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Coordenadas no Plano Com as solug6es dos exercicios Geometria Analitica, Vetores ¢ ‘Transformacées Geométricas Quarta edigio Ess pblcaio caen cm opa do Com os Predtass eformgao ncasonsl(COMPED) Taso Nac de sto Pesquisas Bacal (NEP) ‘note do pograna unica do Apeio& Formas nal Coainuia de Poesnes E1on Laces Lima Com a colaboragio de Paulo Cezar P. Carvalho Conyight ©1902, 1096, 2002 by EvoN Laces Lama Capa: Role Copeta ‘THTULOS PUBLICADOS PELA SBM: Celegio Profesor de Matemstica EE Lo ‘AG. Morgno, 4 Tomb, PC. Cara oP, Rersanden~ hn lumtéria.¢ Probubifitude te EE Lin Mlle Fons or Geet (Capri, Vance Serban) EL Lina ta Prac dehnonstes Oe Ses EEL. Lim com colabeagbo do PCat" Cana 3o Pe cms hi ty tac ME do Gormoy A. te 0 Marge. Wagner, Nes de 3.8, Pombeire “itigpmner rar Gace Elim: Comtsro Eoper AG Moret Ware, nl Pee ans Pin sgt com clara dest @. Carta Contnges Comins PCP. Carvalho — Inirodusio li Geoonetria Bsa) a HM, Boban -Comete Ukdars EL tama tones EL, Lin. PG aro, B, Wap « AC. de, Maga A Matz Ex, Li POM, Carat, E. Wagner © A.C. dO, Marge atnce Segeig EL Lime. 6. Carato,B. Wagier © A.C. oO. Morgado A Matha do Eni ELL" it EL Lima, PG. Gara, Wagoer, «A.C. Morgado ~ Tena Pts ‘8 Ante ~Bysi a har daAentn ator: Lina ~ ame Ge Tetes: Anlie de Bvzs de Mavastcn Colegio Matemstica Aplicada 2. Bollarine © M. Sandoval ~Intolusio 8 Ita Eatin Colegao Inciciagio Cientifica DG Figueiredo Nie trains eTrmceniees OQ Yq Sociedaile Braseles de neteritca Pata Dana Carers 1a 100 Toda Bottle 20069767-7 20) 20 oe ano {es ea) ssaSoTE/ Rs BY nll shaders br svelte ~AQUISIEAO P08 LOK. OAD FOR, Prefacio 1 0,0N, a ReoIsT#o 03 60.19-F DAADOREGSTRO_{G = 2 3 ‘Como indica 9 prépria titulo, o presente tivo € uma introduc ro ‘extudo de Gaometzia por mvia de cespreg sstemitico de coortenedlas. ate método, daservalvido por Piere Format © René Deseartey ro steulo 17, estabelee ums. equivalincia entre enacts grometricos © proposes reltivas a equoxées ot desigualdaes numériens. Supondo ‘onhecides as fatos mais simples e kasces da Geometria Plana, mos: traremos como interpretar esses fates algebricamente, sob a form de relagSes entre coordenadas de pontos no plano. Na Primera Parte do lve, essasrelagies esto estabelesidas de forma diveta e elementar, sem recurso a conceites adicionnis. Na Segunda Parte, € introduzida a nogio de vetor, mediante a qual a Algebra, sla de instruments ansllias dix Geometria, passa a fazer parte dela, podendo-se agora eletunr operagies com entidades geo rétrleas. “Sho desenvalvides as iclins e tdcnicas hdsioas do Caleulo Vetorial, coun alyunas aplicagies & Geametria, Nu Texecize Pate, as ‘coordenadas ¢ es veloess slo uNlzados para um tistamento clementar ‘ eficente da teoria das transformagies peoinétricas, tpioo da mas ‘alta relevineia no estuda moderao a Geometria, Nesta nova edigfe incluimos as solusies dos problemas propos (0s por considerar que Ivara dle salugies igoresamente redigidas & ‘importante para a formagia dos profesores. Esta patie compiinia 0 livre *Problemas eSolngGes” editado em 1992 com apcio da Funda;a0 Vitae, Nia 6 domaisinsstir que, antes de clhar a solugio,o leitor deve acct uma sérn tentativa de chegar a ela independentemente. Se e03- ‘Segal, compare sua solugo com aquela apzesontads agri; quase sem re hd virion exmintne pars o meseno ugar. Mas, wt queso tenbs © Grito desejndo,o ealorgofito nz vir renltados Ienfcos: serve Para repensarofisar alguns eancitos,pagaislarasciculdndes, pode sevvir para obler respostas (ou vitétias)parcinise certamente ajuda 8 entendex melhor a solugéo do livro, Nao ha figuras nos enunciatos dos exerciios, pols desenh-los faz parte do trabalho roquerido. Algumas dessas figuras apasecein aqul junto com as solugies. Outras nZo, mas isto no quer dizer que nfo fexjam aecessrias. Continua sono encargo do leitar fazer as Rigures| reforentes ao exericis, executando-s apenas aqueles qnetém carter cstritamente algébrio, ‘Mais wma ve, cegistro aqui agradecimento eapeclal a meu colegn Paulo Cezar P. Carvalho por sua vaizea colaborasio, Rio de Jansiro, 4 de outubro de 2002 LON Laces Lisa Contetido Primeira Parte: Geometria Analitica 1. Introdugio : 2 Coordenadas na reta 3, Coordenadas no plano « 4. Dissincla entre dois pontes, 5. Gréfco de wana funcio 6. A rote como grifics de uma fungio afi 7, Retas paraleles 8. Poralela a uma reta, por un ponto dado « 9, Reta que passa por dois pontos dados 10. Retas perpendicalares .. 11. Linas de nivel 12. A rota como linka de nivel 13, Desigualdaces Iincares 14 Retas paras e neta ecincidentes 15, Distancia de um ponio a uma reta 16. Sisemas linear eom duas ineSguitas 17, Bquagies paramétzicas «.. Bxetciios Segunda Parte: Vetores 18, Vetoes no plano 19, produto interno de dois vetores 28. Combinagéeswfns 21 Projo otogonal de um veto: « Areas do paralogramo cdo trulo B Mudanga do cooxdenndas Byers SasueteeskeeeeEc like Terceira Parti Transformagées Geométricas ‘Tronslormages 0 plane Enometvis na plano Rotagoas Reflexes Sernellangas Homotetias 1. Homotetias de ravio aegativa As oqnacées do urna eraslhanca ‘Transformagies afins © posta de uma transfarmngéo sm AAs transformagées afits o a Coomera (© simufcado geométrico do determinante ‘Teds cauninbos para o tesa Iagar « ‘Transtormagées fins do um plano noutro Como reeonbever teansformagses ans Exeveieos Quarta Parte: Solugdes dos Problemas 30, Seluges dos Bxoreiccs da Primeita Parte 40, Solugies dos Hxereicios da Segunda Pare 41 Soles dos Exercicos la Teeeita Pacte Primeira Parte Geometria Analitica 1. Introdugio ‘A Geomecia Analitics bascia-se na ida de represemar os pons da ria por nlmeros reals, os pontos do plano por pares ordenzdos de mimeros reais 0$ poatos do espaco por temos endenados de nimeros reais. Deno desea coacepeto, as linhas e a8 supericies, 30 plano © no espago, so deseris por meio de equapZes. Isto permite tsar algcbrics ‘monte muitas quesibes geométricas e, reciprocamente, imerprear de forma geoméerica cenas situagdes algebras. ‘A imterconexio entre Geomerria © Algebra resultante desse ponto de vista foi responsivel por extaotdiniros progressos na Matematica e suas aplicagées No cue se segue, apresenaremos a8 nogSes bésicas de Geometia Analitica,enfaizando seus aspectos mals relevanes para um estudointo- dé, ‘Admitizemos coahecidos os fatos mais elementares dz Geomenia ‘como, por exemplo, que por dois pontos dados passa uma, ¢ somerte uma rea; que por um ponto dado fora de uma ree passam uma dnica puralela e uma Unica perpendicular &essa rea, et Em particular, suporemos fixada, de ua vez por todas, ume unidsde de comprimento (¢ portanto uma unidade de dea), com a qual mediremas ‘distancia d(A, B) entre os pontos Ae B. 2. Coordenadas na reta Luna sta dinse orienta goto sobre elas ecole um sentido de percuno,chanidopoxtirso send iveso chamae negara. Nome Tein orem, cise que © pono Hex a dirsta do pono (portato ape o pono A est #exquenie de B) quando 0 seo de pres de A a F€ posto . Um eixo é uma reta orientada na qual se fixou um ponto O, chamaco a orgen “flo exo F pode ser pos, de mado natu em eonespondénia bianivoca com o conunin doe mieros rea A eigem © do eixo fause conssponder 9 nero ero. A cata powto X te Ed dia d¢ © conespone um simern real postive z, aster. a dstneia d(Q, X) de X i ene O. Aos pono soos i esr de O corespondem nimeros res negatos cos valores ios mde a tna des Ses pons oem, ‘Assim, go pono X om B caresponie © mero ssal x tl que z= d{O,X) 2¢ X evi dinin de Ov ~~d(0,X) so X esd eeguerda de 0 Se ao pio X do exo B conespnde, de mania acima inca, onimero veal die que 3. cordenaia © poo X. Fg. 21- Astin oan de pect tebe oes, eee + ponte 0. + pice data de 0 tum ectaran pena oxen negates. Dades 0s pontos Xe ¥ sole 0 cixo Ei, s suas coordenadas sio 2 € y respectivamerte eno & dstincia do ponto X20 ponto ¥ & (X,Y) =|2-i= bah, isto 6, tem-se d(X,¥] = 2-ysez> ye d(X,Y)=y~asez 0, que d(A,B) = d(B,A) « Conrtenader nate 5 que se A,B € C’ sb poutos sobre a mesa reine B esié entre Ae C eno 4(A,0) = a4, B) + €(8,C) Se X = ¥, ent nfo ho que prov, Suponhams,inicalmene, cue X exe a eaquenia de Y, 00 tia, que 7 < y. Hd 8 casos a consteran 1) Xe ¥ esti divin da oxigen, sto & 0-< 2 < y 2 Xe ¥ eso esqurds da ongem, on se 2 <9 < 0; 3) Xe ¥ extio.em lan posto dt oigem, logo 2'< 0 < 8 x y 2 2 2 ce : 2 3 seca Fg 22 Pronnde gue (X,Y) = |= ~ oh No primeito caso, X esti eoue Oe ¥. Além disso, tem-se (0,X) = 20 d(0,Y) =y Segnense que (0, X) + 4(X,¥) = 4(0,¥), 4(X,¥) = 4(0,¥} —4(0,X) = y-2=y~2), No segundo cso, ¥ en ente X'e O, endo ago (0, X) ¢d(0,¥) = —y. Entio aeaiany a(0,¥) + YX) ~ a(0,X) 6OGY) = 4(¥,x) (0, X) ~ a0, ¥) 8 Coord nae Se X estiverdireita de ¥ a demonstragio se faz de modo anilogo. Exemplo I. Scjam A, X ¢ ¥ pontos de coomdenads a,x ¢ y respec ‘vaments, no cino E. Diz-se que ¥ 6 0 simétrico de X relaivamente & A quando A € 0 ponto meio do seymenta cujes extremidades do € ¥. Ou seem 2 0), obtém-se 0 ona correspondents P da plano conssloando a citcunferéncia de conto Oe raio Re sobre ela tomando um arco de @ radians a pari do poato imersegio com o semi-ixo postive OXX (oo sentido ani-horéro, se @> 0; no sentido hariri, se 8 < 0) |g © pono assim rsa foclment expeso cm eordensdas care- 10 exons ne Pans lanas relativas 20 sistema de eixos oriogonais em que o cixo das abcissas € OX. Se (R,6) sio as coordenadas poisres de um ponto P, a8 coorée- fadas cimesianas desse mesmo posto slo (R cos, René). 1 wes! \ oe Fa 34: Sistem de eden plas, ‘Uma desvantagers de utilizar coordensdss pores reside no fto de «que 2 corespondéneia acima descrita nZo & tiunfvoc, jf que se um pomto P do plano & dado em eoordenadas polares por (R, 4), entio todos os pares da forma (R,0 + 2kn) sio associados a P. Enetano, hi cenas Figures (parcularmente squelas construidas a pani de circunferéaciss) ‘evo estdo fica facilitado com uso de coordenadas polars. A. Distancia entre dois pontos Dados os pontos A ~ (21,24) © Fe = (2y.us), qneremos ober a ex prosso da distancia d(P,, 2) om tormos das cvordenadas de P, e P, aa isc, intodnaimos o novo poste Q= (tam) Ong F 0 etgut Sua Aponte FP) Sseuseretmedem [1 © ye sh Como P,Q tim a mesma ordcnada, 0 segmento P,Q & horizon tal (paraielo a0 eixo OX). Analogamente, 0 segmento Fs & vertical (paarele a OY). Portanto PF é hipotenasa do tego veld FLPAQ. Pelo visto na secia 1, on cxtctes deste tstngsle medeat ler —"l elu — yuh, Results entbo do Teorema de Pitigoron que a(R. Ps) = ViPS Exemplo 1. (Baaedo do civeunferéncie,) Dadce o pont 4 ~ (a8) © nimero ral + > U, a cikeunferéueia C' de centto Ale raio © 6, 42 Dito ote de pores como se sabe, 0 conjunto dos pontos do plano sinsdos & distincia r do onto A. Assim, o porto P = (x,y) perence a C se, e somente se (A, P) = r. Levando em conta a f6rmula da distncia ene 2 pontos 10 plano, podomos escrever C= {(z,9) ER Yaa)? + (y— 8) = 7} a ost sao ae. ay | Fig 42-4 Sreunernci 6 contro A aor Equivalentemente, podemos dizer que o ooo P = (z,y) perence A eircunforéneia C se, ¢ somente 38, (2- a)? + (y-0P = (4) Com seit, dois nimerosno-negaivos (n0c5%0, (A, P) € r) sio igus se, € somente se, seus quadzados so igus. Diz'se, enti, que (x) € a equngdo da cicunferéacia de cento (2,0) ‘emio 7. Em particular, a cquacao ds creunfextncia de rai ¥ cent0 na onigem & 28 4 y= ri (© Exemplo | ilusa uma idéie central em Geometria Anaitica: a de ‘ssociar x cada curva ua equayo que relaciona a abst com aordenadt de cads pono desta curva. Lima vex obida essa equagti, as propriedaces seometrcas da curve podem ser deduzides por mévodosalgébricos © Exemplo 2 sequr monn gi, para reso Gomera Antica, devernosecler 6 stems de enotontgoal ak convenient pra 0c lo 2. $0 dados dois pontos P e Q no plano ¢ pergunta-se {peta em oct dos poner Mo lca equ 0 dads Sson dina aos pots Pe @ rexpectvumene deren por ume constant “4 Fa 43 Eoahnde olen de te ntequde, Um sistema de einos convenient para ese probiema é aquele cnjo eixo das absissas contém Pe @ e cuja erigem € 0 ponto médio do segmento de reta PQ, Nest sistema, temos P= (~a,0) ¢ Q = (0,0). ‘onde 2a €a distancia de P a Q. Quetemos determinar 0 lugar dos Pontos M = (2,3) tas que 4(M,P)? —4(M,Q)? =e, (240)? +5? -|(2-a)? +94] =. Simplificando, temos 4az = , isto é x = ¢/4a. Vemos que os Pontos Mf que ststazem 1 condiggo dads constivem uma rts, mais eciamente, uma perpendicular a0 segmento PQ. Enquam 0 Etemplo 2 la 9 so de métodos algtcos para smclver um paoblema geeméico, 0 Exempla 3 seguir fr exaamente © pesto 14 Dain ance di pon Exemplo 3. Determize quant sio as solugdes do sistema de equagées: stytadetay=2 Phy Bry = 16 F cvidene que o problema pode Ser rsolvido por meio exus- vament algébricon. Uma solog elegans pode, no enaro, se oti thservando gue at soles de um sistema de eqiages com dias incéa tas soos pomos de nersegdo das eras sepcseniadas pels equgées ‘Nese caso cud equagio representa una cicanferfacia que cada ma pode sr cscs na fom (2— a} 4 (y-5)? = 2. Para tl, basta somar a cada membro da equagio os valores necesstios para “completa os quadrados” no membro esquerto. Assim, cf 4 y?— 25+ 2y = 2 pode ser eseita como Patty dy tis241 (e-1 + (yetaa Da mesma forma, 23 + y# — 8x ~ 6y = —16 6 equivalene a (2-4) + ya =3, A posi relativa de duas circunferércas depends 4a relapto ene os ralos e a distiscia ense os centos. A primeira civuafertncie tem centro O1 = (1,—1) e raio Ry = 2 a segunda tem centro Oz = (4,3) Ero Ry = 8. A disticia ene os centes € ee (a+ Br = OTB a Como d = Ri + Rp, consiuimos que as circunferéncias sio tangentes exteriomente ¢ que, portant, o sistema dado tem exatamene uma solugio (Gaur 44) ‘Da mesma forma como abtivemos no Exemplo 2 a equagio de uma éreunferéneia, podemos obter a equagio do outrasconvas a parc de sua Dati ente dts porto 15 Gefinigdo seomevics a 44 Reeds gracmann om sama de squasin xemplo 4. Uma elipse de focos Fe F” 6 o conjunto dos ponos P Jo plan cuja som ds dstncias a Fe F¥ € igual a uma constant, Genctada or 2a, Econ scolber um sistema de cos tal que 08 foc0stenham coordenadas P ~ (0,0) ¢ F' = (~c,0}. A disticia 2e ene os focos chamads de dsvncia focal da elipse. Um ponto P(2,y) perence & lip quand (P,P) + 4(P, FS) ino & Vlz—4? + (y- 0}? + yle +e)? + (yO)? e sinda, Vee levando ambos os membros 80 quarado obi ra- YlereP oy re a eee deme (e-dt+y? 4a! —day/le+ ot + uF + (at gt Apes simplifcagdes, esta ayler re Elevando novamente a0 quadredo: =a tex, O(a? + 2x 4 + y%) = at 4 Daten 4 a? eda (ea aby? £ sua sereerar a erenga a — scr na fora * 4a), por 6. A equagao pose entio ser Bet aby? = @B4 Dividindo ambos os membros por 426? ebtemos Finalmente que € forma mais usual de escrever a equa da clipe. “gol verifcar que os pontos A= (2,0), A — (4,0) B = (0,8) ¢ BY ~ (0,8) (chanados de races) penencem 3 clipe. AA CBF cio eixos de simetia ds elise € sio chamados de elzo mar (ou focal) evixo menor (ou transverse) (gure 45). Exeplo S, Analogamente, podemos bter a equaséo de hinérote, que ‘feta com conjunto dos pons exj éifereaga em valor absolut) {ssdiinis aos fooos Fre F* € uma contante 2a. Se tomsmos 0s eos terma que 08 foo sejem novamente F = (€,0) ¢ FY = (-¢,0)}.8 equagdo otis € ey ae =e thgun 40, conde BF satsfaz a? (0s portos A = (a,0) € A’ = (0,0), chamados de wrtes, per 18. oains ee So ptr teucem a hipésbole e determiner un, de sens eis de simetria (0 exo focal ox real). Os ponies B = (0,0) © 8” = (0,2) so denorninados vértices imaginirios © determinem 9 exo transverso on imaginério da hipéebole. © retdngulo cujos cixos de simotria sdo AA © BBY std estreitamente relacionados com s geemstria da hipérbole: suas iagonals so assfatotas & hipésbole. Exomplo 6. Finalmente, censiderames a pardivia de foon F 0 dire= tsizd, que €6 conjunto des pontos P que =o equiistantes do ponto F eda ota d. B ysl esoolber um sistema de exer 0 qual F = (0,p/2) ed é atta lorizontal do oqungio y = ~p/2 (a disténcia p entre Fo 6 chamada dle pardmetro dn parabola). Neste sistema, a parsola ‘eoitém 0 otigem © 6 simétrica em relogao no exo OY (Figura 47). A distancia de P a d é dada por |y +p/2|, exquanto a distinela de Pn Pe VGA OPE PP. Logo, a cnagto da paribla & te Exemplo 7. (Rotagio de 90°.) Sejam P Airmula da distincia,temos 4[0,P) = vz + yF = d(0,P)e (PPP = (ety)? + (2-v)? = 2a? +9") =4(0,P}+.4(0, PY". Logo OPP” é um ting isdsceles, rxingulo em O. Fg 8 Penis Pyrat pon 9° « "eae por ume ont Isto sgaiica que 0 ponto P! = (-y,2} ¢ obsido do poma, P (2,y) pela tag de 90° da segmento OP em torso da ongem O. Um ‘letioandlogo most que também 0 porto P* = (yy~2) €obido Ge P mediante uma roag%0 de 90" do segmento OP em torno de O, 36 en 8 Toma & 80 seiido conti a0 da anesor. 20 Dito ented pone Conresionareos dizer qu roto 90° gu ea opts P= (2) no pots P= (ye) tem se postin endo coe so o hvine os ponies un igo ta). tte oa cose nt en OX monn OF, Arp ma ra pe leo pots P ~ (2,9) no pono P — (ys) ence ne cn sentido negative, a Ss 5. Grafico de uma fungao Seja f:D +R uma fungi real de uma varie! rel tedo por dominio o sabcosjunta DR. Chama se grace de f ocenjunio G = Gf) dos pontos (2,9) do plano tai que 2 € De y = f(x}: Ga GN) = (ey) e Rize Dy (c, f(a) Axe D}, )} Froqientement, dizse apenas que G & 0 conjuno definido pela equagia y = J (2). ‘Afim de que 0 canurto G < R? seja.o rico de uma fangio cu dominio 0 cenjunio D © R, € necessino e sufiene gue, para todo € D, cxista prcisamene um ponto (z,y) em G cuje abciss € 2, Nowa pales, & grisco de uma fenedo f com dominio D se. ¢ somente 5, considerzndo D camo pare do eixo das abeissas, Ode Tea vertical levartada por um ponto (2,0) com 2 € D coca G num énizo pouto (2,4). onde y= Fe). ‘Se so expecifcarmes & proc! o dominio D, podemos dizer que, para um conjunto Gc RE ser griico de algume fungio real de uma taiével real, necesiroe sfcente que nenhuma rota vera! corte fm mais de un pont, Neste cas, o domino D ds funglo f que ear @ ‘coin grifico ¢formado pelos nareros reais tis que a ea vertical de bcista 2 cata G em algum pono (nico). Se ete pono ¢ (2,9). pe Se = $2) e ico define &funglo J: —> R que tem G como aro. Exemplo 1. Uma cirunferéncia nfo pode set arifico de neniuia angio pois hi reas verisais que a coram em 2 poatos. Por outto lao, se consideramos, por exempla, a fungio f:[-1,1) — R, ce nia por f(z) = VI 2%, pera todo pont (z,y) do stu rico temos y= Vim logo y 20. 28+ y? = 1. Potato, ogrtico de f €uma Semicicunferéncia Ge maio 1 ¢ cento na origomt. CMs procinament, 4 emi-cheunfereacia superon. Se a funglo forse f(z) = —vi- 2 22 Cade deume sis teriamos a semi-citcunferénca inferior) Fe 52-0 pte su wage /(2) Exemplo 2. A figua 52 apesent 0 grifico da fangdo J2R — defnida por fe) = 24. A curva de equacio y = 24/2, present uma paribois, como vimos na seqlo 4 Paranto 0 pie de fea equagio Pode ser eset como y = 22/(2 x 1/2), € uma paribok de primero 1/2, Mais geralmenc, se @ 70, 0 risa da fngso f(z) = az" + ‘hee tem forma semehante 6 rambém uma pardbola (9 @ < 0 sua aberura € volta pre sin). De ft, quando entblarmos dans Se utes ama gto 28 ootdenadas yeremos que escalhendo adeguadamente 08 eix0s, 0 stico ‘az? + be +e pode ser deserito pela equacio mais 6. A reta como grafico de uma fungao afim ‘Uma fungio J: — R chama-se afm quando, pare todo 2 € R, x Z(z) = az +b, onde a 0 b sio consantes wal Se b iase linear, Uma reta vertical é perpendicular so cixo OX (¢ paraela a OF) logo seus pontos tm sodas a mesma abcissae, A equagao ce uma teia vertical é z = e. Evidestomente, ela aio pode ser grfice de uma Fuoco ¥= f{2). Por outro lado, qualquer rea nio-vertcal r 60 réfico de vine Lungio y = f(x) onde 0 dominio de J todo 0 conjunto R, pois tole 448 vertical conta r nam Gnico ponto, © teorema abaixo dz duc tipo tems essa fungi f, a Fang ‘Teorema. 0 griico de wma fungi afin € uma reta ndo-verical. Rec Procamente, toa reta nto-verscal é 0 grific de uma fuga dfn Demonstragio: Para provar que 0 grfico da fungio aim f(2) = ax-+6 uma ret, basa tomar us ports quaisauer Pr= (ena, +8}, Ph=(a2a0q+6) © Py= (25,025 48), 0M 21 < ty < xg, nessegrfico © mostrar que eles so eolineares, sto (Pr, Pa) + (Pa, Ps) = a(P1, Ps) Ore, como 22 — 24423 ~ '2€ 24 ~ 21 slo positives, tem-se (PF) = Vea ee a(y— 5) = (erm VT ra, (Ps, Ps) = (es-2)VTF a © dCPL,Ps) = (ey-e)VIEa, donde se segue imediatumente o resultado deseado. Reciprocamente, dada uma reta nfo-vercal r, sus intersegdo com © eixe OF 6 un pono cuja rdenada chamamos 6. Fixamos wm posta (eo,y0) na rear, com 2 # 0, © pomos a Fle Asa aiownle 4 ge de nes in Afimames que 2 a fungio aim y = as + b (Com efeto, ja vimos que esse grifico € uma reta g, @ qual eontém o onto (70, yo), pots : ee Arn ccoie tere 5 tem de Cee ato pa emi ico a eae eee es aan Sco rere Yo = ty + b, yy = ax, +b entio (yy ~ Yo) {21 — 20) ery +b= by + b= Yo 26 Arte come gio de ue net an neo a cams x innate da 7 ria y = a+b A fa fla) sont béonstene guna a> Os drcewene guano eee, ‘eam man for oir tan Gon mais np sam po Sr Gua ternal Qeosso = Qt emin fC) = a2 be Eihreee be eng bdo wa tea ‘nes za pan, wich er Bs vas mb he inclinagio infinita, a he 2-Mavany = 5+ emen an 29 #24 mew (94 ~ 20) (24 — 20) tide para oF witngslsretigals na lings retingulos aa ura 62 vemos A tangente nométrica do ar fens ‘magn inane Sg ar p= a2 oto 0 AAs teas do tipo y = 2-4, que sim inclnagto 1, so instinaan em elo ss 2 cos "Ei parca fea y =a eos Pontos ifm abcissa¢ ordenada iguais, chama-se a reta diagonal de 2 ida de Inigo de una como taxa Se cesta ‘oad ym ago 0 crewimeno deals din baste cao 9 Spies snepa yar’ Fs er paige 0 Quand fem y 0), 0 valor dey € sempre Ig) a ese valor incl acrescide de a vezes a variaglo =. " Exemplo, © manual do Imposto de Renda de 1991 estbelecia as se guimes reas pra cicula do imposto Renda bigaid ‘Aliquot [Parcel g Dede Ais 328.623,00 = De 325.623.00 2 1.095.408,00, 10%, 32,862.00 Fi de 1.095 0800_| 25% T97.173.00, Tso ita qu o posto de Rend page € uma fn afin por pares onda zens por 0, se 39862 yo [Otuzs shen sono <1 48 Dabs 107.1, ae 2 > 1.006.408 saute cm cata asa de ena representa 0 pst Ge rea aii rpg or eas cee 4s eda deo d a, ore de bavegs ce tml eosegie fends st 828,629 nio pas inpose,impnvingn excess Se 528.628 mes infos MAES AON unas en 10% do cla ge ener 28.629, fl Fee eno 1.095.408, alm os 10% dvs are ‘Ticign LOS 408 "528,02, 0 cobrason ais 25% do que exer Ts. 408 aster, a sera de clo epsom Fir 63 Seams do U2 wes as < 308,625 € y= 0. 