Você está na página 1de 34

RELATÓRIO TÉCNICO

PROJETO SER CRIANÇA - ARAÇUAÍ/MG


ABRIL / MAIO / JUNHO
2006

INTRODUÇÃO

O projeto Ser Criança atende em Araçuaí 200 crianças e adolescentes com idades de 6 a 15 anos,
distribuídos em cinco grupos pela manhã e cinco à tarde e por faixa etária.

A roda vem se revelando um ambiente de muita reflexão, em que todos têm contribuído com suas
opiniões e influído nas tomadas de decisão, deixando-a mais participativa. Isso tem repercutido em
maior apropriação da metodologia.

DESCRIÇÃO E ANÁLISE DAS ATIVIDADES DESENVOLVIDAS DE ACORDO COM O PLANO DE


TRABALHO E AVALIAÇÃO (PTA):

• Higienização

Trabalhamos a higienização com o objetivo de despertar nas crianças hábitos de higiene que
promovam uma boa saúde, elevando a auto-estima. Isso tem melhorado o relacionamento entre
todos, pois já chegamos a presenciar momentos de exclusão por causa da falta de higiene de alguns.

Tiramos um dia na semana para uma verdadeira sessão de limpeza no corpo: cuidamos desde os
cabelos, inclusive dos piolhos, com remédios alternativos produzidos pelos próprios grupos, até a
limpeza de pés e mãos, usando depois base e esmalte, para que as unhas ficassem mais bonitas. O
banho acontece diariamente e estamos discutindo como tomar um banho direito, o que vem

Projeto Ser Criança - Araçuaí /MG 1


contribuindo para deixar as crianças mais limpas e saudáveis. Não podemos deixar de citar a
escovação diária dos dentes, momento em que as crianças se preocupam com a higiene bucal.

• Música

As atividades que envolvem a música têm sido bastante prazerosas e tranqüilas e as crianças e
adolescentes se mostram interessados e participativos. Já foram realizadas coreografias, exercícios
corporais e vocais, assistimos ao DVD do grupo de dança “Edisca” e aprendemos um repertório novo,
inovando e dando mas vigor e alegria às nossas rodas grandes.

Com esse trabalho, realizamos também atividades envolvendo a UTI, como composições de músicas e
poesias, recorte e montagem de letras de músicas, sendo essa uma maneira criativa e prazerosa de
promover a aprendizagem. Dando continuidade a esse trabalho musical, tivemos a oportunidade de
participar das oficinas de música com o grupo “Ponto de Partida”, que envolveu todos os participantes
do projeto, gerando grande animação e entusiasmo.

• Horta

Com o objetivo de despertar o compromisso com a preservação ambiental, estamos resgatando a


nossa horta com a utilização de técnicas e saberes da permacultura. Queremos, com esse trabalho,
que crianças, adolescentes e educadores valorizem cada parte desse processo de cuidar da terra,
plantar, colher e comer hortaliças e verduras que possibilitem hábitos saudáveis, além de cuidar um
pouco mais do solo e do meio ambiente, dando-nos também possibilidades de aprendizagem.

Este trabalho nos permite caminhar rumo à sustentabilidade de nossa cidade, pois o que é aprendido
aqui será repassado para nossas famílias e pouco a pouco para a nossa comunidade. Estamos
recebendo grande apoio do Celso e do José Nascimento, permacultores do Sítio Maravilha, que estão
sempre presentes nas atividades, auxiliando-nos e tirando dúvidas sobre a melhor maneira de cuidar
de uma horta. Com eles, aprendemos a produzir o composto orgânico, a plantar em canteiros em
forma de mandalas e a fazer também o espiral de ervas, explicando sua finalidade.

As atividades vão desde adubar a terra, abrir covas, tirar o mato, plantar e regar diariamente. Isso
tudo vem proporcionando discussões sobre a importância da horta para o projeto e os benefícios de
uma alimentação saudável e sem nenhuma química. Dessa forma, a cada dia, a apropriação da horta
se intensifica, sendo nós os agentes ativos nessa atividade.

Projeto Ser Criança - Araçuaí /MG 2


• Brinquedoteca

Na brinquedoteca, procuramos usar material alternativo nas produções, com o objetivo de provocar
descobertas de habilidades em todos os participantes, além da valorização do que temos ao nosso
redor, reaproveitando e transformando de várias formas e diversas vezes.

Utilizamos rolos de papel, retalhos, tinta de terra, folhas e litro descartável para confeccionar
bilboquês, aviõezinhos, catavento, rabo de foguete, bonecas, cartões, gominhas, cintos, borboletas. Foi
interessante observar a participação e o aproveitamento das crianças. Durante a atividade, elas
demonstravam alegria, prazer, satisfação, valorizando as suas produções.

Trabalhamos também com a argila, atividade na qual as crianças puderam passar o seu sentimento
para as peças criadas. A atividade foi prazerosa, as crianças se concentraram, se divertiram,
cooperaram umas com as outras, permitindo trabalhar o lado criativo de cada uma.

• Boca de forno

Com o objetivo de trabalhar a aprendizagem, fizemos a brincadeira “Boca de forno”, em que


adaptamos as quatro operações, a organização do espaço e o alfabeto. O grupo se divertia e
aprendia ao realizar as provas, que a todo o momento mudavam. Eles se envolviam com satisfação,
de modo prazeroso e descontraído. O tempo passava e o nosso espaço ia se transformando em um
local mais limpo, organizado e agradável, pois recolhemos os copos e plásticos que ali estavam.

A atividade foi produtiva e interessante, proporcionando um bom aprendizado a partir de uma simples
brincadeira, que envolveu as crianças de forma tranqüila, com prazer e alegria.

• Biblioteca virtual

Com o objetivo de desenvolver atividades que despertem interesse pela aprendizagem e ampliem
conhecimentos, utilizamos a nossa biblioteca virtual. Quando entramos nesse mundo, que nos permite
conhecer e aprender tantas coisas importantes para a nossa vida, descobrimos que ele tem muito a
nos oferecer, influenciando de forma direta na aprendizagem e auxiliando em nossas pesquisas
escolares. Para muitas crianças, isso é novidade, despertando maior interesse e participação.

Fizemos uma pesquisa nas enciclopédias virtuais Barsa e Ciência sobre a importância das verduras e
legumes em nosso cardápio e em nosso dia-a-dia, uma vez que algumas crianças manifestavam

Projeto Ser Criança - Araçuaí /MG 3


resistência a esse tipo de alimentação, preferindo sempre arroz, macarrão e feijão. Os grupos
mostraram-se muito curiosos e admirados de ver como uma boa alimentação é importante para a
nossa vida.

Depois de pronta a pesquisa, os grupos apresentaram o resultado do trabalho recorrendo ao teatro e


à poesia, mas o maior resultado aconteceu na hora do almoço, momento em que as crianças, além de
comer mais legumes, convencem quem não come com fortes argumentos.

A Enciclopédia da Ciência foi utilizada também para que pudéssemos conhecer os microorganismos
causadores de algumas doenças do nosso corpo. À medida que as crianças iam fazendo as suas
descobertas, mostravam mais interesse em aprender sobre o assunto pesquisado.

Para desenvolver a aprendizagem, trabalhamos ainda o jogo da “Forca” na Enciclopédia de


Português. Nele é necessário descobrir a palavra escolhida com o mínimo de erros, para não perder.
Como muitas palavras não são comuns ao nosso vocabulário, elas são procuradas no dicionário para
podermos conhecê-las melhor.

Outras atividades são desenvolvidas durante a pesquisa, como a confecção do “Jogo dos 34”. Além
de ser muito simples de fazer, este é um jogo muito interessante para desenvolver o raciocínio lógico e
matemático.

As enciclopédias têm sido ferramentas que trazem resultados positivos, sendo um trabalho prazeroso
para todos.

