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Há 75 anos em Portugal, 1933 | 2008

ao Serviço da Educação Cristã

As Leituras que por aí vão...


Unidas pela Dor, Os Pilares da Terra, vida encerra um mistério;
Kristina Jones, Juliana Buhring, Celeste Jones, Ken Follett, Philip, prior da cidade de Kings-
bridge que vai supervisionar a
Quinta Essência Editorial Presença
construção da catedral; Aliena e
-nos retratadas situações que Richard, ricos herdeiros desti-
Celina Vilas-Boas Luísa Vieira
o leitor facilmente condena tuídos das suas terras e títulos…
- 11.º A - - Professora -
apercebendo-se, também, do esta obra leva-nos ao imaginário
Este livro fala-nos da história trauma moral que as crianças É difícil escolher um livro, de do quotidiano da Europa medi-
verídica de três irmãs nascidas expostas a tal realidade sofrem. entre tantos... Um só! Tarefa eval, em toda a sua grandeza, é
no seio de uma seita religiosa A “lavagem cerebral” aos mem- complicada… o mais fácil é absorvente e desafia os limites
designada de “Família Interna- bros é total: o indivíduo deixa falar do último, ou dos últimos, da nossa imaginação. A segunda
cional”. Depois de uma breve de existir como ser pensante porque este último é um con- parte desta obra é o regresso
explicação da história da comu- reduzindo-se exclusivamente junto de quatro volumes. à cidade de Kingsbridge dois
nidade (inicialmente conhecida aos ensinamentos que o “Avô Esta obra sublime de Ken séculos mais tarde, dia 1de
por “Meninos de Deus”), cada David” afirma como desígnios Follett inicia-se com dois Novembro de 1327 em que um
uma das autoras retrata-nos, de de Deus. Esta manipulação tor- tomos intitulados Os Pilares crime misterioso acontecido
uma forma chocante mas real, na-se clara nas conversas entre da Terra e finaliza com outros numa floresta, irá assombrar
a sua própria história de vida. o pai das autoras e as mesmas dois volumes Um Mundo Sem a vida de quatro crianças, que
Todas têm em comum uma depois de estas abandonarem a Fim. Esta obra narra a viagem iremos acompanhar ao longo
história de abusos tanto men- seita. Ao longo do livro, além da família de Tom, um humilde de vários anos, num ambiente
tais como físicos incluindo-se da realidade paralela vivida, o pedreiro e mestre de obras de Peste Negra, a grande tra-
nestes últimos violações e ou- que mais me chamou a atenção que, na Inglaterra do Século gédia que assombrou a Europa
tras ofensas corporais infringi- foi a diferenciação apresentada XII tem o sonho majestoso de no século XIV. É uma história
das pelos membros da “famí- pelas irmãs que, mesmo sepa- construir uma imponente ca- sublime de amor e vida simples,
lia” que as deveria proteger e radas, se foram questionando tedral digna de “tocar os céus”. num quotidiano rural que
acarinhar. Aliás, é nesta “Lei do sobre a credibilidade das ideias prende completamente quem se
Nesta viagem cruzam-se várias
Amor”, criada por David Berg impostas pelo líder. Kristina, deixar envolver pela sua leitura,
personagens e gerações com
– o pai da seita -, que reside a Juliana e Celeste lutam agora no fundo a concretização do
as quais nos vamos familiari-
origem das mais graves descon- contra a opressão da Família sonho de um homem simples e
zando, cujos destinos se cruzam
siderações pela integridade das destemido, Tom pedreiro mestre
aplicada ainda nos seus antigos e alteram o curso da história;
crianças e jovens pertencentes à de obras, e dos seus descen-
e novos membros. “O poder de Ellen, mulher enigmática que
seita. Ao longo do livro são- dentes.
ser diferente”. vive à margem da lei e cuja
Amor À Primeira Vista deiro, que conseguiu ver a pes- O Diário de Ann Frank,
Catherine Anderson, soa para além da sua imagem Anne Frank,
numa cadeira de rodas, e que Livros do Brasil
Ulisseia
por isso fez os impossíveis para
receber o seu amor e mostrar vam de fazer para sobreviver
Ricardina Macedo Juliana Senra
- 9.º B - que a sua deficiência não a - 6.º B - face a essa crueldade. A parte
tornava inferior, pelo contrário, que mais gostei foi quando ela
Actualmente, o livro que me Este livro chamou-me logo a se começou a apaixonar pelo
só fazia com que a sua determi-
suscitou mais interesse, e do nação e o seu sentido de auto- atenção quando o vi, porque já filho da outra família e se lem-
qual consegui adquirir algumas nomia aumentassem. tinha ouvido falar da história, bra da sua primeira paixão.
aprendizagens para o meu quo- Foi um livro que me mostrou como quase toda a gente. Valeu A Anne Frank é uma jovem
tidiano foi “Amor à primeira o sentimento de culpa e de re- a pena lê-lo, porque nos mostra muito alegre, mas que por
vista” da autora estrangeira volta de uma mulher de 26 anos a realidade e o dia-a-dia de uma dentro esconde mágoa e raiva
Catherine Anderson. que, aos 18 anos se vê presa adolescente judia que se sente por estar escondida do mundo e
Trata-se de um romance que a uma cadeira de rodas. Bem incompreendida por todos, ao por estar constantemente a ser
me permitiu compreender que como a dificuldade de afirmar a mesmo tempo que a sua família criticada por todos. No escon-
o verdadeiro amor não é aquele sua independência perante uma e uma família amiga dos seus derijo, com ela viviam os seus
que nos julga pelos problemas família extremamente protec- pais se vêem envolvidos no pais, a sua irmã, Mr. e Mrs. Van
físicos adquiridos, mas sim tora. meio da histórica e catastrófica Daan e o seu filho e mais tarde
aquele que encontra sempre Achei uma leitura muito in- perseguição dos nazis. O mais Dussel.
uma forma de os superar. teressante e compensadora, importante neste livro é que nos Recomendo este livro a todos
É uma história de amor entre que sugiro a todos os colegas. mostra quão cruéis os alemães os meus amigos e colegas.
uma paraplégica e um fazen- Espero que gostem. eram e o que os judeus precisa- Boa leitura!

