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vs nies ' §.4S aie redach. Entre els, este de ucla “Garcez marca presenga plas suas pecularidades. to desvelaros mitos que cercam oatode escrevere focalzara vedagio a partido svjeto que a compe provoca a mudanca de atitude do letor em relagio 8 escrita, TECNICA DE REDACAO O que é preciso saber para bem escrever Desconstr lias equlvecadas, como 8 suposieio de que escrever bem requertalente que €de poucos. Ao ontrrio, motta que, palo menos para asnecessidaes prticas, um bom ‘texte procede de muito trabalho com alinguager. Lueflia Helena do Carmo Garcez ‘Ao waduaitconceitos complexes para ‘uma exposeao quase informal e rantero tome uma ctivante Conversa com oletor sobre o universe Inge sett poe 2 quem prcreas paginas deste = ‘olumeconhece’»natuera 3 iB vigdnias da exertae asim, ce ‘conseguir patii-a de forma licida = ‘e sempre enriquecedora, = = ugia Codemartor ii dere vanes Nevom. 50690-0852 Gs: ‘sor: Gace, Lctia He Tia Martins Fontes {2s ao 2008 BELATRIX 806.90-085:2 Gast AaUIsi¢ho POR REPOSIGAO 20k00 FoR, 17 Hae 208 reaisrno (ANA 2355 vonop sea “11. ‘oe tsames 80091032155 OSD 134 | 1 | i Indice Inuredusto Capitulo 1 ~ Os mitos que eercam o ato de eserever I. Verdedes e mentias 2. Reconsiderando eengas 5. Novas aitudes em relaplo i ese ‘Prin deserts. Capitulo 2~ Como exerevemos, I. Outre vedesacerea do ato de eserever 1 Aeaeita como processo 5. Conhecendo melhor o process de esrita 4 Novos procediments na eee. ‘Pris de eent. Capitulo 3~ A qualidade da etura Oqueé lite 1 Reeutsos para ura eitura mais prodaiva 5. Os tipos de leita ses obetvos 4 Procedimentos eseagicos de leiturs. 5. Conhecendo melhar 0 proceso de situa 6. Pritice de lets Capita 4 Da leitura para a excita, (Oabutho com a meméria 2. Resumos, esquemas eparifases xi 0 u " 20 2 a 23 Ey 0 » 30 as 5 ” 0 ° 2. Conservande ¢revilizando qve fi ido 1 ites ce sates Capitulo $~Decisbes pretiminares sobre o texto a produsir 1 Tomando decisdes 2. FangBes da linguagem 5 Decistes em relago is etrtaras 4 Género.e tipo de texto 5, Decitdes orientadoras 6: Prtea de tomada de cacies Capitulo 6A ordem das iaias 1. A concep das das 2 Das aotagdes par texto, 3. A ongnieag das ties : 4 Da concepeio& organiza das is 5 rica de organizap.. Capitulo 7 0 entrelagamento das iddlas 1 O teidosparente do txt 2. Mecanismo de coestotexual 5 Problemas decorrenes de austncia de coesio 4 Buuelaande as dias, 5. Pritic de envelagamento Capitulo 8 ~ A reeserita de textos. 1A teeta como avalagdo par a roescia 2A impesselizato do texto 3. Uso do voesbulisi 4 Estruura dos peviodos 5. pontuagio| 6A Guesto de ontop : 170 tea do sina! indicativ de cr Carta ao eto. Bibliogrfia comentada de apoio a0 aura “Biblogresia para aprofindamento 2 39 6 6 6 ~ a e 87 87 97 108 110 mm aL iz us 2 13 125 5 127 139 BS 136 Be 140 143 145 ur ~ "0 exerever no tem fim “Sribonl mult deo Pabulas Pa ‘Adsina, Cristina, Fabiana, Gabriel e Ana Flin, | | : f vsoinamnaqvuoy Introdugao Produsis textos ¢ uma stividade exremamente neces tanto na vids escolar como na vid profissional eno da--dia. Entrant, no meu clio docents tenho encontadoaluns, {ovens e adultos js formades, ensiotes,assustados, desencare. Jados; e pincipaimente,cesortentades quanto 48 tabiaaces ‘alts necessias 20 convivio mai naturale simples com ‘eres que muitasdesas posigdesnegatvas em ras 0 ate de escrever haviam sio lentamente constrldas ao Ton- {0 dahistria escolar de eada um e que proviaham de um des Conhecimento da natueza, das especificidadese das exigén- ‘ae da exerila,Eximulads por alunos ecolegas, deci orga hizar as reflees desenvlvidas to longo de muitos anor de trabalho, Nio quis produzie um tatado academico acerca de eda, nem um liv dio, no sentido usual dase manual scolar, nem também um lio de exerccios impestons de ‘reinamento (pois ha muitos, e bons, no mercado). Par, enti, das obseriapSes anoudas durante cursos © converras com alunos (professors ¢ futuos professors) de Universidade, das minhas pesquisas em linglistica, de meu in- Terese por depoimentos de escritores, e de minkas proprias ‘experinclas como pessoa que escreve Sempre acreditl que ‘an ensnar a exerever ea necessri vivr intensamente 0 fesafio da minba propa escria ‘Adoio 1 vertene te6rice que v8 a lingua, nfo apenas como uma heranga socal, mas como uma forma de apo, un xv recwca De REDAGAO ‘modo de vide social, ume consrugéo coletiva. A intersgto ‘Yerba as rlagdescoletvse sociisconsiutivas do jogo da Tingusgem, como elementos fundamentals que se conjugara ‘nv construed da lingua, exercem sobre mim um fseiso que sentido exstncin. Assim, no posso focalzar a produ- ‘lo de textos restitaaum conn limitad de regras que po- ‘em ser repassadas, memorizadssesplicadns sem a paricips- loc interertncia do sujet, Ease &0 agente de uma 930i {encional eesatdgic sobre o interlocutor ou sobre o mundo, ve coostoirealidadese interpetagdes, numa determinada Sug ele ‘rocuei, neste liv, desmitifienr, desconstrir ids ‘euivoeadns,provocar umé mudanca deaitude em relagdo 20, [Mo de exorever e, cnseqentemente, a0 de let, No proponho {areas que se exgotam em si mesmis, mas procuro abrir no- ‘os horizones peta uma pitca consnua e sempre eniquece ora do univers lings, da auto-etima e da atividade in- tect do leita, sere este lvro para quem esthpessoalmente interes sao em renovar suas proprasprticas de escia, mas penso ‘que professores que tnbalham com o ensino de redapZo em ‘guslquer nivel so inteiowtore bem-vindo A rellexdes Que roponto Capito 1 Os mitos que cercam o ato de escrever 1 Verde e mentiras rans vida escolar, voo! deve ter erisalizado alguns sitoe a respeito da produsso de exos. As aividades escoares os livosdidtico, pais, eolegs, bem como alguns profeso- fs, conti pa que tenga, fem sempre ae mis ale {ndas,fovemn se configurando ese enazastem, Poets pes. {bas conseguem escapade um conjunc equivecado de n- Aydaciasesnstrur uma relapio realmente studével com oat0 e escreverDessa forma, ios ovens eescem pensando que rues sere bons redatores, qu ifm texto pésimo eque nob formas de melhorar o desempenho na produgfo de textos. Eo [seu ato? Sel for, voce € uma excep, ols até mesmo pro Fissonas maduros demonsvam insegirana em rela 8 p= ‘rin expretdo exci Embora seja uma das tei mais com- Dlexas que ss pessoas chegam a exccutar a via, principsmen- fe porgue exige enolvimenta pessoal erevelasie de caractrs- ‘eas do sit, todos podem eserever bem, (Quais slo ae fle renga, os mites mais feqdenes em telagio esrits? HA motos, mas agu vamos rele acerca os mais devatadores, que sfo os que levam alguém aasred- {ar que esever sre un dom que poucaspessons mm ato ‘spontinee que af exigeempento, uma questo que resolve ‘com algunas "das"; um ato isolado, designdo da eiue; tlgo demecesdrio no mando modern; um ato atnomo,des- ‘inelado tas priicar sci E f 2 rEewtcs De aszAcdo 4) Btcreveré uma hablidede que pode ser desenvolvida ‘endo um dom gue poneas pestoes at “Bu ndo tenho o dom da excrita” “Nao ful excothido” 'N&o rece ese talento quando nate" ssss so algumas das sfirmagdes mais feqlentes etre alunos de cursos de ‘Ho de textos, blogueados ciante ds pagina em branco, Zclzo {ue no estamos watando, aqui, da escitaerénia. ‘Aseria € uma constiugto social coetiva tanto na histria ‘humana como na hiss de cada indvidao.O aprendi press ‘O que val determina o nosso grau de fase com = cscrita € 9 modo como apendemos a esrever, a importinca, {gue o texto escrito tm para nbs e pars nosso grupo soc Intensidade do convivi estabelecigo com o texto eer feqancia com que ecrovemes. Consaquentement, sf eat Stores qe vio defini também nossa maturgade e nose de- sempento na produgio de textos. "A nordo de dom, embora polémica e questionsve,pode- ria ser apliada s alguns poucos ginior da iterate. Mesmo sim, arevelogo dessesgbnios 6 acontece depois do proces fo de aprendizagem e do convivio Intenso com a lingua esr 1a Ninguém nasce estore process que wansforma algun em um artista da plavra ¢ ainda um enigma. Entetanto, ve ‘mos oar alguns depoimentos © exerploe de ecritores porque ees ata com as plavres € muito evident, e multos passa Dor etpassemethanes sor edatores leigoe Caso ese ose ti dam nao, qual seria o papel da escola? 0 qe acontece- tis com aqules que, endo reebido 0 dom, nunca foram ale botizadoe? Tos. Veiga, senomado autor brasileiro, admin que até mesmo o alent, oeapio ou @ dom dependem de muita per fineecla Como comeyou eerie? ol proceso demoed, ‘Quando reso eporimentarecraver no conse de primera ssaras QUE c8xCAM0 470 DEESCREVER 3 ve sere una Mtr no gone edesonimel. Eu eta der brio ufo mo mati do qu esr. Mes quand _gome ogee tala entree os pores ram tbat qe Sete ut ‘Feapar defer leo jal acabe volando & ha Velt ow ‘er apanke ca ean ~ ait qu um da etre ume Mitra ‘que guand de caoga fiat ge nove ums com ant Eoweronagl ea la eri aprerntve. Conteris © pote ‘bo reniods. énimad, etre our touras historia, mes Saute permanente ar due bathe cea ar deri ue ‘gene safe nel no slo derrot, sb igs pao fre ‘Ee ta Wel. tp] 2 preciso, anes de tudo, compreender que todas as pes soas podem chegar a produit bons textos, ¢ que isto fo € ‘uma questo de ser “ungido”peloe deures que escolhem os ‘mais talentosos £ necesséri tmnbém identifica blogusios Porventura construidos ao longo da vida escolar e teatar limind-os. 1) Bscrever dum ato que exige empenho ‘trabalho e do um fendmeno espontineo ‘Muias pessoas acreditam que aguees que redigem com evenvoltaraexecutam esa tarefa como que respira som ® ‘enor difculdde, sem o menor esfoeo, Nio€ astm Escre- ver 6 uma das atvidads mais complenas que o te humane pode realizar. Faz rgorose exigtacias & memrae a0 10 io. Aagilidade mental ¢imprescindvel para que todos os a=. pectosenvolvidos na escrita seam articulados, oordenados, hnrmonizados deforma que o texto seja bem sucedido CConhecimenios de natureza diversas¥o access para sue o texto tome forma. E necessirio que oredator wie s- ‘ullaneamentese0s coahecimentos relatives a0 assunto que ‘quer tats, a0 glneto adequado, 8 sitaglo em que 9 texto € roduzido, 20s possveis latore,& lingua suas possiblda 4 Eewica De enacio des esilsicas, Portant,escrever nto é fel, principalmen- te, excrever €incompatvel com s preguga. ‘A arefa pode i Fieando paulatinamente mais fil para profissonas que eserevem muito, todos os dis, mak mesmo fssestestmunham que 6 un trabalho exigent, easativo,e que mitasvezes, insatisfatério frustrate Sempre queremos um texto ainda methor do qu que chegamns a produce povess ‘mento. O que admiramos na literatura jstamente ets expe cifiidade, essa possible de expandir pela playa eserita emogées, pensamentos,seasapbes, signifiedos, que nbs, le- £05, nfo Conseguimos taduzir com propsiedade Contnuemos com o depoimento de Jose J. Veiga, agora ~ O enkor émitoconhecid por restreerinceivantonan- ese tron Por gua 0 srhorrteren? 