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Instituto Politécnico de Viana do Castelo

Escola Superior de Educação

Gestão Artística e Cultural

História da Música

Musicais

Alão Castanho Ventura Barbosa Nº 4435

Docente: Dr. Carlos Almeida

Data de entrega 22 Janeiro de 2010


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Índice
1. Introdução .................................................................................................... 4

2. Objectivos .................................................................................................... 4

3. Breve História dos Musicais......................................................................... 5

4. Os Musicais como estratégia de ensino numa Academia de Música .......... 8

5. Organização/Gestão de um musical ............................................................ 9

6. Aplicação dos musicais no meu local de trabalho (Academia de Música


Fernandes Fão - AMFF) ................................................................................... 11

a) Chico Buarque - Os Saltimbancos (1977) ........................................................ 11

i. A ideia .......................................................................................................... 11

ii. A escolha do musical .................................................................................... 11

iii. Equipa de produção...................................................................................... 11

iv. Audições ................................................................................................... 12

v. Ensaios......................................................................................................... 12

vi. Actuação ................................................................................................... 12

b) Música no coração ........................................................................................... 12

i. A ideia .......................................................................................................... 12

ii. Equipa de produção...................................................................................... 13

iii. Audições ....................................................................................................... 13

iv. Ensaios ..................................................................................................... 13

v. Actuação ...................................................................................................... 13

7. Conclusão .................................................................................................. 14

8. Bibliografia ................................................................................................. 15

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1. Introdução

Num musical existem componentes essenciais para a sua realização: os


textos, a música, a interpretação e o enredo. A música, conjuntamente com os
textos, forma a parte musical propriamente dita e o enredo, segmento falado ou
dramático do musical, e a interpretação unem a dança, a encenação e o canto.
Quando um teatro musical alcança bastante êxito, pode ser facilmente
transportado para o cinema (ex. Música no Coração). Encontramos, também,
com certa facilidade, séries de televisão, pelo menos alguns episódios, com um
formato musical. Hoje, o teatro musical está espalhado por todo o mundo, com
produções frequentes em vários países, com especial incidência nos EUA,
Inglaterra, Alemanha e França. A sua duração é variável, podendo durar desde
poucos minutos a várias horas. A música, sem dúvida, é o seu elemento mais
importante.

Os musicais, como hoje os conhecemos, têm as suas raízes nas operetas


Francesas e Vienenses do século XIX. Os primeiros musicais a alcançarem
popularidade foram o trabalho satírico de Jacques Offenbach (Paris) e as
comédias românticas de Johann Strauss II (Viena).

Um musical é, no fundo, um trabalho pluridisciplinar que envolve a


colaboração e parceria entre diferentes áreas artísticas, nomeadamente
compositores, escritores e letristas. Pode ser considerado uma forma de arte
viva, pois é a união entre a música e o teatro, ou seja, a união entre um
conjunto de músicas devidamente coreografadas e diálogos falados.

Desta forma, um musical é constituído por três componentes essenciais: a


música, a interpretação e o enredo. No decorrer da obra, surgem alguns temas
de especial importância para a sua realização, particularmente, as partituras,
os diálogos e um estudo da parte da interpretação.

2. Objectivos

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Este trabalho pretende, em primeiro lugar, adquirir conhecimentos sobre a
História dos Musicais e a sua integração na História da Música, bem como as
suas repercussões na sociedade e no gosto musical. É também objectivo
reflectir na influência que a música pode ter na transformação da sociedade,
sobretudo como veículo de valores ou regras subjacentes aos textos dos
musicais.

È, ainda, objectivo o estudo da organização de um evento passo a passo,


com alunos de uma Academia de Música, sem esquecer todas as etapas dessa
gestão e mantendo parâmetros de exigência na qualidade.

Finalmente, ao analisar estes procedimentos, será possível reflectir na


importância dos Musicais para a educação musical dos alunos. Estes
elementos poderosos de motivação para os alunos, podem ser um utensílio
eficaz na aceitação da música como parte integrante dos curricula, uma vez
que o seu carácter fortemente lúdico alicia as outras áreas de conhecimento e
torna mais perceptível aos outros professores e aos encarregados de educação
o papel formativo da música no sistema educativo.