Contigo, Amigos e Irmãos


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Jornal Rumos | 1

DIFICULDADES DE APRENDIZA-
GEM ESPECÍFICAS
cálculo. Por esta confusão tem
Iva Campelo Silva
- Professora - vindo a ser introduzida a pala-
vra Específicas para diferenciar
O termo de Dificuldades de de todo o “bolo” que engloba
Aprendizagem (DA) nasceu da os alunos em risco educacional.
necessidade de explicar o baixo Correia (2008, p.46) propõe a
rendimento escolar, sobretudo utilização da nomenclatura de
nas áreas da leitura, escrita e Dificuldades de Aprendizagem
cálculo, apresentado por um Específicas (DAE) para sin-
grupo heterogéneo de alunos, gularizar e afastar a confusão
aparentemente normais. especialmente vivida no nosso
Kirk, autor americano, em país. Também Serra, Nunes e
1962, propõe pela primeira Santos (2005, p.7) utilizam a
vez, uma definição no seu livro terminologia de Dificuldades
“Educating Exceptional Chil- Específicas de Aprendizagem
dren”, que tornou popular um com o mesmo intuito.
ano mais tarde e com o apoio
dos pais destes alunos, numa Definição de Dificul-
palestra intitulada “Conference dades de Aprendizagem age com o meio envolvente.” Apesar de apresentarem um QI
on Exploration into Problems of (Correia, 2005, citado por Cor- (quoficiente de inteligência) na
Específicas
the Perceptually Handicapped reia, 2008, p.46) média ou superior à média, não
Poderíamos colocar um grande
Child”. O que tornou aceite, têm sucesso nas aprendizagens
número de definições sugeridas
desde logo, esta definição
pela comunidade científica, que Factores de Identifica- académicas. Existe assim uma
prendeu-se com o facto da ên- falta de concordância entre o
se dedica ao estudo das DAE. ção
fase ser colocada em questões resultado real da aprendizagem
Optámos por utilizar uma, que Para identificarmos os alunos
pedagógicas em detrimento das e o esperado em função das
foi proposta por um investiga- com DAE temos então que
questões clínicas. Desde esta capacidades da criança.
dor português. considerar em sintonia com Ci-
época até à actualidade diversos “As dificuldades de aprendiza- toler (1996, p.25) e Cruz (1999,
autores de todo o mundo se têm gem específicas dizem respeito p.67) três factores essenciais - a Prevalência
debruçado no estudo aprofun- à forma como um indivíduo especificidade, a exclusão e a Embora no nosso país não
dado desta problemática. processa a informação – a discrepância. exista nenhum estudo de pre-
O vocábulo de DA, em Por- recebe, a integra e a exprime -, • A especificidade – As DAE valência das DAE, estima-se
tugal, tem causado alguma tendo em conta as suas capaci- manifestam-se na aprendiza- de acordo com investigações
polémica e tem sido utilizado dades e o conjunto das suas gem de um ou vários domínios provenientes de outros países,
com interpretações distintas no realizações. As dificuldades académicos ou cognitivos. que 5% dos alunos de todo o
seio dos vários actores edu- de aprendizagem específicas • A exclusão – Este critério de- sistema de ensino português,
cacionais (pais, professores, podem, assim, manifestar-se termina o que as DAE não são. possuam estas dificuldades. É
psicólogos, terapeutas, etc.). nas áreas da fala, da leitura, da Estabelece que se deve excluir de salientar que esta percenta-
Segundo Correia e Martins escrita, da matemática e/ou da uma série de problemas tais gem equivale a dizer que várias
(1999, p.6) e Correia (2004, resolução de problemas, en- como a deficiência sensorial, a dezenas de milhares de alunos
p.370) as DA têm sido inter- volvendo défices que implicam deficiência mental, o distúrbio apresentam alguma DAE.
pretadas num sentido lato, problemas de memória, percep- emocional severo... Acrescenta Tipos de Dificuldades de
como todos os problemas na tivos e/ou metacognitivos. Estas ainda que as DAE não são Aprendizagem Específicas
aprendizagem existentes nas dificuldades não resultam de causadas devido à exposição da Apresentamos, de seguida, as
nossas escolas, quem sabe pela privações sensoriais, deficiên- criança a meios socioeconómi- DAE mais frequentes.
similaridade entre os termos cia mental, problemas motores, cos desfavorecidos, nem à dis- • Dislexia – Dificuldade es-
(dificuldade vs. problema), por défice de atenção, perturbações pedagogia (ensino inapropriado pecífica de leitura (engloba as
desconhecimento ou até por in- emocionais ou sociais, embora ou insuficiente). componentes da descodificação
dução. Contudo, as DA devem exista a possibilidade de estes • A discrepância – As crian- e da compreensão).
ser consideradas num sentido ocorrerem em concomitância ças com DAE têm uma dis- • Disgrafia – Dificuldade espe-
mais restrito e específico de com elas, podem, ainda, alterar crepância entre o potencial e cífica de escrita, sendo a ênfase
dificuldades de leitura, escrita e o modo como o indivíduo inter- a capacidade de realização. dada no traçado grafomotor

