O documento discute as passagens admoestadoras na Carta aos Hebreus, que alertam sobre os perigos de abandonar a fé cristã. Existem interpretações diferentes sobre se é possível uma pessoa regenerada realmente se perder. Algumas passagens sugerem que aqueles que rejeitam deliberadamente Cristo depois de terem sido iluminados não podem se arrepender.
Descrição original:
As Passagens Admoestadoras Na Carta Aos Hebreus
Título original
As Passagens Admoestadoras Na Carta Aos Hebreus — Estudos Bíblicos e Significado
O documento discute as passagens admoestadoras na Carta aos Hebreus, que alertam sobre os perigos de abandonar a fé cristã. Existem interpretações diferentes sobre se é possível uma pessoa regenerada realmente se perder. Algumas passagens sugerem que aqueles que rejeitam deliberadamente Cristo depois de terem sido iluminados não podem se arrepender.
O documento discute as passagens admoestadoras na Carta aos Hebreus, que alertam sobre os perigos de abandonar a fé cristã. Existem interpretações diferentes sobre se é possível uma pessoa regenerada realmente se perder. Algumas passagens sugerem que aqueles que rejeitam deliberadamente Cristo depois de terem sido iluminados não podem se arrepender.
As Passagens Admoestadoras na Carta aos Hebreus Estudos Bblicos e Significados
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Postado por Eduardo Em carta aos hebreus | 1 comment
As Passagens Admoestadoras na Carta aos Hebreus. Observe
as seguintes passagens Hb 2.1-4; Hb 3.7-4.1; Hb 6.4-8; Hb 10.2631,38-39; Hb 12.25-29. Na qualidade de judeus, aqueles cristos hebreus estavam acostumados idia de uma sucesso de profetas e de uma continua repetio de sacrifcios pelo pecado. Precisavam tornar-se cnscios do carter final e definitivo da revelao de Deus e da reconciliao a Deus outorgada aos homens atravs de Cristo. Visto que o Filho encarnado a ltima palavra aos homens, e porque aos homens oferecida em Cristo uma maravilhosa salvao, mediante a graa, aqueles que no Lhe do ouvidos no podem esperar escapar do vindouro julgamento de Deus. Nenhuma palavra adicional de interveno salvadora pode ser esperada da parte de Deus. Alm disso, visto que o sacrifcio de Cristo de Si mesmo foi uma realizao decisiva e definitiva, no h mais oferta pelo pecado (Hb 10.18) quer feita por Cristo, no cu, quer feita pelos homens, sobre a terra. Nem tambm pode haver repetio do sacrifcio nico de Cristo (Hb 9.25-28), nem Deus jamais introduzir outro sacrifcio qualquer (Hb 10.26). Esse sacrifcio nico pelo pecado, levado a efeito de uma vez para sempre, todo-suficiente para sempre, para todo o povo de Deus (Hb 10.10-14). O desfrutamento dos benefcios do sacrifcio de Cristo pelos homens , semelhantemente, de uma vez para sempre (Hb 6.4); decisivo, final e eterno. Por conseguinte (seguindo certa interpretao sobre essa passagem) qualquer indivduo que tenha sido conscientemente confrontado com essa oferta da graa, e compartilhou pessoalmente das provas de sua origem, para em seguida rejeitar deliberadamente o Evangelho de Jesus como o Cristo (naturalmente sem ter verdadeiramente crido e sido regenerado) no pode ser semelhantemente levado, segunda vez, oportunidade de arrependimento e f. Ou, alternativamente (seguindo outra interpretao), aqueles que tm experimentado todas as bnos caractersticas da graa salvadora de Deus, por meio do sacrifcio expiador de Cristo e da operao do Esprito em seus coraes, e ento se afastam de tudo, tentando viver como se tais coisas no fossem reais nem jamais tivesse acontecido, no podem ser levados de volta, segunda vez, reao crist inicial e decisiva de arrependimento e f. O significado de Hb 6.6 pode ser que a mera sugesto que Cristo virtualmente necessita ser novamente crucificado, para trazer de volta tal apstata ou desviado at o lugar do arrependimento decisivo e da revivificao do Esprito, sujeitar a Cristo e eficcia de Seu sacrifcio nico a uma ignomnia pblica. O processo inteiro inconcebvel. Tal renovao de iluminao e arrependimento, portanto, absolutamente impossvel, tal como quando muitos israelitas se afastaram de Deus, devido incredulidade, foi impossvel lev-los desde o deserto at segunda experincia da pscoa e da travessia do mar Vermelho, a fim de despertar ou renovar sua f. Para tais apstatas ou incrdulos no havia, e continua no havendo, outra expectao alm da do julgamento. A espcie de fracasso que est aqui em jogo (para seguir determinada interpretao) nada menos http://bibliotecabiblica.blogspot.com.br/2011/08/passagens-admoestadoras-carta-hebreus.html[16/04/2015 15:07:13]
As Passagens Admoestadoras na Carta aos Hebreus Estudos Bblicos e Significados
que um abandono consciente, deliberado e persistente do caminho cristo da salvao, um abandono
