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Harrell
CAPITULO III :
AS OBJETIVAS
(O SISTEMA OPTICO DA CAMARA)
Fig 3.1
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CAPITULO III © Thomaz. W.M. Harrell
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AS OBJETIVAS © Thomaz. W.M. Harrell
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Um dos fatores mais evidentes afetados pela distância focal de
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uma objetiva é a maneira como ela representa uma cena. Nas
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123456 fotografias abaixo feitas com objetivas de distâncias focais dife-
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123456 rentes, vemos como o aspecto da cena muda radicalmente. A
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123456 primeira fotografia foi feita com uma objetiva grande angular 24
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mm, a segunda com uma objetiva normal 50mm, a terceira com
uma objetiva 100 mm e a última com uma objetiva 200 mm .
Distancia focal
Lentes Convergentes
Lentes Divergentes
100 mm 200mm
*Lente: As lentes são corpos transparentes que servem para a reprodução
optica de um objeto. São fabricadas com tipos especiais de vidro e as suas Fig 3.5 As ilustrações acima mostram como a distância focal
superficies geralmente possuem um polimento esférico concavo ou conve- da objetiva afeta o tamanho da imagem formada e o angulo de
xo. cobertura. Fotos: Canon Lenswork 2001
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2. O ANGULO DE COBERTURA.
O ângulo de cobertura (ou ângulo de campo visual) de
uma objetiva refere-se a área que esta pode cobrir a sua
frente. Esta característica é determinada principalmente pela
distância focal da objetiva. Objetivas grande angulares (de
pequena distância focal) tem um ângulo de cobertura mai-
or que as normais. Para melhor entender a questão do o
ângulo de cobertura das objetivas ver detalhadamente as
fotografias na Figura 2.15. (Página anterior)
Angulo de Cobertura
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Fig. 3.8. Formula para determinar a abertura relativa de uma objeti- PONTOS T. Além dos pontos f existem pontos “T”. Teoricamente, a mesma aber-
tura deveria ser igual para todas as objetivas mas existem pequenas diferenças na
va. Divide-se a Distância Focal (DF) pelo Diametro Efetivo (DE (DE). O transmissão de luz de uma objetiva para outra e que para o uso geral são insignifi-
resultado é a abertura relativa da objetiva. Este fator é impoortante cantes. Os pontos " T " representam a medida exata da capacidade de transmissão
pois determina o numero “f” de maxima transmissão para a objetiva. de luz por meio de testes de laboratório realizados em cada objetiva. Sómente
objetivas extremamente precisas são calibradas em pontos T.
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cia focal. A distância focal de uma objetiva é a medida em 5. A PROFUNDIDADE DE CAMPO. A profundidade de cam-
mm. cm. ou em polegadas do seu centro óptico até o ponto po diz respeito ao poder de uma objetiva de estender o seu
onde ela produz uma imagem nítida de um objeto situado no alcance de foco além e aquem do objeto focalizado. Diferen-
infinito. tes objetivas possuem diferentes profundidades de campo.
Via de regra as objetivas grande angulares possuem por si
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Fig.
3.12
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AS OBJETIVAS © Thomaz. W.M. Harrell
A IMPORTÂNCIA DA ABERTURA DO DIAFRAGMA NA Figuras 2.24e 2-25. As ilustrações nesta página mostram
como o fechamento progressivo do diafragma afeta a
PROFUNDIDADE DE CAMPO.
profunidade de campo de uma objetiva. A primeira foi feita
O efeito causado pelo fechamento do diafragma pode com o diafragma totalmente aberto. A segunda com a menor
ser dramático como podemos ver nas imagens abaixo. O abertura (f22). Vemos que as duas fotos são bastante diferen-
recurso de profundidade de campo tornou-se um elemento tes devido a profundidade de campo . Este recurso é um dos
de linguagem na fotografia e quem sabe bem explorá-lo tem mais importantes da fotografia pois como pode se ve,r passa
uma exelente ferramenta ao seu dispor. Vale a pena estudaar de um simples reurso técnico assumindo o nível de linguagem.
o texto ao lado. Cada uma das fotografias comunica coisas completamente di-
ferentes. Na primeira foto a mensagem é úni-
ca. Não há como confundir: o rosto da moça é
o destaque, o resto é pano de fundo. Na se-
gunda fotografia a mensagem é dividida entre
o fundo e o primeiro plano. A fisionomia da
moça é atraente mas a riqueza de informação
no segundo plano chama a nossa atenção para
os detalhes da textura das folhas caídas, e
outros pormenores que colocam o primeiro pla-
no em relação ao segundo dando outros signi-
ficados a foto.
