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Jornal da Alerj 16/11/2009 1/3

Pág.: 1
Jornal da Alerj 16/11/2009 2/3
Pág.: 6 e 7
Jornal da Alerj 16/11/2009 3/3
Pág.: 8
MONITOR MERCANTIL - RJ 26/11/2009 1/1
Conjuntura Econômica Pág.: 3

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O FLUMINENSE - RJ 29/11/2009 1/1
Política Pág: 06

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Política Pág.: 3

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O SÃO GONÇALO – RJ 30/11/2009 1/1
Política Pág.: 3

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POVO DO RIO - RJ 30/11/2009 1/1
Geral Pág.: 7

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Diário Oficial 01/12/2009
Pág.: 01

26/11/2009
Diário Oficial 01/12/2009
Pág.: 01

Governo apresenta estratégias para tratamento do lixo

Virgínia Cavalcante

A secretária do Ambiente, Marilene Ramos, participou ontem do debate Indústria da Reciclagem: impactos sociais,
ambientais e econômicos, na Alerj (Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro), no centro do Rio. Na
ocasião, a secretária apresentou as estratégias do Governo do Estado para a correta destinação de resíduos
sólidos, como a implantação de aterros sanitários consorciados.

– A questão da reciclagem é vital para o desenvolvimento de qualquer local. Ainda somos um estado atrasado em
relação ao destino que damos ao nosso lixo. O resultado de tudo isso é a degradação ambiental. Esta situação não
combina com um estado que tem a segunda maior economia do país. Vivemos uma situação de desenvolvimento
medieval na área dos lixos. Nossa secretaria tem uma política firme para apontar soluções para o funcionamento de
um bom saneamento – explicou
Marilene Ramos.

Em julho deste ano, o Governo do Estado inaugurou o primeiro CTR (Centro de Tratamento de Resíduos Sólidos) do
Estado, em Teresópolis, onde a Secretaria do Ambiente investiu R$ 5 milhões do Fecam (Fundo Estadual de
Conservação Ambiental e Desenvolvimento Urbano). O aterro sanitário tem capacidade para receber cerca de 30
toneladas de lixo por dia, produzido por Teresópolis, e mais 10 toneladas por dia de resíduos produzidos pelas
cidades de São José do Vale do Rio Preto, Sumidouro e Carmo. O CTR também terá galpão para apoio à coleta
seletiva e vai captar o gás metano, proveniente do lixo, para transformá-lo em energia.

De acordo com Marilene, há 46 lixões sendo operados por prefeituras, sendo que catadores trabalhamem condições
de extrema miséria em 19 deles. A metade dos 92 municípios do Rio tem lixões, e a reciclagem atinge menos de 3%
do lixo produzido no Estado. Segundo a secretária, há oito aterros sanitários licenciados que recebem lixos de 21
municípios, e ainda
existem 11 aterros controlados, onde o lixo é coberto diariamente. Marilene Ramos ainda informou que há dois
aterros em fase de implantação nos municípios de Campos dos Goytacazes e Miguel Pereira e que Seropédia,
Itaguaí e Barra Mansa têm aterros sanitários
funcionando sem licenciamento ambiental.

– Estamos longe de ter uma boa solução para dispor o lixo. É impressionante como o lixão não pede licença para
existir. Estamos licenciando aterros sanitários de última geração. Na Inglaterra, 38% do lixo é reciclado. Atualmente,
não temos visibilidade econômica para sair de um aterro sanitário direto para uma incineração. Vamos construir os
primeiros e últimos aterros, pois eles têm vida útil de 30 anos. Quando eles chegarem lá, estas tecnologias estarão
ultrapassadas, já estaremos transformando lixo em energia. Isto, obviamente, depois de reciclar toda a parcela de
lixo que for possível –disse a secretária.

Mais da metade dos municípios brasileiros não dá destinação adequada ao lixo. Em mais de 30% dos casos, o
destino são vazadouros a céu aberto e apenas 1% é reciclado. Os dados, do Ministério das Cidades, mostram a
importância de incentivar a indústria da reciclagem. O setor, que antes era defendido apenas por ambientalistas, hoje
é visto como uma alavanca para a criação de novos empregos, aumento da renda e até mesmo a geração de
energia. Somente na Região Metropolitana do Rio, cerca de 40 mil pessoas vivem da reciclagem do lixo.

A erradicação dos lixões e a implantação de aterros sanitários consorciados integram o Pacto pelo Saneamento,
lançado pela Secretaria do Ambiente, no ano passado. A iniciativa tem o propósito de ampliar de 25% para 80% a
coleta e tratamento de esgoto e erradicar os lixões em todo o Estado, no prazo de 10 anos. Durante a explanação,
Marilene informou que são produzidos cerca de 15 mil toneladas de lixo por dia no Rio. A secretária aproveitou a
oportunidade e pediu uma parceria com a Alerj, a fim de aumentar a cadeia de reciclagem em todo o Estado.
Fórum Comperj 08/11/2009
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Farol Comunitário 25/11/2009
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Maxpress 25/11/2009
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Conselho de Informações sobre Biotecnologia 25/11/2009
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Guia da Embalagem 26/11/2009 1/3
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26/11/2009
Guia da Embalagem 26/11/2009 2/3
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Alerj sedia debate sobre impactos econômicos e ambientais da reciclagem de lixo

De que forma o lixo pode deixar de ser um passivo ambiental e se transformar em riqueza para a sociedade? São
respostas a esta pergunta que o Fórum de Desenvolvimento do Rio tentará formular na próxima segunda-feira
(30/11), às 14h30, no debate ''Indústria da Reciclagem: impactos sociais, econômicos e ambientais'', que reunirá no
Plenário da Assembleia Legislativa (Alerj) governo, empresários e acadêmicos. No encontro será apresentado um
panorama da indústria da reciclagem no estado, as oportunidades de negócios no setor e o uso de novas tecnologias
para garantir a correta destinação dos resíduos sólidos.

Para o presidente da Alerj e do Fórum, deputado Jorge Picciani, a destinação do lixo é uma questão crucial para o
desenvolvimento sustentável do estado. ''O lixo ainda é um problema grave no país, e no Rio de Janeiro não é
diferente. O papel do poder público é viabilizar alternativas que se adaptem à realidade dos municípios e que sejam
sustentáveis no longo prazo. Atualmente, o estado do Rio de Janeiro tem implementado uma política de incentivo à
substituição de lixões por aterros sanitários consorciados'', explica.

