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2009
Parole-chiave: Diritto del Consumatore. Inversione dell’onere della prova. Prova impossibile.
1 INTRODUÇÃO
*
Aluno da Graduação em Direito da Universidade Federal do Ceará (UFC).
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a condicional hipótese do art. 337 do Código de Ritos), mas a existência de elementos fáticos
que justifiquem a incidência do direito.
Este o escólio de Pontes de Miranda sobre a relação:
A valoração jurídica dos fatos, assim, repousa sobre a produção de prova2. De tal sorte,
o ato jurídico de produzir prova tem por escopo a materialização judicial de determinado fato,
porquanto sua ocorrência, em regra, não goze de qualquer presunção.
Nesse sentido, superficialmente considerada, a célebre máxima romana é de nítida
adequação: actore non probante, reus est absolvendus. Exatamente porque, sendo do autor o
ônus de demonstrar a veracidade dos fatos, o réu deve sempre ser liberado do encargo de uma
condenação ainda que, abstendo-se de produzir prova, se limite a negar os fatos afirmados
pela parte autora. Fato sobre o qual repouse controvérsia ao que afirma compete provar3, seja
autor ou réu (probatio incumbit ei qui dicit).
Como acentua Marinoni, “não há racionalidade em se exigir que alguém que afirma
um direito deva ser obrigado a se referir a fatos que impedem o seu reconhecimento. Isso
deve ser feito por aquele que pretende que o direito não seja declarado, isto é, pelo réu”4.
Assim, a responsabilidade pela produção de provas se confere ao próprio titular do
direito alegado, portanto o protagonista, direto ou indireto, dos fatos que àquele deram
suporte.5 Ao enunciar o ônus autoral de provar os fatos alegados e o ônus do réu de
demonstrar os fatos impeditivos, modificativos e extintivos do direito do autor, o Código de
Processo Civil nada mais fez que tornar clara a diferença entre o ônus e o dever processual,
distinção que se pauta nos caracteres de interesse e necessidade 6.
1
MIRANDA, Francisco Cavalcanti Pontes de. Comentários ao Código de Processo Civil. t. IV. Rio de Janeiro:
Forense, 1974, p. 209.
2
CARNELUTTI, Francesco. Instituições do Processo Civil. Vol. I. Trad. Adrián Sotero De Witt Batista. São
Paulo: Classic Book, 2000, p. 307.
3
CIRIGLIANO, Raphael. Prova Civil: Legislação – Doutrina – Jurisprudência. Rio de Janeiro: Forense,
1966, p. 27.
4
MARINONI, Luiz Guilherme. Formação da convicção e inversão do ônus da prova segundo as peculiaridades
do caso concreto. Jus Navigandi, Teresina, ano 10, n. 1168, 12 set. 2006. Disponível em:
<http://jus2.uol.com.br/doutrina/texto.asp?id=8845>. Acesso em: 28 mar. 2009.
5
CPC: “Art. 333. O ônus da prova incumbe:
I - ao autor, quanto ao fato constitutivo do seu direito;
II - ao réu, quanto à existência de fato impeditivo, modificativo ou extintivo do direito do autor.”
6
SANTOS, Moacyr Amaral. Prova Judiciária no Cível e Comercial. São Paulo: Limonad, [s.d.], p. 98-99.
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O benefício trazido aos consumidores pelo Código de Defesa do Consumidor teve por
foco principal, visivelmente, auxiliar as partes frágeis da relação de consumo na consecução
de suas pretensões, para que tais sujeitos não deparassem com a sacrificada missão de
comprovar até mesmo alegações cuja demonstração fuja à sua capacidade técnica/financeira.
A iniciativa do legislador é louvável. Nada há de iníquo em se dotar a parte frágil de
uma relação processual de ferramentas que lhe facilitem a defesa do direito. Em verdade, não
raro se veem os consumidores frustrados diante de um direito violado que não pode ser
demonstrado, dada a inexistência de meios para tanto.
As boas intenções do diploma, no entanto, não correspondem à final redação que lhe
foi impressa, tampouco à interpretação que lhe tem sido conferida por alguns tribunais
brasileiros. Conquanto o objetivo primordial tenha sido dotado de elogiável razoabilidade, o
formato que se resolveu imprimir ao inicial intento do legislador definitivamente não foi feliz.
Sabe-se que, sob os termos exatos da lei, tratou-se da inversão como estando sujeita,
exclusivamente, à ponderação do julgador, uma vez verificado, por este, um ou outro dos
requisitos legais - hipossuficiência ou verossimilhança da alegação autoral.
