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na pessoa do Fisco.
Porm, apesar de sua importncia como nica garantia de salvaguarda dos interesses
individuais no regime de polcia, a doutrina do Fisco no visava a proteo de uma esfera
autnoma dos direitos particulares, mas to s minorar patrimonialmente os prejuzos que
sofressem.
O Estado de polcia, confirma-se, pois, no essencial, como Estado acima do direito, j
que este artifcio engenhoso de distinguir duas personalidades no Estado traduzia, quando
muito, uma submisso parcial.
A limitao jurdica do Estado como objetivo da reao burguesa contra o Estado de Polcia
A burguesia se prope a afirmar perante a atuao potencialmente arbitrria do
prncipe, a existncia na esfera de cada homem de um ncleo de direitos naturais concebidos
como direitos subjetivos insusceptveis de invaso por parte do Estado.
Um Estado racionalizado , assim, um Estado fundado e limitado pelo Direito, numa
acepo em que limitaao do Estado no se distingue claramente de limitao do Monarca
pelo Direito, se confunde com imprio da lei emitida pelo Parlamento.
O imprio da lei
A legalidade do Estado de Direito liberal teria de superar a velha dicotomia entre lei
entendida como ratio, ou seja, as leis positivas no teriam outro fundamento de validade que
no fosse determinar do justo natural, e lei entendida como expresso incondicionada da
vontade poltica do soberano.
O problema da justia encontrava-se eliminado partida, pois, sendo cada um
O FEDERALISTA