02 sxcho (ga SOR GDS oe < 1.005408) © om Semen de es psn por SF (Sion) «de lag 0 egos exvasio€ +0, 1(z 828.023}; : y= 0,18 ~ $2.862,20, ‘© que explice 4 puvela & deduzir da 28 fava. Finalmeme, 0 32 wecho tem inclnagio 0, 25 passa pelo porto B,cujas coordenadas sto 2 = 1.005.408 © y = 0,1 x 1,005,408 ~ 32,862, 90 = 76.678, 60. Logo, a equago do dim wecho & dada por y = 76.678, 50 + 0,25(2 ~ 1.095.408), 28 Ar cme ge dew gi st ou sea, que ex = 0,252 ~ 197.173,50, 4 parcels a deduzir de 38 faina 63-0 ica «pager om treo da ne 4 7. Retas paralelas (Com jf dssemos, 0 méiode de ushalho da Geomerra Analfticaconsine ‘em relaciona fatos geométicos com das aigcbncos, de modo a tie ‘concluses de un lado a panir de informagées do ouire. Como exemple desse métod, consideremos a questzo de saber se dus retas do plano Sio parlclas ou nao, Bvidentemente, todas at retas venticais slo paralelas de modo que basta consderar reas nlo-vericas, iso é, geficos de fungSes afin, Fe presentadas por equagées do tipo y= az +b ‘A conclusio é: as reias y = az + Be y= az +8) sio parlelas se, © somente se, a= a! eb # B, isto, @m a mesma incinagio e conam ‘9 eixa vertical em pont di Fig. 74 Ran paren ey xp tagta & 840 # yaarie Vm 4's +8 eoconcamas no pot (20,320 + 8).onde 20 = (8 — )/{a~ 8) ara justia esta conclusio, bservemos iicialmense que se 6% 0 fentio, pars todo valor de 2, toutse ax +6 7 az +0. Iso significa ‘que deis ponies, um na ez y = az-+ be oure na rem y = art {Com iguslincinaglo a), que tenbam & mesma abeissa x, tm ondenadss Ciferentes. Logo essas duas reas nlo possvem ponies em com: So 30 pats pres panielas, Reciprocamente, seas reas y = az-tbe y= az+¥ cio fetus, em primero gar deve-se ter b 8 pos o coir elas team ce oui pon ans so, len endo sa = nis, se fosse a # af, equagio az +b = a'z-+ ¥ tera a maiz 29 (8 8)/(@— 4). ‘Emo, pondo yy = axa + 6, terfamos também io = a'Z9 +B ogo as das reas teriam em comum © ponto (20, 0) 8. Paralela a uma reta, por um ponto dado {Um des fimdomentos da Geometria Buclidiana é » afiunagio de que por um ponto dado Zora de uma rela passa mo tinea parle esa rela, Em termos én Geometria Analitin, temnos wma neta y = a4 @ ‘up ponto P ~ (va,94) com ty # azo +0. A paralela procurada deve ter eqquagioy = ox +8, com % b, Tatas de achat ¥ de modo que tessa paalela passe pelo ponte P. Isto nos di a condigio oxy + 0 = Wo Togo devemos tomar ¥ = my ~ axa. (Note que entio U #5) ‘Portanto a roa paralela ay = a2-+-6 que passa pelo ponto (xo, 3) tem a entacio y = a2 + (yn ~ axe), OU sein y = yo +(e ~ 20) erator Fie Gt Aca y=yg--2f0-%¢) pia ela poas (93) te nny tage parade = Exemplo 1, A reta parslela & diagonal y = 2 que corte 0 eixo vertical no ponte (0,0) tem equagio y= 2+ 32 Pal ‘A equagio da reta que passa pelo ponto (20,0) © € parmlela & reta ‘ax +B {isto 6, tom incinagSo a, quando escrta sob a forma y— Yo + a(2 — zo), ora evidence a solugio: a onfenads y de um poato da rea procurads comega eom o valor yo quando z = Zp e, pars cada actéscimo x — xo, dado a x a partir de 29, 0 acréscimo de y deve ser a(x ~ 0) logo temse vem tar x) Observacio:. Se areta dda for vertical, sua paralela pasando pelo pono (20, ya) também € venical e tem equacie 2 = 20, Exemplo 2.4 paralela eta y = 2z + § passando pelo pomo (3,4) tem por equasio y = 4+ 2(z— 3), ou soja, y= 22 —2. : 9. Reta que passa por dois pontos dados ‘outro principio bisieo da Goomersia Fucidians diz que por dois poatos odor no plano passa uma, e somente uma, rea ‘sejum Py = (21,11) © Pz = (22,32) esses pontos, Se tx — Za. ‘ayes que uns esses dois ports € vertical ¢ tem equago x = 23 (ov z= m2): Saporhumos enéo 2, # x2, A rea procurada tem incinago wow ¢ passa pelo porto (21,1). Como se vin seis, sua equacho € Bie sim ®) Petlnos tr argimcnndo que area prociraa pass pelo puto (ea rat Sort mesa ning, eas edo stm eggt0 Sem y= BB n) ime @) Mas como sv faiiments, (1) ¢ (2) so a mesma equse, Deis Rina mar ee poblena segue ross bess so op nimerns eb Como aes paca psa pelos pons (2141) ‘© (z2,y2)s devemos ter: moonthy w=art6. Subtaindo a primera destas equogSes da seyunda, obteros nome) ea rn ays Entrando com este valor aa primeira cquagdo, vest 6 Bos, 2 «que €0 valor do termo independent de na equagio (1) acima. wu Exemplo 1, Detenminar as euagées das reas que slo lados do tridngulo ABC, once A= (1,1), B~ (4,1) ¢ © = (3,2). Como Ae Bitma mesma ordenada 1, @ ret AB ¢ hotironal. Sun equagio é y = 1. AC passa pelo pomo (3,1) e tem inclinagao (2~1)/{8~ 1) = 1/2, logo sua equagdo é y = 1-4 $(x 1), ou seia, y= 2/2 1/2. Finalmente, ‘BC passa pelo porto (4,1) com inelinagio (2—1)/(3—4) = —1, logo sua eagio€ y= 1~(e-4)=—2 45. Exemplo 2, zcndo 2 = (21 + 23)/2 na equasto (1} obtem-se y = (yi +42) /2, Portanto o ponio nt aaeraeanes pertence & reta que ign os pontes Py = (#4, 1) © Pa = (z2,¥9). Como & abeissa de M est ene as abcissas de Fy ¢ 0 ponto Mf perence so segmento de eta P,P, Mas precsarcente, 8 abessa de M €0 ponto tmédio éointrvao [21,29] do eixo das abcisss. Logo M €0 posto médio do segmento de reta P,P como sexes em Georeia Antica. confo ara que Gans es Cer cadens? So ava dees 6 hrzomal (eouaioy = 8) eno sei Feats # =) «nia hms oaue due. Foe 1 ernest singe ons overs e noon, maerreugea toy aes by =me-rm con e208 70, riers itinerant oem, Sas veers azey ~ me, Supondows prpendelars Hens Sue ee) te a pina. Fn oma oa Fs Bea ee danger mt Pvc oro po P= (4 tics Buono 7 eg) Como and eas dd predates, Se B perience 3 segoda t,o, son creat 1 € ila oeeteiaa Pa malipteas por mm Porano 1 = ("08 8 noe ace y= me si Reciprocamente, 9 m — —L/a, a8 reas ¥ 96 ae papas perpendiclares pois nica rete perpendicular a y = ax que passa pla ‘rigem tem, como acabamos de ver, a equayio y = ~2/a. 70 caso geral, de dnasrias y = az + be y = mz-+n, ave poscm passa ow nfo pela origem, reuse 20 anterior pois elas s80 parfelas Feuas y = az e y = mz, respecivamente, logo sio perpendicular s. © Somente st, ama = —1 ‘Outra mania de mostrar que ma = —1 quando as reas y = az y = mz sio perpedicalres consine em lembrar que, no eiangulo retingulo cus verices si0 (0,0), (Iya) e (1,2). a ature € a media _eomitrica dos segmentos que ela determina sobre 2 hipotenusa, Or, 2 Aura (baixades sobre a hipoteasa) mede 1, enguanto aquees segmenios rmedem a. —m, (Vide Fiz 10.1) Logo a{—m) = 1, ou soja, arm = -1 ‘oo su a pot Amer que pata por um pono dado P = (20,25) ¢¢ perpendiolr rem y = az beolcie com area qi passa por Pe ¢ panel ea Yn t/a, logo a cqungio der éy cap” (2 za)fe Exemplo: Sejam A = (1,5), B = (5,8) © M = (24), A mi Fos peperovene 97 Jo pont M e € perpendicular = AB wm equasdo y = Sots “aa 22, Observe que M é0 ponto médio do Ea equasio da mediatiz de AB. os see rae Te ney tae 11. Linhas de nivel Su D um subcojus do plano. Uma fang rel sD associa a cada pote P um D wm adnere veil (P)- Como P = (24) € eto por sts corn, poems eareer pe, p) em verde oP), ese Todo, mos € a fan ea e 2 vane fea Exemplo 1A fia (x,y) = VT===PF define wa fangdo real de 2 varies reais, cup dominio ¢ 0 conjunto D, formado ples ontos (zy) do pag tis gue 2 + 92 1, pols ests sto on ports para os quais 1 — 2? — y? possui raiz quacrada real, O dominio Dé, portant, 0 etco de rio com ent na origem i 18 Um nape ae vans Dada uma fungie go: D —+ R do duas varfvels reais, diz-se que © porto Py = (xo,yo) tm mel (relaivamente 2 fungi 2) @uatdo Lene sit 99 ‘oltaygo) =< A lita de ne cd angio € 0 cj dos poms fave wis ave eleva} =e 7 \mguagen de “ine” proxém dos mapas de wlevo, ps quis a angio ye ede altura em relagio 30 nivel do tar, consierando es eee fel ze. A figs 11 most un esa map, com 88 rspec- ‘estat dene. Disqus ale de nivel eda facia defini optictamene ein equagio (2,4) ~ e. Em consposio,o pric de uma fangio f Solan sunvel eal € una hha que se die defnida expicamence pela cquacio y= I=) W777] a 142 Uns de nl ng plea) = Vf Exemplo 2. Para cada ¢ € (0,1), ou seja, 0 < ¢ < 1, a funcio y do Exemplo 1 em como linha de avel ea citcunferencia de centro na orgem ertio Vi ea qual € defmitsimplcitamene pela eagio Bayer? ‘A “lina” de nivel 1 da Tung @ degenerase, fcando redurida 2 um 86 onto: a origem, Panu niveis ¢ fora do inervaio [0,1} « links de nivel 40 Linhas de nivel e(2yy) = 66 vazia pois nentsum valor y(z.u) 6 negative nem maior do que 1 Exemplo 3. Soja f: Dy > B-uma funco ce ma 96 varlével real, Gefnida no Conjunto Dy CR, A pair do f podemos define sma fungao de dnas vardveis e: DR, cao dariuio 6 0 conjanto D=Dyx R= ((e,y CRY 1€ Dy, VER), onde, etry) =¥— fle) ‘Vee imediatamente que o grifico de f & a linha de nivel zero de y que as demas linhas de nivel da.y so “paralelas" ao grilico de {f, Mais preclaraente, a linha de nfvel ede y 6 0 gréfien da fancdo Ma) = fia+e. Fig Ta Linas dowel a sie 969) = 7-60 Exemplo 4. Soja ¢: R? — R a fungfo dofinida por g(2,1) = zy. A linha de ave! zero da furgio € 6 formal pela reunio des eixcs OX © OY Para cada ¢ 0,5 linha de nivel 29 = © 6 formada por dois ramos LUnne de okt 43 de uma curva chamas hipétbole eqilter. Fig. 14 Alou inane ni 6 eto (2,9) = 2 12. A reta como linha de nivel Sejam a, b niimeros reais, com a? +b? 4 0. (Esta cs, sta € una maeira do dizer que @ € 6 nfo slo ambos iguais a zero.) A fungSo y:R? > R, Seti po yy) = az + bye £0 gue se chana ua feo tear 4: duasvartves. Para todo ©€ Ra linha de nivel eds furgao g €0, som opr (ey) 0. Isto significa que o sentido de percurso da ‘origem para o porto P(a,8} indica o sentido de crescimemto dos niseis e i. Logo, 0s semi-plands comespondenies Bs inequagdes az by > ¢ © az + by < e sio os indicados na Higura 13.) Fie. 04-Oe sempnon az + by See az + by > « ‘Ateroativamente, a determinagto de qual das dois semi-planos dete ‘minacos pela ria ar + by = e comesponie as solugbes de az + by > ¢ esgmedes twee 45 ee se fa simple estado © un St ooo (25,90) 0 Pe aoe a vera alsfar 3 ieqeagan, & comin, sempre que posse, re a eau eta Ponda, No eee da fig 1. en Sere ed pans ramen (8) 0 6 ogee mtn ae noe by eento no empinn gue cove 8 r= tomo ae, sums aise ez afm azthyse aye thy Se maz + bony Sem fa , eters fg 182-0 rien eon sume de delgado © eonjro de sods du stem dete po € = tee 0 -m semi plans comespondnts 85 Nespas € FR awe pode on ono er himada. A Agua 132 jum de solugGee do sitema e750 2ety 20 ¥20 Nove que a desiguadade y > 0 é redundant: podera te sido remo. ‘ide do sisema sem alter 0 conjunio de solugdes Sistemas de desigualdades lineares sio mins vezesempresacos pata ‘modeae (sto waduzirmatematicamerte) stuagéesprticas De especial interesse sio os problemas emt que se destjaselecio- ‘ar, ene as sologes de um sistema de desiguadades lineares,aqoelas {ue maximizam una cera fungi nar, Problemas de enorme interene Frtico podem ser expressos nesta format, O etudo de tcnicas efeiemes para reolier tis problemas (que podem, na pritca,eavalver milazes de varifveis © inquagdes) €0 objeto de estado ds Programacio Liner O exemplo seguir € um problema de Programagao Linear. Conve ienement,o problema cavolve apenas dus variéveis o que nos permite ‘esolvé-lo usando os grifcos de desiguaiadeslinearesvisos nesta seo, 4 Exemplo, Uma fibriea de rages para animals produz rages de dois tipos, para cies e para gatos, obidos mediante @ mistura de tes ingre dienes bisivos: care desdrstc, feria de ailho e farina de sofa. A tabela absixo indica as quontidates de ingredienes em un pacote de cada tipo de raga agin pan [Came aesiar—[ e iio —[ e] Ea iaelhg aes [i eine oe 2g Por a proxima semana de produgéo, estio disponveis 1200kg de came desirataa, 800g de farina de milho e 300kg de farina de soa, © Tucro € de CxS 400,00 em cada pacote de racio, pasa cies Ov pont ston. A fibcica deseja decide quantos pacctes producir de cada ipo de ragio de modo a maximizar otuero, Fata situaglo pode ser formulada matematicamente como um pro- Dlema de Programacio Linear. Sejam x © y @ nimero de pacotes de ‘ago pera ce ¢ gos, respeetvamerie, a sezem producidos crane ase. ‘mana, As limitages nas quamtidades disponiveis dos ingredientesimpdem men 47 ses express por desiguaiats las a seremsuflas pr ¢ PeqPacuimes ears deve sr sss Se-+2y $1200 (ame dsidaacnd 2+ 2y-<800 tara 6 mito 7900 (arta de oi) Copel ei Me a a 183 polos de romaine é maxima 4 fale obj © ieee do in, porém, tn ict 9) te Ay. Ope (10 10) to ive 80.0 eee ane deel conesondene ext repress a8 BES (48 Dosiguetcndee tinearos, E elaro que (100,100) nfo é & melhor slugto possvet para 0 pro blema, j€ que hé outros pontos de. R situados em linhas de nivel mane ato de . Para ober a solugio do problema a ida € justaments sar a Tinka de nivel mais alto de y que ainda contenha pelo menos uum ponto de R, ‘Tal tha de aivel € 9 que passe pelo porto By de inersesio das rigs Gz + 2y = 1200 e 2+ 2y = 800, De fain a {nelinagéo das Tnhas de nivel dei € igual a —1; a8 incinagBes das eee Se + 2y = 1200 © 2+ 2y = 500 so ~3/2 ¢ 1/2, rapectivanene Como —3/2 < ~1 < ~1/2. posgho relativa das tis ria € a indoors na figura 18:3, o que mosca que a linha de nivel méximo de > que conte Pontos de R passa por A. O ponto A é obido resolvendo 0 setema 1200 ave forneee 2~ 200 ¢ y = 800, Logo, & esuatsgia dima pura a fibrica ‘aio para cies © 200 de ragSo pasa gatos, 0 200,000,00. Notamos que as quancdles dep came desidratads sic inteirament stl faioha de soja é produzir 200 pacotes de sve tcaz mn Inera de Cr nivel de farina de milho nalts, © que hi uma sobra de Eossvel tar ums conctusto gerl importante a respeito de proble smas de Programagso Linear em 2 vapdveis,a partir dene exemple Um pono interior & regido vidvel do problema jamais poderd ser lume solugfo time, jf que sempre haverd uma tnha de nivel superior ae contends outros pontos de A. Via de reer, o problema teré une nies solugdo ctima, correspondente a unt dos venices oR. F postive, porém, cue todos os pontos de th dos lados de sejam sgltites times. Caso a angio abctivo no exemplo fosse, plz, 9} 3002 200y, suas linhas de nivel seriam paralelas ret x-23y = V900 £m Consequénci, wos os pontos do segmento BC seam solagbes 14. Retas paralelas e retas coincidentes 2 foma y ~ ox +8 (co de anda se represen na 850 cb eta Sete myo ne ses Yrs mem conven SMetRtenes oe io econee Grant Fu Oa 2 Senco ie il aby = ele els wort de que mesa ae “jmarem onemvenae de te nme WP SS ovis pra wrasse eeae 2 2s ay 0 anne eugenp repvoa = duel co fn. tos esr ene eo a lan ee gs Lenten {em tei pn) = a a no fas bri so enor igo 220. os ras msicremos. eno as Tangier Inares (23) ae le gh = at Oy. As segues aimagies sobre ela ps ‘ently oor 6 paralela a, ou coincide com, 1) Agua tina de el 0 OO inna de el 2s y= (al be a (2) Ext nero veal (eseamate #0) ue we, ora 1 fas (1) 1) gee 00, lesen sr somo 8 urs da pert Baar Sa I pitts Feca cna soi pe cesta ees age tuscan eer Plt eee Teel ee de hw & temse ab! — ba! = 0. Porant, ait Prova de que (2) > (31. Suponhamos gue all — ba! = 0. ¥ 3 casos 4 considerat. Peimeiro caso: a # Oe & #0. Eintéo de all — ba! Segue.se ala = 6/6. Chamando k este quociene, temos a! = ka 9 = kb Segundo caso: a= 0, b #0. Entio all ~ 0. loxo bal ¢ dat a! = 0, logo # #0. Tomamos & = Hb c temes a! = ka, Y= eb, Tereeio caso: a 0,6= 0. (Mesmo arguments do segunce 0) Prova de que @) > (D). De a! = k+ae # = kb concluimos que ke 2 De dat se v8 que art by=0-<> haz k-by=0 + als + Hy 0 orianto as Tinhes de nivel 2210 das fangs lneaes yo € ¥ eoinedem, ono as dennis tnhis de nivel so parllas a sin, segue-se qe na Unga de nivel de ¢ ours de Y, ou so paralelas ow concider Corokirio 1. As retas az + by = ee ale + ¥y = d coincem se, ¢ somente se, exe k # 0 1al quad! =k: Y= kobe @ kee Se as reas dadas coinciéem, seguesse do Teorema | que exise k #0 talqve a! = k-ae d= k-b, Além disso, comanco un pont (zn, 90) nessa ret, emoe = alg + By0 = hazy + ho = k(n + 595) ~ ke, Poranta c= ke. A reciproca é evident Corotirio 2 As retar az-+ by = e¢ ale + Hy = ¢ so paralelas se, @ Somence se, existe k #0 tal que a! =k-a, — kebee ? ke, ‘Sas reas das st parcels, pelo Teoreme I podeaios char k £0 tal que al = k-a.e # = k-b. Alem disso, se tomarmos um ponte (20, Yo) fe ret az + by = ¢, ele ndo estré na ret a! + By = & Portas # alzo + Wyo = kazy + kbyo = blaze + by on see, & ke. A reciproca 6 evidense ‘Outrasfocmlagdes desses coro si Corokirio VAs reias ax + by ~ ee ale + Hy =o coincidem se, ¢ somente se, ab! ~ ba! = ac! ~ ca! = be! ~ o = 0 Corolirio 2. As retac a2 + by = ce a'x + bly = e sdo paralelas se, © somente se, ai! ~ bu! = 0 mas ae! — ea! 7 Oe be! eb! #0, oie pasaon tee calnedanion 51 7s epee OO tera Sey he tea toe gona ee teen eee ae i ds fe es : fu toon ga epeaetagio uma i como tt et pple siz tctnge Gu pese men Po) ‘ponto P relativamente 8 fungia linear yo(x,y) = az + by € az + bya. gin anor eco) war ian be ree az + by = azo + byo, ou seja, a(z— za) + o(y— yo) =O oe ee ee br +a Exemplo: As rens 62 4 3y = 9. 47+ 2y = 7 sto pales porque Gedo 3x4 masdxT 7 93, Por ouso Ino, asreas Ox +3y Ge 4z + 2y = 6 coincidem porgue 6x2 = 8 x4e 3x6 — 9x2. Vistode ‘outro modo, as das primeiras reas to paraelas porque, muliplicando- sea equugio Gz + 3y = 9 por 2/8 abiém-se 4+ 2y ~ 6, em vex de z+ 2y = 7, que 6 2 equacio da segunda ret. Polo mesmo motivo € ‘que ares Gz + Sy = Ge dz + 2y = 6 coincider. 15. Distancia de um ponto a uma reta ‘Comecemios com o problema de calcula a distincia entre duas reas Fleas as quis podem ser wmadas como tina de elo P66 oe eis egaaiare 2+ by =e da mesma fungio linear (x,y) = ax + by. A distinc procurada ¢ d(P, Pa) once Py = (21,(6/2)21) © Ps = (aa (o/s) sb008 portos de inssqio des reas ae or a, Perpenieular comm y ~ (ba). Temox : ao) ilomaré fte.-oa¥ (1+ 8) (P,P) issn de um pom namaste 5 son ca = a es ts i Subuaindo estas igualdades, vem e 7 a(zs—22) +2 (a1 —m2) 0-2, ou ja ee é, (2) donde Eirando com este valor na expressio da distiacia d(P,, Py), obtemos le-ell var nad a expressio da dstncia entre as reas az+by = ee az-tby =e, Sabemos que a eqagio a2-+ by = e nfo € a nica a expimir uma daa tar como lina de nivel de uma Fengio linear pois os eoefcintes 4,8.¢ € podem ser multpicedos pela mesma constant &. Priretanto, cacolbendo Fd. forma adequads, nodemos (s for convenient) sempre supor que a? +62 = 1. Por exemplo,a rea 32-1 4y = 106 a mesma que (8/5iz-+ (4/8)y = 2 © agora (3/5)? + (4/5)? = 1. (© tugu €civiir 0s cosfcemtes a,6 ¢ € por Va? +62) Quando se em a? +08 — 1 8 femula anterior dz qu a distncia ene a8 lnhas€e nivel az + by = € e.az-+ by =e &simplosmente Joe! [A disincia do pono P = (20,yo) A ret ax + by = ¢ obiém-se como caso paniculr de mula aneir,simplesmene obserando que P esté no nivel azg byg da fancto o(z,y) = ax + by. A disincia do porto P a eit 7 cuja equago € az + by ~ ¢&. poranto, a dstincia fen at lnhas de nivel ¢ © = ay + byp. 08 Se &(PL,P2) Fe 182+ Darla um pote # uma Exemplo 1. A cistincia do porto P = (20,30) 3 rt y = 2 agonal 4o plan) ¢ fz ~ yl/V2,enguentn dnncia do mesmo ponte vos y= =2 (perpendiclt diagonal fn + yl/ V2. Observe que o sin 4 aiterngs yp ~ ze € posvo quan 0 pono (2os40) sa ace te wea gf 2 tes tan Alogi soma 2 ¢ posta guano pot (2,46) est acima ta ro y = "2 enya Guana Exemplo 2. (Equagées das biserizes dos fagulos formados por 2retus) Sciam re s reas de equagtes az+by = ce az | ¥y =e. A unito dae as disstrizes dos angulos formados por + e s & 0 Conjunto dos penton equidistantes de re s. Logo, as bisserizes so represondas pels equagio ert tye) _ja'es ¥y-e) Ve aS OE 7 ‘Um pono (x,y) satsfaz a (2) se © somente se stsfaz a uma das Dndocl de um pont uma en 55 sequintes equagdes: a aed Bye ° OFF a ert ¥y-d Tare oy Cade una desas 2 equaics representa uma dis ss bist, Como sabemos, nio hé perda de geeralidade eo admitir que a + WF = (o'}? + (9? = 1. Ennio as equagtes dos bisseizes ascumem 0 aspecto mais simples: (o-a)z+(6-Wy (ota)e+ O+Hy Vese que (e-a)(at a!) + (0-0) 04H) = a? (aly 08 (oy? Poranto as duas bisstrizes slo perpendievlaes. Isto comprova al ‘gebricamente um resultado conhecido da Geometra Elementa. 1=0. 