Para o debate já estão confirmadas palestras da secretária estadual do Ambiente, Marilene Ramos, que vai
apresentar um panorama da política estadual de destinação de resíduos sólidos; do vice-prefeito do Rio de Janeiro,
Carlos Alberto Muniz, que vai mostrar como a cidade do Rio de Janeiro lida com a questão do lixo; do professor
Claudio Mahler, da UFRJ/Coppe, que vai falar sobre experiências nacionais e internacionais para aproveitar o
potencial de geração de energia a partir do lixo. O diretor da empresa Geociclo, Ernani Judice, abordará um tema em
alta nos fóruns sobre a destinação de resíduos sólidos: o potencial econômico da transformação do lixo orgânico em
fertilizantes a partir da biotecnologia. Edson Freitas, presidente da Associação de Recicladores do Estado do Rio de
Janeiro (Arerj), e o advogado tributarista Reinaldo Marins falam sobre os principais desafios e oportunidades da
indústria de reciclagem no Brasil e quais medidas o poder público pode adotar para alavancar a atividade. Sebastião
dos Santos, presidente da Associação de Catadores, vai abordar como funciona, do ponto de vista das cooperativas
de catadores, as questões que envolvem desenvolvimento e sustentabilidade econômica. O secretário estadual da
Fazenda, Joaquim Levy, encerra o debate apresentando uma avaliação da questão tributária e fiscal relacionada à
reciclagem.

''Nosso objetivo principal é lançar luz sobre os desafios para aumentar o volume de lixo reciclado, identificar as
tecnologias e as oportunidades de desenvolvimento que esse segmento oferece e abrir o Parlamento para
experiências bem sucedidas'', completa Picciani, afirmando que os gestores públicos e a sociedade em geral podem
atuar de forma conjunta para transformar os resíduos em riqueza e com isso assegurar geração de renda e
empregos.

Como parte do evento, serão expostos no saguão do Palácio Tiradentes, sede da Alerj, painéis mostrando produtos
confeccionados por meio da reciclagem de plástico, alumínio, vidro e papel. Na entrada do Palácio, um grupo de
voluntários da organização não-governamental Eccovida vai distribuir sacos transparentes para a população,
estimulando o engajamento de cada um dos indivíduos na reciclagem.

A atuação do Fórum de Desenvolvimento do Rio


A preservação ambiental e o desenvolvimento econômico sustentável do estado estão na pauta do Fórum de
Desenvolvimento do Rio. Em maio deste ano o ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, participou da segunda
edição do ''Fórum recebe'' e fez uma palestra no plenário da Alerj reforçando o compromisso de incentivar processos
de licenciamento ambiental ágeis e rigorosos, para garantir o crescimento da economia e assegurar a preservação
ambiental. No debate sobre pesca marítima, em agosto, uma pesquisa da UFRJ mostrou que a preservação dos
oceanos e do ecossistema costeiro são fundamentais para evitar o declínio da produção de pescado. E ao longo do
segundo semestre deste ano, a Câmara Setorial de Desenvolvimento Sustentável tem trabalhado na elaboração de
uma cartilha com os requisitos para que projetos de lei apresentados na Alerj obedeçam aos princípios de
sustentabilidade, como taxação maior para as atividades que gerem mais emissão de carbono e estímulo ao uso de
energias limpas.

SERVIÇO:
Debate: A Indústria da Reciclagem: impactos sociais, econômicos e ambientais
Data: 30 de novembro
Horário: 14h
Local: Plenário Barbosa Lima Sobrinho. Palácio Tiradentes - Rua Primeiro de Março, s/nº, Praça
XV. Centro - Rio de Janeiro - RJ
Mais informações: (21) 2588-1352
Guia da Embalagem 26/11/2009 3/3
Internet

*O debate é gratuito e aberto ao público

Saiba mais sobre o Fórum de Desenvolvimento do Rio:


www.querodiscutiromeuestado.rj.gov.br
www.meadiciona.com/forumdesenvolvimento

Fonte: ALERJ - ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO RIO DE JANEIRO


Portal Meio Ambiente 26/11/2009
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Maxpress 27/11/2009
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Blog Vagalume 27/11/2009
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Jorge Picciani 27/11/2009
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Firjan 27/11/2009
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26/11/2009
Sahyda 27/11/2009
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Portal da Embalagem 27/11/2009
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JusBrasil 27/11/2009
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Fator Brasil 27/11/2009
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100% Arraial do Cabo 28/11/2009
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Tribuna do Norte 29/11/2009
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Cada Minuto 29/11/2009
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Agência Rio de Notícias 29/11/2009
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JB - Online 29/11/2009
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26/11/2009
Portal Boa Vontade 29/11/2009
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Tô Sabendo 29/11/2009
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Sinfrerj 29/11/2009 1/3
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Sinfrerj 29/11/2009 2/3
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Participantes de encontro sobre reciclagem defendem redução tributária

FONTE: ALERJ

Soluções para alavancar a cadeia de reciclagem de lixo no Estado do Rio de Janeiro. Este foi o ponto central do
encontro promovido pelo Fórum de Desenvolvimento Estratégico, da Assembleia Legislativa do Rio, que lotou o
plenário Barbosa Lima Sobrinho nesta segunda-feira (30/11) com a discussão sobre a destinação de dejetos e as
oportunidades trazidas pela reciclagem, como a produção de energia limpa, de adubos orgânicos e o estímulo
econômico e social que a atividade oferece. Logo na abertura encontro, o presidente da Alerj e do Fórum, deputado
Jorge Picciani (PMDB), fez um anúncio que pautou todo o encontro a partir de então: O ministro do Meio Ambiente,
deputado licenciado Carlos Minc, afirmou que o presidente Lula comprometeu-se a desonerar a riqueza gerada pelo
lixo, o que acabará com a chamada bitributação. “Minc, que é um ministro de vanguarda, assumiu este compromisso
de acabar com a tributação do que já foi tributado, que é o caso do lixo”, anunciou, argumentando que o material
descartado já pagou tributos ao longo de sua cadeia produtiva.