• Filmes

O quarteto fantástico

Com o objetivo de trabalhar o respeito mútuo, assistimos ao filme “O quarteto fantástico”, que
apresenta um personagem que sofre com a rejeição das pessoas por ter tido sua aparência
modificada. Ao discutir o filme, mais um assunto foi abordado como algo importante a ser praticado:
a união e a cooperação que devem existir entre as pessoas. Discutimos o que a exclusão pode causar
nas pessoas e a importância de haver respeito entre nós.

Projeto Ser Criança - Araçuaí /MG 4


As ondas de João e Maria

Para trabalhar socialização, interação, amizade, respeito e cooperação, assistimos ao filme “As ondas
de João e Maria”, que conseguiu envolver as crianças de forma tranqüila e agradável, permitindo-nos
trabalhar a cooperação e o cumprimento das regras.

Vida de inseto

Trabalhamos o filme “Vida de inseto” com o objetivo de incentivar cada vez mais a amizade, a
cooperação, o trabalho em equipe, a confiança. É um filme engraçado e que consegue prender, de
forma dinâmica, a atenção das crianças, além de tirar proveito da mensagem que traz.

Livros das algibeiras

Como a leitura, a escrita e a interpretação são ainda deficientes em muitos dos participantes,
trabalhamos com alguns livros das algibeiras: “Tumebune, o vaga-lume”, de Sylvia Orthof – Editora
Ática; “O avô, o menino e o ...”, de Patrícia Gwinner – Editora Ediouro; “As aventuras da família
tamanduá”, de Jô Oliveira – Editora José Olympio; e “O sítio do pica-pau amarelo”, de Monteiro
Lobato – Editora Brasiliense.

Foram momentos de diversão e aprendizagem, em que a participação foi evidente. Na discussão, foi
possível refletir sobre algumas posturas durante as atividades, como otimizar melhor o tempo e
colaborar mais uns com os outros.

Estou em Forma

Depois de pesquisar na biblioteca virtual sobre as vitaminas, demos continuidade ao assunto


trabalhando com o livro “Estou em Forma”, de Claire Lewellyn e Mike Gordon. Com ele, aprendemos
um pouco sobre nutrição e atividades físicas. Essas atividades são feitas com o objetivo de aprender
mais sobre os valores nutritivos de nossos alimentos e melhorar a nossa alimentação, dando às
verduras, frutas e legumes um lugar especial em nossas refeições.

Projeto Ser Criança - Araçuaí /MG 5


Macaquices do Neco

Com o livro “As Macaquices do Neco”, de Solange Avelar F. Gontijo (Editora Nacional), discutimos
sobre a importância do respeito entre as pessoas. O livro fala de Neco, um macaco que desrespeita os
animais, mexendo e procurando brigas. Discutimos sobre o nosso comportamento e as formas que
utilizamos para resolver nossos problemas e compreendemos que as brincadeiras de mau gosto
magoam as pessoas. Aprendemos ainda que, mesmo quando cometemos erros, a roda é o melhor
caminho para resolvê-los.

Medo de escola

Com o livro “Medo de escola”, de Ângela Leite de Souza (Editora Livro Técnico), foi possível refletir
sobre a importância da escola, uma forma de incentivar o gosto pela leitura, melhorando a
aprendizagem.

Esse trabalho com livros acontece também no horário de tarefa e vem dando bons resultados, pois
aqueles que não têm dever podem ter acesso à leitura, com possibilidade de melhorá-la. Cada criança
tem a oportunidade de ler um livro e apresentar a sua história e as crianças que ainda não sabem ler
participam da mesma forma, ouvindo histórias e discutindo.

• Textos

A melhor opção

Com o objetivo de estimular a apropriação do projeto pelos participantes, discutimos e refletimos sobre
o texto “A melhor opção”. Durante a leitura, todos estavam concentrados e tentando relacioná-lo com
a própria vida. Era preciso discutir no grupo algumas atitudes que deveriam ser praticadas em nosso
dia-a-dia e esse texto trata justamente desse assunto, mostrando que tudo depende da escolha que
cada um faz.

Outro aspecto discutido foi a influência que absorvemos e que exercemos nos outros e como olhar
para o lado positivo diante de uma situação difícil. O diálogo voltou-se muito para o comportamento
que o grupo vinha apresentando e isso nos fez refletir sobre como nos tornar pessoas melhores.

Projeto Ser Criança - Araçuaí /MG 6


O rapaz e a estrela do mar

Neste texto, todos participaram com interesse, principalmente quando falaram de sua característica,
criando hipóteses sobre o que fariam se fossem o personagem da história. Isso nos permitiu discutir o
perfil do grupo e a busca de melhorias individuais e coletivas.

• Dinâmicas

Não julgar pelas aparências

Esta atividade realizou-se de uma forma muito prazerosa e participativa. Um de cada vez representaria
pessoas da sociedade, enquanto os outros mostrariam como se expressariam diante delas. Algumas
dessas personalidades eram atores, sem-terra, deputados, enfim, pessoas de diferentes classes sociais,
para que pudéssemos discutir como as pessoas se sentem quando não são respeitadas ou quando são
rotuladas por aquilo que não são.

A discussão foi muito boa: todos expressaram o que sentiram quando receberam xingos ou elogios das
outras pessoas e mostraram como agem no dia-a-dia uns com os outros. Refletimos também sobre
como as pessoas são tratadas em função de sua aparência ou do que possuem.

Dinâmica do Atrapalhar

O grupo foi divido em duas partes: uns teriam que contar alguma história ou ensinar algo, enquanto
os outros teriam por tarefa não prestar atenção, atrapalhando, interrompendo, mudando de assunto,
enfim, fazendo tudo para que a história não pudesse ser contada.

O objetivo dessa dinâmica foi refletir sobre a importância do respeito ao outro, pois a conversa
paralela estava prejudicando o desenvolvimento das atividades na roda, no grupo e em outros
trabalhos realizados.

Nesse dia, estava presente em nosso grupo o estudante Érick Noble, que acompanhou a atividade,
achou-a muito interessante, participando ainda da nossa discussão. Quando discutimos a dinâmica,
logo foi percebido pelo grupo o motivo pelo qual a realizamos. Cada um que tentou contar a sua
história disse como se sentiu mal, desinteressante ou sem valor, quando o outro parecia não se
importar. Enquanto isso, os outros perceberam o quanto são responsáveis quando o planejado não dá

Projeto Ser Criança - Araçuaí /MG 7


certo. Foi uma dinâmica que nos fez refletir e melhorar o nosso comportamento diante do outro,
respeitando aos poucos as características de cada um.

Futebol de mãos dadas

O futebol de mãos dadas nos permitiu discutir o espírito de solidariedade, a cooperação, a não-
exclusão. Por ser um futebol diferente, em que menino joga junto com menina, grande joga com
pequeno e sobretudo quem sabe joga com quem não sabe e de mãos dadas. Inicialmente, houve
resistência de alguns, mas o objetivo foi alcançado: não houve exclusão e foi possível discutir sobre a
importância de sermos um time forte e unido.

Gincana

Realizamos no projeto uma gincana envolvendo todos os grupos, com o objetivo de promover o
respeito entre nós. A atividade iniciou-se um pouco tumultuada, com muita conversa paralela, fazendo
com que voltássemos à roda. A discussão foi bem produtiva: sugerimos e ouvimos sugestões de como
prosseguir com a atividade, desta vez com maior êxito.

Já podemos perceber que as rodas de conversa têm contribuído muito para o melhor andamento das
atividades do projeto e por isso mesmo temos procurado fazê-las de forma mais reflexiva, buscando
maior participação das crianças nas tomadas de decisão. Na gincana, os grupos estiveram
participativos, criando músicas, teatros e apresentações, com envolvimento e participação das crianças
e adolescentes.