Cuida-se da chamada inversão judicial7 do ônus da prova, medida que se submete ao
crivo do julgador, observado o seu cabimento no caso concreto, com base no preenchimento
dos requisitos legais8.
A primeira consequência temerária da previsão do CDC foi a de deixar a cargo do
magistrado a distribuição de uma função processual cuja delimitação, em regra, só compete à
lei disciplinar, uma vez que à discricionariedade da prerrogativa judicial, desacertadamente,
7
No âmbito consumerista, a inversão judicial distingue-se da inversão legal, assim denominada, por exemplo, a
atribuição conferida ao fornecedor pelo art. 38 da Lei nº 8.078/90. Esta, diversamente da primeira, prescinde de
uma anterior ponderação fundamentada do julgador à luz do caso tratado, cuidando-se, assim, de um ônus
probatório nascido de imposição legal, na medida em que sempre será do réu o ônus da prova da veracidade e
correção da informação ou comunicação publicitária.
8
Nesse sentido: STJ – 4ª Turma - AgRg no Ag 955934 / DF, Rel. Min. João Otávio De Noronha, DJ 26.05.2008.
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9
Nesse sentido, conferir: TJSP - EDcl nº 7.159.178-3/01, 19ª Câmara de Direito Privado, , Rel. Paulo Hatanaka,
julg. 04/08/2008 e TJRS, Apelação Cível nº 70023453657, Segunda Câmara Cível, Rel. Adão Sérgio do
Nascimento Cassiano, julg. em 04/06/2008.
10
CPC: Art. 333. (Omissis)
[...]
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admitir que a aplicação da inversão do ônus pelo juiz suscite hipóteses de igual natureza. São
situações que exigem, concretamente, um juízo de equidade, capaz de efetivar a realização de
justiça no caso analisado11.
No dizer de Cândido Dinamarco:
Esse é o contexto em que se insere, v.g., o tema da prova negativa. Decidindo o juízo
inverter o ônus da prova de tal modo a implicar a necessidade de produção de prova negativa
pelo réu, ou seja, compelindo-o a comprovar a inocorrência de um determinado fato, será
legítimo insurgir-se contra a providência, por tornar não apenas difícil a defesa do
demandado, mas por vezes absolutamente inviável.
Incumbir a parte ré de tão austero encargo significaria distorcer por completo a real
finalidade da legislação consumerista, a qual certamente não tem por objetivo a imposição de
árduo sacrifício ao fornecedor sob o incondicional pretexto de favorecer, a qualquer título, os
consumidores litigantes13.
A impossibilidade de se produzir prova negativa, naturalmente, comporta atenuações.
Compreender que toda negativa é impossível de ser provada é conclusão por demais
precipitada, cuidando-se, como em inúmeros outros tópicos de natureza jurídica, de
entendimento que não está imune a críticas14.
Em verdade, a clássica doutrina já ensinava que a negativa de comprovação
impossível é tão-somente a de feição geral, globalizante:
Parágrafo único. É nula a convenção que distribui de maneira diversa o ônus da prova quando:
[...]
II - tornar excessivamente difícil a uma parte o exercício do direito;
11
SANTOS, Moacyr Amaral. Comentários ao Código de Processo Civil. v. IV. 6. ed. Rio de Janeiro: Forense,
1994, p. 31.
12
DINAMARCO, Cândido Rangel. Instituições de Direito Processual Civil. v. III. 4 ed. São Paulo: Malheiros,
2004, p.80.
13
Nesse sentido: TJ-SC, 4ª Câm. Direito Civil, Ap. Cível nº 2007.051126-7, Rel. Des. Trindade Dos Santos, julg.
25/11/2008.
14
CIRIGLIANO, Raphael, Op. Cit., p. 39.
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O autor acrescenta:
As partes afirmam. A seguir-se a regra geral, cada qual devia dar prova das
alegações que houvesse feito. Mas o que não resta dúvida é que a forma da
contestação, conquanto afirmativa de fatos, implica na negação dos fatos afirmados
na ação e, daí, admitir-se a indispensabilidade da prova por parte do autor,
conquanto não se exima o réu de promover a sua: aquêle dará a prova, este a
contraprova ou prova contrária.18
15
SANTOS, Moacyr Amaral. Prova Judiciária no Cível e Comercial. Vol. I. São Paulo: Limonad, [s.d.], p.
178.
16
Idem, p. 175.
17
Idem, p. 180.
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18
Idem, p. 135.