Celebrando a produtividade do fórum este ano, que tratou de temas como o pré-sal, gás natural, a pesca no estado e os
impactos da crise financeira no Sul Fluminense, Picciani chamou a atenção para a atualidade da discussão sobre o
desenvolvimento consciente. “O Brasil crescerá 5% no próximo ano, mas, antes de comemorarmos estes números,
precisamos nos posicionar de forma agressiva em relação às nossas riquezas. É fundamental que o crescimento
econômico seja feito de forma consciente e sustentável. Precisamos produzir, mas também distribuir riqueza”,
defendeu o parlamentar. “Há que se estabelecer nos níveis federal, estadual e municipal uma política séria de gestão
dos resíduos sólidos. E isto só é possível com investimentos, públicos e privados, e informação”, apontou.

A possibilidade de imunidade tributária para a cadeia de reciclagem empolgou e foi defendida por todos os presentes.
A secretária de Estado do Ambiente, Marilene Ramos, colocou a medida, ao lado do aumento de aterros sanitários,
como ponto crucial para a melhoria da atividade no estado, que, segundo ela, ainda tem um “cenário de
desenvolvimento medieval” no tratamento que dá aos resíduos. “Muitas pessoas não associam a reciclagem e o
tratamento dado ao lixo ao desenvolvimento, mas a forma como tratamos nosso lixo é um dos indicadores que
colocam o Rio em situação desfavorável em relação a outros lugares. E esta redução impulsionaria a atividade”,
admitiu a secretária, informando que apenas a metade dos municípios do estado possui lixões – ao todo são 46 – e que
apenas um terço dos esgotos recebe algum tipo de tratamento. “Apesar de termos melhorado a nossa situação durante
este Governo, esta ainda é uma situação incompatível com a segunda maior economia do País, centro tecnológico,
acadêmico e potência industrial”, argumenta a secretária, informando que apenas de 3% a 5% das 15 mil toneladas de
lixo produzidas por dia no estado são reciclados. “E o percentual de matéria-prima adequada para esta finalidade é de
40%”, informou.

A secretária fez uma apresentação em que informava as ações da secretaria, como os consórcios para a construção de
aterros sanitários em fase de licenciamento, o plano estadual para destinação de resíduos sólidos – que inclui a
erradicação dos lixões – e os grupos de trabalho para soluções de logística reversa, que retorna os materiais para as
indústrias. Ela também enumerou os municípios com os quais o estado tem feito parceria para o tratamento de
resíduos provenientes da construção civil, como São João de Meriti e Petrópolis. “É papel do estado organizar e
também orientar os municípios a fazer os investimentos necessários. Organizar consórcios para construção de aterros
sanitários e apoiar esses investimentos para melhorar o serviço de reciclagem. O município sozinho não consegue
desenvolver isso, há limitadores do ponto de vista do custo. Gostaríamos que todos os municípios tivessem um destino
para incinerar este lixo e transformar em energia, mas é uma solução para quem ainda convive com lixões”, afirmou
ela, para quem as soluções para minimizar o quadro são os aterros sanitários e a coleta seletiva.

A defesa da redução tributária não ficou restrita à esfera administrativa. O presidente da associação de catadores de
Gramacho, Sebastião Santos, confirmou que este é um dos maiores problemas do setor, que, agora organizado,
emprega 20 mil pessoas diretamente e, como complemento de renda, beneficia cerca de 200 mil por mês, no Rio.
“Pagamos cerca de 12% de ICMS e mais outros impostos sobre a venda do material para empresas. Queremos que o
Governo retire essa bitributação, dê ainda incentivo para a instalação de empresas de reciclagem no Rio, já que a falta
de estímulo faz com que elas se concentrem em São Paulo e no Paraná”, critica. O presidente da Associação de
Recicladores do Estado do Rio de Janeiro (Arerj), Edson Freitas, explicou de que forma isso prejudica os recicladores.
“ Os produtos são tributados no seu ciclo. Quando a embalagem vai para o lixão, ela causa despesas e danos
Sinfrerj 29/11/2009 3/3
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ambientais, e a empresa paga por isso. Se eu der destinação correta a essa embalagem, se ela vai para um processo de
coleta seletiva, reciclagem, ela é considerada matéria-prima, e é tributada da mesma forma que alguém que polui o
ambiente. Que incentivo há em ser um despoluidor, se você é reconhecido como um poluidor?”, comparou.

O vice-prefeito e secretário de Meio Ambiente do município do Rio, Carlos Alberto Muniz defendeu uma mudança de
mentalidade e a responsabilidade dos consumidores na viabilização da coleta seletiva – fundamental para a
reciclagem. “Precisamos acabar com a cultura da solução a curto prazo para o passivo ambiental. As novas gerações
vão ter que pagar o preço das escolhas que são feitas agora, tendo como base a impopularidade das ações mais
trabalhosas e de resultados menos imediatos”, afirma ele, para quem o simples depósito de lixo, num lixão ou aterro, é
desperdício. Ele informou que a prefeitura já concluiu o licenciamento de um centro de tratamento de resíduos em
Seropédica, voltado para a região Metropolitana. “Lá, a partir de 2011, vamos depositar tecnologia de primeiro mundo
em lixo para a cidade do Rio de Janeiro. O gestor do aterro terá um prazo de cinco anos para que parte do lixo passe a
ser tratado como matéria-prima, gestor de energia”, esclareceu.

Muniz também anunciou o plano de ampliar a coleta seletiva. “O primeiro passo será um trabalho feito no Centro da
cidade, um trabalho de cidadania. No início do próximo ano vamos implantar, numa área já desapropriada,condições
dignas aos catadores para separar o material e depois a Comlurb vai retirar. Essa coleta de material será feita de forma
seletiva desde o início, nos escritórios, em toda parte do Centro”. Medidas como esta, aliadas a uma nova mentalidade
que precisamos ver se espalhar entre a população da cidade, fará com que a reciclagem atinja patamares muito mais
altos e próximos do que já observamos em outros países”, afirmou ele.