Teatro

Foi realizado na cidade de Araçuaí o 1º Festival de Teatro Kiau em Cena, do qual participaram vários
grupos teatrais do Brasil e do exterior. Como o teatro já é uma atividade que sempre acontece nas
nossas rodas, despertou grande desejo nas crianças e adolescentes em acompanhar os espetáculos
que aconteceram em nossas praças, valorizando, assim, a arte e a cultura. Assistir à peça “Papo de
Anjo”, do grupo Cia Malarrumada, de Belo Horizonte, não só proporcionou diversão e descontração
às pessoas, mas foi uma grande oportunidade de se ter acesso a uma apresentação teatral.

Projeto Ser Criança - Araçuaí /MG 8


GERENCIAMENTO DO PROJETO

O projeto é gerenciado pelo Centro Popular de Cultura e Desenvolvimento (CPCD), que tem investido
muito em sua equipe, por meio de encontros, oficinas, rodas de conversas, com maior freqüência do
presidente da instituição, Tião Rocha, da diretora Doralice Mota e de Eliane Almeida, coordenadora
geral dos projetos. Tivemos a oportunidade de aprofundar as discussões sobre a cidade sustentável e a
contribuição de todos os projetos para a obtenção de êxitos.

DESEMPENHO DE EDUCADORES

A flexibilidade e disponibilidade da equipe estão sendo elementos facilitadores na realização do


trabalho. O grupo está mais aberto às mudanças, utilizando a roda como um meio de discussão,
reflexão, ação e avaliação.

O Clube do Vídeo ganhou um toque especial: as atividades não se limitam apenas ao vídeo, mas
trabalham a criatividade e a inovação de cada grupo, o que vem deixando o dia mais interessante e
com maior possibilidade de crescimento das pessoas, além de trazer mais proximidade entre todos.

Tivemos também a oportunidade de participar de uma oficina de Bornal de Jogos, juntamente com
algumas mães cuidadoras, agentes comunitários de educação e educadores dos projetos Cidade
Educativa e Cidade Criança.

Com textos, jogos e muitas discussões, a oficina aconteceu durante três dias e oito jogos foram criados,
além da oportunidade que as pessoas tiveram de conhecer jogos já existentes. Foram momentos de
descontração e aprendizagem, em que a participação se fez presente.

ENVOLVIMENTO COM AS ESCOLAS

Na Praça do Coreto, realizamos uma rua de lazer, com o objetivo de chamar a comunidade para
festejar o “Dia Internacional do Brincar”, momento em que tivemos a participação dos projetos Cidade
Criança e Cidade Educativa. Interagimos também com a Escola Isaltina Cajubi Fulgêncio, que
participou de diversas oficinas de brinquedos, brincadeiras, jogos, teatros e contação de histórias,
ministradas pelos educadores, agentes comunitários de educação e mães cuidadoras, que se
fantasiaram dos mais diversos personagens da literatura infantil e infanto-juvenil.

Projeto Ser Criança - Araçuaí /MG 9


Foi uma atividade que chamou a atenção e a euforia foi grande: tanto as crianças quanto os adultos
estavam envolvidos em algumas das diferentes formas de brincar. É grande a satisfação de andar
pelas ruas de nossa cidade levando toda essa alegria e perceber que, a cada dia, o projeto Ser
Criança vem ganhando espaço e sendo valorizado por todas as pessoas da nossa comunidade.

ENVOLVIMENTO DAS ENTIDADES

• Banco do Livro

Neste ano, os intercâmbios têm sido ainda mais freqüentes. Temos recebido em nossas rodas pessoas
que se interessam em conhecer e acompanhar o que é feito no nosso dia-a-dia, compreendendo
melhor a nossa metodologia.

Tivemos a participação do estudante Érick Noble, de Los Angeles, que cursa Pedagogia em Belo
Horizonte, e de educadores do projeto Sementinha de Santo André (SP), que acompanharam as rodas,
atividades e avaliações, vivenciando todas os trabalhos que realizamos aqui. Poderão, assim, iniciar
um projeto Ser Criança em Santo André, tendo como referência a nossa experiência de trabalho.

Tivemos também a visita das educadoras das creches e do projeto PETI e de uma assistente social da
cidade de Virgem da Lapa, que ficaram nos conhecendo por intermédio do projeto UTI, que passou a
acontecer em sua cidade.

Estamos tendo a oportunidade de realizar atividades junto com os ACEs e ACVs que fazem um
trabalho no Banco do Livro. As crianças participam de oficinas de leitura, teatro, história, jogos que
acontecem na praça escolhida pelo banco, no próprio banco e também no projeto.

É uma alegria ver as crianças tão envolvidas, aprendendo e aproveitando as oportunidades surgidas.
Esta parceria tem contribuído muito com o projeto, pois percebemos que a aprendizagem, a felicidade
e o dinamismo se reforçam a partir dela.

Foi realizada ainda uma palestra no salão nobre do Colégio Nazareth, proferida por André Soares, do
Instituto de Permacultura e Ecossistema do Cerrado (IPEC), situado em Pirenópolis (GO). Ele veio
somar ao nosso projeto, propondo soluções práticas e diretas, capazes de atender as necessidades da
população, sem comprometer as gerações futuras. Estavam presentes também alunos da Escola

Projeto Ser Criança - Araçuaí /MG 10


Técnica Hagrogemito, o diretor da Escola Família de Virgem da Lapa, funcionários do CPCD e
entidades que desenvolvem trabalhos na linha da agricultura.

Em busca de contribuir com a construção de uma Araçuaí sustentável, várias instituições do grupo
AVINA estão agregando o que têm de melhor ao nosso trabalho. Com isso, duas educadoras do
CPCD participaram dos projetos de Rede, que buscam fazer um intercâmbio cultural entre escolas
rurais da Amazônia Legal com uma escola de São Paulo e a Expedição da Associação Vaga-lume, com
o objetivo de promover o acesso das pessoas aos livros e à leitura.

Esses projetos foram realizados nas comunidades rurais da cidade de Soure, na Ilha de Marajó (PA), e
o objetivo desse intercâmbio foi conhecer o trabalho desenvolvido e repassar toda a experiência
vivenciada nesse período para os projetos do CPCD. Toda essa troca de experiências tem permitido
que as pessoas se tornem ainda mais confiantes em realizar o trabalho proposto, que é fazer de nossa
cidade um modelo de transformação social.

ENVOLVIMENTO COM A COMUNIDADE

Para um melhor andamento do nosso trabalho, é fundamental promover a interação com a família
dos participantes. Assim, iniciamos os nossos encontros com uma reunião, na qual a nossa
metodologia foi apresentada à nova equipe de educadoras. Nos outros encontros, fizemos atividades
com os pais, nas quais a participação ficou bem evidente.

No preparo do xarope, houve muito interesse dos participantes. Tivemos uma rica discussão a respeito
das ervas medicinais, de como usar a rapadura como forma alternativa de substituir o mel e a grande
satisfação de preparar um produto que será útil nessa época do ano. Aliado ao nosso, o conhecimento
dos pais propiciou uma rica troca de experiências.

Um fato marcante aconteceu com uma das mães que participou da biblioteca virtual. Ela ainda não
tinha tido acesso à Internet e estava empolgada e admirada com seu bom desempenho na atividade,
sem nunca ter tocado em um teclado.

Projeto Ser Criança - Araçuaí /MG 11


AVANÇOS OBTIDOS

- Maior aceitação do cardápio.


- Envolvimento de todos no resgate da horta.
- Escovação diária.
- Auto-estima elevada.
- Maior compromisso das crianças com o dever.
- Trabalho mais freqüente com os pais.
- Aumento do número de livros lidos pelas crianças.
- Maior envolvimento entre os projetos do CPCD em Araçuaí.
- Equipe mais integrada.

DIFICULDADES ENCONTRADAS

- Roubos freqüentes no projeto.