16. Sistemas lineares com duas incégnitas Um sistema de duas equagies lineares com dus i (en, (3) 6 problema que consist em achar meres 2, que cups sim neuen a5 diss condigies aca, Uma slugdo do sistema (5) € um par (£9) para os quals as ipualates ($) sf sistas Procure as solugdes de (S$) equitale a tentar acar um pono do plano que exe simultenamente nas us az-+ by = ee alt By = Do ponte de vista geondtico, o sistema (5) tm uma dca salut auando as reas dans sio concoentes, nenhuSolugo se elas 880 pa Tales © uma ininidde de slugdes quando esas rts concider, Noss ‘iscussfo anterior sobre reas paralelas coincdentes nos leva 3s con oe ' ' Fig. 161» As spouse pre um nana de as ease com den ies Do ponto de vite aluébrice, 0 sistema (5) tem ume dnica solugdo (6 determinade) se, e somente se, ab! ~ ba! # 0, Neste caso, a sou (2,y) € dads explcitamemte pels expresses et be tun neste 57 Anda do pont de vista algrico o sistema (S) no possu solugéo ‘quindo se tem aff ~ba! = Oe el’ —be! #0 (01,0 que €0 mest, ae! — ta! #0), Neste caro dese que 0 sistema € impossvel, ou incompattel, Isto equivale (multiplicando « primeira equago poc um k conveniente) & se ter um sistema do tipo coo {detyyate (sy art ty=e, ‘onde 0s primeiros membros dis equagdes slo iguais mas &# ke, ist ‘os segundos membros si diferentes. Evidentemente nlo hi valores de fe que curpram essas condicdes Finalmente, o sistema (S$) sadmite oma infinidade de solugses quando aif ~ ba! = ac ea! = be! — eb =0, ‘que equiva a dz qu, para um cer k #0, ems a! ~ ka, — kb = fe. ko signi que as 2 emtngdes de (8) si, ma eliad, uma 46 «sama fo tice de primeira malipcandors por "A seus, alguna alas sobre sistemas com mus de das equagss dinars a us iets. Por exempl, ues equages como ar+by=e (ny | ates ey cy are iy comers, ox scisio do stems (1) € um ponte que even simultane 3 eis qo eat eaeges represen. Evi Aestenente, 3 eas no plano, mesmo garda menor dees € paral vt ontra,pde so eum pnto en comm. (cers a meso st rer que exe €0 cas nas rent) Por simple, soponhanes que fa sitema (T) nao haja eas paacas yom ediciencn, (NO primero caso (7) seria incompotel eo segundo eo redue se 2 st (5) jt uta.) Endo, yo fato 6 362 primers Teas Serer concorets, tems al! ba! #0, Porano sma amt a boms dn ‘possui uma solugdo inca (m,n). A questio agora & saber se temos também e" = e-m-+ en (com estes mesos m e n). Se esta condigio [58 hss tran com te nsgeine {rss wna subsuigzo dite, no sistema (2), dea! por ama 1 por bm 4 Ye a por em + e'n mantra que toda soluglo (29) das duds primeizas oquapies€ também Sologso dec fa tea Reciprocamests, ¢0 sistema (T) site a solu (20,5) ¢valem al amtdn, b= bm+in (am +a'n)zq + (bm +¥n)yy ( A fungies reais éa varivel real t, eyo dominio € 0 imeevalo TC RL As equagées z= 10, 9=alt) Permitem siscir 9 cae wlor de 1 90 intenalo J 0 pono (2,y) = Feat) do preimage tame oempo, esas couse ever © movimento do um pono no plano: rz cada instante #6 pont ‘capa una posto bem determinads (24) © corjun de rods os ponos (/{),9(t),obito quando t per como inert J € uma linha plan, chumads a ajrcria Uo movimento Asequsgées z= J(0), y = g(t) so equagoesporamérica ihe L Movimenos dieses podem tet 4 mesma tet, pols © mesmo. tho pode see pearl de anes divers Exempla 1. As equyGesparaméicas 1 = cost, y= sent, 0<1-<-n, descrevem o semiciteulo superior de cenuo na orgem rio igual 1. (je Fig. 5.1) A aera do movimento defado peas equagées cosal®, y= sent, -1<¢ < 1, étambsn omesto sence, orém agora percomido de modo bem diferent. No primeir caso, quand 4 vai de 0 a = 0 porto (eost,sené) descreve o somiciteuo no send Positive, pasendo uma s6 vez por eadaponto. No segundo caso, gunn 1 vai Ge “1 at. 0.o valor mi decescecontinuaente de r 6, logo © pont (cos mt? sen rt) descrve 0 semictulo 20 sentido nega pasando por cada ponto uma sé vez. Mas se ¢ posseguir crescendo Ge 0.2 1, vemos que ni crsce de D a x ¢ 0 posto (coo:, sen 312) Devcon de volt seu cunitho ini, pasando novamente pos menos Pontos, a acabar onde comegou, no pono (1,0). Assis equaybes Barumésicas 1 = cos ,y = sent,0 << delnem emesin aii que a equigdes x = cost’, y= sent, “L' 1 qutndo 2 esth 3 diva de Be 0 <1 <2.qvando X petence to segment ée ra AD. Neste dltimo caso, t = 4(A, X}/ 4( 4, B). 2,5 Sejam 6,t: — E respectivamente a sietra et tom do ponto “Ae oma warslagio do eixo E. Prove que, para iodo X em E, tem se AGca(X)) — 2: ACE, A) eaquamo a[%i(X}} ~ |a, ondo a € a constant assoeiada 3 wanslagiof 2.6. Seja foB > E ums isometria do eixo E, ifereme oa fansio ‘emidade, Se f adi algum pont fixo ent f& uma simeuria © 5 onto xo éGaico, Se f no ver panto fxa ero € wna wanslagio 2.1 Prove que $2 a, oslo smetrias ¢t §"sio uansagdes, eno so Fou sho uatslagics ea 408 s0 tinea, 5.1. Diese que os ponos Ae AY so sindivos om eelagho a rea ¢ guasdo 7 € a metiotnz do tegmento AAI. Acke o simétivo Jo ponte A = (2,4) em rlagio a rela horizontal y = be em elagho bein vercal = a 3.3. Most que © conumo ds pons P = (2,2) iis que 23+ 92 = 1 ‘contd pontos no primeio, segunda © quar quadranes mus nig 90 3.3 Mostre que 0 conjunto dos pontos P = (z,) tas que 24-4 y* = 1 ‘comm pontos 0s quatro quadrants limitadoe €simetrico em reas ‘ambos os cikos. Determine os ports de more menor adsnadas nese conjunto. 3.4 Em cata um dos casos abeixo esboce 0 subconjuo do plano for ‘ado pelos pontos cujs coordenaéas (2,y) cumptem as condigses af especicads @) fel S1e ls @ baal Sree b 0 entio X € uma cxcunteencte [*Complctar 0 quadrado”¢ eserever 2? az — (2+ 4/2)? a8y4) {8 Que acontece com o eonjunto X do exerccio anterior quando a2 + 4eou quando a? +? < te? 4.7 Dados os pontos A= (2,0) ¢ B = (2,0), detrmie y de modo que 0 ponto P= (0,y) sej'o tereizo venice do widngulo equilero ABP. 4.8. Ache as equaydes das circunferéncias que tangenciam o eixo vertical 10 posto © = (0,0), 44.9 Paracas uma das condigbes abixo, determine o canjunt dos pontos P= (2,4) cujas coordenadas eumprers aquela condigig @ aera x, @ Pty +y=6, © Bayt ies y=0 @ Pit tetys 0 4-10 Dado o tniangulo ABC, rome um sistema de eixos no Qual as coordenadas dos vétes sio A = (@,0}, B= (6,0) © C = (0,¢) Supondo que 68 medians gus part dos vénces Ae B sto igus Prove que os lados AC © BC so igais, log o tiingulo €isxcelea 4:11 Sejam A = (-1,0) © B= (70). Use a recipoca do Teorema de Poégers para provar que, sje qual fot © pono P' (2,3) de cur feréncia de cento O ¢ ior, 0 ingulo APT é we, 4.12 Sein X 0 conjumto dos portas P = (x,y) do pl ‘unio das distincies de P aos pontas A = (~1,0)¢ B 8.2. Prove que X € uma citcunferéncia. Generiiz. 4.13. Ache 0s portos de inersegdo da circunferéncin 2° +42 = 2 com ‘ hiperbole zy = 1. Idem da paritola 2? = 4y com aria z+4y~3. 4.14 Prove que os ponies P = (ty), @ = (w,2) © O= (0,0) Soros verices de um tingulo oquiiterd 2 €somenie se, 23 + BY be 2ew + v2). a 2 by +6 sb a forma 15 Reesrevao polindmio 2+ y? — Bay +S ~ Sy +6 0b {Posie contun qe teqngo 2 ry! —2oy'52-5y+0™0 Sees TER eet oy) coon me condigio 2? + y? + 2zy + 6z+ Gy +9 oot Gbcandecmtio acne afer pane pus (10), {G.1) e (1,0). Idem pelos ponies (1,1). (2,1) & (050) 1 Seo ponto (2,y) perience ao gréfco da fungi f(2) = a ba ¢, aon ay eee ay) ante porence. Mose que exes {ois ponos so siméicos em relago area = ~b/2a 5.2 Use omindo de conpleur 0 quiado (Y. Frere. 48) pa prowe Que zt pat q = (e+ p/2)*+ (4g —p?)/4e, mals geralmente, quand 70a : ax? 4 be +e = al(z-+ 6/20)? + (4ae ~ 8) /4a". Conclua daf que (—b/2a, (4ae ~ B*) /4a) é 0 ponto de menor erdenada cr ee iceman a > Oe fo pmo mae ondenada nese geo quando @ <0. ja y = 022 + be + 2 equagfo de uma cura selativamente 20 a Soy = ect escape a Setrrigem no pono O' ~ (-b/2a, (fae ~b)/4a) cis paraleos, (Quumene onewados, a OX e OY Meste que a equagio da mesma ‘curva no novo sistema é y/ = az". 5.4. Determine a fangio f2R = R exo gic & 0 cojanto G=((eu) ei (2? + )(ey— 1) = OF 12+ boom exo cc. Qua sii do pono eet da forvonl? = 2 Qu saci do poo ode ast de inna a, psa peo oop teens cons eso haan? Mesa pepo par 0 Spo ve 72 Kareena Pate 8.3. Suponba que as rtas y = ax + be y = a'r +0) tenham ambas inclinagio diferente de 1, Que condiges devem cumpei seus eneicietes 2 fm de que eas se enconrem sobre «diagonal y ~ =? ‘84 Dado um widngulo ABC, escolha os eixos de modo que A = (2,0), B= (6,0) © C = (0,¢). Deiemnine ss cooenadas Gos portos eon dos lados dessewingulo, Obteaha as equagdes das medianas, Most ue duas dels se inesectam no ponto((a 1 4)/3,e/8) e verigue qu este pont pevtence também 2 eee medana. Mose que o pont de finersepdo dat medianas divide eada una delas na rao 2:1 ©.5 Daa una cicunfeénca de aio re um pono P fra del, stm 3 distinciad do cen, ome um sistema de eitos coordenados ca origeen sea 0 ceo da exeunferéaciae no qual as coowdenadas de P sto (2°0), “Most que as tangentes i ircunferénciatagedaspclo pono P ten potes e conacto (x.y) ¢ (2,y!), onde 2 = 2 = r8lde yt — Y= (r/d)VE~ FF Ache us equagoes des angen 6.6 Aprendese no Cielo elementat gue a inctinagio ds ree tngente no pono (2,2) 20 grfico da funio J(2) = 28 € igual a 32". Use exe {ato par deterninar os valores de @ pata. os quis aequngio 2*—2~-@ = tom um, as ov us ralzes reais. (Lembre ae que ts raze dessa eq 9 ‘somespondem as intersegbes da eta y = 2 + a com 0 grfica de f) ©.7 Qual a absisa do ponto em que a tngente 20 préfco de f(z) = 24 0 pom (2,28) eons @ exo horzoaal? TA Dados A = (-1,3), B= (2,2), € = (-2,2) ¢ D = (z,-1), ‘sibua om valor part 2 de modo que o quaditiero AB DC venta pelo ‘menos um pa de laos paallos, Deid se resto for usr parle ‘amo ou um tupézo. 7-2 Sela uma retado plano, Dados os nimeros pe 4, ia #0 conjunto des pons (= + p,y + 4) Onde (2,5) pertence a. Prove gue 2 € uma rea partela ar. T.8 Considere a faina F, tormads pelos pontos situados ents as reias parulclas y = az + be y= az-+, com 6 < ¥. Mosze que 0 ponto (su) perence &faina F se, © somente 50, by — az = 1.4 Com & note do exercicio anerior, mosue que a rea y = ex +d ‘stl conde na faixa F se, somente te, e= ae b< d= ersioes 4 mae Pe 73 15 Prove que sea ts ¥¢4 nfo fore pues endo, por malo ue {eh omieno real posiv e exsem portos (2yu) em r © (zy!) em 8 is que yy] > © ‘com a mesma abcs88 2, das abeistas 2 parle & ela y 8.1 Em que ponto con 0 cix0 tirada pelo posto (6,0)? (Supanha a #1.) Fe eee Ak ae bos (3,3)? cons Anu 3 (20 28 em crore ime d= Sle 2 = OR se OAB. Mesme questio para 0 posto D = (10,11). 5 Scam A = (1,3), B= (2,5). © = (84) ¢ D = (6,4). Q a (z3,¥s), D 9.6 Scjam A= (x,yi), B= (22.92) C = (3,48), ‘colineares se, € somemte 8, #32 4ao1 = Tay'Zaa ‘Yat ~ Taa-Uso'tat (4,44) 2 th. 74. aren de Pe a (0.7 Com x noo do exerccio ateror, prove que os segmesos AB e ‘GD sto paratelos see semente se, 243-Yn = Yas a1 MAS Yanan # ata 9.8 Chamavse tangent aura pardbla a rea que no 6 paalela 20 cio € que tem apents um pono em comm com esc curv Most gue 4 {angente 1 pardbola y = a2! pasando pelo ponto P = (29,033) € 4 {ets qu lige ese pomo a0 porto Q = (0,228) 10.1 Dados A = (21,91), B = (22,92) € P = (zo, yo), escreva a ‘cjagio da ea que pasa pelo pon P'e€ pependiili 8 AB. 10.2.0 sinrico do ponto P = (2,4) em wlago A rea y = az Eo pono P= (zl) tal que esta Tea 6 a median do sepmeso PPA Expsima a condigo pura qu tla y ~ az sea perpendicular xo ‘epmenio PP" e, em segide, «condo para que o posto medio de PP! tesa sobre essa et, Une estas dua equgbes para Ober as coordenadas ,y/ do ponto P! em termes de a, x y. 10.3. Seju $ uma semicircnfertncia de aio re exromidaes A ¢ ‘Bescon um sistema de exosadequao, tome um pont airs P = (ayy) sobre Se verigue que ov segmettos AP © PB vio perpen dicaaes, logo 0 ingulo APH é re. 10.4 Para prover, usando Geomena Anata, ue asus altras de um slingulo ABC se enconiram no mesmo ponio, chamado © ortacetro do iingulo, tome um sistema de eixos crogonais onde A = (4,0), B = (0) © C= (Osc). Uma das alturas de ABC € 0 eixo OY. ‘bien ‘as equagdes das ours alturas © moste que elas passamn pelo mesmo poato de OY Determine a rdznada desse pono, 10.5. Ache os comprimentos das sluras do wriéngulo ABC, onde A= (2,0), B= (8,5) 6 = (-1,2) 10.6 Dados es pons A = (2,8) ¢ B 6}, determine coorde- aadas do poma P = (2,3) de modo que o tiingulo ABP sejaequlier. [Hé duas solusdes, (2,4) e (~z,—y). Para obié-las, observe que y = ~ax/b eescreva explictamenie ¢igualdade &(P, A)? = d(4, B)*] 40.7 Dados dos postr ax (2,8) ¢ B= (c,d), determine 88 coordensdas do ponio P = (x,y) de modo que o tiinguo ABP eros de Pia Pena 75 sejaequliter, [Redan 00 exerci stein comiderando owtingulo NPB onde A ~ ((a-—)/2s(6~4)/2). BY = ((e-a)/24(4—8) 2) (ate) 20-6 )/2)1 411.1 Doas as de dftrentes nes da mess fs 41.2 Determine una fongo uj lnhas dense so as purdbois y= ite 41.3 Qua soos nha de neta Fangio f(a) podem ter poms 14.4 Qual a tina de nivel zero da Fangio £2, isan 414.5 Qusis so as lnhas de nel da Fungo Fu) aay 11.6 eboce a inhas de vel da fmgéo f(y) = (#1) + 9. ALT Ache acura de nivel =1 da fungéo f(2,y) = 2? g? +22. 412.1. Mosire que a equag da ea que eora 0 eixo haizonat no ponte de abcissa ae 0 exo verte! no ponto de abciss 6, com a eB dieretes de a0, € xfe-+y/O=1 412.2, Determine 06 posts em que a rete de equiglo ax + by = 42.8 Mowe gue o conjunto dos panos cus conéenas (xy) st fener a euungio Se! — 12zy + dy? — 92 + By +2 = 0 € um par de res panels 144 Fare 0 poindmia 22 ~ y? + 2y ~1 a pass da, ientfcve 8 conjunto dos pontos cajas coordenada (2,9) sisfazem a eausgie Poyet aya 125. Una seta cona 0s eixos os pontos (6,0) ¢ (0,3). Oua nos poms (8,0) ¢ (0,6). Qual o inglo ene esses ras? 412.6 Prove que a rein az + by = ¢ io comsém ponos do primeio {rane $e, € somes se. @€ &m ambos sinsis contros oo sinal de Dé cxemplos numeicos. 76 Caan oe Pia Fat 124 Mou gu et ea gence (2 — a? + (y ~ 4)? = 7? pasando pelo poaro Py = (21, ys) dessa circnnfertncia Grae) ly) or 148 Moste que «equ de meas do segneno AB, com A= eres) ¢ B = (bt) & (let (= aa)y = 6 ote = orb) bss) Cat b(n) 13.1 Un coo C depot do po ¢ comex dos dis pio incr Pe @ penne 2 C0 new eee PQ ene ns em © Monee go conju de sige um ssa de espa inet Sem cnjmoeme. a 18:2 Eso ofc do conto de slots de cad um dos sites de dsigalitcs reac ssegars nn = A os a) {tetye4 niet yea r+y2l afyae yE2e-2 13.3 Estee o gen do conanto de pons P = (z,) ; 2) do paca ue satsfarem a desigvadade [| fl $2 ae - 220,¥20 eo ee ‘E+ 2y, sujeiwo As mesmas restrigdes? ae ae oe fst eee es eee ee eae are pantera eee Ee eee eso een sn cas oon 2 me 77 fbrica tem disponiveiss 80 horas de rabalto mama € 50 horss de uso Ga miquin, O Iuero na venda de uma eaixe de copos de vinho € CS §5.000,00 e em cada caixa de copas comuns € Cr 4.000,00. “a) Qual deve ser & produgio semanal de cada tipo de copo, de mado a maximizar 0 cro? 'b) Suponha que, repentinsmente, hi uma fata de copos de vino no ‘mereado, 0 gue faz subir o prego de venda (e portato @ lec) de ad eaita de copos de vinb. Qual 6 lic maximo por cixa de ‘copos de vinha pare que a solugo encontrad ex (a) continve etme? Seo fuer exceder est ver, qual sr soluo dima? 18.7 Considere novamente 0 exemplo da sep 13, Sua formulagio pres- ‘upae que as quantidades de cudu ingredientedisponiveis para a seman Sho fixas. Suponhs agora, porém, que a fibrca, se asim 0 desejar, pode ‘Adguiti, no mercado, quertidades adicionas dos ingredients béseos. 2) Suponha que a farica obtém A Ke adicionais de esine desdratad, Qual passa a ser a nova soligio stimu? Qual € 0 acréscimo no faturarento da empresa? 1) Qual € 0 prego maximo que a fibrca deveri estar disposta a pagar por Kg adicional de came desidratada? ©) Que prego a fébricaestariadisposta a pagar por Kg ext de farinhs 6e soja? 13,8 Uma pessoa entusiasta por eomplexos multivitamins rsolveu pre parar seu prOprio complexo, a partir de dois produtos (VITAMEX © Vi TAMIL) disponiveis no mereido (ambos soba forma de pS). ‘A tibela absixo fornece a quantdade de cada tipo de seate em ead gram de cada produto, bem como a dosagem reconhecida pelos mutricionisias ViTAMIL, [VITAMEX” [Dongen minima] Vania Ap 20-01 | S00 UT [2500 UE mina D__| 10001 780 UL 00 UL Viana E——[~ aor [301 or] Vitarrina C—|~6mg— | 20 ip emg 73 Tm Sm 7 img 7B. exncon dP ‘Cada grama de VITAMIL custa C$ 30,00, enquanto cada grama de \VITAMEX custa Cx$ 20,00. Determina a quaniidage de cada produto @ ser inperida dieriamente, de modo & atender As necessidodes nuricionsis ‘80 menor custo possivel 18.9 Esbose 0 gritica do eonjunto de solugies de cada desigualdade a seguir ous st battytak oy ate yt drs o# os- 18.10 Defra cada uma das regis do plono deserts a seguir por meio ie una desiguldade onde un sistema de dsiguldades 2) 0 sem-pano absixo da rela 22+ 3y ~ 6— 0; 2) A repo que conse do nese dos lads do ingtlo de vices (0,0), (3.3) e (4.0) ©) A porgio do interior da citcunferéncia de centro (1,0) ¢ resio 1 Sian aia do eno 9. 14.1 Use as coadiies dos Coroltios 1, If, 2¢ 2! para mostrar que as reas definidas elas equagGes & exyuerda slo purlelas enguanio que as reuas defindas pelas ques & direta coincide: 3 We Bya -15xGy=9 10r~15y= 14.2. Sejam i, Y:R? —+ R fangies lineares (no identicamente las. Prove que as inhas de nivel de © coinidem (mas nfo nevessaramene ‘ nivels das lnhas) 39, e somente so, existe tal que = kp. ~s} ee 14.3 Ache a equagio da zeta que passa pelo ponto P= araela a rea 22 dy = 1 14.4 Se as tous ax + by = ce a's + By = ef forem paralelas, rove ‘que, para quaisquer valores de Ae 2 rea (Aa-+pa!)z + (Ab+ it)y = Ae ye! € parlela 2 amas ou coincide com una dls. ance de Pine Pate 78 14.5 Determive o valor de paso quataret(1++24)s-+(1—24)y =2 Sein pitlela ata 22-4 3y = 5. 16.1 Qual a distincia eno a eas paalelas | Ay — Oe Be} Ay = 18? 118.2. Sobre um piso horizon, cj ponts so dados por sas coeds nadie (2,4), Bd tm tela piano, de tat modo ielnada que 0 ponto do telhado vertcalmente selma de (x,y) tem altura 22+ 8y + 1. Pergunta- fe: qual o menor desloramento que ze deve dar a0 por P = (3,3) para bret un pont onde altura do tthado sje igual a 15? 15,3. No exereicio anterior, qusissio 6s pontos do piso sobre os quais a ‘altura do telhado € « mesma que no ponto (2,1)? Quuis os ponos sobre fs quas & sltara co telhado € 15? Entre estes éltimos, qual 0 que esté mais pedxima de (3,1)? 115.4 Dado um sistema OXY de eixos orogonals, soja OX"Y" um novo sistema, no qual at elxos OX" e OY" coincidem com a5 reas y = cc y = 2 respectivamente, como no Exempla 1 da segio 15. Se as coordenadas do ponto P sio (x,y) no sistema original, determine as coordenadas (2',3/) de P no novo sistema, Reeiprocsmente, obtenha x fe yem fungio de 2c ¥. 415.8 Soja A o conjusto dos pons cujas coordenadas, no sistema OXY ‘do Exereleio anterior, satisfazem & condigho 2+ zy + y= 1. Usando fo sistems OXY", idensique 0 conjunto A. 16.1. Most que as ria do feine m(2z+6y ~5) +n(32-+9y—1) =0 slo paralelas entre 16.2 Moste que 0 fexe m(2z + 6y - 8) + n(82 + 9y-3/2) eduz-se a uma dnica ret 16.3 Prove que, 6 ¢ # ef endo todas as poraleles brea as + by pertencem go five de retas mlaz + by —e) + naz + by—e) =0 20 Serle ao Pat Pane 16.4 Mosue que, se al! ~ ba! 7 0, qualquer rea do plano que passa pelo ponto de increegio das reus az-+ by = e com a'r + By = pertace a0 feixe maz by 6) +n(ale+ Hye) 410.5 Suponba ai! ba! # O. No fixe de retas m(az-+by—c}+n(alz-+ ¥y— 2} =0, procure valores de mc n que do uma reta vertical; idem para umna rea horizontal. (Escotha os valores mais simples e naturals) Como todas essa retax passam pelo mesmo ponto, a verical da abcissa a horizontal dé s ordenada do ponto de incrsegio de todas elas. Mostre ‘que 8 ab! — ba’ — O entfo as ets do feixe So todas paralelas (350 ad ~ ea! #0) ou se reduzem uma dnica (se ae ~ ea! = 0) 16.6. Ache: me n de modo que arta m(2z+3y~5) +n(32-42y—4) =0 sein vertical, Fim seguida, d€ valores a m e n de modo que essa rea sejz horizontal. Com iss, obtenha o ponto de ieresio da eta 25-4 3y = 5 east ty ATA Prove que, quando @ vasa ense O-¢ 2x. 0 posto (zy) com 2 = ecoode y~ buen d desceve una eipse IA As equigies 2 = asec de y = btg0, com 6 dilerene de =n/2 ee m2, descrever ura hipebole 17.3 Uses paramtrizagio da circunferénca presenta no Exempio 2 para obi uma paramerizagio da clips por meio de fangs raion 1174 Na paramerizago da citconferénia dads n0 Exemplo 2, determine os quatro inervalos da rta real os quale # deve Variar aim de que O onto correspondent (2, )esteja em eada quadrant do plan. 7.5. Escreva as equaybes paranévicas da ria que passa pelos pontos WN = (0,1) e Q = (4,0) do plano. Mosue que, alm do pom N, ‘ssa via ova a cicunlerencia 24 + y* = 1 no ponto (z.y), onde 2 = 2u/(ut-+ 1) ey = (wt ~ 1)/(u? +1). Em seguia, esteva as ‘equagies paramésricas da ret gue passe pelp ponto N= (0,1) © elo ono P= (2,y) da cheunfertncia 2 +p? = 1. Mosoe que eta ea sorta. o ino das abcists no ponto €(P) = (1,0) onde w — 2/(1—y). nailed Pina Pate 8 CChame de C a cicunferéncia unica, de equagdo 2? ‘Conelua que a fingio &:C ~ (N) — Ry definica por &(P) 2/(1—y) © P = (ayy), ensbelece uma comespondénciabamivoca ene G={WyeR,cajesaverta G15» C (3) associa s cada nimero real woponio (2,y) © C tal que 2 = 2u/(u?+1) ey = (w?