3) De novo perante Pilatos.

(a) A diplomacia deste (Lucas 23:13-16).

(b) Nova tentativa de se livrar do impasse (Lucas 23:17-25).

(c) Tentativa final de livrar Jesus – “ECCE HOMO” (João 19:1-6).

(d) O temor religioso de Pilatos (João 19:7-11).

(e) As ameaças de queixa ao imperador (João 19:12-15).

(f) Pilatos cede (João 19:16; Mateus 27:24).

(g) Os judeus renunciam a sua história (João 19:14-16).

d. A Crucificação.

(1) A Turba (Lucas 23:26-27,35-38).

(2) O Calvário (Mateus 27:33).

(3) Os Horrores Desta Forma de Morte (dores insuportáveis; sede abrasadora; intumes-
cimento das veias).

(4) Seu Triunfo Sobre Estes Horrores (Lucas 23:27-31,33-34,39-43; João 19:25-27).

(5) O Seu Sofrimento Espiritual (Marcos 15:29-32; Gálatas 3:13).

(6) Sob o Peso do Pecado do Mundo (II Coríntios 5:21; I Pedro 2:21-24).

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(7) As Trevas (Marcos 15:33-34).

(8) As Últimas Palavras (João 19:30; Lucas 23:46).

(9) O Caminho Aberto (Marcos 15:37-38).

e. Acontecimentos Sobrenaturais.

(1) Quando Jesus rendeu o Seu Espírito, deram-se dois acontecimentos físicos sobrena-
turais, de grande significado espiritual.

(a) O véu do templo rasgou-se de alto a baixo (Mateus 27:50-51).

(b) Muitos santos ressuscitaram e saíram dos sepulcros depois da ressurreição de


Jesus, entraram em Jerusalém onde apareceram a muitos (Mateus 27:52-53).

6. SEXTA FEIRA – Dia da Preparação (Marcos 15:42).

7. SÁBADO.

a. Pedido feito a Pilatos para selar e guardar o sepulcro (Mateus 27:62-66).

8. DOMINGO da Ressurreição.

a. A ressurreição de Jesus aconteceu entre as 0 horas e as 6 horas da manhã (Mateus


28:1,9).

b. Antes das 6 da manhã aparece a Maria Madalena e a Maria (Mateus 28:9).

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O CRISTO RESSURRECTO

I. A RESSURREIÇÃO E ASCENSÃO

A. O CRISTIANISMO MORTO

1. Marcos 14:43-52; Lucas 23:49.

B. O DESALENTO DOS DISCÍPULOS

1. Lucas 24:13-21,36-41; João 20:19.

C. A RESSURREIÇÃO DE JESUS E DO CRISTIANISMO – Atos 1:3

1. O Terremoto (Mateus 28:2-4).

2. As mulheres vão ao sepulcro (Mateus 28:1-7; Marcos 16:1-5,10; Lucas 24:1-2; João 20:1-2).

3. Jesus aparece a Maria Madalena (Marcos 16:9; João 20:11-17; I Coríntios 15:4).

4. Jesus aparece a outras mulheres (Mateus 28:8-10).

5. A mentira dos líderes judaicos (Mateus 28:11-15).

6. Jesus aparece aos discípulos em Emaús (Marcos 16:12-13; Lucas 24:13-15).

7. Jesus aparece a Pedro (Lucas 24:34).

8. Jesus aparece aos discípulos, estando Tomé ausente (Lucas 24:36-48; João 20:19-25;).

9. Jesus aparece aos onze; Tomé está presente (Marcos 16:14-18; João 20:26-29).

10. Jesus aparece na Galiléia (Mateus 28:16-20; João 21:1-24).

11. A pesca milagrosa (João 21:6).

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D. AS SUAS APARIÇÕES DE ACORDO COM I CORÍNTIOS 15:3-9

1. Paulo excluiu as mulheres, segundo o ponto de vista judaico.

a. Apareceu a Cefas (Pedro).

b. Apareceu aos doze (dez).

c. Apareceu, uma vez, a mais de quinhentos discípulos.

d. Apareceu a Tiago.

e. Apareceu a todos os apóstolos (onze).

f. Apareceu a Paulo, a caminho de Damasco (Atos 9).