2 por coma desma grande inatepdo,Yocs agin at ‘oto, fd viral, mas, guando quer pr agua no pope tom que usar Inguogen. Al vocd dscobrs gue a Tage Iosea Mio acompare o que voce quer fer EntSo 008 fi Irabethande,rabelande pare chegr o mas pixino postive Por eo a linguagam do enor & io See, aban: “2. Bu me iio muto pare no fzer gue ou Ingo _gom popular sedi “enceringiga Bu dsbasio o ext. Tro Sagope pare dear apenat ogee tem pss, 2 east, Para refltir sobre estas quests, consiere 0 poems, clissce, de Carls Drummond de Andre, em que ess lt: ‘lo de necessidade, amore confit em reapdo As palavess & [presentada de mancira exraordingtis: ( + (osiros que cexca aro oe ssceere# 5 OLUTADOR uwcompinm —Laacompines spate soot Goccitpens, Breet Sl Sisidiicctin — acecioyds ‘Seer sigs Swede dee Sateen | iieumene bape Sree ©) Bsereverexge estudosérioe no uma competéncia ‘que se forma com algumat “dices” A iin de que slgumas indica e ruqus ripidos de ‘ima nora podem solucionar problemas de producto de tx tos, tanto para candidatos a coneursos como pra profssicnais ‘ ecyica DE ReD4¢0 ave precisa mostrar competéciaetria em curtssimo pra- {p,tem enginado os apressdose enriqucido muitos danos de ttcla oe ersinhos Muitosprofessoresoferecem wma espési de frmulio ental do que seria um bom texto para que o estudant pre ‘ha as lacunas,aereitando que prescrever esse procedimento, ruitas vezessufiiente para conseguir desempeaho minima ‘num concur, & 0 objetivo da escola Formulas pr-fabricadas de textos e “cas” soladasape- tas conrbvem para amontagem de um texto defeituos,tun- ‘ado, atti, em ques vox o aor se nla para Gar Taga @ Cliches, caves, frases feita epeasamentos alheos "Astra vem das escola pesos denvo das possibili esd ling do giner, Eserever bem é resultado de um per- ‘Soro contituido de mute pita, muita reflex emits lata ta. Euma ago em que o sito se envalve de forma ttl com. oa bagngen de conhecinients e experince sobre o mundo € fotre linguagem. Nfo existe exquemas pévies ou otros inflivee que possam substitu al envolvimeat. Ba voz doi dividuo que oven o text, portant este €imprevisivel ‘Uma redago por ms, alguns exercicis esposdicos de produgdo de pesbenos techos nfo formam um bam redator ecesiroeseoter empte, excever dos os dis Server 9 bre arstoe diverso,exerver com divers objtivos, escre- ‘yerem diversas situagbes ‘Associadas a mula priia, as “eas” forncida a patie de ifiuldades reas viveneiadns na produso de textos podem fer itis, esclarecedors,uminadoras. Quando esto isladas de uma prtca intense, nfo ajudam em nada. 1 Eserver éuma prin que 0 ertcalacom a prea da lelura B improvivel que um mau leitor chegue a eserever com deseo pea eta gue aiamos a ests pe prise do lingua esenta. Para nos comunicarmos oralmente ‘poiame-nos no context, temos 2 colabragto do uvint, J osuaras que cexcaM 0 470 DE ESCREVER 1 #8 comunicagi escrita tem suas especificidaes, sus exgin- Clas Esasexigdncias adv do fata de extarmos os commtni- ‘ando a distnea, sem apoio do conexto ou da expres fax ial Tatamos de forma diferentes sinttxe, o voeabuliro ea ‘ropra rganizacio do escurso.& pela convivenia com tx. tos eserios de diversos glneros que vamos ineoporanda de nostashablidades um efetvo eonhesimento dest, ‘Além de ser impreseindivel como instumento de congoi- ago dos conhecimentos a respeito da lingua dos tpos de texto, letra € um propulsor do desenvolvimento das babii ddades cogntvas. Eavavetantos procedmentoritelechnis © ‘exig tants operases ments que o bom leitr adie maior glade ce racioclno, ibaa que se consierae que etre uma da formas mais ficients de aceso 4 informest0. Seu exerci intensa ‘constants promove a alse ea reflexio sobre os fenbmenoe € aconteeimentos, tomando a pessoa mais erica e mais resi tented dominasdoidealégica. © que ¢a letra &0 nosso as sunt do eapitalo 3 ©) Bscreverénecesslo no mundo moderna Observarse que cidado comum, dependendo do undo profesional a que perience, esereve muito poueo, Hoje, tudo ‘est muito automatizado a relagdes humana pr internedio 4a esrita podem ser reduzidas 20 minimo:otelefonecealve & ‘maior pate dos problemas do cotdiano. Alguns conseguem ‘mesmo reduzir sua atvidade esrta asin de cheques ¢ ‘ocumentos Por outo lado, paradoxalmente, 0 complexo indo con temporineo esti cada vez mas exigente em relacio ctr Precisamos de documentos escits para exist, ter, star ¢ ossur: cries, certicados, diplomas, estas, declrages, contats, escriturs,cédlas, comprovants, existe, recibor, Felatcos,projtos, propostas, comunicadosinundsm 2 noes vida eotidina, Tudo o que somos, temos, realizamos ou dese- ® rice De ae04cio Janos cesizar deve estar legiitmado pela palvea esta Vale everito. E nossa hablidade de eserver 6 exigia,investign- 4s, vedi, avlinda, sempre que aos submetemos qualquer proceso eleva, sempre que nos propomes a intcgra 08 d+ {os que conforma o sistema dacidadonia urbana. ‘Memo na informéties, edo & mediado pela eves: Nax vygar ou conversr na Internet exige um convivio especial com ‘Tesora, O ue aes ce resoiviasimplesmente com ume liga- {ho elefnien pastou a ser subetitldo por um texto escato ‘eanenldo via fax o8 rl. “Alm dio, enguanto 0 trabalho primaio vai sendoati= ‘auido ds miquinas,exigem-se dos homens as habldades que Ths ado exclusives, como a producto de textos. Os profissiow ‘nis qe dominam ests habliades mais compexase sofisi- css tem mals chances no mereads de waa, «cae din rai sles, {9 Braver um ato vineulado a prities socials “Todo ata de escrit pertence a uma pética sola No = serve po eseteverA cerita fem um fenlido e una fang. Cone vimosno item anterior, toda a nossa cvlzago ociden- {ele egulada pea esorita, Pn nés, vale o escrito. Pel escrita ‘xtamos asndo no mundo, estamos nos relacionando com os ‘outros e aos consid como autores, como sujeitos de ua ‘or. Veja o exemple desta carta enviads 0 joral CoreioBra- _2Mlense por ua itor: ‘Prinara de nado, gavaria de perabenaro Joma! que & to bam. Paraine! Segundo, gosta de exar © mink op ‘go vbre ator qu et aoabands com Brann tines naa fms Beta no mew aro de ing, na quiere (da ‘Srawondo comayomor a debater «pobre fome nos pales, Iicndo o Bast profesor cou gt ua namorode tabla | sas NapSer Unis, gu em Bresl,e nope des de nos (s1ar0s Que c=xcias0 470 DEESCREVER ° ‘nfrmar sobre a populogtigue e morrendo defame no Br SH Endo ta homba” sabre noe 9 mies de pesos Inorrem defame ete eat momento no Bra mat dou ‘popula de argentina. fro me dou mat od, rie ‘or gue fg un spel: po oor, vamos tomar una prove. fir, Bras!Ogovero nfo do ine edpado 4 scedase também £, ne somoreupidorpodonas on par lo me ‘hon tenor controlar scab meta calare Eesn carta € um exemplo de como a paticipao pela x- mta contre ao individvo im nove canal de sslacionamento fom o mundo. Plo texto escrito modificamos o nest conex toe nos modificamossimultaneamente ‘Assim, aredagdo escolar, isolada, desvinulads do que o individ realmente pens, scredia,dfende e quer compat Thar ou exper ao out camo forma de interagio no pode set considerada esrit, mas apenas wa forma de demonstagdo 4ehabiidedes gramaticas “A producto de textos ¢ uma forma de reorganizagto do pensareato ¢ do universo interior da pesion. A esecin no € ‘pengs uma oportunidad para que a pessoa most, comusi- «que o que sabe, mas também para que deseubrao que é,0 que ease, oque qr, em que aereita. ‘Seber excrever 6 tambsim compartir priias soa de diversas naturena que a sociedade vem consteuindo eo longo ‘de sua histria. Ess priicas de comunicagto em sociedade ‘se configuram em gbneros de exo expecificos x sitagBes do ‘erminadas Pra cada siuago, objetivo, deseo, necesidade temos ness isposgzo wn acervo de textos apropriados. A= sim, o produtor de texto nfo apenas tem conhecimentos sobre as confguragdes ds dversosgéneros, as também sabe quan do cade um dele édequado, em que momento ede que modo ' i 0 ecyica DE oxgsO deve wilizé-lo, Um relatério ¢ proprio para prestar cons de ti pesquisa cenifiea, de uma ivestigngo, de ums taefa proflesionl, ma fo serve para contr ma viagem de Fras aro amiges, por exemple. ‘Vimos que excrever no € um dom que apenas algumas pestoas tem Todos podem vir a ser bons redatores, Entre {ins esrever nfo bum ao espontineo. Exige muito empe- tho, um tabalho dure. Nem sempre as "ica pels professores © clogs slo sufleientes para a elaboragSo Serum texto vente, claro, adequado. Os trues podem ay fav os redatores que jf esto em meio a0 processo de desen- Solvimento da propria produsio exert, porque podem exes {eet alguns pontos uvidosos ou obscures da eters dn or [enizagio do texto, mas nfo funcionam isolados de muito srercieo, ‘Compreendemos também que a leit € imprescndvel para que 0 eedator cheque 2 apresentar um bom desempenho, ois cls ofereceopornmidades de conttointenso com as inf ‘ites pssibilidades d ingua, com os dverss geneosetipes fe texto € com a informagheseiias que ciroulam no nosso ‘eit é mt ees no mundo odin, a es que prices socias que etuturam ss nossasorganizagBes Cntemporinas elo mediadas por textos eterios, Dependeros theese pas exit efetonmenteeatar no mundo. (sutras QUE c=RCAM0 470 DE ESCASYER u PARA QUEM GOSTA DE“DICAS™ 3. Novas aitudes em relagio esrita BIMPRESCINDIVEL: + ESCREVER TODOS 08 DIAS: ANOTAGOES DE AULA, DIARIO, RESUMOS DE LEITURAS, TEXTOS COM ‘CARTAS, BILHETES, PROJETOS. . + ACREDITAR QUE VOCE PODE ESCREVER BEM, ESTA. MELHORANDO E QUE VAI CHEGAR LA IMPULSIO. NA O APERFEICOAMENTO. + SER AUTOMOTIVADO, DEIXAR A PREGUICA DE LA- DOE SE ESFORCAR + QUERER SABER MUITO MAIS, IR MAIS PROFUNDA- (MENTE AS QUESTOES. NAO SE PODE FICAR SATIS- FEITO COM "DICAS” ISOLADAS E FRAGMENTADAS. + CONSIDERAR A ESCRITA COMO UMA HABILIDA- DE IMPORTANTE PARA O NOSSO SUCESSO PROFIS- SIONAL. + RECONHECER QUE PELA ESCRITA PARTICIPAMOS MAIS DO MUNDO. «+ LER MUITO, LER DIVERSOS TIPOS DE TEXTO, LER MELHOR A CADA DIA. 4. rites de eserita 2) Par desmontar de vez suas erengasinadequada a respeito desu relapo com a esti, empreenda una vagem as e+ rméra, Lembrese de quando aprendeu a eserve, sua esol, ‘ional, focalizando prineipalment as stuapses de esta que ‘ear gravadas er sus emda, Tent formula oma nar tiva que explique ou justfique como fi consruda a sua ex a Phowce oe esoacso perma de esrt até hoje, screva um texto em primeira ‘essa, eologual, informal, em tom de depoimento (avez ‘bo formato de ea), para um intedoeuioe imagincio que ‘ode serum tiga, us profesor, un analt, Relea, lo. fando-se no lugar do leo, pare avaliae seas informagées sto comproensives ‘by Transforme essa narativa em um texto em trceira peso, ‘ho qual vood conta fods& histiria come se fosse se Um ‘uta pasos, ©) Mantenha un caderno de anotapéesdataas de impressbes ‘rllerdes sobre sua rlagdo com o texto ert; suas ob- Sservagbes acerca do que escreve diriamente; suas expe- Fidnias,expectativas,sucssose fracassosesclarese pro- fissionas; seus avangos ereroresos, como va transfor. ‘mando seus conceitos acerca da tert. Este dro pode frocer muitas pists para sua tajetdria de cresciment, sms de dasbloquar a mentee deseaferujr amo, Capialo2 Como escrevemos 1. Outra vsbes acerea do ato de esrever (0s pesquisadores 4 sbem muita coisa sobre esi, sobre o que scontece com a mente dak pests durante o ato de erever, sobre com as pessoas chepam 2 set realmente ‘as redatoras, mus ainda é mito pouco dante do que precisa- ‘mos deseabrit, Estudos de varias reas do conhesinento acs levam a refletr sobre estas quests: linghistas,psicélogos, ‘educndores, urologists, socilogoe,anropélogs vem 2s. nts sob seus diveros apector,ofrecendo-nos wm qundro ‘ultfcetndo de conhecimentos acerca do fenbmeno. ‘Ui dos caminhos mais nteresantes para compreender so deescrever & considera os depeimeatos de pests que = ‘rover todos orn, vivem de escreve,escrevem com desen- oltre Observe © depoimento da esitra Lygia Fagundes ‘Tele: Como ved defini o to de exraer? Umut Uma ta que pode se como ds 0 pot, ‘nas gut lc toma a manic torde Ae naie Late ue Fe (Quer acenci:Hunddade, Hore lombro gue extova ma ‘ete Sucnat crewed na fvd um arama de owe. Der Tue 0 som, ficou 1.2 imagem do lade i eansado(antas thas) ragido,Reitindo, devon Se vezes, mas tro s0c0 temo, oadvrsario Bo dl ogo devando cara lea, “ eewen De REDACH0 | mening. indo mas 0 gue monn © tador em A? ‘Dune veses Beja lna Poca sor songu. Yow area, lg agar qu Ihe atranom aoa, é mello desist che {01 Maree br buscar orassebe Des one se leanava de ‘ove o fore sanded a fst do oho guateencobero pal Dalia chad, Fig! vendo 2 imagem lencona do ltador (evra dade? Smpls big dquo, spar \ropone me smocion na imagen do hatador do ore va imax [gem do error na corpo-e-arp com paler ara gota de ler. Vol. 9, Ss Pl: ato Arca, 36d, 1585.7. UL (co possvel eaminho para entender a esr obsena- ros nossos prbpios procesios epguanto trabalho em um texto, Cadhpestoa deve dscobrir como procede durante aes ‘hia pra explorr melhor e com mais conseiénciaesesproce- ‘iments, sea para aperfeigotlos ou pars wansformd-os. 2.A esr como processo Um camlabo mais cientifieo a andlise das contibuigdes aque a lingeticn nos touxe sobre ato de escrover. Sob essa Derspectva, compreende-se que aesrta€ uma atiidade que ‘volve vie taefas, As vezes seqdenins, s vezes simul ‘neat, HA também das evindas:comega-ce ume tare e& p= ‘so volar um eta anterior ov svangar para um apecto ‘que seia posterior Todas esas ages esto profundameatesr- ‘euladss a0 contexto em que se erigino ecm que acontece a produto do texto. 