~ 1)/(wF +1) ‘A fungio € chamase a projegdo estercograca de C — {N} sobre Re ua invest force uma outa paramecizagzo da crunfercia(exeeio © polo nore” N) pee meio de fargoes raion. Segunda Parte ‘Vetores 18. Vetores no plano ‘Constatada a tldade dos métodos algébricos empregados na Geomest ‘Analitica, veremos agora como a efigneia destes metodot ereree ina ‘mais com # inodugo dos vetores. Com eles a Aleta, alm de ntéprete dos fatos geoméricos, penetra na Geomerriae passa a fazer pan dels, Os veiars do plano serio defindas como classes de equipokencia de segmentos orientados. Quando nos referimos a0 segmierto de ret forientado AB, esta noiagio significa sempre que 0 sentido positive de percurso vai da origem A para a exremidide #, O mesmo segmero, ‘quundo orientado no semido oposto, snd designado por BA, Diz-se que (0s segmentos de res oriemulos AB e C'D sip equipclertes © escrevese AB = CD, quando els: 1) Tem @ mesmo compriment 2 3) Tém o mesmo soto. Se AB © CD so estio sobre a mesma ret, as condigies 1) © 2) significam que A, HC ¢ D so vertices de ums paralelogramo (na ‘resenga de 1) © 2)) a condi 3) significa que, ussin como AB e CD. ‘os segmenios AC e ED sio Indos opostos desseparalelogramo, Evidentemente, ura vez verfieado que AB e OD sio paralclos, assim como AC e BD, entio oquadsliteo ABDC €um paralelogrimo, logo AB © CD tem 0 mesmo comprimente, Assim, € desnecessiio provar que vale a condigio 1). ‘A fim de que os segmenios orientados AB e CD sejam equipolentes 6 nocessério € sufcienie que 0 posto médio do segmento AD coincida ‘com 9 ponta meio de BC. Cor efit, um quadnttero cujas diagonais fe cortam matuamente 20 mcio é um ptalelogramo. ‘A telagdo de equipoléacia AB = CD € refleniva (isto é, AB AB), simétrica (se AB = CD entio CD = AB) e wransiiva (se AB CDe CD = EF eno AB = EP). Além disso, como se vé sem dijculdade, dados A,B ¢ C qualquer no plano, exisic um bxico ponto paralelos 1 colineaes; 25 woes no ane Dnesse plano, tal que AB = CD, Nownss palavas, ¢ panirde um posto arbtrrio C do plano podo-se agar um (nico) segmentoorientado CD cequipokaw a AB: Fg 18 Segment ona planus (Quando os segmenios de rea ovienados AB e CD sioesipcestes, qe cles repeseniam o mesmo wer v. Eservest eno 9 AB = CD - Paras, o vor » = AB do plano ia dterminado pelo segmeno de rea evienado AB ou por qualquer segmento orintado squipolente AB. Se quisermos ser um pouco mais formas, diremos que © B € 0 conjunto de todos os segmnertos de rem oietades que 530 ceguipolates a AB (cise de eguipoitrcia do ABB. Por extensio, admirers também gue um pomto qualquer do po representa 0 eior malo, vor zero. Gomem giro mee go sspcia Al = CD Ea meno ue aiguaade AB — isl saptn um sera és cao onoganls de ogem O, Auto 10 plano, sejim A= (z,y) © B = (2/9). Existe un snico ponto P tal que OF = AB. As coordenaiss dese pono P sio (2! ~ 2,5! —y). ‘Com feta, romano P = (2! ~ x,y" —y), vemos qe os segmesion ABe OP toma mesma iclinagso (9) /(2!—2) © que os segmexion (OA. PB tém a mesma inclaagio y/2. Asim, AB ¢ OP, bem soma OA. PB, so dos poss de um paielogra Foranio, AB e OP worse pane 7 80 cquipotentes Fg. 102-0 segments agam O ogpsone «ADL Segue-se da que, dados 2.9), B=(2,y),C=(s,t) © D=(e.0), m0 1B = CB see smmene se "2 = a!~s0y/-ymt!-t, Com feito, existe um tnico ponto P = (2! ~ x,y! ~y) wl que OF = AB € um ico poo @ = (e!—4,t"~ 1} com OG = GB. A im & gue sein AB = CB, ¢ vecssirioe suficiente que P = Q, ino & que on Dados A = (xy) © B= (2hy/), os nimeros a = a! 20 8 = yy chamam-se as coordenadas do vetor w = AB. escreve-se tambem v = (0,3) Defnzems sepu a soma de dois vetoes © 0 produ de um snimezo real pot um tr. Sejam u = AB ev = CB vetoes dads. A panic de um ponto E blo 0 plano, tomamos segnentes EP © PS wspecivamens Mose yay at 98 rn mo pane quips 4 AB ¢ CD. & pono, por dingo, v +» = FB eon wneascendas AB © CD ne ven ple & soma -+ po anit Gti de nod geen fern & prt to po Eta whivatanene, marion er epacto eet EE cocina Abe BQ wuole 1 OD, Cm ees concinos Spungen EPSG. A soma wt 0 wor wpecane ok digo £5 Vetere no pire 89 Seu = (a,8) ©» = (a!,8') sto dados por son coordenadas eno ubve (etal tsi) Iso se mona sepresenando w € w por segments oictados OP € 0Q com crigem em O = (0,0) e extemidades P= (a9) ¢ Q = (2,8) respecivamente ‘Tomando 5 = (a-+ a, 9") vemos, como acim, qv 08 segmen- tos 0Q'€ PS, tem como OP ¢ QS, tée « mesma inclna;30, logo OQSP é um praelogrimo, do qual OS € diagonal. Porno 08 = OF +09 =u+v, Daas 0 nimero real A co vetor v = AB, 0 praduo Aw = 0. AB &, por definigio, 0 vetor repesentado pelo segmento de ret oriemado ‘ABI, colinear com AB, com (A,B) = [A] -d(A,B) sendo os setidat de AB e AB! iguais quando A > O€ oposios & A <0. ‘Fa. 105. AB! = A AB om vt espe drnien aoe de Sev = (0,8) enito A-v = (Ao, 29), (Com efeto, jz OP o segmente arentado, de origem O, equipoleate 90, tes ne pana 1 AB, As coordenadas do ponto P slo (a,f). Seja P’ = (Aa, AB) Fe 106-Opesie A OP om A> OncomA <0 ee O,P ¢ P* sao colineares, Além disso, i (0, P)) = lye? + 6? = |A/a(0, P). F, foalmeste, Pe P¥extio wo mets ado de O ov em lados opesos, conforne ja A > Ou A-< 0. Seguese que OP! = X-v, ov sj, qe d= (Aa,AB), como fol armada incest Dato v = AB, o vetor -v = BA é chumado o simétrico ow armas. $0 — ox) eo = (-25-B), nme, ee Ct. ( vetorzro ser representa pelo mest smbolo 0 que indica 0 mero real zero, En termes de coordenaas, tenes O= (0,0). ‘A caractrzagio de um vtor por meio sass coordenaGas tora media a vefcapao des segues propriedaces 6s aio de vetoes € <2 ulipicago ce uns vetor por um ndmer real A. Exsas propriedaes So vaidas para quxsqucrvetorss vw do plano e quaisquer admeros wore ne pan St resis A Comuatvitsts: wet Assoinvidades (ute) +w=u+(e+u), Ou)-v = 9-(u-t)- Hlemenos reumos: +0 1 Inver aio: o+(-)=0 Diswtwividades: §—(X-F n)-—= Aw Hy Awe) = Aut dew Analamento do produto: O-¥ = 0. st ia igualdade, a rig, no pode ser prov pis ma defini de Av que demos acima nio foi inclido 0 caso A = 0, Assim, a ‘tinmagio de que 0» v — 0 € uma defniao: 0 produto do miner 2210 Dor qualquer ¥eior © €, por defo, igual a0 vetor nul, Nate que, em Ov 0,9 siribolo O no primeiro membro representa © mimero 20 ‘no Segundo membro, 0 veior et. ara exempifiar, mestemos como se rova que (ute) tw=ut (tu) eme Muto) Sciam = (0,8), v= (al, f") © w = (al BM). Eao (ata) +o",(3+ 8) +4") = (0+ (ol ta"), b + [s+ 5" (e+). Ae(uty) =A-(@toB+ 8) = (Mat al}, MB +8) (at dal AB +8") ‘ha, 48) + (Aa, AS") SAusd Diremos qu 0 vor» &cominacao linear dos vores U1, Ba ‘va quande existivem nGmeros retis 3,025.» vn tat que Aut de. (eyty vs apety tag ty bt ant ‘52 etre ra pas O vetor# = (af) diese un miiplo do veto u = (a8) quando existe HER tl que 0 = R-u, iw & of = kee B= kB. Tomando Jk = 0, vemos que 0 weir ze0 € miliplo de qulqver ouo. Se v #0 € milo de w catio u é miliplo de v pols ce v = K- u resulta u = (1/k) +». Como vimos ea seqio 14, dise que um dos vetores = (a8) 6 © = (a, 8") & milipto do out significa que um deies € sto Ou gue as Teas a+ By = Oe ala + fy =O coincidem. is &, sue of ~ Ba’ © teoremaabaiso ¢ seu corolitio esumem 0 essecial sobre comti ages lincaes de vetoes ao glaze ‘Teorema. Se nonlin des veiores u,¥ do plano € miltplo do ouro eno ‘ado veor w desse plano se exrev (de mods into) coma combinagto linear a9 = Rt eo Demonstragio: Seam u = (a,a!), v= (8,6!) © w = (7,91). Como ‘ve v alo $80 muliplos um do uv, temos af" — Ba! #0. Queremos ‘mostrar que existe um pur de nimeros eas A, tis que Aw + yo sta igualade enue vetoes equivale a das igualades ese ames wat Bn=y a+ iam Como af = fla! £0, sgue-se da segio 16 que o sistema acim possi uma ea slugio (A, ). 0 qu prove 0 eorema Corolirio. Dados 3 ow mais verores no plano, pelo menos wn deles & combinagdo linear dos demals. ‘Com efeito, seam we » dois dos vesores dados. Se um destes, digemos v, & miltiplo do outro, v = k +, entio v € combinagio linear ‘dos demais vetoes dados, onde k & 0 coeSciente de w e os outros vetares dads entram com coeficiene zero. Se nenhum dos vetores u,» € miiplo io oateo,escathamos um iexcrito vetor w. Pelo Teorema 1, temos w Avw-+ pn. Logo w é uma combinagio lncar dos demas verores dads, na qual A e p sio os eoefcients de w e u respectivamente, enquanto 05 ‘uur vetores entrar com coefciente zea. Exemplo: Qualquer veor do plano pode ser expresso €omo eombiragio linear dos vetares x = (2,~1) v = (8,2) porgue 2x2—(~1)x(-3) # 0. Se quisermos, por extmplo, esrever © vetor w= (1,1) coro Uma Vetere no pine 93 ‘combinagio linear ww c+, deveremos ter (1) = (2-1) Fe (-8,2) = (2A,—A) + (81524) = (2A—3y,-A+2n), on see, 20-3 A+ MA 1. esheno ee se, eos 3 Poranto, w = bu +3y {expresso do vetorw como combina near oe ers wv 19. 0 produto interno de dois vetores Dado 0 ponte P = (af), 0 sompsimecto do segmento de ret OP como memos, igual = a+ BE Digemos também que est 0 comprimento do vetor v = OF ¢ esereveremos |p| = OB = Yor + 62. Se Ju] = 1, diremos que v ¢ um vetor unitri, Por exemplo, se v 7 Oe A= 1] endo o vetor A= € nitiio. serovese, neste e880, 2-v = v/ful Sejm we v vetores unitihos. Chamemos de u* o veior untério cobtido de 1 por uma roto postive de 90". Seja ainds 6 0 dngulo de 1s peta. Teorema da seplo 18 assegura a exisiécia de mimeros reais -2yy tas que v= x-us+y-u". Das defiigdes de seno e cosseno resulta (que 2 = cond e y = sen8, Podemos eno escrever Dados os vetoes u = (a,f) © v = (a!,f"), chama-se produro Jnerno de 4 por v 30 némero (1,0) = a0! +8 Segue-se imedintamente desta defiigho que ws) 2 (ay) = (a A-9) (ua) + (om) io? © =0+ o, para quaisquer vetoes u,u,w e qualquer 2 € R Oreste me edie wore 95 Daremos, a sega, 0 significado goomérica do produio imerno de dois vetoes. Inicialment, semos 0 Lema, Se u ¢ v sto perpendicular enido (u,%) Demonstragi: Represeniemos 1 € » por segmentos are ntsdes de er gem O. Como u e » sio perpondiculares, a Teorema de Pitigoras 205 re fuse bul? + joi. Fp. 109-50 69 ao perpndees, 0 wer w+ 9 4 Nps rang ees comes mean | Mas u + vi? = (w+ 20-4 0) = al? + fl? +2(u,0). Poreomparago, vem 2: (4,2) = 0. donde (u,u) = 0 Teorema I. Se 8 €0 dasulo enre we v ems ll |v] cos. Demonstragio: Suponhamos inicalmente [x] = Jo Eniio, se chamarmos "0 yer aida de por ums rotugo postiva 6 90° teremos v= c0s0-utsend-u" ‘Tomemos 0 produto interno de ambos os membros desta igualdad pelo vetorw,levando em conta que pelo Lema, (u, 1") = Oe que. lém disso, 9 Opec lnc dale ware (uu) = 1, Obtemos entto (wu) = cost (uu) + gen duu") = e088. [Em seguids, consideremos 0 caso em que u # Dev #0 1m ‘comprimentosarbiteios [ue [. Entio w/a vf xm comprimento Tre foram entre s1 0 mesmo Angulo @ que we » formam. Logo al Finalmense, se algum dos vetoes u,v € nulo, a igualdade (u,%) = 1) «ol -cos@ € dbvia (uo) = el -lol | fol +0088 Fg 182- Propet wer vii te? oagon Coratirio (Reciproca do Lema). Se (¥,0) = 0 entdo os vetoes we v Sto perpendicular ‘Acima, por extenslo, exiamos admitindo que 0 vetor 0 & perpenst cular a qualquer veto “Temos, portant, dussférmulas que exprimem o prod interno dos vetoes (a1), 2 saber: (42) = aa! +85" © (u,v) = lulolcosé. A simplicidade da primeira frmula torna imediatas as propredades lgtbricas do produto interno, como por exemplo (w+ vt) (2,4). que & mais abal 2) ‘de provar psando a segunda, Por our lado, a expressfo (u,v) = |x|] c036 emprestasignfcado geomécieo © rote nine a wore 97 9 produce inemo e pennite apl veremos no que se segue Se os vetores u = (a8) ¢ v = (af, ") so diferentes de zero, 0 ‘Teorema 1 pods ser escrito como o em Geomerria Analitica, como (ufhelsu/tul) = cos 8, onde © € 0 ingulo entre we v. Novtrostermas, vale B Bo Jaap Jat pt” Jaye Jars pt sos (4) Fg 193- Une yrs aera Se chamaumos de a ¢ brespectivamente ot ingulos que os vetoes -v formam com 0 exo horizontal, temas # = a~ 8 esa loraan! sen a= B/y/ot +8, corb = alfa? 1 9 senb= pi/y'a + 8, Porsnc, 2 formula (4) cima significa costa - 5) ona -cosb+sena-vend, © leitor pode veriiear, reciprocamente, que os passos acima podem ser revericose,partindo desta expressio de cos(a~b)chegrse a formula eyo) = ffs 0 gue frece uma demons aleraia do ‘Uma aplicagio do Teorems 1 a Geometra Analitca én dedugto da equagio da rela por méodor vetoras Dada uma reir no plano, seja n = (a,0) um vei normal ar. (isto signifien que n # O ¢ que, eserevendo n = AB (ou sea, representando 1 pelo segmento orientado AB) tem-se AB perpendicular a'r.) Ps ee ‘Seja Py = (20, y9) um pono fixado em r. Um ponta P = (2,) 4 plano pertence ret r £2, € somemt Se, 0 vetor PoP € pecpendicular an, isioé, (n, PoP} = 0. Coma n= (a,b) ¢ oP : (-y- m0), 4 condigio para que o pono P ms (2s) penenga a rota 7 se exprime protein decals vt 99 a(x — 20) + by ~ wo) = 0, ou se, az + by=e, onde €= a7 + by. Para fnalizr esa sog40, um comentirio relevante. Ao defiizmos 0 produto intemo de dois vetores por meio de suas coordenadas, dixames ‘ho ar uma questo: Se tomdsseros our sistema deeixosoregonas,a¢ ccoordenadas dos vetoes dados seriam outras, Nese caso, seu produto interno se aleraz? O Teorema 3 nos auiriza dizer que 0 produto imerno {U4} = ao! + 86, sendo igual ao produto dos comprimenios de we ¥ palo cosseno do anguloente eles, mantém- naira, mesmo ‘ve, ao passa dem sstems de eixos part ext, matem as coerdenadas Exempla 1. Num sistema de eixos dado, sejam 1 = (248) € 9 = {(@!,A}). Sapoahamos que 0s eixos foram mudados. Agora. 0 eixo des abclsas 6 gia z = ye 0 eixo das cadenadas € area y =~, a primeira ovens no sentido crescence de x (on de y, gue € igual) ¢ a fegunda enema no sentido decrescente de z (ou cesceate ey). AS novas coordenadas dox vores € 8, como fo} visto 0 Exemplo 1 da sogto 15, passam a seu = (46) € 8 = (7,61), onde Como tina de ser, © produto interna de w por v, caleulado em sermos esas novas conrdenadas, & (u,v) = yf + 68" be = aa! + 38". _Exemplos mais simples para verfcar sriam: 4) um sistema no quel 0 novo eixo das abeissas seria 0 aniigoeixo ds ordenadas e vice-vese; 100 © presto mmo ects wore 1) um sistema no qual orientgéo de um ou de ambos os eixos seria inverts, ‘Tas vericagdes slo meras constatages do fo que jf sabemos ser verdadeizo em eral 1g 198k sorta do wor ro sana ate ri (9,8) 9a na abo (0. Talver ae il chamer a senso para um Epo de mudanga de cos, depois de qual s eoordenadas dos poston se alteram mas as coordenadas Gos vetres io mam, ‘So as tanslagies de eos, que consistem em substinir os eixos OX e OF por isos O'X' ¢ O'Y", paricios © de mesmo sesido que (0s origimis. Entio, se 0 pomio O' tem coordenaias (a,8) no sistema OXY, um posto de coordenats (x,y) no sistema original passe «ter coordenadas (x - 0,3 — 8) no novo sistema. 0 vetor » = AB, com A= (2,9), B = (2,7) ro sistera OXY, tem coondenadas 2! — ze 9! — y, No novo sistema, as cooréenadas dev sio (2! ~ a) ~ {= —a)¢ (y' ~ a) - (y ~ 0), isto z, continnam iguais a 2! ~ rey —y. Exemplo 2. Vimos no Exempla 7, Sesf0 4, que a ro1agio positiva de 0° fm tomo da arigem levt 0 pots P= (zy) no porto PY = (1,2) Porao, seo vetorv tem: coordcnadas {2,3}, 0 vetor 0° = (8,0). é 2 proto nme dedi res 101, ‘obtido de v por roagéo de 90°, logo ¢ orogonal a v. Iso se comprova tumbém noxando que (v0"} = a(-8) + Ba = 0. Evidentemenc, todos os multiples Av = (—A2,Aa) também slo ortogorais av. E reciprocamente, todo vetor erogonal a.» € um milo de u*. Nouwras palavras, se a + fy ~ 0 entio existe 0 til que z= -AB ey = Ae ‘(Com efeio, se dois vetoes so oriogonais a um tereeino entGo um deles ¢ malpla do out) 20. Combinagées afins natural indagar se € pos somar vetores. Fixando um sistema de eixos orogonsis de origem O, poderiamos defnir a "soma" A+ B dos pontos A € B como sendo & exttemidede C do vetor OC = OA + OB. Isto pode ser feito, mas & preciso observat que 0 resultado C da soma A + B depemde da escolha do porto . Por exemplo, se tomeaos O = A teremos A+ B= Be se omarsios O = ponto médio do sepmento AB teremes A+ B= O. Isto contasta com 2 soma de vezores,cujo resultado é um vetor que nto depend do sistema e coordenadas usado. 1 somar pontos do plano, jf que sabemos fg, 208 Totnds sete w soma A+B, vemos gue ae dpe cet °. ‘sem Por outr lado, a diferenga B~ A ente 2 pontos A,B pode ser de- finida como 0 vetor AB. Porco B ~ A = AB, resgatamos a concepsio ‘original de Burl For e Marcolongo, ploneins do Caleulo Vetorial, 20 inicio do século 20, segundo os quais um vetor é a diferenga entre dois Pontos. Resgatamnos tabéa o significado da palewra "veto": 0 condtor ‘oa transporader, (Do Latim vehere = tinsponar} Com efeto. a igual- Cominegoee ste 108, dade B — A = AB seri também escrita B= A+ AB. Assim, o voor AB ransporta 0 porto A para a posigo do porto B. Bm suma: a diferenga B — A entre dois pontos & o vetor AB e a soma A+ AB do ponto A com o vewor AB € 0 ponto B. ‘Com ésa convencio, podemos defins, para dois postos qusisquer A, Bre nimerns reais yf, com A+ x= 1, a combinagio aft X- A+ 1B, Poremos, por defini: dAdEe A+w-AB we A+ u=1. se a est defnigdo manipulande formalmente a expresso 2 A+ pe B, levando er conra que A= 1 — yt. Entio A-Atu B= (1-WAtph=Atp-(B-A)=A+y-AB. Evidentemente, A-+ » AB tem significado intrasco: AtwAB=C, onde AC =p-AB. Exemplo: © ponte JA+4B = A+4AB, trnsportadode A pelo vetor JAB, 6 certamente 0 ponto médio do segmento de reta AB. Por 9 Iago, o ponto B! = 2A~B, que também & uma combinagioafim se ‘Ac B pois 2+ (1) = 16, por éesnigio, igual a A~AB = A+ FA, logo se obiém trnsportndo A pelo vetor BA ¢ assim BY é 0s de Bem wlagio a A Observacio: Ioladumene, AA eB no fem semido mas, se Ap WAAL AB fae ‘Dados A,B, pontosdstnos do plan, quando o parimetro t assume todos 05 valores fais, 0 porto (Ase Ate AB, combinago afm de A eB, percrre a ea determinads por estes 2 pons. Se forem dados © pono A e 0 velor v 7 0, areca que passa por A © & paalela a (qualquer segimento de teta que represene) » € 0 Conjunto ico 304 Combinasen tine os pons A+ 1-8, 1 RAs ong PW)=(1-A4B, Pl) = Atty so chamadas as equacées paramétricas da rea que passa por Ae B (wo ‘primeio ex30) ou da tera que pasea por Ae € paraeia 20 vetor w. Fa, 202 Ara qu nn por A. porate 9B. Se nos restngiomos 2 consider t € (0,1), ito € 0S tS Io pomo P(t) = (1-2) A+ 4B pera osepmena de reta de exremisaies ‘Ae B, comesando com A quando t = Oe tensinanda em B quando = 1 Pan cata €¢[0, 1) emos A(P(),A)=t-d(4,B) © APC) B) = (1-9)-€(4,B) como se vE factmente, Segue-se que (APGL PBL ke = (1-1) one ene AB ge on otha! Pe ti (1/8) 40 & pr od nen AB pois o dis a ani (152 (1/2) © 1 Anaopene 8 poe (1/3)4 + (2/3)B divide 0 segmesto AB na rach (2/3): (1/3) — 2 Isto significa que a distincia de P = (1/8) + (2/3)B a0 pomo A é 0 Abbro de cistincia de P'a B. comtregng shan 105 Num dao sistema, se a coodenads dos pontos A € B sio A = (z,3)e B= (29) endo as coonsenatas do ponio P= (14-418 P=((l-dette’, (1-Qy tty). Sejam A, B,C pontos do plano © Ay 1,0 nimeros reais com 2 + WHY = 1. A combinacdo afin P= NAS uB + VC € por defini ponte Po Ase AB4v-2. Como A+ +0 = 1. exo spe dois dese 3 nimeres eam soma diferente de a0. Sei At O Edo poder escrever Pe Pad +0.0= 24s Hog] suc AtuBsy-O= (hea) [ Fas HB] +00, Iso exibe P como combi io afm dos pontos De C, onde a ae Sal its] 6. po sua ver, combina aim de Ae B SeA> Ope OZ 0eAt ETL = 1,0 pono D peronce so symm cis AB ¢0 pons PL de A‘t usBeow-0 ference 5 segment ders AD. Pvt P Peete inplo AB. Ret Poca, dos ont ike P Go wanglo AB a eu CP Ese eiado AB nh pon D ? 2 Fg. 0- Penton CD+D. Como P pertence a CD, remos P= (1=s)C+ 4D, com 3 € [0,1 Por io lado, como D est no segment AB, emer D = (1 1)A-+ 4B, om AB. 108 continoges ata com ¢€ 0,1]. Subscicuindo, vem: P=(1-s)C $6l(1 A+B) = (Ls) 401A Sat Pondo A= a(1— 1), p= ste v= 1s, vemos que A> 0, 420, ve0dtptveleP=d-Aty-Bty-C. Coneluimos assim que um ponto P pertence 20 tridngulo ABC se, e somente se, P=-Atp-B+v-C, com 420,p2>0,v>00 Atate= ‘ho falar no wilngulo ABC, estamos supondo tacitaments que os véries A, € C aio so colincares. Se, porém, Ay B e C estéo sobre a mesma re (igumos, com C ente Ae By entio @ = (1~1)A+ 4B, te [0,1),e dar MAbe Bty-C= [tol -)A+ (eted)B com A+ o{L —#) + w+ vt = 1, Logo o tiéngulo ABC, neste 280, se degenera no seumen de rea AB. Se A,B,C nio sio colineares, os nimeros néo-negativos A, i com A jv = chamam-se as coordenadas barcémricas 8 potto P=X-Adp-B+u-C, no eingulo ABC. Com P= A+ 4 AB + v- AC, temos também AP = AB + v- AC. toto mosiea ‘ue a5 coordenadasbarcéntcas ev sio 0s coeicentes que expeimem 0 vetor AP como combinagio lincar de AB ¢ AC. (Ci. Teorema 1, se¢50 18) Como AB e AC nio sio miltiplos um do outro, segue-se que ev (© poranio = 1 (4+ v)) sio univocamente deveminados 8 pant do ponto P (e do tinguio ABC), a 4 Une ae encrtnade babine © pono P= A.A 4+ eB} y-C emt sobre 0 Indo AB se, € somente se, 1 = 0. Observagies andlogas valem para of outos 2 lads Comanesea nt 107 0s vénices A,B € C s20 08 pontos do tréngulo com 2 coordenadas barictricas iguais a ero, P esté no terior do viingulo precisamente quando A> 0, 4 > Oe v>0. 0 baricentro do wiingulo ABC € 0 pono Teal P=tA+iB+ iC. 1 Me ie lp 144k BB+ 3 Mac = A450 (6s pontos médias ds lados do tiingulo ABC. Os segmentos AM pc. BM ac © CM 4p chamanese as medianas dessetrinkulo, Temos ata et At iMyo +poryo=P Portanto o busicento P esté sobre as 3 medianase divide cada uma delas na razbo 2:1, ‘Se omitimos a restiglo de que 0s cocficientes A, .