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NORMA ABNT NBR BRASILEIRA 15526 Primeira edigao 2007 Valida a partir de 29.11.2007 Redes de distribuigao interna para gases combustiveis em instalagées residenciais e comerciais — Projeto e execugao Interna gas installations — Project and execution Palavras-chave: Gas, Rede de distribuigo interna, instalagao, Descriptors: Gas, Installation. Ios 91.140.40 q i assouncho Namero de referéneia ABNT NBR 15526:2007 ‘TECNICAS 98 paginas @ABNT 2007 ABNT NBR 15526:2007 @ABNT 2007 ‘Todos 0s direitos reservados. A menos que especiticado de outro modo, nenhuma parte desta publicagdo pode ser reproduzida (4 por qualquer meio, eletrnico ou mecnico, incluindo fotocépia e microfilme, sem permissdo por escrito pela ABNT. ‘Sede da ABNT ‘Av.Treze de Maio, 13 - 28" andar 2031-901 - Rio de Janeiro - RJ Tol: +85 21 3974-2300 Fax: 4 85 21 2220-1762 abnt@abnt.org.br ‘worw.abnt.org.br Impresso no Brasil ii ‘@ABNT 2007 - Todos 0s direitos reservatos ABNT NBR 15526:2007 Sumario Pagina Prefacio TTA 772 773 774 775 778 78 7.8.4 782 ©ABNT 2007 - Todos os direitos reservados Escopo Referéncias Normativas.. Termos e definigbes Requisitos gerai Consideragdes gerais ... Aplicagéo.. Documentagao Atribuigdes e responsabilidades... Regulamentag6es legals @ recomendagdes Materiais, equipamentos e dispositivos. Tubos.. Conexées Elementos para interligagao.. Valvulas de bloqueio: Reguladores de pressao Medidores... Dispositivos de seguranca. Manémetros Filtros Outros materia Dimensionamento. Levantamento de consumo de gas. Consideragées gerais . Parametros de célculo Construgao e montagem..... Definiga0 de tragado da rede Pré-verificagao do tragado definitive da rede Instalagao da tubulagao, Condigées gerais... TubulagGes aparentes.. Tubulagdes embutidas ‘TubulagGes enterradas ... Suportes Acoplamentos .. ‘Acoplamentos roscados.. Acoplamentos soldados Acoplamentos por compressao Vaivulas de bloqueio manual... Reguladores e medidores de gas Dispositivos de seguranca. Valvula de alivio Valvula de bloqueio por sobrepressao ... Valvula de bloquelo por subpresste Limitador de pressio .. Reguladores ativo e monitor. Duplo diafragma... Protecao Protegao mecanica. i Prote¢ao contra corrosao.... 5 5 6 6 6 6 7 7 7 7 8 8 “8 8 “8 8 “8 9 “9 0 0 0 0 0 1 2 2 3 3 3 3 4 4 5 6 7 7 7 7 7 7 7 8 ABNT NBR 15526:2007 79 79.4 792 8 a4 att B12 813 a2 a3 9 94 92 10 " Anexo A (informative) Exemplos de rede de distribuigao interna... Anexo B (informativo) Exemplo de metodologia de célculo. Bt B. B. Ba. Al C4 c2 Anexo D (informative) Poténcia nominal dos aparelhos a 94s ‘Anexo E (informativo) Fator de simultaneidade. Anexo F (informativo) Exemplos de afastamentos nas instalagoes FA F2 F3 Nexo C (informative) Exemplos de dimensionamento... Identificagao. Rede de distribuigao interna aparente .. Rede de distribuicao interna enterrada. Comissionamento.. Ensaio de estanqueidade Condigées gerais Preparacdo para o ensaio de estanqueidade .. Procedimento do ensaio de estanqueidade Purga do ar com injegao de gas inert Admissao de gas combustivel na rede Manutengao.. Drenagem do gas combustivel da rede (descomissionamento) Recomissionamento.. Instalagao de aparelhos a gas... Conversdo da rede de distribuigdo interna para uso de outro tipo de gas combustivel Metodologia de céloulo Célculo para pressées acima de 7,5 kPa... Célculo para presses de até 7,5 kPa Caloulo de velocidade. Exemplo 1 —Casa. Exemplo 2— Apartamento .. ‘Afastamentos em tubulagSes aparentes e embutidas Afastamentos em tubulagSes enterradas Afastamentos gerais @ABNT 2007 - Todos 08 dreltos reservados ABNT NBR 15526:2007 Prefacio ‘A Associagao Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) & 0 Foro Nacional de Normalizagéo. As Normas Brasileiras, ‘cujo contetido € de responsabilidade dos Comités Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos de Normalizagao Setorial (ABNT/ONS) @ das Comissdes de Estudo Especiais Tempordtias (ABNT/CEET), so elaboradas por ‘Comissées de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores enwvolvidos, delas fazendo parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratérios e outros). (Os Documentos Técnicos ABNT so elaborados conforme as regras da Diretivas ABNT, Parte 2. A Associagao Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) chama atencao para a possibilidade de que alguns dos elementos deste documento podem ser objeto de direito de patente. A ABNT ndo deve ser considerada responsdvel pela identificagdo de quaisquer direitos de patentes. ‘A ABNT NBR 18526 foi elaborada no Comité Brasileito de Gases Combustivels (ABNT/CB-09), pela Comisstio de Estudo de InstalagSes (CE-09:402.02). O Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital n? 12, de 29.12.2006, com o numero de Projeto 09:402.02-051. Esta Norma cancela e substitui as ABNT NBR 13932:1997, ABNT NBR 13933:1997 e ABNT NBR 14570:2000. ‘@ABNT 2007 - Todos 08 dios