19
STJ – 3ª Turma - REsp 422778 / SP, Rel. Min. Castro Filho, julg. 19/06/2007, DJ 27.08.2007 p. 220.
20
SANTOS, Moacyr Amaral. Prova Judiciária no Cível e Comercial. Vol. I. São Paulo: Limonad, [s.d.], p.
134.
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21
Destaca-se que o esclarecimento dos fatos, nesse caso, somente incumbirá ao réu porque já constatada
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23
Nesse sentido: TJ-CE, 3ª Câmara Cível, Ap. Cível nº 2005.0012.3853-3/0, Rel. Des. Celso De Albuquerque
Macedo, julg. 31/01/2007, TJ-PA, 3ª Câmara Cível, Proc. 200330019524, Rel. Desª. Luzia Nadja Guimaraes
Nascimento, DJ 04/04/2006, TJ-RS, Décima Câmara Cível, Apelação Cível Nº 70012902904, Rel. Des. Paulo
Roberto Lessa Franz, julgado em 01/12/2005.
24
MARINONI, Luiz Guilherme. Formação da convicção e inversão do ônus da prova segundo as peculiaridades
do caso concreto. Jus Navigandi. Teresina, ano 10, n. 1168, 12 set. 2006. Disponível em:
<http://jus2.uol.com.br/doutrina/texto.asp?id=8845>. Acesso em: 28 mar. 2009.
25
Ibidem.
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Não obstante a evidente pertinência das razões invocadas por Marinoni, entendemos
que a inversão do ônus da prova sempre deve ser decretada em momento que permita ao réu
produzir a prova que lhe incumbe.
O pólo demandado deve estar ciente, por expressa decisão judicial nesse sentido, de
que o ônus da prova lhe compete, pois não é razoável que se confira ao fornecedor a
obrigação de identificar se o julgador entenderá ou não, ao momento da sentença, pela
aplicação da regra de inversão do ônus da prova.
Filiamo-nos, assim, à posição de Fredie Didier:
Pensamos que a inversão é regra procedimental, que autoriza o desvio de rota; não
se trata de regra de julgamento, como a que distribui o ônus da prova. Assim, deve o
magistrado anunciar a inversão antes de sentenciar, não se justificando o
posicionamento que defende a possibilidade de a inversão se dar no momento do
julgamento26.
Se às partes processuais é possível conhecer o ônus que lhe incumbe por força das
disposições da legislação processual, uma inversão de tais atribuições processuais, que se
sujeita à ponderação do julgador, só se pode dar mediante deliberação do juízo em
pronunciamento com caráter de decisão interlocutória, não só para que o réu tenha a
oportunidade de produzir a prova, mas também a de impugnar, sempre que necessário, a
providência judicial.
A omissão do Código de Defesa do Consumidor na indicação da forma adequada à
aplicação da medida deve ser suprida de modo a preservar-se o leque de princípios que
norteiam o processo civil. Inverter o ônus da prova e só dizê-lo em sentença significa, quando
menos, extirpar do pólo demandado a prerrogativa de se manifestar oportunamente a respeito,
inclusive para apontar ao julgador eventual equívoco em que tenha incorrido ao analisar a
hipótese.
Casos haveria em que o magistrado, não necessariamente detentor de conhecimentos
específicos acerca da matéria levada a juízo, entenderia, v.g., pela presença da
hipossuficiência quando esta, notoriamente, não estivesse configurada. O anúncio da medida
em caráter mediato faria confundir, em sentença, o mérito da demanda com uma falha de
caráter puramente procedimental.
Não se está a defender que a distribuição do ônus da prova seja regra de procedimento,
de vez que a atribuição, a cada uma das partes, das parcelas de fato que lhe competem
26
DIDIER JR., Fredie. Curso de Direito Processual Civil. Vol. 2. Salvador: Jus Podivm, 2006, p. 57.
57
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João Batista de Almeida28, por seu turno, assevera que “o deferimento da inversão
deverá ocorrer entre a propositura da ação e o despacho saneador, pena de prejuízo para a
defesa do réu”. Em outras palavras, a ciência do ônus probatório deve ser anterior à instrução,
tal como a regra geral do ônus da prova é conhecida pelas partes antes mesmo de ter início a
relação processual.
A decretação da inversão do ônus, nesta senda, reputa-se inadmissível quando já finita
a instrução29. O professor Hugo Nigro Mazzilli30 explana:
Alguns Juizados Especiais Cíveis têm por hábito inserir, no mandado de citação
expedido à parte demandada, advertência no sentido de que poderá ser invertido o ônus da
prova em favor do consumidor, nos termos do art. 6°, VIII do diploma consumerista, sob a
compreensão de que tal medida se presta a suprir a omissão decorrente do texto legal.