Finalmente, a compreensão dos aspectos particulares da organização de


um musical é essencial como objectivo deste trabalho, na perspectiva de um
futuro gestor cultural.

3. Breve História dos Musicais

A ópera e da opereta foram, como acima referido, a base a partir da qual se


desenvolveram os musicais. Os primeiros, nos anos vinte do Século XX, eram
rudimentares, ignorando a importância do ênfase dado aos actores e às
coreografias. Os Estados Unidos foram os grandes responsáveis pela
produção de musicais. Durante a primeira metade desse século, as músicas
populares dominavam. Foi o tempo de produções delirantes como “Lady Be
Goog”, “Tip Toes” e Funny Face”. No entanto e apesar da qualidade duvidosa
dessas produções, estas lançaram as sementes para padrões de actuação
usados, posteriormente, pelos grandes nomes de compositores e produtores
de musicais, como Gershwin e Cole Porter, entre outros. Ziegfeld foi o

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responsável por um grande sucesso “Show Boat” que é considerado a primeira
produção a reunir as características de musical como hoje se conhece, com
uma total integração entre enredo e partitura. O sucesso foi estrondoso e “a
produção original foi executada num total de 572 performances” (in Kenrick,
http://www.musicals101.com). Os anos trinta do mesmo século assistiram a
várias produções premiadas, sendo a mais relevante “Porgy and Bess” de
Gershwin, famosa ainda hoje pela sua contemporaneidade. A partir daí, os
musicais começaram a abordar temáticas muito mais profundas que as
primeiras produções ( caracterizadas por bailarinas muito bem feitas e cheias
de glamour, mas com enredos sem quaisquer preocupações sociais).

Os anos quarenta, cinquenta e sessenta podem ser considerados a


época de ouro dos musicais norte-americanos, devendo citar como balizas
essenciais “Oklahoma”, em 1943 e “Hair” em 1968. O primeiro, de Rodgers e
Hammerstein, alterou conceitos comuns, até ao momento, como a utilização de
coros de beldades, que foram substituídos por solistas. As canções estavam
directamente ligadas com a história, os personagens eram sólidos e as danças
bem coreografadas. Estes autores foram responsáveis por vários outros
musicais, entre os quais “Música no Coração” (1959), de que se falará mais
tarde no trabalho. Foi nesta época que surgiu um dos nomes relevantes de
compositores que usaram os musicais para transmitir mensagens contra a
intolerância religiosa, de raças, económica, Leonard Bernstein. Textos de
Shakespeare foram a inspiração para alguns musicais, entre os quais se
salienta “West Side Story”, inspirado em “Romeu e Julieta” e as guerras entre
gangues, grande preocupação social dos E.U.A., encontravam-se
soberbamente retratadas.

A partir dos anos sessenta, os musicais tornam-se ainda mais


complexos, nos seus personagens e nos seus enredos. Stephen Sondheim foi
um dos compositores importantes desta época, explorando temas do
quotidiano difícil das vidas humanas, no presente e no passado, como a era
industrial em Londres, condições de insegurança, perturbações de
personalidade, entre outros. Os reflexos das preocupações da sociedade
tornam-se cada vez mais nítidos nos musicais. Disso é exemplo “Milk and

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Honey”, de Jerry Herman, que aborda a criação do estado de Israel. Também a
guerra do Vietname, o nudismo, em “Hair”, ou o comércio com o Japão são
retratados, expressando as dúvidas e medos da população em geral. Os anos
sessenta e setenta são, ainda, marcados pelas influências do rock, como o
caso de “Jesus Christ Superstar”, “Hair” e Godspell” e influências africanas. A
Broadway, Meca das grandes produções, estava cada vez mais florescente.
1976 assistiu à estreia de um dos maiores musicais contemporâneos, “A
Chorus Line”, de Hamlish e Kleban. Partindo dos registos de sessões de
terapia de grupo (o retrato da sociedade da época nos E.U.A.), alcançou um
êxito assinalável e inesperado, provando o quanto a sociedade se identificava
com a temática. Os traumatismos provocados pela II Guerra Mundial e as
questões relacionadas com a “lei seca” encontraram-se, também, espelhadas
em musicais como “Cabaret” e “Chicago”.

