Em fé do que, os abaixo assinados, devidamente autori- n.º 11/88, publicada no Diário da República, 1.ª série,
zados para o efeito, assinaram a presente Convenção. n.º 118, de 21 de Maio de 1988, e ratificada pelo Decreto
do Presidente da República n.º 57/88, publicado no Diário
Feito em Varsóvia, a 16 de Maio de 2005, em francês e
da República, 1.ª série, n.º 166, de 20 de Julho de 1988,
inglês, fazendo ambos os textos igualmente fé, num único
tendo depositado o seu instrumento de ratificação em 9 de
exemplar, que será depositado nos arquivos do Conselho da
Fevereiro de 1989, conforme aviso publicado no Diário da
Europa. O Secretário-Geral do Conselho da Europa enviará
uma cópia autenticada a cada um dos Estados membros República, 1.ª série, n.º 128, de 5 de Junho de 1989.
do Conselho da Europa, aos Estados não membros que Direcção-Geral de Política Externa, 3 de Janeiro de
tenham participado na elaboração da presente Convenção, à 2008. — O Subdirector-Geral para os Assuntos Multila-
Comunidade Europeia e a qualquer outro Estado convidado terais, António Ricoca Freire.
a aderir à presente Convenção.
MINISTÉRIO DA AGRICULTURA,
MINISTÉRIO DOS NEGÓCIOS ESTRANGEIROS DO DESENVOLVIMENTO RURAL E DAS PESCAS
Aviso n.º 1/2008 Decreto-Lei n.º 9/2008
Por ordem superior se torna público ter a França efec- de 14 de Janeiro
tuado, junto do Secretário-Geral da Organização das Na-
ções Unidas, em 30 de Setembro de 1999, uma objecção O Decreto-Lei n.º 98/2000, de 25 de Maio, com as al-
à declaração formulada pelo Bangladesh no momento da terações que lhe foram introduzidas pelos Decretos-Leis
adesão à Convenção contra a Tortura e Outras Penas ou n.os 259/2001, de 25 de Setembro, 164/2002, de 16 de Julho,
Tratamentos Cruéis, Desumanos ou Degradantes, adop- e 37/2005, de 17 de Fevereiro, transpôs para a ordem jurídica
tada pela Assembleia Geral das Nações Unidas em 17 de nacional as Directivas n.os 95/31/CE, de 5 de Julho, 98/66/CE,
Dezembro de 1984. de 4 de Setembro, 2000/51/CE, de 26 de Julho, 2001/52/CE,
de 3 de Julho, e 2004/46/CE, de 16 de Abril, todas da Comis-
«Le Gouvernement de la France note que la déclaration são, relativas aos critérios de pureza específicos dos edulco-
émise par le Bangladesh constitue une véritable réserve rantes, que podem ser utilizados nos géneros alimentícios.
puisqu’elle vise à exclure ou à modifier l’effet juridique de Recentemente a Comissão Europeia, em conformidade
certaines dispositions du traité. Une réserve qui consiste com o parecer do Comité Permanente da Cadeia Alimentar
en une référence générale au droit interne sans préciser e da Saúde Animal, entendeu necessário adoptar critérios de
son contenu n’indique pas clairement aux autres parties pureza específicos para o novo aditivo alimentar E 968 eritri-
dans quelle mesure l’État qui en est l’auteur s’engage en tol, cuja utilização foi autorizada pela Directiva n.º 2006/52/
ratifiant la Convention. Le Gouvernement de la France CE, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 5 de Julho.
estime la réserve du Bangladesh incompatible avec l’objet Por outro lado, tendo sido detectados erros nas várias
et le but du traité, au regard desquels les dispositions re- versões linguísticas da Directiva n.º 95/31/CE, da Co-
latives à la réparation et à l’indemnisation des victimes missão, de 5 de Julho, relativamente às substâncias E 954
d’actes de torture, qui assurent l’efficacité et la réalisation sacarina e seus sais de Na, K e Ca, E 955 sucralose, E 962
concrète des engagements conventionnels, sont essentielles sal de aspartame-acessulfame, E 965 (i) maltitol e E 966
et formule en conséquence une objection à la réserve à lactitol, torna-se necessário proceder à sua correcção, altera-
l’article 14 paragraphe 1 du Bangladesh. Ladite objection -se também a definição do E 965 (ii), xarope de maltitol,
ne s’oppose pas à l’entrée en vigueur de la Convention constante do anexo ao Decreto-Lei n.º 98/2000, de 25 de
entre le Bangladesh et la France.» Maio, e inclui-se o novo método de produção.