reservados v NORMA BRASILEIRA ABNT NBR 15526:2007 Redes de distribuigdo interna para gases combustiveis em instalagées residenciais e comerciais — Projeto e execugao 1 Escopo Esta Norma estabelece os requisitos minimos exigiveis para 0 projeto e a execucdo de redes de distribuigso interna para gases combustiveis em instalagdes residenciais e comerciais que néo excedam a pressaio de operagio de 150 kPa (1,53 kgf/cm’) e que possam ser abastecidas tanto por canalizacdo de rua (Conforme ABNT NBR 12712 e ABNT NBR 14461) como por uma central de gés (conforme ABNT NBR 13523), sendo 0 gis conduzido até os pontos de utiizagao através de um sistema de tubulacSes. Esta Norma se aplica aos seguintes gases combustiveis: gés natural (GN), gases liquefeites de petréieo (GLP, propano, butano) em fase vapor e mistura ar-GLP. Esta Norma nao se aplica a: a) instalagSes constituidas de um s6 aparelho a gas ligado a um Gnico recipiente com capacidade volumétrica inferior a 32 L (0,082 m*); b) instalagdes onde o gas for utlizado em processos industrials. Nestes casos, deve-se utilizar a ABNT NBR 15358. ‘A nao ser que seja especificado de outra forma pela autoridade competente, ndo hd intencdo de que as prescrigées desta Norma sejam aplicadas as instalagdes que jé existiam ou tiveram sua construgao e rede de 35 kPa PS x24 7.74 Valvula de alivio Valvula destinada a aliviar 0 excesso de pressao da rede de distribuigdo interna, sem interromper o fluxo de gas, podendo estar acoplada ao regulador de pressao. Recomenda-se observar a maxima pressdo a jusante admissivel na rede de distribuigdo interna, apés a abertura do alivio, na especificagao e definigao de uso da valvula de alivo. © local de instalagdo da valvula de alivio deve ser adequadamente ventilado, de forma a evitar 0 acimulo de g4s eventualmente vazado. 16 (@ABNT 2007 - Todos os direitos reservadoe ABNT NBR 15526:2007 No caso em que tais condig6es no sejam possiveis, a vélvula deve estar provida de tubulagdo destinada, exclusivamente, A dispersdo dos gases provenientes desta para o exterior da edificagao em local seguro @ adequadamente ventilado. Devem ser tomadas precaugies para impedir o fechamento indevido de valvulas de bloqueio que tornem o sistema de alivio inoperante. 7.72 Vélvula de bloqueio por sobrepresséo Valvula destinada a bloquear o fluxo de gés quando a_press&o da rede a jusante do regulador de pressio est cima dos limites estabelecidos na Tabela 1. Pode estar acoplada ao regulador de pressao. 7.7.3. Vélvula de bloqueio por subpressao Valvula destinada a bloquear 0 fluxo de gés quando a press4o da rede a jusante do regulador de pressio esta abaixo do limite necessério para obter-se a queima do gas combustivel sem possibiidade de extingdio da chama, Pode estar acoplada ao regulador de pressao. Normaimente, o limite utlizado para bloqueio de baixa presséo ¢ de 25 % a 30 % abalxo da presto nominal do regulador, desde que esteja garantido o funcionamento dos equipamentos. 7.7.4 Limitador de pressdo Dispositivo destinado a limitar a presséo da rede a jusante, para que a pressao ndo ultrapasse os limites estabelecidos por projeto, sem interromper o fluxo do gas. 7.75 Reguladores ativo e monitor Configuracao de reguladores em série, na qual um trabalha (ative) e outro permanece completamente aberto (monitor). No caso de falha do regulador ativo, o regulador monitor entra em funcionamento automaticamente, sem Interromper o fluxo de gas, a uma pressio ajustada ligelramente superior a pressao do regulador ativo, mas néo ultrapassando os limites estabelecidos por projeto. 7.7.8 Duplo diafragma Em caso de falha de um dos diafragmas, a pressao de safda fica limitada ao valor maximo da pressao intermediaria,mitada a 20 % acima da pressao ajustada, 7.8 Protegao 7.8.1 Protegao mecanica Para tubos aparentes, quando necessério, devem ser previstas barreiras como vigas, cercas e colunas. Em locais em que possam ocorrer choques mecénicos, as tubulagdes, quando aparentes, devem ser protegidas. As valvulas e os reguladores de pressao devem ser instalados de modo a permanecer protegidos contra danos {isicos e a permitir facil acesso, conservago e substituigdo a qualquer tempo. (@ABNT 2207 - Todos 08 dreltos reservados 7 ABNT NBR 15526:2007 7.8.2 Protegao contra corroséo As tubulagSes deve estar protegidas convenientemente contra a corrosdo, levando-se em conta o melo onde estio instaladas e o material da prépria tubulagdo e os contatos com 0s suportes. Os materiais metélicos utilizados para conduzir gés combustivel, especificados nesta Norma, podem sofrer corroso (tendéncia natural de os materiais voltarem ao seu estado encontrado na natureza desprendendo energia) e, por este motivo, devem ser instalados adequadamente para minimizar este fendmeno. No caso de tubulagao enterrada em solo ou em Areas molhadas da edificagao, revestila adequadamente com um material que garanta a sua integridade, tais como revestimento asféitico, revestimento plastico, pintura epéxi, ou realizar um sistema de protegdo catédica & rede (este processo exige os conhecimentos de um especialista) No caso de tubulagdo aparente, devem-se analisar as condigdes atmosféricas e ambientals locals para se definir ‘a protecdo necesséria, podendo-se utilizar até mesmo a protegdo aplicada em tubulagées enterradas ou pintura. A rede aparente deve ser pintada com tinta que suporte as caracteristicas do ambiente onde a tubulagdo esté instalada. 