1 texto somente se consti e tem sentido nto de una prison socal. Asi 9 gus obilina 0 indvidoe a comesae {sereverum ext 8 motivarde, 8 r2to para esreve-l:emi- fire defender uma opinito,reivndicar um dist, express ‘ma emogio ou sentiment rlataruma experiéncisapreseatar ‘cowo sscearewos 1s ‘uma proposta de tabalho, esabelecer um paco, regular nor ‘mas, comunicat um fit, nara uma aventura ou apenas Prova? aque sabe escrever bem para ser aprovado numa sls PRATICA SOCIAL DE ESCRITA ‘CONTEXTO DA PRODUCAO DE TEXTO assuyro | T#XTORKPROCESSO DE PRODUGIO wonvacto ‘uu oDuzine DEIADELETTOR processamsTo | SCRITA | REESCRITA mewonu | cenacko | vensoes | neeruras asneo concazacho | REVISOES| UNGUA 7 cvenos -MONITORACKO| AVALIAGAO CONSTANT MROCESSO Etablecia #neceaidade de eerever, 0 process de e- ita jf est deseneadendo, O produtorjé tem imediatameate fm mone algunas informapdes sobre a targa: * quis os abjtves do texto, + qual 0 assunto em linhas geri; + qual o género mas adequado aos cbetvos; + quem provavelmeate val ler, + que nivel de lingusgem deve se usizado; + que grau de subjetividede ou de impessoalidage deve se atingido; + RN cones pets de pours: emp, se sobre exsa base de orientagdo que 0 produor do texto ‘ai coordena o Seu préprio vabalh, monstorando~o para que ‘no fuja dares edesande em ous ioySes, a sonuamnacz 0x09 orsrase aa root o i tomes oe neoacio ‘um enumeradosacima, nfo te preocupe. O importante & 60> ‘gar a terms conscitneia de suas poprasesratdgss, eo sheet as, dint. "A primeira vers de texto ands & mito insti ti, Procuramos ent reo com ohos no mais de autor, mas fe eitor.Tetamosdescobir 0 que nosso leitorcompreenderia do texto, qusis soos pontos obscuros, confuss, ambigus que ‘merecem reestusrasie. Quando hi tempo e paciacia este eins esa tarefa a0 sft. Tora que © autor fique saefeito com o seu ppt texto, se trabalo de sure e imprescinaive Nesse momen, po ‘emee! enfant as itis principals; + reordent as informapses + substi das inadequadss; + elimina iin desnecessviss leangar maior exaio para a das; 1 fevescentar exemploe, coneitos, tages, arguments; + eliminarincoeréneias; + estbelecerhirarqis entre a ibis; + crac vineulos eat ums iia e outa. araist, goralmente, é preciso: nsescetarpalaves ou fases Climinae palavas ou feases; + substitu palavias ou ass; 1 fanaformarpeodoe unindo-o8 por meio de conectivos. tu soparando-os por meio de ponuasto; + acrescentar ransgdes ene os parigrafos; + mudar elementos de lugar, reagropando-os deforma di- ferent; + cog problemas gramaticai, Depo de algumasenaivas, feo alguns rascunhos, on ideramos que o texto est pronto. Mas preciso, ainda, uma ‘tina leisara para estar problemas em ela norma cul- ta na superficie do texto (Grtoprfia, pontatso, aentuago, cowo escrevenes 1s concordincia,regdacia). les podem tex passado dspercbi os, quando o redatrfocalizavaaestrwturago das eis, ‘Se 0 redtor foi muito repimido no procsso escola, pode terse tornado excessivamienteautocttic, mato exigent onsigo mesmo desde o inicio do texto, Nesse cao, cle pica 3 ‘ode instante para resolver questéesgramaticaise corre Osco de perder o io da meada, a cresdo do raciocinio, de prejui- ear Muacia, a continuidade do texto Eseritres frosos submaser 08 origina litura previa de amigos, intlectnis, epecalistas e vio a0 extrero de eos- ‘over sus Liven nels de dew veare sae de Hier be pe Dubliagto, Outoe, mie sbsestivos ainda, quae prepara ‘ama nova edigho de texts jépublicados, volim a reese los. Nunes eonsderam o texto promo, Observe o que Gabriel (Gara Mirguez relata a0 agradecer urna colabrasio: “ono Boar Gays () eve a Bode de rover comigo evorginas, mma capada minded conr-snsorpatSs Itconepidnia ero e rata, cron eeratinis encod dt Unguoge ds orcarfia ot egoar rte versdex. Asin ane: | ‘ou swpreendarmo cma mdo ma masa um militar qu goa | aut esd maser oma via gue para Eur come | ‘mado epas, eum logo intima de olvar Sucre em Bogs | ‘quindo um dlrs enconievaom Caracars ou am Quo. | Cu lest | "Notso conhecide exeitor Fernando Sabino também tabs tha ass “Para mim, 0 aa de ascrever& mu Ail» pono, ono sempre de corgi raesorever via vets Best dior, come | empl, que ere 1100 paginas datlograidas para faser an mance mo qual grovel pouco made 300 200 9 spies ur ‘opuransioye ot ops smsaunpaoons 05 “joa et opidr Set opsmay ea crssoad ssa oysndarsy "sD U3 90g “YALLNGOUd OLIN VOL VINA Z SIO4'SIQL ‘SBD/IS UVEISDV F VOSSII VULIO VUE UYULSON + ‘OLX WOM Wn dd OYSAISNOS sa THAIN (08S200¥d 0 F WAARIOSATU IND WAIAHNODTA + ‘OLX Od OLNAWWwOSIEIWAEV O WAL “NVRIVD SVUPLLIETEY SYTIYA BND YSANITUANOD + “VIDNgIOVa V VALLINO + "VINOIVASLIYS YO ON OLXL od oyswaa Yurawunid V aS OWINYSEC 0 UVLSVEV + ‘O1XaL aq OYSndows aa OsszI0uE (OnLOWA NS O AVSTIVNY 3 UADSHNOD UVLNAL + ‘OREYSSAOIN I ae eu sonusypsn0ud s940N “se yeadsop nose guru ‘sogse se seaeoe mon ourays opaesing 2p oF Sanaa ‘mood [aapupe‘sodiue sapuayt ote wz sowaeia8a 0N09 orran savant o | | | | 2 reece i nEDAciO Falta assunio? Tem dificuldade de encontrar palvras ade- (quadas? Tem dficoldade em orgaizar os petiodos? Sabe Sade pontuar? Pensa no leit? Com avala texto? Tee Beat ovina? Ogu ese qu pein clr 8 dn clera? Esse exerci vi ajo cogstut um controle {naior sobre seus procesos cognitivs.E preciso conhecer ts procedimentos ments ¢ as bablidedesnecessras para {Tez pas eoseyu apesfelgols. 1 Periodiament, faye nove diagnstico. Registre com as do- fas as tanaformagbes bo seu caderno de anotagSes pe Sis, No hum modelo nico mais correla apicivel 8 o- {esas pessoas, Cada indviguo deve conbecsr sus préprias trjetones tetaraprimorila coatnuamente captto3 A qualidade da teitura 1.0 qucc teitura Como vines, escrts nfo pode ser considerada desvin- culada da eitura, Nossa forma de ler © nosas expeiéncias com textos de outros edatore inflenciam de irae aneiras nossos procedimentos de esrt, Pla letra vamos constr. do uma ntimidade muito grande com a lingua escria, vamos internalzando as sos estruura eas Sus infnitas possibile os exiistias, "Nosio convivio com leiturs de textos diversoeconsol- da amipem ecompreensio do funcionsment de cada genero fem cada situa. Além disso, aletura€ forma primordial 4e eniqnecimento da meméria, do seasoerticoe do conhe- lento sobre os diversosassuntos acerea dos quai se pode caydo ds vgnos ede compreans intl mana pu fo | Figoroseseigdncias ao crdva, 4 mamaria anon. Lise con Sipe mb econ hd apo mato ‘elapalzora £m rabato gue enolve gos, rae sete, Srgumeron proves formas informal cj, ens apes @ motgder,Emlve epecfcament lemenae do lingam, nar ombim ot da experiencia devia dos indo, Po rhoweaenepaclo 0s provedimentas de leita podem varar de inividuo par indiduo ede objetivo para objetivo. Quando lemos ape- "ns para no divert, oprocedimenta de leita € bem espont- ‘eo, Nio precios fer muito esorgo pars maater a aten- {0 ou para gravar na meméria lgum tem. Mas, em todas a8 formas de letra, multo do nosso coahecimeato prbvi #exi> tide para que baja uma compreesio mais exat J texto, Tra sede nono coabecimentaprévo bre ings “generar € 0 por de eto ies sto muito importants para a compreenso de um tx~ to. preciso compreendersimaltaneamente 0 voetbulisio ea cxganizapio das fases; identifica o tipo de texto eo gener; stvaras informagbes angasenovas sobre o asrunto; peceber ‘simplcitor, as ronin, a relagbesestabelecidas com on0ss0 mundo real. Esse #0 jogo que tora a letra progtiv, ‘Como exemple, vamos analisr uma erica de Lals Fer sad Verissimo, ‘O PRESIDENTE TEM RAZRO Mats uma vex ox adversriepingam maislsomente, uma | iyo reser rian No er. a rg obvenafto de (ned chro sersce. Posen ented intega do presente. Ele ‘havo flando pore pobes«pracupade em preprdls para © ‘rat nt i oar mar pe en fear nase peonte:Sorpobre dma mais deride do qu seri. Po- She oe amontoado em fool quase am erteds natural uma tice promiondade qi ey pode infor Mus Yexe op te const ua prépta cave, com paplao«calzter Quando fucsmiico tere mena oporinidade de mr asin com 0 Ba | lta a ecercer nerve moror ra gar qe ode 4 Quaumeoe D4 usrrine 2s chamar de realmente se, da ue our, plo manos se de ejado? Que ho de rico werd mdi ue fe arratada por tom tor? Un marathose ator de era node brigu, 4 no sex gual Todas a emogdes gue wm jbo eco em | ‘tm deo game ofthadepare tom aa i, alkene pela joel, 58 presuandecudor par nf ear bala Mos de un ric ob igado a esperr der mits paras otndda por un epee {pul ono exter Jaleondo wna Natal Geograph de 198, dv er prod ¢ persue foe pobre ale ndo eta- ‘a aconteendo com ele Ele vais mimafis de hase pblco eadnmeatugen corer nomen sr todo 8a ‘elit pare mana eu lge,xingnd funn ae ‘om evar que a snhasacaborom «que ¢ prec vole ame hd ainda podendo air amavis teal do Mint de Snide ao hospi, o qu sempre verte em verde chatean ‘te dapocla mancia. E pion Com toda as sas privapSs, eo ‘ind sabe qu a ver mut mae do qu pobre ida et fermaeio «ge seu tion ed fon Ee tom ar. ‘nfo ir aig Br, es 158 Para ‘compreender adequadamente esse texto, levamo# fem consideragd,além de outros, ox seguiates conhecimentor previos: * quem € Verssimo (um escrito de humor, cronista et eo qu se opte ao governo em questo); + como sio, em geal, os ousos textos de Luis Fernando Verissimo Gempre de humor e iron); + qual € sua posigo no jormalismo de sua época (¢ um dos mais concetuadoserespeitados cron de coat tes ede polities: seus textos alo publicados em expe 98 nobret dos prineipis jornsse revit brains); + quem #0 presidente a que eles vefere(o presidente da Repiblca no ano de publiagao, 1998), + aque fala do presidente ee se refere (3 comparngSo que fstabeleceu entre a vida do pobre edo rca) | | 6 reevica De 0440 + qual sitaago social do Brasil em nossa épocae como realmente a vida ns classes menos faverecios, Entrelagando esses informaeSes ¢ a forma como 0 texto {oi errt, vamos reconsderro titulo eas ieias qu se repe- tem plo texto: o presidente fem razdo: eu entndo presden ‘Quando comparatios as descrigdes da forma de vide dos pobrese dos ics ea afitmasao de que ser pobre & muito mats fiverido do que se rico, penetranas 0 mundo da iron, que fe Dicionério Arélio EletSnico € definida com: (Do arog: crs, errogagie: pel ati, nla} Sh 7 edo de exerimirse que sont am der 0 conv a= lo que see pense ox sntiny ou por pur en rel Fao pri on com iter depreciate esata em alae nro 1 Conastefornto qu parece um excrna 4 Soren, somber [Nessa experignes, podemos consatar que a letra nfo & tum procedimento simples. Ao contri, & uma avidade ex: ‘temameatecomplexa, pois nfo pademas consierar apenas 0 {qu eth exeito, No texto aalisado, por exemplo, para com preender a intengBese posigdes do autr, mos muito mals 9 [gue no est escrito, ple suns ins sk cones 20 qu ets ‘Come a letra fre inimera slicitagBessimultineas 10 treo, & nceseirio desenvolver,conslidare automatizar Inbiidaes muito soflsteadae par pertncer ao mondo do ‘que lem com naturalidade erapidez.Trta-se de um longo © cidenindo pesurso pare «comprosnato ofutva«reponsiva, ‘que enolve * decoiiagto de signos; 1 interpreta de tens leicais grams; + agrapamento de palais em blocs conceit; A quiumaoe Da sirona u + identficagio de palaraschave; + selogo ehieraruiaagdo de ids; + asocingdo com informacdes anteriores, 1 antssipage de informagies, + elaboragdo de hipéteses, * constr de inferécias * compreensio de pressupesos; + controle de velosiade; + focalizago da steng3o; + avalagio do processo realizado; + reorentao dos propriosprocedimentos meats ‘Vamos anaisr algunas desss hbilidades. 2. Recursos pa Js produtiva Um lito tivo considera os recursos técnicos¢ cognit= vos que podem ser desenvolvids para uma letra produtva ‘letra no se esgta no momento em que se I. Expande-se ‘or todo 0 proces de compreensio que antecede 0 txt, ex- plone as possbiidade proloage-teo funcionamente ala fo conato com 0 texto proriamente dito, produzindo efitos ‘a vida e no convivio com as autres pessoas Tk procedimentosexpecficos de sel « hierarguse- so da informagao com * observer tase subttls; + analisar ihstrages; + reconecer elementos paratestais importantes (parigrs- fs, negro, mblinhados, desloesenios, enumerasSos, qadros, legendas ete); + reconeceresubliahar plavras-chave; * Identficar esublinhar ou marear a margem fagmen- {0s significatios; + ilcionare intograr, sempre que possvel, esse agmen- tosa outos; 28 hewtea pe anscio + decidir se deve consulta o glossiio ou o diionéro ox dar temporariamente a divide para excarecimento no + tomar notassinttcas de scordo com os abjtivas. 