€ v seam ao- regatvos, as combinagiet afins A A+ w= B+ vC de wes postos nio-colineares 4, B e C cobrem todos 08 pontos do plano, nfo apenas os do tiiagslo ABC. 108 Comtinagee at Mais precisamente: se os pontos A,B e C ni so colinesres entio pra cada ponto P do plano que os conkém exist um ico par de admeros reais pv com P= 4 A4+v-B. Com efeito,# igualdade P= )- A+ ye B + v-C equivate a P=Atp-AB tu. AaC, (4+), ou ainda, & AP Ora, sendo A,B ¢ C nio-colineares, os vetoes AB ¢ AC nio sio ‘miitipios um do outro. Logo, pelo Teorema da sogSo 17, existe ur tinico par de nimcrs resis u,b com com 4 ABS AG, AB = y- AB +u AC. 21. Projecao ortogonal de um vetor Dias que um vetor v6 porallo Meta» quad, para quinn: prios ‘Ae B sobre +, 0 wir v 6 milipo de AB, Com est teminooga cuando Ae B sto ons de +0 wr AB ¢ pro ea. Analpanene, irae que 9 ¢ perpendicular 4 tea F quando (0, AB) =0 pan A.B quaiquer em r. (so inci o cao v = 0) Fa a14- Arie aco de wr te are ‘A projeedo ortogenal do yetor w solve 4 rein 7 & um vetor wi paralelo brea r, al que wi — w! € perpendicular a 7. Seja r* uma ret perpendicular a'r. Se t! € projegio orogonat {de w sobre r entfo wy ~w! € a projegio ortogonal de w sobre r*, pois ww! 6 panleio ar ew (w~ ul!) ~ w"€ perpendicular ¢ ‘Tomemos um vetor unitirio x paralelo a ¢. Sew! € a proicyso ‘omtogonal de w sobre r entio w" € multiple de w, ito é, w! = 2-14 ER. Além disso, como 0= (wha) = (wy) —(w'yu), (uu) = (why) = (ey) = (ue) = =. 110 Prone otogant eu er Porta, @ projegdo onogonal de w sobre a ear 6 (wy) -u, 0) conde u € um vero unitério puralelo a r. 0 outro veto untiro paralelo 2 Fé —v, Como (9, «(0 (yu), fa expressio («) nio depende de qual vetor wnititio w, pualelo a r, se tomou. Mais geralmente, se v € qualquer velor fomnulo paralelo a 7, © water = /fo| € unico (¢ paraelo a) logo wv me eae Exemplo: (4,1), D veut CB save «in AB, ctnegaon oben umn veiw wise, paralelo a AB. Como AB ~ (1,2), temos u = (1/V8,2/v3). Por couno lado, w = GB = (2,0), poranto a presto procurada 6 0 ver ul = (w,uhu = (2/v5) -u = (2/5,4/5) Sejam dados os pomtos A = (1,1), B= (2,3), C= 2,1]. Pasa detemninarmos a projegdo ertegaaa do 22. Areas do paralelogramo e do triangulo Conskeremos tm palelogaso ABDC wo pane, Postamos AB = w © AC =u, Sea 3 poe oogonia de sobre «AB. Fg 221-0 paldigrane contd ere on wt tam eat | — oh ‘Vamos obter uma expresséo para o quadrado da érea do paralelo- sgramo ABDC em tunglo dos veiores 1 w. Como 110" & perpend falar a vemos (ace ABDC}* Sabemos que wt = (wx) -/[vf?. Além disso, pelo Teorema de Piegoras, jw — wl]? = ju fet? Foran, (Gea ABDC)? = |ul*\vi* ~[u! Fel? (w,v)?- o?/|ul, logo |u| onetuens eto gue (Gea ABDC} = jou? - (0) 0 Fh = (woh 112 bese do ptidotene edo wa ena snare is as so oe)» (hd) it chan so RTTeAO wie ca beee edpa cata ia frst, m0 sug de dorian, cone oP = tt) ¢ ful? = (w, a0), a formula (1) excreve-se: ton) (oa | £3 o3 (es ABDC) Segue se desta fru que Iu? fol? — {vm}? 20 ussquer que sejam os vetoes e w, Esta desigualdate, que também se escreve como j(v,u)] < |v|- , chamase desiguatdade de Cauchy: Schwarz. Ela também se prova fcilente a partir ds Sguaklade (a,0) = |u| -Iolcosa. Sejam v = (a,8) € w = (746) as eoordenadas dos veiores v € tw em termos de um sistema de eixosertogonais OXY fixado m0 plan, En, pela fénmula (+), mos: (10a de ABDC}? = (a2 + 6*)(q? + 62) - (a7 + 16% Um calcato muito simples masta que © segundo membro da ig dade sci € igual a (a8 ~ 37), poranto fread ABDI (ab - 6) +|3 Ho determinane A = a6 2 da matriz eujs colunas slo 05 vetores ‘ve w, nesta ordem, pode sex positive ou negative. (Pode tambeéin ser 2270, ‘mas someme quarsio » € w sio miikplos um do oate.) O vaieeabsoluto deste determinante é portato, ign! & Srea do paralelogramo ABDC. Mas seu sinal também tem um signiieado geoméirco, que exeminaremos Aagors. Supondo a # 0, pdemos eserever: (-) A Armd pridogieme + do utngae 113 Se. for positvo,osinal de A seco inal ds dferenga 5 (8/1. ‘qual > O se w = (798) estiver acima da reta y = (/cr)x, que contém ‘0 vetor 8 & seed negative sew esiverabaino deo a Fg, 2.2 Nae poites sin, 2 dbminne cue nine Me oF vate 9 6, nee OA ig. 123. Me poscbon ate, 9 deine es eon ae V6 wy cw 0 2 ree Se a for negativa, 0 sinal de A serl o conteisio do sinal de & — 194 doe do pate de ingle (2/2), logo A ser postivo se, somerte 58,1 estiverabaixo de v {Em qualquer easo (a> Oo a< 0), A seed posi se, some se, 0 sentido da menor rag que leva emt foro sede posi, Into & for 0 mesmo senda de rugio de 90° que leva OX em OF Se a= 0, eno A =~. Nese caso, A seré ponitivo se, © somente se, € tverem sna contri, so 60 7 exiverbexgerda Ge" uno v Ap pr sina, 0 oer ev do ape pra bax, ‘Aida rast aso, ems A > O 8, € samen se, 0 sentido de oxap50 ev pura w for o mesmo de OX para OY. ni sung sina do determinane cia prineisaeoluna € v e caja segunda coluna éw defise matematicamense 0 sentido da mesor rotagdo gue leva v em w, (Este € 0 sentido opos.o da menor rormao que leva w {2m visto coresponde co fto de que 0 sinel do determinant se inven {quendo se wocar as posigGes e sas Tinkas) ‘A seguir, mosrarsmos coro se pode obler dvetamente expresso {a6 — fry] pare « area do partelogramo cansruido sobre os Yetres v= (aA)ew = (18). Fla 224-0 programe contd sore 6 aoe v2 ou sobre ow! ten ‘Arata paalela a ¥ que passa pelo ponto (7,6) tem a equasio y= 64 2(e-9). ia corta © eixo vertical no panto em que 2 = 0. Logo esse ponto & 2 extremidade do vetor v8) A rea do peralclogramo dado & « mesma do parslelogramo construide sobre 0s vetoes ve w'. (Mesma base e mesma altars.) Pela mesma 13230, 1 ea procurada & a ea do setingulo evje base 0 vetar v= (a,0) ¢ caja ature € w= (06- ‘A fa dnt renga 6 iva soa bse la ves sus alta J6 — 2, ogo igual a a ~ 2, como queries demons Contidremios a segs eilagso com os wtces A = (2o.20) B= (eynan), © = (engn) A Sea do wiogslo ABC € amended dea do punicloyane ABDC. Porato fs apc =a}|1-% m1-m| ‘Q)ta-Zo we Yo Cote cee te cece oma See ce cman nage ME cana Sa rr polis eee OY ee eer cieror teem in eo aa ore Lc ae nenae os arden pledge zo 21 3 [oom ue conde so womam posisvamente os pretats dos termos das gagonais des ‘cendertes enegativamente os das dingonais ascendentes nas figuras sbaixo: zou + 2192 + £240 ~ 10 ~ 2201 ~ oye, gfeocznzn tol |z0-21 za 20 lua Ss yo | wor wi Wh Yo Exemplo: A dea do wiingulo ABC, evjos vénives sto A = (2.1), B= (4,3) ¢C~ (8,5) ¢iguala ijaaa as (6+2043-4-9-10) 2 Como a res é igual a metade da base vezes a altura, © como a base AB ¢ igual x {A= (8 T}8 = By, conlunes ques shane o triéngulo ABC relatva & base AB €'h = (2 x area) 6 +2V2=3v3/2 base — 23. Mudanea de coordenadas Em algumas simagies € conveniente passa de um sistema de eixos or rogonais OXY pare outro sistema O'X*Y" no plano. [Nesses caso, € neeesséro te frmulas que exprimam as coordenadas (2, 9") de um ponto P 0 novo sistema O'X'Y' em Tung das coordenadas (2,y) de P 00 sistema original OXY. CComecaremos expriminco as coondenadas de um ponto em termos ‘do produto interno de veto Dado o sistema de cixos ortogorais OXY, sejam ey = (1,0) ¢€ (0,1) 08 setores nities dos eixos OX e OY respectivamenss. Dizer ‘que (x,y) sio as coordenadas do panto P no sisema OXY oquivale & sfrmar que OB = ze + yer. ‘Tomsndo 0 produto intemo de ambos os membros desta igualdade, pri- :meiro por ey © depois por e2, observando que (61561) = (€2,¢2) = 1, ,abtemos. aerer) + yleryer) =2 © (OP, e)=y. Portanto as coordenadss de um ponto P-aum sistema de exos otogo- ais OXY sio os prado imernos do vetor OP pelos vetores unitirios dos cis: an (OP) © y= (OP,e2). Sen agora OXY! out sta de exo ortagonis no plano. Ch smemot efi ¢ fa respectvmente os Years units de O'X" « OY" Sejm ain (a,8) a cordendes do pono Ono sitema OXY © a 0 Engl de qu € pec giro exo OX (no sen postva, iso que vel de OX par OY) para colncid com O'X', Emo 0 angio de fer pea fy, Potato fia cose + sena-en “Temos também 118 wuts de oorenad 4 Fig 22.2-Come fs prpntloua#f.06nguo 2 pe fa poser rou 180 +a. 2 ales + (y—Bler- Menge de coondanten 119, Seguesse que # (OP fi) ~ ((e~a)er + (x Ber cone ey +2ena-e2), ou sia, (2 )cona + (yd) sena. Quast a yi posbilidades. ela sossa defini, 6 0 dngalo do vetor unio ey para o veto f. Como e)L¢3 © fifo, 0 angulo de ‘Bara fr pode seta 0b pode st7 180" + a. [No'pieiro caso, o ssema O'X'Y" se obém de OXY pela rans lugio que lev. O em OF (¢ desiocs OX © OY parlelemente,seguida de um roto de ingulo a. Diz-se enti que os sistemas O'X'Y" ¢ OXY sho iqualmento ovientados, ou em a mesma onintacao No segundo e230, obtem-se OXY! a parts de OXY por meio da teamlagdo qe leva O em OF, seguida de roto de dngule a, depos 4e uma relexdo em torro do eixo OPK". Eno os sistemas OXY OXY! tim ereragces epost. Fi. 2.3 cae (3), + ming io ax por a tnt angus de ola Ne ts (1), sownceninee ure lta, Voltemos & nosss mudunys de coordenadas. Se O*X"Y tem a mesma orienagio que OXY entio o veror fy € obtido de ez por uma rotugdo de Angulo a, portato [a= -sena-e, +080 e2. 120 Moca de ecard Def segue se como acima, que (OF fs) = = ((e—a)ey + (y—B}en,~senaey + cone e2) = ~e)senae+ (ya) core F224. Edel on vtrn 6; ¢gure abe J fo fe = sence, ~ cosa er eae ee ae ogaetygime ay “ fergemat er 7 2 a)eena @ ~ theese, conforme 0 novo sistema O'X"Y" sea igualmenteorientado em religion a0 ssiema OXY amcerior undo. Ness formulas, (2,6) sBo as corde Maange 6 coorensay 121 rnadas da nova origem O' em relagio a OXY € a € 0 Angulo da rotagio positva(rlativamente « OXY) que leva 0 eixo OX no eixo O*X" Fg 228 Netcne, fa rovim de 6 por tego de 180° +. [As equacies acima podem ser iverdas, para se ober (144) er fang de (2p). Por exemple, makipicando a primste equa em (1) ‘or een a cegunda Por co. somando os dats equagées restarts = observando que ? cost a} sent obiemos: esea= (2~a)sena-cosa+t (y—A)senta ¥-coga=—(2—a)sena-cosa + (y~ 8) costa © pr adic vesnaty' cosas y~b, donde = 2 sen a + y/ scone b iplicando agcra a primeira equugio de (1) por cos.a, a segunda Penance = son? a+ cos? 122 adage do eoranatn cobremos a=acosa-ysenata, Procédendo de form ang, inert ose (2) ¢ ches f- isnt com equi ieee yeaa ts ® {preety ete 0 ig. 286-0 dna arcane ex ese OX « OX" sas féemulas permite ober de volt as coodenadas (29) do pont) P no ssema OXY em fungi das cooreradss (2 yf) do mesmo ppomo no sisima OPX"Y A primeira dela se apica quando os dois Sistemas so iualmenteorientdose a segunda quanto OXY ¢ O'X'Y! tim onemagoes posts (am de wanslagio © roagle, preciso uma refloxio para passa de um par 0 oso) 'Asdieregas enue as Fras (1), (2). de wm ldo, e (8) (4) de ‘ato so una manga de sinl na mgunda equago de (8) «38 posigies ‘de ae b. Estes nreros so a coorenass do Ono sista OXY. Se fivssemos lomado ae benm0 as eoorderadas de O no sea OXY", ‘os panes devas constants as dos rps de equayes se inveresam, made cm aden 129, Vejames agora o efeto de una mudanca de exoscoordensis sabe a equagdo de uma cura do plano. Dada 2 equagio f{,y) = 0 no sistema original OXY, desejamos obier uma equagio g(2",y") = Oa ser Satseit elas coordevidss 2 © y! go ssema OFX'Y". Para al, basta subsite ey ma equng orignal por sins expesses eos tro de! cy. Exempla 1, Consakremos a enya de angio 2? +4y? = 4. Tae equagdo pode ser escriana forma 22/4-+y!/1= 1 port resents ‘uma elise, como vimos no Exemplo + da sgho 4 (gina 23). Vesimoe © que ovore com esta equagéo ao se feta ume mudarga de ists gu consist em uma roragdo de 45°. , Be aco com a a (3) de seg, noas cones 2 if de um pono to avo Se Gnd agus coordsvades ev Por ‘nl ds exper {exces vena 26 1G y= sen dst y costs = 2 + Sth ests expresses na eqs xg. ebiemoe ea ea (oF vB) oa(o 8)’ YB adage 6 oerenee ou sia 7 +A a hae Aly + 2y? 4 « foalmene an Eom 0 5 ew ayaa 6) ‘Observe que a eguigdo se worna mals complexa do que anes, df cultado seu econhecineno. Nig € mus evidene que »equayio (5) represent una clipe. A miorapliagao de mudanga de eixos em Geo- trea Analfica conse jstrent em prcurar tomar mais simple 2 quest de uma cana, permindo recontecé Ia com mas facia. Ve jamot um exenplo uso ese métdo. Exemplo 2, Foi afimado na ego 5 (vide Exemplo 2) que a curva y= az? bac (com a 7 0) éuma pardbola, so se musa manda Bo plano um novo sistema de eos extogonais em relagdo ao qual 2 equa dessa cunm arsume 8 forma y= a(2}2, O now sistema OXY" se obtém do antenor por marlagio, pondo a avigem O" no pooto de oordenadas (1, ), onde he k deve sr exclhidos de moda eliminar os termas de grav menor do que 2 no tringmio dado, Eacio devems ter pout hea 2h, logp Bt k= ole! +A) 4b +B) ee= Harz" + (2ah+O)2 +A? +bh-+e Ponsant, se escolhemmos k= -b/2ae & yaa? Iso signten que, deslocando parslelamente 0 sistema OXY de modo aque a erigem 0 csia n0 porto OF = (hk) onde h= —b/2a0 k= AP Ohove, a cura caja equagho ard y = az? + br +e no stoma rigid passa ster equagio y! = a2" a0 nove sistema, logo é uma parila (Os exericos dest sgio propdem outros c880s do simlifcago de cquagies bh +e, temas Exercicios da Segunda Parte 18.1 Dados 0s vetoes € v, prove que as afiragtes segues so equiva (@) Us combinag linear au + A 86 pode ser igual a reo qsano e=5=0, () Se au + Jv = alu + fv enloa=ale I= 9. {© Neahur dos veces we v 6 milplo da ote (@) Seu (ap) ev = (el ff) exo of — af £0. (6) Todo vetor do plano 6 combina liga de ev 18.2. Bxgrina o velor w = (2,1) como combinssio linear de = nieve (he). 18.3 Prove que soma dos vetores com origem no conto de um poligono regular e exxemidades nor vies deste poligona igual x 184 Seja ABCD um quaiteo convero, Se F ¢ 0 porto mésio {ho lado AB e F ¢ 0 porto mécio do lado oposw DC, prove que EP = HD + Be), 18.5 Seja Go barcenuo (pono de encozuo das mena do vizngulo ABC. Prove que GA + GE + GG =0. 18. Scjam u,v, w vetores tais que » é miltiplo de w mas w nto . Se aut fo-+ nw = 0, prove que 7 = Oe au + fe 18,7 Sci P um pouoimzrior 0 wiigulo ABC tl que Pa-+ PB + PG =0, Prove que as retas AP, BP ¢ CP sio medianas de ABC. logo P é.o baricentto desse triénguto, 49.1 Dados os vetoresarbunisios w e-v, moste que fu|-v e [ol sf0 ‘etores do mesmo compemento 19.2 Mosire que se os veores we v t8m 0 mesmo compzimentoentéo ut ve w= séo onogonais, 126 Dearselog do Sagunde TP.» = 06 vues ius is ue ula = 193 Sima OR também soja diferenve de zero. Prove que OR é a bissetriz do ingulo OQ. Oba, apis al nclnago cess Basie em fro ds courenatas dx pots Pe @ na ses dec ego waa oxy 10:4 _Dalo 0 panklogamo ABDC. onka AB = we WG = v jogo AB a uctee BG = —u. Prom qu (eo? + y+ oP ‘2jul? + 2tvf* e conclua que em todo paralelogramo a soma dos quadrados ae tiagonin ipl Soma dos uarndos ds sua os 20.5 Se 0s verweswyv e w=» tn compres ips we dot faoer oper e tro tperivanenes pone awe (uN 2 (ue Conc ques old do nul ATC sh gn a0 60 ttaeglo B,C coos igus em lo pa 19.6 Logo em seguida & deinigio do produco interno de dois vetores Toi feta uma lista de seis propriedades que resultam imediatameate da efingdo dada Quai Jesss seis propriedides se manteriam sinca validas ‘36 0 produto interno de u por v fosse defrido como igual a |u| ||? 10.7 0 comprimeno | = |All do vetor » = HB € a distncia (A,B) enve an extemidudes do segmento AB. Relauvamente a um Sinema de enos OXY, se s cooréenadas de A So (zy) e ws de B so (2, entio os nieros a= 2! ~ ze f = y/ ~ y sio chamados as cootdensdis do vetor v, Eno |v] = Ye? + HP. Prove (pl = Ose, e somene x, @ jew) < fe) + Io} 6) [As v|= [A @ Fe 19.8 Prove que (uyv) = full] se. ¢ soment sum dos wares 249 € méliplo do outro. Em seguida, compare Ju + v]* = (w+ v,u + 9) om (x + |o))® para conclu que fu-+ 0] = [| + Jl se € somente 8 tm doe vetres uy» € aero ou € un méliplo postive do Out 19.9 Indicando genericamente por u* 0 vetr bio de v por rotagio oniiva de 90°, prove que (aut Bu)" — aus B0" © (uy0") (uy 0 pera quaisqer stores use do plano © a, 8 ¢ mio de Segue Pte 127 19.10 Dados quatro ponios quaisquer A, B,C ¢ D na plano, pooha AB, v = BC, w= TD, porno u+e = AC, u+w= BB. + = AD. Conclus entio que (AB, CB) + (AC, DB) + (AB,BC) =o. Suponka, em seguida, que D seja o pom de encontro das auras do trlingulo ABC que parm dos vertices B & C, de mado que ABCD © ACLDB. Deduza que AD é porpondiculn a BC'¢ corclua dat que as us aluris do wiingulo ABC se enconeary x0 mesmo ponto D. 20.1 Sejtm A, B, C pontos do plano e a, 8 nimeros reas, com +9 =1, Prove que as seguimtes afrmagbes s£0 equivalences: @) C= 04+ pb, (b) Para todo ponto O do plano, tem-se OC = a: OA + 8-OB. (6) Pars algum pono P do plano wm-se PG =a. PA+9-PB (@) AG = 6-AB 202 Sead+8i sve 59 tom a Coad + aR, +8 -BB, = CC, \ 20.8 Scossegmenos derewe AB* e A,B; so obidos respectvanesie dos segmentosAB eA, By por corpo posta de 90" ¢ € dado @ nimarot,com 0 < t <1, prove que, pondo Ay = (1 —1)A + tA, By=(1~)B +1, By = (1~)B" +15}, 0 segmenio dob bide d= AgB% por roasio pstva de 90" 20.4 Um sobeousto X do plano cama se convexo sand o segmento fen que lige cots ports quaisquer d= X est condo em X- Nouns paliwras, X € convexo quaado para quae P,Q = Xe 6 © Ol] mse (1=1)P-+1Q CX. Prone: O dito De conto mim pomio Ae ‘alo €um ej conver. (Por defnigt, Dé fora pecs pons P wis que |AB| Ocom 128 Erdle au Sapna Poe 20.1 Se Xe ¥ sto comeros enka a rust dot segments de res que iigam um pono gualgar de X a un pono qualger de ¥”€ um coojano 20.8 Davos 4,5 nio siultaneamente igus azeo,e ¢ qualquer, 0 onjunto dos pons P ~ (z,y) ts que az + by > © €convero. 20,90 conjuno Z dos postoscujas sordenadas (2,y) cumprem as ondiges 2 > De y > 1/2 € conveso. 20.10, 0 cosjumo W dos portos cujas coorenadas (2,3) cumpeem y= 27 é comvexo. 20.11 Se X um subconjuntonfo-vazio do plano I tal que a combinaséo afm de dois pomos qusisquer de X'é ainda um panto de X. Prove gue ‘se X conver ts ponios nlo-calineares entio X contém todos a8 portos do plano. Conclua dai que ow X se redux a um nico ponto, ou € uma ret ou € todo o plano Tl, 21.1 Fixada uma retar, indiquemos com va projego ortogonal de tum veto abisirio e sobre Prove as seguintes propriedades: (@) (vu) = ow! ©) vt (©) (yuh) = (Wu) 21.2. Suponha dada uma comespondéncia que associs a cada vetor do plane tim vetor ! com a8 propriedaces 9), b,c) do exercico anterior. rove que s6 hi 3 possbilidaes: ou v! = O para todo v, ou v! = v par todo v ou existe uma retar tal que, para todo v, va projegdo ortogons) de sobre r. 21.3 Sei +e 6 das res concneses no laa. Seas poste roposs dor etres ev sls eos tts oun povequee = 2 21.4 Scam A, Be C panos do plano, Prove que a8 segues demas baal (0 (AB, AC) = AP ©) Abas AB © HC so perpendetres CGonclun que tB € 0 Fede pepndlar baa de A sobre a eta Fentio 9 produio intemo (AB, AC) indepeode do ponto C remado sobre 7. erocne de Bgunde Pare 128 22.1 Caleule a dea do wiingulo no qual cada um dos véntces est Sobre duas das netas x+y =0,2~y=Oe2z+y=3 22.2 Avibus um significado 20 simbolo a1 m2 ts *| own ous de moa que +A/2 sj rea da quitter cujos veces soos pont G1ssn). as20) (Ensue) © (24sv4). Generalize pra umn polgoon de rlados 22.8. Cakele a ea do pntsgono cas wértes 800s ponte (~2,8). (1,0), (2,0), (2,3) « (0.5). 22.4 Chamsse dre oremada do wiingulo ABC 3 tea do witngulo ‘ABC preceidn de um sal + ov ~, cooforme 0 sevtido de prciro 4 B — C evincida ou aio com 3 oienaio postiva do plano. ‘A fren orientada w{ ABC) € forecida por um determinante, como foi vino ro to, Prov: Se AB = AB, + AB; enti w(ABC) (ABC) + w(AB3C). 22.5 _A én criemada do parsziogramo consid sore os Ytores 1+ ‘Ve w éigul soma das creas oievtadas Js prlelosramos consuuiios tobre 0s vetoes nv ty 22.6 Seja O um ponto do plano, inerior ov exterior a0 tiingulo ABC (porém nfo situado sobre qualquer dos Iadosdesse riimgulo). Prove que u(ABC) = w(OAB) + w(OBC) + w(OC A). 22.7 Generalize o exereicio anterior para um poligono qualquer do plano. 22.8 | Culcule & érea do tiingulo ABC cujos vénives sao A = (1,1) B= (2,3) © C = (4,0). Em seguida, clcule as disincias (4B), (A.C) © d(B,C). A partir dai, dewennine as medidas das alturas dese ‘rvingulo. 25.1 Submetendo o sistema de eisos coordenatos OXY a uma rove Ge lingulo 6 em tomo da origem O, abxém-se um novo sistema OX, {As antgas coondenadas (¢,y) as aovas coordenadas (u,v) relacionan~ se pelas equagies = au — bv, y = bu +a, ode a = cosd 190, eectolan a Sagunde Parse sen, Jogo a? +? = 1. A cura definida pla equagio do segundo rou completa At + Bry + Cy + Det Ey+F=0 cexprie-se, nas novas coondenadss, como Abt + Blu +Clut + Diut Bros F=0, onde se tem: A! = Aa? + Bab-+ CH, Bt = ~2Aab+ Bla? — 6) + 2Cabe C' = AB — Bab-+ Ca? Fscreveno a = Babe B= a0, revs que a? + 8 = 1, (Na rela, B= cos28, = sen20, mas {sto nfo serd used egon,) Tent entio Al= Aa? + (B/2)a+ C8, Bl =-Aa+BB+Ca o Efetwanco ss muliplicagdes simplificando, mostre que (B")*—4A'C! = BP —4AC. Povtanioo dsceimieane A= B® ~4AC permanece inva ‘Bante por eotagio em tomo da exigem. # - (B/2)a+ Ca? 28.2 Submetendose o sistema de eixos OXY a ums tarsus, obs fe um now ssteina 0, X; Yi, 0 alas coordensdes (1,2) srelicionam com as artgascooricnadas (ry peas equaghes 2 = ah, y ‘nde (fF) so es coordenadss do poo Oy no sistema OXY. Prove que scar definida pela quo Az? Bay +Cy*+Dz+By+F = On0 Sistema OXY tem nore equagdo Au?