Saguão recebe exposição sobre reciclagem

“O Ciclo Produtivo da Reciclagem” é o tema da exposição inaugurada no Saguão Getulio Vargas da Alerj. A mostra,
de iniciativa da organização não governamental Eccovida em parceria com a Associação de Reciclagem do Rio de
Janeiro (Arerj), reúne produtos feitos de material reciclável, como camisas feitas de garrafas pets, bolsas de sacolas
plásticas, telhas de embalagens de garrafas e de creme dental. A ONG agrupa várias cooperativas que transformam o
lixo em matéria-prima modificando o que iria poluir em um novo produto. Para eles, o maior problema enfrentado é a
mobilização e a conscientização da população. “A nossa proposta com a exposição é mostrar os produtos que podem
ser feitos com o seu lixo. É difícil o interesse das pessoas para ajudar nesse trabalho. Elas tendem a gostar da idéia,
mas na hora de jogar o lixo fora, jogam tudo junto para evitar o trabalho. A coleta seletiva facilita o nosso trabalho na
hora da separação.”, explicou a vice-presidente da Eccovida, Lívia Gaudino da Cruz. Outra grande dificuldade
encontrada para muitos cooperados são as embalagens que inviabilizam a reciclagem.

O centro de informações sobre reciclagem e meio ambiente, a Recicloteca, era uma das cooperativas presentes na
exposição. Com o lema dos “3 R´s – reduzir, reciclar, reutilizar”, eles trabalham incentivando e criando métodos para
evitar a poluição, reduzir o número de lixo e fazer a coleta seletiva. “Nós distribuímos receitas para utilização de
alimentos não aproveitados, sacolas de nylon para diminuir o uso de sacolas plásticas, e acatamos e viabilizamos
sugestões que colaborem com a ideia dos R´s”, falou o consultor ambiental, Eduardo Bernhardt. O centro apresentou
na exposição uma lixeira interativa totalmente reciclada, para mostrar aos visitantes como é fácil e divertido jogar o
lixo no lixo.

Na saída da exposição foi entregue um kit dentro de uma sacola plástica resistente (incentivando a reutilização da
sacolas plásticas) com um jornal explicando a reciclagem, um saco transparente para materiais recicláveis, um bloco
feito de papel reciclado, o folder de um seminário sobre responsabilidade ambiental pós-consumo e uma lixeira
própria para coleta seletiva.

Também participaram do encontro o professor do Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-graduação, da Ufrj, Cláudio
Mahler; o diretor da Geociclo, Ernani Judice, e os deputados Paulo Ramos (PDT), Domingos Brazão (PMDB),
Rodrigo Neves (PT), Beatriz Santos (PRB), João Peixoto (PSDC), Marcus Vinicius (PTB), Nilton Salomão (PT),
André Corrêa (PPS), Gilberto Palmares (PT) e Luiz Paulo (PSDB).
Canal Aberto 29/11/2009
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Agência Brasil 29/11/2009
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Energia & Meio Ambiente 29/11/2009
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Correio Braziliense 29/11/2009
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Diário de Petrópolis 29/11/2009
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Rede Notícia 30/11/2009
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Cultura e Biodiversidade 30/11/2009
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Virgula.com.br 30/11/2009
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José Hilton Carlos do Amaral 30/11/2009
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Siresp 30/11/2009
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Sinfrerj 30/11/2009 1/3
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Sinfrerj 30/11/2009 2/3
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Participantes de encontro sobre reciclagem defendem redução


tributária

Soluções para alavancar a cadeia de reciclagem de lixo no Estado do Rio de Janeiro. Este foi o ponto central do encontro promovido pelo
Fórum de Desenvolvimento Estratégico, da Assembleia Legislativa do Rio, que lotou o plenário Barbosa Lima Sobrinho nesta segunda-
feira (30/11) com a discussão sobre a destinação de dejetos e as oportunidades trazidas pela reciclagem, como a produção de energia
limpa, de adubos orgânicos e o estímulo econômico e social que a atividade oferece. Logo na abertura encontro, o presidente da Alerj e
do Fórum, deputado Jorge Picciani (PMDB), fez um anúncio que pautou todo o encontro a partir de então: O ministro do Meio Ambiente,
deputado licenciado Carlos Minc, afirmou que o presidente Lula comprometeu-se a desonerar a riqueza gerada pelo lixo, o que acabará
com a chamada bitributação. “Minc, que é um ministro de vanguarda, assumiu este compromisso de acabar com a tributação do que já foi
tributado, que é o caso do lixo”, anunciou, argumentando que o material descartado já pagou tributos ao longo de sua cadeia produtiva.

Celebrando a produtividade do fórum este ano, que tratou de temas como o pré-sal, gás natural, a pesca no estado e os impactos da crise
financeira no Sul Fluminense, Picciani chamou a atenção para a atualidade da discussão sobre o desenvolvimento consciente. “O Brasil
crescerá 5% no próximo ano, mas, antes de comemorarmos estes números, precisamos nos posicionar de forma agressiva em relação às
nossas riquezas. É fundamental que o crescimento econômico seja feito de forma consciente e sustentável. Precisamos produzir, mas
também distribuir riqueza”, defendeu o parlamentar. “Há que se estabelecer nos níveis federal, estadual e municipal uma política séria de
gestão dos resíduos sólidos. E isto só é possível com investimentos, públicos e privados, e informação”, apontou.

A possibilidade de imunidade tributária para a cadeia de reciclagem empolgou e foi defendida por todos os presentes. A secretária de
Estado do Ambiente, Marilene Ramos, colocou a medida, ao lado do aumento de aterros sanitários, como ponto crucial para a melhoria da
atividade no estado, que, segundo ela, ainda tem um “cenário de desenvolvimento medieval” no tratamento que dá aos resíduos. “Muitas
pessoas não associam a reciclagem e o tratamento dado ao lixo ao desenvolvimento, mas a forma como tratamos nosso lixo é um dos
indicadores que colocam o Rio em situação desfavorável em relação a outros lugares. E esta redução impulsionaria a atividade”, admitiu a
secretária, informando que apenas a metade dos municípios do estado possui lixões – ao todo são 46 – e que apenas um terço dos
esgotos recebe algum tipo de tratamento. “Apesar de termos melhorado a nossa situação durante este Governo, esta ainda é uma
situação incompatível com a segunda maior economia do País, centro tecnológico, acadêmico e potência industrial”, argumenta a
secretária, informando que apenas de 3% a 5% das 15 mil toneladas de lixo produzidas por dia no estado são reciclados. “E o percentual
de matéria-prima adequada para esta finalidade é de 40%”, informou.