As décadas de oitenta e noventa, foram marcadas por grandes


produções europeias, de que se salientam “Os Miseráveis” (da obra homónima
de Victor Hugo), “Miss Saigão” (inspirada na ópera de Puccini, “Madame
Butterfly”), “Evita”, do compositor inglês Andrew Lloyd Weber, “Cats” (dos
poemas de T.S.Eliot) e “O Fantasma da Ópera”. Os americanos,
nomeadamente Walt Disney, começaram a apostar em musicais nos seus
filmes animados como “A Bela e o Monstro” e “O Rei Leão). Também se
assistiu a algumas experiências originais, como a encenação da “Aida” (ópera
de Puccini), com música de Elton John. Os enormes custos de produção
provocaram o aparecimento de produções fora da Broadway, com baixos
custos e pequeno elenco de actores.

O início do século XXI é marcado por duas correntes paralelas: o


revisitar de grandes sucessos do passado, em produções destinadas às
famílias, como “Um Violino no Telhado”, ou da literatura clássica, como
“Drácula” e a criação de novas experiências que aumentem o interesse da
juventude, como a utilização de música pop (caso do “Mamma Mia”, com
canções dos ABBA), ou de outras culturas (caso de “Bombay Dreams”, sobre
os musicais da Bollywood indiana. Como nomes de relevo, pode-se citar
Jonathan Larson, que musicou “Rent”, inspirado na ópera “La Bohème” e Jason

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Robert Brown, autor da letra de “Mamma Mia”. Actualmente, prepara-se a
estreia de “The Lord of the Rings”, inspirado na trilogia famosa do cinema e
considerado como a maior produção da história dos musicais.

A discussão sobre o futuro dos musicais nos E.U.A. é constante. Muitos


concordam que “a Broadway não pode viver sem o teatro musical mas que o
teatro Musical pode viver sem a Broadway” (Lener, 1986). Paris, Viena, e
Londres foram, por esta ordem, as primeiras casas do teatro musicado, que foi
adoptado por Nova Iorque apenas no início do século XX e mantêm-se,
sobretudo nas últimas décadas, abertas ao mesmo. E pode-se concluir, do
estudo feito, que agrada ao público a ligação dos musicais à vida real, por um
lado e a sua capacidade para motivar o sonho, por outro.

4. Os Musicais como estratégia de ensino numa Academia de Música

A performance é uma das competências essenciais para o ensino numa


escola de ensino vocacional de música. A abordagem multidisciplinar de um
musical, com a utilização da voz, dramatização, encenação, cenografia e
acompanhamento ao vivo de instrumentos musicais, é fortemente apelativa
para crianças e jovens e potencia as suas qualidades artísticas ao confrontá-
los com a interiorização de um personagem. Também, a capacidade onírica
dos mesmos, ao conduzi-los ao sonho de outras realidades, contribui para o
sucesso na aprendizagem. Finalmente, “a abordagem de múltiplas formas de
arte conduz a uma mudança positiva dos professores e (…) aumenta a
qualidade do ensino e consequente aprendizagem” (Morin & Begoray, 2002).

Assim, os musicais podem ser ferramentas muito úteis numa escola,


para motivarem os alunos à leitura musical, ao trabalho em grupo, a
ultrapassarem bloqueios provocados pelo medo em palco, a afinarem e, acima
de tudo, a gostarem de praticar música.

O ser humano tem necessidade, ao longo da vida, de organização na vida


quotidiana e um evento deste género não foge à regra. A planificação de
qualquer evento deve ter em atenção uma série de regras que se tentarão
expor no ponto seguinte.