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(forma das letras, espaço entre Salientamos que, nas respostas • com programas de eficácia uma definição portuguesa.
palavras, pressão do traço, …). dadas por parte do Ministério comprovada. Porto: Porto Editora.
• Disortografia – Dificuldade da Educação a questões fre- Fonseca (1999, p.187) adverte CORREIA, L. M. (2004).
específica de escrita, no que quentes, disponíveis no sítio que a maximização do poten- Problematização das dificul-
concerne a erros sistemáticos da Direcção Geral de Inovação cial do aluno com DAE requer dades de aprendizagem nas
e reiterados nomeadamente de e Desenvolvimento Curricular uma visão integrada da apren- necessidades educativas es-
ortografia, pontuação e sintaxe. (DGIDC), pode ler-se que estes dizagem, com a finalidade de peciais. Análise Psicológica,
• Discalculia – Dificuldade na alunos fazem parte do grupo- realizar diagnósticos diferen- XXII (2), 369-376.
simbolização dos números e/ -alvo do Decreto-Lei 3/2008 ciais e modelos de intervenção CORREIA, L. M. & MAR-
ou na realização de cálculos (que regulamenta as adequa- pedagógica individualizada, TINS, A. P. (1999). Dificul-
matemáticos. ções no processo de ensino e essenciais para a igualdade de dades de Aprendizagem: o
Atendimento dos Alunos com de aprendizagem dos alunos oportunidades educacionais. que são? Como entendê-las?.
Dificuldades de Aprendiza- com Necessidades Educativos Importa deixar claro que, Porto: Porto Editora.
gem Específicas Especiais). Contudo, as res- embora ainda se tenha um CRUZ, V. (1999). Dificuldades
De acordo com Correia (1999, postas educativas que esta lei longo trajecto a percorrer no de Aprendizagem: Fundamen-
p.370) surgiram internacional- permite dar, a estes discentes, nosso país, é imperativo que tos. Porto: Porto Editora.
mente, nos últimos vinte anos, não estão de todo clarificadas! as famílias e todos os profis- FONSECA, V. (1999). Insu-
diversos programas educativos Na grande maioria dos estabe- cesso Escolar: Abordagem psi-
sionais de educação trabalhem
eficazes, sobretudo para a inter- lecimentos de ensino, os alunos copedagógica às dificuldades
conjuntamente, com o objectivo
venção na dislexia, disortogra- com DAE não são alvo de uma de aprendizagem (2.ª ed.).
primordial de minimizar as
fia e discalculia. intervenção especializada, tão Lisboa: Âncora Editora.
dificuldades e maximizar todo o
É de referir que em muitos necessária para maximizar o SERRA, H. & NUNES, G. &
potencial individual dos alunos
países estes alunos são alvo de seu potencial. SANTOS, C. (2005). Avaliação
com DAE.
uma intervenção especializada, Na opinião de Shaywitz (2008, e diagnóstico em dificuldades
sendo assim receptores de p.283) qualquer intervenção específicas de aprendizagem:
apoios da educação especial. nesta área deve ser realizada: Referências Bibliográ- Pistas para uma Intervenção
O mesmo autor indica que o • o mais precocemente possível; ficas Educativa – Professores. Porto:
nosso país é uma excepção, • maximizando ao máximo o CITOLER, S. D. (1996). Las Edições Asa.
uma vez que não considera as tempo dedicado à instrução, Dificultades de Aprendizaje: Un SHAYWITZ, S. (2008). Vencer
DAE uma categoria da educa- distribuindo-o por frequentes Enfoque Cognitivo – Lectura, a Dislexia. Como dar resposta
ção especial, ignorando muitas sessões, em contexto individual Escritura, Matemáticas. Mála- às perturbações da leitura em
vezes estes alunos, deixando-os ou de pequeno grupo, com uma ga: Ediciones Aljibe. qualquer fase da vida. Porto:
sujeitos ao insucesso escolar duração suficiente; CORREIA, L. M. (2008). Porto Editora.
repetido, bem como ao aban- • por professores qualificados Dificuldades de aprendizagem
dono escolar. para o efeito; específicas: contributos para