A secretária fez uma apresentação em que informava as ações da secretaria, como os consórcios para a construção de aterros sanitários
em fase de licenciamento, o plano estadual para destinação de resíduos sólidos – que inclui a erradicação dos lixões – e os grupos de
trabalho para soluções de logística reversa, que retorna os materiais para as indústrias. Ela também enumerou os municípios com os
quais o estado tem feito parceria para o tratamento de resíduos provenientes da construção civil, como São João de Meriti e Petrópolis. “É
papel do estado organizar e também orientar os municípios a fazer os investimentos necessários. Organizar consórcios para construção
de aterros sanitários e apoiar esses investimentos para melhorar o serviço de reciclagem. O município sozinho não consegue desenvolver
isso, há limitadores do ponto de vista do custo. Gostaríamos que todos os municípios tivessem um destino para incinerar este lixo e
transformar em energia, mas é uma solução para quem ainda convive com lixões”, afirmou ela, para quem as soluções para minimizar o
quadro são os aterros sanitários e a coleta seletiva.

A defesa da redução tributária não ficou restrita à esfera administrativa. O presidente da associação de catadores de Gramacho,
Sebastião Santos, confirmou que este é um dos maiores problemas do setor, que, agora organizado, emprega 20 mil pessoas diretamente
e, como complemento de renda, beneficia cerca de 200 mil por mês, no Rio. “Pagamos cerca de 12% de ICMS e mais outros impostos
sobre a venda do material para empresas. Queremos que o Governo retire essa bitributação, dê ainda incentivo para a instalação de
empresas de reciclagem no Rio, já que a falta de estímulo faz com que elas se concentrem em São Paulo e no Paraná”, critica. O
presidente da Associação de Recicladores do Estado do Rio de Janeiro (Arerj), Edson Freitas, explicou de que forma isso prejudica os
recicladores. “ Os produtos são tributados no seu ciclo. Quando a embalagem vai para o lixão, ela causa despesas e danos ambientais, e
a empresa paga por isso. Se eu der destinação correta a essa embalagem, se ela vai para um processo de coleta seletiva, reciclagem, ela
é considerada matéria-prima, e é tributada da mesma forma que alguém que polui o ambiente. Que incentivo há em ser um despoluidor,
se você é reconhecido como um poluidor?”, comparou.

O vice-prefeito e secretário de Meio Ambiente do município do Rio, Carlos Alberto Muniz defendeu uma mudança de mentalidade e a
responsabilidade dos consumidores na viabilização da coleta seletiva – fundamental para a reciclagem. “Precisamos acabar com a cultura
da solução a curto prazo para o passivo ambiental. As novas gerações vão ter que pagar o preço das escolhas que são feitas agora,
tendo como base a impopularidade das ações mais trabalhosas e de resultados menos imediatos”, afirma ele, para quem o simples
depósito de lixo, num lixão ou aterro, é desperdício. Ele informou que a prefeitura já concluiu o licenciamento de um centro de tratamento
de resíduos em Seropédica, voltado para a região Metropolitana. “Lá, a partir de 2011, vamos depositar tecnologia de primeiro mundo em
lixo para a cidade do Rio de Janeiro. O gestor do aterro terá um prazo de cinco anos para que parte do lixo passe a ser tratado como
matéria-prima, gestor de energia”, esclareceu.
Sinfrerj 30/11/2009 3/3
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Muniz também anunciou o plano de ampliar a coleta seletiva. “O primeiro passo será um trabalho feito no Centro da cidade, um trabalho
de cidadania. No início do próximo ano vamos implantar, numa área já desapropriada,condições dignas aos catadores para separar o
material e depois a Comlurb vai retirar. Essa coleta de material será feita de forma seletiva desde o início, nos escritórios, em toda parte
do Centro”. Medidas como esta, aliadas a uma nova mentalidade que precisamos ver se espalhar entre a população da cidade, fará com
que a reciclagem atinja patamares muito mais altos e próximos do que já observamos em outros países”, afirmou ele.

Saguão recebe exposição sobre reciclagem

“O Ciclo Produtivo da Reciclagem” é o tema da exposição inaugurada no Saguão Getulio Vargas da Alerj. A mostra, de iniciativa da
organização não governamental Eccovida em parceria com a Associação de Reciclagem do Rio de Janeiro (Arerj), reúne produtos feitos
de material reciclável, como camisas feitas de garrafas pets, bolsas de sacolas plásticas, telhas de embalagens de garrafas e de creme
dental. A ONG agrupa várias cooperativas que transformam o lixo em matéria-prima modificando o que iria poluir em um novo produto.
Para eles, o maior problema enfrentado é a mobilização e a conscientização da população. “A nossa proposta com a exposição é mostrar
os produtos que podem ser feitos com o seu lixo. É difícil o interesse das pessoas para ajudar nesse trabalho. Elas tendem a gostar da
idéia, mas na hora de jogar o lixo fora, jogam tudo junto para evitar o trabalho. A coleta seletiva facilita o nosso trabalho na hora da
separação.”, explicou a vice-presidente da Eccovida, Lívia Gaudino da Cruz. Outra grande dificuldade encontrada para muitos cooperados
são as embalagens que inviabilizam a reciclagem.

O centro de informações sobre reciclagem e meio ambiente, a Recicloteca, era uma das cooperativas presentes na exposição. Com o
lema dos “3 R´s – reduzir, reciclar, reutilizar”, eles trabalham incentivando e criando métodos para evitar a poluição, reduzir o número de
lixo e fazer a coleta seletiva. “Nós distribuímos receitas para utilização de alimentos não aproveitados, sacolas de nylon para diminuir o
uso de sacolas plásticas, e acatamos e viabilizamos sugestões que colaborem com a ideia dos R´s”, falou o consultor ambiental, Eduardo
Bernhardt. O centro apresentou na exposição uma lixeira interativa totalmente reciclada, para mostrar aos visitantes como é fácil e
divertido jogar o lixo no lixo.