Para este efeito, foi adoptada a Directiva n.º 2006/128/
Tradução CE, da Comissão, de 8 de Dezembro, que altera e rectifica
a Directiva n.º 95/31/CE, da Comissão, de 5 de Julho, que
«O Governo da França nota que a declaração emi- estabelece os critérios de pureza específicos dos edulcoran-
tida pelo Bangladesh constitui uma verdadeira reserva tes, que podem ser utilizados nos géneros alimentícios.
porquanto visa excluir ou modificar o efeito jurídico de Aproveita-se a transposição da Directiva n.º 2006/128/
certas disposições do tratado. Uma reserva que consiste CE, da Comissão, de 8 de Dezembro, que ora se efectua
numa referência geral ao direito interno sem precisar o para a ordem jurídica nacional, para se proceder à republi-
seu conteúdo não indica com clareza às outras Partes em cação do anexo ao Decreto-Lei n.º 98/2000, de 25 de Maio,
que medida o Estado autor da reserva se compromete ao a fim de concentrar no mesmo acto legislativo todos os
ratificar a Convenção. O Governo da França considera a critérios de pureza específicos dos edulcorantes em vigor,
reserva do Bangladesh incompatível com o objecto e o resultantes das diversas alterações entretanto efectuadas.
fim do tratado, para os quais são essenciais as disposições Assim:
relativas à reparação e à indemnização das vítimas de actos Nos termos da alínea a) do n.º 1 do artigo 198.º da Cons-
de tortura, que garantem a eficácia e a realização concreta tituição, o Governo decreta o seguinte:
dos compromissos convencionais, e formula uma objecção,
em consequência, à reserva ao artigo 14.º, n.º 1, do Ban- Artigo 1.º
gladesh. A presente objecção não prejudica a entrada em
Objecto
vigor da Convenção entre o Bangladesh e a França.»
O presente decreto-lei transpõe para a ordem jurídica
Portugal é parte nesta Convenção, aprovada, para ra- interna a Directiva n.º 2006/128/CE, da Comissão, de 8 de
tificação, pela Resolução da Assembleia da República Dezembro, que altera a Directiva n.º 95/31/CE, da Comis-
442 Diário da República, 1.ª série — N.º 9 — 14 de Janeiro de 2008
são, de 5 de Julho, que estabelece os critérios de pureza p-Sulfonamida do ácido ben- Teor não superior a 25 mg/kg, ex-
específicos dos edulcorantes que podem ser utilizados nos zóico presso em relação ao resíduo
géneros alimentícios. seco.
Artigo 2.º Substâncias facilmente carbo- Ausentes.
nizáveis
Alteração ao anexo do Decreto-Lei n.º 98/2000, de 25 de Maio
Arsénio Teor não superior a 3 mg/kg, ex-
O anexo ao Decreto-Lei n.º 98/2000, de 25 de Maio, presso em relação ao resíduo
seco.
alterado pelos Decretos-Leis n.os 259/2001, de 25 de Se-
tembro, 164/2002, de 16 de Julho, e 37/2005, de 17 de Selénio Teor não superior a 30 mg/kg, ex-
presso em relação ao resíduo
Fevereiro, passa a ter a seguinte redacção: seco.
Chumbo Teor não superior a 1 mg/kg, ex-
ANEXO presso em relação ao resíduo
seco.
Critérios específicos a que devem obedecer
os edulcorantes II. Sal de sódio da sacarina
E 420 i) Sorbitol: Sinónimos Sacarina, sal de sódio da sacarina.
[…] Definição
E 420 ii) Xarope de sorbitol:
Denominação química o-Benzossulfimida de sódio, sal de
[…]
sódio do 2,3-di-hidro-3-oxoben-
E 421 Manitol: zoisossulfonazolo, sal de sódio
[…] bi-hidratado do 1,1-dióxido de
E 950 Acessulfame K 1,2-benzoisotiazolina-3-ona.
[…]
Einecs 204-886-1.
E 951 Aspartame
[…] Fórmula química C7H4NNaO3S·2H2O.
E 952 Ácido Ciclâmico e seus sais de Na e Ca Massa molecular relativa 241,19.
[…]
E 953 Isomalte Doseamento Teor de C7H4NNaO3S não inferior
[…] a 99%, nem superior a 101%,
E 954 Sacarina e seus sais de Na, K, e Ca: em relação ao produto anidro.