7.9 Identificacao 7.8.1 Rede de distribuigao interna aparente ‘A rede de distribuigo interna aparente deve ser identificada através de pintura da tubulagSo na cor amarola (Cédigo 5Y8/12 do cédigo Munsel ou 110 Pantone), com as seguintes ressalvas: a) fachadas de prédios: em fungéio da necessidade de harmonia arquitet6nica, a tubulagdo pode ser pintada na cor da fachada e, neste caso, deve ser identificada com a palavra "GAS" na tubulagao a cada 2 m ou em cada trecho aparente, 0 que primeiro ocorrer; ) interior de residéncias: em fungao da necessidade de harmonia ar cor adequada e, neste caso, deve ser identificada com a palavra trecho aparente, o que primeiro ocorrer; feténica, a tubulagéo pode ser pintada na |AS" na tubulagao a cada 2 m ou em cada ©) garagens e areas comuns de prédios: a tubulacao deve ser pintada na cor amarela e deve ser identiicada com a palavra “GAS” na tubulagdo a cada 2 m ou em cada trecho aparente, 0 que primeiro ooorrer. 7.9.2. Rede de distribuigao interna enterrada A rede de distribuigao interna enterrada deve ser identificada através da colocagao de fita plastica de adverténcia ‘40,20 m da geratriz superior do tubo e por toda a sua extenséo, como segue: a) tubulacdo enterrada em area nao pavimentada (jardins, outros) da tubulagao, ou placas de conoreto com identificacao; ita de sinalizago enterrada, colocada acima b) tubulacdo enterrada em area pavimentada (calgadas, patios, outros): fita de sinalizacdo enterrada, colocada acima da tubulago, ou placas de conereto com identificacao; ©) ubulacdo enterrada em aruamento (ruas definidas, onde trafegam vefculos): fita de sinalizagao enterrada, colocada acima da tubulagdo ¢ identificagao de superticie (tachao, placa de sinalizago, outros) 18 @ABNT 2007 - Todos 0s disios reservados ABNT NBR 15526:2007 8 Comissionamento 8.1 Ensaio de estanqueidade 8.1.1 Condigdes gerais ensaio de estanqueidade deve ser realizado para detectar possiveis vazamentos e verificar a resisténcia da rede a pressées de operacdo. © ensaio nao deve ser iniciado sem uma criteriorsa inspegao visual da rede de distribuigao intema, @ particularmente das juntas e conexdes, para se detectar previamente qualquer tipo de defeito durante sua execugao. ensaio deve ser realizado em duas etapas: a) apés a montagem da rede, com ela ainda exposta, podendo ser realizada por partes e em toda a sua extensdo, sob pressdo de no minimo 600 kPa; b) apés a instalagao de todos os equipamentos, na extensdo total da rede, para liberaciio de abastecimento com gs combustivel, sob pressao de operagdo, ‘As duas etapas do ensaio devem ser realizadas com ar comprimido ou com gas inerte. Deve ser assegurado que todos os componentes, tals como valvulas, tubos e acessérios, resistam as pressbes de ensaio Deve ser emitido um laudo do ensaio apés a sua finalizagao e antes de se realizar a purga. 8.1.2. Preparagdo para o ensaio de estanqueidade Deve ser utlizado um instrumento de medigéo da presséo calibrado, de forma a garantir que a presséo a ser medida encontre-se entre 20 % a 80 % do seu fundo de escala, graduado em divisées nao maiores que 1% do final da escala. © volume hidrdulico de tubos, expresso em metros ctibicos, deve ser calculado levando-se em consideracéo © comprimento e o diametro interno dos tubos, conforme normas dos produtos aplicaveis. © tempo do ensaio da primeira etapa deve ser calculado conforme a seguinte férmula tempo (min) = volume hidréulico da tubulacao (m#) x 214. Caso 0 cAloulo seja inferior a 15 min, deve ser respeitado este tempo como minimo. Caso 0 caloulo seja superior a 60 min, adota-se este tempo como minimo. (© tempo de ensaio da segunda etapa deve ser de no minimo 5 min, utilizando-se 1 min para tempo de estabilizacdo. 