Na saída da exposição foi entregue um kit dentro de uma sacola plástica resistente (incentivando a reutilização da sacolas plásticas) com
um jornal explicando a reciclagem, um saco transparente para materiais recicláveis, um bloco feito de papel reciclado, o folder de um
seminário sobre responsabilidade ambiental pós-consumo e uma lixeira própria para coleta seletiva.
Também participaram do encontro o professor do Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-graduação, da Ufrj, Cláudio Mahler; o diretor da
Geociclo, Ernani Judice, e os deputados Paulo Ramos (PDT), Domingos Brazão (PMDB), Rodrigo Neves (PT), Beatriz Santos (PRB),
João Peixoto (PSDC), Marcus Vinicius (PTB), Nilton Salomão (PT), André Corrêa (PPS), Gilberto Palmares (PT) e Luiz Paulo (PSDB).
Folha do Interior 30/11/2009
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O Tempo 3/02/2009
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Rondonia Dinamica 30/11/2009
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Pense Verde 30/11/2009
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Reporter MS 30/11/2009
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JusBrasil 30/11/2009
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Primeira Hora 30/11/2009
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O Diário News 30/11/2009
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O Fluminense - Online 30/11/2009
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Rádio Sociedade 30/11/2009
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Fala Rio das Ostras 30/11/2009
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Goiasnet.com 30/11/2009
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26/11/2009
Água Online 30/11/2009
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Monitor Mercantil 30/11/2009
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Ambiente Brasil 30/11/2009
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O Popular 30/11/2009
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Jorge Picciani 30/11/2009
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O São Gonçalo - Online 01/12/2009
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26/11/2009
O Serrano 01/12/2009
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Saneamento Ambiental 01/12/2009 1/3
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Saneamento Ambiental 01/12/2009 2/3
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Ciclo produtivo do lixo: políticas e tecnologia.


Desoneração tributária, políticas públicas de incentivo à coleta seletiva e uso de tecnologia de ponta no
processamento de resíduos domésticos e industriais foram os caminhos apontados para solucionar o
problema do lixo no debate “Indústria da Reciclagem: impactos sociais, econômicos e ambientais”,
realizado pelo Fórum de Desenvolvimento do Rio. O evento encheu o plenário e as galerias da Assembleia
Legislativa do Rio (Alerj) e contou com a presença de representantes do governo estadual, do vice-prefeito
da capital e de prefeitos de municípios do interior, bem como empresas que trabalham com reciclagem e
aproveitamento de resíduos, e representantes de associações de catadores de lixo. Um ponto uniu o
discurso de todos os palestrantes presentes: o desafio representado pelas 15 mil toneladas de lixo
produzidas todos os dias no estado só vai ser solucionado alinhando regulação estatal, poder de
investimento da iniciativa privada, inclusão social e fomento à transição para técnicas mais modernas de
tratamento de lixo.
Para o presidente da Alerj e do Fórum, deputado Jorge Picciani (PMDB), é preciso trabalhar a favor da
sustentabilidade ao mesmo tempo em que se busca atrair novas empresas, gerar empregos e aumentar a
renda da população. “Transformar o que resta de um dia de consumo de um indivíduo em emprego,
saúde, novos produtos e evitar com isso enchentes e proliferação de doenças é papel de todos”, afirma
Picciani. Ele lembra que somente na região metropolitana do Rio de Janeiro 40 mil pessoas vivem do
dinheiro conseguido na coleta de lixo. “Muitas vezes elas começam o seu trabalho depois que todos nós já
fomos dormir. Catam o material reciclável e o vendem aos depósitos ou a intermediários, que revendem
depois para empresas de reciclagem”, explica a deputado.

Desoneração tributária une governo, ONGs e parlamentares


A desoneração tributária é um das principais medidas defendidas tanto pelo Governo, quanto por ONGs e
parlamentares. A secretária estadual do Ambiente, Marilene Ramos, responsável pela primeira palestra do
debate, afirmou que a desoneração da cadeia produtiva da reciclagem é uma questão que está na pauta
nacional e que pode gerar impactos em todo o estado. O presidente Lula já anunciou que pretende enviar
ao Congresso Nacional um pacote com medidas de desoneração às chamadas empresas da reciclagem,
termo que engloba recicladores, usinas de processamento e as empresas que usam matéria prima
reciclada na confecção dos produtos finais. Enquanto a legislação nacional não chega, uma das sugestões
apresentadas no debate foi o estado do Rio de Janeiro se adiantar e implementar incentivos fiscais
específicos para a reciclagem.

“Por que o Rio de Janeiro não assume a dianteira e implementa de uma vez incentivos à indústria da
reciclagem? Ficamos felizes em ver que tanto o Governo estadual quanto o Legislativo avaliam com
simpatia o uso de renuncia fiscal como instrumento para fomentar a reciclagem”, afirmou o presidente da
Associação Estadual dos Recicladores do Estado do Rio de Janeiro (Arerj), Edson Freitas, durante a sua
palestra, defendendo essa como a medida que traria mais impacto para alavancar a reciclagem no estado.
O deputado Paulo Ramos (PDT) também a apóia. “Antes de virar resíduo, o produto já pagou impostos ao
longo de todo o processo produtivo, da matéria-prima à comercialização”, defendeu o deputado.

Políticas públicas
A regulação estatal não se faz necessária apenas para garantir isenção de impostos. A adoção de
políticas públicas permanentes para aumentar a coleta seletiva é considerada um gargalo para aumentar o
reaproveitamento de resíduos. Estimativas da Secretaria Estadual do Ambiente apontam que 40% do lixo
pode ser reciclado, mas apenas 1% é de fato transformado em outros produtos. A separação dos resíduos
atualmente é feita pelas cooperativas de catadores, mas poderia ganhar escala se fosse encampada como
meta prioritária pelos municípios, que são os responsáveis pela coleta de lixo.
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A prioridade atual no estado Rio, no entanto, tem sido a política de substituição dos lixões por aterros
sanitários estruturados por meio de consórcios intermunicipais. O estado do Rio tem atualmente 8 aterros
sanitários, mas esse número deve aumentar para 13 nos próximos meses. “Vivemos um período de
transição no estado do Rio. Os aterros sanitários são a solução economicamente viável no momento e já
representam uma evolução em relação à situação atual do lixo”, afirma a secretária do Ambiente, Marilene
Ramos. Ela explicou que a implantação em massa de usinas de processamento de lixo, seja para
transformação em fertilizante ou geração de energia, tem custos acima do que o estado pode arcar. Ela
estima que os aterros sanitários tenham custo de cerca R$50 por tonelada, ao passo que as usinas
custam até R$ 120 por tonelada de lixo. “Estamos saindo de uma situação praticamente medieval, com
lixões a céu aberto e aterros controlados que custam até R$20 por tonelada”, afirma Marilene. Ela avalia
que em duas ou três décadas, justamente o tempo de vida útil de um aterro tradicional, o governo do
estado já tenha condições de fazer a transição para as usinas de processamento mais modernas.