I. Sacarina Descrição Cristais brancos, ou produto pul-
verulento, eflorescente e crista-
Definição: lino de cor branca, inodoros ou
ligeiramente odoríferos, de sabor
Denominação química 1,1-dióxido de 2,3-di-hidro-3-
oxobenzo(d) isotiazolo. doce intenso, mesmo em solu-
ções muito diluídas. Cerca de 300
Einecs 201-321-0. a 500 vezes mais doce do que a
Fórmula química C7H5NO3S. sacarose em soluções diluídas.
Massa molecular relativa 183,18. Identificação
Doseamento Teor de C7H5NO3S não inferior a Solubilidade Muito solúvel em água; moderada-
99%, nem superior a 101%, em mente solúvel em etanol.
relação ao produto anidro.
Pureza
Descrição Cristais brancos, ou produto pulve-
rulento cristalino de cor branca, Perda por secagem Máximo 15% (120°C, quatro ho-
inodoros ou ligeiramente odorí- ras).
feros, de sabor doce perceptível Ácidos benzóico e salicílico A 10 ml de uma solução 1:20,
mesmo em soluções muito dilu- previamente acidificada com
ídas. Cerca de 300 a 500 vezes cinco gotas de ácido acético,
mais doce do que a sacarose. adicionar três gotas de uma so-
Identificação lução aproximadamente molar
de cloreto férrico em água. Não
Solubilidade Pouco solúvel em água, solúvel
deve assistir-se à formação de
em soluções básicas, modera-
damente solúvel em etanol. qualquer precipitado ou colora-
ção violeta.
Pureza
o-Toluenossulfonamida Teor não superior a 10 mg/kg, expresso
Perda por secagem Máximo 1% (105°C, duas horas). em relação ao resíduo seco.
Intervalo de fusão 226°C-230°C. p-Toluenossulfonamida Teor não superior a 10 mg/kg, ex-
Cinza sulfatada Teor não superior a 0,2%, expresso presso em relação ao resíduo
em relação ao resíduo seco. seco.
Ácidos benzóico e salicílico A 10 ml de uma solução 1:20, p-Sulfonamida do ácido ben- Teor não superior a 25 mg/kg, ex-
previamente acidificada com zóico presso em relação ao resíduo
cinco gotas de ácido acético, seco.
adicionar três gotas de uma so- Substâncias facilmente carbo- Ausentes.
lução aproximadamente molar nizáveis
de cloreto férrico em água. Não
deve assistir-se à formação de Arsénio Teor não superior a 3 mg/kg, ex-
qualquer precipitado ou colora- presso em relação ao resíduo
ção violeta. seco.
o-Toluenossulfonamida Teor não superior a 10 mg/kg, ex- Selénio Teor não superior a 30 mg/kg, ex-
presso em relação ao resíduo presso em relação ao resíduo
seco. seco.
p-Toluenossulfonamida Teor não superior a 10 mg/kg, ex- Chumbo Teor não superior a 1 mg/kg, ex-
presso em relação ao resíduo presso em relação ao resíduo
seco. seco.
Diário da República, 1.ª série — N.º 9 — 14 de Janeiro de 2008 443
Descrição Líquidos viscosos, incolores, lím- Definição Obtido pela fermentação de uma
pidos e inodoros ou pastas cris- fonte de hidratos de carbono
talinas brancas. por leveduras osmofílicas,
Identificação seguras e de qualidade ali-
mentar, tais como Moniliella
A) Solubilidade Muito solúvel em água; ligeira- pollinis ou Trichosporonoides
mente solúvel em etanol. megachilensis, seguida de pu-
B) Cromatografia de camada Ensaio positivo. rificação e secagem.
fina Denominação química 1,2,3,4-Butanetetrol.
Pureza Einecs 205-737-3.
Humidade Teor não superior a 31% (Karl Fórmula química C4H10O4.
Fischer).
Massa molecular 122,12.
Açúcares redutores Teor não superior a 0,3% (expresso
em glucose). Doseamento Teor não inferior a 99%, após
secagem.
Cinza sulfatada Teor não superior a 0,1%.
Descrição Cristais brancos, inodoros, não
Cloretos Teor não superior a 50 mg/kg. higroscópicos e estáveis ao
Sulfatos Teor não superior a 100 mg/kg. calor com um poder adoçante
Níquel Teor não superior a 2 mg/kg. de cerca de 60%-80% do da
sacarose.
Chumbo Teor não superior a 1 mg/kg.