- Necessidade de trabalhar com as crianças e adolescentes posturas e condutas diante do que é dado.
Sempre que há distribuição de qualquer coisa em praças públicas, as crianças e adolescentes querem
pegar, mesmo sem necessidade, simplesmente por acharem que têm que pegar o que é dado.
- Trabalhar a sexualidade sem tabus e preconceitos.
- Maior envolvimento das cozinheiras nas práticas educativas.
- Queda da freqüência no turno da manhã por causa do frio.

BREVE SÍNTESE

Aos poucos, estamos nos aproximando dos objetivos e resultados desejados. A partir de reflexões e
ações, podemos observar o desempenho e a motivação do grupo. Estamos valorizando as
oportunidades surgidas e com isso há crescimento pessoal e profissional. É notável a felicidade dos
participantes: a apropriação da metodologia tem acontecido e os intercâmbios têm contribuído para
melhoria e valorização do trabalho.

Projeto Ser Criança - Araçuaí /MG 12


ANEXOS

• Depoimentos referentes atividades desenvolvidas

Higienização

“Minha mãe está gostando muito da higienização. Ela gostou muito de ver minhas unhas limpinhas e
com base.”
Filipe Moreira - 8 anos

“Depois que comecei a usar o remédio de piolho que fazemos no projeto, não fiquei mais com aquela
coceira na cabeça.”
Jéssica Matos Lopes - 9 anos

“Na higienização, discutimos também sobre os cuidados que devemos ter com o nosso corpo e sobre
algumas doenças que podemos pegar, se não tivermos uma boa higiene.”
Tamires Fernandes Oliveira - 9 anos

“Aprendi que essas sujeiras que juntam embaixo de nossas unhas causam infecções em nosso corpo
ao coçar qualquer ferimento, mesmo as picadas de insetos.”
Tainara Mendes Morais - 9 anos

“Estar limpa é muito bom. Eu me sinto bem melhor quando estou com unhas limpas e cabelo
arrumado. As pessoas me tratam melhor.”
Amanda Pereira - 9 anos

“Eu estou me sentindo muito bem porque assim, limpa, é mais agradável ficar perto das pessoas.”
Camila Almeida - 13 anos

“Eu gostei hoje da higienização porque me senti confortável no banho. Foi bom passar perfume,
batom e outras coisinhas que eu trouxe. Agora estou cheirosa e fresquinha por causa do banho.”
Adriele Silva - 13 anos

Projeto Ser Criança - Araçuaí /MG 13


“Acho que para os homens foi muito bom, porque eles geralmente não estão acostumados a fazer as
unhas e tiveram muito interesse. Muita gente não tem a oportunidade de fazer a unha fora daqui. Eu
mesma sou manicure e estudo. Às vezes, não tenho tempo, por isso foi muito bom e diferente.”
Jéssica Borges - 15 anos

“Para mim o dia foi bom, porque eu participei, não atentei. É bom fazer as unhas toda semana,
porque quem não tem a oportunidade de fazer em casa pode fazer aqui.”
Luis Carlos Lages - 13 anos

“Acho importante porque aprendemos a ter mais cuidado com o corpo. E isso é bom porque, se
ficamos sujos, ninguém vai chegar perto de nós.”
Diarley Santos - 8 anos

“Adorei a atividade porque lavei o cabelo, passei creme e passei perfume.”


Anderson Moreira - 8 anos

“Limpar as unhas e cuidar é bom pra gente ficar bonita e chique na rua. Gosto de fazer as unhas pra
não ficar feia.”
Tauane Gabriela Gomes - 7 anos

“Foi bom fazer o xampu para piolho: a gente leu a receita e copiou e isso ajuda as pessoas a aprender
a ler melhor. E é bom aprender a receita, porque podemos fazer em casa.”
Joyce Ferreira Silveira

“Eu gostei da atividade porque aprendemos a receita e podemos passar para outras pessoas. Assim,
elas aprendem e cuidam dos cabelos pra não ter piolhos.”
Rafaela Viana Mendes - 7 anos

“Fazer o xampu foi legal, li a receita, cortei a babosa, o São Caetano e o boldo. Nunca tinha visto
esse tipo de xampu, mas agora estou tendo a oportunidade de aprender, para cuidar e deixar o
cabelo mais limpo.”
Iandra Gonçalves - 8 anos

“È bom olhar para as unhas dos pés e das mãos e ver tudo limpo. Parece que a gente fica mais leve.”
André de Souza - 12 anos

Projeto Ser Criança - Araçuaí /MG 14


Músicas

“O trabalho com a música é muito gostoso! Me deixa mais calmo e feliz.”


Lucas Teixeira Viana - 9 anos

“Essas músicas que a gente aprende no projeto são bonitas e a atividade com música nos ajuda a
cantar certo. Eu gosto muito!”
Yuri Miranda - 9 anos

“Cantar é muito bom! Aqui, na atividade com a música, é melhor ainda, pois antes fazemos exercícios
para a nossa voz sair mais bonita.”
Gabriela Ramalho - 9 anos

“Na música é muito legal: a gente aprende as músicas brincando e divertindo com os aquecimentos.”
Laisa Santos - 9 anos

“Tenho muita vergonha de cantar, mas com essa atividade de música já aprendi a cantar bonito e até
tive coragem de apresentar na roda.”
Joedson Pereira - 9 anos

“Depois das atividades com a música, a nossa roda está mais animada e as músicas saem mais
bonitas.”
Beatriz Moreira Chaves - 9 anos

“A atividade foi muito boa: aprendemos músicas novas, todo o grupo participou e foi muito divertido e
engraçado, porque nos aquecimentos todo mundo tinha que fazer careta.”
Gabriel Clevinton Lemes - 8 anos

“Gostei muito de ter aprendido músicas novas e isso me deixa muito feliz.”
Maria Luíza Santos Peixinho - 8 anos

“É legal estar fazendo atividade com a música. Quem não sabe a letra pode aprender e desenvolve
mais esse lado de cantar e dançar.”
Higor Ferreira - 8 anos

Projeto Ser Criança - Araçuaí /MG 15


“Gosto de aprender as músicas no projeto, porque posso passar para outras pessoas. A música faz a
gente gostar e passa carinho entre as pessoas. Na roda, a gente canta e fica mais junto.”
Tauane Gabriela Gomes - 8 anos

“Foi muito bom assistir ao DVD do Edisca, porque não estamos acostumados a ver esse tipo de dança.
E o que eu mais gostei foi a parte do lençol que mudava de cor.”
Janaína Teixeira - 13 anos

“Nós decidimos fazer uma poesia tirando algumas estrofes da música e moldando. O grupo ajudou,
foi cooperativo e saíram coisas ótimas e divertidas. Fazer em grupo ajuda, porque todo mundo fica
entusiasmado e cada um pode falar o pensamento que está fluindo na hora.”
Matheus Marques - 15 anos

“Acho que aprender música foi uma forma inovadora aqui no projeto. É o que precisava, agora tem
algo novo. Cantar é uma coisa que a gente já fazia, mas agora temos mais conhecimento.”
Thais Gomes - 14 anos

Oficina com Ponto de Partida

“Gostei porque foram muito divertidas: as pessoas cooperaram e isso foi bom. A Regina ensinou
algumas músicas e ótimas brincadeiras. Espero que eles voltem e nos ensinem mais brincadeiras
legais.”
Matheus Marques - 15 anos

“Todos os dias eu acordava com mais alegria, sabendo que ia vir para cá e cantar muito. Gostei de ter
aprendido coisas diferentes sobre a música, como ritmo, melodia e que a música é escrita, é feita com
um ritmo especial só para ela, que quando não é cantada assim estraga a música toda.”
Afrânio Soares - 11 anos

“Achei muito boa essa oportunidade de aprender um pouco mais sobre a música.”
Luan Souza - 12 anos