E. A ASCENSÃO DE JESUS

1. Jesus aparece na Sua ascensão (Marcos 16:19; Lucas 24:50-53; Atos 1:9-14).

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O CRISTO GLORIFICADO

I. VISTO EM VISÃO

A. A VISÃO DE ESTEVÃO

1. Atos 7:55-56.

B. A VISÃO DE PAULO

1. Atos 26:13-15.

C. A VISÃO DE JOÃO

1. Apocalipse 1:12-16.

II. A SUA OBRA

A. PREPARAR UMA MORADA

1. João 14:2.

B. INTERCEDER COMO SUMO SACERDOTE

1. Hebreus 7:25.

C. ENVIAR O ESPÍRITO SANTO

1. João 15:26; 16:7.

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D. ACOMPANHAR OS SEUS DISCÍPULOS

1. Mateus 28:20.

E. COROAR OS VENCEDORES

1. I Pedro 5:4; Apocalipse 2:10.

F. CONQUISTAR TODOS OS PODERES DO MAL

1. Apocalipse 17:14.

III. SUA SEGUNDA VINDA

A. A HORA É DESCONHECIDA

1. Mateus 24:36; Lucas 12:40; I Tessalonicenses 5:2; II Pedro 3:10.

B. É IMINENTE

1. Filipenses 4:5; Apocalipse 3:11.

C. REPENTINA E INESPERADA

1. Mateus 24:37-44; Lucas 17:26-32; Apocalipse 16:15.

D. PARA A SUA IGREJA

1. João 14:3; Colossenses 3:4.

E. COMO REI DOS REIS

1. Apocalipse 20:6.

F. COMO JUIZ DO MUNDO

1. Mateus 25:31-46; II Timóteo 4:1.

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IV. SUA GLÓRIA ETERNA

A. SUA APARÊNCIA GLORIFICADA

1. Apocalipse 1:13-16.

B. EXALTADO COMO REI DOS REIS

1. Efésios 1:20-21; Apocalipse 5:11-14; 19:16.

C. SUA ADORAÇÃO UNIVERSAL

1. Filipenses 2:10; I Pedro 3:22.

V. CONCLUSÃO

A. A SUA INFLUÊNCIA ATRAVÉS DOS TEMPOS

1. Uma vida não termina quando o corpo desaparece da superfície da Terra. Assim sucedeu
com Cristo.

2. A Sua influência sobre o mundo moderno é uma evidência da Sua existência poderosa e cri-
ativa.

3. Ele próprio prometeu estar com os Seus seguidores para sempre (Mateus 28:20; Marcos
16:20).

4. O Livro do Apocalipse revela o grandioso final da obra de Jesus Cristo na terra (Apocalipse
22:6-17,20).

B. A SUA IGREJA

1. A mais importante evidência do que Jesus FOI, É e SERÁ encontra-se expressa no Seu
Corpo Visível aqui na terra – A Sua Noiva.

2. A Sua Igreja, composta dos verdadeiros crentes, através das gerações tem mostrado a ple-
nitude de Jesus Cristo e através do Seu Nome (que define a Sua pessoa) tem realizado si-
nais, prodígios e maravilhas, como extensão do Seu ministério na terra (João 14:12-14; Mar-
cos 16:15-20).

C. FINAL

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1. A vida de Cristo jamais desaparecerá da história. A Sua influência aumenta cada vez mais.
As nações estão “gemendo” pelos acontecimentos finais desta era; bem como toda a criação
(Romanos 8:18-25).

2. O Seu Evangelho está alcançando o mundo inteiro (Mateus 24:5-14).

a. Quando soar a hora final Ele voltará para reinar na terra como Rei dos Reis e Senhor dos
Senhores.

b. Seu reino jamais terá fim.

BIBLIOGRAFIA

– A BÍBLIA, por Deus

– A VIDA DE CRISTO, por James Stalker

– O NOVO TESTAMENTO, Sua Origem e Análise,

por Merrill C. Tenney

– GEOGRAFIA HISTÓRICA do Mundo Bíblico,

por Netta Kemp de Money

Parabéns pela conclusão dos Estudos do Livro 04 do Curso de

Introdução à Teologia de Teologia On-Line.

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