1Hé também procedimenor de clarificapio « simplifica. fo das ideas do tex com: ‘constuir perifases mentis ou orais de agmentos complexos, + substinir ites lexcais complexos por sindnimes fami- + econhecerrelagbesleniais! morologieassinttica. Utlimos ainda procedimento de desecgo de coerén- a textual, ais come: * identifier o gineo ous macro-statira do texto; + atvar e usar conbeciments privis sobre o tema; + sar conhesimentos prbviosextatentoais, pragmiticos i estutra do gener, ‘Um leitor maduro us também, freqleatemente, proced- ‘mentor de controle e monitoraments ds cognigte * planar objetvos pessoa sigifieativos para alin + eonttolara atengievoluntiria sobre o objetivo; + contol a consctaca constants sobre x atvdade mental + eonuolarewajeto,e rtm e a velocidad de letra de ‘cordo com os objetvosestabelesios, + detectar eres no processo de decodiicag einterpee- taglo; + segment as unidades de significado; + astociar as unidades menore de significado a unidades + tuto-valinrcontinuamente odesempeaho da atvidade; + deeitare tolerar emporriameats ums eompreeasto der cada at que a propria lets despa a sensu de des: confor, A quuumaneoaserie 2» Algunsdesss procedimentos sfowilizados peo leit na primeira ler, obtoe na releiura, HA ainda aqucles que #80 ‘oncomitates& otros, consituindo uma atvigade cogitiva omplexa que no obedece «uma seqizncia gia de pasos. E guiads tanto pela construgio do proprio texto como pelos lntercsres, objets e intengbes do ett ‘Coma efointeroriaados e automatzados pelo uso cons- cienfee frequents, e slo apenns meios eno fins em si mes> ‘mot, nem sempre esses procedimentosextho muito clos 04 ‘onseientes par quem os utlia na letra coiian, ‘Vamos apofundee nosso conhesimeno acerca e guns esses procedimenias. 3.Os tipor de leiturae seus objetvos 0 objetivo da lets, come jé fi expliced anterionmen te, determina de que forma lemos ur texto, Lemos ‘por prazer em busca de versio, de emer esta ov ‘Se evasto + pan ble informagSesgeris,eslareimentos, em bus- (nde aalizapto; + pun ober oman pei ¢ esa + para extadar, desenvover 0 inelecto, em busca de qu Tifieseo profissonal + para sepa instugses 1 pa comunicar um exo @ um audio 1 pu evisnr um texto oe is € Se emos um orl por exemple, apenas para saber shi igus novidae interessante, empreensemos uma lita do {eral para o particular (descendent) lharos as manchetes, Fixamos alguns pargrafo nica, pastamos os ols pla ‘gina, proeurando wm pono de atagto, e quando encoat {hor fazemos um outa tipo de leit: do particular pare o ge. ral (ascendent). x0 ‘owes DE eso4cx0 No primeito ipo somos supericins, velozes, elaborsmos ripidae hipoteses que nfo testamos, fazer algumas advi- ribs, No segundo tipo de letra somos mais dealhstas, [gueemos saber tudo, procuames gaantiracompreensfopre= ‘Un liter maduro dstingve qual & 0 momento de fer ‘ua letra superficial epi (descendent) daguele em ave necessra wa letra dtalhads, Gsacelerada (ascendone), mesmo quando etd tabalbando ou estan. Pos, mesmo ‘uando exits ht momentos em que voe® pode dispensar cer ‘os textos, ou pares de textos, que js conhecidos. 4, Procedimentos extratégios de eitura ‘Ur texto para estudo, em ger, exige do leitor ume gran- de concentasgo, uma atengdo volutria e contolada. Esse tipo de lelturadeathads, minuciosa, que um estudante precisa Aeseavolver ¢ o que vamos focalzar agi, HA muitos recursos ‘ procedentoe para una leitura mae proguiva, Algunsvocd [i'ose naturaimente,outos pode incerporar ao sev acervo de habilieades, 4) Exabetecer um objetivo claro Sempre qe temos um objetivo claro pare a Ietura va ros mais tentos pra o texto Ji sabemos 0 que queemos ef ‘amos mai atelas As partes mais importantes em relagS0 20 ost objetivo. ‘stabelecer previaments um objetivo nos ajuda aescolher a controlar o po de leitura necessirio:ascendente ou des endent; detalhada, lent, minuiosa, ou pid e superficial ‘importante consul prevsmente aguas pergntas que sjudam a controlar o objeavo ea tengo, como, por exemple "Qual 3 opinido do autor? * Quais so as informagBes novas que o texto veiela? “A quauioaoe ba rrune o + O que este ator pens dass asunto? Em que dscorda os que jf conhopo? O que arescenta&discussio? + Qual 60 conceit, defnicio desse fenbmeno? * Como ocorreu ese fo? Onde? Quando? Quis sto suas ‘ausas? Quis Sfo suas conseqhdncas? Quem estavaex- ‘olvido? Quals soos dados quanitaivoscitados? + Oqueé mals imporante nese texto? O que eu devo ano: tar para liza depois no meu trabalho? (Quando comesames uma litre sem neshuma pergunta previa, emoe msi ificuldade em identifier aspects impor ‘ante, dstingue partes do text, hirarqiza as informagoes. 1) Identifoeresublinhar com lipis ax paleras-chave ‘As palavaas que sutentam a mor carga de significado ‘emu te sto chamadas de plavras-chave. Eas poder apre- fenlar uma pequenavariagdo de litre para liu, de letor pare leitor, pois cada um imprime sa visto ao que (0 DiclonirioAurélio Bletbnico registra erbete: polerachave SE 1.Palar que ence signa global de cones 12, ouqueo epee eeifca A palara-chave deste roman. aloe gue serve para ideifcer mum caloge de i: woroud ation mama stagem ou na mami den compa Toro elemento que tm nea um cro parent ou ue peroncam aun coo grap. Sem eas o texto perde totalmente sentido. Por meio de- Ins podemos reconstai 0 sentido dem tex, elborar ‘exquema ou sintase, Normalmente so 0 substanivos,verbos {ertosadjetves. No so palaveas gramaticais: artigos, co- nective, pronomes,preposigées ou advérbios, x ‘roca DE nso4c0 Nos dois pardgafessegunts, amos ideniicr at pale: sraschave ‘Newhuma clange abalha porque quar Nas porgve dob ‘anda Prova dso f que 36a pobre ttvom ricooomene ho ‘meeado de rabatho. Mo Bair mide de menores ete 10 Ts ans soem dca ods oda para gorntr opr ur: ent emis wees, defi. diana mance enraram mama ‘eale Outros tveram gue abandonar oliver antes Soop Sige nas ras ou om atvidads iealubrs, 0 atoria tm iene orado. De uma ot oxra forma, eth condenada ter dv a0 ft. rire malsae de rabalnadores ming, encontrom-s cer cade cingiera mil em susp denumona ¢degradan So 02 aaores te x Eesaputam com cot, pera, rao erate gue or our jopam fr. part dos rs ou quatro oe, Inenoresacompanhom 0s pls a atras santana para cata SobrvivtnclaO retliade de dade labor 206 cana orca Rende dem ati reaie ‘A part as palaveasdestacads (vot podeia suger ov tus) pedamos compreendere veconsitir 0 asunto principal fo texte. Oveconecimento das relagde event, morfoligiss € sintiicasesabelecdasnaconfiguragzo ds superficie do texto um pressupstonecessiro para que leitor pon tomar eck Ss. E importante aprender a selecionar herria aia a identfiar as pelaveas pinspais. HA muitos deals que Ho usados em um teat pars eclarecer ou enrgueser infor: ‘mapho jf dada. No fazam falta a no ser etlisticamente ‘esa, por exemplo, a fase: lee disputam com ede, por- 2s, ras eurubuso que of our ogam for. O oor infor- ‘ago nova agrepado a0 gue jin do dito & muito pee no. apenas ume iutragdo expliatvacontundente ‘Observe a continsagdo desse texto e execte sia eapeci- de de seleclonarpalsvrs importants, desteendo-: A Quutinaoe netzrrona 2 1a tentative de pr fim awe io, @ Fund | das Nagdes Unies pare enfncia (Unie). em conjnto com © Mitr do Meso mbit SeereradoDerrovine | Urbano, langue campanko Crianca no Lito Mane Mat 4 ‘mata eratier 0 tebatho dos catdores mire ete 2002 ‘Para chegr 131 iotinigSes governnrits endo governs ‘ments forecerd orienapdes prefer de 307 muntel- (les sobre elaboraySo de proetr «formas de burarreca708 (poraimplomentilon A mea Lanbiciora Niguén imaging ge Sa fll engi. desenvolvimento dem programa com Semethantedimensto deve, necesoramen envlver Uni. {oF exadon, os manip alm de pareerias com a inciative ‘rivada ea populegdo em geal Acina de ude, exgevoniade pole. 1 govern est coma a etabelecerpolicas gazes (pave avd ncla at crges ago ages na mai es ‘ar joriior a caputa de limentor om o abr Hd rm. Ios aborts nese smi. Um dls da grant de ren mi Ina para a fami em estado de pobreze co, napa de ‘tiertaro fos 2 mesmo tempo, mantels mo cog. Ne Ino efor de taro menor do labor dito dar resto 6 do for aregrede 0 ton do milo em ue le wre Oro ‘imino #0 rocelopen ecoconal det pal pare ut pose omparecerao mercado de abla em cones de dpa prego ignon ‘Naohd tempo a perder Sao 50 al bralerasgupaden = con Clamam por side dcop. A vocedade pera gue © Initnva do Une paspere. por. sbreuda, que © goveme Fagaa ru parte Oomanhi secon part de hje Bo prs ‘eet & de gue oss fis e nar heen om pos melon etic de una mul de moins butcondo a obese to eo contiut maw precipi, Sere ue pderd no have | ‘enki ur Findpentivelergete malar, pare mfr, een. “ tewtca DE nego (Observe como at palavrat destacadas por voo! carregam o significado mals importante da measagem e permitem que fs ideas principe sem reeuperadas. E precio observar © ‘comproender para hlerarguzar eslecionsr. Todo depende de treino, experizcia Ou sea, uma boa leita depende de muita Tetra anteton Tomar notas Uma ajuda wenioa imprescinavel, principale pare ‘quem i cm o objetivo deestidar, € tomar nots. Apart as Palavrs-chve, oleitor pode i destacando e anotando peqie- fs tases que resumen o pensamento principal ds priodos, ‘los pardgrafoe edo text, Pode também mazear com lips nas ‘argens para Wdeniiar por meio detiulos pessoas a pares toa importantes, of objets, st enumeragdes, as conchSBes, ns definigdes, or concitos, oe peqoenos remimos qu o propio tutor elabora no decorer do texto e tdo o mais que esuve de {cord com o objetivo principal da letra algunas eases jé trazem esse Gestaque na marger pra falta altura), Eat otis podem geri um esquema, ur resume ou una paifiase, Tenhana cringe trabalho pogve quar Max orgie obrigada Prove do é qe sb as pores {nora precoeomenie no meread de oath. No Brac tra mbes de monorerenre 10214 anoe tem de cea toro spare goranto propio ‘rte e mats vnes, da fori. Signs munca fniraram muna eco, Outros tveran gue abate ‘tonar esos ater do ompo Jogedas mas soo in aividade Inslubrn mal tom dro Irapado, De wma ow our forma, ett condenad Noten ita fr. ‘Eure a mult derabathadoes mii, on ‘cenpems caren delnghenta mio sro de- Trabalho Info no ‘A Quauipane Dewsiruna 35 tetie’ Saoea, Unicef Campsie cote ete2002 Prajase formas de ‘scar Comintos Sotusser Renda inna ‘ucagéo trabalho Imports pore fuse de aoa deradone. So or eatadore eo ler ‘dupa com ces, prcos, ras eras 0 que a Suto jogm fore partido ou guar ane, ‘emenoreracomponhom opts aa far sani Ft para ctor asobrerivénca O reninds de um ‘in de labor sb lou char parce, Rene dew ‘reine tenon de pr fi eae guar drama: co Fund dar Nags Unidas para Ini (Uni ff) om conto con © Motrin 0 Nia A Bene Serena do Detervavinenta Urbane, | tanpove Campana cranga no Li Nunes Si Amat eradceretrabeke ds colors iad 2002 Pore heparin gorernametas ‘endo governments ormecerdo vente» t= tras S07 muncpne sive cabrape depo. Jet oroar de bacr recursos para ipo ag 4 mete embltasa. Ning magn gue | faci eingrie © deronclinents dem progam | ‘am semalone dimen dave scar, votre Unio os estados, os mney lem de Darceras com a inilaenprvads e popslasso fm geral Aine ded, ee vont patie goon acannon ya | 1 lpr nr roger tteatir ve na aes dr orn" de 2 %tneer ton or bars hci sbes snes Un ert ogmona desde a ‘Sip fiir one epee ach ipso fiero memo emp. moni ne coli rms cet e- Tot lle fs ied rouse niece | rss in sone m sve. Ore od aking euch ra ar | apo copa snot etalon Edie dur caproer der Noha tenpo sper So rl broiirar uegeem cra Conan pride tha Tet cere ques ated On par 6 hewce DE nEDACHO Bere. Espea, sbretud, que 0 govern foga a sua arte O amen ve const prt de hje Ba Deropecto de que nastonfitho «nto harden tm als metho. exténca de uma mui de Imentno buscando a sbrevivnca mo lao contin’ Ima pred, Segre gue pode nia haver ne | har utero. ndapenstvalergene medio, | ron, con 19 Estar o vocebutirio Durante a Jeitura de um text, tomos que decidir a onda palawa nova que spe ae & methoe sonsulas 9 dicts 2 Elowsri, ou se podemos edir essa consult, neitando nossa Interpret terporiie da paves a partido context, (Observe oseguinteperodo do texto [© cowmo ed comocade eraeleser poor efesses | pare ei ar ecolas as eronas agar anges no mai ato es fortinios a dpa de alinentor com os bute ‘A palavra abjto pode ger dvds no leit, mas pode: mos petesbcr que ela nfo €essencial a0 texto. Quando fetrt- ts, perodo preserva sgnfiead, Tlvernlo sje to neces sci hese caso consular a dieionti, jt que o context aca rece que ge tata de uma ida negava qu itensifen unto ‘com @ advérbio meis) a nepatividade que exth em infortinios Poderisnos tentar substtul-ia por outas mais conhecdas) indigna hrrvel,derprenive, 8 fase continua presenta ice lopca sees