+ Buv+ Cuts Dust Bvt 0, onde 0s costeienes a, Be C sio os mesmos. Em pauls, 0 actminane A= B¥ — 4AC ¢ invaate por vansiago. Conclia que ‘2 invariant por qualquer mudanga de esos que preserve oreo Moree sinds que & permanece invariant, mesmo que & mudang de eos inven 8 orertagin, 23.8. Sejaecuna deequgio Azt+ Bay Cy+ Det By +P =0. (@) Se A = C, mosve que « roraio de 45° em toro de O sntrogez coonénadas (un), as quas « eqayio Ga cura € Au? + Cfo! + Dut B+ F =O, sem remo em wv Ezecicon da Segunda Paria 131 () Se A # C, a sotagio de ingulo 6 em torno de O, com tg 20 B/(A~ C) introdnz coordenadas (u,v) nas qasis 8 equayio da ‘curve nto postu temo em ut, 23.4 Seja a equcio Az? + Cy? +Dz+ Ey+ F = 0, onde 0 wrmo ‘em ay fo eliminado por uma retago de eixas (sem alierar 0 discriminate A). Prove: (® Se A = AAC = 0 esta equagio representa uma rein, duas ret paralelas ou uma parabola; () Se A = ~4AC ¥ 0 a wanslagio de cixos = uth y ws k, com h = ~D/2A, k = ~E/2C éé & equasio a forma Au? + Cut + FY = 0, logo 0 curva € uma elipse uma circun- foréncis, um ponto, © conjunto vari, uma hipérote oo um par de 23.8 Use os exereicios amriores para concur que a equagho Az? + Bry + Cy? + Da + Ey + F 0, com A BP ~ 4AC, represents {@) Uinapardbols om par de rts pralelas ov uma Gnica rea, se A ~ 0; (©) Uma hipérbote ou um par de ret concomentes se A > 0; ©) Uma lips, os uma circanferénca, ou um snico onto, ou 9 conjunto vas, <0. 23.6 Dada a equaglo Az? + Bry + Cy? + Dr+ By + P= ‘com A # C, observe que, conhecida 120 = B/(A — C), pode-se Sempre supor gue 29 penence a0 pel ow a0 soqud quate, 190 B penence 0 princi quadrants aen20¢ posivo, orantoo sal de 0926 = +1/y/1 + tg? 20 é 0 mesmo de tg 20, 00 seja, de B/[A~C). Contecendo £0820, deteminar-se coed = (1 + cos 2)/2e sen0 {tos 28/2. Aplin esas consieraies 2 ecuaio 2? + 2ey + ay ‘O para obter um novo sistema de eixos fo qual 2 ‘ua por ela definida tena uma equiglo desprovida de temos em 7, fem ze em g, Qui 6 sia equago e que curva ela representa? 23.7 _Kenifique, para cada uma das equages abaixo, © conjunto dos pontos do plang por ela defini: (® 42? + 9y? ~ 162— 18y~11 = 0 () 22° 4 By? +4z+ Oy 45 =0 (© ~#2~2y + 32—4y 41=0 (© tat ay dey +8 192 Erotic du Segunda Pre fe) Bet ~ ay? 4 hey + 28/12 = 28.8 Qual 6 e conjunto X,formado pelos pont (2,4) euja coord ‘nia satisfazem cad una ds equa’ tiso? @) 2 — Gzy + Oy? + 52 —15y+1—0 () 2 ~bry +942 F421 + 4 = (22 ~Gzy +972 +2 ay +2=0 () P ~6ay +992 422 y—1 =. 28.9 Ache, por meio de ut tanslaio, um novo sistema de tos na ‘ual a curva 02" + $y? ~ 182+ 16y ~ 11 — Oseja representaca por wna ‘seuavio desprovida de temor em 2 eer y. Menifgue 8 cura 28.10 Mosire que ni hi translgio de eixos capaz 6c eliminar ambos (08 termos do primeieo grau na equagio 2? + 2ay + y? 42 +2y +1 =0. 28.11 Paraceds uma ds equagies aba, determine o tipo de conjt que a equayo define: () @) 32? — ary 4 sy 92-0. (© 2s 4 52y +2)? 4150. @ Braye t1-0 38.42, Determine a curva defnide por cada ume das equagdes abaito. @ Wav? buy 2=0. 0) Su? + 200? - V8-wv 4 =0 23.18. Prove que urs mudanga de eixos ortogonais dea invariante 0 “igo” A-s-C macara Az! + Bay + Cyt Dz+ By + F =0, 23.14 (ano método para idenificar as curs do segundo gra.) Dada a equagio Az? + Bay +Cy? + F = 0, pooha m= A+Ce n= AC~ BA 8) Most que as taiees Ag, Az da equagio 2? — mA +n = 0 si0 () Prove que Ai = As 6, ¢ somente se, A= Ce B=0, (6) Moste qu 0 sistema Az + (B/2)y = diz. (B/2}2~+Cu = Ay 4 indeterminado e conelua qoe existe um veior units fy ~ (a8) tal que Aa-+ (11/2) = dya,(B/2)a+ Co Ab (@) Use a relagao Ay + Aa = A+ C para colt que 0 vetoranitirio h .2), orogonal a fy, cumpre as condigaes A(—b) 4 +(B/2)a = Aa(-8) ¢ (B/2)(-8) + Ca= doa (© Selam OX ¢ OF, oF eixosonogoraiscujos veces units so Ae f wiecvanene, Mose ale 2 to ie 0 os originals em /, transforma & oquagao Az? + Bry + CY'+ F =O em hut 4 hye F =O one 2 = ov be, y= but av (© Use exe mélodo pare resoves 0 exercicio 28.12. Terceira Parte Transformagées Geométricas 24. Transformagoes no plano Uta ranformajdo To plano 1 € wna fangho TTI — Th, iso bme comepondéncia qv esc exda porto Po psno oxo pons Fy = TP) do lan, tama oa ingen por 7 Tis pes nr tton Cute o plano ces po- predates geomet inpornies¢examinueos suas propesatcs Lembremos gue a uunsfomagio Tl = se Inciva gui pontos dstnoy PQ em Il tom sempre imagens dstnta TP) 72 T{Q}, Nocwes paras, 7 insva quando T(P) = T(Q) ipa Pog. Tet sober nnd ta porto P, tm TT 2 agen oe jie mos am pomo Pos wh, prado Pom Wexnte Pm Ta mere) ne esfoagio TST - TI chams-e Bien, on uma dept quando € so mesmo impo inna e seb, sigien qe ark todo pono Py en Tex um nico pots P em tt queT(P) ~ P “+ TI. Para todo pono Py em II, sua imagem T-H(P,) pela inversa 7 & 0 nico ponto P de Nl tl que T(P) = Fi ‘Dadas duas tansformagées $,7':11 — Il composia S 0 :Il -+ Tl & a tansformagio que associa 2 cada ponto P do plano TI 0 porto ‘S(T(P)), Portanto, por defiiggo, (S 0 T)(P} = S(T(P)). Ou sein, ‘ST consist em aplicar primeiro T € depois 5. ‘Uma tansformago particular € a ransformagGoidenidade Td: TI -+ T. Por definigd, tem-se 1d(P) = P pare todo ponto P em Tl ‘Dada ume bijgto T:Tl + 7, emese ToT =~ of = 14, pois T(T-(P)) =T(P) =F, © TTP) = TF) =P. Uma vez que om sistema de coordenadas em Tl tenha sido estabe- lecido, uma wansformagdo T pode ser deserita por suas equagdes, isto &, 128 Tnstrmages no eo pets expresses das coodendss (2194) do pont Pi = T(P), obo Fits pleago de Tao pons P= (2) xen pea ee eee et) ee ‘Aslicada a um pont (2,4) do plano, cla presera a abcissa 2 € reds Soa ‘ordenada & metade,prowocando wm efeito de comprimir verticalmecte 3s figuras planas. Fig. 24.1) a 243 Uns compas ete! ope Vemos imeditamente que T ¢ injetia €sobrejetiva: dado um posto (21,41) do plano, el imagem de exatamente um pono (z,y) do plano, ‘com conrdenadas dadas por z= 21 ¢ y = 2un Na figura 241 estio epresetads a citcunferencia untried equagio 22 + y! = 1, eo resalado T(C) de sua compressio vertical, Para obser a equagio de T(C) apicamos » mesma t€eniea usada. pra obte «equagio de uma figura apés uma madeaga de eos: substutnos, ‘na equagio de C, as coordenadas 2 € y por suas expresses em term0s de 23 © y1. No presente caso, mos z= £1 € y= 24, como vimos 0 Tanometse pane 198 erfgrafoaneion, Logo, a equgio de 7(C) & a+ Qm)P=1, oni, af 4 aif <1 Facimente reconecemos x eiagho T(C) como sendo 4 de uma fe semicon @= Le b= 1/2 Ene € um ruta pean Feslado ce ura compresio do plano tobe una cicunarenee Cuma Clipse cup eno maior € ius ao dnmeto du citcunfeencla, Nu esd om verenos em seo posterior, propria de wansermasceaios fem clipses é saisfeita por uma classe mais ampla de transformugdes, chamadas de tansformagdes fins do plano. 25. Isometrias no plano [Uma isoreiria do plano TI ¢ urea ansfornagio T:TI —+ Tl que preserva sstiocas. Mais precisamente, T € uma isomewia quando se tem a(7(P), T(Q)) = a(P,9) para quaisquer pontos P,@ no plano TI [No que s2 segue, veremos diversos exemplos de isometrias. Agora ‘vamos estaboleceralgumas propriedades fundamentais desse tipo de wans- Formagbes Toda isomenia T:I + Tl € injetiva. Com efeito, se T(P] = T(Q) envio (P,Q) = a(7(P),T(Q}) = 0, Jogo P= Q. Sejam T:T1-> TE wma isometria ¢ P,Q pores disinas de TL. Se T(P) = Pye T(Q) = Qi endo T transforma todo ponto R do Sepmento PQ ran ponto Ry do seqmento PQh. Com eft, como R pertence 20 segmenta PQ, temas 4(P,Q) = a(P,R) + 4(R,Q). Sendo T uma ismetia, temos 4(P1,@1) = €(P.Q)sd(Fts Ri) = AP, R) © (Ri, Q1) = a(R, Q). Lose (PisQ1) = a€Pi, Ri) + (1,2). Fontnio Ry perience 20 seymento de eis Fi ‘A propiedade acima di que toda isometia leva pont colinesres ‘em pontoscolinearese, mais ainda, preserva a oréenagio desses pontos ‘colinares, Daf resulta & propriedade sequins. A imagem de wna rea + por wa isometria T & uma reea ry = T(r) Com efi, seam P,@ pons disinos de re Py = T(P). Qi = ‘7(Q) suas imagens por 7. Chaemos der eta qu passa pes pons, Pc Qt. Dado qualquer outro ponto R na rea r,afrmamos que sua imagem Ry = 7'(R) deve perencer arts 1. Pare ver ist, suponamos, ‘ara finar as ids, que Q esteja enue P e R, int &, que Q pertenga 40 Segmento PR. Endo, como stubamos de ver. Qx esti no segment de rett Py Rs, logo Ry perence & retary que lige PL & Qs. Os casos ena ‘que Presi ente Q'e R ou ess ente P'e Q se trata igalnente ‘Acabamos de mostrar que 0 pontos da rta 7 80 transformados pela Ssometria 7 em ponts da re 1. Reciprocamente, se Ry € um pont da retary suponhamos, para fxar Saeias, que Py ese entre Ry © Qs, ou Sea, que Py pertenga ao segmento Ge meta RiQy. Seja Ro ponto de ear, situado 8 esquerda do segmento PQ e tal que d(R,Q) = d(R, Qs). Entio T(R) € 0 pono de ry, & esquerda do segmeaio P,Q € i que €(T(R), x} = dR, 1), logo T(R) = Ry. Assim, todos os pontos da retary s80 imagens por T ée ontos da rear. Isto conclu a prova de que 7 ‘Uma isomesra transforma vetas paralelas em retasparaleas, Com efeio, se T:11 -+ IT € una isomer ¢ as reas 7,8 60 plano IL so paralelas, suas imagens 7) = T(r) © = T(s) devem ser paraelas, pois se exiniste um ponto Py 20 mesmo tempo em ry € er sy teriamos P,=T(P),com Pem re Py = T(Q),comQem s, Seni T injva, isto obrigaria P = Q, ¢ cnio as rota r¢ reriam um ponto P = Q em comum, cotadizendo ofato de que sfoparaleas ‘Atencio: A proptedade acima nao sigiice que T*wansfara qualquer feta r numa reta T(r) = ry paraelaar. Toda isometria transforma um triéngulo reténgulo noutro tringulo re- tingulo Com efit, seam T:T1 + TL uma isomenia ¢ ABC um wifngvlo, retingulo em A. Poodo Ay = T(4), By = T(B) e Cy = T(C).0 ‘eorema de Pitégorasassegira que (8,0)? = a(A,B)? + a(4, 0). Como T preserva distincias, seque-se dat que €(B,, C1)? = d( As, Ba)? + (Ay, C4)?. Noutras pelavas sisometrastransfrmam rets perpendicalres em retasperpengicuates, ou se, preservam Angalos res. 142 tenn ne lane ‘Mais geralmente, dado qualquer ingulo BAC, —sejam Ay = T(A).B1 = T(B) © Cr = T(C). Os wisngulos ABC e ‘4A,BiCy tem ados iguais pois T preserva eistincas. Logo tém angulos Sguas, Em particular, ByAyCy = BAC. Portant: Ua isometria preserva quaisquer dng. As isomewias mais simples so as anslapdes. A werslgio Ty Tl —» T, determinada pelo vetorv,€ a wansformagso que leva cada ponto P do plano TI no porto Ty(P) = P +-v. Como sabemos, se v = AB entio P+v=Q€0 ponto tal que 0 segmento orientado PQ € equipolene & AB. ‘Se, num dado sistema de cis ortogonss, as coosdenaas de v si0 (cA) entio, para cada porto P = (x,y) tense Ty(P) = (2+ ay + Fo. 261A van dteinae plo wr ee lode tte F numer pee « ttoera © sens OXY wo ane O'X'Y', ej elce se puedes 6 en 0 (OX + OY. Aaanlagio Ty uansfoma tos fgura F nume gun Te(F) = P cujosponios P + so obtidoswansladando-se os ports P de F pelo ‘mesmo veto v. Ei paricular, una reta 7 ¢ vansforada na rea Ty) =r += (P+ 4P er), 4 qual é paruela @ v. Um sistema de elxos ortogonsis OX ¢ OY & Uarsformado por Ty no sistema O'X'Y',cujos eixos slo paralelas a © ‘ém o mesmo sentido que, OX © OY. emian no plane 143 De um modo geral, qualquer isometia T wansforme wm sistema de eixos ortogonais OXY nouto sistema de eixos orogonais O'X'Y" ‘Além disso, T transforma wm penta qualquer P do plano nowro ponto Py = TIP), cas coordenadas no sistema O'X'Y" sto as mesmas coordenadas de P no sistema OXY. ‘Segue-se imediatamente que toda isometria T € uma ransformasio sobreetiva. Como ji vimos que T ¢ injetva, concluimos que 7’ € ume beg. Sua inven P16 evidertemente una iometia. Fig. 52-Aecordnsées de Py = T(P) 0 enema O'X'Y" s Po wetems OXY, Seiam (2,8) 25 cooréenadas de O" = T(Q) ro sistema OXY © 0 dngulo de OX para OFX’, Usando as fSrmules (8) ¢ (4) da sevio 23, vemos que as coordenadas (z1,41) do ponto Py = T(P) no sistema OXY ‘sho datas por {i Gi ‘conforme OXY e O'XY" sefam igualmente oritados ou no. No| primeiro e2s0, dizse que T preserva e, no segundo, que T invert 8 ‘orienta do plano. ‘Assim, quando s© fixa um sistema de eixos onngonais OXY, ual See suas yenosd a 144 womeiae no plane sromecta qualquer do plano wansonms 0 pono P = (2,4) 90 pooto we ei 2} cals coords, nese camo soten OXY. spin daestee hos (2) acme, one (ard) a sh codons Ge T(O} ea 60 inglo moe OXe O'X' = T(ON) Em pariculr, bse mals una Yee que sda gmat sobre pois, como vimos a seg 23, st equates (1) © (2) sem podem set Inver para todo pono Pi = (siy41) exine um dnico P~ (2,3) tal que T(P) = Py, es coowenadss Ge P sendo obidas das de Py por tne das equnges (1) on (2) daqela eso CObecamos que ws equagées de tna ineetia 7 ém uma ds for & (G2) G2). No primero caso, T preserva orientago e 0 determinante Are =1>0 cenquanio que, no segundo cas, A=-8-d=-1<0. Portanto, 0 sinal do determinante A. permite distnguir as isometrias que Dreservam das que inverem a orienagio do plano, extdyta adr ey tb ere ro dyte gy (a let ey +b «6, 0 segundo caso, € 26. Rotagées Seja OXY um sistema de eixgs orlogonais no plano [A rtagio de ceauro Oe Angulo @ transforma © porto P = (x,y) no ponto Py = (2,91) com zy r-cosa—yesena, yy =z-senaty-cosa. ig 81 A oat da canto Oe tga ao Pom Pi Com eftto, essa rorago leva 0 vetor untrio ey do cixo OX no wetor fy = cosa-ey + sen.a-e3 € leva vetor unit €3 do eixo OY 1 vetor Jo, que se oliém de fy por uma rotaplo positiva de 90°, logo fa= —sena ey 4 cosar-eq, Temos OB= ze tyre OP an-atuce se hte 145 Rotor 00 sinema de exon nognsis OXY. cos vets ents sho ee foo ponto Pj tem a8 mesmas coordenadas (z,y) que P tem no Sito OXY. Enlo (OP se) = (ah + vfayer) = faye) + y\fayex) = Zoos a ~ ysene, (OF ise2) = (eh + vfants) = (fisea) + vl fa,e2) = zsena + ycosa. Em particular, uma ruaglo de 180° em toro do poate O leva © ponto P = (2,3) no ponto Py = (~2,~y). Neste cas, sea qual for 0 ponto P do plano, a rigem O & © pono médio do segmento PPs. As ‘eats se diz ue Pt = (-~2,—y) € 0 simtrico do porto P = (2,3) em relagio 30 pono O. A roragi de 180° em tomo de O coincide portanto com a simevia central de euro O. As cquagies (1) da segio anterior ment que toda isometia do plano, que preserva orenagio, é uma regio de centro Oe fngulo a seguida da ransagdo pelo vetor v = OO}, onde O1 = (a,8) = T(0). “Mostrazemos aga qu, na reilidae,efewar uma rua de cen 0 e ingulo «7 0 e, em seguda, una tarslagzo m0 plano € o mesmo «qe cfetuar uma dnica roast, de meso ingulo @, com centro nostro ono do plane. ‘Conseqentemeate, as inicas isometras do plano que preservam o entagao so as rotagses (com centros em pontas abtrdios do plano) 4 a5 tanslagées (ue cortespndem a un roragao de éngulo e = 0, Seguida de wna treslaga. Demonstsromos agora afrmagio acima feta. Tos at coordene das 2 seguir sero tomadas em rego a um sistema de eixos ortogonis OXY pré-fxado. Temos uma isometia T que conse na roaga0 de certo de Oe ingslo ay sepsis de uma ranscio pela veto v = (a,8) ‘Queremos deerminar um pono O' = (c,d) tal que T sea aroagao de cent OF ¢ dngulo ‘Ora, a rotagfo de cenzo O! = (eyd) ¢ Angulo & sansforma o ponto omgton 147 P= (2,4) m0 pono Pt = (2!) wl que 2! =(z—e)eosa—(y—d)sena+e Y= (e-deenat (y~dJeosat d. ‘A explcago par a equaiesacima é simples: 0 pono P! se obiém girando o vetor O'B = (2 — ey — d) do Angulo a, obtendo-s¢ 0 vetor OP! = (2,5), onde B= (e~djeona~ (y-d)sena 9 = (-e)senars (y—d)cosa « depois tomando so excemidade P=O4OP = (240940). Queremos determina as coordenadas (ed) do ponto OF de tal ma ‘era que o pono P"eoinida com (P}. Levando em conta as equagdes (1) 6a seo 25, devemos ter {Ex}sagr ei gumatgrscns syne se fr e)-sena+(y—d)-cosatd=z-sena ty cosa +b Simplificande (1- cosa) -e+sena-d ~senae+ (I-cosa}d=6 © detemminane deste sistema (Cues inedgnias sdo 6 ed) & igual a (1 ~ cova)? + sen? a, porta € diferente de 20, salvo quanso {= 0, em exjo caso T € a wanslagio pelo vecor » = (a,b). Nos demais casos (o£ 0), o sistema possui uma Unies slug (eyd),formada elas coordenadas do ponto OF que procuramos. Néo hé dculdade em ober explciamene of valores de ee d em fungi de a, a e b, cao baja necessdade, Exempla 1. Dados os wértices A = (myn) © B = (p,q) de um tiinguio equilatero obter 9 teroeiro vérice C. (© probleme admite duas solugbes C" © C conforme indica a figura 262. 148 eter © ponto G' € obtido spicando 2 B uma rotag%o de 60° cm torno do onto A. enquanto C" € obsido através de uma otagéo de —60°, também Fa m2 De acordo com as equagdesinroduzidas nesta sesHo, as coordenadas fey! de C" sio dadas por: 2 = (p~ m) cos60° ~ (g—n)sen60* +m vi (=m) 4B -(q-m) Sem Y= (pm) sen6o" + (¢=n) costo? +n =0-m) St G-n-dtn Analogamente obtemos as coordenadas 2" ¢ y"' de C". Exemplo 2. Tomemos a citcunferénciaunitira C. de equagdo 224+ y? 1 examinemos 9 efeto de uma roryto R de ingulo @ € de centro na corigem aplicada 8 C. Para obter a equagio de R(C), como vimos na seyfo 24, € preciso ‘obter as expressées dat coondenadas 2 ¢ y dem ponto P em fungi das ‘oordenadas 2 © yx de sex tansformado R(P) omgtee 148, Como vimos acima, 21 € yy s80 datos, em termos de x © y, por t possivel inverer estas equagdes (como fizemos na seqko 23), d= modo a obter 2=zcoea+yjsene y= —zysena+y cosa ‘Substtuindo na equagio do eireulo obtemos (ercosa+ yr sena}? + (~2ysen 0+ yx cosa}? = do que seslta seost at Zar sen acosat yfsea* a+ + sfaes? a 2ryyssenacena + yeas? a ou sia t} (cos? a + sen? a) + y} (sen? a + cos? ae) = 1. Utlizando a identidade sen? a + cos? = 1, temos fnamente std to significa que a equagdo obvide para a figura wansformada é @ meses a figura original. Isto nio & de modo nenhum surpreendente j6 que ¢ circunferncia ¢ invariant sob roag6es em tomno de seu centro, 277. Reflexdes (© ponto Py chama-se 0 simétrico do ponto P em regio & re r quando ea mediatia do segmento PP;, Se P perience? a r, diremos que Seu simétrico em relagio a 1 € ele proprio, Evidentemente, se Pt € 0 Siméarco de P relativamente a r ento, eciprocamemte, P & 0 simético de Py relativamente & mesma ret r. a [Na peta, obtém-se o simétrico de um ponto em relago a uma reta dobrando aa longo dessa reta a folha de papel onde esti. gravado 0 posto. "A reflexao em tomo da reta r € a vansformagio T que faz comes- ponder a cada posto P do plano 0 ponte Py = T(P), simeirico de P fem relagio a Fa, 228-0 pote Pi, ligule As.,C #4 so eta My th, apace Imagun de poe P, de wtngule AB» a mt eguerds M pan afte am de snr Not gon eared perine Ay B,C # epee de endo ABC. atexen 351 ‘omando um ssemadeeinosotogomis OXY no qul oxo OX coincda com a rm 7 em tomo da gil se di a refexto T. para ca pono P = (2,3) emse T(P) = A = (2,~0) Dai rela que tds reflendo € na leta pols e P = (2,3) Q= (2.u),pondo Py = (2,=2) © Q1 = (2, € sbvio ue A(T (P),T(Q)) = a(P1,Qx) = a( P,Q). A expressio T(P) = (2,-y} quando P = (z,y) mosta umbém ‘que a reflexdo T inven a orienagio do plano, pois deixao exo OX fixo inverts & orentagto de OY.. Em termos dos velores unitirios dos cio 7 wansforma ey em si mesmo ey om —e3, Evdentemente 0 senda de rotagi de ey para ~ey € oposto to sentido de ey para en. Se ABC é um wiingulo escaleno € AyBiCt 6 sva imagem pela reflexio em tomo de algums reta, nfo é possvel passar de ABC para ‘AxB,Ci mediante um movimento que tnka lugar no plano. A fim de Superpor um desses wiingulos sobre o outo € necessirio stir do plano ‘que 08 contém ¢ efetuar 0 movimento no espaco t-dimensionl Seia OXY um sistema de eixos oxtogonss no plano. A reflexio 7, em toro da reta r, que passa pels origem e faz um Angulo a com o eixo OX, transforms este eixo nouto, OX, obtido de ‘OX por rotgio de ingulo 2a e transforma OY no eixo OY, tal que 0 fingulo de OY para OY, € 180° + a. Poranco, se ¢),¢25 fa © fa so respectivamente os vetoes anitirios os eixos OX,O¥, OX; € OY, temos Sh = cos2a-e,+sen2ae2 Ja =sen2a- ey —cos2a-e2. A reflerio T, seado una lamer, wansforma o pow P = (2,8) sm ponto Fy ~ (214) tl que Py = 2h +h Seque-se ‘mediatanene ue ny = 2-c082a+ y-sen2q, {eee cael sot Estas slo, porano, as equag6es da reflesio em torno de uma reta 152 terior ‘que passa pela origem € faz ngulo a com o eixo OX. Rg 272- Arent om tre er int OX om OX; + OF om OY: Sein agora a mia de equagio y = ax +5, que tem incinjo sgece.cora 0 cna OY m0 pono de erdenads Arata 1, de equagio y= az, paalela a7, pasa pea origem © faz com 0 cio OX 0 mesmo Angulo. Para ober imagem 60 pono P= (2,y) pela reexdo T em toma da rear, prime diremos & P a traslago verical de vetor -» = (0, 4), obtendo P'~ (2,y~ 8). Em setuid reltimos P em tomo dareta, obendo 0 pono PY = (2! y") a! = 2.cosda-+ (y—6)-sen2a, vu" = 2-sen2a ~ (y~b) -cos2a. Finalmente, damos a P! a wanslaglo vertical de vetor v ~ (0,6), che Aateren 1 gando a Py = T(P) = (21,41), onde (iq 273 A slesio wn tro de rte y = az + te P am Fi, com 0 ees smteeation P's fi Estas equagdes fornecem 2s coordenadas do ponto P, = (21,91): ‘obtido de P ="(z,y) pela refexdo em tomo da reia r, cuja equasae € y= az+5,com a= tga. Devemos modifcélas de’ modo a eliminar 0 Angulo ae exprimir 21, yx em fangdo apenas de =, y, a € & Pars iso, fempregaremos as clissicas férmulas que exprimem 0 sen0 © © cossen0 de um ngulo como fungdes racionais da tangente do arco metade, (Veja ‘eyo 17.) Segundo clas, de a = tg. conclu que -cos2a + (y~ z-9en2a~(y— Laat cos 2a = t= 8 Tra 154 peter (3) so as equages da reflex em tomo da ria ‘Out tipo de isomers gue invert a rienago do plano €areflndo om detizamerio, Coama-se asi a tansformasio 6 plano que consisie ta relexdo om toro de ama rela + sepida de uma wansiagio 20 lo0go de tm ver v,paaelo ar ‘Se a equngso da rear € y = az Be se 6 coordentas do vetor 1 sho (¢,a2) eno obs a8equagtes da eflexdo et tomno de r com ‘eor de desizamentov somando-se¢& primeira equa do sistema (2) © somando-se ae segunda Pe 274-0 mange Ay, By, Ci, lmagam de tage ABC pot ratte am ne oe Paterson 155 Fg. 275 Pegaso lange Geum cominho ries stom una ‘As equagées (2) da segdo 25 dio as coordenadss do ponto Pi (21,44), imsgem