Encontro de Oração – Bujedo


tivemos a primeira reunião em comparamos as respostas com utilizada na oração.
Joana Lopes
- Grupo Mesa de Pau - grupos pequenos onde falámos as dos outros grupos. Terminá- Durante a tarde ouvimos um
sobre as nossas experiências de mos com um tempo de silêncio depoimento e depois, em gru-
Partímos no dia 26 de Dezem- oração pessoal. Posteriormente onde tivemos a oportunidade de pos pequenos, discutimos sobre
bro, ao início da tarde, e após reunimo-nos todos (grupo realizar a nossa oração pessoal. o que tínhamos ouvido antes e
algumas horas de viagem e grande) no salão de madeira Ao final da tarde realizou-se, a fizemos as apreciações finais
várias paragens (devido ao onde aprendemos a preparar a celebração da reconciliação e, sobre o encontro.
chamamento da natureza), nossa oração e onde fomos con- no final do jantar, tivemos uma No último dia, após uma oração
chegámos finalmente. Depois vidados a dar o nosso coração oração especial onde pudemos final, partimos de manhã, com
de arrumarmos as nossas malas a alguém presente. Seguiu-se transmitir as nossas emoções e muita pena nossa, em direcção
fomos todos para um salão uma oração comunitária sobre sentimentos através do canto e às nossas casas.
onde treinamos alguns “villan- a criação em que cada um ficou da dança.
cicos” num ambiente alegre e encarregue de recortar um sím- No segundo dia, dia dos Santos
acolhedor. Mais tarde, seguiu- bolo para depois ser exposto e Inocentes, uma oração matinal
-se o jantar e, depois de comida explicado. centrada no dia. No final, reu-
a comidinha (que era mesmo Depois de mais uma “pequena” nimo-nos em grupos pequenos,
inha), recebemos as boas vin- refeição foi tempo para um preparando a nossa oração de
das oficiais e foi-nos explicado pequeno diálogo em grupos de grupo, depois de termos feito
o propósito do encontro. origem, no qual respondemos a cada um a sua reflexão pessoal
Na manhã do primeiro dia algumas questões colocadas e sobre a passagem que iria ser

Contigo, Amigos e Irmãos


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Jornal Rumos | 1

Filosofia, Retórica e Democracia


“é a persuasão que produz a verdade e não a verdade
que produz a persuasão”
tas. Este princípio baseia-se no soal e, através da manipulação versal”. Segundo o filósofo, um
Celina Vilas-Boas 11.º A
facto de cada indivíduo desen- da consciência dos seus alunos, conceito de “verdade pessoal”
Diogo Pereira 11.º A
volver uma consciência própria procurava que também estes não é razoável sendo apenas
Na Grécia Antiga praticava-se e, assim, construir a realidade aderissem às suas teses. aceite a ideia de “verdade ab-
um tipo de democracia, ini- que mais se aproxima das suas Como reacção à tendência soluta” onde a tese apresentada
cialmente limitada a Atenas, ideias. Um exemplo prático manipuladora dos sofistas surge é única e admitida universal-
baseado no debate de ideias aplicável é o caso dos surdos. a lógica de Aristóteles que, mente.
entre os cidadãos (exceptuando- Estes, apesar de terem as suas através da Retórica, procura Os sofistas actuais estão escon-
-se mulheres, escravos e mete- faculdades vocais totalmente substituir a manipulação sofista didos, não nos batem à porta
cos - estrangeiros) o que dava desenvolvidas, não são capazes pela técnica da persuasão. Esta nem precisam. Estão no nosso
azo à investigação pessoal e a de articular o universalmente prática aristotélica distingue-se mundo, bombardeando-nos
uma discussão racional sobre aceite. No entanto, cada uma pelo uso de argumentos capazes com verdades que pretendem
os assuntos em foco, referentes destas pessoas possui uma de convencer o auditório a tornar universais. Verdades
ao império grego. Esta política forma própria de se pronunciar. aderir livremente à tese defen- adulteradas com as quais nos

criava a necessidade de forma- Ao crescerem e viverem à mar- dida pelo orador sem recorrer tentam incutir ideias que,
ção dos jovens cidadãos como gem do dialecto comum, desen- a técnicas cujo objectivo seja apesar de falsas e pobres em
forma de os preparar para as volvem uma linguagem pessoal manipular a consciência dos valores, conduzem o indivíduo
discussões racionais em que que, neste contexto, podemos ouvintes. Assim, o indivíduo é actual pelo caminho da estan-
participariam quando atingis- comparar à verdade particular. livre de optar pela tese que mais dardização do pensamento.
sem idade suficiente para nelas Cada indivíduo forma uma se aproxima das suas próprias Esta linha comum anula a ideia
serem incluídos. Neste contexto linha de pen- ideias, não original de livre arbítrio, de
de discussão aberta surgem samento que sendo forçado discussão de ideias próprias.
os sofistas, professores profis- se restringe à a alterar a sua A existência pensante do ser
sionais que se deslocavam de consciência do noção de ver- torna-se, assim, algo secundário
cidade em cidade educando jo- mesmo, base- dade. Aristóte- na vivência diária das popula-
vens com capacidades financei- ando assim os les ataca ainda ções. O que importa é seguir o
ras para isso. O método variava seus ideais nos o relativismo que os outros seguem, possuir o
de sofista para sofista mas, seus valores pondo-o for- que os outros possuem, desejar
mesmo assim, conservavam al- intrínsecos. temente em o que os outros desejam, ser
guns aspectos comuns. Um dos No caso dos causa e de- igual. Dá-se primazia ao fútil
pontos em que todos os sofistas sofistas, cada fendendo uma do sujeito diminuindo o que
pareciam estar de acordo era um desen- ideia mais de mais singular ele possui: a
o relativismo, a ideia de que volvia uma abrangente de liberdade de escolha, o poder
não existem verdades absolu- opinião pes- “verdade uni- de ser diferente.