8.1.3 Procedimento do ensaio de estanqueidade Na realizagdo da primeira etapa do ensaio, devem ser observadas as seguintes atividades: a) todas as valvulas dentro da area de prova devem ser ensaladas na posigao aberta, colocando nas extremidades livres em comunicagao com a atmosfera um bujdo para terminais com rosea ou um flange cago para terminais nao roscados; b) deve ser considerado um tempo adicional de 15 min para estabilizar a pressdo do sistema em fungao da temperatura e pressao atmosférica, ou de eventuais bolsas de ar na tubulacdo: {@ABNT 2007 - Todos 08 direitos reservados 19 ABNT NBR 15526:2007 ©) a presso deve ser aumentada gradativamente em intervalos ndo superiores a 10 % da pressao de ensaio, dando tempo necessério para sua estabilizagao; d) a fonte de pressdo deve ser separada da tubulagdo, logo apés a presséo na tubulagao atingir o valor de ensaio; e) a pressdo deve ser verificada durante todo 0 perfodo de ensalo, néo devendo ser observadas variagdes perceptiveis de medig&o; f) se for observada uma diminuigao de presséo de ensaio, o vazamento deve ser localizado e reparado. Neste caso a primeira etapa do ensalo deve ser repetida; 9) uma vez finalizada a primeira etapa do ensaio, deve-se fazer uma exaustiva limpeza interior da tubulagéio através de jatos de ar comprimido ou gés inerte, por toda a rede de distribuigo intema. Este processo deve ser repetido tantas vezes quantas sejam necessdrias até que 0 ar ou gas de saida esteja livre de éxidos e particulas. Na realizagdio da segunda etapa do ensalo, devem ser observadas as seguintes atividades: a) 05 reguladores de pressdo e as vélwulas de alivio ou de bloqueio devem ser instalados, mantendo as valvulas de bloqueio na posigao aberta e as extremidades livres em comunicagao com a atmosfera fechadas; b) _pressurizar toda a rede com a pressao de operacéo; ©) a fonte de pressdo deve ser separada da tubulagio, logo apés a presséo na tubulago atingir 0 valor de ensalo; 4) a0 final do periodo de ensaio, se for observada uma diminuigao de pressao de ensaio, o vazamento deve ser localizado e reparado. Neste caso a segunda etapa do ensaio deve ser repetida. 82 Purgado ar com injegdo de gas inerte Trechos de tubulagdo com volume hidrdulico acima de 50 L devem ser purgados com injegao de gas inerte antes da admissdo do g4s combustivel, de forma a evitar probabilidade de inflamabilidade da mistura ar + g&s no interior da tubulagao, Os produtos da purga devem ser canalizados para o exterior das edificagdes em local e condigao seguros, néo se admitindo o despejo destes produtos para o seu interior. A operago deve ser realizada introduzindo-se 0 gés continuamente, nao se admitindo que os lugares da purga permanegam desatendidos pelos técnioos responsavels pela operagao. © cilindro de gas inerte deve estar munido de regulador de presso e manémetro apropriados ao controle da operagao. Devem ser tomados cuidados especiais para evitar que o gés inerte venha a baixar 0 teor de oxigénio do ambiente a niveis incompattveis com a vida humana. 83 Admisso de g4s combustivel na rede Trechos de tubulagéo com volume hidraulico total de até 50 L podem ser purgados diretamente com gs combustivel. ‘Antes de iniciar o abastecimento da linha com gés combustivel, deve ser verificado se, em todos os pontos de consumo, as valvulas de bloqueio estao fechadas ou se a extremidade da tubulagdo encontra-se plugada. 20 @ABNT 2007 - Todos 0s direitos reservados ABNT NBR 15526:2007 Todos os elementos que favoregam a ventilagéo nos ambientes onde existam pontos de consumo devem permanecer totalmente abertos, como portas, portdes e janelas que se comunicam com o exterior. A admissao do gés combustivel deve ser realizada introduzindo-se este lenta @ continuamente, ndo se admitindo que, durante esta operacdo, os lugares dos aparelhos a gas permanegam desatendidos pelos técnicos responsdveis pela operagao. A purga do ar ou do gas inerte é feita através dos aparelhos a gas, garantindo-se uma condigdo de ignigao em permanente operacdo (piloto ou centelhamento), até que a chama fique perfeitamente estabilizada. Devem ser tomados cuidados especiais para evitar que, no caso da purga do ar ter sido realizada com gas inerte, este venha baixar 0 teor de oxignio do ambiente a nivels incompativeis com a vida humana. 9 Manutengao ‘A Manutengdo da rede de distribui¢ao interna deve ser realizada sempre que houver necessidade de reparo em alguns dos seus componentes, de forma a manter as condigdes de atendimento aos requisitos estabelecidos nesta Norma, 9.1 Drenagem do gas combustivel da rede (descomissionamento) Trechos de tubulacéo com volume hidrdulico total de até 50 L podem ser purgados diretamente com ‘ar comprimido. Acima deste volume a purga deve ser feita obrigatoriamente com gés inerte. As purgas devem ser realizadas injetando-se 0 gas inerte ou ar comprimido de forma continua, néo se admitindo que, durante a operagao, 0s lugares da purga permanegam desatendidos pelos técnicos responsaveis, pela operacdo. s cilindros ou sistemas de alimentagao de gas inerte ou ar comprimido devem estar munidos de reguladores de pressao, manémetros e vaivulas apropriados ao controle da operacdo de drenagem do gas combustivel Todos os produtos da purga devem ser obrigatoriamente canalizados para o exterior das edificagdes em local @ condigéo seguros, nao se admitindo 0 despejo destes produtos para 0 seu interior, devendo ser providenci ara que nao exista qualquer fonte de ignigdo no ambiente onde se realiza a purga. Deve ser evitado 0 risco de actimulo de misturas ar - g4s que possam vir a entrar nas