“Achei muito bom os ensinamentos sobre a música que o Ponto de Partida nos passou. Agora eu canto
melhor e sigo o ritmo com o corpo.”
Anália Nascimento - 13 anos

Projeto Ser Criança - Araçuaí /MG 16


“Eu gostei de participar da oficina com o Ponto de Partida, porque foi animada, todos colaboraram e
participaram com muita alegria. Acho que eles também gostaram do nosso comportamento.”
Amanda Ferreira - 12 anos

“Com a oficina de música, a gente relaxou e cantou sem nenhum problema. Ficamos bem à
vontade.”
Mauro Ribeiro - 12 anos

Horta

“Acho que é uma das melhores atividades do projeto. Adoro cuidar da horta!”
Cleber Ferreira - 9 anos

“Na horta, tivemos a oportunidade de plantar as sementes. Eu aprendi a plantar beterraba, alface,
tomate. Foi muito bom!”
Luis Antônio Ramalho - 9 anos

“Nunca tinha visto como era que plantava uma horta. O Celso, que nos ajuda a cuidar da horta, nos
ensinou e nós ajudamos a plantar os canteiros.”
Adaiza da Silva Pires - 9 anos

“Plantar, arrancar os matos ou molhar a horta me faz muito bem. Quando mexo com a terra, fico
mais tranqüila.”
Tamires Fernandes Oliveira - 9 anos

“Os canteiros daqui são bem diferentes: em forma de mandala fica mais bonito. E o Celso disse que
assim o terreno é melhor aproveitado.”
Sara Gonçalves Pereira - 9 anos

“Aprendi um pouco sobre plantio. Aqui no projeto, a gente tem a oportunidade de aprender de tudo
um pouco. Isso é muito bom!”
Clara Nauane Borges Almeida - 9 anos

“Na horta, aproveitamos as cascas de verduras para fazer adubo. Aqui tudo tem valor.”
Kaique Ramos - 9 anos

Projeto Ser Criança - Araçuaí /MG 17


“Cada dia que chegamos na horta e vemos o quanto está crescendo, nos sentimos bem em ver que é
dali que vão sair muitos dos nossos alimentos.”
Tainá de Souza Nunes - 9 anos

“Quando chego na horta e vejo tudo verdinho, me sinto feliz em saber que eu também ajudei a cuidar
dela.”
Beatriz Moreira Chaves - 9 anos

“Eu gostei bem de ter molhado as plantas, porque as verduras precisam de cuidado para termos uma
boa alimentação.”
Michael Eduardo de Souza - 10 anos

“A atividade na horta foi muito participativa: colaborei com o grupo ensinando o que é uma espiral de
ervas.”
Higor Ferreira - 8 anos

“Eu gostei de plantar na horta e acho importante, porque a planta tem vitaminas que são boas para a
nossa saúde.”
Samuel Junior Rocha - 7 anos

“Achei legal molhar as plantas e molhar o pé de chá. Assim, quando a gente estiver doente, faz pra
gente tomar.”
Tauane Gabriela Gomes - 7 anos

“Foi bom ter aprendido a fazer a compostagem e foi legal porque o Celso ajudou o nosso grupo e
ensinou pra gente, porque não podemos jogar plástico na terra.”
Maria Luiza Santos Peixinho - 8 anos

“A atividade foi muito boa: ensinei para os meninos o que é compostagem e achei bom porque
aprendi a fazer o composto com minha mãe e agora tive a oportunidade de ensinar para o grupo.”
Guilherme Alves - 7 anos

“Eu adorei a atividade na horta, porque o Celso ensinou a cuidar da natureza e a fazer o adubo
orgânico. Achei muito bom! Minha tia cuida da natureza, mas ela não sabe dessas coisas.”
Iandra Gonçalves - 8 anos

Projeto Ser Criança - Araçuaí /MG 18


“Eu gostei muito! Para mim não foi diferente, porque meu pai vai muito pra roça e eu vou com ele. Por
isso não foi novidade esse negócio de mandalas, espiral, mas estar aprendendo e relembrando nunca
é demais.”
Jéssica Borges - 15 anos

“Achei bom porque tinha algumas coisas que eu não sabia fazer. O negócio do composto mesmo eu
não sabia. Tinha lá no outro projeto, mas eu não tive interesse em saber; agora já aprendi.”
Luis Carlos Lages - 13 anos

Banco do Livro

“Eu gostei de ter brincado do jogo Velha Legal, porque ele nos ensina a formar palavras e a trabalhar
a língua portuguesa e a matemática.”
Michael Pereira - 9 anos

“Brincar do jogo Velha Legal foi bom. Eu não achei difícil formar as palavras, mas temos que prestar
atenção.”
Georgeton Ferreira - 9 anos

“Pude ajudar as pessoas que não sabiam as palavras, por isso o jogo foi legal.”
Dioniton Ferreira - 9 anos

“Achei bom ter jogando o jogo da Velha, porque podemos aprender várias coisas ao mesmo tempo:
formar palavras, conhecer o alfabeto e fazer contas. É um jogo muito interessante.”
Crisleide Dourado - 10 anos

“A gente aprende a formar palavras e mesmo perdendo a gente ganha, porque aprende alguma
coisa.”
Marina Gomes - 10 anos

“Foi a primeira vez que fiz trabalho no computador. Senti um pouco de dificuldade, mas logo vi que
ele é importante, porque nos ensina muita coisa.”
Iziene Amaral - 12 anos

“Hoje não teve bagunça, pois todos estavam concentrados na pesquisa. Assim cada um conseguiu
localizar o que procurava.”
Alan Souza - 12 anos

Projeto Ser Criança - Araçuaí /MG 19


“Ir para o Banco do Livro está sendo muito bom. As atividades que fazemos lá são muito legais e
animadas.”
Patrícia Pereira - 12 anos

“Ir para praça e fazer brincadeiras é mais animado. É bom ver as pessoas observando a gente,
querendo aprender o que fazemos.”
Anália Nascimento - 13 anos

“É bom ver que as ACES se preocupam em fazer atividades que agradam a gente, pois elas sempre
perguntam se gostamos do dia.”
João Batista Fernandes - 12 anos

“Eu gosto muito das atividades do Banco do Livro, pois aprendemos coisas novas todas as vezes que
vamos lá.”
Marcelo Gonçalves - 12 anos

Brinquedoteca

Porta-retrato

“Acho essas atividades muito interessantes, porque é mais uma coisa nova que aprendo e posso estar
repassando.”
Anália Nascimento - 13 anos

“Foi bom fazer o porta-retrato: usei minha criatividade e não custou nenhum dinheiro. Ficou uma
beleza e vai ficar ainda melhor com uma foto minha.”
Carlos Augusto Silva - 11 anos

“Fazer esta atividade foi legal, porque o porta-retrato serviu para dar de presente para a minha mãe. E
o melhor é que não precisei gastar nenhum dinheiro.”
Marquele Silva - 13 anos

“Tudo o que fazemos se torna uma arte. Eu acho muito bom, porque aprendemos a usar o alternativo
e não pagamos nada por isso.”
Luziane Santos - 11 anos

Projeto Ser Criança - Araçuaí /MG 20


Cata-ventos

“Caprichamos para fazer bem feito os cata-ventos. Vamos levar para praça no Dia do Brincar.”
Lucas Teixeira Viana - 9 anos

“Gosto de fazer brinquedos, me divirto soltando a imaginação, para que o meu fique bem bonito e
diferente.”
Tainara Mendes Morais - 9 anos

“Ficou bonito o meu cata-vento! Quero mostrar para a minha professora lá na praça e dizer para ela
que fui eu quem fiz.”
Laisa Santos - 9 anos

Fuxico e Jogo

“Eu não sabia fazer aquele fuxico bonitinho de florzinha. Vou querer fazer em casa um de cada cor,
para combinar com as minhas roupas.”
Adriele Silva - 13 anos

