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EXEMPLAR Nº
GNR
LISBOA
25FEV03
NEP/GNR – 9.03CIC
SITUAÇÃO
FINALIDADE
ORGANIZAÇÃO
a. Estrutura
(1) A SIC GTer é constituída pela Chefia da Secção, pela Subsecção de Investigação
Criminal (SSIC), pelo Núcleo de Apoio Técnico (NAT) e pelo Núcleo de
Tratamento de Informação Criminal (NTIC). A SSIC articula-se em Chefia da
Subsecção, Núcleo de Apoio Operativo (NAO), Núcleo de Investigação de Crimes
de Droga (NICD), Núcleo de Investigação de Crimes Ambientais (NICA) e Núcleo
Mulher-Menor (NMUME);
b. Recursos humanos
(1) De acordo com a classificação dos GTer, já difundida ao dispositivo, a SIC GTer é
constituída pelo efectivo a seguir discriminado:
(a) GTer Zona Um – 32 militares (2 Oficiais, 9 Sargentos e 21 Praças);
(b) GTer Zona Dois – 27 militares (2 Oficiais, 8 Sargentos e 17 Praças);
(c) GTer Zona Três – 22 militares (2 Oficiais, 8 Sargentos e 12 Praças).
Estando os NAT em actividade desde Fevereiro de 2002, sem prejuízo dos critérios
referidos em 1. c., a implementação dos órgãos da SIC GTer, mesmo que parcial em
relação ao QO, obedecerá à seguinte ordem de prioridades (previsão):
1ª - Prioridade – Chefia da SIC GTer
2ª - Prioridade – Núcleo de Investigação de Crimes de Droga (NICD)
3ª - Prioridade – Núcleo Mulher-Menor (NMUME)
4ª - Prioridade – Núcleo de Tratamento de Informação Criminal (NTIC)
5ª- Prioridade – Núcleo de Apoio Operativo (NAO)
6ª - Prioridade – Chefia da Subsecção
O Núcleo de Investigação de Crimes Ambientais (NICA) é provido pelo SEPNA.
4. COMPETÊNCIAS
a. As competências da SIC GTer são as que a seguir são atribuídas aos órgãos que a
constituem e ao respectivo Chefe.
(1) Da Chefia
Secção;
(b) Coadjuvar o Comando e promover o controlo técnico de toda a actividade de
investigação criminal desenvolvida pela Subunidade;
(c) Encaminhar para a Secção de Operações e Informações da Subunidade as
informações, resultantes da análise de informação criminal, que possam ser
relevantes para a actividade de apoio à decisão;
(d) Apresentar estudos e propostas no âmbito da investigação criminal em geral e
da organização e desenvolvimento da actividade ao nível da GTer em
particular;
(e) Difundir instruções relativas à actividade;
(f) Administrar os meios colocados à sua responsabilidade e organizar o controlo
de existências;
(g) Registar, tratar, encaminhar e arquivar o expediente da Secção;
(h) Outras que, directa ou indirectamente relacionadas com a investigação
criminal, lhe venham a ser atribuídas.
5. DEPENDÊNCIA
a. Orgânica
b. Técnica
A SIC GTer depende tecnicamente da SIC BTer, sendo esta relação de autoridade
promovida através do relacionamento institucional entre os Chefes destes órgãos. A
dependência do NICA em relação à Chefia da SIC GTer inclui, designadamente, o
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c. Funcional
Nos termos da Lei, a SIC GTer (tal como a Guarda, globalmente considerada) actua no
processo sob a direcção e na dependência funcional da autoridade judiciária
competente.
6. ACTUAÇÃO E EMPREGO
a. Chefia da Secção
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7. RECRUTAMENTO E FORMAÇÃO
a. Recrutamento
(1) A afectação de recursos humanos para a SIC GTer é efectuada, por princípio, em
regime de voluntariedade, incidindo, apenas, em militares com habilitação
específica em investigação criminal ou que, logo de seguida ao recrutamento,
obtenham essa qualificação, consoante a vertente para a qual se destinar o
recrutamento;
b. Formação
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8. EMPENHAMENTO E PERMANÊNCIA
a. Empenhamento
(1) As funções desempenhadas pelos militares dos órgãos da SIC GTer não são
acumuláveis com quaisquer outras funções orgânicas (regime de exclusividade
funcional), com as seguintes excepções:
(b) Os demais militares poderão acumular funções entre os órgãos da SIC GTer,
desde que isso possa contribuir para a eficácia da Secção, nomeadamente
enquanto o efectivo for reduzido e em situações de grande empenhamento da
Chefia da Secção ou de um ou mais Núcleos.