procedimentos de inferéncia compreenso lexical so realzados com muita velociade pelo leitor Quando a ‘ontnuidade da letra se tras preudicad, 0 melhor mesino para ergo dicts. A quuuosoe barrie ” ©) Descar divisbes no testo para agrupé-lsposterirmente ‘importante compeeender esas divides par exabelecer ‘mentaimente um esquems do text, Mulls ves 9 tor ao Insere gros, esquemas, nem explicta por meio de enue: rages dvises que faz das ns reste bem ten quen- oo texto presenta extruuns ass “im primeira lugar em seg. em trcer hgar + Iicaimente.. seguir. nalmente + Primetramene..em proseguimenta por tia. * Bor un lado. por outro ad ‘+ Mn primeira momento. nm eegundo moment. +A primeira quesido&. A segunda. tri, Pre meio da identifcagto datsa etutrne &possvs consirir 0 raciociaio do autor trna-e as f¥eleaborse esquenas resumes, ‘No texto que estamos analisando hi um exemplo inte- gowrno end comocado a exablecer potas eines para ear excl a ev.anges aor lngades noma aoe ‘las tjranian =a cpu de ment com ov aber an ‘hos devia neve vedo Um deer do goranta deren mi. na paras fmilas em ead depobrese erat, incapoes de Slimerto os fase a0 exe tmp, mantis sega Ne than frp deer 9 manor do lbor rio dnd rea to ofr aera. sarod icito em gue le vve Outro amine 23 vecilagam sducional des ps pare yep omparcer a mercado de aba em conde de dpa em pregosalgnas, ‘A ientfcagodesssestruturs textos leita file ‘a conpreenso des idtiase era uma matrix mental pas ot anizaloe hicrrquizapio ds informagdes, 2 rhcwca oe aspcdo D Sinpificagéo Um doe recursos mais produtvos durante litura de tex. tos complexoe fazer constantemente parifases menais mals. simples daguilo que ests no texto, ou sea, fazer tadugdes em palavins props, dizer mentlmente com suas prépriss pal ‘ras o que entendeu do texto, "Via bineaeira que ojornlist Elio Gaspari gosta de f- ze ¢ com svimplificaggo de linguagem exageredamente com Dlexa. Observe o exemple: ‘CURSO MADAME NATASHA DE PIANO E PORTUGUES Madame Notes tom horror a miss la socom os der: cone do verted Die comer uno de tae boise (dean d prafsrare MBG, presidente da Comisto Esa | Shalpare labora do Projo de informatica na Ewe. No | ire qu semis pro, Naha eon 9 unt dares [ren G ible informatinde opormia @posibildade de | renee eae etnear Td experince de aprendsogen ‘pode ser simalads, mas asiulagd, que ama expres sinbo- ‘ican ambi igi passa a tbl oa patil deo porbnein enaral Madmecoedtaniza qu gieram deri segue: "computador wm ineumentopedagépico vere Bp tal de ra Be, 2 fo 198 © provement de waduo mental simplifcadoraé mui- to i para confer se entendemes mesmo o texto ou nO 9) Hentfieaso da coeréncia textual Diante de cada novo texto temos de identifica as entra: rashiscas para comprecnder seu funcionamento, Assim, den- “A QuutsoaDe ne erruna 3° tificamos imediatamente 0 que um poems, o que € ua fib Jn, oque 6 um texto dssectativ, Como a eserita para ser lida e compreendidasdistnci, sem interferénci do autor no momenta da leit, sa labore. fo exige uma estate exata, precisa, clara, que asigure 49 Ieitor uma decodificagfo corrta¢adequada Para tanto © ai torus estrturassinticascomplexas, exabelecendo ninco. samente as elagSes entre aiding, 8 gu nfo pode contr com © apo do context, das expestdas fii, do conhecisento ‘omum. 180 acontece prineipalmente nos textos de naureza infomativa:dsseragées, argimentagées, reportage ¢ ei ‘ios, os guns povilepiatnosnenelvro. Quanto menos com ‘romisso 0 texto tem com 2 informagto eaata, mais espago feixa para os acréscimos e interpretagdee do lito, como #9 ‘sande pblende, da porsin «do tantoelterisios om ger, hos otis polissemia coavivio de uma mlipliciade de ig. nfieades sabe urna mesma bae)predomina ‘Um texto bem escrito apresenta sempre um cera dose de repetigto, de redundinci, para auxlaro leitor chegar 5 conclusdes destades pelo autor Quando @ineresse for ste: ‘gurar uma compreensio predeterminada, precisa, ext al: ‘almente sed produzido um texto mais denso, mie errr so, Teré por base um planejamento logic, em que as seq ‘ins team uma aiblagdonecessra ene si mesmas Esses textos ni so ices endo sto compreendidos& primeira et ‘a, superficie répda,f preciso um ripido controle de atm ‘lo, um objetivo claro para aleturs, um empenho sonstate pra fier os relacionamentos adequados tanto entre as ideas Interiors ao proprio text, como eave o texto eo canecinin tos prévis do leit e suas experince vivdas. Isso significa que a leita para spreensio de informa- es deve ser uma leiture pausada, desncelerads, que vai do Particular pra o geal e volta do geral pra o particular cons: tantemente, Uma decifagio que procura percorrer 0 mesmo raciocnio do autor do texto, refazendootraeto do seu pensa- ‘mento original, para apreendey,discutir,concordar ou se opor esses ides, «0 rhcwca De esDacio urate ¢ preciso confer as nterpretapbe, fen do pergunta ao tet, Par iso fazemes pergustaselemeatare: Quem escreve? Autor * Que ipo de texto €? Ginero A quem se destina? Pubic, + Onde éveiculado? Suporte editorial. + Qual o objetivo? muencdes. + Com que sterdads? Pape social do autor =O que en jf se sobre o tema? Conkecimentar prévias doteitr + Quais so os outros textos que esto sendo cits? fertestatiade, + Quais sto as dias principals? nformagdes. * Qusis fo as partes do texto que apresentam objecves, conceit, definigees, concluses? Quai so as relagbes tte ests pares? Esraaua textual + Com que angumenios as iiss so defendidas? Provas * Onde e de que mancira a subjetividade ests evidete? Paricionamentoexplicitado + Quis slo as ours vozes que perpsam texto? Dis. ‘ribo da responsabildade pela dias + Quel so of testemuatosutliados? Depoimentos. + Quus soos exemplosctados? Fats, dads. + Como sfottadae ais contrat? Rebauimemo ou anecpagte de oposedes Age dessas, hit muita ouras perguntas que © let vi ‘roponde & mean que lee de acordo com os seus objesivos. Esse dilogo essa interac ente litre texto enge a ativa- 0 de conhecimentos que exrapolam e simples decodiicaglo ‘ot elerenton constitutive do texto, Ease ssformagSes pag ‘mdtcasvém lumina esclareer os significados e estabele- ‘era coetéaca textual do que do. ‘Cauo seas perguntae nfo sejam respondides de maneirs sdequads, podenosncorer em equivoco, intrprtando mal os objetves ¢eonseqientement as informagbes€s significados. A quuumane a terrina a Wy Percept da intertextuslidade ‘Um text az em si mares de outs textos, expictas ou implcitas. A ese fendmeno chamamosinertextliade, Essa ligagio entre textos pode ir de urna simples eta expla ‘ura lee also, ovat mesmo a uma pusela completa, em que tstruira do texto inicial € ulizada come base para 9 novo (ext, Essa asocacdo ¢ previsa pelo autor © seve sot fa, pel itor deforma espontinea, na proporezo em que patie ‘onhecimentes com o autor. Bm textos mais complexo, itr tensidade do esforgo para comprosnder a intetextualidade pode varare sempre depende de eonecimentosprevoe co "lus 20 autre a0 let ‘Vamos aalisar um exemplo bem simples de intertextan- Vide: ‘CONTRAFABULA DA CIGARRA EDA FORMIGA [Aan tein por Bao Bands do eto do eet po: ‘goth Aiea A formige pasando nagueeformigo,ewmentando 2 rendimens de rua septa diende ete conan pena oevercmeni do Proto Necioal Bato Na ebatea do Investment sempre covoulando ar cotter de Dole vender roa ecomprondo ne bata sempre tooo rata (rigs Fecha conratos em Londen om an pn Bong pore Pont ou Gents, pare iia or ddd det ‘contas mumeradas. a “Mar tobi rend pr dnt vr cig. com we omdara ops mets thon Sat etree [anda de chan tdnaon orcas Coma rota formign der por der thal No momo toe hd de puree porag mend sure nero ppm eso! Bvt or rt oa ee ee Toprol ‘ninando tae gangs, vla a formig 20 rar cenerorr tenets i, nnd iho hi a hoes DE REDAGO dpe nts gent tne we nd endl ea otto a ace nr aoa spore etree oe Se fin. “dh hte a “Mas a cigarra aproximou-se 6 querendo saber como estava oe pec acne ef emcee | SE —ace gee ato pn eens |e ea me eo so degra ec Ws emracececlecthnneas pe sme sale Sr mmnuchni hee pre me frais aati x corte Ho | York, depots Londres, depois Amsterdam. EL ra mt 1 at [Seapets einen Seto! Eperganou Sandon tenhoraembarca pos Pari? | TR temana que rem | poe meas um vor? Quando chegor a Part proc eld um La Ponting gat gus eu qura gue ele para el ‘Trata-se de uma fabula ou sje, ma historet de fies, 4 cuno popular de cater slegéico,destinade a ikstar um preeete, uma sabedora. © préprio stulo anuncia inten {$0.0 aur parte do pressuposto de que seus leores cone ‘ema fibula da Cigarae da Formiga do autor fanets La Fon- A qusupaos oe strona a taine e que reconhecerfo imedintamente a soa parda, Util ‘zando uma situagfo similar A lula original, atuliza suas ‘veunstincas e modifica seu final (iuertextialidade mpl ‘a na extraura). Segundo sea posi eles, hoje em i ‘no mundo dominado pelos meios de comunicacio © pelo hedonism, os artists podem chegar a ser milionrios eam ‘mais rapide © facilidade do que quem taba incansavel- mente pensando exclusvamente no dinhere,e a mensager crigial, contra ao prazer, nfo estaria mais funcionando. ttn juz aor are en oposite epecicta ‘A bisa em si €engragad, masa aluso fbata org nal (na titima fala da formga) cia intertextualiade exc (a, ja que remete 8 ligdo de moral wadieional e multiplies 6 humor do texto 1) Monitoramento«concentragto Durante a Ietua podemos execer um relative controle consciente sobre as nostas avidades menta,dseplnando-as mbmetendoss os nososinferesees. sae contol ¢eesem ‘Sal para que a letra sje produtva. Ele no & exponen & Sing d indicate ‘ben de re ten ator expose eve ser omega fl. ‘nfo em se pot = mecarin unno ‘Fre om se 2 Propagndse puiidade 2 Sol dea 2 retin paleo > Gone fale ose demactn mafcoose “Vales de oie Lexgridads| > peter 2 eno > comne. 5.parneengho > consis do cons pel canine Tama inisivel a eal eo propel dor Democrat pode pl i comin) > waco efit, 2 Totomasio 8 formato; St pode ute Inds cutura end pa intros visto cial sonst ars oun inate coke, Sree mito rs SSeS Seti EE te er mm a ea Shasta caer cata ee 56 hoes De D4co [Nesseesquema, at 700 palaveas do texto crigial fram re- duaidas #epenas 198, Ao atalisar as escola fia, volando 0 texto, podemot obsenar que algunas informagées foram ‘lininadase outs podem se rearupadas. Os efitosderepe- ‘lo, redundanea ene pergntrettrica, que tm afungto de render a etengto do eto sio ispensados eo resumo va re- onsruiedvetament as afimages, conchsbeserespostas ‘0 renumo, a parts do exquems,reagrupa a dss, rears ‘eulendo-as em novas omag6es e periods, independents do testo origina, numa redaqso prdpria da pessoa que resume ‘Save nein sama um texts nutnomo, ie pve ne ponder do original, como oeequema que seve apenas pare re fomar ss iinspelveipais. Assim, no resumo que apresenta- ‘mos ¢ seguir, quantidade de palavas em ceagao ao esquema rmloe 267 Dende a regina revolt inal no seul XO os ar | sam eee drapes do mercado cape eae ‘fda india colorado de rt fom valor de expos Stet ftn pare ser contemplada, ide reelar a readede ‘Bnrans, no fol democrat, asco « Ponormowse ‘one opoto: mercado; produto cular arcades em 38 ie snal desta presto plies «contol ala lim de Tomar reidade 0 robes erlaor ists Sob conte co mics, sare ers orice de perder uc cartes, dear ‘Nepretidade pela epetpi ere pelo consumo eae ‘nego pelo conegrade “i donoeratsapSo da clus, enendida como o diet de cea eft formas «formes, eal produ cult ‘gue oder sr eloapada pelo meee de comic S0- | Sot or tude ple masicpdo. Andis ela noo | Sinctrotn porge 0 mafia rvodura ave sociale. Sepoe ov bene cri pagar roo para una ee cult € 0 ‘Sw barton ¢ coma para a masse icia;2 cn iste do ‘eno igual para tdon mas peo pro dln ob gros gue po ‘dom ng de cada em tent am consudor mio. com opecdader conhecimetos gto mais, para 0 gual produ | Bont médis, endive, fndado no eno comm, fm noida: a erruea pone a BScnt4 ” es 4 ba cule come laser, enreeninent, dei edb {ode jorma quan tom teresa, porque ni vende, 9 rabaho Uleseratldae, da imaginogde de cigénc, da relied ral produ uma masts, que bonazoao ewlgorap to de (ree do contacinont. Observe que tereira pessos que garane a impesscalids- prope ea erturn cstv fo! tana "Ale dos usospessoais do resume, ele considerdo, por Ldenicos em eitorgso © por cents, repesenagio con- ‘densnda do conteddo de um documento (éobrigtio, antecs. ‘endo trabalho cent, aig, dasragi ee), to deve ‘conte dados essencais que ajudem o leitor a