E 966 Lactitol Identificação
Sinónimos Lactite, lactositol, lactobiosite. A) Solubilidade Muito solúvel em água; pouco
solúvel em etanol, insolúvel
Definição em éter dietílico.
Denominação química 4-O-β-D-galactopiranosil-D-glu- B) Intervalo de fusão 119°C -123°C.
citol.
Pureza
Einecs 209-566-5. Perda por secagem Máximo 0,2% (70°C, seis horas,
Fórmula química C12H24O11. num exsicador a vácuo).
Massa molecular relativa 344,32. Cinza sulfatada Teor não superior a 0,1%.
Doseamento Teor de lactitol não inferior a 95%, Substâncias redutoras Teor não superior a 0,3% ex-
em relação ao resíduo seco. presso em D-glucose.
Descrição Produtos pulverulentos cristali- Ribitol e glicerol Teor não superior a 0,1%.
nos ou soluções incolores de Chumbo Teor não superior a 0,5 mg/kg.
sabor doce. Os produtos crista-
linos podem apresentar-se nas
formas anidra, mono-hidratada Artigo 3.º
ou bi-hidratada.
Identificação Republicação
A)Solubilidade Muito solúvel em água. É republicado, em anexo, que faz parte integrante do
B) Rotação específica [α]20D = + 13° a + 16°, calculado presente decreto-lei, o anexo ao Decreto-Lei n.º 98/2000,
em relação ao produto anidro de 25 de Maio, com a redacção actual.
[solução aquosa a 10% (p/v)].
Pureza Artigo 4.º
Humidade Produtos cristalinos; teor não su-
perior a 10,5% (método de Karl Entrada em vigor
Fischer).
O presente decreto-lei entra em vigor em 15 de Feve-
Outros polióis Teor não superior a 2,5%, em rela-
ção ao produto anidro. reiro de 2008.
Açúcares redutores Teor não superior a 0,2%, expresso Visto e aprovado em Conselho de Ministros de 14 de
em glucose, em relação ao resí- Novembro de 2007. — José Sócrates Carvalho Pinto de
duo seco.
Sousa — Manuel Lobo Antunes — António José de Cas-
Cloretos Teor não superior a 100 mg/kg,
expresso em relação ao resíduo tro Guerra — Rui Nobre Gonçalves — António Fernando
seco. Correia de Campos.
Sulfatos Teor não superior a 200 mg/kg, Promulgado em 6 de Dezembro de 2007.
expresso em relação ao resíduo
seco. Publique-se.
Cinza sulfatada Teor não superior a 0,1%, expresso
em relação ao resíduo seco. O Presidente da República, ANÍBAL CAVACO SILVA.
Níquel Teor não superior a 2 mg/kg, ex- Referendado em 7 de Dezembro de 2007.
presso em relação ao resíduo seco.
Arsénio Teor não superior a 3 mg/kg, ex- O Primeiro-Ministro, José Sócrates Carvalho Pinto
presso em relação ao resíduo seco. de Sousa.
Chumbo Teor não superior a 1 mg/kg, ex-
presso em relação ao resíduo ANEXO
seco.
Republicação do anexo ao Decreto-Lei n.º 98/2000,
E 967 Xilitol de 25 de Maio
[…]
E 968 Eritritol Critérios específicos a que devem obedecer os edulcorantes
Definição: Definição:
Denominação química D — glucitol. Denominação química O xarope de sorbitol, produzido
Einecs 200-061-5. por hidrogenação de xarope
de glucose, é constituído por
Número E E 420 — i). D-sorbitol, D-manitol e sacá-
Fórmula química C6H14O6. ridos hidrogenados. Para além
Massa molecular relativa 182,17. do D-sorbitol, o produto é es-
sencialmente constituído por
Composição Teor de glicitóis totais não infe- oligossacáridos hidrogenados,
rior a 97 % e teor de D-sorbitol resultantes da hidrogenação do
não inferior a 91 %, em relação xarope de glucose utilizado
ao resíduo seco. como matéria-prima (caso
Os glicitóis são compostos de em que o xarope não é cris-
fórmula estrutural. talizável), e por manitol. Po-
CH2OH-(CHOH)n-CH2OH, em dem estar presentes pequenas
que n representa um número quantidades de glicitóis com n
inteiro. ≤4. Os glicitóis são compostos
Descrição Produto pulverulento, produto de fómula estrutural CH2OH-
pulverulento cristalino, flo- -(CHOH)n-CH2OH, em que
cos ou granulados brancos e n representa um número in-
higroscópicos de sabor açu- teiro.
carado. Einecs 270-337-8.