que envolve nada menos que a apostasia do Deus vivo, rejeio da Palavra e testemunho confirmado de Deus-Pai Filho e Esprito Santo-tratando o Filho de Deus como os judeus O trataram em Jerusalm, como Algum que deveria ser renegado e crucificado, assim como que sujeitando-o publicamente maldio do cu, negando a significao de aliana entre Deus e Seu sangue derramado, e insultando ao Esprito que, graciosamente, pleiteia junto aos homens para que reconheam a Jesus como Senhor. Tais aes certamente so aquelas que nosso Senhor chamou de blasfmia contra o Esprito Santo, que um pecado eterno e jamais tem perdo (Mc 3.28-29). No obstante, era justamente a um pecado desse carter que aqueles cristos hebreus estavam expostos, j que estavam sendo tentados a retornar para onde estavam anteriormente, no Judasmo (embora fazer isso fosse realmente impossvel), quando teriam de repudiar publicamente a Jesus como Messias e Filho de Deus. Cf. Classificao das Cartas Paulinas Cf. O Fim da Lei na Teologia Paulina Cf. Regenerao na Teologia Paulina Cf. Significado do Batismo com Fogo Entretanto, possvel (seguindo-se uma interpretao alternativa) que o escritor sagrado estivesse preocupado em deixar claro, a seus leitores inquestionavelmente crentes, que sua presente tendncia de se tornarem preguiosos, acomodando-se a meio caminho da imaginada possesso do que sua f em Cristo j lhes tinha proporcionado, era uma iluso fatal. O motivo que, para aqueles que assim deram incio ao caminho do discipulado cristo, as nicas possveis alternativas so: prosseguir at plena possesso da herana da f, ou recuar desse movimento para a frente de Deus em suas vidas e assim cair sob Seu inevitvel julgamento, semelhana dos israelitas, que se tornaram objetos da indignao de Deus e foram prostrados no deserto, visto que no se tinham preparado, mediante a f em Deus, para prosseguir at Terra Prometida. Nesse caso, a espcie de fracasso aqui em foco, o fracasso daqueles que, tendo sido levados pela graa a uma relao de aliana com Deus, falham completamente em considerar com a devida seriedade seus admirveis privilgios e grandssimas obrigaes. Se aqueles que j tinham sido redimidos do Egito, que deixaram de obedecer palavra de Deus sob o primeiro pacto sinatico, foram removidos em julgamento de entre a companhia do povo de Deus, no justo que aqueles que deixam de responder favoravelmente s exigncias do novo pacto em Cristo, devem com justia esperar um tratamento ainda mais severo e drstico? Pois enquanto que, na vida crist, a disciplina de Deus, ainda que dolorosa, proveitosa e deve ser acatada como prova que Ele nos trata como a filhos Seus, tendo em vista o nosso progresso na santidade, pode alguma coisa qualquer ser mais terrvel, na vida de quem, mediante a graa de Deus j filho de Deus, do que, em relao sua conduta terrena subseqente, Deus tenha de tratar com ele mediante um julgamento incandescente e at mesmo fatal? As questes teolgicas aqui envolvidas so se aqueles que assim esto na possibilidade de apostatar ou cair sob o julgamento de Deus foram alguma vez regenerados, ou Se qualquer homem, uma vez salvo, pode vir finalmente a perder-se. Em resposta a ambas as perguntas alguns dizem enfaticamente: No. Fazem comparao com os tipos mencionados em Mt 7.22-23; Mt 12.22-32. Argem que a prpria apostasia de tais indivduos prova que nunca foram regenerados. Mas outros afirmam que aqueles que so descritos em Hb 6.4-5 certamente devem ser regenerados; pois nenhuma descrio mais inequvoca sobre algum regenerado poderia ser apresentada. Alguns, ento, argem que o julgamento conseqente contra sua completa degenerao e esterilidade espiritual no envolve necessariamente a perda da eterna salvao. Esto, por exemplo, to somente perto da maldio (Hb 6.8). Cfr. 1Co 3.15; 1Co 5.5. Outros, ainda, supem que essa sugesto que um indivduo regenerado assim pode tornar-se apstata e vir a finalmente perder-se, realmente apenas hipottica e terica. At mesmo segundo o ponto de vista humano, isso muito menos provvel que o suicdio fsico, e por isso deve ser considerado apenas como uma possibilidade remota; pois que, em realidade, olhando-se a questo do ponto de vista divino, mediante a graa tal possibilidade nunca pode tornar-se realidade. Ver Jo 10.28. Todavia, os crentes cristos e todos que compartilham do conhecimento da verdade, fariam bem em tratar com a devida seriedade essas solenes advertncias. No nos esqueamos do que escreveu Joo Bunyan: Ento vi que h um caminho para o inferno, partindo dos prprios portes do cu, bem como partindo da Cidade da Destruio. Relembremo-nos igualmente, que o apstolo Paulo temia que, de alguma maneira, aps haver ele pregado a outros, e sido usado para conduzir outros a Cristo, ele mesmo viesse a ser desqualificado (1Co 9.27; o grego , literalmente, desaprovado, mas esta verso traduz admiravelmente bem o termo). Cfr. 2Pe 2.20-21.