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Como Lidar Com o Terrorismo?


“penso que num caso de terrorismo, nem deve existir o
pensamento de avaliar a infracção”
igual, por isso merecem ser pessoa para pessoa? Todas estas Como já referenciei, todas as
Sandra Oliveira
tratados de igual modo, mas questões são levantadas, aquan- pessoas devem arcar com as
- 10.º A -
por outro lado, levanta uma do do levantamento da questão consequências dos seus actos,
«Terrorismo é um método que questão. E a motivação? Então do cosmopolitismo político. mesmo que se apresentem
consiste no uso de violência, porque nos vinculamos mais Na minha opinião, acho que arrependidas ou dispostas a
física ou psicológica, por in- perante os nossos entes queri- não existe uma definição para mudar tudo. Quando praticaram
divíduos, ou grupos políticos, dos? Como seria o mundo sem terrorismo, ou pelo menos não o acto criminal, ou terrorista, ou
contra a ordem estabelecida sentimentos? Eis uma outra consigo encontrar nenhuma que qualquer outro acto que pro-
através de um ataque a um imperfeição do princípio da esteja de acordo com os meus voque sofrimento ao outro, na
governo ou à população que dignidade humana. pensamentos. minha opinião, não pensaram
o legitimou, de modo que os Por fim, afirma que para que Estou de acordo com os dois no que esse outro iria sofrer,
estragos psicológicos ultrapas- isto aconteça, as emoções e os filósofos, que defendem que o portanto, julgo que deve existir
sem largamente o círculo das sentimentos devem ser educa- terrorismo pode ser limitado, sempre uma forma de condena-
vítimas para incluir o resto do dos em cada ser humano. mas não eliminado. Existe uma ção do terrorista, neste caso.
território.» Louis Pojman nasceu a 22 de fácil movimentação dos ter-
Martha Nussbaum nasceu a Abril de 1935 e faleceu a 15 roristas, pelo que acabariam
6 de Maio de 1947, em Nova de Outubro de 2005. Foi um sempre por conseguir escapar,
Iorque. É uma filósofa que filósofo e professor americano e estão mesmo dispersos por
intervém na área da filosofia que, como Martha Nussbaum, todo o mundo, em rede. Por
grega, da filosofia romana, da defendia que o terrorismo isso mesmo, o meu texto de
filosofia política e da ética. poderia ser limitado, mas não opinião, inicia com a interroga-
Do ponto de vista da ética, eliminado. ção “Como lidar com o terro-
Martha Nussbaum defende que Pojman, defende que a realiza- rismo?” e não “Como eliminar
«as acções moralmente correc- ção do imperativo moral cos- o terrorismo?”.
tas e louváveis são ditadas pela mopolita (ordem moral sobre os Em relação à resposta de
compaixão e simpatia, e não cidadãos) é uma resposta ao ter- Martha Nussbaum, estou em
por crenças racionais.» Mesmo rorismo. Segundo o seu ponto desacordo, pois um ser humano
assim, assume que a compaixão de vista, deveria ser criado que provoca a morte a uma pes-
tem as suas imperfeições. um governo mundial para que soa (ou milhares), que provoca É óbvio que ao atribuir uma
Nussbaum circunscreve o que todos os cidadãos pudessem ser sofrimento às pessoas, que condenação ao julgado, não
Adam Smith concluiu. Para julgados de igual modo, não interrompe e destrói núcleos iríamos adjudicar uma pena
avaliarmos o que é correcto, havendo espaço para injustiças familiares, não deve ser julgado perpétua, a uma pessoa que
não nos podemos basear na de sentenças. mediante o valor de com- atropela um indivíduo na rua
compaixão, pois é um sen- Defendia que os recursos paixão. Se todos nós, quando (dependendo dos factos asso-
timento instável. Por outro naturais do planeta, devem ser cometemos um erro, por mais ciados), mas deve existir sem-
lado, por vezes, o sentimento distribuídos igualmente por exíguo que seja, arcamos com pre uma condenação adequada
da compaixão restringe o todas as nações, instituindo as consequências, porque razão, a qualquer infractor da lei. Por
sofrimento aos nossos entes o valor de igualdade de na- um terrorista que provoca sofri- outro lado, penso que num
queridos. Ou seja, se um nosso ções, mas muitos problemas mento não há-de suportar com caso de terrorismo, nem deve
amigo está a sofrer, e se nesse se levantam com esta hipótese. o mal que fez? existir o pensamento de avaliar
momento se inicia um ataque Como se poderia assegurar Por outro lado, em relação a infracção, com o sentimento
terrorista, nós voltamo-nos que os bens eram distribuídos à resposta de Louis Pojman, de compaixão, pois esta é uma
mais para o nosso amigo, pois igualmente? Como poderíamos estou de acordo, pois é um situação onde se visualiza à
é-nos mais próximo, mesmo saber que os pobres fariam bom método onde a imparcialidade partida que havia a intenção de
que o ataque terrorista tenha uso desses bens? Como saber e a justiça predominam, mesmo matar e causar sofrimento, por
provocado milhares e milhares se estes bens não iam parar às que seja muito complexo de parte do terrorista.
de mortos e sofrimento. mãos erradas? Como assegurar instituir uma organização Em suma, o terrorismo é um
O princípio de Nussbaum é que uma boa vida aos cidadãos, se mundial, que julgue todos os acto do passado, do presente e
todos os homens têm dignidade a noção de boa vida varia de cidadãos. do futuro.