Identificação: Número E E 420 — ii).
A) Solubilidade Muito solúvel em água; pouco Composição Teor de sólidos totais não inferior
solúvel em etanol. a 69 % e teor de D-sorbitol não
B) Intervalo de fusão 88ºC-102ºC. inferior a 50 %, em relação ao
C) Derivado monobenzilidénico Adicionar 7 ml de metanol, 1 ml resíduo seco.
do sorbitol de benzaldeído e 1 ml de ácido Descrição Solução aquosa incolor e límpida
clorídrico a 5 g de amostra. de sabor açucarado.
Misturar e agitar num agita- Identificação:
dor mecânico até à formação A) Solubilidade Miscívil com água, com glicerol
de cristais. Filtrar sob sucção, e com 1,2- propanodiol.
dissolver os cristais em 20 ml
de água em ebulição (na qual B) Derivado monobenzilidénico Adicionar 7 ml de metanol, 1 ml
foi dissolvido 1 g de bicarbo- do sorbitol de benzaldeído e 1 ml de ácido
nato de sódio), filtrar a solu- clorídrico a 5 g de amostra.
ção ainda quente, arrefecer o Misturar e agitar num agita-
filtrado, filtrar novamente sob dor mecânico até à formação
sucção, lavar com 5 ml de uma de cristais. Filtrar sob sucção,
mistura água/metanol (2:1) e dissolver os cristais em 20 ml
secar ao ar. Os cristais assim de água em ebulição (na qual
obtidos fundem entre 173ºC foi dissolvido 1 g de bicabor-
e 179ºC. nato de sódio), filtrar a solu-
ção ainda quente, arrefecer o
Pureza:
filtrado, filtrar novamente sob
Humidade Teor não superior a 1 % (método sucção, lavar com 5 ml de uma
de Karl Fischer). mistura água/metanol (2:1) e
Cinza sulfatada Teor não superior a 0,1 %, expresso secar ao ar. Os cristais assim
em relação ao resíduo seco. obtidos fundem entre 173ºC
e 179ºC.
Açúcares redutores Teor não superior a 0,3 %, ex-
presso em glucose, em relação Humidade Teor não superior a 31 % (mé-
ao resíduo seco. todo de Karl Fischer).
Açucares totais Teor não superior a 1 %, expresso Cinza sulfatada Teor não superior a 0,1 %, ex-
em glucose, em relação ao re- presso em relação ao resíduo
síduo seco. seco.
Cloretos Teor não superior a 50 mg/kg, Açúcares redutores Teor não superior a 0,3 %, ex-
expresso em relação ao resí- presso em glucose, em relação
duo seco. ao resíduo seco.
Sulfatos Teor não superior a 100 mg/kg, Cloretos Teor não superior a 50 mg/kg,
expresso em relação ao resí- expresso em relação ao resí-
duo seco. duo seco.
Sulfatos Teor não superior a 100 mg/kg,
Níquel Teor não superior a 2 mg/kg, ex-
expresso em relação ao resí-
presso em relação ao resíduo duo seco.
seco.
Níquel Teor não superior a 2 mg/kg, ex-
Arsénio Teor não superior a 3 mg/kg, ex- presso em relação ao resíduo
presso em relação ao resíduo seco.
seco.
Arsénio Teor não superior a 3 mg/kg, ex-
Chumbo Teor não superior a 1 mg/kg, ex- presso em relação ao resíduo
presso em relação ao resíduo seco.
seco.
Chumbo Teor não superior a 1 mg/kg, ex-
Metais pesados Teor não superior a 10 mg/kg, presso em relação ao resíduo
expresso em chumbo, em re- seco.
lação ao resíduo seco.
Metais pesados Teor não superior a 10 mg/kg,
E 420 ii) Xarope de sorbitol: expresso em relação ao resí-
Sinónimos Xarope de D-glucitol. duo seco.
Diário da República, 1.ª série — N.º 9 — 14 de Janeiro de 2008 447
Descrição Cristais (ou produto pulverulento Metais pesados Teor não superior a 10 mg/kg,
cristalino) brancos e inodoros. expresso em chumbo, em re-
Cerca de 30 vezes mais doce do lação ao resíduo seco.
que a sacarose. Ciclo-hexilamina Teor não superior a 10 mg/kg,
Identificação: expresso em relação ao resí-
Solubilidade Solúvel em água; praticamente duo seco.
insolúvel em etanol. Diciclo-hexilamina Teor não superior a 1 mg/kg, ex-
Pureza: presso em relação ao resíduo
seco.