edificagdes © ambientos confinados através de aberturas como portas, janelas e galerias de aguas pluviais existentes nas proximidades do local da drenagem do gas. Devem ainda ser considerados: a) a densidade relativa do gas, ou seja, gases com densidades relativas inferiores a 1 como o gés natural, tendem a subir quando liberados na atmosfera, enquanto que gases com densidade relativa superior a 1, como 0 GLP, tendem a descer; b) 05 movimentos da atmosfera, como ventos e correntes, para que no canalizem os produtos da purga para © interior das edificages ou ambientes confinados, devendo os técnicos responsdveis pela operacdo manter observagdo continua a este respeito. A purga do gas combustivel pode ser feita também através de queima em ambiente externo e ventilado. Quando a drenagem do g4s combustivel for realizada com gas inerte, devem ser tomados cuidados especiais para evitar que o gas inerte venha a baixar o teor de oxigénio do ambiente a niveis incompattveis com a vida humana. No caso de drenagem com ar comprimido, 6 vedada a utiizagéio de chama ou outra fonte de igni¢do para esta finalidade. ‘©ABNT 2007 - Todos 08 dietos reservados a ABNT NBR 15526:2007 9.2 Recomissionamento © recomissionamento de uma rede de distribuigo de gés combustivel pode ser tratado sob trés aspectos: a) quando 0 trecho considerado da rede foi somente despressurizado; b) quando 0 trecho foi purgado ou contaminado apenas com ar ou gas inerte; ¢) quando © trecho sofreu modificagdes, podendo ter sido contaminado com residuos sélidos ou liquidos, além de ar ou gas inerte. Quando 0 trecho considerado da rede foi apenas despressurizado, sem que tenha ocorrido nenhuma ‘contaminagéo do gas combustivel, a Unica precaugdo a tomar antes da sua repressurizacao 6 verificar se as valvulas de bloqueio, em todos os pontos de consumo, esto fechadas. Quando o trecho foi purgado ou contaminado apenas com ar ou gas inerte, 0 procedimento deve seguir o descrito em 83. Quando 0 trecho sofreu modificagses, podendo ter sido contaminado com residues sélidos ou liquidos, além de ar ou gas inerte, 0 procedimento deve seguir o descrito em 8.1, 8.2 € 8.3. 10 Instalagao de aparelhos a gas A ligagao dos aparelhos a gés a rede de distribuigo interna deve ser feita por mefo de uma valvula de bloquelo ara cada aparelho, permitindo seu isolamento ou retirada sem a interrupgao do abastecimento de gés aos demais aparelhos. (Os aparelhos a g4s que possam ser movimentados devem ser conectados & rede de distribuigdo interna através de elementos de interligagao flexiveis (ver 5.3), com excegao de tubos de condugao de cobre flexivel conforme ABNT NBR 14745, Os aparelhos a gas rigidamente fixos e no sujeitos a vibragéo devem ser conectados a rede de distribuigéio intema através de elementos de interligagao flexiveis (ver 5.3) ou elementos rigidos (ver 5.1) ‘A instalagao dos aparethos a g4s deve ser conforme ABNT NBR 13103. 41 Conversdo da rede de distribuigdo interna para uso de outro tipo de gas combustivel Verificar se o dimensionamento da rede existente 6 adequado a utilizago do gas combustivel substituto, conforme ‘Segao 6. Caso negativo providenciar reconfiguragao da rede de distribuigao interna. Verificar se a consttugao e montagem da rede ¢ adequada a utilizagdo do gés combustivel substituto, conforme ‘Sogo 7. Caso negativo, providenciar as adequagdes necessérias (exemplo: integridade de tubulagao e existéncia de equipamentos de seguranca adequados). Verificar a instalago dos aparelhos a gas conforme ABNT NBR 13103. No caso de néo-atendimento 08 requisitos previstos, providenciar as adequagdes necessérias. Veriticar se os materiais, equipamentos e dispositivos instalados esto conforme estabelecido na Seodo 6. Caso negativo, providenciar as alteragdes necessdrias (exemplo: regulagem dos cispositives de seguranga ou instalagdo desses dispositivos quando nao existirem). Realizar a drenagem do gas combustivel a ser substituido (descomissionamento da rede), conforme 9.1 22 (@ABNT 2007 - Todos os direitos reservados ABNT NBR 15526:2007 Realizar a segunda etapa do ensaio de estanqueidade da rede de distribuigéo interna, conforme 8.1, @ com a maxima pressao prevista para operar com o gs substituto. NOTA — & admitida a possibidade de realizagio do ensaio de estanqueldade utlzando-se gas combustivel a ser substtuido, desde que a maxima presto prevista para operar com o gas subsituto seja igual ou Inferior & pressao de operacao com o gas a ser subsituido, Realizar a admissio do gs combustivel substituto, conforme 8.3, Realizar a conversdo e regulagem dos aparelhos a gas ou a substituigao daqueles que nao admitirem conversao ara 0 gas substituto. As verificagdes @ atividades na conversdo de rede podem envolver uma ou mais das seguintes alternativas complementares: a) _avaliag&io de documentagao técnica da rede de distribuigao interna existente; b) _inspegio da rede de distribuigdio interna (ver 