Contigo, Amigos e Irmãos


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Jornal Rumos | 1

Encontro de Grupos Cristãos


vários grupos. Todos os conjun- para descansarmos um pouco e da partilha.
Mafalda Cardoso
tos tinham um carimbo do seu comer algo. Depois, a parte mais divertida,
Raquel Oliveira
símbolo e um cartão rectangu- A seguir, os 7.º e 8.º anos os jogos. Fizemos grupos.
Sara Carvalho
- Grupo Alpha - 7.º ano -
lar com quadrados. No final de foram para a sala de E.T., onde Estavam sete postos espalhados
tudo cada cartão tinha de ter os realizaram uma dinâmica em pelo Colégio, e em cada posto
Finalmente tinha chegado o carimbos dos outros grupos. trabalho de equipa. Existiam havia um jogo. O objectivo
grande dia, o Encontro dos De seguida fizemos a oração da cinco grupos, que tinham como era fazer os sete jogos o mais
Reis do Grupo Cristão. Foi o manhã na capela, onde partici- objectivo fazer a maior quanti- rápido possível. Foi muito
primeiro encontro dos grupos pava toda a gente. Esta oração dade de barcos de papel pos- divertido! Este jogo serviu para
do 7.º ano, que se realizou no servia para reflectir sobre o dia sível, em 15 minutos. Em cada nos conhecermos melhor.
dia 10 de Janeiro de 2009, no maravilhoso que íamos ter. grupo havia um presidente, que Chegou, então, o momento da
Colégio La Salle, pelas 9h00 Depois fomos para a sala de tinha como função coordenar Eucaristia. Todos participaram
horas. audiovisuais fazer a apresenta- o grupo. Também havia um e reflectiram em conjunto. Foi
Começámos por fazer um jogo, ção dos grupos, desde o 7.º ano observador que registava os um momento calmo que serviu
que consistia em conhecer os até ao 5.º ano da universidade. acontecimentos. A seguir vimos para pensarmos um pouco
elementos dos outros grupos Cada grupo tinha um desafio, um filme e reflectimos sobre sobre os problemas do nosso
Cada ano tinha uma cor e cada e eram muito divertidos. Os ele, pois tinha uma grande lição mundo. Antes de sairmos,
pessoa um símbolo distinto, desafios foram feitos pelos de vida “ Os homens têm de lanchámos.
havendo alguns iguais. As alunos do grupo OUPA (1.º ano ultrapassar os preconceitos para Todos nos divertimos muito e
pessoas com símbolos iguais da Universidade) que haja paz”. acho que deveríamos repetir a
juntavam – se, formando assim Tivemos um breve intervalo, Agora era a hora da refeição e aventura!

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ao Serviço da Educação Cristã

EDUCAÇÃO VISUAL
Estes trabalhos foram desenvolvidos no âmbito da disciplina de Educação Visual. Tudo começou com uma espécie de jogo. Foram co-
locados num saco várias e diferentes palavras e cada aluno retirava, ao acaso, uma. O desafio estava lançado... a palavra que retirassem
correspondia ao tema do trabalho a realizar... O objectivo era que cada um, individualmente, fizesse uma “desconstrução” da palavra,
tendo em conta a sua vivência, experiência e gosto pessoal...um trabalho baseado na realidade própria de cada autor .

José Roberto Gomes


- 9.º C -

Tema: Imagem

Este trabalho tem como tema “Imagem”. Nas margens coloquei


a moldura do quadro, pois é nele que colocamos as imagens,
retratos, recordações, fantasias e tudo aquilo que gostaríamos de
reviver. O olho é o que nos permite ver a imagem, admirá-la e
apreciá-la, criticá-la e adorá-la. Dentro dos olhos tenho o céu, que
é uma das coisas mais bonitas que há. As nuvens significam os
nossos erros perante o ambiente, pois também é dele que vêm as
imagens mais bonitas que há no mundo.

Cláudia Gomes
- 7.º C -

Tema: Dor
Para mim “dor” pode ser muita coisa e por isso, neste desenho,
represento a dor em vários sentidos: sofrimento, solidão e des-
prezo. No centro coloquei uma personagem que me representa a
chorar para uma rosa que, supostamente, me foi oferecida por uma
pessoa que eu/ela gostamos ou gostávamos muito. Nos cantos
coloquei outros sentimentos que a mim me fazem sofrer, como a
solidão e o desprezo. Os quadrados pretos e brancos significam a
confusão que, por vezes, sinto e os quadrados coloridos significam
que existe possibilidade de “sobreviver” à dor.

Roberto Barbosa
- 9.º C -

Tema: Número

Para representar a palavra “número” baseei-me em algumas pala-


vras que relaciono com o conceito “número”.
Escolhi um fundo branco e desenhos a preto e cinzento por serem
cores neutras, pois a palavra número não me sugere nenhuma cor.
As escadas em direcção ao Sol representam o infinito; os dese-
nhos entre os algarismos representam o estudo, a matemática, a
quantidade e a escola, palavras que eu relaciono com o “número”.