decidir sobre a ‘ecetsdade de eros no um texto foso, Pode ser * Indicaivo (de 10 a 50 pslavas) — gral sitio. * Informatio (até 350 palavas) ~ representa o conto, assunto, os panos de vist, e, em caso de rabalhos ientfcas, os métodos e coacluses. Critio arabém chamado de resenha)~ presenta» po- siglo do lett, compaagSes com cates wabalhos © pode razer uma wvalagfo gel ullizado em revisas entficas 18 diferengas cose o resume ea parrase que € neces tio eslaecer. Um texto & parfrase do outro quando tz as ‘mesmas informagbes por meio de otras pala, fem a mes- za funglo, mas epesenta ume fora de organiaglo difeen- {e. Quando a organizato € semelhanie, mas as informagées ‘So diferentes, dizemos que € ume parla. Assim, quando ¥0- tre uma mesma melodia eviaos eta diferente, Se veze®¢- ‘mica ou Gaia, estamos parodlando. Mas esse elo € ast Como ji vimos no capitulo anterior, wlizamos a paria- se mentalmente como uma estratégia para ler eestude. Ocor- 8 hewca De nspacdo te, no process de estidoe de aprendizagem, uma internal ‘io ou sesimilagdo.O sprendiz incorpo oconhecimentono- ‘So, apropi-se dele. Essa assimilago requer uma elaboragio Jntera, pot io se ata apenas detanspesigfo ou transfeea~ ‘A elaborag interior fia por meio de parifase: para faber se eou compreendendo bem ume ida & preciso que eu ibe pens, reprodiile ou dizéla com mishas propras Palaves ela paras mental, pela eprodugio das as com. minhas propia palavas, eno conseiéneia de que domino a ova informagto Eesenealcompreender que também na produto de tx tos wsamosfregdenemente a parface, js que um text £0 fe outro textos. Ou sea, utlieamos iformages lida, além ‘de noren expenncia de vids, para escrever um tabalbo ou un. tutigo, Ese informogSesldas passa a fazer pate de n0580 Cervspesioal dn ennherimertns pela iermalzacSo. mas {vardan un vineulo com o texto orginal do qual prov AS ‘eae € preciso citar explctamente sua origem (nome, obra, ‘st, outas basa fazer uma alusfo a0 dono das itis i= tas vezes, podemos incorpor-s 20 nosso fexo de manera patfeaseada. Pr iso a paras to ail "Na pitas, frase © perodos poder se simplificedos, sgiegadoe ou taneformados estiliaticamente.Palaves com- plexas podem ser subrttldas por expessdes mais simples © familiares ou pode ozorrero contro, depended do objet ‘Ye da parfare As informagSes tm dese iis dein do texto ciginal, sem acréseimos,tansformagBes conceiiais ov edugdes A parifste, vale reper, alo € um resuno.Paifa- ‘es mal feta poder consis malentendidos prejudiciais 4 Comunicagdo ese do howver uma citi clara do autor as ‘alas, podem ser consderadas pig. “Assim, podemos sempeeullizaridas de cures autores fend: tage tera -Marilena Cha afrme em re texto que. “em lugar deaifunair fdilgora Cult despertando interese pore, a Indisiria ‘ultural eliza a ulgaraagdo das artes eds conkecimentos a erruna pana a s5c84 » parifiase: Marilena Chast aftema em seu texto que a indstria cultural ‘lgorien as artes © at corhecimentos em vez de dfn di- vulgar edesprtar intresee pela Clara, 3. Conservandoe revtilizando © que fl ido [Neste capitulo vimos come podemos registrar as infu es ldas deforms que te tome mas fei volar est, con ula, reutliztlas- Nossos textos so compostos,em grande prt, a partir de informagSes que clhemos em outros textos, Zs nose leitra nfo retém na tremeria tad que €nesersro, Por iss, € precio darlhe um apoio anctando resistando, emumind ov eequematizando” O proprio eforgo de eal: ar a6 bas, oesruuri-ls e reorden-ls em outro formato ige uma grande avidade mental que contibai para que a sssmilagdoseja mais consistente. Quando falamos part nbs ‘mesmos, com nossas propia plavas,interpretandooque foi Tid, fasemos poguenss pases, que sto muito eis naam pliagdo das hbilidadescopnitvas.E preciso uma leitrereft- ‘nada, com vris reiormos no texto, para identifica, slepz0 hierarquizngdo de iis. "Assim, nfo perea sos leituras por fli de anotages. (Quanto mais orpanizadas forem esses anotages, mais ites podedio se tornar quando daprodugio dum novo texto. Alem. ‘iso, so Sos também com textos auldnemos, que exercem, onpies proprias como: resumo para apresentasdo orl eesti= ‘a de tabalhos,esquem para ofientar aula on pasta ee 4. Pritica de sntese 2) Escolba um texto de estado on reltivo ao seu tabalbo qe precise conhecer bem. Leia ua primeira vex pars sf silarizar com as iia. Relea, fzendo anotgées, Fag um sudiuos snr ‘oly ousoar tans gquauesuesuts waseiede fet ssw fea on ab orey eutT9 a sonnetGo sop sqspp opurway anznpoad » 09x09 0 24908 saupupunoad 8098199 so laa ‘yuoutas ‘savers ‘ornsyL YOLAV ‘opoy dis o[opou aaa 0 50 ‘2p 40s © o-opurmnpas oust age ep orsvam sa vonoas co o ecwica De asoucio transparece uma fargo preponderante. Fcalizatemos seguir, cinco fngdes primordia da inguagem, conform revs abje- tos estejam eentados no EU;, + no eto, + lingungem e no seu funconsmento; + i estuturagfo do texto ena sua etética; ou + na aformagio, Vamos detatharagui como eseasfungessrelizam no 4) A linguagem como expressfo individual = Objet entradas no EU. ‘Muitos textos tm uma naturezaessenislmentesubetive, «sto volados para expresso individual, Par a expresso de nostos pensametos, podemos evcrever textos de generos mu to diferentes como: didrios, depoimentos, carta, bilhetes, a figos, poemas. Dizemos, eno, que a fungo da inguagem est cetrada ‘no EU na fungloexpresiva, pos objeto principal do texto transmit ou rgitat of sentimentos, pesamentos em ‘es de uma pessoa. A voz que assume 9 "ala" nese tipo de fexto€ a propria vor do autor, «por sso a primeira pessoa do singular €wilizads com muita freqincis Um exemplo desses textos & o dri pessoal. Vjamos tum pequeno lexto de Manvel Bandera ‘Dido de Bordo 22eho space na dca. com mat for mut ner, lark Gabe, DECIDES PRELIMINARES SOBRE OTEXTO.A PHODLIR 6 Ava Carder Grace Kel: As fers veprerntndo mito bem. | lane Gable fargo com grande charme am hice os ‘Gardner e Groce Ral eu aS cnhaca de fotos nt revit = ‘aie Donte, sn me do vomade de rv. Teno Yo deren duiey Hepburn Manu Dns Ft Papen Compe Pe [esse wecho, 0 autor registra suas imprestes a respeto ‘de um filme e dos stores, Nos tes tlio pelodos, a funglo ‘expressiva€ mais evidene a experncia pessoal eas emosées 5 ressaltadas ea informapiesassumem tom de coniss3o, "Eubora nosso exemplo pertenga ao univers ltr, pode ser eslaecedor, pos, sempre que esrevemos um di, ecre- ‘eros param leitor que & a nossa propria pesos er oto ‘momento, E quase um mondogo, jt que autor fala consigo ‘mesmo, Prem, ¢provio considesr que eae tor etard xe endo o papel deTetor num segundo moment e, pois ‘ensagem, pot mus secretacenigmaiiea gus sc), cove ‘bem eaborad pare que possa ser compreeaida em outas ci ‘cunstincias, Tats de dar ajuda 4 meméra, jé que mo se pode confiae totalmente nla. Milas ves, escrevemas bho: {er pate nds mesmos no inuito de no exquece algun compro- tuo ou informed e, quando lemos estas aotaeSet nfo en Tendemas © que queiamos dizer Nomese telefones de novas conhecidos, por exerplo, sempre causim um pouco de dvida ‘se nloestverem acompanhads de alguma relertcia mas es- pecifica. A nossa memeia, como vm, precisa de mais de tim ponto de apo. Palavet slat sto aie de ser ssc as 5 fits, aconteimentos, pesos, eveunsdnclas, Um conhe- tlimento at uma informagdo preexistetesajudam a sustetsr ‘conecimentos novos na mena por mas tempo 'Afungde expressive da inguagem & exsenil Anos ids, {pormeia dela que nos construlmos como suits atantes a soviedade eno mundo. A conguista da expresso dos proprios ‘ensamentos e pinies & um istrumena peimerdal pert 9 {xericio da cdadaniaB por interme da funglo expresiva (que nos tomamos seahores de nossa propria stra, Repetr “ ecwea De aEoKGdo Pensumentos de ono 6 8s vezes, muito importante, mss fe- Eonstubtos, astmultlos edeament e assur «propia voz Ceseacil, ‘No tanto, nos vestbulares © concrgoe na teste dae. tages «expresso subjedivn explicit, ou sj, a pregominincia a fangdo expressive, €geralmente consideradanadequaa edt lugar impessolidade, a neusalidade, discuss wien ea ‘waa em que 6 ev nfo se expe com tana evitaci, 2 Pan ‘Uma outa fango da linguagem & aque centrada no li- ‘or ou ea, est prevente em fextorenj objetive €influenciar 4 attage de quem If ltertndo o seu comporamento. Geral ‘mente € uma instru de procedimentos, uma ordem, ma s8- lic, una orietngo, uma nage ‘Vamos analisr esa cata comercaVpulici Pres sox de Siva, Joné do Sida, vocd& mute especial pora nbs. por ito supe eet fread eon roma ‘Sie: dneceiario que mantnka sew cada amalizado, Pele Iman qu oc nertfigue a corridor dado poston ed lf re atidr na conte Se howe luna attra po favor se ‘de Sve, enre am conto com nasa Conta de Andina ‘hen pormeto do elefones00% “Gbigado porter cate nasa empresa pare chegar mals porto demu fmt, dou amiga edo magacoe Conn pref: Find nse operadora. Temotcertza de gu cadaver mate Gerona ds as neesidades de tclesomuncopos, com © ela ‘qaldad ew evanpoda tecnologia da empresa gue et roma Dora seu 21. denote ‘Scan Dirior de Serigor 06S PRELINONARES SOBRE 0 PEXTO A RODLEIE 6s CObrerve como @ propésito da crt influenciow a sue for. ime, A empresa quer coninuarsendo escofhida pelo Ietor ‘ono sun operadora de servigos de tlecomunicaies, Pode nos dizer ques fnglo preponderaate €centrada no lito, no fen comportamento na su eagio, na sua escolha fara AS ‘Sr at iformapdes esto todas onganzadss deforma sling ‘sn meta, colocando ag apex do leltor em evidénca, Muito menos efieez para o objetivo da empress vera @ simples comuniceto por eegeam: “Aoualize cadasro pelo telafone XXX XOX, Aradecemos | prefoincia £ importante pereeber ot mecanismos de convencimento «ve exo inplicit em determin textos que meniplam © ‘Petsamenta das essons Por meio dsse ue de fexto 8 soce {ade pode ser contoladae submetida& dominago pol faltra. Quanto mais eselarecidos so os ciados, mas pet= {bem quando eszo sendo persuadidos cot a prpria vonla~ dre mats rebate aor proceasos de traniae abitio. Mas 8 teciedade de consumo &fundamentada em textos aelativos, {qs cram necetsdades de conrimoe ransformam es pessoas fr miquinus desejanes, ansiosas por adguirr mais © mai Pergo & preciso ler com muita alengtoe procarar a sgut~ ‘ise tercetras intengdes em tudo que nos chega is los, A linguagem que exlica a lingua -funso metalingsticn ‘A linguagem pode falar acerca desi mesma, explcarse Fangio metalingitica €fanglo 6a linguagem na ual pre- ‘ominam os enuscados em que o cbdig, ou paste dele, se cons tin objeto de desergto. (0s exemplos mais claros soos textos da gramétics, dos livros didaticas de ingva portuguesa edo dicioniro.E a line ts flando sobre a prépin lingua. Observe este exemple: 66 rEewrea oe aszuglo ive =I Toupi wield, mado demecesirio «con nivel lorbure ama das mal terivets malts lngiicas ‘Slide sartuipo a pratcomente do que 38 gure. Vem aun casas em qu oct aparec econo entta:De- into anivel de dirtiest da dirtra) / Dect ane ‘Egor (eis governamenta)./ Ream nivel nna ‘one re interacana). 