(a) Sem prejuízo da gestão criteriosa das dispensas de serviço dos demais
militares e visando tratar as ocorrências inopinadas, as Praças da Chefia da
Secção e da SSIC constituem uma escala de serviço diário à SIC GTer, das
17H00 às 09H00 do dia seguinte, em turnos de 8 horas ou em turno único,
caso o efectivo a isso obrigue, não sendo nomeáveis para qualquer outra
escala diária. Nos casos de turno único, o militar é dispensado no dia
seguinte;
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(b) As Praças dos NAT integram uma escala de serviço diária nos termos da
Directiva nº 3/02 - D, de 28Jan, mantendo-se no quartel, sem prejuízo da
realização das inspecções oculares e da necessidade de adaptação nos casos de
reduzido efectivo, de acordo com os seguintes horários e meses:
- Das 07 às 22 horas – Julho e Agosto;
- Das 07 às 21 horas – Maio, Junho e Setembro;
- Das 08 às 20 horas – Março, Abril e Outubro;
- Das 08 às 19 horas – Janeiro, Fevereiro, Novembro e Dezembro.
A possibilidade de pernoitar fora do quartel fica dependente da garantia de
comparência neste em tempo útil, em caso de necessidade de actuação
nocturna, e do mérito dos militares.
b. Permanência
(4) A permanência dos militares na SIC GTer fica dependente da manutenção do perfil
para a actividade de investigação criminal, podendo ser excluídos, a todo o tempo,
por decisão do Comandante-Geral, sob proposta fundamentada do Comandante da
Unidade.
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a. Instalações
A SIC GTer deverá ser instalada em local que garanta a funcionalidade dos seus
órgãos. Para o efeito, as instalações deverão funcionar com um único acesso (sem
prejuízo da existência de porta de saída de emergência) e favorecer o adequado sigilo
das matérias e conteúdos manuseados, bem como a segurança dos meios atribuídos à
Secção, incluindo os meios auto.
a. Armamento
(2) O armamento pessoal e de apoio será do tipo e modelo que vierem a ser
definidos em plano de armamento para a actividade de investigação criminal;
(3) Em serviço, apenas pode ser utilizado armamento do Estado, sem prejuízo das
situações em que o dever de disponibilidade, estatutariamente previsto, obrigue um
militar, não se encontrando de serviço, a assumir a sua qualidade de agente de
autoridade.
b. Fardamento
b. Aos militares da SIC GTer é aplicável o regime de suplementos estabelecido por Lei
ou Regulamentos. Os Sargentos e as Praças da SSIC e do NAT usufruem do
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suplemento de patrulha nos mesmos termos dos militares dos Núcleos de Investigação
Criminal, desde que satisfaçam as condições exigidas para estes.
a. Relatórios
(1) A situação e a actividade diária dos militares da SIC GTer é registada, pela Chefia
da SIC GTer, no livro “Relatório Diário” (enquanto não houver outro tipo de
registo mais apropriado);
(4) Os relatórios elaborados pelos militares dos diversos órgãos são sempre presentes
ao Chefe da SIC GTer, para análise, tomada de eventuais medidas ou posterior
formulação de propostas ao Comandante da Subunidade;
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b. Impressos
Enquanto não forem estabelecidos, pelo Comandante-Geral, os diversos tipos de
impressos para a actividade, são utilizados os que se encontram em vigor, com as
devidas adaptações.
a. Avocação de Inquéritos
f. Norma revogatória
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ANEXOS:
- Anexo A (ORGÂNICA DA INVESTIGAÇÃO CRIMINAL – COMPONENTE
TERRITORIAL)
Anexo B (ORGANOGRAMA DA SIC GTer)
- Anexo C (QUADRO ORGÂNICO DA SIC GTer)
O COMANDANTE-GERAL
Autenticação
DISTRIBUIÇÃO:
Listas: A, B, C, D, E e F.