“Eu gostei da atividade porque aprendi a fazer uma coisa nova. Pretendo usar em alguma coisa a
florzinha que eu fiz, no cabelo ou na roupa.”
Aline Amaral - 15 anos

“Foi bom hoje porque eu aprendi a fazer um amarrador de cabelo. Eu nunca tinha feito antes e
aproveitei para usar retalhos.”
Janaina Teixeira - 13 anos

“Foi interessante ter ficado no jogo, porque não tinha um jogo desses aqui e nós acabamos
inventando.”
Luis Gonzaga Soares - 13 anos

“Teve tempo suficiente para produzirmos alguma coisa. Na atividade de hoje, pudemos nos aproximar
mais das pessoas e expressar melhor a nossa arte.”
Alberto Pereira - 15 anos

Projeto Ser Criança - Araçuaí /MG 21


“Achei muito bom o dia de hoje porque eu fiz um jogo. E não é a primeira vez que eu e o Alberto
fazemos. Acho que produzir para os outros é bom, porque, quanto mais jogos a gente fizer, mais eles
vão brincar.”
Marcos Paulo Lopes - 14 anos

Bilboquê

“Muitas pessoas aprenderam a fazer o bilboquê e teve muita comunicação durante a atividade. Deu
até para conhecer melhor as pessoas fazendo a atividade com sucata.”
Alberto Pereira - 15 anos

“Achei bom fazer o bilboquê. Gostei porque que eu pude pintar e quem ganhar ele vai gostar porque
ficou bonito.”
Elias Soares - 13 anos

“Hoje o dia foi bom: as pessoas cooperaram na construção do bilboquê e foi muito bom estar
reciclando os litros e fazendo um brinquedo.”
Ramon Pereira Santos - 13 anos

Cartão com Tinta de Terra

“Preparar a tinta de terra foi muito bom: tive a oportunidade de aprender e fazer um cartão bem
bonito.”
Gabriel Clevinton Lemes - 8 anos

“Fiz o meu cartão com muito cuidado, porque vou dar pra minha mãe. Sei que ela vai ficar feliz em
receber um cartão que eu mesmo fiz.”
Luiz Gustavo Pereira - 8 anos

“A atividade com o cartão foi muito boa: todo mundo cooperou, dividimos os materiais e no final cada
pessoa tinha um cartão para dar pra alguém. Eu fiz o meu e dei para a Pama, que eu gosto muito.”
Higor Ferreira - 8 anos
“Foi bom ter aprendido a fazer a tinta de terra, porque agora vou fazer lá em casa. Vou pegar terra de
formigueiro e fazer a minha tinta.”
Jezebel Gomes - 8 anos

Projeto Ser Criança - Araçuaí /MG 22


“Eu adorei fazer o cartão! Foi uma oportunidade que tive de aprender a preparar a tinta. Assim posso
fazer em casa.”
Ilana Santana - 8 anos

“A atividade foi muito boa: todo mundo colaborou e achei legal fazer o meu cartão. Tive muito
cuidado para fazer uma pintura bem bonita.”
Samuel Junior Rocha - 7 anos

Boneca de Pano

“Tudo o que aprendo no projeto é maravilhoso, pois estou muito mais criativa.”
Isleide Dourado - 12 anos

“Eu adoro fazer essas atividades artesanais, porque são feitas com a nossa criatividade.”
Ana Paula Santos - 11 anos

“Foi muito legal fazer as bonecas! O que aprendo passo para as pessoas e assim elas vão valorizar o
projeto e vão ver que aqui aprendemos coisas boas e que servirão para nós sempre.”
Luziane Souza - 12 anos

“Minha boneca está guardada para eu enfeitar o meu quarto. Sempre vou olhar para ela e saber que
fui eu mesma que fiz.”
Patrícia Pereira - 11 anos

“Eu ajudei as moças do projeto de Virgem da Lapa a fazerem as suas bonecas, porque elas estavam
com dificuldade.”
Carlos Augusto Silva - 12 anos

Biblioteca Virtual

“Eu aprendi que nosso corpo está exposto a várias doenças que podem ser evitadas. Só depende de
nós mesmos.”
Jéferson Fernandes - 12 anos

“Eu gostei muito de usar a Enciclopédia de Ciência no computador, porque tinha muitas coisas
interessantes sobre o nosso corpo e as doenças.”
André Souza - 12 anos

Projeto Ser Criança - Araçuaí /MG 23


“Nós vimos um monte de coisas sobre o nosso corpo. Tem jogos que ensinam coisas importantes para
o nosso conhecimento.”
Luiz Gustavo Santos - 11 anos

“Conheci um monte de doenças causadas por fungos e bactérias que se encontram no ar, na água
suja, nos alimentos estragados.”
Patrícia Pereira - 12 anos

“Fazer atividade no computador é muito legal: a gente pode aprender e incentivar as pessoas a
aprender mais.”
Diarley Santos - 8 anos

“Eu gostei de mexer no computador. Quando entrei no projeto, não sabia; agora os meninos estão me
ajudando e é bom porque vou aprendendo mais.”
Tauane Gabriela - 7 anos

“Brincar do jogo da Forca é muito bom. Aprendemos a formar palavras e quando precisarmos fazer
uma pesquisa da escola já vamos saber.”
Hiaskhara Sad Felix

“É bom aprender a mexer no computador. Isso vai ajudar na escola, porque quando tivermos uma
pesquisa vamos saber como fazer.”
Iandra Gonçalves - 8 anos

“Eu achei o grupo hoje muito bom, porque fizemos atividades no computador e o importante é que
quem não sabe está tendo a oportunidade de aprender.”
Rafaela Viana - 7 anos

“Aprendi a mexer no computador e foi legal brincar com o jogo!”


Adryan Gonçalves - 5 anos

“Eu achei legal porque eu não sabia que o carboidrato tinha carbono e oxigênio. É muito importante
saber o que estamos alimentando e eu não sabia que existiam as vitaminas K e PP.”
Adriele Silva - 13 anos

Projeto Ser Criança - Araçuaí /MG 24


“Vi na página das vitaminas que, quando falta vitamina B12 no nosso corpo, pode dar anemia. E
conheci uma vitamina que eu nem sabia que existia, igual a K.”
Camila Almeida - 13 anos

“Pesquisamos sobre as vitaminas e aprendemos o quanto elas são importantes para termos uma vida
saudável.”
Jéssica Matos - 9 anos

“Gosto muito de usar o computador. Hoje descobrimos quais as vitaminas que existem na beterraba,
na cenoura, na couve e o que a falta delas causa em nosso organismo.”
Marcela Shereston - 9 anos

“Na pesquisa, aprendi que a vitamina K é boa para o sangue e que a encontramos no espinafre.”
Amanda Pereira - 9 anos

“Só deu tempo de eu pesquisar três palavras diferentes que eu não conhecia, mas foi bom porque eu
fiquei conhecendo novos significados.”
Aline Amaral - 15 anos

“Eu fiquei mais pesquisando as palavras do que ajudando no jogo, porque elas me interessaram
mais.”
Matheus Marque - 15 anos

“Eu participei mais do jogo e notei que é muito importante a gente pesquisar palavras que não
conhecemos o significado, mas é muito interessante também a gente procurar saber a origem delas.”
Márcia - Coordenadora do Sementinha de Santo André (SP)

“Ter pesquisado sobre as verduras foi muito importante. Pude perceber como elas são importantes
para nossa saúde.”
Clauber Alves - 10 anos

“Tivemos a oportunidade, através da pesquisa, de saber como as verduras são importantes em nossa
vida.”
Dalila do Santos - 9 anos

Projeto Ser Criança - Araçuaí /MG 25


Jogo Formando Palavras

“O jogo foi muito legal: as pessoas colaboraram, teve muita participação e quem não sabia ler
começou a aprender. Eu vou fazer um desses lá em casa pra melhorar a minha leitura.”
Higor Ferreira - 8 anos