Perda por secagem Teor não superior a 1 % (uma
uma hora 105ºC). Anilina Teor não superior a 1 mg/kg, ex-
Forma bi-hidratada: teor não su- presso em relação ao resíduo
perior a 15,2 % (duas horas a seco.
105ºC). E 953 Isomalte
Selénio Teor não superior a 30 mg/kg, Sinónimos Isomaltulose hidrogenada; pala-
expresso em relação ao resí- tinose hidrogenada.
duo seco. Definição:
Arsénio Teor não superior a 3 mg/kg, ex- Denominação química O isomalte consiste numa mis-
presso em relação ao resíduo tura de mono e dissacáridos
seco. hidrogenados, cujos principais
Chumbo Teor não superior a 1 mg/kg, ex- componentes são os seguintes
presso em relação ao resíduo dissacáridos:
seco. 6-O-α-D-glucopiranosil D-sorbi-
Metais pesados Teor não superior a 10 mg/kg, tol (1,6-GPS); e 1-O- α — D-
expresso em chumbo, em re- -glucopiranosil D-manitol di-
lação ao resíduo seco. -hidratado (1,1-GPM).
Ciclo-hexilamina Teor não superior a 10 mg/kg, Fórmula química 6-O-α -D- glucopiranosil D-sor-
expresso em relação ao resí- bitol:
duo seco. C12H24O11
1-O-α-D-glucopiranosil
Diciclo-hexilamina Teor não superior a 1 mg/kg, ex- D -manitol di -hidratado:
presso em relação ao resíduo C12H24O11.2H2O
seco.
Massa molecular relativa 6-O-α -D- D-glucopiranosil
Anilina Teor não superior a 1 mg/kg, ex- D-sorbitol: 344,32.
presso em relação ao resíduo 1-O-α D-glucopiranosil D-mani-
seco. tol di-hidratado: 380,32.
III Ciclamato de cálcio: Composição Teor de mono e dissacáridos
Sinónimos Ciclamato, sal de cálcio do ácido hidrogenados não inferior
ciclâmico. a 98 % e teor da mistura
Definição: de 6-O-α-D-glucopiranosil
Denominações químicas Ciclo-hexanossulfamato de cál- D-sorbitol e 1-O-α-D-manitol
cio. di-hidratado não inferior a
Ciclo-hexilsulfamato de cálcio. 86 %, em relação ao produto
anidro.
Einecs 205-394-4.
Descrição Massa cristalina cor branca,
Número E E 952. inodora, ligeiramente higros-
Fórmula química C12H24CaN2O6S2.2H2O. cópica
Massa molecular 432,57. Identificação:
Composição Teor não inferior a 98 %, nem A) Solubilidade Solúvel em água; muito ligeira-
superior a 101 %, em relação mente solúvel em etanol.
ao resíduo seco. B) Cromotografia em camada Na análise por cromotografia em
Descrição Cristais (ou produto pulveru- fina camada fina numa placa reves-
lento cristalino) brancos e tida de cerca de 0,2 mm de silica-
inodoros. gel de qualidade cromotográfica,
Cerca de 30 vezes mais doce do as principais manchas de cro-
que a sacarose. matograma devem correspon-
Identificação: der ao 1,1-GPM e ao 1,6-GPS.
Solubilidade Solúvel em água; moderada- Pureza:
mente solúvel em etanol. Humidade Teor não superior a 7 % (método
Pureza: de Karl Fischer).
Perda por secagem Teor não superior a 1 % (uma Cinza sulfatada Teor não superior a 0,05 % ex-
hora a 105ºC). presso em relação ao resíduo
Forma bi-hidratada: teor não su- seco.
perior a 8,5 % (quatro horas a D-manitol Teor não superior a 3 %.
140ºC). D-sorbitol Teor não superior a 6 %.
Selénio Teor não superior a 30 mg/kg, Açúcares redutores Teor não superior a 0,3 %, ex-
expresso em relação ao resí- presso em glucose, em relação
duo seco. ao resíduo seco.
Arsénio Teor não superior a 3 mg/kg, ex- Níquel Teor não superior a 2 mg/kg, ex-
presso em relação ao resíduo presso em relação ao resíduo
seco. seco.
Chumbo Teor não superior a 1 mg/kg, ex- Arsénio Teor não superior a 3 mg/kg, ex-
presso em relação ao resíduo presso em relação ao resíduo
seco. seco.
450 Diário da República, 1.ª série — N.º 9 — 14 de Janeiro de 2008