4.3); ©) realizagdo de ensaios complementares; 4d) _andlise das condigdes e histérico de operagio da rede de distribuigdo interna existente. Condigdes especiticas da rede de distribuigéo interna podem ser adotadas, desde que investigadas elou ensaiadas para determinar se so seguras © aplicdvels aos propésitos aqui estabelecidos e, adicionalmente, devem ser aprovadas pela autoridade competente local. (GABNT 2007 - Todos os dietos eservados 23 ABNT NBR 15526:2007 Anexo A (informativo) Exemplos de rede de distribuigao interna ‘ng asprebictage | Paints aga rl sist eestor Figura A.1 — Prumada dnica e medigdo individual nos pavimentos fea hada Beale Figura A.2— Medigo individual no térreo e prumadas individuais para os pavimentos 24 ‘@ABNT 2007 - Todos os direitos reservasos ABNT NBR 15526:2007 “92-narg dae eqnasnsne ‘Sra com ene ase poms faeries ae we ewe ‘To Aigo dace rps ot amare ofee,soseces ot essen aipates ‘pet sang tema Figura A.3— Configuragées de distribuigao \@ABNT 2007 - Totos 08 ctetos reservados ABNT NBR 15526:2007 Anexo B (informativo) Exemplo de metodologia de calculo B.1 Metodologia de calculo Apurar a poténcia computada (C) a ser instalada no trecho considerado, através do somatério das potér nominais dos aparelhos a g4s por ele supridos. Permite-se, para calcul do consumo da rede de distribuicdo interna comum a varias unidades habitacionais, Utlizar o fator de simultaneidade (F) encontrado no Anexo E. Cabe ao projetista verificar as condig6es provaveis, da utllizacdo dos aparelhos a gas e possiveis expansdes de utlizagées para decidir sobre qual valor serd utlizado no fator de simuitaneidade, sendo permitido como valor minimo 0 valor encontrado no Anexo E. Calcular a poténcia adotada (A), multiplicando-se o fator de simultaneidade (F) pela poténcia computada (C), conforme segue: A=FxC/100 onde: A. 6a poténcia adotada, em quilocalorias por hora; F 60 fator de simultaneidade (adimensional); Ca poténcia computada, em quilocalorias por hora. Determinar a vaz8o de gas (Q), dividindo-se a poténcia adotada pelo poder calorifico inferior do gas (PCI), conforme férmula a seguir: Q=A/PCI onde: PCI & 0 poder calorifico inferior, em quilocalorias por metro ctbico; Q a vazio de gas, em newton metros cibicos por hora. © comprimento total deve ser calculado somando-se o trecho horizontal, 0 trecho vertical e as referidas perdas de carga localizadas. Para determinagao das perdas de carga localizadas, devem-se considerar os valores fornecidos pelos fabricantes das conexdes e valvulas ou aqueles estabelecidos na literatura técnica consagrada, Adotar um diémetro interno inicial-(D) para determinagéo do comprimento equivalente total (L) da tubulagéo, conisiderando-se os trechos retos somados aos comprimentos equivalentes de conexées e vaivulas. 26 @ABNT 2007 - Todos 08 diritos reservados ABNT NBR 15526:2007 Nos trechos verticals deve-se considerar uma variago de pressao: a) gs natural (GN): ganho em trecho ascedente ou perda em trecho descendente; b) 98s liquefetto de petréleo (GLP): ganho em trecho descendente ou perda em trecho ascendente. 1818x10"? x Hx (S-1) AP 6 a perda de presséo, em quilopascals; H 6 aaltura do trecho vertical, em metros; S 6a densidade relativa (adotar 1,8 para GLP e 0,6 para GN). B.1.1 Célculo para press6es acima de 7,5 kPa Para 0 cAlculo do dimensionamento em rades com presséo de operagao acima de 7,5 kPa, deve ser utilzada a equacao: PA? ng) PE favs) = 4,87 x 10°x Sx Lx Q'/D? onde: Q €a.vazio do gas, em newton metros cibicos por hora; D 60 diametro interno do tubo, em milimetros; L_ 60 comprimento do trecho da tubulagao, em metros; S 6a densidade relativa do g4s em relagdo ao ar (adimensional); PA 6a pressao de entrada de cada trecho, em quilopascals; PB. &a pressao de saida de cada trecho, em quilopascals. B.1.2 Calculo para pressées de até 7,5 kPa Para 0 célculo do dimensionamento em redes com pressdo de operagao de até 7,5 kPa, devem ser utilizadas as equagoes: a) gas natural (GN): Q°* = 2,22x107 x ( (HxD") / (S™*xL) )°*; b) gas liquefeito de petréleo (GLP ): PAsas)~ PBans) = 2278 x S x Lx QD onde: Q 6 avazio do gas , em newton metros cibicos por hora; D 60 diametro interno do tubo, em milimetros; H_€a perda de carga maxima admitida, em quilopascals; L_ 6.0 comprimento do trecho da tubulagao, em metros; \DABNT 2007 - Todos 08 direitos reservados a7 ABNT NBR 15526:2007 S 6a densidade relativa do gas em relagao ao ar (adimensional); PA 6. pressdo de entrada de cada trecho, em quilopascals; PB 62a prossdo de saida de cata trecho, em quilopascals.. B.1.3 Célculo de velocidade Para o célculo da velocidade, deve ser utiizada a equagao: V=954* Q/ (P+ 1,033) * 0 onde: V_ éavelocidade, em metros por segund @ 6a vazio do gas na pressio de operago, em metros ctbicos por hora; Pa pressdo manométrica de operagao, em quilopascals; D_ 0 diametro interno do tubo, em milimetros. 