7 Contatopbes «nivel de fro (Conrotoiee para far} /O sara sera wvl de ul reais femroro de. . Bm determina eats podem ser urdar ar leet me plan de om trmos de 1 Blue ends a nel de mar apenas com osignfcade de “manna at 00 nv omar ad Maing anal eg slo Bon de Psa. ‘Sastre arn p19 com sai, -Embors possimos pereeber que um autor elaborou ope samento sob 0 item anaisao, € como se el estvese ausen ted text. "Em um diioniie,¢sinda mnie evidente essa austncia de tom anor exlisitamenteidentificdvel no texto. Observe os ver betes a seas Vert cine [Decinenatsprafo) one [hte de compre real fms cineneteréfics 2 Gemaigrao 5S Pree cinematogrific. {Soin apetialn andes roetam fer cinemalogri fon [Cf sina) ‘Cinema fad. "doco ge apr tacoma de una ft sors quel om que 0 proerBo no vem acompankads de 20 come ete cna (De gr Mnema, as} Elcom _DECIOES PRELMINARES SOBRE 0 TEXTO A PRODUIR o (Equi ciameto)cinemdic,cinemagraf) Verb: cnematect Decineme:* soca) f s 1 Local onde se conserva a line inomaogrfcs, me esa os conderador develo cultural ou ation Verba: enematoréfice Thespetanedcinenaioeraa 2. Que por ue bles elou or our) guaidadel)éigno ie ser cinemaografad: una ovemcinematogréfie:ptagem ‘nomoiogafen Pro de cinema; qu lembra o gu vn cinema: “Ri Ihave on deter, evento o blo cnomangrfce qu dro m0 ‘aeroporto, pouco antes de parte o also” zon Rodrigues, ‘t6 Eon Ecaion Aida como la lp 42) Disiondra dard Elarénco i um coajuno de recursos que dispensa a vor do dio: rnavista. Cada verbete, pla forma como ests orgenizado, pre: potciona ao Ictoro caminho para commpreader os sgaf os, 2 morfologi, os possveis usos e as eagSes exte as pa avr, por meio doses textos gue ampliamos o nosso universo lingtstico. A lingua € um dos insrumentos mas importantes ‘a conqusta a propria identdade eda cidadania. Quando uma pessoa tem um bom vocabulirio e sabe combina adequada- Iente as palavras, dice de una excelente feramenta social arn exercer su terefs a socidade, Mas quando sv linge fem apresenta problemas, sja no acervo ¢ escola de pala- ‘ras, sea na sua combinago,percebemos que alguma coisa ‘io funciona bem pausas, rancaments, itbeiot a alae f= Tas einadequaeses na eset ‘Se voct jt leu Vidas Secas, de Gracliano Ramos, vai se Jembrar do sofimento de Fiano por no dominar as plavas | 6 hemes Ds snuck 4) A are lterria- fungi posica Enconrames a fang potsica da liguagem quando ain teagHo do autor de um texto € extair da linguagem as suas ‘mais alas posibilidades expessvay,jogar com a8 potencil ‘hago lates nas plavease evar eombinaybes aos ¢eigi ras. Esa labore provoea no liter umm eapeie de expe. Fepcia esta praserso, de exuahamentaagrachve, 0 hama a atengio para orpanizagio estruturayd0 do texto, mas que para informasSo,oapeo ou a confissto. Diasinos, eto, qe texto &op8co, em oposido a tans- partocia do text iformativo, pos chama a atengfo para eso, para ss elaborago especial e intencional Nesescx- ss, esos arte que wiliza a inguagem verbal, x palava, como ‘material de igo: a iterate, OacoAs corns | co oc 0 ra Bel “Fechae para sempre. | Mio potsvel minha moctdede fecha com seu pouco ‘ito mares aide baste Dara aera mone des cosas (ie minis cosa 285, snd decutrem, eid plats, quend for care (dinadaracre um da) so acet por enquai.o cinema Gra, Iter mai americona, mais no s-gul ‘Quer 0 deretado Cinema Odeon ‘mbt, or demade Cinema Oaton ‘tapers na sled expr Amine ‘om Buck lonen ombon tor, uma {princrasotio ea segunda sso de ote, ‘Ain orgies maton divin. ‘onimeira\ 0 joa da Fo, Wiliam. art ‘As menina-de omit plate. DucsDeSPRELIARES OREO TEATO 4 PRODLZIA @ Ainge ote) oar ‘soe one iceman eon fed et aici prt pad | Stat eoncberndcn Sin pom | Cpe brn abr ten primeir uadeto de jaeire (Cros Drummond de Andeade~ Bote © poems de Drummond exemplifica essa opsto pela es ‘era deforma especial: adsposigdo da ses no papel, ‘socago entre a dfs, a escola das palavis, a elaborapho ‘xgial edna para n expresso de uma interpreta sobre ‘osfendmenos do mundo. Quando citamos um poems no po- fenos resumile,alter-lo ou transormé-lo, como fazeros ‘com um texto de jornal, por exemple, A estraturagao do texto do imporante que qualquer subsituigfo constitu ums agesslo 4 autoria do poets. Nos verses "FECHADO O CI- [NEMA ODEON, na ruo da Baia /Fechodo para sempre”, © Jogo de palavas éintecional eno pode ser modifiado sem {us se modifiqu o efit desa escola sobre a intrpretagto dopoema come um todo. 1 reato da experiénia pessoa, apresentado como uma iatvs no poems, demonstra com as fungbs se sobrepSem, $i simultnens © poema & priotaiamente uma elaboras20 ‘spew da linguagem, mas também, 20 mesmo tempo, exes Ho do EU e informa sobre fats e contecimentos. ‘Assim, o poem &plurisigalficatvo, poistmico, ji que emit vrias formas de litura,¢abze caminho para que os Tedores empreendam uma reflex que pode desdobrarse em ‘vias camada! lie, ees socal, een da clr, depo ‘ent social de costumes de uma époe,etiea politica, anli- Sptellgie. "No exsmplo, oct pode observar mutes das carci cas da iteratre que conti mes pra a elboraeio espe ia da lingusgen: 0 bance De neD4ct0 + Ritmo + Repetgto de palavras + Repetgto de sons + Repetgio de idéas + ogos de palaveas + Trias, duple Seti, humor 1 Ceinga de noune weeds (aslngisms) 1 Frases nominais + Esra siatiica predominantement justaposta * Use da primera pessoa do singular A literatura assume, po sua ver, diversas formas edie rents objetivos. A prosi.eo verso se desdcbram em outst spies ltrs. O romance, o conto, otto, a poesia na ava pica so feigSes diferentes para um mesmo fendmeno: ‘arte da palavea cada uma dese formas tern subgtneres, Porexempo,oremanee pode ser histrico, de amor, de cost ‘es politi, de eror, de quer, de hum "Nosso objetivo principal nese liv nfo € 0 estudo da lit ‘aura, enretante, 0 conhecimento da natareza do texto ars 0 €impresindivel para que se compresnda como funcionam. ‘os textos ndoliterrios. letra freqUente de textos iterdios também muito importante na forma de wna pesto, por {ue a obra deat ofereceintecretapses do mundo qu est lama relexéo eo coshacimento.Além de proporionarexpe- ‘igacia exe, o convivi com a terra consti un exer- ‘io pivilegiado de habilidads cogetiva ede familiaidade com as eneturs posibilidades da Hingua exert, (9 Fangio referenciat ‘Quando a nga ¢ usa para deserever, defini, conce- ‘ux, informa, dizemos que se evidencia a Tonge referencia, pois sereforeprimordlalmente ama nogio os fenémeno, (ceemplo a seguir um eas em ques funglo referencia «preponderant: ees pRELNINURES SOBRE OTEXTO« ROLE n ‘OCINEMA cinema nasce mde em preo--bronc, Ot primero fi met sio edimatrer, de cara ars (om os dots mia) fue mos cons do coda capes o ar fre por sa | ‘amare ie A prieiraexibgdo pba de wm fine, Achegata | o'uem tesapio de Cota, @raluada om 25 de decemive de 1895 em Part pelos irs Aust (186-199) e Louis Lami Je (860-1940 Or dts frances hovam criado 9 cnenatigr fo sparelo cas dewabir imagens em movimento 80 ca ‘eras ot ivenore do cama 1 francs Georger Md (1861-1938) qu intro a fi (ano cinana usando reer como conv efgwnar Ba bute areata dos prietos limes om cores. Um exer lode sua po colori 6 Viagem La (1903). 0 grande evan {grt coma nrtcamena Dr rk Cth 7: | 1846) Ele rio core sa montagen.o que pei conto apes ‘parle narcalndo os mages. Tani it 0 dec @ | ‘Simera po finar ove uae noopber eta reanier om Oat ‘mento de uma gle (1905), fe sobre a Gusrre da Seto oneamericana (18611803) que surproeni ha Epa pel on {ge rapt: matt de das hor Narco na Franca, o cinema logo se dezenote nor BUA. E 1s que se concn a produgaosuronie 1 Guora Mundi ‘stomonades ot primers esis de mage. om Holyoed. ‘Nu dlcada de 2001 americana em grande repnuabiidede brea voluris dese oe Durante a engodo me mado & oma a mised indo cade por wn pit ao vivo. | ‘li ds documents 0 gine de fie mai comm ba | comédiBareada na mince. alma do cinema made xe {Ea produrSe crane 10 20 230 Buster Ks (1495-1955) {Charlee Chapin (1888-1977) ‘Ne Europ, apart do fm do dlcada de 100 ema aro- sma grondes movment vite coms area: | | 7° Gn 1927 surge a primar me fad: 0 cantor deja un Ai an Cesar prove te Mernce Brox Cone na nn cage ta ‘ode Joni em elo de 1996 Na data de, spre 2 tema pe ReDacio trimers grandes dirtores: Mio Peto (191-1989, autor ‘te conagrad Limite 993-1930) « Hunboro Mauro (1077. 18) eto de Brea Dormia 1925) ede Ganga Brut (1223). Almanogue Abi 1996 ‘Come vot pode observar, io stata de um texto exe pressivo (centado no EU). No quer provoca algum camper {amento no leitor, no trata daTinguagem como fendmeno nem ‘utoa peoporcinar expernsi etatuenerpecisl. Quem fs rmaneia com fla, quem Ie ea Tingvagem em si sho questbes deixadas em segundo plano. O objetivo & transmit informa (bes respeito de uma realdade ‘Deserves, expo, elatar,conecitar,definir sto formas de linguagem qoe evidenciam # fanglo referencia Geralmete, ‘9 autor se distancia ou desparece quase completamente pars toonar a informagao bastante ner, imparcal, clara e objet sm. como se a realidad flase ors propa, sm a intere- ‘encia das impresses do autor Os recursos explorados pela Tratura para chamar a tengo pares estrutura da ingsagern (ceptibes inverstes,eliminapio de elementos sinteos et) so evtndos.Dizemos, ent, que o texto € transparent, pois lo ata ebservagt doleitor sobre a forma como ¢ organi ado, O gue gana evidénia a informaedo, Este po de tx: ‘0, no qual os verbos que indiam subjetividde, na primei erin do single, como pens, snl, acho, consider, perce bo, ntrpreto, io sistematieamenteevitados, 0 mals valor sno os meio cienificn,universitros e scadémicas 23. DecisGesem relago i estraturas lingisticas © falante de uma lingua é, de cert forma, um poigota le falnevsaa lingua em diversas stusedes, or dstintos ob jetvos, em diferentes nives, Ha dsingBes fandamentais nes fs aos qu & preciso coasiderar como as que se dio ene BECUOES PRELNENARES 509RE 0 TECO A PRODLZIR n + modaliade oa eseria + regio formal informal * vatiededepudrtoe no-padrto 4) Dsringdes entre as modelidades orale eset FregGentemente confundimos as modaldadse de lingua ‘rae eert.Embor periencam 40 meso sistema, esas dias ‘anifestagées sfo apenas parialmeate semelhanies, Consi ere ose préprio uso da linguagem e observe qu a lingua cs ‘tao dope dos reeusos contextuas, como expressbes fe ‘ais, getton, entonasio, que enriguecem 4 orl. Ao eserever, reisumos seguir mais igorosamente as exigincis da lingua ade, porque o wos interlocutor est distantee€necessario Baran» compreensto demos exquematizar nosss procediments: Na fala + somos mais espontineos, nfo planejamos com antes ‘nein o que vamos falar,» nko ser em stages muito Tormais ou delicadas, + temos gpoie da stuagto sce, do comesto, do conheci= siento do interlocutor, da expessbes facia, dos ges tos, das pause, das modalagdes da vor, das eefréncias so ambiente; + podemos reed informagtes,explicaralgum item mal Comprendide, podemos ressiver avid de ouviie, + Samos ases ms simples, conjuneesfacimente eam preendide, + Ennio comum suspirem na fla wuncaments, cots ‘epeticdes, ttubeios e problemas de concordicia Pen- Samos muio rapidament ew expeesio das nossasidias pode ser, na fala, um pouso auspalade, pois podemos, ‘cada momento, corngireexpiear melhor, + Usamosexpressbesdiltas com mais feqinea | 1 hentca DE nEDAGHO Na eerita + planeimos euidadosamente 0 nosso texto para assegu- Far que oleiloc compreends nossa ides sm precisar ddemaisexpliegbes, pois nto temo 0 apoio do contex- to, ou sn nde posemes resolver divides imediatamen- te, nfo disporos de recursos come gests, voz, expres+ se facials, revisamos para avaliaro funcionamento do texto © evi {arrepetgoes desnecessiries de plavss, rneamentos, problemas de concordincia,regéncia,colocacio prono- fal ponsele,onogras, + blizames sintxe mais complexa, que permite a exat- (lo a clareza do pensamento; assim, as oragbessubor- ‘inndas so mals fegUents a esrta que ma fla + procuramos liza um vocabulnie zai eto e preci £5, po ems temp de procurar a palava adequads; + tvitamos gira © exprestdescologuals,prineipalmente ‘quando 0 texto foreal Portant, a egrt nfo simples ranscrgBo da fla. Tem ‘caractristioas propa e exigencas diferentes, Podemes site tina as dierengas no seginte quake: Fata ESCRITA Bipotnes Pane Feats Tolcur sane pair | Coin sie |i? Predomino de one Prelonino de nes ores ‘sbersacar ) Famalidadeeinformalidade Tanto a fata como a escrita podem vatiar quanto ao grau e frmalidde, Hi uma eradagio que vai da fle mie desconteada 0%, 16 tudo bom? 4 fata mais forma, planejadae mais proxima da eserita Carosouvines. Bou tarde! a xerita mais informal To chagando ai Deixa oparabéns pra mais tarde! mas formal (Chegaremas a0 local da cerimbnla com um pequend strug tm elo A pogramapio anteriormente eataber Inca, Solicitamos que as aividades sejam adiadas por elguns minutos. abe so fant ou redatoranalisa sing, o context, decidir como usar as infinitas possbilidades da lingua da Torma mais adequada aceitivel, segundo os objetvos do mo- rents, Paraiso & imprescindlvel ampliar coninuameate © scar de opees, ou sea 0 voabullro at formas de combi- sagto das palavias em fases e textos. Ontra vez, chamamos ‘steno para o seu proprio uto da ingagem e pra neces. {ade de que voce relia acarca de seu desempeno ‘Um dos problemas mais reqlentes na produ de textos {e jrens redtores ba confusto ente a modalidade oral, que perms a esciainformal, a modalidade esr formal. Para fue voce teahaferamentas para analsr esse questi, observe algurs ten que merece atengto, poaue representa este ‘asprin df, que podem aparecer em textos informa mas ‘tes ves sf wna indevidamnente na esr formal + Formas reduidas ou contrat: pra (para) etou) (esti): nd (ni 6); pera (epere ai) 8 (vod) tat (esta). %6 lowes ne neDAcio + Palavas de artiulagdo ent ida (epeidas em ex: e230) que subsituem conjungdes mais exats ent, li a; gue + Sinaswtizados na fle par eienar a atengto do ox- inte: bem: bom: veia Bem; cerie?; vin; entendew? 