Regulamenta o disposto no § 1º do art. 9º- C e no § 1º do art. 9º-D da Lei nº 11.350, de 5 de outubro de 2006, para dispor sobre as atividades de Agente Comunitário de Saúde e de Agente de Combate às Endemias.
Título original
Decreto n 8.474 Regulamento Art Referente Agentes Comunitários e de Endemias
Regulamenta o disposto no § 1º do art. 9º- C e no § 1º do art. 9º-D da Lei nº 11.350, de 5 de outubro de 2006, para dispor sobre as atividades de Agente Comunitário de Saúde e de Agente de Combate às Endemias.
Regulamenta o disposto no § 1º do art. 9º- C e no § 1º do art. 9º-D da Lei nº 11.350, de 5 de outubro de 2006, para dispor sobre as atividades de Agente Comunitário de Saúde e de Agente de Combate às Endemias.
DECRETO No - 8.474, DE 22 DE JUNHO DE 2015 Regulamenta o disposto no 1 do art. 9- C e no 1 do art. 9-D da Lei n 11.350, de 5 de outubro de 2006, para dispor sobre as atividades de Agente Comunitrio de Sade e de Agente de Combate s Endemias. A PRESIDENTA DA REPBLICA, no uso da atribuio que lhe confere o art. 84, caput, inciso IV, da Constituio, e tendo em vista o disposto no art. 9-C e no art. 9-D da Lei n 11.350, de 5 de outubro de 2006, DECRETA: Art. 1 Este Decreto dispe sobre a assistncia financeira complementar aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municpios a ser prestada pela Unio para o cumprimento do piso salarial profissional de que trata o art. 9-C da Lei n 11.350, de 5 de outubro de 2006, e sobre o incentivo financeiro para o fortalecimento de polticas afetas atuao de Agentes Comunitrios de Sade e de Combate s Endemias de que trata o art. 9-D da referida Lei. Art. 2 A quantidade de Agentes de Combate s Endemias - ACE e de Agentes Comunitrios de Sade - ACS passvel de contratao pelos Estados, pelo Distrito Federal e pelos Municpios com o auxlio da assistncia financeira complementar da Unio observar os seguintes parmetros e diretrizes: I - em relao aos ACE: a) enfoque nas atividades de controle de vetores e de endemias mais prevalentes, considerados os perfis epidemiolgico e demogrfico da localidade; b) integrao das aes dos ACE equipe de Ateno Bsica em Sade; e c) garantia de, no mnimo, um ACE por Municpio; e II - em relao aos ACS: a) priorizao da cobertura de populao municipal com alto grau de vulnerabilidade social e de risco epidemiolgico; b) atuao em aes bsicas de sade visando integralidade do cuidado no territrio; e c) integrao das aes dos ACS e dos ACE. 1 O exerccio das atividades de ACS e de ACE ocorrer exclusivamente no mbito do Sistema nico de Sade SUS, na execuo de atividades de responsabilidade dos entes federativos, mediante vnculo direto entre os referidos Agentes e o rgo ou a entidade da administrao direta, autrquica ou fundacional. 2 Compete ao Ministrio da Sade definir o quantitativo mximo de ACE e ACS por Estado, Distrito Federal e Municpio, para fins de recebimento da assistncia financeira complementar da Unio. Art. 3 Para a fixao da quantidade mxima de ACS e ACE passvel de contratao pelos Estados, pelo Distrito Federal e pelos Municpios, para fins de recebimento da assistncia financeira complementar, sero considerados o quantitativo dos Agentes I - efetivamente registrados no Sistema de Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Sade - SCNES no ms anterior realizao do repasse dos recursos financeiros; II - que se encontrem no estrito desempenho de suas atribuies; e
III - submetidos jornada semanal de quarenta horas de trabalho.
Pargrafo nico. Os recursos financeiros referentes assistncia financeira complementar pela Unio sero repassados aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municpios apenas at o limite do quantitativo mximo de ACE e ACS definido na forma do caput. Art. 4 Para a prestao da assistncia financeira complementar de que trata o art. 2, os gestores estaduais, distrital e municipais do SUS declararo no SCNES os respectivos ACE e ACS com vnculo direto regularmente formalizado, conforme o regime jurdico que vier a ser adotado, na forma do art. 8 da Lei n 11.350, de 2006. Pargrafo nico. Os gestores estaduais, distrital e municipais do SUS so responsveis pelo cadastro e pela atualizao das informaes referentes aos ACE e ACS no SCNES. Art. 5 O valor da assistncia financeira complementar da Unio de que trata o art. 9-C da Lei n 11.350, de 2006, ser de noventa e cinco por cento sobre o valor do piso salarial de que trata o art. 9-A da Lei n 11.350, de 2006, por ACE e ACS que esteja com seu vnculo regularmente formalizado perante o respectivo ente federativo, nos termos do art. 4, observado o quantitativo mximo de ACE e ACS passvel de contratao, fixado nos termos do art. 3. Pargrafo nico. A assistncia financeira complementar de que trata o caput ser repassada em doze parcelas consecutivas e uma parcela adicional no ltimo trimestre, em cada exerccio financeiro. Art. 6 O incentivo financeiro para fortalecimento de polticas afetas atuao de ACE e ACS, institudo nos termos do art. 9-D da Lei n 11.350, de 2006, ser concedido aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municpios de acordo com o quantitativo de ACE e ACS definido nos termos do art. 3. Art. 7 O valor mensal do incentivo financeiro para fortalecimento de polticas afetas atuao de ACE e ACS ser de cinco por cento sobre o valor do piso salarial de que trata o art. 9-A da Lei n 11.350, de 2006, por ACE e ACS que esteja com seu vnculo regularmente formalizado perante o respectivo ente federativo, nos termos do art. 4, observado o quantitativo mximo de ACE e ACS passvel de contratao, fixado nos termos do art. 3. Art. 8 Compete ao Ministrio da Sade: I - definir anualmente o valor mensal da assistncia financeira complementar da Unio de que trata o art. 5 e o valor mensal do incentivo financeiro de que trata o art. 7; II - avaliar mensalmente o atendimento prestado pelos entes federativos quanto ao disposto neste Decreto, para fins de repasse dos recursos referentes assistncia financeira complementar da Unio de que trata o art. 5; e III - atualizar, no prazo de noventa dias, contato da data de publicao deste Decreto, os regramentos que tratem de custeio de aes e servios prestados por ACE e ACS, nos termos dos art. 9-C e art. 9-D da Lei n 11.350, de 2006. Art. 9 Os recursos financeiros decorrentes do disposto neste Decreto correro a conta de dotao oramentria do Ministrio da Sade. Art. 10. Este Decreto entra em vigor na data de sua publicao. Braslia, 22 de junho de 2015; 194 da Independncia e 127 da Repblica. DILMA ROUSSEFF Ana Paulo Menezes
O PROCESSO SOCIOTÉCNICO DE ELETRIFICAÇÃO NA AMAZÔNIA: articulações e contradições entre Estado, capital e território (1890 a 1990); por CHÉLEN FISCHER DE LEMOS