Contigo, Amigos e Irmãos


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Jornal Rumos | 1

Corta-mato Colegial
escola de todas as outras e a terminei a corrida em segundo 4.ª Inês Campos - 7.º C
Joana Lopes
- 12.º A - fazem ser tão especial e adorada lugar. Depois deram-nos uma 5.ª Raquel Oliveira - 7.º C
por todos. senha para ir à cantina buscar 6.ª Joana Carvalho - 6.º C
Nem chuva nem frio nem um lanche. No final recebe- Infantis B (MAS)
lama conseguiram deter os mos as medalhas e em seguida 1.º Miguel Vieira - 7.º C
Rafael Carvalho houve um jogo entre profes-
mais corajosos do Colégio La Ricardo Falcão 2.º André Fernandes - 7.º A
Salle. Ninguém gosta de cor- sores e alunos. Os professores 3.º Rui Loureiro - 7.º B
Rui Loureiro ganharam e bem!
rer à chuva, ninguém gosta de - 8.º B - 4.º Cláudio Oliveira - 7.º A
se sujar, de cair e muito menos Esse dia foi muito fixe. 5.º Serafim Silva - 6.º A
de perder sapatilhas na lama, Pedro Correia 6.º Tiago Domingues - 7.º A
mas para quem correu pouco No dia 20 de Janeiro de 2009,
- Professor - Iniciados (FEM)
interessou; o realmente impor- no Colégio La Salle, decor-
reu o corta-mato colegial, ou 1.ª Vera Oliveira - 8.º B
tante era terminar a corrida sem Classificações
apara-lama colegial, porque a 2.ª Lília Andrade - 7.º A
desistir. Não corri, mas em cada
pessoa que chegava à meta quinta estava completamente Infantis A 99 (FEM) 3.ª Cátia Loureiro - 8.º C
enlameada. 1.ª Maria Peixoto - St. Eugénia 4.ª Sara Vicente - 7.º B
sentia um orgulho inexplicável,
Neste ano estreámos um novo 2.ª Joana Fernandes - Areias de 5.ª Adriana Fernandes - 7.º B
afinal todos tinham conseguido
percurso, devido à construção Vilar 6.ª Sara Gomes - 9.º B
acabar uma prova que nem
sequer fui capaz de começar. de um novo pavilhão. Alguns 3.ª Ana Simões - Areias de Iniciados (MAS)
colegas mudaram mesmo de Vilar 1.º José Silva - 7.º A
Por isso sentia-me bem a ajudar
raça nas pernas devido à dita 4.ª Cláudia Gonçalves - Adães 2.º André Lopes - 9.º C
as pessoas que iam chegando,
lama. 5.ª Sara Faria - St. Eugénia 3.º Bruno Sousa - 9.º A
porque sei o quão difícil é cor-
Podíamos dizer os lugares de 6.ª Laura Mano - Areias de 4.º Ricardo Falcão - 8.º B
rer (ainda para mais naquela
Vilar 5.º Vitor Sousa - 8.º C
quinta) e o quão importante cada ano, mas deixamos essa
é sentir que temos alguém à tarefa para os professores, Infantis A 99 (MAS) 6.º Roberto Barbosa - 9.º C
nossa espera para nos dizer que porque é secante. No entanto, 1.º José Viana - Areias de Vilar
2.º Carlos Matos - Areias de
Juvenis (FEM)
fomos os melhores nem que podemos destacar que a nossa 1.ª Ana Cunha - 10.º A
tenhamos sido os últimos. E foi turma conquistou 4 medalhas. Vilar
2.ª Sara Gouveia - 11.º A
na terça-feira, dia 20 de Janeiro No fim, tivemos direito ao 3.º Alberto Silva - Adães
3.ª Angelina Costa - 10.º A
de 2009, quando estive mais tradicional croissant, mas os 4.º Alexandre Martins - Areias
4.ª Maria Ferreira - 8.º C
próxima dos membros da or- freskys foram substituídos de Vilar
5.º Ana Oliveira - 10.º A
ganização, que me apercebi de pelos live tea, porque apesar de 5.º Bruno Costa - Areias de
6.ª Tânia Barbosa - 8.º A
todo o esforço que eles fazem tudo, estamos em crise e cinco Vilar
para que tudo corra da melhor 6.º Cristiano Nogueira - Areias Juvenis (MAS)
cêntimos é muito dinheiro. 1.º Sílvio Parga - 8.º B
forma, estando a chover torren- Gostámos muito do corta-mato, de Vilar
2.º Diogo Pereira - 11.º A
cialmente, ou estando um sol mas só demos trabalho às nos- Infantis A 98 (FEM) 3.º Carlos Costa - 9.º C
abrasador, pensando sempre em sas mães que tiveram que lavar 1.ª Susana Ferreira - 5.º C 4.º Constantino Correia - 7.º C
primeiro lugar nos alunos que a nossa roupa imunda. 2.ª Cláudia Reis - 5.º C 5.º Carlos Rodrigues - 9.º A
nem sempre sabem reconhecer 3.ª Alexandra Santos - 5.º A 6.º Vitor Carneiro - 8.º B
o esforço feito pelos docentes, Nuno Gomes 4.ª Andreia Gomes - 5.º A
que sempre nos acompanham - 5.º B - 5.ª Ana Silva - 5.º C
Juniores (FEM)
nos estudos, correrias, brinca- 1.ª Natália Costa - 12.º A
6.ª Joana Sá - 5.º B
deiras e nos transmitem e cul- No dia 20 de Janeiro, houve um 2.ª Betânia Saraiva - 12.º A
tivam valores essenciais para corta-mato cá no Colégio La
Infantis A 98 (MAS) 3.ª Juliana Cortez - 12.º A
1.º Pedro Ferreira - 5.º C 4.ª Helena Martins - 12.ºA
a nossa vida. No fundo, sem Salle. Nesse dia fomos visita-
2.º Nuno Gomes - 5.º B 5.ª Rita Dias - 12.º A
eles nada disto era possível, e dos por várias Escolas do 1º
se não fossem eles não sairía- Ciclo que puderam assistir a 3.º Ricardo Sá - 5.º C 6.ª Soraia Coelho - 12.º A
mos daqui com um espírito peças de teatro, filmes, realizar 4.º Constantino Ribeiro - 5.º B Juniores (MAS)
desportivo tão desenvolvido, artes plásticas e correr. Quando 5.º José Araújo - 5.º C 1.º Sérgio Cruz - 12.º A
e visto que foi o meu último chegou a vez do 5º ano, co- 6.º Afonso Costa - 5.º B 2.º Nelson Rodrigues - 12.º A
ano e portanto o meu último mecei a corrida em primeiro, Infantis B (FEM) 3.º Emanuel Costa - 12.º A
corta-mato, espero que tudo continuei em primeiro mas 1.ª Maria Lopes - 6.º A 4.º Tiago Matos - 12.ºA
isto se mantenha, pois são estas mesmo em cima da meta fui 2.ª Adriana Carneiro - 7.º B 5.º Jorge Barbosa - 12.º A
actividades que distinguem esta ultrapassado por um menino e 3.ª Liliana Alves - 6.º C 6.º Ricardo Simões - 12.º A