1e acordo?: no sabe; sabe? + erbos e sentido muito gerl no lugar de verbs e n= sido mals exato: aa jlar azer ter Jasenackar sr. + Gis e coloquialismos: pape, enche,velho, manera, ‘peg lee, amatra, sacs, rolando um papo, sem ee 6 Inconsistnca no uso de pronomes voc, se, sa) @ gente nd Esses elementos so prépros da fla espontins, sem pac ejamento. Apatecem na eserita de forma eficiente quando #e Tavs ese um procediment mult ride par captar asia. ‘A paiwrachave &uin ale significative que sntliza ume ‘dia nator, ands forma apenas na mete do edatr donee oasioeus ay Observe o regis p risiea popular brasil imina de plowas-chave acerca da ORIGEM = 3EMNAS Fuso SAMBA Novos esmitos ALMABRASILEIRA [RESISTENGIA PREFERENCIA DA JUVENTUDE 4 Constrair um parigrafo para desbloquecr e, depois, de- emvolver as idias a expos, ‘unas pessoas fem eitculace ate somegar 2 eserves, ‘Enquano esto tabalhando apenas mentalmente ainda se se tem insegurse no consegusm avancar muito. Nesse caso c= ‘ever logo um pardgrafo para pensar em outasidia depois fe reif-o €0 caminho mais indcado, Meso que ests park ‘ito Sea ainda muito preliminar ou inadequaco, 0 procedi- ‘lento ajuda 2 gera novos pensamentos sore o stunt. ‘Veja como se podem gerar novas itias a partir de um parigrale: A misica rasa &¢ resultado da fuse dos rtm ‘eaaios ple tBe cris aueformaram 010800 poo in los negro ¢ potogueses. Os ratios pooolam ua ea ‘sovorlande pare acompansar evs tos bin Os aesos ‘oueram eo cor 96 ros conménas relgosae me ‘mostaidade eopecint Os colmaadoresbrancos tian no agagem miskae sarap, marches oils e redrhas. DESENVOLVER A IDEIA DE FUSRO DA RICA ‘SONORIDADE OAS TRES ETNIAS 1 Bscrever aids principal eas secundirias em frases i0- ladas pare depot interligélas; ou elaborer um espe de esquema gre! do texto. ” rhowce ae acotgdo Mites vezes,oesquema ica vai endo eformlado d= rante 0 desenvolvimento do tba e ehega& sr competn- ‘eate wansformad, Masa mi incial€ que fornece sb ios para esses aperfigonmento, (Observe ur esquema ji estuturado para desenvolvimen- to deum texto [--miicnopter astaeie ominao carl ‘ORIGENS 3 ETNIAS_NEGROS-RITOS RELIGIOSOS (ees fre) ‘twDy05-RITOS TRIBAIS | BRANCOS=MOSICA SACRA/ MARCHAS/MODINEAS ‘FUSIO DOS RITMOS ORIGINAIS hn, maxi, mode NOVOSESTILOS samba (Plo ef Fatoresfvorémis rion gravadoras Dongs) ‘OUTROS ESTILOS ——enriqueimente fortalesinento Bieiade ts rigens ‘tna braille ne "RESISTANCIA A DOMINAGHO | ne ple | fore | aes Aonoew bas tus ” J Blaborar um resume das ides principe e depots acres- center deathes, exemple, iis secundrias Um resume, como j vimos, ¢ um texto dens € bem es- ‘murado Arse do res indica oe pons gue pode vir de alayanea para noves desenvolvimentos serge, am plage, expicaces. “Anais este esumo e observe como ce tem muta iias aniculeda entre si, que podem er ampliads A tmisica popular brasileira nace sob o signe da it+ segraglo de dhersee formas # estios musisie prove: Iertes des tea eriaa qu foram o Bri: negro, = ‘hos e portugues. Pala fusdoe mitua mArcia entre 28 trios baton nasce osama, om 1917 « oe cones nas primera décadae do adoua Embor aofrendo nfbnes constante ds produgso cestrangera, « mista popular mobiera meoryor, recis, ‘sone noves contbuijges, mae resist, oral ¢scbe- ‘ana empre cristae a, vlad pars suas vazes 2 Organicar mentalmente grandes blocs de text, excreve- loge reestuturisios apésareletura -Erse um procediment prbprioderedatores maduros, que tém mits experince conseguem monta 9 texto ne meme fia eve texto, depois de transerito, pasa por pequenas alea- (Bese ajstes ditados pela eit culdadose Ean todos eases processos, quando so ata deescrover um texto nlositereio, ht procedimentos corns: geri, se Ho, hierarguizagSoe ordenagbo das iia. Naselep0,e00- Temes o que vamos dizer e 0 que nto vamos diz. Na hiera- ‘uizago, decidimos a énfae rer dada ads ida e = sob- tissto de uma ideia & outa. Na ordenselo, estabelecemos como organiza a articlagdo entre as as, ‘0 importante agi € eis um mapa inca de sentdos, ou sejo una mate temntca, ua ede derelagSes gins etre - recwtca ve nsoucio as idtie do texto. Cada texto determin a actieulages gv he to prépies. Nfo hi um modelo universal que atenda 8 fodat savages (texto dssetativo,expostv ou argumentative, de uma saneira gral, comecamos & tomar decisdes a respeito dessa rode de setids com una nogko amps, and nto muito deli reads do que queremosapretenar Vamos especificando ede. Taihando nosso pono de vst em rela hela preiminae pele aprofundamento da nossa reflexio.E, tab, pelo es larecment, para és mesmos, de nossas poses em celaga0, "Ene todos os procedimentos apresentados, um mtodo ‘bastante produtivo &elsborac da forma rai clase completa dBi principal que sed deseavolvida no texto. Essa laboragao codéncin ext Vives esperandoo aumento depress Aorelitevese em ura dining dos impose Tatars muito em renovegda dos quadros funcional. ©) O uso da vox passva -Enquanto na vox sive temas um agente explicit, na voz passiva este agente pode estar oculo. Assim, usar 9 pass Fem esclareer seu agente um recurso gramatical para impes- sealiar a informapdo. Veja exemple Novas dercoberte foram relizaas en cers desi «6 labortirion eo edo do mands. Ex sende reread 20 a. “toques creo Gum ogo mat arian complesoe poe. ‘sed qu ones inoginan (Quem realizou? Quem esté revenge? A voz passiva ocala agente (Como vio, hi civersas maneias de tornar text n= pessoa e todas elas uilzam recursos e possbiidades presen. tee no sistema pramatieal dango 3. Uso do voeabulirio Um dos pont importantes para ur: texto bem estat do, adequado 4 siuacioe aos objeivos do redatr, ¢ escolha ‘uidadosa do veeabuléro, ou sje, questo lexical. Algumas 10 hcwes De sco pesos tm dficuldade na selego da palavra cera, Voom (esses casos? 'A solugio & ter pacigniae esperar um poueo até que © "arquivo" menial processe 0 pedido © dovolva uma série de possibildades.Dess list on paradiga é fi eleger a pl ‘ra que mai combina com o conten, que € mais exta pare 2 Jatia que se quer transmit: Nio se satisfaga com a primeira ‘prio que ver a cera, pos quase sempre ea mars pobre. Inaginemce que voce vai eterver im texto sobre aba adores rarasbraileios de diversas rides. Para no Tepe tiressamesina express, &necessrio procurar ours Opes, ‘como: Invader eanpond, agrculion campesir,ristica, cam petra campesin,campesnho campin,agrest, vical, sem term, béiari, morador, peo, vaguei, chapadeira, caipra ‘Se voc fr a0 diondrio sin vai encontarinimeras expres ber regionis como: araruama, Babaguar, babeco, balan, baiquara,beia-corg, beiadeiro, birba ou birive, borocudo, bracts bruagueta eaapara, cabocla, eabur,cafmango, ca ‘ara, cambembe,camisio, cnguai,cangug, capa-bods, a law, eaplconge, capuava, capurreia caviazel, casaca,c0so- tudo cates grosa, ata, caimbd,calrumana, ura, curum ba, groeiro, guasca,jece, macaqueiro, mambira, mandi ou mandi, mandioguero, manojuca, maraiinba, Mal, ma Inte mésongs, mocanngo cu mattiange, mocoronpa, moguele cu, pedir, pe-no-eh, paca, plraguaa, irae, que Jel, resinguer, rocere, saquarema, sertanjo, siting, s- tant tabardu, tapiocana, urinbeba ou urunbeva (Diiond ‘no dari Blerico). ‘A escolha vai depender da anise dos objtivos do texto. Algunetermos enfatiram 0 tablho ou orgem da pests, ‘cutros tm um seatid pejorative associado &idia de primi ‘vo, em oposiio te iilizado, Una selegoinadequada pode rejudiarofuncionamento do texto enusa fet inverso 20 (Geese daca O sopra du wu adequads do voeabulsie € Tecionsee combing cuidadosamente 'Na slegdo dos verbos,o processo ¢ semelhante. NBo se pode fica stsfeito cam a primeleapossibldade que vem & A ResscaTTA DE TexTOS ni ‘mente, Assim, para. 0 campo sematico do veo er, em cada ‘ua de suas scepsoes, ha uma série de outas ope, talvez 1. Tom muitos bens. (E dono de, possi) 2. Tinka as pastas de documentos nos Bajos (eegurvs, caregava, sustioha, tai) 2. On funlondrossopram fr Frias am jutbo (wut, estrutar gozar). 4. Taha grate poder. (detisha) ‘Aina fm ecursos paraa Viagem. (spe de) era or pote por teen, Teve um cargo de chafia, (cupou, obteve, leangou, exercen,consegui, conguistou) 8, Tinka a admiragko de todos. (tinh, conquistava, aval conseguia, despetava,provocava) 9, O document inha muitos argumentos (Contin, en- cerav, apresentava, rola) 10, Ble tem uma doeneacontaioss(padece de soe 6, éporader de) 11. Reve uma force emosto. (Seat, experiment, vie) 12. Tm bom aspect. (Aresenta, mostra, ostents) 13, Remar em nose casa um lute herpede (acolbe- _mes,abrgaros, recebemos) 14, Nacerimdnia ha um elo tern. (eaava usa es ti, ci) 1S, Ble tee muita iiciativ. (estou, revelou, dew peova de, demonsirox) 16, Tenko a mesma opinito. (adote,acao, sig, scsto) 17, Tevea punigdo merecia,(ecebe, soe) 18. eve resposia pestiva. (btee, rece) 19, Cidadosconeientes 6m amor # hist. (onssgram, a professorarecebew oli “one entegou olive & professors. ‘No seu sal indicaivo de erase antes de verbo + palavza masculing; + pronomesindefinidos; quem, algutm; + prosomes demonstrativos: ss, este; + prenomas pessoas: ela, mim; porque ests palnrat minea slo antecedidas po tig femini- ‘no. Em todos estes exerplos, @€ preposicle “Jase entegou ove ao amige “ase entegouo le quem ped Ansescatra DE rexT0s rn oad entragou lio a corren “isd entregou ol a este homer “asd enegou 0 livre wee, [Nios wan emse também em expresses com: Se ato a baixo de baico a cms fora a fora fe fice Trent eae ota pote “Maite expressesexigem sna indcativo de erase, como" ature A excotha a margem de bala Bespere ‘medida que base de A enquerds pigina 10 ibe ore Spare bei de —& francese A pameie vista feaca Az 2 procure idea A mancira de A proporeto que A isposioso Amo (escrever) Aaato de entrada Amo (est) in epoca ‘mdquina (eserevec) ‘Acostume-s atta divides sempre que elas aparece ‘Assim, voot consolida soa inimie com 8 lingua esr ¢ 8 infinitas possibildades de expresso, Observe uma bela de avlingho de textos que sinttin at guests referents & ‘sldade texteal © pode sevir de rvszo para sua prdpla feleitrs, wa reewica i nEDACO ASPECTOS A SEREM CONSIDERADOS NO APERFEICOAMENTO DO TEXTO [fete mnsae | Reger aierandy igen is [erect | sina ecco ec Sir eee | = ‘Sarina ibs por ura de Tepbhad | Reet eon ee Er ‘Bison tre sept z Cor cs Ea [Conca ——| Cri ears feta prom | ne Giri ene en rome Caso voc seja profesor, pode ur at letras da primeira col tna como indlcopes nas margens dos textos de seus alunos. Anssscare 8 Tes M3 ARTA 40 LEITOR Brasiti, marco de 2000 Mex amigo leon, Suponho que voc8 ese realmente nteressd em aper- ipsa sua habildade am produsiytetos, pois chegou at ‘ag Sed que ndo comerow pelo final, como eu gsta defer ‘Mewes vies. De puclgurt fora, stpore gues leltee © 60 ‘xercicios proposes tnkam sido etimulancas,grifcants Sobvetudo,tenham desvelado novos horzonts para vcs. ‘Procure! traduzr conoeios mito sofiticndos em lingha- _gem guare informal, mar nao fenho muita seguranpa te conse [Bul Uso, e o grau que desejava nal, na escria, hi sempre lime margem de incarera © somente wee, ear, ena repos {a para minha divide, ‘Quer buscova uma formula infolvel e deftitiva pode estar sesentind frasrado ou atordoado. Mas rele, po oct re empenhou verdadeiramente, howe muito cretcimento Como vines, xerever bem, pelo menos para ax necesidadet prbicas, nao ¢ ma thoninaga divin, sida; #0 resulade ‘te rnto trabalho com alinguager. O que lev topo eige ‘pactncla Envetanio, mesmo sendo uma tarfa completa ¢ Drolongado,¢acesivel a todos. E & preciso lembror que ora Ballo com a learn ©¢ ecrta & ininornpta, val continua (ple vide afr O que significa que vocdcontinuard retcon- do sempre (Ointeressepeloinguagem, ald de foreleer sew equa ‘mento essancial de parteipogo na rocedade, pode se rans formar em om jgo, ou sj uma aventura idle, enriueced- ‘mepracorosa O objeto desse Jogo &a lingua, na gual esamar ‘otenenteimersoe.Escrever. ler comproendsr os ifiae >maties da linguagem 80 format nuit especial de filcade ‘que nossa eure nos proporciona. NBo te contene em nt ac apenaso que a dvtribigdoporverse do capital sibico ‘na rota socteads nos concede: ata sempre mas Lucila Bibliografia comentada de apoio ao aluno ABREU, Ai Sure (1983) Curso dread. 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