do pono P = (2,1) pels isomesria mais geral que invert a riemagio do plano, Como se vital, esa isometia ' consiste na rotagio de Angulo a € centro O, seguida da reflexio em tomo da rea que passa pela origem ¢ faz 0 mesmo Angulo q com o cixo OX e, finalmene, a wanslagio ao longo do vee v = OO4, onde Or = T(O}, Este resultado pode ser simplificado, Mostaremos agora que qual (quer isometria que imverta a orienapto do plano & uma refexdo ou wna reflerdo com deslzament Em primero Inga, comparando as equaes (2) da segG0 25 com as cequagdes (1) desta segdo, vemos que uma rotagio de Angulo a em tomo a origem seguida da reflexto em toro da rea que passa pela origem & faz angulo a com 0 eixo OX 6 0 mesmo que uma simples refexdo 2m tormo da eta que passa pela origem e faz ngulo a/2 com 0 eixo OX. Em seguida mostaremos que, se T' a isometra que consise ma reflexlo em tomo da ela r seguide da vanslagio 20 longo do veior v (ao necessriamente paralelo @ 7), podemos obteroutra rete $ e outro Yetor w, ese agora purlelo a 3, de th modo que TT & a reflexio com eslzamento detrminada pela rea 6 e pelo vetor w Para st, tomemos um sistem de eixos ortogonsis OXY onde OX coincide com'r._ Se v = (a,8) entdo T tanstorma 0 pont acbinsio P= (z,y) em T(P) = (2+ a,—y-+ 0). Sejam o area horizomtal da ‘equagio'y = 6/ (2,0). A telendo com deslzamento em trm0 155 Rete {da ret 5 com vetor w transforms © porto arbitério P = (x,y) em (z,8—y) + (0,0) = (2+ a,-y+8), logo coincide com T. Fe. 218A rateto om wrne der seule x gto a one dev 9 mate ae atedo oon de # meezan lingo. de Podemos entio resumit nossa discusslo sobre isometrias do plano, levada a efeito nas segdes 25, 26 e 27, do seguinte modo: Uma tsometria que preserva a orientagdo do plano é, seja uma rowagao de anguio determinadr, em torna de wen porto dado, seja wma translagdo ‘0 longo de wm certo vetor. As roracces (de dngulo iferene de O° de 360°) tém wm tnieo porto fxo ¢ as translaghes (ao longo de vetor dora) ndo tém ponto fo. (Uma isomeria que invere a orientacdo do plano 6, seia wma reflexdo em ‘orno de wna reta dada, seja uma reftexao com deslizamenso. No primeiro 2210, todos 06 pontos daquela reta S80 fxos; no segundo caso, nto hd Pontes fos. 28. Semethangas Saja vm mimeo real posvo._ Umm semahanga de rio ¥ Tle uma wansformagioo: Tl ~ Tl que muliplice por a ditncs came dois pontos P,Q quaisquer em II, isto € Alo(P},0(Q)) =r-2(,9)- Se oe of sio emelhungas, de rades ¢ 61 repecivamente, a composts oo: Tl Tl, deiia por (0 50#)(P) = e(0"(P)},€ ume semelhanga, de razio r -r'. Uma isometria € uma semelhanga de razio. rel Dada a semelbanga 6, P # @ eno 6(P,Q) #0 logo Alo(P),2(Q)) =7-€(,Q) 40 edafo(P) # o(Q). Ponanto toda semelhanga € uma transformagio inje- five, Verrios em gua qe toda semelnana o tm sobejeta, Jogo possui uma inversa o”', a qual é ainda uma semelhanga, de razio Lfr, se r for a razio de 0. Una semethanga © cansfonma tia ret r numa retary = of) Além disso, se as retas 1, slo paralelas entio suas imagens ry = o(r} © a1 = o(@) si anda res pails. As demonstagicsseguem ent ‘heme os metmos raiocnos jf visor no eas da fsometes (og 25) or isso serio omits Dado tiinglo ABC, retingulo ex A, un semana ¢ 0 transforma no wiingulo AyB,C1, onde Ay ='o(A), By = o(B) © Gy =e(C), Aimanes que owiingulo A1BiCy€reinglo em At. Com eto, plo Teorera de Piigors, emo {B,C}? = (A, B)? + a(4,0)%. Seja ra rao da semana @. Entio (By, Cy)? =? (B,C)? = 9? -A(A, B)? +17? -a(A,C}? = = AAs, Ba)? + eA Cr)? 180 semetanges Feta rca do Teor de Pigs, As BC & tego em Ay Tho sgn gusta semellang ssf eas perperclres cm es perenclacs, Un feinguo de aioe minds Fey € wane forma pelt somcanga @ mam gua cjo ldos mete re. wre tina deo. Um siden de eos oncgomis OXY 6 lado fer o cut sstna OLXGYr de ctor orogens Se a corenads do panto P no sistema OXY sio (x,y) entio as coomenadas do ponto Fwo(P) wo ssena OXY to 27-3) Dat esi, em pals, que tts semelanga or Il — I € uma sranstomagao sree Fu, 21-9 mu cortonde do Po anne OXY ate (2,4) wv waneomade Py = ©(P) wm ccedenéne (¢-2,1-y) no dane OX: Com feito, dado um pontoarbitréia Py, cues coordenadas 20 sis- tema O1X1¥; ado (zi, 41). temos Py = o(P), onde P ¢ 0 ponto do plan eujs coordenaas no sistema original OXY’ so (21/7, 4/). “Mostrazemos agora que una semelRanga © preserva qualgue Enguo, ‘10 ou nio. Mais pecisument, se 0(4) ~ Ay, o(B) = By © 0(C) — C1, provarmos que BAC = ByAy Ct. an ist, tomaremos no plano um sistema de eixos ortogoniscuja ‘xigem seja 0 porta A e exo eixo horizontal sje a rota AB. ‘A semelnanga 6, de rao r, ransforma este sistema nouto, de ot: gem Ay, cujo exo herizonalé a eta Ay. Sela y = az & equagdo da eta AC no siseme incial. Into quer dace gue os potos deta rela tm coordenadas (2,2) no primeizo sistema. A semelhanga.¢ os transforma fem pontos cujas coordenadas sio (r2,ra2) = (r2,<:rz) no segundo si. tema, Estes ponos tansformados constituem a reta Ay Cy, euja equagio, este outro sistema é portanto, y, = a 21. Logo o éngulo do exo ‘AxBr, com a rea AyCy (caja tangente & a) € igual a0 ingulo de AZ com AC, como querfamos demonsrar. Fg 82 -Aseruhangs¢ wentoa © tegue BAC no trove By AC, content» Dinse qu us igus Fe F, comida o plano To semethanes uando exist ama semelhange 0: Tt Tl tal qv o(F) — F. Semve-se Qo cue vimosacina que dvs tidngulossemelhanes tém sous dagulos rexpectvament gts Reciprocament, sos siiyslos ABC ¢ Ay B,C, no plan MI, 0 tis que A= Ay, B= By © C ~ Cy, provaenos agra ie les x0 Semebantes, Puta isto, obtemos una semelhanga ¢:TT — Tl el que o(A) = An (8) ~ Bye o(C) gios inroduzino no pan Gols sistemas de citonotogonais ABY © A; ByY}. O primeiro com origem A, ¢ixo horizontal AB ¢ 0 ino vera onetado de modo qu © ten onenaa poste. O gid om orgem Ay cing herivonal A By ¢ ocx vere ont de modo ‘ea ordenad de Cy se postin Seja r = d( Ay, By)/ dA, B). Se as coonienadas de B no sistem’ ABY ‘sio (b,0) entio as coordenadas de By no sistema A, BY, so) {6,0}. Detnamos une ransfornsgio 0:1 I, assciando a ead $60. Semshanges posto P, de cortenaas (2,3) no primeico sstoms, 0 ponte Py. de Foorienadas (F-2,r-y) 90 segundo rstema, Evidentertce, © € une Semelhangs, com o( 4) ~ Are o(B) ~ By. Lovano em cota gus © preserna ngulos, que A = Aye B = Bi, vemos que o pont C! ~ o(C) tal que eet AyC" fx com AyBy wm ingulo igual « Ae aeta B,C? faz com AyD} um ingulo gua « B, Portant C" enincide com Cy 00 com 0 sc smético em relgdo a0 exo Ay Bi. Como os ordenadas ce £0, so positvas,concimos gue C* Che io termina noses prove Fa 282- nee oogonia adapted non ingen ABC » Ax iC, 29. Homotetias Exemplos paricuarmente simples e semethangas so a8 homoveds. A ‘omotetia decom O eazao? 0 plano Téa easfornagio HT TL aque associa a cada ponto P em Tio ponta Py = H(P) ul que OF; = OB. Ser = 1, a homotetia H reduz-se & tansformagio identidade: ‘(P) = P para todo P. Bados ot ponies P,Q n0 plano, com H(P) = Pe H(Q) = Qs PiQi = 09; - OF =1-0G-1 OF = =1-(0-0B)=r- 78 topo (H(P),H(Q)) = |Fi@il = 7 -1PG| =1-€(P,Q). Asim toda homo & defo, uma semelbanga. Se H tem centro 0 e sario 7, sa inversa H & a homotetia de cento O e resto 1/r Com efit, se chamarmos de Ka homoetie de centro O ¢ rio fr, temas K(H7(P}} = P = H(K(P)) para todo porto P do plano, logo Ke = HT € a rnsforagoinversa de H ‘A homeveta Hf de conzo O c rar + dena ixo 0 pont O. isto € H(0) =O. Aiém dito, H wansfoma toda semen de oxigem O,¢ toda rea pasando por O, em S mesms Ser 7 1, abomoteia H de rior ¢cenro O wansforma toda ta 1 que no contém O numa rea pra. ‘Com efeto,sendo + # 1, para todo P # O 0s pontos O,P © Py = H(P) sio disinos ¢ colinars. Se P periencer 8 rea © Pr também endo pcontém O. Assim, quando pnlo coném o con O ds emote, pach todo posto P em p tense Py = H(P) ¢ a, ito & zeta p ao fem potos em comm com sua iiagem ps ~ 2 (e)- Nowtes 162 Momertan palavras, p © H(e) sto paral. << / / a ig 284-Une heme derano rf I venoms pst ppt Oana Sin Huma homo de cenro O erro r. Em qualquer ssa OXY esa ogy com gem 0 cent O ds home Has coonienis do ont Py ~ (e1,9n- mage do pte P~ (2,4) pee Bomoteia Hoy = roa pry. Esevendo n=reetOy © y=Or+ry, vemos que a marie dt homotetia Hem relagdo a qualquer sistema de cixos ortogonais com origem em seu centro O tem a forma (6°) 30. Homotetias de razdo negativa ‘As vezes € conveniente considerartransformasées KI -+ Il, que con- sistem numa homotetia H de centro O € razio r > 0, seguida da rotagio e 180° en: torno de O, ou sea, da simetria de centro O. Neste caso, para todo ponto P do plano TI, emos K(P) = Pi, onde OB, = -r-OB. Por isso a tanstormagio K € chamada a homoteia de vaxto (negativa) —r. Fle 204 Homoue maf gaia, nando Pom Fi ears Fam Fi ‘Veremos agora um exemplo onde se utiliza uma homoteia de raz ‘egativa, Num tiingulo ABC, sejam G o baricenro (pont de incersegto as 3 medianss) © Q 0 circuncentro (ponto de interseglo das mediatrzes os ts Iados). Como sabemos, G é 0 ponto do triingulo ABC gue tem a3 ués coordenadas bariéntrieasigusis 2 1/3 e Q ¢ 0 centro do circulo ircunsrito, isto €, do eftulo que passa pelos uts pontos A, B e C. ‘A homotetia K de centro Ge razio negativa ~1/2 wansforma ABC no witngulo Ay ByCi, cajos vertices 880 respectivamente os pontos médias dos lados BC, AC ¢ AB. Seja fig a reta perpendicular 2 BC baixada de A. K wansforme 4.4 na perpendicular a BC (pontanto w BC) que contém o porto Ay, fu seja, na mediatiz de BtC. O mesmo se df em relagao aos outros dois érizes Be C. Logo Ksansforma a 3 auras do iingslo ABC nas Sediavizes Como as 3 mediates de ABC se coram n0 pono Q. fegucse que a3 alors so conam também num dnico pono HY cqe s {ama o onncenre de ABC), com K(H) ~ @._ Dut cesuta gue 0: pono H, Ge Q slo colinares, com G ente He Qe a(e,q) = 46) esumino; #0 H, Ge Q so mspenivanene 0 ornceea, 0 bar cenno co ciewcent do tiingulo ABC enito G penence a0 sexent HQ, com d{G,9) = &(G, 1/2 Fig 222 Nomoata de eeato Ge rmto 1/2 m2 ABC om AuBAC 311. As equagdes de uma semelhanca Seja o:T1 — Tl uma semethanga de razio r. Fixedo um pont asbiasio (Oe T, consideremos a homeotetia H:TI —» Tl, de centro Oe rari r, caja inversa, como sabemos, é a homoteia Ht, de mesmo ceatto O f razdo 1/r. A composta T — H~'o. & uma semelhanga de rardo (1fr)-7 = 1, ou sea, € uma isometia. A igualdade T =H“! 20 pode também exerever-se como Hot. Poranto toda semethanga o € igual a uma sometinseguide de ua tomoteta, Dada 0, o centro ca Romoteia pode fe esolido vonage Mas € claro oe, modand esse cen nlo apenas se muda a honovsia H coma tab 3 sometis 'A par dat equgics (1) (2) da seo 23, jontamente com as bseragoes nas du sydo aneric, vemos jr, faado un sisema OXY de eizoserogonis, ume semelhanga 0 de razio F uarsforma um pont ‘qualquer P = (2,3) do plano no porto Py = (21, n) onde females (owat ies (r-cosa)z + (r-senaly tre (r-sena}z— (r-cosa)y + rb, conforms o preserve ou iver a orem do plano. ‘estas equasées, (ra,rd)sio as coordenadas do porto Ox = o(0). Recrevendo m= rosa. n= rsen.a, p= rae q-= rb a equages de una semelhanga © astuem uma das formas Bomr—nytp 4 [r=metnytp wonetmy +g y=ns—my +4 Cconforme o preserve ou inverta orienta. TOS he onion do we auton ‘A maiz da “parte linear” de @ & No primeiro caso, « matriz tem o determinate posivo m? + n? e, no segundo caso, 0 determinants & igual a —m? ~ n?, logo € negativa ‘Aqui, mtn? = 12, onde r &arazlo da semethanga o. ‘Usaremos esias equasSes pura prova 0 seguime ‘Teorema Uma semethanca sem ponto fico € ura isomera, Demonstrasio: Um pono P diz-s zo sob o quando se tem o(P) = P. Em termos de um sistema de eixos otogonts OXY, a igualdade (o(P) = P, com P = (2,9) significa (frmpyit ew (ermetwty yenctmy+¢ y=nr-—my+4q Estas equagies podem ser e-esertas como {er bey ©) (eerie toed 9 __Suponhamos que a preserve orenagio, de modo que suas equagtes so as da esquerda. Dizer gue onio possi ponto Axo significa entio afirmar que o sistema (4) €incompativel. Em particule, isto implica que 6 determinante (m—1}?+n? desse sistema é zero, ogo m = Len =0, Sequese que 1 = 2 +p. v1 =y+qe é uma warslagio, donde uma ‘sometria. Em seguda, consideremos 0 caso em que @ invert orientgdo. Suas ‘equagdessdo poraio ss da dria, Se nko admite pont xo, o sistema (+=) € incompativel, logo dterminance 1m —n# € igual a zero, isto €,m? +n? = 1. Eno a razio r da somelhanga @€ igual a Leo € uma isomenra, 32. Transformagées afins Diz-se que F:Tl + TLé uma trangformagto afin do plano Tl quando, ata quaisquer pontos P,Q em TT e todo nimero real t, vale: F(L-OP +19) = (1-2) P+ tO, conde Py = F(P), Qx = F(Q), A igualade acima pode ant ser ‘ert sob forme F(P +t-PQ) = Py +t-PaQi. Se Py # Qy esta igualdade significa que F uansforms a rea PQ na reta PQ, de tal modo que, mantzndo P e Q fixose fazendo t varae, ‘quando 0 ponto R= P-+t-PQ percorre a primeira reta com velocidad constante PG, sua imagem Ra=P te percone a segunda com velocidade P,Q}. ‘Como sabemos, a igualdade R= (1 ~#)P +t € equivalente a PR =. PG, ogo 0 valor absobsto [| € igual & raz entre disténcias &(P, B)/ 4(P\Q). 0 nimero#€ negative quando Pest esqueia do segmento otientado PQ c positive quando R esté & direita do poato P. Quando O a3. Como se v, trés das incdgnitas aparecem apenas nas is prmeiras cequagtes ¢ as oatras ts apenas nas wlkimas tés equagbes. Logo temos, na realidad, dos sistemas separados de ts equagées com cs incSgoitas ceada un, a Saber: az tim tp=m entdyta antimtp=w © jentdata a2 + bys +p = us xs + dys 478 Ae vanserntges sa 2 Gromeie ‘Observe-se que, 20 contri do costume consagrado, nessa equayies 2 utimas letras do alfabet, x,y, w, 2, representam a8 quantidades co- iecidas enquanto as primeira, a,0,¢,d, p,q designam as incdgritas. ‘Subtaindo a primeira equagio das outras duas em cada um destes sistemas, obtemos {ol ~ 21) + O(a ~ v1) a(zs— 21) + bys — 41) {efee-a) deny = nos eles 24) +dlys— vi) = 2521. Como os vetoes AB = (2 —21,y2—us) € AC 11) nfo sio méliplos um do out, estes sistemas sio deteruinado, Resolvendo-s,faciimenteobtemos os valores de a sey 4 Substiuindo 0s nas equagbes orgies, encontramos p= g Como sabemos, una uansfornagio afim FI —+ Tl de posto 2 transforma reas paraelas em res patalelas. Em panicular, F leva um paralelogramo nou palelogar. Na realidad, dados dois parlelogramos ABCD © AyBxC1D1 aqusisquer, existe sempre uma (Gnica) tansformasSo afim F tal que F(A) = Ay, F(B) = By, F(C) = Cre F(D) = Dy, on sia, F transforma 0 paralelogramo ABCD to paraelogtamo Ay By Di. y= 27 wy (25— 21,99 — Fa, 21 Todo peogame pode sr lode nove po una tantomagse ti conse: Com efeito, peo teremsa acima, existe uma (nies) wansformasio aim F com F(A) = Ay, F(B) = By © F(C) = Cy. Afimamos que se tem recessriamere F(D) = Dy, Com efeto, F lev a eta CD ‘uma paraela a ABs passando por Cy, a qual 36 pode ser areta CD, “Analogamens, F leva a rea AD na tet ADs. 0 pono Pi, estando nas dust reas CD © AD, €levado por F num pont que est 20 mesmo tempo em C13 ¢ AyD, poranio F(D) = Dy Por outto lado, se ABCD ¢ A1B,C,Di sto quadsiteros abi- twirios no plano TT, podemos enconvar wine (nica) mansformasio « fim Flt ~ Tl al que F(A) = Ay, F(B) = Bye F(C) = Cy Mas esta vansformagio F pods aio levar D em Dy. Poriamo, da: dos 2 quadriteos no plano, nem sempre é posivel achar os mimeros ‘abedopq wis gue 4 tansformacio afm F, dada em coordenadas pot F(z,y) = (ox+ by +p,e2-+ dy +9), leve um desses quadrilteros no out. ‘Fa, U2-Nio tee tnnatomagia ali d plane wrndeoperaegrme ABCD ne waptee Ay B,C.Di. 35.0 significado geométrico do determinante Saberos que uma tansformagio afin FI» TT, quando esta & uma rein arbitra, moliplica as disncas ene pontos dessa rt por wm for constant (qu varia de rea paza ret) No que se seqve, 4 wsnsfamagio afim F tem posto 2, is ¢, leva ards pontos nio-colneares quaisque em ponos niocalineares. ‘Moszaremos que existe uma contane A tal que F mansforma um tringulo qualquer ABC do plano num tingslo A,B,C com sea (ALBiCi) _ 1 “grea (ABC) ~!*h Essa constant seré chamada o deerminante da snsformasio F. Quando se fxa um sistema de eitos onogonais OXY, # taf. rmagio afim F leva 0 porto srbirino P = (z,») n0 ponto F(P) (c2+by-+ prez dy-+4), onde a,b,e, dy p. qo dependem do ponto P_ A consaie A 6 0determinante A ad—be da mattizcxjas colunas so (a,c) ¢ (bd), nesta onde, [Evidentement, quando se toma outos exos orogonais, os nies 14,6 ¢,d madam (em como pe 4) ms, amiindooreultada gue vamos Prosar, 0 detemninante = ad ~ be pormanece ialteado, ‘Com efeto, o sinal de A, como sabemos, indica se 0 sentido de rotagéo do veloe(a,¢) para over (by d) coincide ou no com 0 sentido de rotgio de OLX para OY. Ele informa sea wansformasto F preserva (ou invert @orientay20 do plano, E o valor aboluto [A & 0 fatr pelo sual F muliplia a ea de um eiinglo qualguer do plano. Loge Ano Aepende do sistema de exon onogonais esol. ‘Anes de enunciaro teorema central desta sqio, vamos inodusie 8 smulipleago matizes © produo de daas mazes 2x 26 a marx defnida pla iguldede sao (54) @)-(She Si) nantes gromiues 6 tatrinete 181 (© elemento na ¢-4simma linha ena j-ésima coluna de mata produto € © produto inter do -€simo veto linha da primeira matrz pelo -ésimo ‘vetor-coluna da segunda. (Aqui, # e j podem ser 1 08 2.) ‘Se indicarmos com a a primeira matrz, com a! a Segunda, com aa! mate produto e seus determinantes com deta, deta’ e det: ceflealo direo ¢ elementar mostaré que det aat = deta detal. Esta jgualdade € a base em que se sustenta a demonstragio do tzorema seguinte. Nele se tem oma transformagio afim F:I -» TI. Fixando sma de eixos oriogonais no plano II, F wansforma cada ponto fe) no porto Py = (az+by+pycz+dy-+g). Dados os pontos (70; 10)> B= (z1yy1) © C = (2253), F 08 transforma ex Ay = (a0 + by0 + pyez0 + duo + a) By= (arr + by + peri + dyn +a), Cy = (azg + bys + pera + dz +4). ‘Toorema, Tem se ea (ALBCi) “Gea (ABC) IA, Como sabemos, as teas dos tiéngulos ABC € Ai BiCy so respectivamenc 0s valores absolutos dos determinantes qlee noel 2\z- vw SJafeemsalt Mm} fees dfn} 2 ales 20) +blu2~ yo) eles ~ 20) + dlve~ wo) ( e ed xa (27% h-w 2-0 Ye Pond 182 0 aintcn do geomiscn bo doteminamie snes rea (ABC) 1 5ldet| ta (ALBA Segue-se imediatamente que ca (AL BiG SnD eta, 1 1 j[detax| = 5 idetal det) 36. Trés caminhos para o mesmo lugar Seja P = a- A+ B-B-+7-C um pono inetor 20 wilngslo ABC, dado por suas coordenadas baricéatricas @, 8 ¢ +7. Como se sabe, vale @4+f-+7=1,coma>0,8>De7>0. O pono P desompte o tstngulo ABC en tts witagulosjuxapostos ABP, BCP APC, Queremos prover que as coordenadas baricénticas 4o pono P tém a seguine inerpretasao geomet: fea (DCP) _ sea (APC), _ dea (ADP) fea (ABC) °~ ea (ABC)' 7~ fea (Apo) Fa. 301 As coonendue buietlns do pote P abies grt lWinguion APC, ABP, BCP « ABC. Estas relagdes estendem para duasdimensies algo que jé cankecemos fem uma dimenso, 2 saber. se P € um porto interior a0 segmento AB, temos P=a-A+fi-Boona>0,8>0,a+f=te $28) 9. $a ,. (A,B) 404. ds cemiohor yaa © mesmo ast CComesamos observando que 8 Pao d+ (94) (goo Bt gig) =e Ate-D onde 6 = 8 +7 (de modo que a+ b= De D=[6/(8+%))-B+b/\B+7)|-O, ogo D perience a0 segmento BC e P ao seymento AD. Porn, ZS A+ 8-B+7- Dante a = a(P, D)/ AA, D). como vimos, de P = a-A+6-D resulta que a= d(P,D)/ a(4,D}. ‘Asim, a relagdo c= &ea (BCP) /iea (ABC) esas dernont ‘rad se provarmos que fea (BOP) _ fra (ABC) HPD) ~ a4,D) (iu seja,rdo 0 gue emos a fazer € provar que, aa uma semieta de origem D. quando 0 porto P se desloca ao longo desst semi-eta, 8 “ea do tiingulo BC & dirctamente proporciona ao comprimesto do segmeno PD. Primeira demonsiragio (usando Geometrs Excliien). ‘Se tomarmas um pono P! oa semizeta DP de modo que a(P!,D) = 2 x d(P,D), 0 siangulo BCP sera formato por dois ‘ringulos jesapostos BDP! ¢ DCP. A trea de BDP € 0 dobro da fea de BDDP. (Ym vérice B comum ~ logo mesma altura ~ e base © dobro.) Analogamente a érea de DCP! € 0 dobro da rea de DCP. Logo a rea de BCP" 6 0 dobro da rea de BCP. O mesmo argumento Fig 82-86 “ds camihos pate omeamo hase 185 mostra, mais geralmene, que te €(P!,D) = n x d(P, D) entio rea (BOP!) =n x érea (BCP), seje qual for o nimero natural n, Isto nos permite coneluir que a érea de BCP € direrameste proporcional 20 comprimento de PD. (Veja © capliulo "Grandezas Proporcionis", no livto "Mea Professor de Ma" temtica ¢ ouras Hisérias”) Fa, 263.4 tn de BCP « propacont vo comprinene PD, dese gue P ve dog so org de ume setts Segunda demonstrago (usando coorderadas) "Tomamos um sistema de eixos erogonai no qual a origem seja 0 onto B eo cixo OX conenka o segmento BC. Eno A = (a,b), B= (0,0), C = (c,0), D = (d,0)€ P=a-A+6-D=(aa+ 64,00) Slo s coordenadas dos pont em questio, A fSmula da 58022 exprie 1s Geas don widngulos BCP e ABC respectivarent come jee oye 1 ae sleet se al=3e% © je, w3l 3 Pera, fea (BCP) _ (abe) ea [ABO) ~ “(Fbe) Teresira demonstragio (usando transformagdes afin) Ares sea (BCP) _ AP.) _ bea rea (BOP,) _ fea (BCP) rea (ABC) ~ aC.) fies (A,BC) ~ tea (ABC) evden qundo AD ¢ perpendicular a BC pois nee exo PD © AD Come ALD é perpenscolar « BC, winos Stoo altura dees egal logo rn Pad) _ tea (BCP) a (9CP) (as.D) ~ dea (ABC) ~ Siva (ABC)? fea (BCP) = 5 4(P, D) -4(B,C) como queriamos demoastar. (A, D) -d(B,C). e304 A naptomast wim F des trot B, Do Cw ne A om Ar de mode gue ALD wie tor ae Ay BC. Para recuir nesta situagho ideal levanemos, a parc de D, a per engicular base BC e sobre ela tomemos 0 pono Ax de modo que (4, D) = d{4s,D}. Consideremos a (nics) tansformagio afm F que dina finos B, Cc wansforma Am Ay. Como F preserva raz enise Aistincas de pont clineaes, mos F(D) = De, pondo F(P) = Pi, temos 4(P;,D) = d(P,D). Soja A 0 determinant da tansformaglo aim F. Eno rea (BCP) = |A|-érea (BCP) rea (A,BC) = |A| rea (ABC), 37. Transformacées afins de um plano noutro ‘A nogo de tunsformaglo afim pode ser estendida, de modo a sbranger teansformagées F:I — Ty, definidas num plano TI e tomando valores sum plano Tl, que pode ser igual a, ou diferente de, I A defiigéo € literalmente a mesma: F:TT > Tly chama-se ume transformagao afm quando, pars cusisquer pontos P,q em I © todo admero real twm-se F((L-9)P 449) = (1-9). +101, onde Py = F(P) € Qi = F(Q) Esseneaimenie todas 68 detngbes,propredades, eoremas ¢ obser vagbes que estabelecemos para wansformagiesafins de um plano em si rresmo valem, com pequctas e bvias mudareas de Tinguagem, pra o caso mais geal de uma mansformagdo afm Fil —+ Thy. principal ‘madanga a fer € quando se tomam coordenadas. Se TI 7 Th, em Yee de um Unico sistema de einos ontogonas, dovemos considerar um sistem OXY no plano Te ous sistema O, XY; noplano My. As coordenadas de um posto no plano TT serio tomadas em relagdo ao sistema OXY. Se ‘© pont estver em Tl, as coordenadas se referisio 0 sistema Oy XY, © principal exerplo de uma tansfomagio afim FIL —> Th, de- fiida nam plano Ile tomaedo valores nouto plano Th, € a profyio Paalela, qu definiremos agora ‘Dados os planos fl e My, seja r uma ret nfo paracla @ neahum dees. “A projegdo FI ~» Ty, parilamente a ret r, associa a cada pono P do plano JUo ponto Py = F(P), abido como imersogio do Plano TT, com x praela a r wageda peo ponto P. Evidentement, oberernos a mesms tansfrmagéo F:T + Thy se substiuimos ayer por outa 1, parsleta a ela ‘Quando r € perpendicular a plano TP, di-se que F & a projeo rtoganal de TL sobre My. Neste cso, no precio expciiar «rear; basta falar em “projesdo orogonal”, pois todas es reias perpendiclaes 0 plano Tl sio paalelas ent si. “tanstomacies sine 6s wm plano nove 169 "lg 374 =r do re I sot ¢ plane Th, parelaneie bt 4 Ty ao parson, 2 + Fi sim © mess comprimene 90 Pantera adem plane nee Se os panos Tle Th so pastes, ods projegto Fe -» Th, parllanente a qualucr rea 1, € uma Kometria ene Tle Th, iso € preserva disdacis. ‘Com efeto, neste caso, dados Pe Q em Th, se Py = F(P) © Qh = #(Q) eno POA, € um paalelogramo, ogo a(,Qs) = AP, Q) “So pangs Te Tl nio slo prelos, eles se inersectm segundo ‘Nos planot TT e Ty consigermos respecvamente of sistemas de eixos ontogonais OXY ¢ OXY}, ambos com a origem O e o mesmo: tino OX, 0 qual coche com a eta gs 7 Oban en coerdedea de Py pat dP. Se 0 porto P do plano TI tem coordenadas (2,3), sa imagem P.