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OS TIPOS DE OBJETIVAS
1. AS OBJETIVAS NORMAIS:
Fig 3.16A regra da diagonal do negativo é a melhor forma de podermos determinar
Uma objetiva normal é definidia como tendo uma dis- se uma objetiva é normal ou não para o formato que está sendo utilizado.
tância focal igual à diagonal do negativo para o qual ela será
utilizada. (Ver figuras 3.16 e 3.17) Esta regra é muito útil
pois dentre todas as que encontramos é a mais fácil de veri-
ficar e a mais “objetiva”.
Vejamos o exemplo a direita e abaixo: O formato 35 mm al
on
ag
mede 24 x 36 mm e a sua diagonal é de 43mm, esta deveria Di mm
43 35mm
ser a distância focal "normal" para esse formato. ( Ver Fig.
3.17).
Outra forma de se descrever uma objetiva normal é pelo
seu ângulo de cobertura . Diz-se que as objetivas normais se
aproximam do ângulo de visão do olho humano que é de
aproximadamente 50o graus. Este critério porém parece
Fig 3.17. A diagonal do negatiavo 35mm é de 43mm
bastante relativo uma vez que é necessário fecharmos um aproximadamente. Obs. A largura do filme inteiro é de 35
dos nossos olhos e olhar fixamente a nossa frente para mm mas a diagonal da área da imagem é que deve ser medi-
chagarmos a uma aproximação deste angulo. da.
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3. AS TELEOBJETIVAS
Uma teleobjetiva é justamente aquilo que o seu nome
sugere. "Tele" é distância, tele- visão, tele-scópio, tele-fone. A
teleobjetiva serve para fotografar objetos que se encontram a
distância. Por definição qualquer objetiva com uma distân-
cia focal MAIOR do que o normal (a diagonal do negativo)
pode ser considerada uma tele objetiva. Isto significa que
uma objetiva de 80mm é uma teleobjetiva como também é
uma de 800mm. A diferença entre as duas será uma diferen-
180 ça em grau. A teleobjeiva de 800mm é dez vezes mais forte
graus que a de 80mm. O angulo de cobertura da objetiva mais
poderosa será dez vezes mais agudo e a imagem será dez
vezes maior que a da objetiva de 80mm.
As teleobjetivas por sua natureza, são maiores e mais
pesadas que as outras objetivas. Para melhor entendermos
isto é só lembrarmos que uma teleobjetiva de 800mm tem
que ter nada menos do que 80 centímetros entre o seu eixo
Fig.3.18 Uma grande angular com uma distância focal a metade da optico e o plano focal. Isto significa que ela tem que ter no
diagonal do negativo terá um angulo de cobertura o dobro do normal. minimo 80cm de comprimento. As teleobjetivas são compri-
Neste caso a objetiva olho de peixe de 7.5mm tem um angulo de cober- das e também são mais lentas que outras objetivas porque
tura de aproximadamente 180 graus ou seja; metade de um circulo!.
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absorvem mais luz. Dificilmente uma teleobjetiva acima dos 4. AS OBJETIVAS ZOOM
300mm tem uma abertura maior que f5.6 ou f8. As que pos- Até o presente momento discutimos objetivas de distân-
suem aberturas maiores como as 300mm f2.8 comuns entre cia focal fixa. As objetivas zoom apresentam um caso único
fotógrafos e cinegrafistas de esportes custam dez vezes mais em que a sua distância focal é variável. Na objetiva zoom,
que as de aberturas menores. Uma desvantagem das teleob- um ou mais grupos de elementos ópticos são movidos dentro
jetivas é que devido ao fato que elas aumentam a imagem a da objetiva para modificar a distância focal. Isto representa
sua tendência é de aumentar também as vibrações e por isto uma grande vantagem uma vez que torna possível fotografar
devem ser utilizadas montadas num tripé ou outro suporte
sólido e estável. Outra característica das teleobjetivas é uma
profundidade de campo reduzida e um achatamento da ima-
gem com perda de perspectiva chamada por muitos de "com-
pressão".
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