28 @ABNT 2067 - Todos os dritos reservados ABNT NBR 15526:2007 Anexo C (informativo) Exemplos de dimensionamento C.1 Exemplo 1—Casa ©.1.1_ Odimensionamento de uma rede de distribuigéo interna, em GN, de uma casa com: um fogo com fomo, um aquecedor de passagem e uma maquina secadora de roupa (ver Figura C.1), 6 realizado através das seguintes etapas: ‘SECADORA DE ROUPA 5000 eam ABRIGO DE MEDIDOR ‘AQUECEDOR| AC 10 Li min 44700 keav Figura C.1— Isométrico da rede de distribuicao interna na residéncia a) _identifica-se a poténcia dos aparelhos a g4s e vazo, conforme apresentado na Tabela C.1; b) _caloula-se a poténcia adotada conforme apresentado na Tabela C.2; ©) determinam-se as vazSes em cada trecho, corforme apresentado na Tabela C.3; 4) determina-se o comprimento total, somando-se 0 trecho horizontal, vertical e as refetidas perdas de carga, localizadas (comprimentos equivalentes), conforme apresentado na Tabela C.4; e) determinam-se o diametro nominal minimo @ as pressdes, conforme apresenado na Tabela C.5. ‘@ABNT 2007 - Todos 0s droltes reservados 29 ABNT NBR 15526:2007 Tabela C.1 — Poténcia computada dos aparelhos a gas ae Potencla computada Vato go GN Fogio com seis bocas e um Fore 11.000 123 ‘Aquocedor de passagom 14700 ww Méquina secadora de roupas| 6.000 070 Tabela C.2—Poténcia adotada Poténcia re Poténcia Trecho computada ‘ adotada kealth ie kealh AB 31 700 93,28, 29 555 BC 20700 10,0 20700 Ey 11000 100.0 11000 co 14700 100,0 14700 Tabela .3— Vaz6es trecho a trecho Trecho Aparelhos a gas ajustante Vazdo.do GN ‘AB __| Fogao/aquecedor de passagem/maquina secadora de roupa 344 BC ‘Aquecedor de passagem/maquina secadora de roupa 2At oo Maquina secadora de roupa 0,70 Be Fogo 1,28 co ‘Aquecedor de passagem 171 Tabela C.4—Comprimento total Trecho | Lim) Legion) Lt (mn) = Lim} Leqim) xe | 600 | 240 oot) 3.40 Bo | 2.00 2,40 (1 78) 440 pe | 072 | 480(1 T2ca) 322 co" [3,00 | 450(1 782 cat) 7.50 30 \GABNT 2007 - Todos 08 diroltos reservados ABNT NBR 15526:2007 Tabela C.5 — Diametros e pressées adotadas i T Pi 2 Pr ap Trecho mmea mm mmea | mmea AB 200,00 22 193,95 | 6,05 BC 193,95 22 192,28 | 1,67 BB 193,95 15 188,93 | 5,02 co | 192,28 15 180,12 | 12,16 C.1.2. Uma planilha resumo do dimensionamento é apresentada na Tabela C.6. Tabela C.6 — Planilha de resumo - Dimensionamento de casa Ponca Poiénca | Vazio Trecho | computada | FS: | adotada | doGn | & teq Coe etree eee een ea me |e | om oe fore [ea armeg me | sr700 |eszs| 2088s | a4 | 600] zaozen | a40 | con00] 22 | roa0s | ac | 20700 |1000| 20700 | 241 | 200) 2aonta | 440 | 193,95 | 22 | 190,28 se] s1000 | 1000] s1000 | sas | ove] #801702 | 522 | esas 15 | tse cc 14.700 1000 14700 471 3,00 |4,50(1 Té/2 cot) 7,50 192,28 | 15 | 180,12 C2 Exemplo 2— Apartamento €.2.1 O dimensionamento de uma rede de distribuigo interna, em GLP, de um prédio com 64 apartamentos, considerando 64 fogdes com seis bocas e forno, considerando 0 prédio alimentado por 4 prumadas, onde cada prumada atende a 16 apartamentos (ver Figura C.2), 6 realizado através das seguintes etapas: a) define-se a poténcia computada (C), conforme apresentado na Tabela C.7; b) o fator de simultaneidade (F) & obtido a partir da poténcia computada, trecho a trecho: ©) a poténcia adotada (A) é obtida a partir do produto A = F x C / 10 d) adeterminagao das vaz5es em cada trecho (Q) € obtida a partir da razao Q = A/PCI, €) adeterminagao do comprimento total é obtido somando os trechos horizontal, vertical e as referidas perdas de carga localizadas (comprimentos equivalentes); ) _arbitra-se a pressdo de entrada em 50 kPa e 0 dimetto inicial em 10 mm; 9) verifica-se 0 atendimento aos critérios, alterando-se 0 diametro dos tubos de cada trecho até que 0s critérios sejam atendidos, @ABNT 2007 - Todos 08 dotos reservados - 31 ABNT NBR 15526:2007 ‘osm, Figura C.2—Isométrico da rede de distribuigao interna no prédio Tabela C.7 — Poténcia computada dos aparelhos a gas ~ Fogées ‘ Poténcia Aparelhos agas ee Fogao com 6 bocas e 1 forno 11000) 32 \GABNT 2007 - Todos os diclios reservatos €.2.2 Uma planitha resumo do dimensionamento é apresentada na Tabela C.8. ABNT NBR 15526:2007 Tabela C.8 — Planilha de resumo ~ Dimensionamento prédio com 64 apartamentos echo pa rs, | Potencia | Vartoo | 1 | teq |tT=L+Leq] Pi Pt lesnominall in Zn can | % | wean | mm | ™ | ™ m kPa | kPa pol | as | 176000 |51,58] 90751 | 3,78 | 8,10] 1411 52,21 | 15000] 14991 | 1.412 | 41,60 sc | 165000 |53,16) 87717 | 365 | 300] 125 | 425 | 149.90] 14904) a4 | 21,60 cp | 165000 |5358]87717| 365 | 300] 125 | 425 | 149,84] 149,79 | a4 | 21,60 ve | 154000 |s4a8) easis | 352 | 3,00] 1,25] 425 | 149,78) 149,73) a | 21,60 eF | 143000 |5673) e130 | 338 | 300| 1,25 | 425 | 149,73) 14967 | a | 21,60 Fa | 132000 |5874| 77359 | 923 | 300] 125] 425 | 149.67| 14962) a | 21,60 cH | 121000 |6093| 73719 | 307 | 300| 125) 425 | 14962| 14956] a | 21,60 Hi | 110000 | 63,1) 9643 | 290 | s00| 125) 425 | 14950) 14951 | a4 | 21,60 w | 2000 ese] es277 | 