= F(P) tem coordenadas (21,44), onde 24 = 2 yi = ay, com coser— senar-cote By ‘= Angulo ene Il Ty, 6 = ingulo enue r © OY, ‘As equagbes de F relativamente 308 sistemas OXY em Ie OXY, fem Thy sendo ay = ae yy = ay, segue-se que F é uma tansformapi ‘nslomerSn ati om pn oso 195, afm, ‘Em particular, quando F a projegio ortogonal de Tl sobce TT, temos 3 = 90°, logo cotg # = 0, a = cosa, ¢entio as equasses de F sho x = 2e y= y-cosa. ‘Note se ainda que o determinante de Fé 10 oa Poranto um poligeno de érea A em IL projetrse em Ty (parle lamenie a uma rela r que faz com © plano Hy um éngulo 8) sobre um poligono cuja sea € igual a A. (cosa —nen @- cotg 8). Se projegio Eaorogonal, as seas projetadas ficam moliplicadas apenss por cos a. cosa sena-cote f. oa Kymeane + 1g 324 Um apo ented do Tigo ‘Um dos fatos mais conhecios a espeto de projeges parlelas de ‘um plano sobre outro que a projego de uma crcunferénciaé uma eps. Isto pode ser estabelecido imediatamente. ‘Dados os planos TI, The a ret r,nio paralela a TT nem a Th, seia Tl = Thy a precio parilelamente a r. Se esses planos so paalelos entio F uma isometia, logo qualquer cireunferéncia em II se proxia por F nama eireunferéacia de mesmo raio. Supoahumos entio que 05 Dlanos Tle TI, nfo sejam paralelos e que sua interseglo sa area. Consideremos inicilmente uma cireunferéncia C, de rio g, colo ‘centro O estd sobre a reta s. Tomemos em TT um sistema OXY oe ‘einos ontogonais cuja oigem € O e cujo cixo OX das abcissas coincide ‘com s. Em Ty tomamos outa sistema OXY, com a mesma onigem O © mesmo eixo de abcissas OX. Sabemos que a projegio F:It -» Th teva um ponto P = (2,3) v0 pono F(P) = Pr = (21,41), cos coordenadas no sistema OXY, sio xy = ze yy = a+ y, onde a foi determina aime ‘D ponto P perence & circunferéacia C se, somente se, 224 y? = (p?. Esta igualdade equivale a =A, comne Be ten (9 Poramo P = (x,y) estén circunferéncia C se, € somente se, sua projegio Fy = (#1yyi) est ma elipiedeinida pela equseio (+). Se centage C nioestiver na eas itersegda de Ie Ty, omamos ‘sm novo plano TP, paralelo ¢ TT, passando,por esse cento, elo que fcabamos de ver, a projegzo de C sobre TI! paralclamente a 7 é una clipse E'. Eniio » rojegio de C sobre Th, é uma elipse E, congrucate 4B’, concluindo a demonseagio, Fe 375- Arete de aetew 1, paramere lw ckountrdnle Cn zg Reciprocamente, toda elipse num plano Th pode ser obtida como eum pe etre 105, projegio de ume circunferénca situada nouto plano TT. A projegio pode ‘8 mesmo sex tomada ortogonal a Tly. (Com efeia, iamando no plano Tl; um sistema de eixos OXY; no qual OX; € OY; s80 0s eixos ds elise, a equago dessa curva se escreve a(t Sem penda de generatidade, podemos admitir que 6 < a, de modo que O< (b/a)? <1. Seja Mum plano que cora Thy a0 longo do cizo OX, forma com Zh um gu «tal que cos = 6/a. Em TI, consideramos um sistema OXY de eixos orogonais com # mesma origem O, e com Ox = 0%, A circunfettncia C, de cento,O ¢ ssio a no plano I, € formada pelos pontos P = (2,4) tis qc 2? + y? =? Sua projegio orogonal Sobre lly € formada pelos pontos Fy = (21,44) tas que xy — 3 e sn = y-cosa = (6/4)y, portant pelos poses (21,41) em Th tis que ov ainda, ‘Assim, a clips inicialmente consigerda 90 plano Th € a projesio oro gona da circunferéneia C, situada no plano TL Mostaremot agora que uma transformagdo afim de posto doi, a composta de diss Foaies, uma de ingulo a © centro A, ours de Angulo Be centro BB, € uma roagio de ingulo a + f cent num trio ponto C, salvo 36 e+ B= B60", caso em que a teansformagio composta € um tesla, 20.7 Submeta a cuva az? + 2bry 4 ay? = e4 uma rogio de 45° fem tomo de O e a identique. E posse escolher b 70 de modo gue sa curva sa uma cveunfericia? 26.8 Seja T:II + IT uma transformagdo com a seguinte propredce: para cada par de pontos A, B no plano TI, com Ay = T(A) © Br = T(B) 0 segmema orienta AB equipolente 20 segmento orentado ByAj. Prove que 1 & a roraglo de 180° em tomo de algum pono de IT. DTA SeT éa reflexto em torno de uma reta, rove que T = T- 200 fawn de TraePre 27.2 Sejam Se T refexbes, Prove em uss lias (90 maximo) que 'S oT nio pode ser uma refexio. 27.3 Se Re S sio wetesGes em tomo das reas paalelas F¢ 5, prove de vetor v = 2-AB, com Ar, BE Se 27.4 Sejam Re S as-ellexdes em torno das ria re @respectvamente © «0 ingulo da rew pura a eu s. Prove que a composia So Ré 8 rotaydo de Engulo 2ave cero no pont de intersegio der com s. Observe ‘que Ro 6 arorssao de mesmo centr ¢ Angulo 2a, em coeréncia com 0 fat de que RoS = (Se R)- 27.5 Prove que toda isometra do plano é uma reflexio, acomposta de dus reflexdes ou « composta de ts reflexées. 27.6 Moste que se R & uma refendo com desizamento nto, para cada ponto P do plano, 0 porte médio do segment PP;, com Py = RP), ‘std sobre 0 cixo de reflex. 21.7 Se aisomewia T elo é uma reflexio com destizamento entio as ‘edianizes dos segmentos PP, Py = T(P), passam todas pelo mesmo ont, ov so todas parlelas 27.8 Sejam Re S as reflexdes em tomo das reas F ¢ 5, que se ‘encontram n0 pono O e foram ene si um ingulo de 45°. Prove que, para todo porto P do plano, O € 0 ponto médio do segmento que lige R(S(P)) a S(R(P)). 27.9 Sejam Re S rellexdes em tomo das reas r © 4. Prove que se RoS = So R entio as rows r € 8 so perpendicalares ou eoincidem, 27.10 _Sejum Ka reflexdo em tomo da rer e 7 vwetorparaelo a 7. Moste que To R= Re. TAL Seja R uma seflexto com deslizamento. Que slo as composias RoR, RoR Ree? 27.12 Sejem ABC © Ay B,C; wiingulos congruentes porém com ori ‘etagSes oposts. Determnar a reflexio com desizamento que ransforma 1am deles no ouro. (Lembre que o eixo da relexio com desizamento que leva A cm Ay, B em By e C em Cy coniém os pontos médios dos egmentos Ady, BB © CCy,) st transapio por urn ure de Ten Porm 207 27.18 _ Sejam A e B pontos do mesmo Indo da tera r. Determinar 0 onto X sobre r tal que a some d(A,.X) + d(X,B) seja minima, 21.14 Disls os pontos A,B em lads oposts da rer, deterninar G ponto ¥ sobre rl que a dieronga dA.) d(B,Y) seja méxina 27.15 _ Sciam R a rugio de cenro Ae ingulo a ¢ 5 1 riagio de rato Be ingulo B. Prove qe, se a-+ B mio é 360° entlo RoS éa fouago de Angulo 4) eceno no ponto C tal que o ingulo de AB pars AC 6 a/2c 0 angulo de BC paca AB é 8/2. fExprina Ke $ emo comporas de reflexdes em toro de lads do titngulo ABC] 27.16 Com anotagio do excrecio anterior, rove qu, se a+ 8 = 200° enti Ro $ € a uanslacio Ty, onde v = 2+ BC ¢ perpendicular a AC 60 ingulo de AB para AC € 0/2 BTAT A figura X diz-t simérrica em relagio Arta r,¢ 7 chama-se um ‘ekxo de simeria de X quando, para todo ponto P em'X, seu simétrco (Plem relagio a r também pertnce a X. Prove: (@) Toda elipse € siméuica em relagto a seus eixos princips. () Se T 6 refexdo em wrno da reta 7 eno, para todo subconjunio X do plano, ¥ = XUT(X) € um conjuno simétrico em relagso ar. 2718 — Dewermine oF esos de simetria das seguintes figuras: 8) Um trdngulo isdvceles; b) Um arngalo equiiter; «) Um triingulo escaleno; 8) Um quadrado ©) Uma eircunferéncia. 27.19 Prove que uma figura Himitada (sto é, conta em algum poligono} ‘lo pode ter dois eixos de simetria paateos. 27.20 Uma figura X dizse sinéiica em relagio 20 posto O quando 0 siméuico Pde cada ponto P de X em relagio a O ainda é um pono eneacente a X. (Noutras palavras se P € X © O € 0 ponto médio o segmento PP! entio P' penteace a X.) Neste caso, O chams-se um ‘eniro de simetria de X. Prove: (@) Todo ponto de urna retaé centro de simetria dessa ret. 208 terion de Tos (©) Uma figura com mais de um centr de simetri é limita e em uma inflaidade de cenzos de simetria, (6) A inersegdo de dois eis de simesria perpendiculares & um centso de simema (© A Imei dos ines de snevia wm ago cuit no 27.21 Determine 0s cixos de simesria ¢ os centros de simetria das seguintes figuras (@) Uma perabols; (©) Uma hipérboe (©) A grade G, reunido de todas as retas horizonteis com ordenadas inirase todas as retas verticals também com ordenadas ineras. 21a Un sine de ama gua lam X 6 na nota T do Fano ul que P(X) =X Montego tints de oe ngs Exulisro, ose de um guard ins snes de ota Sirota gat mc ua ips, du Season Stns e ume tia sina de un nul snes No cee transformagio identidade.) oc 21.23 As simetias de uma figura X eanstiuem um grape, oo sentido e que a composte de duss simetrias de X. a inversa de a simetia de 2 ¢ a mansformapio identidade so simertas de X- Dé nomes 3s 080 Simewias do quadrado ¢ elabore uma tatela de muliplicagio com clas, ‘onde mnuitplicr significa tomar a compost, . 27-24 Se ume isomeria TT + Ides fx08 08 pontos A ¢ B do plano (st &.T(A) = Ae T(B) = B) grove que T dena fos toes os ponos di rea ABB. Quanto 20 pons P fos da et AB, prone se ov T(P) = P ou enio T(P) €0 pio Py, simeuco te Poms ‘lag dre AB (ou sel, AB & a mediate de PP). No pinciro Caio T preserva rio en tpn co ivr Conca ues SPW Se nexin a e S(4) Ta) SH) = 7) ‘Teflexio em torno da reta AB. = cae ale 22.25 Prove ue dt somes gue coincidem 98 ‘Tidingulo so iguals. : - ae atclon de Tea Pte 208 27.20 Prove que, dads os pontos A, B, Ay e By no plano Th, com d(A,B) = d(4y,B;) > 0, exer exatamene doas isometrias S\TM-> Tl gue levan A, B ew Ay, By respectivamente. Ura delas preter es outa invene iene, Se AB//ABy, 5 € una tansagio ©T & una vanslagio com seslzamento, Seas weiss AB ¢ Ay2) nio so paralelas, S €uma rtago ¢ T'@ a rotagio que eve AB em Ay By seguida da relexio em tno Ge Ay, ou sea, T € a reflexdo em tomo dh biseuiz do dngulo forma plas ras AB e AyBR. 27.27 Prove gue, didos dois thingulos ABC © ABC, tis que 44,3) = dtay, Bi), (A.C) = (40) © a(B,C) £€(B4,C;), exist ama ica isomeria 60 plano que 0s coutém tal awe T(A) = Ay. T(B) ~ Be T(C) = Ch 27.28 Supondo que Ay Bi = ~AB, desereva as isometrias T do plano tais que T(A) = Ay ¢ T(B) = By. 27.29 Sciam T uma otagdo de ceno O. Dada arbitariamente uma eta + que passa por O, prove gue existe una Unica ret também passando por O, tal que T & a composta das refiextes em torno das mus F& 6 27.30 Quando & que uma reflexo comuts com wma translagio? (Now: tras polavas, eT = Ty ¢ a tanslagho de vetor ve R.é a reflexio em torso da retar, quando & que Ro T= To R? 27.31 _Quais slo a8 coordenadas do simético do ponto P = (8,8) em relagdo ret x ~ 2y = 27 27.32 Qual a isometria do plano que consste na reflexdo em tomo da ‘ela y = 2 composta com a refexio em torno do eixo vertical? 27.38 Seam A e B pontos sinados fora dare r, Deterniar 0 Ponto C dessa rea de ial modo que o camo gue side A, pasa por {C,percome uma ditnciad a longo de 1 ¢ termina em B, aca 0 mss cao possi 28.1 Ein ermos des coordenaas rats 2 un sistema de cixos ‘onogonasfxado no plan Mem S, Tl — J as wanaformogoes ti gue 8(2,y) = (184,24 32) eT (ey) = ("22,8 + 2y)- Mose Sue Se P sto semetnangas Solugées dos Exercicios da Primeira Parte 2. Fixe ums origem na sets ovientada, tornandona un elso, Sejatn 4b crespectivamente as abcissas dos poutos A,B e C. Seguo-se de iA, B} = [8 ~ af que A.B) ~ 0a. Logo ola, B) + (8,0) + PCA) = (ba) +{e—b) + (a0) 2.2 Seja c a abeissa de C, panto métio do seguonto AB. Deve: fe ter 9(A,C) = ACB) isto & ea = bc. loge = (a+ 8}/2, Analogamente, 3¢ a4, +, ~ 1 so as ebeissas dos pontos Ai An,---i4u 1, que dividem 0 segmento AB em m partes igunis fenlio, para cada j, d= 1 até n ~ 1, devemos ter 2(A, i) = (i/n) A,B), a1 see, a1 a = s(0—a)/n, logo a = 0 il ~ 0}/n, 2.3 Devenos tr (# ~ a)/(b~ #] = (6~ a)/(e ~ a). Sequose gue 24 (b—Sa)e ht ab 0 = 0. As raaes desta equagio so 2 = {32—b:(6-a)V6|/2. A eseolhado sina mencs dats 2'< (82—D)/2 € Ga~9}/2= a. Como se pose a <2 b,dovesér r= [So B-+(b~ 2)V5)/2. O camo particular a= Ow b= 1 conus a= (VB~1}/2,0 conherid *nimezo de ones 2A A afrmnagio x — (1 1)a 4th equals at = (@- a)/(b~ 0}. Dai reeuta quo # < quando 2 1 quando x > 5, gue <1} qumade a <2 < Oe que, nae ino eo, s2 tem t= dled, X)/dtA B). 2.5 A igualdade d{X, s(A}) = 2+ d(X,A) signifi que a distancia fenire os extremes de umn segmento ¢ igual ao debra da distancia do tum desess extreme as ponto médio. Se x é a ebcisia de X entao A(X, 4(3)) = [2 ~ (2+ 0)] = al 2.6 Soja A = f(A) ponte fixe de f. Para todo X # A tome 220 Suan rc Pas Pane a(X,A) = dlf(X), f(A) = af, A), logo Xe /(20) dlstara ignale mente de A. Portanto f(X) =X on f(x) = s(X) = simétnca de X om relagdo a A. Neste iltimo easo, A €o ponto medio do segments de sextremos X, F(X). Se, para algum Xp # A, ocorro que /{Xa) = Xe ‘entia, como f no € a fungho Wentidade, podemos achar 2X tal que F(X) # Xe, pelo que acabamos de wx. A e Xo serio ambos © pont medio da weganonto de oxtremoa X, 7(X), oqeé wm absurdo. Segue: se que A 6.0 nico posto fixe de J, donde F(X) — «(X) para todo X, En soguida, suponhames que a isomettia f nfo tenha ponio fxo. Por couveniéncia, substituiremas as pontas de £ por sins abeissas, ‘que so mimeros reais, de modo que a isomeria dada & agora tna fungio fz = R. Sein a= f(0). A fengio g: RR, definida por als) = 42) ~o, # uma isometia, com 9{0) = f(0) ~ 2=a-a=0. Pola primeira parte da exerecio, ou g ¢ a fungie identidade ou & a simetria em torno de 0 Esta ultima possbilidade signifearia que a) = &, ot sea, f(2) ~ 2 = —x para todo = ¢ R. Ista iia implicar ~a/2, donde f(a/2) = a/2, uma contendigho pois f iio fem ponto fixo. Concluiias que g ¢ fangéa identidade, isto & f(2)— as, dondo (2) = 2+. para todo 2 €R. Portanto, f € ‘uma trauslagao, 2.7 Sejamn s(2) = 2a—z, ¥(2) = 20! 4, {r) < + bet'(a) = 240 as equagdes das simetrias s,s! das transiagées f,1" er termes cas abcissas dos pontas do eixo. Entio {80.4)(2) = s(¥ x)) = (2a ~2) 2a—(2a!—2) = 242(0—u')etambém (coffe) = Hea) = He) SH (b40). Por outrolado, (sot}(c) = s{t(2)) ~ sett) = 22— (+l (a b/2) — enquante (tos}(2) = H(s(2)) ~ ¢(2a—2) = 20-26 a+ 0/2) —z. Portanto sox ¢ tot’ sio translagdes mes sot eles io simettins, Note oinda que to’ =f'ot, so5'= (alas) etosé diferente de 96 e nada mais, 3.1 © simetrico do ponto A = (3) em rsagho ree horizontal W's b 60 ponte a! ~ (2p) eoaimitin cee tdagso rota Yertcal sa 6 pont? = (a= 2.9) 32 Os posto (V/A, POTD. AT, 579 VST ee Sei ne Cameo to Pinata Pate 224 tencem ao primtira, sarundo ¢ quarto quadrantes respoctivamente © ccumprem a condigda 2! +? = 1. Por ontro lado, so P = (cyy) & fam ponto do teresro quadrante entio 2 e y sno embos negatives, © mesmo noontecendo com x € y', lo nfo se pode ter 2? + y? 13 Seo posto P = fo) compre sont #1 + of 5 eno P= (2-0) ¢ PY = (2,4) também cumprem, Isio mostra que o ext do @ sition rag agen coeds itn disso se P = (2,9) pertence, também (-2,-y) pertence ao tnnjunto, Camo o pont (4/172, 4/172), do primelto quadrase, ests ‘ho cenjnto dado, segue-se que esse conjunto possi pontos nos quatro ‘quadrantes, Finalmente, detty! = Leoncluse que 2] < 1¢ jl <1 “Logo o conjunta dado € limitado, (Note que o eonjunto do exerricio ‘22 nfo 6 lnitado), Figura 34 84 (a) Regido limitada pelo quadrade de centro na origern Indo de comprimento 2, paralslos aos eixos. (b) Idem gom centro no pant P= (a8) e lndos de comprimento 27. (¢) Regio couvexa enja fron 222 Sagan ee rc Pa Poe telra € 0 dngulo roto com vértice no panto P = (a,8) © os lados so semi-etas paratlas aos eos, dirgidas respoctivamente para a dieita para cima, (A) Semi-plauo forma pelos partossitiadas acima da rota que passa pelos pontos (0,1) ¢ (1,0). (e) Resingulo de lados paralelos aos eis evéctives nos pontos (2,0), (ad), (beh © (yd). {8) Somi-plano formado pelos pontos situndos abaixa da veta que passa pelos porta (0,1) € (1,0) 8.5. X € 0 disco do cenian 1m origan © ralo LY ¢ forma pelos pontas dentro de uma parabola volada para baixo, eujoeixo &2 reta © cu vértice € 0 ponto (0,1); W’€ uma hipébole ¢ Z & am ‘quadrndo cujas vécticws esto sobre os elves, & distancia | da otigem Se P = (2,y) perience a Z, isto 6 so [>| +|y| = 1, eutdo, elevando ‘ambos os membros an quadrado, obtemos 24 +34 2leli| = 1, donde +97 £1, logo P pertence so coujunto X. Assim, ZC X. W niko possi poutas no segundo nem no quasto gusdrantes porque o produto de. abeissa pela ordenada de um ponto qualquer desses quadrantes € ‘um nimero negativo, prtante diferente de 2, Finalmente, aintersecio, de ¥ com o exo das abcises é 0 conjuato dos pontos P'= (x,y) tals quest+y <1ey=0. Logos <1, ou orja, 12 $1. Assim, essa intensogao &formada pelos pontos (2M), om x & [1,1 Figaa3.6 Sete ot sla a Pinca Pate 2235 8.6 Os caletos do isinguo rtingulocujs vrtces io oexgem 0, @ ponto P= 2,2) © ponte P= (z,0) tém ambos medida igual fey logo txatase do um tcngula retdngulo isiseles: ses Angles tages inode 45% 0, conseentomeate, 0 segmeato OP Tra angules igueis orn o exo. Assim os pons F = (2,2) format a bisstsie do primeira e teroeiro quadrases,chamnada @ agonal do plano, A reta patalele « ees diagonal, txagada pelo ponto (0,3), ¢ formada pelos pnioe de coordenadas(x,2+3) porque o argminto vertical babxado ‘em qualquer dexses ponte sobre a diagonal fem comprimento fon Tada opens de un paalelogramo so guns). 1:7 Para todo x # 0,0 ponte @ = (2,2) ead no segundo quadrante (Ge 2 > 0} ou mo quarto (oe 2 <0). Se Q’ ~ (0,2), @ tringule otingilo OQQ) 6 isssceles, logo 0 segments OQ forma dugulos de 45 ‘com os elxoe, Assim, esses pontos @ formam a bisstriz do segundo © do quarto quadrentes, Figen 3.8 Para Sxar dias, suponhamas que 2) < nz 6 0, o que éevidente porque a primlto rembro desta iim igualdade & igual a (20 ya)? Secs de ay gwen 31 2:11 Seia Mf = (ew.pu © peato métio do segment AB. Con Sdeando os ponton C= (ean) ¢ D = (Cogn) Ye eo oF iningulos tangas ACHF w A/D B so cangruentes pote te 6 hipoternsas AAI e MB iguas os dnl agudoerespctamesce igmis loro AG — MD, ow sin, a4 € 0 por’ msi do segmento [ayaa]. Batio sag = (oy -+3)/2Analngemeate se >t a ba {on )/2. Un racine do anesno tipo, ern rigs, mesh Gea coordaundas dos potas qe dvidem oegnento AB en n pater igus io ayy =n relay a)fn e yay = Fen BI, duvet. (Wie exer 2.2) BAZ Sciam O = (a0) © A = (ry). Para caleular as epordenaas do ponto a = (2), simétrico de A em relacio a O, uctames qn sendo O ponto indo do seguento AA’, tomse a = (x-+2)/20 (y Fu)/2. Saguo-ce dat que xf =2— ey =2b~5, 4-1. 0 ponto pedida é o pé da perpendienlar baixada de P sobre a recta diagonal y = 7. Para obter suas coordenndas, consideramos os pontos A = (2,2) ¢ 2 = (6,6). 0 teiingulo PAB & isiscces, pois UP, A) = UP, B) = jb~ al, Soja M = ((a+8)/2,(0+8}/2) © pent rmédio do segment AB. Araediana AM € taniyén altura do titaneulo

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