“Formar as palavras no jogo foi muito bom: todos participaram e é bom porque aprendemos a ler e
escrever.”
Alex Barbosa - 8 anos

“Gostei do jogo porque a nossa equipe formou muitas palavras. Tinha muita gente ajudando, mas foi
ruim que a Tauane não conseguiu formar. Queríamos ganhar e não demos a ela oportunidade de
aprender. Isso foi errado, porque devíamos ter ajudado, para ela poder participar e aprender com a
brincadeira.”
Ilana Santana - 8 anos

“Foi bom o jogo: todas as equipes se esforçaram e formaram muitas palavras. E o mais importante da
brincadeira é que todos aprenderam mais.”
Anderson Moreira - 8 anos

“Achei muito boa essa atividade, porque tinha muita dificuldade em escrever palavras e quando a
minha professora der um ditado vou saber mais.”
Pablo Santos Magalhães - 8 anos

Filmes

O Quarteto Fantástico

“No filme, houve muita rejeição. Ele mostrou que, quando nós pudermos ajudar as pessoas em algo
que esteja ao nosso alcance, devemos ajudar. Na hora sentimos até que temos superpoderes.”
Adriele Silva - 13 anos

“Achei ótimo o filme, porque fala sobre a cooperação e a união entre as pessoas. E sempre devemos
respeito ao próximo, porque é um de nossos deveres e que deveríamos sempre ajudar os outros
quando precisarem, porque a gente sempre precisa de alguém também.”
Adenilson Ferreira - 14 anos

Projeto Ser Criança - Araçuaí /MG 26


“O filme traz uma mensagem muito importante de amizade e solidariedade.”
Thais Gomes - 14 anos

“O filme fala da amizade e isso significa muito para algumas pessoas, que são capazes até de se
arriscar pelo outro. O desprezo é uma coisa desagradável, porque a pessoa se sente triste,
principalmente se for pela aparência ou por uma deficiência.”
Everton Mendes - 14 anos

“Um filme assim é muito importante, pois com ele aprendemos a ser companheiros e a ajudar os
outros.”
Aline Amaral - 15 anos

Onda e João e Maria

“O filme nos ensina a perder e a ganhar, saber competir e muitas outras coisas.”
Ana Tereza Marques - 10 anos

“Eu gostei de ter assistido no filme que nunca devemos trapacear; devemos ganhar com honestidade.”
Vanessa Santos - 10 anos

“Aprendi que nem sempre podemos só ganhar. Devemos saber perder também. Nem tudo na vida se
ganha; tem que existir principalmente cooperação.”
Joseph Coelho - 10 anos
“Eu gostei do filme, porque já tinha ouvido esta história. Só que o filme é diferente, tem mais coisas
que não tem na história.”
Vanessa Santos - 10 anos

“Foi muito bom, porque percebemos que podemos contar a história de outras maneiras.”
Bruna da Costa - 9 anos

Livros

“A história do avô eu achei interessante e foi muito bom apresentar. Foi legal que fiz o Matheus rir.”
Luis Carlos Lages - 13 anos

Projeto Ser Criança - Araçuaí /MG 27


“Teve cooperação na hora de decidir o que iríamos fazer e isso é muito importante para
desenvolvermos a atividade melhor.”
Anderson Moreira - 13 anos

“De hoje eu tiro que devemos aproveitar melhor o tempo, ser rápido nas decisões, preocupar em
passar algo de qualidade para as pessoas, ter concentração e interpretar melhor o personagem.”
Thais Gomes - 14 anos

“Com o livro, entendemos que não devemos mexer com os outros, pois isso é falta de respeito.
Aprendemos que os problemas não são resolvidos com brigas e sim na roda, que é a melhor solução,
porque resolve de verdade e não maltrata.”
Higor Ferreira - 8 anos

“No livro, o Neco aprendeu a lição de não mexer com outros. Acho que podemos aprender com ele.
Aprendemos também que, quando brigamos ou até mesmo batemos, temos que sentar pra
conversar.”
Gabriel Clevinton Lemes - 8 anos

“Na história, os animais agiram errado: foram descontar e o certo não é isso; o certo mesmo é fazer
uma roda.”
Iandra Gonçalves - 8 anos

“Na história, o Neco fez muito errado: brigou e desrespeitou os animais e acho que não pode ser
assim. A gente tem que ter respeito e amizade.”
Maria Luiza Santos - 8 anos

“O livro ensina a não bater, a ser amigo. Se o Neco e os outros animais tivessem feito uma roda, a
história teria um final mais feliz, porque eles iriam continuar a ser amigos.”
Franciele Alves - 8 anos

“Eu gostei da historinha do macaco Neco, mas não gostei porque eles não eram amigos. Eu queria
que voltassem a ser amigos. Deveriam ter pedido para uma pessoa fazer uma roda para não ficar
atentando.”
Tauane Gabriela Gomes - 7 anos

Projeto Ser Criança - Araçuaí /MG 28


“Ler livros no horário do dever é muito bom: ficamos conhecendo um monte de histórias e todo mundo
aprende mais. No livro’Medo de escola’, vi que temos de ir à escola, pois é lá que aprendemos muitas
coisas novas.”
Thainara Mendes - 9 anos

“Gosto de ler livros e contar para os meninos. E isso é bom, pois a gente aprende mais e aproveita o
tempo sem dever para aprender a ler.”
Lucas Viana - 9 anos

“O livro mostra que não podemos ter medo da escola, porque temos que aprender e a escola ensina
muitas coisas boas pra gente.”
Rafaela Viana Mendes - 7 anos

“O livro ‘Medo da escola’ é muito bom, pois mostra que a escola nos ensina muitas coisas boas,
aprendemos a ler e a escrever.”
Amanda Pereira - 9 anos

“A história me ensinou que não devemos ter medo da escola. Eu mesmo tinha medo da escola, mas
quando entrei vi que eu podia aprender muitas coisas boas pra minha vida.”
Samuel Junior Rocha - 7 anos

“Eu gostei muito do livro, pois ensina que devemos ir à escola, porque é a oportunidade que temos de
conhecer pessoas novas e vamos aprender a ler, a escrever e a ter mais educação.”
Beatriz Moreira - 9 anos

Textos

A melhor opção

“O texto serve de lição para nós. Todos nós, seres humanos, temos falta de paciência, a gente erra.
Mas a pessoa que levanta com aquele pensamento bom, com força de vontade, passa uma
tranqüilidade. E isso é exemplo para todos nós, de passar coisas boas para as pessoas.”
Jéssica Borges - 15 anos

“Devemos sempre escolher o lado positivo e não o negativo. Basta querer que a gente consegue.”
Marcos Paulo Lopes - 14 anos

Projeto Ser Criança - Araçuaí /MG 29


“Este texto falou sobre escolhas, que são de acordo com a nossa consciência. Se escolhermos algo
negativo, temos que passar pelas conseqüências.”
Tarick dos Santos - 14 anos

“O João do texto sempre escolhia o lado bom, e acho que ele tinha a necessidade de levar essa lição
para as pessoas. Ele optava por escolher as coisas boas, porque tinha força de vontade para batalhar
e vencer as coisas negativas. E nós também devemos ser assim.”
Matheus Marques - 15 anos

“Eu acho que muitas pessoas têm a oportunidade de escolher e deixam passar, deixam de fazer novas
amizades. Podemos passar coisas boas para as pessoas, às vezes até sem precisar falar nada.”
Alberto Pereira - 15 anos

“Não é porque eu ouvi o texto, mas eu tenho colegas que, quando estão desanimados, eu tento
animar e mostrar o lado bom da coisa.”
Everton Mendes - 14 anos

Dinâmicas

Não julgar pelas aparências

“Eu adorei me sentir mais próximo das pessoas. E mesmo sendo um personagem tiveram um ponto de
vista bom em relação a mim. Eu acho que os ricos devem ser tratados igual aos pobres.”
Alberto Pereira - 15 anos

“Eu acho que as pessoas tratam umas às outras de acordo com a educação que recebem.”
Adenilson Ferreira - 14 anos

“É o habito de não conhecer o outro que faz a gente julgar.”