272 | 00] 125] sas |raase| aaar] a | 21,60 | uk | 28000 [ease] cose2 | 252 | 300] 083 | 383 | 149,47| 149,28 | 12 | 16,00 rx | 77000 | 7209) 55509 | 231 | 300| 083 | 363 | 149.98] 149.90) ve | 1600 um | 68000 | 75,75] 49907 | 203 | 300| 063} 383 | 149,20| 149.29] v2 | 16,00 wn | 5000 | 79.95] 43971 | 163 | 300) 083} 389 | 149.28| 140,17) v2 | 1600 NO 44000 | 24e5| 37334 | 185 | 300| 083) 363 | 149,17) 149,12) v2 | 16,00 op | a3000 |2078| 20050 | 1248 | 300| 063 | aea | r40,12| 14007 we | 1800 Pa 11000 | 100) 11000 | 045 | 3,00] 083} 347 | 14907] 149,04] 12 | 16.00 agenda “| F.S = Fator do simutancidade = comprimento dos tubos Log peda de carga das conexbes @ acass6rios LT = compiment otal de tubes somado com peda de carga das conaxbese acesséros Pitz Pn d 33 ‘@ABNT 2007 - Todos 08 direitos reservados ABNT NBR 15526:2007 34 Anexo D (informativo) Poténcia nominal dos aparelhos a gas Tabela D.1 — Aparelhos a gés, caracteristicas e poténcia nominal Poténcia Poténcia 4 ‘sti nominal nominal Aparelhos a gas Caracteristicas nadie adie kW kath Fogo 2 bocas Portail 2.9 2.494 Fogao 2 bocas De bancada 36 3.096 Fogiio 4 bocas ‘Sem forno at 6.966 Fogo 4 bocas ‘Com forno 10,8 9288 Fogo 5 bocas ‘Sem forno 11,6 9976 Fogo 5 bocas Com forno 15,6 13390 Fogo 6 bocas ‘Sem forno 11,6 9976 Fogiio 6 bocas ‘Com forno 15.6 13 390 Forno De parede 35 3010 ‘Aquecedor de passagem 6 Umin 112 9.600 ‘Aquecedor de passagem 8 Umin 143 12308 ‘Aquecedor de passagem 10-12 Umin 17.4 15.000 ‘Aquecedor de passagem 15 Umin 20,9 48000 ‘Aquecedor de passagem 18 Umin 26,2 22.500 ‘Aquecedor de passagem 25 Umin 31,4 27 000 ‘Aquecedor de passagem 30 Umin 43.6 37.500 ‘Aquecedor de passagem 35. Umin 52.3 45 000 ‘Aquecedor de acumulagao 50 Umin 5A 4360 ‘Aquecedor de acumulagao 75 Umin 7.0 6 008 ‘Aquecedor de acumulacao 100 Umin 82 7078 ‘Aquecedor de acumulacao 150 Umin 95 8153 ‘Aquecedor de acumulacao 200 Uimin 122 10501 ‘Aquecedor de acumulacao 300 Limin 174 14.998 ‘Secadora ‘de roupa 7,00 6.020 NOTA Para aparelhos a gas nao Gitados na Tabela, fais como chapas, assadeiras, fritadeiras, churrasqueiras, cafeteiras, aquecedores de Agua, geradoras de Agua quente, aquecedores de ambiente, lareiras, méquinas de lavar e secar roupa, geladeiras e feezers, entre outros, deve-se Considerar a informagao do fabricante. @ABNT 2007 - Todos 8 direitos reservados ABNT NBR 15526:2007 Anexo E (informativo) Fator de simultaneidade E.1 Para a utllizagao do fator de simultaneidade apresentado abaixo, devem ser observadas as seguintes condigoes: a) que sua utilizagdo seja restrita as unidades residenciais; b) que os consumos em caldeiras e outios aparelhos a gas de grande consumo sejam tratados individualmente. E20 fator de simultaneidade relaciona-se com a poténcia computada e com a poténcia adotada através da seguinte equagao: A=CxF/100 onde: A Gapoténcia adotada; C 6 apoténcia computada; F 60 fator de simultaneidade. E.3_Ofator de simultaneidade pode ser obtido através das seguintes equagées: a) equagées para célculo do fator de simultaneidade (C em quilocalorias por minuto) C< 350 F = 100 350 20000 Fo =23 b)equagdes para célculo do fator de simultaneidade (C1 em quilowatts) c1<2443 F = 100 24,43 1396 F 223 (@ABNT 2007 - Todos 08 direitos reservados 35 ABNT NBR 15526:2007 Anexo F (informativo) Exemplos de afastamentos nas instalagdes F.1 Afastamentos em tubulagdes aparentes e embutidas F.1.1 Nas Figuras F.1 F.2 so apresentados exemplos de afastamentos nos casos de tubulagbes aparentes e embutidas. Figura F.1 — Exemplo de afastamentos entre redes paralelas << o-= (C= distincias misimas para culras instatagBes Figura F.2— Exemplo de afastamentos no cruzamento de redes 36 @ABNT 2007 - Todos os diraitos reservasos ABNT NBR 15526:2007 F.2 Afastamentos em tubulagées enterradas F.2.1 Na Figura F.3 é apresentado exemplo de afastamentos nos casos de tubulagdes enterradas. yet P80 NNEL PISO NIVEL PISO seer ececeusemeranarener seme Fi 1 eistincia minima para ourasinstaagSes Figura F.3 — Exemplo de afastamentos em tubulages enterradas (GABNT 2007 - Todos os cetos reservados 37 ABNT NBR 18526:2007 F.3 Afastamentos gerais F.3.1 _ Na Figura F.4 6 apresentada uma ilustragdo a respeito de distancias a serem observadas no afastamento da rede de gases combustiveis de outros elementos construtivos. Charité ol dutd: dloreixaustdo.d0s Gipeqsem Dutd: proditos da combustéo Distancia: bth mipimade tito a ‘eruzamente: ‘ubulagao: de ai Beetfers ——_Curso'em cursalem 2 aguas: paraleto. bi paraleloe pluviais Distancia Nstercia Cruzamentd, rie minime.da, Sueemer iin Cruzémento jreima em detem Sele Distancia Chisoréei minima do paralelo. gruzemento: curso em f Distancia dem patelelo. Distancia §— minima: Distancia mirimado Sem minima: cruzarento Sam dem Figura Ft — Exemplo de afastamentos da rede de distribuicao de gases combustivies, 38 (@ABNT 2007 - Todos 08 ctetos reservados

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