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5. Organização/Gestão de um musical

A primeira parte da organização consistirá na escolha do evento, neste caso


dois musicais. Para a realização destes musicais teremos em atenção alguns
factos antes de começar: qual o público-alvo, quais os locais de actuação e
quais os seus intervenientes. Tudo isto, por si só, já exige uma série de
cuidados na planificação prévia.
Numa primeira fase as tarefas constarão, essencialmente, da escolha da
data e do local, para pedido da devida autorização do evento, da indigitação da
ou das equipas de trabalho, das necessidades para toda a produção, do estudo
de imagem para divulgação (cartazes, convites, press release para jornais e
rádio), dos direitos de autor (caso existam) e, por fim e não menos importante,
do estudo económico.
Um cronograma básico será de extrema necessidade para seguir uma linha
de gestão e organização:
O quê? – Escolha da actividade
Porquê? – Quais os objectivos
Quando? – Prazos
Horário? – Hora(s) da realização
Onde? – Locais e sua adequação
Quem? – Definição dos responsáveis e dos intervenientes
Dificuldades? – Prognóstico de imprevistos e gestão de alternativas

O primeiro aspecto, de importância vital, é a equipa que irá colaborar na


elaboração do evento. Neste caso específico, serão professores e funcionários,
excepto para a parte gráfica que será assegurada por uma empresa que,
habitualmente, trabalha com a AMFF. A escolha dos elementos é muito
importante. Devemos ter sempre em atenção que, neste tipo de eventos, a
disponibilidade, o compromisso e a vontade de trabalhar para além das horas
regulamentares, são alguns dos atributos fundamentais para um bom
funcionamento do projecto.

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Na escolha das datas devemos sempre tentar encontrar aquelas que não se
cruzem com nenhum evento importante dos municípios (Caminha e Ponte de
Lima), para evitar percas de audiências, sendo estas fundamentais para o
sucesso dos eventos. Paralelamente, fez-se uma articulação com várias
instituições (Câmaras Municipais, Associações Culturais e Bibliotecas), no
sentido de programar datas de actuação que fossem de encontro às
solicitações das mesmas.
A articulação de encenador, cenógrafo e músicos é, também, essencial a
fim de garantir uma uniformidade dos projectos.
Finalmente, é necessário que os casting tenham em atenção a qualidade
musical e interpretativa dos alunos e, igualmente, a sua capacidade de
empenhamento na continuidade dos projectos e de disponibilidade para todos
os ensaios necessários, em períodos de interrupção lectiva e fins-de-semana.

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6. Aplicação dos musicais no meu local de trabalho (Academia de
Música Fernandes Fão - AMFF)

a) Chico Buarque - Os Saltimbancos (1977)

i. A ideia
Encontrar um musical que se adapte à necessidade de introduzir
os alunos de iniciação musical III e IV (3º e 4º anos de
escolaridade) e do 1º e 2º graus do ensino básico (5º e 6º anos de
escolaridade) da AMFF numa actividade musical que pudesse ser
executada pelos mesmos de uma forma divertida e motivadora.

ii. A escolha do musical


Sendo o ano de 2010 o ano da biodiversidade, a escolha recairá
num musical com animais. A primeira escolha incidirá num conto
infantil dos irmãos Grimm – Os Músicos de Bremen. No entanto,
considera-se mais apelativo para as crianças a versão da obra por
Chico Buarque por ser mais contemporânea e em português.
Também o facto da música ser composta por um brasileiro se
adequa ao conceito de diversidade cultural que se pretende
trabalhar. Assim, a ideia dos “Saltimbancos” tomou forma e foi
considerada uma obra divertida e de execução adequada para os
mais novos, se convenientemente trabalhada e preparada.
Considerando a extensão da obra, em doze números, optar-se-à
por escolher vários personagens principais (o burro, o cão, a gata
e a galinha), o que permite que cada criança memorize apenas
um quarto da obra.

iii. Equipa de produção


Professores, funcionários, professores de EVT dos agrupamentos
com protocolo com a AMFF, um cenógrafo e um encenador. Estes
dois últimos elementos serão convidados e externos à instituição.
Os professores de EVT serão responsáveis, sob orientação do
cenógrafo, dos adereços e máscaras.