27
TJ-RN, 3ª Câmara Cível, Proc. 2006.005697-1, Rel. Des. OSVALDO CRUZ, julg. 23/11/2006.
28
ALMEIDA, João Batista de. A proteção jurídica do consumidor. 6 ed. São Paulo: Saraiva, 2008, p. 110.
29
Nesse sentido está a jurisprudência consolidada do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, o que se verifica do
Enunciado n° 91 das Súmulas daquela Corte: “A inversão do ônus da prova, prevista na legislação consumerista,
não pode ser determinada na sentença”. Disponível em: http://www.tj.rj.gov.br/.
30
MAZZILLI, Hugo Nigro. A defesa dos interesses difusos em juízo: meio ambiente, consumidor,
patrimônio cultural, patrimônio público e outros interesses. 16 ed. São Paulo: Saraiva, 2003, p. 159.
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Direito Processual Civil. Recurso especial. Ação de indenização por danos morais e
materiais. Ocorrência de saques indevidos de numerário depositado em conta
poupança. Inversão do ônus da prova. Art. 6º, VIII, do CDC. Possibilidade.
Hipossuficiência técnica reconhecida.
- O art. 6º, VIII, do CDC, com vistas a garantir o pleno exercício do direito de defesa
do consumidor, estabelece que a inversão do ônus da prova será deferida quando a
alegação por ele apresentada seja verossímil, ou quando constatada a sua
hipossuficiência.
- Na hipótese, reconhecida a hipossuficiência técnica do consumidor, em ação que
versa sobre a realização de saques não autorizados em contas bancárias, mostra-se
imperiosa a inversão do ônus probatório.
- Diante da necessidade de permitir ao recorrido a produção de eventuais
provas capazes de ilidir a pretensão indenizatória do consumidor, deverão ser
remetidos os autos à instância inicial, a fim de que oportunamente seja
prolatada uma nova sentença.
Recurso especial provido para determinar a inversão do ônus da prova na espécie.”31
5 CONCLUSÃO
Estudados os pontos centrais da matéria sob tutoria da mais abalizada doutrina, deve-
se atingir o resultado lógico de que a inversão, tal como está prevista no texto legal, merece
sérios reparos. Inseriu-se, no teor do Código de Defesa do Consumidor, norma de caráter
31
STJ, REsp 915.599/SP, Rel. Ministra NANCY ANDRIGHI, TERCEIRA TURMA, julgado em 21/08/2008,
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6 REFERÊNCIAS
ALMEIDA, João Batista de. A Proteção Jurídica do Consumidor. 6. ed. São Paulo: Saraiva,
2008.
CARNELUTTI, Francesco. Instituições do Processo Civil. Vol. I. Trad. Adrián Sotero De
Witt Batista. São Paulo: Classic Book, 2000.
CIRIGLIANO, Raphael. Prova Civil: Legislação – Doutrina – Jurisprudência. Rio de
Janeiro: Forense, 1966.
DIDIER JR., Fredie. Curso de Direito Processual Civil. v. 2. Salvador: Jus Podivm, 2007.
DINAMARCO, Cândido Rangel. Instituições de Direito Processual Civil. v. III. 4 ed. São
Paulo: Malheiros, 2004.
GRINOVER, Ada Pellegrini [et al.]. Código Brasileiro de Defesa do Consumidor:
comentado pelos autores do anteprojeto. 8. ed. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2004.
MARINONI, Luiz Guilherme. Formação da convicção e inversão do ônus da prova segundo
as peculiaridades do caso concreto. Jus Navigandi, Teresina, ano 10, n. 1168, 12 set. 2006.
Disponível em: <http://jus2.uol.com.br/doutrina/texto.asp?id=8845>. Acesso em: 28 mar.
2009.
MAZZILLI, Hugo Nigro. A defesa dos interesses difusos em juízo: meio ambiente,
consumidor, patrimônio cultural, patrimônio público e outros interesses. 16 ed. São Paulo:
60
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Saraiva, 2003.
MIRANDA, Francisco Cavalcanti Pontes de. Comentários ao Código de Processo Civil. t.
IV. Rio de Janeiro: Forense, 1974.
SANTOS, Moacyr Amaral. Comentários ao Código de Processo Civil. v. IV. 6. ed. Rio de
Janeiro: Forense, 1994.
______. Prova Judiciária no Cível e Comercial. v. I. São Paulo: Limonad, [s.d.].
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