38 2008 | 2009
Há 75 anos em Portugal, 1933 | 2008
ao Serviço da Educação Cristã

Infantis A 98 (Femininos) Infantis A 98 (Masculinos) Infantis B (Femininos)

Infantis B (Masculinos) Iniciados (Femininos) Iniciados (Masculinos)

Juvenis (Femininos) Juvenis (Masculinos) Juniores (Femininos)

Juniores (Masculinos)

Contigo, Amigos e Irmãos


39
Jornal Rumos | 1

ÚLTIMA PÁGINA Novas do Mundo


Lassalista

La Salle de Palência (Es-


panha), premiado por ini-
ciativas de qualidade

O Colégio La Salle de Palên-


cia (Espanha) foi distinguido
pela Secretaria de Educação de
Castilla-León com o prémio
“Melhores Inicitivas de Quali-
dade” pelo “Projecto ESENS”,
(“Educando a Sensibilidade”),
que se destina a formar os
professores em habilidades
emocionais, a educar os alunos
na sensibilidade e a melhorar
a comunicação Pais-Escola. O
Colégio recebeu pela distinção
3.100€.

Alexandria (Egipto) – 80.º


Aniversário do Colégio La
Salle São Marcos.

O início das comemorações


dos 80 anos do Colégio São
Marcos começaram no dia 27
de Novembro passado, sob a
presidência do Irmão Provincial
Georges Absi. Os seis colégios
egípcios, associam-se ao de São
Marcos nesta hora de muito
regozijo.
Este evento é dedicado ao tema a tempo.
Sara Martins
- 9.º C - “Natal” nas suas diversas repre- Neste evento participaram 110
Praça San Xoán Bautista
sentações, apresentando obras barcelenses, de várias faixas
de La Salle
Pela quinta vez consecutiva, o nas áreas de Pintura, Desenho, etárias, sendo quarenta e qua-
Município de Barcelos voltou a Técnica Mista, Fotografia, Es- tro desses participantes do La
A família La Salle de Santiago
apelar e a lançar o desafio aos cultura e Instalação. Salle. Com os dezanove talen-
de Compostela viu o seu labor,
jovens talentos do concelho Os projectos foram apresenta- tosos trabalhos expostos na
que dista já de 1923, reconhe-
para exporem as suas capaci- dos e seleccionados pela pro- Galeria de Arte Municipal, o cido pela Câmara de Santiago
dades artísticas, participando fessora supracitada. nosso Colégio marca, uma vez de Compostela, quando no dia
em mais uma edição da Mostra Começaram a ser desenvolvi- mais, a diferença. 21 de Novembro último viu
de Arte Jovem. dos os projectos destacados nas A Sessão de Abertura teve lugar atribuído o nome do seu santo
O La Salle participou com áreas de Escultura e Desenho. no dia 18 de Dezembro e a ex- fundador a uma praça daquela
vários projectos, sendo orienta- Depois da inscrição feita e dos posição será encerrada no final histórica cidade galega. A inau-
dos pela professora Diana Fer- trabalhos a ganhar forma, sur- do mês de Janeiro. guração da dita praça esteve a
reira, no âmbito das disciplinas giu então necessidade de algum Um evento que põe à prova cargo de um antigo aluno do La
de Educação Visual e Educação trabalho de casa, para que todos a criatividade e o talento dos Salle, D. Xosé Sánchez Bugal-
Tecnológica. os projectos fossem concluídos jovens barcelenses. lo, Alcaide da cidade.

40 2008 | 2009

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