Tecnologia de ponta
A nova fronteira para a questão do lixo e destinação de resíduos sólidos é o uso de usinas de
processamento de resíduos. Algumas incineram o material e o transformam em energia elétrica ou
térmica. Outras já desenvolveram técnicas para transformar o lixo em fertilizante. Durante o debate desta
segunda-feira, o professor e pesquisador da Coppe/UFRJ, Claudio Mahler, apresentou exemplos de
países europeus que já estão na fase de transição dos aterros para as usinas de processamento e
reciclagem. A Inglaterra já consegue processar 38% de todos os resíduos, enquanto a Alemanha investiu
pesado na implantação de usinas de energia elétrica. Aqui mesmo no Brasil, a empresa mineira Geociclo é
um exemplo do uso da biotecnologia a serviço da sustentabilidade. A empresa criou e patenteou
tecnologia totalmente nacional que faz fertilizantes orgânico e organominerais a partir do lixo. Na prática,
significa dizer que o passivo ambiental é convertido em ativo econômico. Ernani Judice, diretor da
Geociclo, durante a sua palestra no plenário da Alerj, destacou as vantagens da técnica. “O lixo, que era
um problema, passa a ser uma solução com a produção de fertilizantes para a agricultura”, completa
Judice.

Questão social
O presidente da Associação de Catadores de Lixo, Sebastião dos Santos, que também participou do
debate, chamou atenção para a dimensão social. Nas últimas décadas a reciclagem tem sido possível
graças à existência de um exército de pessoas que se dedicam a separar o material e revendê-lo. “Os
catadores são protagonistas nesse debate, queremos que nossos direitos sejam respeitados”, afirma,
defendendo que as prefeituras encarem a coleta seletiva como uma política pública permanente, e não
como um projeto de inclusão social. Em relação ao fechamento dos lixões, ele foi enfático: “Para cada
lixão fechado, deveria ser criado um fundo para os catadores que ficaram sem local para continuar suas
atividades”.

Redenoticia.com.br
Tribuna do Grande Rio 01/12/2009 1/3
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Tribuna do Grande Rio 01/12/2009 2/3
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PARTICIPANTES DE ENCONTRO SOBRE RECICLAGEM DEFENDEM REDUÇÃO TRIBUTÁRIA

Soluções para alavancar a cadeia de reciclagem de lixo no Estado do Rio de Janeiro. Este foi o ponto
central do encontro promovido pelo Fórum de Desenvolvimento Estratégico, da Assembleia Legislativa do
Rio, que lotou o plenário Barbosa Lima Sobrinho com a discussão sobre a destinação de dejetos e as
oportunidades trazidas pela reciclagem, como a produção de energia limpa, de adubos orgânicos e o
estímulo econômico e social que a atividade oferece. Logo na abertura encontro, o presidente da Alerj e do
Fórum, deputado Jorge Picciani (PMDB), fez um anúncio que pautou todo o encontro a partir de então: O
ministro do Meio Ambiente, deputado licenciado Carlos Minc, afirmou que o presidente Lula comprometeu-
se a desonerar a riqueza gerada pelo lixo, o que acabará com a chamada bitributação. “Minc, que é um
ministro de vanguarda, assumiu este compromisso de acabar com a tributação do que já foi tributado, que
é o caso do lixo”, anunciou, argumentando que o material descartado já pagou tributos ao longo de sua
cadeia produtiva.