Camila Almeida - 13 anos

“Tem pessoas que colocam na cabeça que aquela pessoa é isso ou aquilo.Se ela fez alguma coisa de
errado uma vez, fica marcada para sempre.”
Thais Gomes - 14 anos

“Aqui no projeto não tem isso, porque todos são tratados de forma igual.”
Anderson Moreira - 13 anos

Projeto Ser Criança - Araçuaí /MG 30


“Dá raiva quando a gente é chamado por uma coisa que a gente sabe que não é.”
Luis Carlos Lages - 13 anos

“Foi difícil fazer o papel de uma pessoa que eu não sou, porque as pessoas me trataram diferente.”
Adriele Silva - 13 anos

Dinâmica do Atrapalhar

“A dinâmica foi muito boa para a gente refletir sobre o nosso comportamento aqui no projeto.”
Elias Pereira - 13 anos

“É ruim falar e o outro não dar atenção, porque a gente fica sem graça.”
Mário Felipe Alves - 13 anos

“Esse modo foi bom, porque falando às vezes não dá resultado e com a dinâmica todo mundo sentiu
como é.”
Alberto Pereira - 15 anos

“Foi interessante porque a gente aprende a ouvir e a olhar no rosto do outro.”


Marcos Paulo - 14 anos

“Eu percebi que a comunicação vai muito além das palavras: 90% da nossa comunicação é gesto.
Relacionei isso com quem estava contando a história, que facilmente se distraia com o outro.”
Érick Noble - Estudante de Pedagogia de Belo Horizonte

Gincana

“No projeto, acontecem várias gincanas, mas essa foi a que deixou uma sensação ótima. Tinha como
tema o respeito e é o que nós do projeto precisamos. A atividade foi muito educativa; nela
aprendemos a trabalhar em equipe.”
Vanderson Pereira - 12 anos

Projeto Ser Criança - Araçuaí /MG 31


Teatro “Papo de Anjo”

“Achei importante assistir ao teatro na Praça do Fórum. Tive a oportunidade de assistir a peça ‘Papo
de Anjo’ e foi a primeira vez que vi um teatro pra valer. E foi muito importante, pois gosto de fazer
teatro e lá pude aprender mais formas de interpretação, formas novas de apresentar.”
Marcos Paulo Lopes - 14 anos

“Foi bom assistir ao teatro: todos mostraram interesse em participar do Kaiau em Cena no espetáculo
‘Papo de Anjo’. Foi uma oportunidade de conhecer novas pessoas e eu particularmente aprendi muitas
coisas sobre interpretação e vejo que o Kaiau em Cena veio incentivar as pessoas a fazer teatro.”
Alberto Pereira - 14 anos

Dia do Brincar

“Achei legal ter tido num dia dedicado a brincar. Eu nem sabia que ele existia, eu pensei que ia ser
todos os projetos brincando de uma só brincadeira e quando eu cheguei lá todas as educadoras
quiseram divulgar várias brincadeiras e conseguiram. Cada um podia participar de uma brincadeira
diferente.”
Jéssica Borges - 15 anos

“O Dia do Brincar foi muito legal, porque teve várias brincadeiras. O que não foi bom foi a atitude de
alguns meninos que quebraram os bilboquês para pegar as chinas.”
Amanda Luiz Ferreira - 12 anos

“A gente se divertiu muito: rimos com os teatros e as histórias contadas na praça.”


Aline Alves Almeida - 8 anos

“Achei divertido, pois é uma coisa que diferencia o nosso dia. Tivemos a oportunidade de brincar, teve
mais lazer. O que não foi bom foi que os meninos maiores quebraram os bilboquês.”
Afrânio Soares - 11 anos

“Houve muitas coisas boas com as oficinas de brinquedos de cata-ventos e bilboquês. E os teatros
também foram bem engraçados.”
Anália Nascimento - 13 anos

Projeto Ser Criança - Araçuaí /MG 32


“Foi animado, todos brincaram, se divertiram com os teatros, com os jogos e os brinquedos que eram
ensinados, como o cata-vento e o bilboquê.”
Mauro Ribeiro - 12 anos

“É muito gratificante saber que no tempo de hoje, com essa tecnologia avançada, existem entidades
que resgatam a cultura dos nossos tempos. Vi uma roda maravilhosa jogando versos, isso me
emociona e me faz voltar no tempo que éramos sem maldades e sabíamos aproveitar a nossa
meninice. Hoje, não há mais brincadeiras, as crianças já nascem no meio da violência e mal sabem
elas o gostinho gostoso que é o brincar.”
Geraldo Rodrigues - Comerciante

“Fico alegre quando vocês vêm para a praça, que já está esquecida, fazendo recordar tempos bons
que eu vivi. Minha filha fica eufórica quando a música começa a surgir bem de mansinho e depois
invade a praça, que ganha um colorido especial. Agradeço às educadoras e ao CPCD por nos
proporcionar momentos marcantes e cheios de saudades.”
Silvana Duarte - Enfermeira

“Conhecemos crianças de outros projetos. E foi bom mostrar para as pessoas o que acontece no Ser
Criança.”
Pedro Henrique Vieira - 14 anos

“Conhecemos pessoas da Isaltina Cajubi e é bom estarmos juntos com as escolas. Assim, podemos
levar nossas brincadeiras para a comunidade.”
Vinícius Gomes - 14 anos

“Brincamos juntos com as crianças de outro bairro e trocamos brincadeiras. Foram algumas horas que
para mim era como um dia todo. Quem estava fantasiado dava muita alegria para os menores, pois
eles se encantavam com tudo.”
Alan Nunes - 13 anos

Grupo de Pais

“Tô gostando de estar aqui no computador. Nunca nem tinha visto, essa novidade é muito boa!”
Rosa dos Santos - Mãe de Alberto e Dalila dos Santos

Projeto Ser Criança - Araçuaí /MG 33


“Foi uma coisa nova para mim que eu nunca tinha mexido. Aí é mais fácil, pois podemos memorizar
muita coisa de outro mundo. Incentiva os meninos e nós também a querer aprender mais.”
Maria Aparecida Souza - Mãe de Tainá e Luan Souza

“Adorei pesquisar e gostaria de ter mais oportunidade de aprender. Tive até uma idéia de fazer um
financiamento e comprar um computador para meus filhos. Sei que eles vão precisar no futuro.”
Cirlene Soares - Mãe de Vinícius e Felipe Soares

Oficina Bornal de Jogos

“O conhecimento adquirido durante os dias da oficina foi grandioso e todas as atividades serviram de
estímulo para um maior investimento no trabalho com os jogos. Foi também muito importante a
participação de pessoas dos outros projetos, para partilhar as idéias e também os resultados.”
Talita Daniela Vieira - Educadora

“A oficina reforçou ainda mais a importância dos jogos na aprendizagem. As crianças aprendem
fazendo o que mais gostam, que é brincar.”
Nataliana Pereira - Educadora

“Estas oficinas só vêm somar no nosso trabalho. Os jogos facilitam o aprendizado e despertam mais
interesse em aprender, trazendo conhecimento para todos.”
Juliana Santana - Educadora

“Participar da oficina foi importante para meu crescimento pessoal e profissional. Além dos jogos
confeccionados, as discussões foram ricas e participativas.”
Virgínia Neles - Educadora

“Foi muito bom ter pessoas dos outros projetos na oficina, pois essas trocas contribuem muito para o
melhor desenvolvimento do trabalho.”
Cristiana Gomes - Educadora

Projeto Ser Criança - Araçuaí /MG 34

Você também pode gostar