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iv. Audições
As audições para escolha dos intérpretes principais (casting)
consistirão na escolha dos alunos, interessados e que se
inscreverão, ideais para desempenharem cada papel. Como já
referido, sendo uma obra extensa com textos compridos, de entre
os melhores serão escolhidos vários para a representação de
cada personagem. Esta opção originará uma maior facilidade de
organização e divisão dos textos e garantirá a participação de
mais alunos do que inicialmente previsto, o que se considera,
pedagogicamente, motivador.

v. Ensaios
Os ensaios realizar-se-ão nas aulas de classe de conjunto e,
prioritariamente, nos fins-de-semana e nos períodos de
interrupções lectivas. Sendo uma instituição de ensino
especializado de música, não é aceitável a utilização de música
gravada pelo que a interpretação instrumental ficará a cargo de
professores que tocarão a música ao vivo. Simultaneamente, isso
permitirá uma maior qualidade final uma vez que se evitam
desfasamentos entre os cantores e a música.

vi. Actuação
Estão previstas várias actuações nos Concelhos de Caminha,
Ponte de Lima, Viana do Castelo e Barcelos. Existirão, à partida,
dois grupos de intérpretes diferentes. Um constituído por alunos
da sede, em Vila Praia de Âncora, e outro por alunos do Pólo de
Ponte de Lima. Cada grupo terá actuações diferentes em locais
distintos.

b) Música no coração

i. A ideia
A escolha do musical surge no contexto da disciplina de Oferta de
Escola, uma nova disciplina prevista na reforma curricular do
ensino especializado da música, destinada aos alunos de 3º, 4º e
5º graus (3º ciclo do ensino regular). Esta disciplina consistirá num

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atelier de ópera infantil e a escolha do musical será a óbvia como
uma primeira abordagem ao teatro musicado.

ii. Equipa de produção


Professores, funcionários, uma artista de marionetes, um
cenógrafo e um encenador. Estes três últimos elementos serão
convidados e externos à instituição.

iii. Audições
A audição para escolha dos intérpretes principais (casting) será
realizada por um júri multidisciplinar que ouvirá os alunos
interessados e que se inscreverão, e escolherá os ideais para
desempenharem cada papel, de acordo com o seu tipo físico, a
sua interpretação e a sua afinação. O casting será feito com
acompanhamento de piano, numa redução da obra e incidirá
sobre canções previamente divulgadas junto dos alunos, de forma
a permitir-lhes o estudo das partituras e da interpretação.

iv. Ensaios
Os ensaios serão semanais, individuais e em grupo, aos fins-de-
semana e em ateliers intensivos, em períodos de interrupção
lectiva

v. Actuação
Serão previstas várias actuações nos Concelhos de Caminha,
Ponte de Lima, Porto e em Barcelona. A música será interpretada
por uma orquestra de professores.

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7. Conclusão
Do ponto de vista de um gestor, tudo aquilo que não for pensado numa fase
inicial de produção transforma-se, por norma e inevitavelmente, num problema,
na apresentação do evento. Assim, pretendeu-se que a planificação fosse a
mais exaustiva possível e equacionaram-se cenários improváveis, na tentativa
de nos preparar para alternativas de remediação dos problemas.

Em relação à pertinência das actividades e considerando a adesão às


mesmas por parte dos alunos e dos encarregados de educação, cuja
colaboração é essencial para a realização dos ensaios extra, conclui-se que as
pessoas continuam a gostar de histórias contadas a cantar.

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8. Bibliografia

Kenrick, J. (s.d.). http://www.musicals101.com/. Obtido de Musicals101.com -


The Cyber Encyclopedia of Musical Theatre, TV and Film.

Lener, A. J. (1986). The musical theatre: a celebration. London, Glasgow:


William Collins Son & Co Ltd.

Morin, F., & Begoray, D. (2002). Teacher Change and Multiple Forms of
Literacy. Canada, Manitoba: ERIC.

Wikipedia. (26 de 12 de 2009). Musical. Obtido em 22 de 01 de 2010, de


Wikipedia: http://pt.wikipedia.org/wiki/Musical

Wikipedia. (18 de 05 de 2009). Saltimbancos. Obtido em 22 de 01 de 2010, de


Wikipedia: http://pt.wikipedia.org/wiki/Os_Saltimbancos

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