Celebrando a produtividade do fórum este ano, que tratou de temas como o pré-sal, gás natural, a pesca
no estado e os impactos da crise financeira no Sul Fluminense, Picciani chamou a atenção para a
atualidade da discussão sobre o desenvolvimento consciente. “O Brasil crescerá 5% no próximo ano, mas,
antes de comemorarmos estes números, precisamos nos posicionar de forma agressiva em relação às
nossas riquezas. É fundamental que o crescimento econômico seja feito de forma consciente e
sustentável. Precisamos produzir, mas também distribuir riqueza”, defendeu o parlamentar. “Há que se
estabelecer nos níveis federal, estadual e municipal uma política séria de gestão dos resíduos sólidos. E
isto só é possível com investimentos, públicos e privados, e informação”, apontou.
A possibilidade de imunidade tributária para a cadeia de reciclagem empolgou e foi defendida por todos os
presentes. A secretária de Estado do Ambiente, Marilene Ramos, colocou a medida, ao lado do aumento
de aterros sanitários, como ponto crucial para a melhoria da atividade no estado, que, segundo ela, ainda
tem um “cenário de desenvolvimento medieval” no tratamento que dá aos resíduos. “Muitas pessoas não
associam a reciclagem e o tratamento dado ao lixo ao desenvolvimento, mas a forma como tratamos
nosso lixo é um dos indicadores que colocam o Rio em situação desfavorável em relação a outros lugares.
E esta redução impulsionaria a atividade”, admitiu a secretária, informando que apenas a metade dos
municípios do estado possui lixões – ao todo são 46 – e que apenas um terço dos esgotos recebe algum
tipo de tratamento. “Apesar de termos melhorado a nossa situação durante este Governo, esta ainda é
uma situação incompatível com a segunda maior economia do País, centro tecnológico, acadêmico e
potência industrial”, argumenta a secretária, informando que apenas de 3% a 5% das 15 mil toneladas de
lixo produzidas por dia no estado são reciclados. “E o percentual de matéria-prima adequada para esta
finalidade é de 40%”, informou.
A secretária fez uma apresentação em que informava as ações da secretaria, como os consórcios para a
construção de aterros sanitários em fase de licenciamento, o plano estadual para destinação de resíduos
sólidos – que inclui a erradicação dos lixões – e os grupos de trabalho para soluções de logística reversa,
que retorna os materiais para as indústrias. Ela também enumerou os municípios com os quais o estado
tem feito parceria para o tratamento de resíduos provenientes da construção civil, como São João de Meriti
e Petrópolis. “É papel do estado organizar e também orientar os municípios a fazer os investimentos
necessários. Organizar consórcios para construção de aterros sanitários e apoiar esses investimentos
para melhorar o serviço de reciclagem. O município sozinho não consegue desenvolver isso, há
limitadores do ponto de vista do custo. Gostaríamos que todos os municípios tivessem um destino para
incinerar este lixo e transformar em energia, mas é uma solução para quem ainda convive com lixões”,
afirmou ela, para quem as soluções para minimizar o quadro são os aterros sanitários e a coleta seletiva.
A defesa da redução tributária não ficou restrita à esfera administrativa. O presidente da associação de
catadores de Gramacho, Sebastião Santos, confirmou que este é um dos maiores problemas do setor,
que, agora organizado, emprega 20 mil pessoas diretamente e, como complemento de renda, beneficia
cerca de 200 mil por mês, no Rio. “Pagamos cerca de 12% de ICMS e mais outros impostos sobre a venda
do material para empresas. Queremos que o Governo retire essa bitributação, dê ainda incentivo para a
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instalação de empresas de reciclagem no Rio, já que a falta de estímulo faz com que elas se concentrem
em São Paulo e no Paraná”, critica. O presidente da Associação de Recicladores do Estado do Rio de
Janeiro (Arerj), Edson Freitas, explicou de que forma isso prejudica os recicladores. “ Os produtos são
tributados no seu ciclo. Quando a embalagem vai para o lixão, ela causa despesas e danos ambientais, e
a empresa paga por isso. Se eu der destinação correta a essa embalagem, se ela vai para um processo
de coleta seletiva, reciclagem, ela é considerada matéria-prima, e é tributada da mesma forma que alguém
que polui o ambiente. Que incentivo há em ser um despoluidor, se você é reconhecido como um
poluidor?”, comparou.
O vice-prefeito e secretário de Meio Ambiente do município do Rio, Carlos Alberto Muniz defendeu uma
mudança de mentalidade e a responsabilidade dos consumidores na viabilização da coleta seletiva –
fundamental para a reciclagem. “Precisamos acabar com a cultura da solução a curto prazo para o passivo
ambiental. As novas gerações vão ter que pagar o preço das escolhas que são feitas agora, tendo como
base a impopularidade das ações mais trabalhosas e de resultados menos imediatos”, afirma ele, para
quem o simples depósito de lixo, num lixão ou aterro, é desperdício. Ele informou que a prefeitura já
concluiu o licenciamento de um centro de tratamento de resíduos em Seropédica, voltado para a região
Metropolitana. “Lá, a partir de 2011, vamos depositar tecnologia de primeiro mundo em lixo para a cidade
do Rio de Janeiro. O gestor do aterro terá um prazo de cinco anos para que parte do lixo passe a ser
tratado como matéria-prima, gestor de energia”, esclareceu.
Muniz também anunciou o plano de ampliar a coleta seletiva. “O primeiro passo será um trabalho feito no
Centro da cidade, um trabalho de cidadania. No início do próximo ano vamos implantar, numa área já
desapropriada,condições dignas aos catadores para separar o material e depois a Comlurb vai retirar.
Essa coleta de material será feita de forma seletiva desde o início, nos escritórios, em toda parte do
Centro”. Medidas como esta, aliadas a uma nova mentalidade que precisamos ver se espalhar entre a
população da cidade, fará com que a reciclagem atinja patamares muito mais altos e próximos do que já
observamos em outros países”, afirmou ele.
Saguão recebe exposição sobre reciclagem
“O Ciclo Produtivo da Reciclagem” é o tema da exposição inaugurada no Saguão Getulio Vargas da Alerj.
A mostra, de iniciativa da organização não governamental Eccovida em parceria com a Associação de
Reciclagem do Rio de Janeiro (Arerj), reúne produtos feitos de material reciclável, como camisas feitas de
garrafas pets, bolsas de sacolas plásticas, telhas de embalagens de garrafas e de creme dental. A ONG
agrupa várias cooperativas que transformam o lixo em matéria-prima modificando o que iria poluir em um
novo produto. Para eles, o maior problema enfrentado é a mobilização e a conscientização da população.
“A nossa proposta com a exposição é mostrar os produtos que podem ser feitos com o seu lixo. É difícil o
interesse das pessoas para ajudar nesse trabalho. Elas tendem a gostar da idéia, mas na hora de jogar o
lixo fora, jogam tudo junto para evitar o trabalho. A coleta seletiva facilita o nosso trabalho na hora da
separação.”, explicou a vice-presidente da Eccovida, Lívia Gaudino da Cruz. Outra grande dificuldade
encontrada para muitos cooperados são as embalagens que inviabilizam a reciclagem.
O centro de informações sobre reciclagem e meio ambiente, a Recicloteca, era uma das cooperativas
presentes na exposição. Com o lema dos “3 R´s – reduzir, reciclar, reutilizar”, eles trabalham incentivando
e criando métodos para evitar a poluição, reduzir o número de lixo e fazer a coleta seletiva. “Nós
distribuímos receitas para utilização de alimentos não aproveitados, sacolas de nylon para diminuir o uso
de sacolas plásticas, e acatamos e viabilizamos sugestões que colaborem com a ideia dos R´s”, falou o
consultor ambiental, Eduardo Bernhardt. O centro apresentou na exposição uma lixeira interativa
totalmente reciclada, para mostrar aos visitantes como é fácil e divertido jogar o lixo no lixo.
Na saída da exposição foi entregue um kit dentro de uma sacola plástica resistente (incentivando a
reutilização da sacolas plásticas) com um jornal explicando a reciclagem, um saco transparente para
materiais recicláveis, um bloco feito de papel reciclado, o folder de um seminário sobre responsabilidade
ambiental pós-consumo e uma lixeira própria para coleta seletiva.
Também participaram do encontro o professor do Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-graduação, da
Ufrj, Cláudio Mahler; o diretor da Geociclo, Ernani Judice, e os deputados Paulo Ramos (PDT), Domingos
Brazão (PMDB), Rodrigo Neves (PT), Beatriz Santos (PRB), João Peixoto (PSDC), Marcus Vinicius (PTB),
Nilton Salomão (PT), André Corrêa (PPS), Gilberto Palmares (PT) e Luiz Paulo (PSDB).
Associação Goiana de Municípios 01/12/2009
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Elogieaki 07/12/2009
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