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Matemtica II
Faculdade de Economia do Porto
Definio
Um sistema de m equaes lineares e n incgnitas da forma
=
..
.
b1
onde
a R, i = 1, . . . , m, j = 1, . . . , n, so os coeficientes do
sistema,
bi R, i = 1, . . . , m, so os termos independentes e
x1 , . . . , xn so as incgnitas ou variveis.
Representao Matricial
(1)
onde
a11
..
A = ...
.
am1
a1n
.. , X =
.
amn
x1
.. e B =
.
xn
b1
.. .
.
bm
Solues
O vetor
1
= ...
n
Sistemas Homogneos
Sistema Homogneo
Um sistema diz-se homogneo se o vetor dos termos independentes
nulo, isto , se B = 0.
Sistemas Equivalentes
Sistemas Equivalentes
Dois sistemas so equivalentes se possuem exatamente o mesmo
conjunto de solues.
Dado um sistema de equaes lineares, obtemos um sistema
equivalente ao dado quando se efetuam as seguintes operaes:
(1) troca de duas equaes do sistema;
(2) multiplicao de ambos os membros de uma equao por uma
constante no nula;
(3) adio membro a membro a uma equao de uma outra,
eventualmente multiplicada por uma constante;
(4) troca da ordem das incgnitas.
[A|B] = ...
am1
..
.
a1n
..
.
amn
b1
.. .
.
bm
0 0
A |B =
1n
..
.
1
..
.
0
..
.
p,p+1
0
..
.
..
.
..
.
p,n
0
..
.
p
p+1
..
.
1,p+1
..
.
Ip
..
.
0
..
.
0
onde i,j , k R.
O nmero p a caracterstica de A:
p = car(A).
Notemos que
A A0
[A|B] A0 |B 0 .
Portanto,
car(A) = car(A0 ) = p
e
p car([A|B]) = car( A0 |B 0 ) p + 1,
tendo-se
car([A|B]) = p se e s se p+1 = . . . m = 0.
Observemos ainda que B = 0 se e s se B 0 = 0.
Matemtica II Faculdade de Economia do Porto
(2)
x1 +
x +
p
1,p+1 xp+1
++
1n xn
=
..
.
p,p+1 xp+1
++
p,n xn
0
=
=
..
.
p
p+1
(3)
x1
x
n
=
..
.
=
1
;
n
x1
x
p
=
..
.
=
com xp+1 , . . . , xn R.
1,p+1 xp+1
1n xn
,
p,p+1 xp+1
p,n xn
Observao
Na prtica, para discutir o sistema, o processo de condensao da
matriz [A|B] pode terminar quando em vez da matriz Ip se chegar
a uma matriz triangular superior regular.
"
Seja A =
1 2
. Uma vez que |A| = 2 6= 0, temos que A
1 4
"
invertvel. Seja A1 =
"
1 2
1 4
a b
c d
#"
a b
c d
"
1 0
0 1
1 2
1 4
#"
a
c
"
1
0
"
1 2
1 4
#"
b
d
"
0
1
(4)
2
4
1
0
l2 l2 l1
1
0
2
2
1
1
1
0
l2 l2 /2
2
1
1
12
l1 l1 2l2
1
0
0
1
2
12
pelo que
a
c
=
2
12
.
2
4
0
1
l2 l2 l1
1
0
2
2
0
1
1
0
l2 l2 /2
2
1
1
1
2
l1 l1 2l2
pelo que
b
d
Assim
A1 =
=
2
12
1
2
1
1
2
.
.
1
0
0
1
1
1
2
Alternativamente:
1 2
1 4
1
0
0
1
Temos
1
1
2
4
1
0
0
1
1
0
2
1
1
12
l2 l2 l1
1
0
1
1
2
l1 l1 2l2
2
2
1
0
1
1
0
1
0
1
2
12
l2 l2 /2
1
2
Ab1
Abn
= In ,
Ab2 = e2
Abn = en